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Contextos prévios:
Antes do início das atividades, organize uma reunião com pais e familia-
res das crianças para que eles conheçam o trabalho pedagógico desen-
volvido na escola. Aproveite para conversar sobre os combinados dos
primeiros dias, por exemplo: horário reduzido, alternância de grupos
e a presença de um familiar da criança no primeiro dia ou, se possível,
nos primeiros dias. Aos pais que não puderem comparecer, peça que
providenciem alguma pessoa que tenha um bom vínculo afetivo com
a criança e que possa acompanhá-la. Fale com as famílias sobre a im-
portância de transmitir tranquilidade e segurança para os pequenos.
Oriente os responsáveis para que os tragam segurando-os pelas mãos,
não no colo. Solicite que estejam dispostos a participar com as crianças
das primeiras atividades na escola e informe outros combinados perti-
nentes. Sugestões de leitura para o professor: 10 dúvidas sobre adap-
tação na Educação Infantil e Como receber bem a criança e sua família.
Combine com as equipes da gestão e da cozinha como se dará o lanche,
e se for solicitado às famílias, combine tudo com elas nessa reunião
prévia.
Materiais:
Tempo sugerido:
Convide todos para começar uma brincadeira. Peça que façam uma
grande roda, intercalando crianças e adultos. Proponha uma brinca-
deira que a maioria dos familiares e mesmo as crianças possam conhe-
cer, assim você amplia a possibilidade de todos participarem e evita
grandes surpresas e situações inesperadas. A sugestão é A canoa virou
(acesse o link e veja a versão do grupo Palavra Cantada para essa canti-
ga de domínio público).Nessa brincadeira cantada, as crianças se afas-
tam temporariamente dos pais, porém, ainda os terão em seu campo
visual. Para começar pergunte quem conhece essa cantiga de roda, se
já os presentes brincaram alguma vez com ela e quem sabe dizer o que
ocorre durante a roda. Recite os versos para garantir que todos conhe-
cem a mesma versão. Decida com o grupo quem irá representar os que
não sabem nadar e, por isso, viraram a canoa e quem serão os peixi-
nhos que irão salvá-los. Então convide crianças e familiares para canta-
rem juntos.
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Caminhe junto com as crianças e com os responsáveis e indique a lo-
calização dos banheiros, ofereça ajuda mostrando onde estão os itens
de higiene básicos (sabonete líquido e papel toalha ou outros disponí-
veis em sua escola). Caso note que algumas crianças mostram maior
independência e intimidade com o espaço e com as ações a serem
realizadas (o que é comum quando há crianças no grupo que já eram
da escola), inclua-as no apoio aos colegas e às famílias. Combine com
antecedência com os funcionários responsáveis pela alimentação para
que ajudem a organizar uma mesa convidativa na qual as crianças
possam se servir com seus responsáveis e, se for possível, incluindo
lanches que trouxeram de casa. Assim, ao mesmo tempo em que os
responsáveis conhecem a rotina e os espaços de cuidado e de alimen-
tação, as crianças vivenciam a possibilidade de se alimentar junto com
os novos colegas.
Para finalizar:
Diga a criança poderá levar emprestado o livro que mais gostou e con-
tar a história para a família. Comente que para isso você preparou uma
embalagem toda especial e entregue às crianças envelopes coloridos e
decorados. Mostre que o nome dela, o seu nome e o nome da escola
estão no envelope e convide a criança e o familiar para buscar a obra
no tapete literário. Peça que tragam o livro no dia seguinte, para que os
colegas possam conhecer a história também. Se despeça da criança e
diga que gostou muito de conhecê-la e que vai esperá-la no dia seguin-
te. Comunique aos pais que se ainda tiverem alguma dúvida poderão
se dirigir à secretaria da escola ou aguardar para conversar após a saída
de turma.
Desdobramentos
Planeje as próximas atividades e as interferências de acordo com a fle-
xibilidade do calendário de sua escola. Se for possível ter outros dias
com a família ou com os responsáveis, programe atividades em que as
crianças se separam progressivamente deles. Você pode planejar brin-
cadeiras de transformação, por exemplo, brincar com bolhas de sabão.
Ou ainda produzir massinha de modelar e convidar as crianças para
acompanhar seus familiares e responsáveis a outro espaço da escola,
para que os esperem enquanto elas brincam, favorecendo assim paula-
tinos momentos de despedidas.
Engajando as famílias
Dentro dos envelopes de leitura, coloque um breve bilhete direcionado
às crianças e, no final dele, algumas orientações aos pais. Inclua infor-
mações pertinentes ao seu planejamento e agradeça a família pela par-
ceria com a escola. Você encontrará aqui, como sugestão, um modelo
de bilhete, no entanto, você pode produzir um conforme desejar.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para favorecer a adaptação da criança, nos primeiros dias na escola, é
interessante que o horário de permanência seja reduzido, sendo am-
pliado a cada dia até chegar ao tempo regular. A escola poderá alternar
horários entre as turmas para que outro professor o ajude a receber e a
acompanhar as crianças. No dia anterior à essa atividade, ou na reunião
inicial, combine que as crianças poderão trazer de casa um objeto de
elo, como um paninho ou um brinquedo. Oriente os responsáveis para
trazer as crianças segurando-as pela mão, e não no colo. Peça também
que não saiam escondidos, mas que informem que em breve voltarão
para buscá-las. Peça que os familiares ou os responsáveis sejam pon-
tuais na hora buscá-las e que disponham de alguns minutos para tomar
conhecimento das descobertas delas.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
No tapete literário você pode pedir que as crianças mostrem o livro que
mais gostaram, prontifique-se para a leitura de uma história ou para
ouvir uma história que alguma criança queira ler/contar. Objetos de
apoio como fantoches, bichinhos de panos ou outros materiais asso-
ciados às histórias podem ajudar no envolvimento das crianças com a
atividade.
Quando passar pelo canto das produções, peça que as crianças contem
o que fizeram, se usaram apenas um material para desenho ou uma cor
para modelagem. Amplie as possibilidades apresentando outros mate-
riais disponíveis, por exemplo, se a criança modelou um bolo usando
apenas uma cor de massa de modelar, pergunte qual seu sabor de bolo
preferido e, a partir daí, inclua na brincadeira outras cores para retratar
frutas ou recheios. Diga às crianças que você gostou muito das produ-
ções e que preparou um canto especial caso elas queiram compartilhá-
-las com outros colegas.
Promova uma atividade coletiva para encerrar o dia, para isso, convide
as crianças para fazer uma grande roda no centro da sala. Diga a todos
que o dia juntos está terminando, mas comente que antes da despedi-
da vocês precisam desvendar um mistério: um amigo distante, o pirata
trapalhão, achou um tesouro mas o perdeu em algum lugar da sala.
