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unidade 1

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professores conveniados ao
Sistema de Ensino Dom Bosco
O mundo das

palavras
Nesta unidade você vai
• localizar informações no texto para reconstruí-las;
• reconstruir o sentido de informações localizadas;
associar características e estratégias do texto ao su-

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porte, gênero e interlocutor;
• identificar recursos que estabelecem relações de
coerência e coesão no processamento do texto;
• estabelecer relação entre recursos expressivos e

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efeitos de sentido.

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Buscar explicações faz parte da natureza humana.

ISAkOvIch AlINA/hEMERA/ThINkSTOck/GETTY IMAGES; ThINkSTOck/GETTY IMAGES


As pessoas procuram sentido em tudo: sinais, imagens, textos, senti-
mentos, atitudes...
Nos textos desta unidade são exploradas diferentes possibilidades de
sentido para nomes, palavras, risos e artes.

Capítulos
• O sentido das palavras
• Sério? Rindo!
• Dança das palavras

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Sistema de Ensino Dom Bosco
O sentido das
palavras
Neste capítulo você vai
• identificar o tema de
textos;
• reconhecer a finalidade
de textos de diferentes
gêneros;
• identificar o conflito ge-
rador do enredo e dos
elementos que compõem
a narrativa;
• estabelecer relação entre
as partes do texto, perce-

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bendo repetições e subs-
tituições que contribuem
para sua continuidade.

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O nome de uma
pessoa pode definir
sua personalidade?

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BlASIuS ERlINGER/cORBIS/cORBIS (Dc)/lATINSTOck

8 língua portuguesa | 6º. ano | 1


Ponto de Partida

1 considerando a palavra como parte significativa do texto, vamos analisá-la por


meio de brincadeiras.

lavabo
A Passa
Raiva; unidade
favor para
B Ó rancor P S fora
P de medida
agrária

Gás usado
P E nos faróis
O D R A de avião
I A

“Querer é Dar um
(?).” parecer
dito R I Sarcasmo; O P I N A R
popular zombaria

Acesso
Período de
Formato frontal do
B O I sono da E

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da roda
coruja
E Palácio do
Planalto

Tiro ao (?), Animal


esporte O como R D Desabar
O E O R
olímpico o rato

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Embalar

A l v O Amapá N I N A R
(sigla)

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Suporte
para
Nenhuma
máquina E coisa
N A D A M u
fotográfica
portátil
IluSTRAÇÕES: AcERvO EDITORA DOM BOScO

Pequeno Tribo
T
T R I P É P
golfo indígena I
u

B A A Moeda
Í D Ó l A R
dos EuA

língua portuguesa | 6º. ano | 1 9


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4 Todas as palavras a seguir apresentam uma mesma característica, exceto uma.
Destaque-a no quadro.

sofá
cama
mesa
colher
garfo
faca
prato macarrão
carne
arroz Explique o porquê.
macarrão
Resposta do aluno.
leão
vaca
gato
rato

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5 Em cada grupo de palavras, uma difere das outras por algum detalhe. você sabe

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qual é? Por que motivo?

tanque talvez
tampa talvez
tanque Resposta do aluno. mês

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tambor através
lâmpada escasso
campo piso
samba brisa

no escada
pó correr
pá esfregar
no escada
dê brincava
fé sonhei

língua portuguesa | 6º. ano | 1 11


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3 Se você pudesse escolher um nome para si mesmo, qual escolheria? Por quê?
Resposta do aluno.

4 A que objeto você daria um nome diferente do que ele tem? Justifique.
Resposta do aluno.

rotas do gênero

CoNto — CaraCterístiCas e reCursos


1 Qual alternativa a seguir expressa a informação mais adequada em relação à
função principal desse texto?

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a) O texto foi escrito para contar uma história ficcional que provoque riso
no leitor.
b) O texto apresenta depoimento de fatos reais vividos pelo autor e compro-
vados com dados e citações.

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c) O texto procura convencer o leitor sobre a importância do nome de cada um.

2 Resuma o essencial da história nas linhas a seguir.


sugestão de resposta — uma menina começa a conversar com seus bonecos a res-

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peito do nome de cada um deles.

Conto
O conto é uma narrativa ficcional que contém uma única célula dra-
mática, isto é, os acontecimentos se desenvolvem a partir de apenas um
conflito. Por isso, são organizados em ações realizadas por um número
pequeno de personagens, num espaço restrito e por um tempo, em ge-
ral, curto.

14 língua portuguesa | 6º. ano | 1


3 Releia o título do texto.
a) Qual é a relação entre o título e o texto?
Resposta do aluno.

b) Qual é o mistério desse conto? Escreva-o em forma de pergunta.


Resposta do aluno.

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4 Que outro título poderia ser dado ao conto?

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Resposta do aluno.

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tempo e espaço: defiNiNdo o eNredo
5 Por ser uma narrativa curta, o conto desenvolve-se, em geral, num lugar restrito,
ou seja, o espaço em que as ações são realizadas é bem definido. No conto lido,
onde se passa a maior parte da história?
No quarto da protagonista.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 15


6 Para que o leitor compreenda o desenvolvimento da história, a passagem do
tempo é marcada com precisão. Em que período do dia acontecem os fatos
narrados? como foi possível descobrir?
De manhã, antes de a menina ir para a escola.

7 Em narrativas em geral, o desenvolvimento dos fatos é chamado enredo. No


conto, as partes do enredo são relacionadas para estabelecer o encadeamento
dos fatos que compõem a história. complete o quadro com os dados do conto.

elementos da narrativa Nomes

protagonista:

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personagem principal
da narrativa A menina helena (ou Rejane).

