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Crato - CE
2022
ANNY CAROLINE FERREIRA SIMPLICIO
Orientadora:
Crato - CE
2022
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2 OBJETIVOS.......................................................................................................5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................6
4 HIPÓTESES.......................................................................................................8
5 METODOLOGIA...............................................................................................9
6 POSSÍVEL SUMÁRIO......................................................................................10
7 CRONOGRAMA..............................................................................................11
8 REFERÊNCIAS................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, essa evolução do trabalho foi retardada. Visto que, na Europa já se falava em
Direito do Trabalho como forma de proteção aos trabalhadores, que reivindicavam melhores
condições de emprego nas indústrias durante e depois da revolução industrial no século XVIII.
Entretanto, no Brasil no século XIX o país ainda tinha como base econômica um sistema
escravista. Assim, não podendo se falar em Direito do Trabalho. Somente a partir da abolição
da escravatura que podemos falar sobre o início do direito do Trabalho.
Desse modo, a partir desse marco foram surgindo várias leis e preceitos
regulamentadores da relação de trabalho no país. Entretanto, somente em 1934 houve a criação
da CLT que concentrou em um único diploma legal todos os direitos trabalhistas existentes na
época. Desde então, a legislação trabalhista brasileira passou por avanços e retrocessos. No
momento diante dos altos índices de desemprego e da crise econômica que o país se encontra,
os direitos e as garantias trabalhistas passam por uma precarização. Assim, surgindo várias
questões que enfraquecem a relação de emprego, dentre elas o fenômeno da Pejotização.
Esse fenômeno, tem o intuito de fraudar as relações de emprego, visto que em vez do
empregador contratar uma pessoa física, contrata uma pessoa jurídica como forma de burlar o
vínculo empregatício e assim se beneficiar da desoneração de uma série de responsabilidades.
Por outro lado, a parte hipossuficiente da relação, o empregado, fica desamparado pela
legislação trabalhista e acaba laborando sem nenhuma garantia. Assim, com a alta da taxa de
desemprego e com a situação econômica do país, os empregados acabam se submetendo a essa
situação para se manter no emprego. Diante disso, surge a necessidade do debate sobre essa
temática como também os questionamentos: quais são as consequências e a contribuição desse
fenômeno para o enfraquecimento das relações de emprego? Porque as relações de emprego
passam por uma precarização? E, porque os empregados estão se submetendo a esses tipos de
relações?
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2 OBJETIVOS
Analisar a evolução histórica do Direito do Trabalho no mundo, todas suas fases, com
ênfase no Brasil e o surgimento do fenômeno da Pejotização;
Ademais, a própria CLT proíbe a aplicação do instituto quando dispõe em seu artigo 9°
que “serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou
fraudar a aplicação dos preceitos contidos nesta consolidação”. Desse modo, deve ser
considerada nula a prestação de serviços mediante a pejotização. Entretanto, essa é uma grande
questão, visto que os trabalhadores muitas vezes nem sabem desse direito e quando vão atrás,
muitas vezes seus direitos já estão prescritos.
4 HIPÓTESES
Esses princípios são norteadores para a criação de leis trabalhistas, visto que são a base
do Direito do Trabalho e visam a proteção do trabalhador contra as arbitrariedades do
empregador.
Nesse sentido, empregado é a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual,
de caráter pessoal e de modo subordinado a outrem, mediante remuneração nos termos do artigo
3º da CLT. Ademais, o empregador é pessoa física ou jurídica, dotado de poder diretivo, que
assume os riscos da atividade como preleciona o artigo 2ª da CLT. Nesse ínterim, da relação
contratual entre essas duas pessoas, o empregador e o trabalhador, surge a relação de emprego.
Da qual, decorrem obrigações quanto aos direitos do trabalhador, que devem ser cumpridas
pelo patrão sob pena de algumas penalidades previstas em lei, como a vedação da despedida
arbitrária ou sem justa causa, pagamento de salário mínimo nacionalmente unificado, férias
anuais com acréscimo de ⅓, jornada de no máximo 44 horas semanais, aviso prévio, entre outras
garantias jurídicas voltadas para a proteção do trabalhador.
5 METODOLOGIA
Além disso, também se fará o uso do método qualitativo com objetivo de analisar o
fenômeno da pejotização e seus desdobramentos. Assim, declara Andrade (2007, p. 121) que a
característica dos métodos de abordagem é constituírem-se de procedimentos gerais, baseados
em princípios lógicos, permitindo sua utilização em várias ciências.
Dessa forma, também se fará uso da pesquisa quantitativa com o intuito de se tabular
os argumentos utilizados nas decisões jurisprudenciais para melhor entender sobre o tema
abordado.
Quanto ao método de procedimento, será constatado o método dedutivo, em razão da
relação lógica das premissas apresentadas. Desse modo, afirma Lakatos; Marconi (1992) o
método dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas.
Para analisar o contexto do surgimento do Direito do Trabalho, bem como suas fases
no mundo e no Brasil será utilizado o método histórico. Explica Mezzaroba e Monteiro (2014,
p. 115) “serão levados em consideração também os contextos históricos do seu objeto
investigativo: não só tal fenômeno hoje e no passado, mas esse fenômeno em relação ao seu
contexto histórico atual e em relação ao seu contexto pretérito.”
6 POSSÍVEL SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................
2 O surgimento do Fenômeno da Pejotização……………………………………………….......
2.1 O surgimento do Direito do Trabalho no mundo....................................................................
2.2 O Direito do Trabalho no Brasil
2.3 O surgimento da pejotização como forma de fraudar a relação de emprego..........................
3 A precarização da relação de trabalho no Brasil........................................................................
3.1 A (contra) reforma trabalhista: sua contribuição para a precarização do trabalho.................
3.2 A contribuição da pejotização para o cenário.........................................................................
4 Consequências e efeitos do fenômeno da pejotização ..............................................................
4.1 Consequências da fraude ao trabalhador…............................................................................
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................
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7 CRONOGRAMA
Atividades Meses
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Levantamento X X X X
Bibliográfico
Orientação X X X X X X X X X X
Redação X X X X X X X
Revisão Geral X X
Entrega da X
Monografia
8 REFEÊNCIAS
ALVARENGA, Rúbia Zanotelli de. A pejotização como fraude à legislação trabalhista. Revista
Síntese: trabalhista e previdenciária, ano xxiv, n. 291, setembro/2013. P. 71-74.
ALVES, Ivete Maria de Oliveira; TAVARES, Willian Deivid. O fenômeno da pejotização como
consequência da precariedade das relações de trabalho. Revista Síntese: trabalhista e previdenciária,
ano xxiv, n. 291, setembro/2013. P. 47-62.
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
CARPES, Camilla Luz. A contratação de pessoas físicas como pessoas jurídicas em fraude ao Direito
do Trabalho: O Fenômeno da Pejotização. Rio Grande do Sul: Pontifícia Universidade Católica, 2011.
Disponível em:
<http://www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/direito/graduacao/tcc/tcc2/trabalhos2011_2/c amilla_carpes
.pdf>. Acesso em: 01 de março de 2022.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 12. ed. São Paulo: LTr, 2013.
LAKATOS. MARCONI. Metodologia do trabalho científico. 7. ed., São Paulo: Atlas, 2008.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.