Convide as crianças para procurar. A explicação de como a brincadeira
se desenvolve está em 10 brincadeiras para experimentar. No mesmo
link você encontrará outras nove sugestões de brincadeiras coletivas de
movimento. A brincadeira acaba quando uma das crianças encontra o
tesouro. A brincadeira descrita no link sugere um saquinho com balas,
mas você pode substituí-lo por pequenos brinquedos ou jogos, como o
da velha, que as crianças podem levar para casa para brincar com os fa-
miliares. Junto aos jogos inclua bilhetinhos dizendo sobre o quanto foi
divertido esse tempo que passaram juntos e que você estará esperando
a criança no próximo dia para muito mais. Quando uma das crianças
encontrar o tesouro, peça que todos se sentem. Depois quem encon-
trou pode ajudá-la a distribuir o tesouro aos novos amigos. Coloque o
nome das crianças nos bilhetinhos, assim você pode ler o nome em voz
alta e uma das crianças faz a entrega.
Para finalizar:
Desdobramentos
Mantenha alguns dos cantos durante o período de adaptação: a suges-
tão é o canto de faz de conta (varie os temas, por exemplo, cabeleirei-
ro, médico, casinha, mercadinho ) e o tapete literário. Desse modo, as
crianças poderão desenvolver segurança e rotina e você conhecerá as
preferências delas, dando mais atenção àquelas que apresentam mais
dificuldade em se separar do familiar ou do responsável e em interagir
com outros. Outra possibilidade é manter um horário específico para
brincadeiras coletivas, isso amplia a possibilidade de interação das
crianças. No link 10 brincadeiras para experimentar - Nova Escola você
encontra dez sugestões de brincadeiras que requerem pouco ou ne-
nhum material e que podem ser desenvolvidas em pequenos espaços.
Aproveite também outras brincadeiras de seu repertório e as típicas de
sua região.
Engajando as famílias
A medida que os responsáveis chegam para buscar as crianças convide-
-os para entrar, incentive-os a pedir que as crianças mostrem os cantos
e as produções que fizeram. Diga que vocês encontraram um tesouro
perdido que foi dividido com todos, peça aos responsáveis que leiam o
bilhete que acompanha o tesouro em casa com as crianças e aprovei-
tem para brincar e conversar sobre o dia na escola.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Essa proposta considera a importância de variar os locais de atividades
no início do ano, para que as crianças novas conheçam os diferentes es-
paços da escola. Ao mesmo tempo, as que já frequentavam podem re-
conhecer os mesmos espaços. Considere que um espaço externo pode
ser mais atrativo para as crianças que apresentam dificuldades em
permanecer na sala do grupo. Porém, como um espaço aberto requer
maior supervisão, combine com outros professores da escola como
será a dinâmica do dia, incluindo a proposta das estações e organização
do piquenique, para que possam ajudar na organização dos espaços e
acompanhamento das crianças. Caso a escola permita, combine pre-
viamente com os pais para as crianças trazerem um lanche de casa que
será compartilhado com a turma. Caso não seja possível, peça aos fun-
cionários da cozinha para que o lanche da escola possa ser servido na
área externa, atendendo à proposta de piquenique. Pequenos pacotes
de biscoitos com bilhetinhos devem ser preparados com antecedência
para entrega durante a despedida neste dia.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Conte para as crianças que elas terão um dia bem gostoso e que po-
derão fazer muitas coisas legais brincando no jardim, quadra ou outro
espaço que você escolheu. Diga que, para isso, organizou o espaço com
diferentes estações. Pergunte às crianças o que estão vendo nas esta-
ções, escute com atenção e amplie as possibilidades de observação e
antecipação das brincadeiras que podem ser realizadas. Você pode per-
guntar por que acham que os brinquedos foram separados daquela for-
ma, como podemos brincar com esses objetos dispostos, que aventuras
podem ser vividas na estação da aventura ou por que temos colchone-
tes em outra estação. Proponha combinados para que todas possam
brincar respeitando o tempo e espaço dos colegas.
Possíveis falas do professor neste momento: Olha, que legal! Temos al-
gumas motocas naquela estação. Quem quer brincar de motoca? Mas
se eu ficar todo o tempo com a motoca, será que outros poderão brin-
car? O que podemos fazer nesse caso?
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Quando estiver próximo ao momento de finalizar as brincadeiras nas
estações, diga às crianças que terão mais uma coisa legal em seguida.
Após finalizar, peça para que elas agrupem os objetos e brinquedos
das estações e proponha a leitura de uma história. Diga que, em outra
oportunidade, elas poderão retomar as brincadeiras. Convide as crian-
ças para se acomodarem em um espaço agradável, como debaixo de
uma árvore ou no gramado. Enquanto as crianças se organizam, colo-
que uma música (sugestão: “Me dá tua mão”, do grupo Palavra Canta-
da - Enquanto você canta, as crianças vão se acomodando e fazendo
a transição de uma atividade de movimentação para uma de atenção.
Conte com a possibilidade de algumas não se interessarem pela pro-
posta e preferirem continuar brincando, ou se aproximarem apenas
depois do início da história. Nesse momento, o professor que te auxilia
com a turma deve dar atenção específica para essas crianças, enquanto
você reúne as demais para a história.
Para finalizar:
Desdobramentos
Combine previamente com os familiares e professores e promova o pi-
quenique com outras turmas. Assim, as crianças podem compartilhar
esse momento com algum irmão ou amigo que talvez tenham na esco-
la.
Engajando as famílias
Você pode organizar uma surpresa para o momento de saída: quando
se despedir das crianças e familiares, diga que o Camilão deixou uma
surpresa para cada um no cesto. Disponha de pequenos pacotinhos
com biscoito. Prenda nos pacotinhos um bilhetinho com frases, como:
“surpresa especial do nosso amigo Camilão, que tal contar para as pes-
soas o que você gosta sobre esse porquinho comilão?”
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Essa proposta de atividade requer maior autonomia das crianças. As-
sim, ela deve ser feita em um momento em que as crianças já estejam
mais acomodadas à rotina da escola e se despeçam dos responsáveis
com segurança e tranquilidade. Avise os outros funcionários que seu
grupo irá fazer um passeio para conhecer as dependências da escola e
que as crianças farão perguntas aos profissionais. Peça aos funcionários
que recebam as crianças, tirem suas dúvidas, contém curiosidades ou
informem sobre como funciona o local. Combine com antecedência e
peça para que os funcionários da cozinha providenciem uma jarra de
suco para presentear as crianças. Se possível, combine com outro edu-
cador para apoiar as crianças quando elas estiverem fazendo a observa-
ção dos espaços em duplas.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Deixe o espaço da cozinha por último. Se for possível, entre nela com as
crianças. se a organização da escola não permitir a entrada na cozinha,
as crianças podem visualizá-la por meio de alguma abertura por onde
são servidos os alimentos, ou proponha que, em revezamento, alguns
pares se aproximem da porta para visualizar o espaço e conversar com
os profissionais. Os funcionários também podem sair para interagir
com as crianças. Talvez elas observem a diferença entre os utensílios da
cozinha da escola e os de sua casa, fazendo referência ao tamanho das
panelas, por exemplo. Pergunte por que acham que são diferentes. Es-
cute as hipóteses e ajude as crianças a concluir que na cozinha da esco-
la se prepara alimentos para muitos colegas e que as cozinheiras traba-
lham muito para isso acontecer. Depois das crianças conhecerem esse
espaço e conversarem com os cozinheiros, estes podem oferecer uma
jarra de suco como agradecimento pela visita. Incentive as crianças a
agradecer pelo carinho e pelo presente. Convide-as para se sentarem
em um espaço agradável da escola, como embaixo de uma árvore, um
quiosque ou espaço gramado. Assim, elas poderão descansar e degus-
tar o suco.