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Conflito:
complicação ou problema

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que determina as ações e o
Os bonecos começam a falar.
desenvolvimento da história

desfecho:
solução — boa ou má —
do conflito helena resolve atribuir novos nomes
a seus objetos.

16 língua portuguesa | 6º. ano | 1


outros caminhos

Brasileiros da Silva
Basta folhear a lista telefônica. Silva, Santos, Cavalcanti, Pinto, Pereira, Ferreira,
Rodrigues, Carvalho. Inúmeros são os sobrenomes que povoam este país. Durante
muito tempo alguns trouxeram nas letras a tradição e o poder. Outros sobreno-
mes, órfãos de pai e mãe, carregavam mesmo era um pedigree de vira-lata. O que
resta hoje são histórias que nos ajudam a entender as origens do nosso povo. Um
povo brasileirinho da Silva.
Como você chama? A resposta pode dizer muito sobre sua origem. Você pode
ter o sobrenome Costa, por exemplo, porque seus ancestrais moraram no litoral.
Mas os nomes de família também podem pregar peças. Os Pinto nunca tiveram
nada a ver com filhotes de galinha. E os Silva não descendem todos de uma mesma
família. A verdade é que quase todos os nomes podem ter mais de uma origem. A
história vem de longe, no tempo e no espaço.
Os sobrenomes foram criados para facilitar a identificação das pessoas com

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prenome repetido. Com intuito de evitar confusão, passou-se a fazer referência ao
local onde cada um morava ou trabalhava (João de Oliveira, por exemplo), aos seus
pais ou cônjuges (José Rodrigues, filho de Rodrigo), ou às suas profissões (Antonio
Ferreiro, ou Ferreira). E assim os sobrenomes foram passando de pai para filho.

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Por aqui, os índios não tinham necessidade de criar um jeito de diferenciar
os indivíduos a partir de seus sobrenomes. Afinal de contas, os nomes nunca eram
iguais.
No Brasil, entre tantos sobrenomes vindos de tantos cantos, é impossível saber

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qual é o mais numeroso — não existe qualquer estatística sobre o tema. Porém, se
houvesse o posto de nome oficial da família brasileira, poucos hesitariam em apon-
tar o Silva. Ele foi parar até no dicionário. O nome nasceu no Império Romano,
mas teve também curiosas origens “da casa”. Porque nos navios que traziam os pri-
meiros africanos e portugueses foi um tal de colocar nome, tirar nome… uma mis-
tura, uma confusão danada. E assim nos criamos brasileiros, brasileirinhos da Silva.
PEScIOTA, Natália. Brasileiros da Silva. In: Brasil — Almanaque de cultura Popular. 123. ed.
São Paulo: Andreato comunicação e cultura, jul. 2009. p. 20-23.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 17


1 A função desse texto é:

( X ) apresentar informações sobre a origem do sobrenome Silva.

( ) relatar um fato que aconteceu com uma pessoa de sobrenome Silva.

( ) convencer o leitor a mudar o seu sobrenome para Silva.

2 O que motivou a criação de sobrenomes para as pessoas?


Facilitar a identificação de pessoas com prenome repetido.

3 Quais são as três formas de origem de sobrenome apresentadas no texto?


Em referência ao local em que cada um morava ou trabalhava (João de Oliveira, por

exemplo), aos seus pais ou cônjuges (José Rodrigues, filho de Rodrigo), ou às suas pro-

fissões (Antônio Ferreiro, ou Ferreira).

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4 Por que os índios brasileiros não precisavam de sobrenomes?
Porque seus nomes nunca se repetiam.

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5 O segundo parágrafo inicia com a pergunta “como você chama?”. A quem a
autora dirige essa pergunta?
Ao leitor do texto.

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6 A estratégia de iniciar o parágrafo com uma pergunta é um recurso usado para
despertar a curiosidade e o interesse do leitor, pois deixa o texto com ar des-
contraído, de “conversa” entre amigos.
a) O leitor precisa respondê-la necessariamente?
Não.

b) No segundo parágrafo, que outros termos se dirigem diretamente ao lei-


tor, provocando o mesmo efeito?
sua origem; Você pode ter o sobrenome Costa, por exemplo, porque seus ancestrais

moraram no litoral.

18 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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4 usa-se o mesmo procedimento para encontrar um nome numa lista telefônica.
Segue reprodução de uma página de lista telefônica. veja quem responde mais
rápido e corretamente a cada pergunta lançada pelo professor.

teLefoNes Úteis
Guarda municipal imL apae
Rio .............................. 0800-211532 Rio ........(21) 3399-3823 / 3399-3824 Rio ........(21) 2569-2098 / 3978-8800

polícia federal iNss Crianças desaparecidas


24 horas horário: das 7:00 às 19:00h. Segunda Fundação para a Infância e a
Rio ........................... (21) 2291-2142 a Sábado Adolescência
Rio - PrevFone.............. 0800 780191 horário: das 9:00 às 18:00h
polícia rodoviária estadual Rio ........(21) 2286-8337 / 2579-2153
24 horas Luz e força
Rio ........(21) 2625-1530 / 3399-4857 cERJ ......................... 0800-7040120 defesa do Consumidor procon
light ........................... 0800-210196 Rio ...........................................1512
polícia rodoviária federal
24 horas receita federal disque aids
Rio ........................... (21) 2471-6111 Esclarecimentos e informações sobre horário: das 12:00 às 18:00h
imposto de renda Rio ........................... (21) 2518-2221
Correios .................. (21) 2503-8222 horário: das 10:00 às 16:00h. Dias úteis
Rio .............................. 0300-780300 Grupo pela Vida
serViços pÚBLiCos / horário: das 12:00 às 18:00h. Dias úteis
CoNCessÕes Vigilância sanitária Rio ........................... (21) 2518-3993
Reclamação sobre alimentos e Água em
Água e esgoto Estabelecimentos comerciais iBama
Rio .......................... (21) 2056-1197 Rio ........................... (21) 2503-2280 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
Rio linha verde ............ 0800-618080