Peça ajuda de duas ou três crianças para servir os demais. Enquanto to-
mam o suco, promova uma conversa informal, que pode acontecer em
pequenos grupos ou individualmente, sobre os espaços que elas estão
ansiosas para utilizar e as pessoas que conheceram. Aproveite esse diá-
logo e favoreça a fala das crianças que ainda não desenvolveram segu-
rança e autonomia para participar no grande grupo. Caso tenha obser-
vado que demonstraram interesse por um espaço específico, diga o que
você gosta de fazer nesse espaço e pergunte o que acham de progra-
marem uma atividade bem legal para fazerem juntos no local escolhido.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você pode apresentar, em uma roda de conversa,fotos ou vídeo das
crianças usando os diferentes espaços, promovendo um diálogo sobre
outras coisas que podem ser feitas nesses espaços ou como podem
conservá-los. Outra possibilidade é propor que as crianças desenhem
os espaços. Elas podem fazer isso individualmente ou em duplas. Caso
queiram, poderão voltar ao lugar que escolheram para observar mais
detalhes para incorporar em suas produções. A partir dos desenhos
produzidos você pode propor organizar um mural com as crianças,
apresentando os espaços da escola ou escolhendo com elas alguns de-
senhos específicos, fixando-os na entrada de cada local. Assim, as crian-
ças comunicam para os outros colegas da escola qual espaço é esse por
meio do desenho.
Engajando as famílias
Escolha com as crianças um espaço da escola que elas gostam de usar e
organizem juntos, com antecedência, uma atividade que será desenvol-
vida com os familiares. Você pode aproveitar uma data já programada
em calendário para atividades com a família e organizar, previamente
com a turma, uma oficina de brinquedos no ateliê ou uma gincana na
quadra. Outra opção é envolver a família no cuidado e expansão da
horta da escola.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para essa atividade, peça com antecedência a colaboração das famílias
para que enviem materiais de largo alcance, como potes plásticos, gar-
rafas pet, tampinhas, cones, caixas de embalagens, retalhos de tecido
ou outros que as famílias tenham disponíveis. O professor também de-
verá coletar materiais (de uso na própria escola ou sobras de indústrias,
como os cones de linhas e outros) e organizá-los, prezando pela higiene
e segurança. Quanto maior a variedade de materiais, maior a possibi-
lidade de exploração e imaginação das crianças. Você pode obter mais
informações sobre como usar materiais de largo alcance acessando os
links: https://novaescola.org.br/conteudo/8658/qual-o-lugar-da-suca-
ta-na-escola e
http://www.caleido.com.br/uploads/2/2/8/0/2280950/ambiente_l%-
C3%BAdico_2__materiais_da_ind%C3%BAstria_t%C3%AAxtil_caleidos-
c%C3%B3pio_15_anos.pdf
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Traga para a roda uma caixa decorada com alguns brinquedos feitos
com materiais de largo alcance. Você pode dizer que as crianças do ano
anterior quiseram deixar um presente de boas vindas para elas, ou que
você preparou uma surpresa especial. Entre os brinquedos, você pode
inserir reproduções de brinquedos de sua cultura local. À medida que
as crianças observam e manipulam os brinquedos, elas imaginam novas
possibilidades de construção. Aproveite para apoiar as descobertas e as
ideias trazidas pelas crianças. Pergunte o que acharam dos brinquedos
que você trouxe. Diga a elas que também poderão fazer seus próprios
brinquedos com os materiais que estão disponíveis e depois poderão
brincar na área externa, junto com os novos amigos.
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Após o tempo para planejar o que irão construir e selecionar os mate-
riais, traga para a roda a caixa com os materiais de apoio para as cons-
truções, como pedaços de retalho, cola, tesoura sem ponta, papéis co-
loridos etc. Diga às crianças que você irá deixar esses materiais em uma
mesa da sala e que elas poderão usá~los como quiserem para construir
os brinquedos. Lembre-as que sempre que precisarem de ajuda pode-
rão pedir a um colega ou para você (como para segurar o material para
passar uma fita adesiva ou para recortar um tecido etc).
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Aproveite o momento para registrar como as crianças brincam, como
fazem uso do espaço disponível, como interagem com os novos colegas
e com os educadores que acompanham as crianças (caso tenha algum
outro te auxiliando). Se notar que ainda há crianças que não se sentem
à vontade para interagir com o grande grupo, demonstrem choro ou
apatia, proponha brincadeiras em pares ou mantenha-se próximo des-
sas crianças, dando apoio individual.
Para finalizar:
Desdobramentos
As crianças devem trazer de volta os brinquedos para, no dia seguinte,
continuarem a brincadeira com os colegas. Termine de organizar a sala
com as sugestões delas, favorecendo a continuidade da proposta. Du-
rante a organização para o dia seguinte, pense em outros materiais de
largo alcance que podem enriquecer o faz de conta, como um elemen-
to surpresa (blocos de madeira, pedaços de cano de pvc ou outros que
tiver disponível). Prepare os cantos de forma atraente e esteticamente
harmoniosa, garantindo que alí estejam as coisas que combinaram. As-
sim, as crianças, ao chegarem, estarão estimuladas a continuar a brin-
cadeira do dia anterior.
Engajando as famílias
Quando os familiares chegarem, convide-os para entrar, conhecer os
brinquedos que as crianças construíram e como elas estão organizando
o ambiente para o dia seguinte. Diga o quanto é importante essa pro-
posta para que as crianças ansiarem em retornar à escola. Os familia-
res que dispuserem de tempo poderão ajudar a criança na organização
em que ela está envolvida. Para aquelas que não conseguiram concluir
os brinquedos, antes de se despedirem, pergunte se querem terminá-
-los em casa com a família. Diga que, se precisar de materiais de apoio,
poderá, junto com o familiar, pegar o que precisa na caixa que usaram
(caixa de materiais diversos, como cola, fita adesiva, barbante etc.)
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Esta atividade envolve de uma vivência em área externa com o uso de
água. Escolha uma boa data, para que esteja um clima favorável a esse
tipo de atividade, prevenindo eventualidades (como friagem) que pos-
sam comprometer a saúde das crianças.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Uma hora.
Possíveis falas do professor neste momento: Como está o dia hoje? Está
fazendo sol? Ou será que vai chover? O que vocês gostam de fazer em
dias quentes? Brincar com água? Eu gosto! E vocês? Quem já brincou?
Para finalizar:
Faça uma grande roda para que as crianças possam se expressar sobre
a vivência que tiveram, como se sentiram, se gostaram, o que percebe-
ram, quais as semelhanças e diferenças entre os diversos objetos usa-
dos (esteja atento para aquelas que não façam uso da linguagem oral,
expressando-se com o corpo). Coloque as bacias mais próximas da roda
para que as crianças possam tanto falar como mostrar seus objetos e
experiências preferidas. Depois da conversa, convide o grupo para aju-
dar na organização do ambiente, tirando todos os objetos da água para
que possam ser guardados. Dê um destino para a água, que pode ser
reutilizada para regar as plantas da escola.
Desdobramentos
Convide as crianças para apreciar as fotos que foram tiradas ao longo
da atividade. Peça a elas que apontem os objetos com os quais mais
gostaram de brincar e demonstrem o que aconteceu com ele (seja pela
fala ou movimento), construindo assim um momento de troca de suas
experiências.
Engajando as famílias
Exponha no mural da escola as fotos e uma breve descrição de como foi
realizada essa atividade e solicite que as famílias também enviem fotos
de experiências da criança com água. Para isso, envie um comunicado
para elas. Exemplo:
Nesse dia nossa turma aproveitou o sol fazendo uma divertida ativida-
de com água e exploração de objetos. Vejam como as crianças se diver-
tiram!
Por se tratar de uma atividade com água, programe-a para dias quen-
tes, que favorecem a exploração sem comprometer a saúde e o bem-
-estar das crianças.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproveite este momento para pedir ajuda a algumas crianças para colo-
car as forminhas dentro do congelador. Em seguida diga que amanhã a
atividade irá continuar e que vocês irão descobrir o que aconteceu!
Siga com as crianças para o ambiente externo e diga que você teve uma
grande ideia, recorde a brincadeira com os barcos de papel realizada
anteriormente (contextos prévios). Pergunte se o barco de gelo é igual
ao de papel e se brincar com os dois na água seria legal.
Para finalizar:
Desdobramentos
A atividade pode ser repetida usando outros moldes para o formato
do gelo, para isso, faça um levantamento de elementos que sejam do
interesse das crianças (submarinos, animais aquáticos etc) e crie novas
formas de brincar na água. Também pode ser interessante colocar um
objeto dentro no barquinho de gelo ou fazer barquinhos de gelo colo-
ridos, com tinta, para ver o que acontece com a água do balde depois.
Organize também um momento de apreciação das fotos retiradas, para
que as crianças possam expressar ideias a respeito do que viveram,
brincaram e exploraram no dia.
Engajando as famílias
Peça que as crianças façam uma pesquisa de campo (em casa) com o
seguinte questionamento: Será que na sua casa tem gelo? Diga a elas
que com a ajuda dos responsáveis irão procurar possíveis lugares nos
quais possam ter gelo em casa.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Por ser uma experiência em área externa envolvendo água, escolha um
dia com clima favorável, prevenindo eventualidades (como friagem)
que possam comprometer a saúde das crianças.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
50 minutos.
Ainda em sala converse com as crianças contando a elas para onde irão
e o que farão nesse momento, dizendo, por exemplo, que vão sair para
brincar com alguns materiais na área externa. Traga o grande grupo e
permita que as crianças façam observações, explorações e interações
com os materiais e entre si. Naturalmente elas irão circular no ambien-
te preparado, então escute atentamente as suposições de cada uma, a
nomeação de objetos, as expressões e observe até mesmo o apontar
para algum dos elementos. Caso nenhuma delas tenha mencionado a
água, entre nesse assunto e contextualize que você aproveitou o fato
de o dia estar muito agradável para que todos juntos pudessem brincar
com água e misturar diversos elementos diferentes.
Caso alguma criança já não esteja mais tão engajada na atividade, peça
sua ajuda para que ela circule junto com você entre as bacias, obser-
vando os amigos e recolhendo os objetos que usou na brincadeira.
Para finalizar:
Por ser uma proposta que envolve muita brincadeira ativa, faça uma
antecipação respeitosa para o encerramento, avisando cerca 15 minu-
tos antes da finalização, para não causar uma ruptura no envolvimento
da criança com sua brincadeira prazerosa.
Ao final, peça ajuda do grande grupo para que todos os materiais uti-
lizados possam ser organizados e, enquanto o fazem, converse com
as crianças. Ao pegar um objeto para guardar, pergunte se alguém o
utilizou durante a brincadeira e como foi, o que sentiram, se gostaram
etc. Para os pequenos que ainda não dominam a linguagem oral, esteja
atento aos objetos que mostram a você, às suas menções e expressões.
Desdobramentos
Estaatividade pode ser repetida em outro ambiente da escola, por
exemplo, a própria sala da turma. Outros materiais podem ser usados:
lonas ou tapetes emborrachados no chão para apoiar as bacias com
água, e a partir daí, as crianças por elas mesmas engajam-se em uma
busca e em um levantamento de objetos do ambiente que elas tenham
curiosidade de misturar com a água, como tinta, algodão, lantejoulas,
glitter e diferentes tipos de papéis.
Engajando as famílias
No momento da atividade faça registros fotográficos, anote falas e ob-
servações que surgem durante a brincadeira a partir da utilização dos
materiais em contato com a água. Posteriormente, exponha esses regis-
tros para as famílias em um mural e estimule as crianças a convidar os
responsáveis para apreciá-lo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Por ser uma vivência envolvendo o uso de água, para prevenir eventua-
lidades como friagem que possam comprometer a saúde das crianças,
faça a atividade em um dia de clima favorável.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
50 minutos.
Possíveis falas do professor neste momento: Que legal o que você faz
com a esponja! Vou tentar também!, Por que será que uma das bacias
não tem água?, A sua tem água? Nossa, como você colocou água aí?
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Para finalizar:
Engajando as famílias
Peça para as crianças que, com a ajuda dos responsáveis, procurem
esponjas em casa e descubram para que elas são utilizadas. Diga que
posteriormente elas deverão levar esse material para escola, expres-
sando suas descobertas aos colegas. Assim seria possível desenvolver
a socialização dos itens, bem como explorar sua diversidade de cores,
formatos e tamanhos. Promova um momento de grande roda para que
os pequenos possam trocar experiências.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Construa e mantenha uma rotina de visitação ao tanque de areia. Ga-
ranta que a atividade não seja feita no primeiro contato da criança com
o tanque, pois ela requer transição e adaptação em relação às diferen-
tes texturas que proporcionam a todo o corpo da criança. Solicite pre-
viamente à comunidade e às famílias que enviem garrafas plásticas usa-
das, devidamente higienizadas, para complementar a experiência.
Materiais:
Espaços:
Tanque de areia.
Tempo sugerido:
50 minutos.