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Capitania dos portos traNsporte
Rio ........................... (21) 3870-5320 informações turísticas
aerobarcos Rio .................... (21) 0800-7071808
disque Capitania dos portos Transtur
Rio ........................... (21) 2233-8412 horário: das 5:30 às 21:00h. Dias úteis N.a. Neuróticos anônimos
Rio ........................... (21) 2533-4343 horário: das 10:00 às 18:00 h. Dias úteis
CeG Rio .......(21) 2233-0220 / 2233-6065
companhia Distribuidora de Gás do aeroportos

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Rio de Janeiro AIRJ Antônio carlos Jobim 24 horas Narcóticos anônimos
Rio .............................. 0800 240197 Geral ........................ (21) 3398-5050 horário: das 9:00 às 20:00h
Rio ........................... (21) 2533-5017
Cet rio (disque-sinal) informações de Voo
Reparo ou instalação de Sinais de 24 horas ................... (21) 3398-4526 sos Criança aBrapia
Trânsito horário: das 8:00 às 18:00h. Dias úteis
Rio .............. (21) 2508-5500 (tecle 3) Jacarepaguá Rio ........................... (21) 2589-5856
horário: das 6:00 às 23:00h

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detraN Rio ........................... (21) 2432-7070 saÚde
Rio (Informações) ...... (21) 3460-4042
Barcas Banco de sangue
disque Luz Rio ........................... (21) 2533-6661 Rio ........................... (21) 2242-6080
(Iluminação Pública)
Rio ........................... (21) 2507-5151 metrô disque amamentação
Rio ........................... (21) 3982-3600 horário: das 9:00 às 17:00h
dNer Rio ........................... (21) 2285-7779
Plantão Rodoviário 24 horas rodoviária
Rio ........................... (21) 2471-0171 Niterói ...................... (21) 2620-8847 programa rio transplante
Novo Rio .................. (21) 3213-1800 centro de captação de Órgãos da
feema Praça Mauá .............. (21) 2516-4802 Secretaria Estadual de Saúde
(reclamação sobre poluição do meio 24 horas
ambiente) Rio ........................... (21) 2264-9855
apoio ao CidadÃo
Rio ........................... (21) 2589-0066
alcoólicos anônimos seGuraNça
Qualidade de Água do mar horário: das 9:00 às 17:00h. Dias úteis
Rio ........................... (21) 2295-6046 Rio ........(21) 2253-9283 / 2233-4813 disque denúncia
Rio ........................... (21) 2253-1177
fundação parques e Jardins
Rio - Telejardim ......... (21) 2221-2574

22 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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5 Que fez cacilda voltar a um “estado gentil”?
O fato de o professor lhe dizer que o significado do nome é o próprio portador que o dá.

rotas do gênero

NarraNdo o CoNto

1 Resuma o essencial da história nas linhas a seguir.


uma moça muda de comportamento ao descobrir o significado (etimologia) de seu nome.

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2 O conto é uma narrativa ficcional. No entanto, ele geralmente é composto de
uma sequência de fatos plausíveis, ou seja, que poderiam ter acontecido. há al-
gum fato impossível de acontecer na realidade no conto Poder da Etimologia?
Não, todos os fatos são plausíveis.

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3 Em narrativas ficcionais, o narrador pode emitir comentários ou deixar trans-

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parecer sua opinião ou impressão sobre os fatos. No conto:
a) o narrador participa dos fatos ou apenas os apresenta?
O narrador apenas apresenta.

b) que trecho, no primeiro parágrafo, revela opinião ou impressão do narrador?


É tão doce esse nome (experimentem pronunciá-lo) e tão meiga a sua portadora (...).

língua portuguesa | 6º. ano | 1 25


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3 complete convenientemente as frases a seguir com os homônimos do quadro.
consulte o dicionário.

a há seção sessão cessão acento assento

a) há meses espero uma resposta a meu pedido.


b) cuidado com a tempestade que se aproxima.
c) Não consegui lugar para nenhuma sessão do cinema ontem.
d) Não vamos fazer cessão de nosso direito de falar desta vez.
e) Dirija-se à seção de roupas infantis, por favor.
f) cuidado com o acento nas palavras paroxítonas.
g) O assento do carro está quebrado.

4 crie três frases empregando as palavras seção, sessão, cessão. Depois, troque
o material com um colega e cada um confere o exercício do outro.

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Resposta do aluno.

Resposta do aluno.

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Resposta do aluno.

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5 Neste capítulo você aprendeu o que são palavras homônimas. A seguir estão
relacionados mais alguns exemplos. Procure no dicionário e registre um signi-
ficado para cada um.
a) acento

Sinal que indica maior intensidade de uma sílaba.

b) assento

Superfície sobre a qual as pessoas sentam.

28 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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ortoGrafia
7 Quando há dúvida em relação à grafia de uma palavra, qual é a melhor alter-
nativa?
consultar um dicionário.

8 s com som de z, ss com som de c... Escrever a grafia correta das palavras não
é fácil, porque requer muita atenção e, especialmente, experiência de leitura
e escrita.
Ouça a leitura do texto pelo professor. Em seguida, ele fará nova leitura de
forma pausada, para que você complete as lacunas com as palavras que fal-
tam. Atenção, pois todas as palavras que você vai escrever apresentam desa-
fios ortográficos.