Perguntas para guiar suas observações:
Para finalizar:
Chegando próximo ao fim da atividade, antecipe as crianças sobre o
encerramento, evitando assim uma finalização brusca que possa gerar
frustrações e resistência por parte das crianças para saírem do ambien-
te. Respeite a transição do envolvimento delas com a brincadeira.
Ao final, peça ajuda das crianças para recolher os itens e deixar o tan-
que de areia livre para as próximas turmas. Com o grande grupo, tenha
um momento de higienização para que lavem as mãos e troquem de
roupa, caso seja necessário.
Desdobramentos
O ambiente do Tanque de Areia com água traz inúmeras possibilida-
des. A atividade pode ser repetida trocando os materiais, utilizando,
por exemplo, pequenos pedaços de canos de pvc, peneiras, regadores,
forminhas, panelas usadas, garrafinhas e potinhos, criando novas brin-
cadeiras com a água e tornando tudo ainda mais divertido! Uma ideia é
fazer vários bolos com as crianças utilizando potes de diferentes tama-
nhos e larguras, espalhados pelo espaço da areia, e utilizando um bal-
de ou mangueira para fazer uma inundação. As crianças adoram e isso
pode ser feito diversas vezes, construindo os bolos e depois utilizando
pequenos baldes para inundar.
Engajando as famílias
Registre fotograficamente essa grande brincadeira e exponha para toda
a turma. Permita que cada criança faça uma livre escolha da foto que
mais gostou, para que possa levá-la para casa, tendo, assim, uma foto
dela no momento da brincadeira. A foto servirá como suporte visual
para que a criança relate a maneira dela sobre a brincadeira aos fami-
liares, ficando com a foto de recordação de um dos momentos vividos
na escola.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para vivenciar esta proposta, primeiramente é necessário que você es-
teja bem familiarizado com a melodia, a letra e com os gestos que são
representados na brincadeira, garantindo a fluidez que se pede no mo-
mento de brincar. Caso não conheça a brincadeira sugerida nesta pro-
posta, você pode acessá-la aqui. É importante que as crianças de seu
grupo já tenha vivenciado algumas brincadeiras que as convidem e tra-
çar estratégias de participação e de interação em duplas e em grandes
grupos. Nesta proposta é essencial que elas sejam capazes de expor
oralmente ideias e se de relacionar com os colegas, buscando sincronia
entre movimentos e canções, para cumprir os desafios que a brincadei-
ra propõe.
Materiais:
Espaços:
Aproximadamente 40 minutos.
Convide o grupo para se reunir em roda com você. Conte que recente-
mente você assistiu a vídeos de brincadeiras que envolvem palmas e
outros gestos e que ficou pensando se eles também conheciam essas
brincadeiras. Você pode comentar que na sua infância brincava muito
com os amigos desse tipo de brincadeira e até citar alguma mais popu-
lar, como a adoleta, e dar o exemplo de como funciona, apenas para as
crianças entenderem de que tipo de brincadeira está falando. A partir
disso, organize as falas e demonstrações das crianças sobre as ideias
que trazem, fazendo desse momento lúdico e divertido.
Convide uma criança para ser sua dupla e façam a demonstração para o
grupo, cantando e fazendo os gestos da brincadeira.
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Observe que é importante que condução seja algo lúdico, com ênfase
no ensinar uma nova brincadeira e que observações sobre as palavras e
suas relações com os gestos devem vir no contexto, por exemplo: quan-
do o Dom frederico diz que sim, quem lembra qual o gesto que temos
que fazer e como?
Então, convide o grupo para que num primeiro momento todas as du-
plas iniciem juntas o desafio, acordando que você indicará o nível de
velocidade que irão seguir. Inicie pela velocidade zero ou pela lesma,
convidando as crianças a brincarem lentamente. Depois, envolva-as
numa nova velocidade, indicando o número 1 (ou a tartaruga) e vá au-
mentando a velocidade de acordo com a estratégia de marcação esco-
lhida por você. Após chegarem, todos juntos, na velocidade máxima da
brincadeira, proponha que cada dupla realize seu próprio desafio, brin-
cando e acordando as velocidades livremente. Neste momento, obser-
ve como estão construindo estratégias para vivenciar o desafio.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você pode dar continuidade a essa atividade convidando as crianças
do grupo, ou pessoas da comunidade que conhecem outras brincadei-
ras parecidas como essa, para compartilhar e ensinar novas formas de
brincar. Traga também outras brincadeiras de palmas, ensine-as aos
pequenos grupos, com o intuito de que eles construam estratégias de
como podem ensiná-las aos colegas. A ideia é que brincadeiras assim
façam parte do cotidiano do grupo, para que as crianças possam brin-
car e fazer investigações sonoras por meio de diferentes linguagens.
Engajando as famílias
Convide as famílias para uma roda de conversa e peça que tragam su-
gestões de brincadeiras de palmas que os responsáveis faziam quando
eram crianças. Assim você promoverá um momento de compartilha-
mento de experiências entre pais e filhos. Em seguida, permita que fa-
miliares e crianças brinquem juntos.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para vivenciar esta proposta é recomendável que você leia o livro En-
rosca ou Desenrosca, para conhecer os trava-línguas antes de apresen-
tá-los às crianças. Caso você não possua acesso a esse livro, é possível
utilizar outros ou mesmo buscar trava-línguas na internet. Uma dica
para apoiar você quanto ao conhecimento e ao papel de um bom mo-
delo leitor à criança é recitar os trava-línguas algumas vezes, a fim de
memorizá-los e aperfeiçoar-se na recitação. Considere escolher três tra-
va-línguas presentes na obra para a proposta desta atividade e fazer có-
pias de cada um deles para cada criança da turma. É fundamental que
o grupo já tenha vivenciado propostas em relação ao conhecimento de
alguns trava-línguas por meio de brincadeiras ou outros contextos.
Materiais:
Tempo sugerido:
Convide as crianças para se sentarem em roda com você. Diga que hoje
você trouxe um livro em que os autores brincam com as palavras, por
meio de trava-línguas. Investigue junto ao grupo quais trava-línguas as
crianças conhecem e convide-as as partilhá-los com os colegas. Após
acolher as falas e entrar em contato os trava-línguas conhecidos das
crianças apresente o livro Enrosca e Desenrosca (ou outro disponível
em sua escola), contando ao grupo que essa é uma obra cheia de trava-
-línguas. Observe que, dentre os trava-línguas trazidos pelas crianças,
algum possa fazer parte da obra. Assim, revele a página em que ele se
encontra, mostre a ilustração que o acompanha e leia o texto para as
crianças.
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2
Na sequência, inicie a exploração do conteúdo do livro. Para isso, infor-
me o título dele, indique os nomes das autoras e do ilustrador para as
crianças. Considere apresentar a parte da obra destinada aos trava-lín-
guas, a partir da página 31, convidando-as para observar as ilustrações.