Meu nome é Nélson. O mesmo nome do meu pai. Acho bonito,


sonoro, musical ... Pena que, toda vez que ligam lá

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em casa , eu tenho de perguntar se querem falar com o
Nélson ou o Nélson Júnior. Aliás fiquei conhecido mesmo como
Juninho. Essa , acho eu, é a parte mais difícil .

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Já pensou ? Como é que um empresário famoso e de
sucesso (que eu vou ser!) pode se chamar Juninho?
É... para meu filho vou escolher outro nome! Ele vai se

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chamar Nélson Terceiro .

vamos treinar um pouco mais a ortografia.

9 Forme palavras associando as sílabas da esquerda às da direita.

POSITOR
PA
TO
TAM
TER
TAN
GO
cOM
GERINA
cON
BOR
POR
TENTE
30 língua portuguesa | 6º. ano | 1
10 Pesquise outras palavras homônimas e elabore um caça-palavras, escondendo
palavras homônimas. Troque de material com seu colega. um resolve o desa-
fio proposto pelo outro.

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 31


mãos à obra!

proposta 1
Imagine que o conto Nomes (páginas 12 e 13) não terminou.
como seria a continuação da conversa de helena, ou Rejane, com seus brin-
quedos? Que outros nomes ela teria descoberto?
Dê sequência para essa história. Faça um texto narrativo em que você conte
mais um pouco das aventuras vividas por essa menina. crie outros personagens
para participar da história.
Após escrever o texto, revise-o e passe-o a limpo. Antes de entregar para o
professor, troque o texto com um colega, leia o dele e peça que ele leia o seu.

proposta 2
Se você passasse por uma situação inusitada, como a vivida pela protago-
nista do conto Nomes, como reagiria?
Escreva uma narrativa em 1a. pessoa, contando essa história. É importante si-

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tuar os fatos narrados no tempo e no espaço, bem como apresentar uma situa-
ção inicial (de equilíbrio), a complicação que marca o início do enredo e um des-
fecho que solucione (ou não) a complicação (conflito).

professores conveniados ao
Espaço para planejamento do seu texto.

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32 língua portuguesa | 6º. ano | 1


produçÃo de texto
Nome:
Nº.: turma: data: / /

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 33


Material exclusivo para
professores conveniados ao aspectos a considerar na escrita/reescrita do texto

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Condições de produção Conteúdo forma
Adequação ao
Informação Ortografia e acentuação
gênero proposto

Objetivo da produção clareza de ideias Pontuação

Adequação ao interlocutor Sequência de ideias Paragrafação

concordância
Adequação ao registro concisão
nominal e verbal

criatividade

34 língua portuguesa | 6º. ano | 1


produçÃo de texto
Nome:
Nº.: turma: data: / /

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 35


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professores conveniados ao aspectos a considerar na escrita/reescrita do texto

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Condições de produção Conteúdo forma
Adequação ao
Informação Ortografia e acentuação
gênero proposto

Objetivo da produção clareza de ideias Pontuação

Adequação ao interlocutor Sequência de ideias Paragrafação

concordância
Adequação ao registro concisão
nominal e verbal

criatividade

36 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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c) Qual a importância de citar os estudiosos num texto de divulgação científica?
Dar credibilidade ao texto.

d) O pesquisador citado pode ser considerado fonte confiável para tratar deste
tema? Justifique.
Sim. Porque é professor universitário e coordenador de uma das maiores investigações

sobre o humor e o riso.

3 Sob o título há a seguinte frase: Pesquisadores constatam que rir é um ato so-
cial e, muitas vezes, triste.
Essa frase:

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( X ) resume o assunto do texto.
( ) acrescenta informações ao texto.
Copie um trecho do artigo que comprova a ideia de que rir é um ato social.

professores conveniados ao
O pesquisador notou que as pessoas riam 30 vezes mais quando estavam acompanha-

das do que sozinhas (assistindo a um filme ou lendo um livro, por exemplo).

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4 A linguagem usada no texto é científica, com termos e conceitos típi-
cos da ciência, ou aproxima-se mais da linguagem jornalística, usando a
norma-padrão com certa informalidade?
Aproxima-se mais da linguagem jornalística, usando a norma-padrão com certa infor-

malidade.

40 língua portuguesa | 6º. ano | 1


5 O texto foi publicado numa revista de grande circulação, facilmente encontrada
em bancas por todo o país. Considerando esse veículo de divulgação e a lingua-
gem usada, responda: o texto foi escrito para leitores especialistas no assunto,
membros da comunidade científica, ou para um público mais amplo, formado
por leitores interessados no assunto? Explique.
O texto foi escrito para um público mais amplo, em linguagem acessível, pois é com-

preensível mesmo para leitores que não são especialistas na área.

6 Assinale, dentre as alternativas, a que melhor expressa o objetivo do texto.


a) Convencer o leitor a assumir um ponto de vista.
b) Relatar fatos ou acontecimentos vividos pelo autor.
c) Expor o conteúdo de maneira científica.

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Textos de divulgação científica
Em revistas e jornais são comuns textos que in-

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formam as principais descobertas científicas. O uni-
verso, os fenômenos naturais, as novas tecnologias
científicas geram muita curiosidade nas revistas de
publicação periódica de caráter científico, nas mo-

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dalidades semanal, quinzenal ou mensal.
Textos que divulgam as novidades do campo
das ciências em geral adotam linguagem imparcial,
ou seja, seus autores não usam termos subjetivos,
como eu penso, eu acredito... O discurso científico
privilegia a objetividade. Por isso, opiniões impor-
tantes sempre são atribuídas a pessoas reconheci-
damente estudiosas do assunto.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 41


7 Que tal pesquisar uma importante descoberta recente? Pesquise, em jornais e
revistas, textos de divulgação científica. Providencie a fotocópia de um que lhe
tenha chamado a atenção e cole-o no espaço a seguir.

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8 Responda:
a) Qual o título do texto?
Resposta do aluno.

b) Em que suporte (onde) ele foi publicado?


Resposta do aluno.

42 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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1 Volte ao texto para localizar as palavras destacadas e relacioná-las a seus signi-
ficados no contexto da crônica.

Vocabulário Significado

enigma algo difícil de interpretar

acesso ataque repentino

discrição bom senso, prudência

desbragadamente excessivamente

hermético de compreensão muito difícil

compungido sensibilizado, aflito

pilhérias piadas

proletárias relativas ao cidadão pobre

Material exclusivo para


nupcial matrimonial

sátira zombaria, ironia

vexames situações que causam vergonha

professores conveniados ao
cachê

convulsivo
remuneração que se recebe por apresentação

agitado, descontrolado

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2 Escolha quatro palavras do quadro anterior e, empregando os respectivos signi-
ficados, reescreva as frases do texto, fazendo os ajustes necessários.

Palavra escolhida Reescrita

Resposta do aluno.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 45


Palavra escolhida

Reescrita

Palavra escolhida

Reescrita

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professores conveniados ao
Palavra escolhida

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Reescrita

3 Qual fato originou a escrita da crônica?


Matéria de TV sobre sessão do Congresso suspensa devido a um acesso coletivo de riso.

46 língua portuguesa | 6º. ano | 1


Trilhas da linguagem

Para contar oralmente uma história, usam-se recursos de expressividade, ou seja,


tons diferentes de voz, gestos, expressões faciais, repetições. É possível traduzir tudo
isso para a forma escrita? Troque ideias a respeito com o professor e os colegas.
Um dos recursos usados na escrita para atribuir expressividade à linguagem é
o uso dos sinais de pontuação. Escreva uma frase que sirva de exemplo para o em-
prego de cada um dos seguintes sinais:

Resposta do aluno.

Material
, exclusivo para
professores
?
conveniados ao
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!

língua portuguesa | 6º. ano | 1 47


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2 Faça uma leitura diferente. Diga a frase de forma declarativa ou imperativa. Dê
ênfase, no entanto, a uma palavra de cada vez: Essa história / é / muito / di-
vertida. Que diferentes efeitos você obteve?

3 De quantas formas diferentes você consegue pontuá-la? Como você faria a lei-
tura de cada uma das frases pontuadas?

Sugestão de resposta —
Essa história é muito divertida.
Essa história é muito divertida!
Essa história é muito divertida?
Essa história? É muito divertida!
Essa história... é muito divertida?
Essa história é... muito divertida!

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professores conveniados ao
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roTas do gênero

Riso nem sempre é sinal de felicidade.


Qual é a receita para ser feliz de verdade?
No texto a seguir, são apresentadas conclusões científicas a respeito do cami-
nho para a felicidade verdadeira. Leia-o.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 51


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CiênCia: CrEdibilidadE E ComprEEnSão

3 Para divulgar resultados de pesquisas ou conclusões obtidas por meio de estu-


dos científicos, é preciso apresentar “provas” que confirmem o que está sendo
divulgado. Em geral, há alguns tipos de provas mais usados em textos de di-
vulgação científica. Em qual parágrafo pode ser encontrado cada um dos tipos
de prova a seguir?
a) Resultados de pesquisas: 1º. parágrafo. .
b) Exemplos: 6º. parágrafo. .
c) Relações de causa e efeito: 2º. e 3º. parágrafos. .

4 Para expor o assunto do qual trata em seu texto, a autora o inicia apresentando
os resultados de uma pesquisa científica.
a) Segundo a pesquisa, por que precisamos ter amigos?
Porque os amigos resumem a soma das três coisas que resultam na alegria: prazer, en-

gajamento e significado.

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b) Qual é o nome do autor da pesquisa e que instituição ele representa?
Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia.

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c) Em que área o autor dessa teoria é especialista?
Ele é psicólogo.

d) A presença de diferentes vozes pode enriquecer o texto e torná-lo mais

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confiável, porque demonstra que o autor pesquisou dados sobre o assunto
com outros profissionais. Somente inserir citações, no entanto, não ga-
rante riqueza e confiabilidade. Quais dados atribuem credibilidade cien-
tífica à citação e qual sua importância em relação ao tema desenvolvido?
Os dados que atribuem credibilidade científica são o nome, a especialidade científica

e a instituição representada pelo autor da citação. A importância, nesse caso, vem do

fato de que o autor dessa citação representa instituição reconhecida e possui forma-

ção científica de acordo com o tema tratado no texto.

54 língua portuguesa | 6º. ano | 1


5 A autora cita o nome de outros cientistas no decorrer do texto. A respeito de
cada um deles, complete o quadro.

Ronald David Roque Contardo


Nome
Inglehart Myers Theophilo Calligaris

Especialidade Cientista Psicólogo Psicólogo Psicanalista,


social psiquiatra

Não é Faculdade Academia Não é


Instituição informada Hope Brasileira de informada
que representa Psicologia

Os homens As pessoas A amizade O único jeito


têm profunda que têm ami- libera subs- de ultrapas-
necessidade zades próximas tâncias hor- sar a barreira
de se sentirem ou são ligadas à monais no da solidão é

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incluídos. sua comunida- cérebro que termos pelo
Teoria de têm menos favorecem menos um
possibilidade de a alegria amigo e um
apresentada morrer prema- de viver e o amor.
turamente. bem-estar.

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6 Que sinal foi usado para marcar a fala literal dos especialistas nesse texto?
Aspas.

7 Qual das teorias apresentadas é mais convincente e significativa para você?


Justifique.
Resposta do aluno.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 55


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b) Com que finalidade os dois-pontos foram usados no outro trecho?
Com a finalidade de apresentar explicação por meio de exemplo.