Engaje-as a investigar se conhecem ou lembram-se de algum trava-lín-
gua, a partir da percepção das gravuras. Convide-as para recitar com
você aqueles que elas conseguiram estabelecer relação com a imagem
apresentada na obra.
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4
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Para finalizar:
Engajando as famílias
Disponha em um espaço da escola aparelhos som ou iPads com o regis-
tro em áudio do recital das crianças gravado por você. Insira fones de
ouvidos nos dispositivos e, por meio de um breve texto que contextua-
liza a proposta registrado em um cartaz, convide as famílias para apre-
ciar o recital de trava-línguas do grupo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
A vivência dessa proposta pede que você se familiarize previamente
com o conteúdo do vídeo do Território do Brincar, disponível aqui. Isso
te garantirá uma percepção maior acerca das brincadeiras exploradas
no vídeo e ampliará as possibilidades de sua mediação durante a ativi-
dade. Também é importante considerar que as crianças de seu grupo
já tenham vivenciado algumas brincadeiras em que estratégias de par-
ticipação e interação em duplas tenham sido experimentadas. Aqui su-
gerimos outro vídeo que mostra a brincadeira inteira. Você pode pode
utilizar apenas o áudio para as crianças, se necessário, brincarem e de-
corarem a música.
Materiais:
Espaços:
Observe a necessidade de um espaço para realização da roda de con-
versa, que acontecerá no início da vivência. Nele, você apresentará às
crianças o vídeo, que será a inspiração inicial da proposta. Portanto, é
importante garantir que elas estejam sentadas de forma confortável,
para que seja possível a visualização por todas. Também é necessário
assegurar o acolhimento das percepções das crianças acerca do con-
teúdo do vídeo. Observe que, posteriormente à visualização do vídeo,
as crianças formarão duplas. Sendo assim, considere a flexibilidade do
espaço para beneficiar essa organização e a necessidade de movimen-
tação das crianças ao longo da vivência.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos
Convide o grupo para se reunir em roda com você. Comente que, re-
centemente, assistiu a um vídeo em que as crianças participavam de
brincadeiras que cantavam e faziam movimentos corporais, como pal-
mas. Você pode questionar se as crianças conhecem alguma brincadei-
ra desse tipo. Caso receba uma resposta positiva, peça que demons-
trem a maneira de brincar. Depois de as crianças compartilharem suas
brincadeiras conhecidas, convide-as para assistir ao vídeo. Nesse mo-
mento, oriente-as para que se acomodemde modo que permita que to-
das as crianças do grupo consigam estabelecer uma boa visualização da
projeção. Confira se todas estão confortáveis, e, então, iniciei a exibição
do vídeo. Aprecie junto às crianças. Quando chegar ao final da apresen-
tação, proponha uma conversa sobre as brincadeiras representadas no
vídeo.
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Para finalizar:
Assim que todos os pares estiverem reunidos em roda, organize as
apresentações, combinando com o grande grupo qual dupla será a pri-
meira e qual será a sequência das demais. Ressalte que, assim que a
dupla iniciar a apresentação, você dará inicio a gravação. Portanto, há
necessidade de que, neste momento, as outras crianças cuidem para
não interferir na apresentação das duplas, de modo a garantir a quali-
dade da gravação da voz e movimentos corporais dos colegas.
Desdobramentos
Você pode dar continuidade a essa atividade perguntando às crianças
com quais canções ou parlendas conhecidas por elas seria possível fa-
zer a mesma brincadeira. A partir das ideias das crianças, proponha que
elas escolham uma canção ou parlenda que gostam e se organizem em
duplas, trios ou quartetos, para brincarem fazendo alterações nas pa-
lavras a partir da inserção de vogais. Considere filmar essas novidades
para compor uma coletânea de brincadeiras cantadas da turma.
Engajando as famílias
Organize um momento de cinema na sala e prepare pipoca. Peça às
crianças do seu grupo que elaborem ingressos para convidarem as das
outras salas, bem como as famílias e quem mais desejarem convidar.
Compartilhe com o público o vídeo das brincadeiras cantadas da turma.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para vivenciar essa proposta, é necessário que você já tenha recitado
a parlenda “Hoje é Domingo” para as crianças em outras situações, e
que elas já conheçam o texto de memória. Também é interessante con-
siderar que o grupo tenha contato diário com leitura deste e outros gê-
neros, além de ser convidado a pensar sobre a escrita, compartilhando
suas ideias e hipóteses sobre nossa língua.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora
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Para finalizar:
Após todos os grupos terem escrito suas palavras, reúna as crianças no
grande grupo e peça que compartilhem com todos as palavras encon-
tradas. Neste momento, engaje as crianças a pensarem sobre as pa-
lavras escolhidas, convidando-as a dizerem, por exemplo: “Qual parte
dessas palavras rimam? O que elas têm de parecido? Vamos falar em
voz alta essas duas palavras para verificar se rimam?”
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Possíveis falas e ações do professor: Pessoal, vou ler este pequeno tex-
to da contracapa. Uau! Acho que nossa leitura vai ser divertida, não é?
Estou intrigada com uma parte deste pequeno texto! Vou reler para
vocês e vocês me dizem o que pensam sobre o trecho: “poesia rima e
combina com fantasia?” Poesia e fantasia rimam? Combinam? Como
assim?
Leia cada estrofe do texto, fazendo uma pausa para conversar com o
grupo sobre a ideia da brincadeira da autora. Ou seja, investigar o por-
quê da autora compor aquela estrofe, indicando se as palavras rimam
ou combinam.
Possíveis falas e ações das crianças: Eu sei porque vaca e café não ri-
mam, mas combinam! A vaca dá o leite e a gente adora tomar café com
leite! Porque o café e o leite são deliciosos e combinam. Vaca também
pode combinar com achocolatado, né?
Diga que você apoiará o desafio de cada grupo e que, para isso, já trou-
xe a organização da turma nos pequenos grupos registrada numa tabe-
la. Diga que preparou uma ficha especial para os registros dos desafios
e selecionou algumas palavras, para que os grupos utilizem para a pri-
meira criação da ficha da brincadeira. Contudo, o grupo ainda pensará
em duas duplas de palavras para cumprirem o desafio da criação da
brincadeira. Caso considere que o desafio proposto na atividade possa
ser complexo para as crianças do seu grupo, crie estratégias conside-
rando atender as característica da turma. Você pode, por exemplo, pre-
parar algumas fichas de palavras para que as crianças criem e registrem
outra rima ou combina, ou, ainda, organizar diversas fichas de rima ou
combina, para que elas, brincando, descubram quais rimam ou combi-
nam, engajando-as na formação de pares de palavras.