2 Observe o uso dos parênteses em:

Todo mundo quer ser feliz, isso é tão verdadeiro quanto óbvio. O psicólogo
Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia (EUA), passou anos pesquisando
o assunto e concluiu que, para chegar à tal felicidade, precisamos ter amigos.

a) Por que foram usados?


Para indicar o nome do país, no caso, a sigla, onde fica a universidade responsável pe-

las pesquisas.

b) De que outra maneira a mesma informação foi apresentada em outro tre-

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cho do texto? Transcreva-o.
De acordo com o psicólogo social David Myers, professor da Faculdade Hope, nos EUA,

(...).

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c) Há outra situação de uso dos parênteses no texto lido. Transcreva-a e jus-
tifique o uso desse recurso nas linhas a seguir.

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... as pessoas que têm amizades próximas ou são ligadas à sua comunidade (seja de co-

legas de trabalho, de religião ou de organizações por causas comuns) têm menos pos-

sibilidade de morrer prematuramente (...).

Apresentar explicação por meio de exemplos.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 57


mãos à obra!

proposta 1
A crônica lida neste capítulo narra situações embaraçosas pelas quais ami-
gos e o próprio cronista passaram ao ter acessos de riso em situações inadequa-
das. Você também já passou por isso? Aconteceu algo semelhante com alguém
da sua turma ou família? Substitua o relato do cronista por história, verda-
deira ou não, que envolva o riso.
Depois de escrever sua crônica, promova uma roda de leitura com os colegas.
Lembre-se de que sua interpretação contribui muito para deixar o texto mais en-
graçado. Pausas, tons de voz, aceleração da leitura são recursos da leitura oral.
Elejam entre vocês a crônica mais engraçada.

proposta 2
O professor vai ler um conto humorístico para a turma. Preste atenção para,
em seguida, reproduzi-lo. a ideia é que você insira novos fatos à história

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contada.

proposta 3
Realize uma pesquisa a respeito da importância das amizades verdadeiras e

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entreviste membros de sua família, vizinhos ou alunos de outras turmas, pergun-
tando-lhes por que consideram importante cultivar amizades. Registre as respos-
tas, pois elas serão os dados de sua pesquisa.
Quando considerar que já possui dados suficientes, produza um texto de di-

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vulgação científica para publicá-los. Observe a estrutura e as características do
gênero nos textos iniciais deste capítulo e considere que seu texto será publicado
em uma revista semelhante.

58 língua portuguesa | 6º. ano | 1


produção dE TExTo
nome:
nº.: Turma: data: / /

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 59


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aSpECToS a ConSidErar na ESCriTa/rEESCriTa do TExTo

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Condições de produção Conteúdo Forma
Adequação ao
Informação Ortografia e acentuação
gênero proposto

Objetivo da produção Clareza de ideias Pontuação

Adequação ao interlocutor Sequência de ideias Paragrafação

Concordância
Adequação ao registro Concisão
nominal e verbal

Criatividade

60 língua portuguesa | 6º. ano | 1


produção dE TExTo
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língua portuguesa | 6º. ano | 1 61


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Condições de produção Conteúdo Forma
Adequação ao
Informação Ortografia e acentuação
gênero proposto

Objetivo da produção Clareza de ideias Pontuação

Adequação ao interlocutor Sequência de ideias Paragrafação

Concordância
Adequação ao registro Concisão
nominal e verbal

Criatividade

62 língua portuguesa | 6º. ano | 1


produção dE TExTo
nome:
nº.: Turma: data: / /

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 63


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Condições de produção Conteúdo Forma
Adequação ao
Informação Ortografia e acentuação
gênero proposto

Objetivo da produção Clareza de ideias Pontuação

Adequação ao interlocutor Sequência de ideias Paragrafação

Concordância
Adequação ao registro Concisão
nominal e verbal

Criatividade

64 língua portuguesa | 6º. ano | 1


Dança das tes
.
ris
os sem deixar
s rat

t
rast

palavras
t rê

ê s t i g re s
ro .
ou
to, paga o g

o r a pt
o ra ato
ge ,d

a tr
o or

rat

ato, f
ar

m
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a s e e ma

eo
go p

rapto, um rápido
vi f

eog

rato
ag
sh
atos de tri

afi
afo

, fog
os
co ,

dorm

nho
ac
sa

ag
o

s; q

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Três pr

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am dent
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en
od
ráp

aga
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a f a ro ,
Pag

od
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um
em

ga

o rato, dorme o pato, foge o gato.


sap
em

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tin polizá - l o ?
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rínc

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se

on
c
se es
de
sco od
nsta eria
ntinopolizar, qual s
Jane Tyson/IsToCKPHoTo/THInKsToCK/GeTTy IMaGes

neste capítulo você vai


• reconhecer o poema como gênero
privilegiado para a exploração artís- É muito divertido brincar
tica da linguagem; com a linguagem. Você já usou
• analisar diferentes elementos que es- a língua do pê? Cantou cantigas
truturam e caracterizam o texto em de roda? Falou uma parlenda?
versos: estrofes, rimas, repetições, Pronuncie um dos trava-línguas
polissemia; desta página de forma rápida e
• identificar recursos gráficos, rítmicos sem tropeçar nas palavras.
e expressivos dos poemas.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 65


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3 O poeta que se apresenta é João. Dentre as palavras a seguir, quais podem ser
usadas para caracterizá-lo? Assinale-as e acrescente mais duas nos espaços em
branco.
adolescente X idoso corajoso X

menino X inteligente X

homem ignorante

4 Quem é o autor do texto?


Elias José.

eu lírico é um ser criado pelo autor para representar ou assumir o


papel de personagem que escreve o poema.

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Na atividade que acabou de fazer, você escolheu características para
esse ser, portanto, definiu o eu lírico do poema.
O poema que você leu está no livro Cantigas de Adolescer, de Elias
José. A obra é dividida em duas partes: a primeira traz as Cantigas de

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Maria, em que o eu lírico é uma menina; a segunda, as Cantigas de João,
em que o eu lírico é um menino.

estrofe: con-

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junto de ver- 5 O poema foi organizado em cinco estrofes. Cada uma delas tem determinado
sos separado
de outro por
número de versos, ou seja, linhas poéticas. Quantos versos há em cada estrofe?
um espaço.

1ª. estrofe: 2ª. estrofe: 3ª. estrofe:

3 versos 5 versos 4 versos

4ª. estrofe: 5ª. estrofe:

4 versos 15 versos

68 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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3 Copie na linha abaixo a única palavra da cruzadinha que não combina com as
demais em relação à sílaba tônica.
Título

4 Por que essa palavra não combina com as demais?


Porque é a única palavra proparoxítona.

Trilhas da linguagem

SílabaS

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Em voz alta, pronuncie a palavra

caprichado

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Você notou que emitiu pequenos grupos sonoros com movimentos respiratórios
sucessivos? Em outras palavras, você foi “dividindo” a palavra para poder falar e res-
pirar ao mesmo tempo. Cada uma dessas “quebras” da palavra compõe uma sílaba.

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Sílaba é a unidade so-
nora que tem como base a
vogal e é produzida numa
só emissão de voz.

A sílaba pode ter mais de uma se-


mivogal (como em Pa-ra-guai), mais de
uma consoante (como em tra-ba-lho),
só não pode ter mais de uma vogal.

70 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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2 Ouça a leitura que o professor fará do texto. Depois, complete as palavras es-
colhendo o dígrafo adequado.

Para lembrar
Encontros vocálicos são agrupamentos de
vogais e semivogais. Podem ser:
•• hiato — encontro de vogais pertencentes
a sílabas diferentes (vi-ú-va).
•• ditongo — encontro de vogal e semivogal
ou vice-versa na mesma sílaba (vo-gais).
•• tritongo — encontro de uma vogal en-
tre duas semivogais na sílaba (Pa-ra-guai).
•• dígrafos — encontro de duas letras que
correspondem a um único fonema. Alguns
deles: ch, lh, nh, rr, ss, sc, xc, gu, qu.

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Pode-se ch amar de poeta apenas à qu eles que escrevem poemas?
E rr ado. Antes de mais nada, ser poeta é um estado de espírito. Qu em é poe-
ta o é internamente. Qu em escreve poemas tem dom natural para as artes escri-
tas em poesia ou em prosa. Tudo depende do lirismo da alma de qu em escreve.

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A poesia é uma criação da alma que todos têm em seu interior. Basta que a dei-
xemos fluir livremente. Existem muitos poetas que mantêm maravi lh as engave-
tadas, simplesmente por qu e acham bobas suas ideias. Ou por qu e um certo
dia al gu ém criticou sua criação.

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Conhecer as regras da divisão silábica é útil para
a translineação das palavras. Hoje, muitos editores
de texto de computador fazem isso automaticamente,
mas, em muitos casos, é preciso a intervenção do
Translineação: mudança, quando
se escreve, de uma linha para ou-
tra, ficando uma parte da palavra
no final da linha superior e outra
na linha inferior.
revisor para alguns ajustes.

3 Pergunte ao professor se a divisão silábica é um problema considerável na hora


de escrever textos ou responder a questões de avaliação. Em outras palavras: há
muitos alunos na turma que sentem dificuldade para separar sílabas nos textos
que produzem? Se a resposta for sim, que tal preparar um cartaz com as prin-
cipais regras de separação de sílabas para afixar na sala de aula?

72 língua portuguesa | 6º. ano | 1


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6
Há outras palavras no poema que podem ter mais de um significado.
Pesquise no dicionário os significados das palavras destacadas nos tre-
chos a seguir, escolha dois para cada palavra e copie-os.

Não esqueça que no dicionário os verbos aparecem sempre na forma


infinitiva, ou seja, se quiser achar estudei, deve procurar estudar.

a) É um ser que bota fogo no gelo


Resposta do aluno.

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b) ... estou ainda atiçando chispas.

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c) ... se um verde minúsculo brotar

74 língua portuguesa | 6º. ano | 1


As palavras que podem ter mais de um sentido são chamadas
polissêmicas. Polissemia é uma palavra de origem grega: poli sig-
nifica muitos e semia, sentidos.
A exploração dos sentidos de palavras polissêmicas é um re-
curso muito utilizado em textos poéticos.

7 Escolha uma das palavras em destaque da atividade anterior e crie uma frase
para cada significado selecionado.
Resposta do aluno.

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Palavras: núMero de sílabas
As palavras podem ser classificadas quanto ao número de sílabas. Complete o

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quadro com palavras retiradas do texto Autoapresentação.

número de sílabas Classificação exemplo

uma monossílaba sou, céu, tem

duas dissílaba medos, sonhos, triste

três trissílaba poeta, montanha, garotas

quatro ou mais polissílaba desconhecido, encolhido, amazônico

língua portuguesa | 6º. ano | 1 75


TonICIdade
Nas palavras com mais de uma sílaba, uma é pronunciada com mais inten-
sidade que as outras: a sílaba tônica. Por exemplo, quando você fala a palavra
ninguém, observe que a sílaba mais forte é -guém. A outra sílaba, nin-, é fraca,
átona, pronunciada com pouca intensidade.