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11
Para finalizar:
Desdobramentos
Brincar com as palavras faz parte da nossa cultura popular e as crian-
ças, desde cedo, se engajam em jogos de linguagem, construindo ricos
movimentos de aprendizagens com foco no brincar pelo prazer e na
ampliação e construções de sentidos acerca da linguagem. Considere,
no cotidiano do grupo, a leitura de outros poemas brincantes que mo-
tivam a reflexão acerca do sentido das palavras. Uma sugestão é o livro
“Você troca”, de Eva Furnari. Você pode, ainda, criar com as crianças
novos poemas e brincar oralmente com as novas palavras que estão
emergindo no grupo por meio de parlendas, trava-línguas e brincadei-
ras de roda que já fazem parte do repertório da turma. Outra ideia para
engajar o grupo é que a turma crie um jogo de tabuleiro de rima ou
combina. Nele, as crianças serão desafiadas a agruparem as imagens
que rimam ou combinam. Aqui, você encontra inspiração para compor
o jogo. Entretanto, busque engajar as crianças nesta criação, atribuindo
à elas a escolha e elaboração das palavras e imagens que farão parte do
jogo. Outra sugestão é que você acesse o caderno de jogos do projeto
Trilhas, disponível aqui. Neste caderno, você encontrará diversos jogos
de linguagem para apresentar ao grupo.
Engajando as famílias
Prepare um convite com a turma para que as famílias apreciem a nova
brincadeira criada pelas crianças. Você pode engajá-las, na criação de
um convite bem humorado, seguindo a brincadeira de rima ou combi-
na. Preparamos um exemplo para você se inspirar aqui.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para a realização desta proposta a turma deve conhecer e ter se apro-
priado da história escolhida. Solicite a ajuda de um professor ou de
outro profissional da escola para auxiliar as crianças nas atividades de
livre escolha enquanto você está com um pequeno grupo.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Em roda, com o grande grupo, converse que hoje você lerá uma histó-
ria já conhecida pela turma e que depois, em pequenos grupos, vocês
brincarão de representar papéis atuando como personagens da história
em um cenário. Aproveite esse momento para apresentar as atividades
de livre escolha, como a do manuseio de livros e a de fantasia e teci-
dos. Fale que enquanto você estiver com o pequeno grupo, as outras
crianças estarão com outro educador ou profissional da escola nessas
propostas. Combine que elas podem se dirigir à atividade de sua pre-
ferência e respeite suas escolhas. Só interfira caso alguém não se dirija
a nenhuma atividade ou se um grupo ficar bem maior que os outros.
Organize o tempo de forma que a maior parte dele seja destinado aos
passos 4 e 5, referentes à brincadeira de representar papéis no cenário.
Para finalizar:
Desdobramentos
A brincadeira de faz de conta traz contribuições importantes para o de-
senvolvimento infantil. É um espaço de investigação e de construção
do conhecimento de si e dos mundos real e imaginário. Você pode re-
petir essa atividade utilizando outras histórias que sejam conhecidas e
das quais as crianças já tenham se apropriado. Outra ideia é confeccio-
nar com a turma cenários para compor um canto fixo da sala, onde as
crianças possam brincar com autonomia.
Engajando as famílias
Envie um bilhete às famílias contando sobre a atividade e explicando
que estamos construindo um baú de acessórios. Envie uma lista de re-
ferência como os itens das principais histórias que as crianças conhe-
cem. As famílias que tiverem em casa algum tipo de acessório, retalhos
de tecido, fantasias, que não são mais utilizadas, poderão enviá-los
para compor o baú e enriquecer as próximas brincadeiras de faz de
conta.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para a realização desta atividade é necessário que as crianças conhe-
çam e já tenham se apropriado da história João e o pé de feijão ou de
alguma outra que esteja entre as preferidas da turma.
Materiais:
Espaços:
Em roda, com grande grupo, fale que hoje você contará uma história
conhecida pela turma de uma forma diferente. Diga que você trouxe
um baú mágico e que dentro dele há objetos e acessórios que te ajuda-
rão a contar a história e a compor um cenário. Fale que a atividade será
realizada em pequenos grupos e que, por isso, as crianças precisam se
dividir em dois grupos. Utilize uma parlenda de escolher para fazer essa
divisão, por exemplo, Uni duni tê. Apresente as atividades de livre esco-
lha planejadas por você, como jogos de encaixe ou pintura com giz de
cera. Chame o primeiro grupo para sentar-se em roda e verifique se es-
tão confortáveis e posicionados de forma que todos consigam ver você
e o espaço destinado para a contação. Observe também se alguma
criança que ficou no grupo das atividades de livre escolha está muito
interessada e a acolha.
Traga o baú para roda, posicione-o ao seu lado e fale que esse é o baú
encantado. Diga o nome da história que será contada enquanto você
o abre. Retire o primeiro fantoche e comece a contar a história. Lem-
bre-se de que é importante que tenham poucos objetos ou acessórios
bem escolhidos. O foco deve estar na palavra de quem está contando,
os objetos trarão um toque especial à narração.Conforme você for reti-
rando os objetos do baú, deixe-os em um local visível para as crianças.
É importante que eles sejam manuseados com encantamento, para
quem envolvam quem escuta. Aos poucos, eles irão compor o cenário.
Algumas crianças podem se levantar querendo mostrar algo ou, ainda,
querendo manusear os acessórios ou explorar o baú. Acolha-as e com-
bine que ao final da história elas poderão brincar com os objetos e com
o baú.
Ao começar a contação: Era uma vez uma família muito pobre que vivia
em uma casinha. Lá morava um menino chamado João e sua mãe. Nes-
se momento, o professor retira os fantoches do menino e da mãe, mos-
trando-os para as crianças e utilizando diferentes vozes e entonações
ao representar os papéis.
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Desdobramentos
É importante repetir essa atividade para que as crianças tenham opor-
tunidades de brincar com o imaginário utilizando enredos conhecidos,
criando novos, desenvolvendo a linguagem oral e se divertindo. Você
pode repeti-la deixando as crianças escolherem outros objetos para co-
locarem no baú e, com o apoio do professor, inventar outras histórias.
Outra ideia é brincar com os fantoches e acessórios utilizados na conta-
ção por meio de um teatro de sombras.
Engajando as famílias
Escreva um bilhete com a ajuda das crianças, contando a suas famí-
lias sobre a atividade que fizeram e explicando que as crianças irão
fazer um rodízio para que levem os fantoches para casa. Liste com as
crianças os cuidados que precisam ter com os fantoches e compartilhe
com os pais que é importante que apoiem as crianças na manutenção
desses cuidados. Para enriquecer a participação das crianças nessa co-
municação, você pode enviar também algumas gravações das falas das
crianças e de alguns momentos da atividade.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para a realização desta atividade é necessário que as crianças conhe-
çam e já tenham se apropriado da história Cinderela ou de alguma
outra que esteja entre as preferidas da turma e que tenha as mesmas
características: baile, príncipes e princesas. Se possível, solicite ajuda de
outro professor.
Materiais:
Espaços:
Chame o grande grupo para sentar em roda com você. Fale que hoje
farão a leitura da história Cinderela ou outra que tenha as mesmas ca-
racterísticas (príncipes, princesas, baile) e que as crianças já conheçam
e tenham se apropriado dela. Fale também que após a leitura elas or-
ganizarão um baile real e que poderão ser os personagens que escolhe-
rem.