8 No português, a sílaba tônica pode aparecer em três posições. Observe o quadro.


A seguir, copie do texto Autoapresentação palavras para completar o quadro.

Posição da síbala Classificação exemplo

A sílaba tônica azul, caracol, valeu


oxítona
é a última.

A sílaba tônica
paroxítona preparo, quinze, verde
é a penúltima.

A sílaba tônica proparoxítona máscaras, minúsculo, elétrico


é a antepenúltima.

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A classificação das palavras quanto ao número de sílabas e à posição da sílaba
tônica é importante para entender algumas regras de acentuação.

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•• Todas as proparoxítonas são acentuadas.
•• Acentuam-se as oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de
s, em, ens.

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9 As palavras a seguir foram inventadas para exercitar seu conhecimento sobre
o sistema de regras de acentuação de proparoxítonas e oxítonas. Coloque os
acentos gráficos necessários e faça a justificativa.
a) mapolo (proparoxítona)
Mápolo. Regra: toda proparoxítona leva acento.

b) tulo (oxítona)
Tuló. Regra: leva acento, porque é oxítona terminada em -o.

c) birufo (proparoxítona)
Bírufo. Regra: toda proparoxítona leva acento.

76 língua portuguesa | 6º. ano | 1


d) canarem (oxítona)
Canarém. Regra: leva acento porque é oxítona terminada em -em.

e) lamatico (proparoxítona)
Lamático. Regra: toda proparoxítona leva acento.

f) julis (oxítona)
Julis. Regra: não leva acento porque é oxítona terminada em -is.

g) matrapoles (oxítona)
Matrapolés. Regra: leva acento porque é oxítona terminada em -és.

h) daru (oxítona)
Daru. Regra: não leva acento porque é oxítona terminada em -u.

mãos à obra!

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Proposta 1

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Use sua imaginação e crie uma situação que envolva cores ou desenho. Imagine
quais personagens estariam envolvidos nela. Em seguida pense num desfecho para ela.
escreva um conto narrando o que você imaginou.
Lembre-se de que um conto deve ter personagens que praticam ações num

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determinado tempo e espaço. As ações surgem de um conflito inicial que se inten-
sifica até que haja o desfecho, ou seja, a solução desse conflito. As falas dos per-
sonagens devem ser adequadas às situações: se for situação de intimidade, usa-se
a linguagem informal, a do dia a dia; numa situação de formalidade, a linguagem
padrão. Quem conta a história é o narrador. Crie esse narrador. Pode ser menino,
menina, um adulto... As falas dos personagens são marcadas por travessão inicial.

Para revisar:
•• Verifique se não há trechos confusos ou palavras repetidas.
•• Confira a grafia das palavras que você usou e sobre as quais você tenha dúvi-
das. Consulte dicionário para isso.
•• Peça para um colega ler seu texto antes de você passar a limpo a versão final
do conto.

língua portuguesa | 6º. ano | 1 77


Proposta 2
Brincando com a palavra.

Leia: amor e flor saudade e lealdade

Observe como cada par de palavras possui sonoridade semelhante.


Treine um pouco a sua habilidade de rimar.
a) Para isso, escolha inicialmente um tema que pode ser ligado ao senti-
mento, como felicidade, ou a algo como cidade, família, escola...

Tema:

b) Anote, pelo menos, 20 palavras relacionadas ao seu tema.

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c) Agrupe as palavras que rimam.

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Agora você vai escrever um poema para transmitir seu ponto de vista, seus
sentimentos em relação ao tema escolhido.
O poema pode ter rima ou não, a seu critério.
Lembre-se de que é escrito em versos, que podem ser agrupados em estrofes.

78 língua portuguesa | 6º. ano | 1


ProdUção de TexTo
nome:
nº.: Turma: data: / /

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 79


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asPeCTos a ConsIderar na esCrITa/reesCrITa do TexTo

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Condições de produção Conteúdo Forma
Adequação ao
Informação Ortografia e acentuação
gênero proposto

Objetivo da produção Clareza de ideias Pontuação

Adequação ao interlocutor Sequência de ideias Paragrafação

Concordância
Adequação ao registro Concisão
nominal e verbal

Criatividade

80 língua portuguesa | 6º. ano | 1


ProdUção de TexTo
nome:
nº.: Turma: data: / /

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 81


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Condições de produção Conteúdo Forma
Adequação ao
Informação Ortografia e acentuação
gênero proposto

Objetivo da produção Clareza de ideias Pontuação

Adequação ao interlocutor Sequência de ideias Paragrafação

Concordância
Adequação ao registro Concisão
nominal e verbal

Criatividade

82 língua portuguesa | 6º. ano | 1


Produção de texto
Nome:
Nº.: turma: data: / /

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língua portuguesa | 6º. ano | 1 83


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referênCIas
ABRAMOVICH, F. literatura infantil: gostosuras e bobices. 5. ed. São Paulo: Scipione, 1995. (Fundamentos
para o magistério — Série Pensamento e Ação no Magistério).
AZEVEDO. R. armazém do folclore. São Paulo: Ática, 2002.
BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
BRANDÃO, H. N. Texto, gêneros do discurso e ensino. In: Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez,
2000. (Aprender e Ensinar com Textos).
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares de língua Portuguesa — Terceiro
e Quarto Ciclos. Brasília, 1998.
COELHO, N. N. literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
CUNHA, C. Gramática do português contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares, 1976.
EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
KOCH, I. V.; FÁVERO L. L. linguística textual: introdução. São Paulo: Cortez, 1994.
SOSA, J. a literatura infantil. São Paulo: Cultrix, 1982.
VERÍSSIMO, L. F. festa de criança. São Paulo: Ática, 2001.

84 língua portuguesa | 6º. ano | 1

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