Para finalizar:
Materiais:
Espaços:
Para finalizar:
Desdobramentos
É importante repetir esta atividade para que as crianças tenham opor-
tunidades de brincar de faz de conta, explorar a oralidade, interagir
com o outro e com os cenários, fazendo da brincadeira um recurso de
aprendizagem. Faça a mesma atividade utilizando outras histórias pre-
feridas das crianças das quais elas já tenham se apropriado. Outra ideia
é realizar um teatro de sombras estimulando elas brinquem com o en-
redo original ou criem outros.
Engajando as famílias
Separe, se possível, três ou mais exemplares dessa história. Envie um
bilhete para as famílias contando sobre a atividade realizada, junto com
o livro. Assim, juntos, crianças e responsáveis, poderão ler a obra e
brincar de faz de conta. Cada dia um grupo diferente de crianças levará
o livro para casa.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para a realização desta atividade é necessário que as crianças conhe-
çam e já tenham se apropriado de algumas histórias escolhidas ou
parte delas. Também é importante que você tenha lido com elas recen-
temente cada história, explorando os personagens, os principais acon-
tecimentos da narrativa e os cenários. Confeccione os cenários com os
materiais disponíveis na escola com antecedência.
Materiais:
Espaços:
Para esta atividade é muito importante que os espaços sejam bem pla-
nejados para o faz de conta. É por meio deles que as crianças explora-
rão a imaginação, brincando com o enredo original ou criando outros
de maneira criativa e crítica. Por isso, organize um espaço para a con-
versa inicial com o grande grupo e planeje também um local para os ce-
nários das histórias preferidas, caracterizando-os conforme seus enre-
dos e deixe os acessórios próximos para que as crianças os organizem. É
interessante que essa atividade seja realizada em um ambiente externo
como o pátio ou jardim, mas, caso não seja possível, utilize a própria
sala.
Tempo sugerido:
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Diga ao grande grupo que agora vocês irão para a área externa da esco-
la onde estão disponíveis os cenários das histórias preferidas. Ao che-
gar ao local, apresente os cenários e os acessórios para que as crianças
organizem o cenário à maneira delas. Fale que elas podem se dirigir ao
cenário no qual querem brincar, se dividindo em pequenos grupos por
livre escolha. Observe se alguma criança não se dirigiu aos cenários.
Pergunte de qual história ela mais gosta e chame-a para brincar com
você e com os colegas. Fique atento às preferências dela.
Desdobramentos
Repita esta atividade para que as crianças possam brincar com o ima-
ginário, interagir com seus pares e com os cenários, estimulando a
oralidade por meio do faz de conta. Você pode repetir essa atividade
utilizando outras histórias preferidas ou escolher uma história para pro-
duzir um cenário fixo para as crianças brincarem. Os cenários e aces-
sórios também podem fazer parte de outras situações de livre escolha,
como, por exemplo os cantos.
Engajando as famílias
Envie um bilhete para as famílias contando sobre a atividade e falando
que os cenários ficarão disponíveis para que, nos horários de entrada
e saída, os responsáveis possam brincar neles com junto com crianças
durante a semana.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
A proposta é um convite para que as crianças observem e apreciem
elementos naturais, fazendo registros fotográficos deles, para serem
explorados na produção de desenhos de observação. Para isso, caso
não haja área verde em sua escola, programe com antecedência uma
visita a praça, jardim ou parque mais próximo. Nesse caso, organize os
combinados prévios e autorizações, com as famílias e com a gestão da
escola, verifique também a possibilidade de ter outros funcionários
acompanhando a visitação. A observação das crianças durante as ati-
vidades desta sequência partirão dos elementos naturais, mas estarão
pautadas especificamente nas fotografias tiradas por elas, assim, se faz
necessária a disponibilidade dos equipamentos digitais para capturar e
reproduzir tais imagens.
Desenhando em parceria
Aprimorando o desenho
Desenho de Perspectiva
Espaços:
Tempo sugerido:
Faça uma roda com o grande grupo e converse com as crianças a res-
peito das observações que fazem da natureza, se já observaram com
atenção algumas partes das plantas e o que encontram de interessante
ao observar árvores, flores, folhas, terra, raízes. Interaja com as crian-
ças ouvindo seus relatos e experiências e compartilhe com elas as suas
também. Complemente que seria divertido registrá-las em fotografias,
para serem exibidas na sala de atividades. Convide-as para fazer isso,
visitando uma área verde próxima, onde elas possam apreciar os ele-
mentos da natureza e tirar as fotos das partes que quiserem para mos-
trar aos amigos e fazer desenhos depois. Proponha que organizem uma
exposição para a família e para a comunidade escolar com os desenhos
feitos a partir das observações da natureza e das fotografias que irão
tirar. Converse sobre o funcionamento de câmeras fotográficas ou celu-
lares, fazendo alguns testes e combinados quanto ao uso dos aparelhos
antes de saírem para a área externa.Façam acordostambém em relação
à visita à área externa, indicando que realizem observações e registros
fotográficos, em duplas ou trios, para que escolham juntos os elemen-
tos da natureza que desejam observar melhor e registrar em foto.
Combine acordos com a turma para que todos possam ver os registros.
Sendo máquinas fotográficas ou celulares, por exemplo, as crianças
apreciam e comentam nas duplas ou trios. Transfira as imagens para o
notebook ou data show e organize apresentações em slides que facili-
tam a investigação dos detalhes e as conversas coletivas. Para esse fim,
é muito importante a presença do profissional de apoio, pois enquanto
ele programa as imagens nos aparelhos, você dialoga com o grupo so-
bre a exploração dos elementos naturais na área externa. Se for neces-
sário mais tempo para essa ação ou se não houver outra pessoa para
auxiliá-lo, combine com as crianças que enquanto elas realizam outra
atividade que podem fazer autonomamente (como utilizar o canto de
leitura ou jogos) as fotos serão organizadas por você para apresenta-
ção. Você pode ainda dar continuidade à proposta em outro momento
da rotina ou mesmo em outro dia, conforme as possibilidades e a orga-
nização da escola.
Para finalizar:
Desdobramentos
Em outra oportunidade, recolha com as crianças elementos naturais
que foram deixados na área externa pela ação do tempo, que podem
servir de apoio e referência para outros desenhos de observação. Tam-
bém podem fazer alguns desenhos diretamente na área externa, de
modo a observar os elementos naturais e, a partir de suas emoções, es-
colher um local agradável para desenhar.
Engajando as famílias
A partir dos combinados com as crianças sobre a forma de organização
da exposição, registre junto com elas os momentos de exploração e de
criação. Socialize com as famílias em um painel algumas fotos do pro-
cesso ou envie pequenos bilhetes sobre o assunto, deixando os dese-
nhos para serem expostos na mostra.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para a realização desta proposta, sugerimos que utilize fotografias e
produções anteriores das crianças com desenhos de observação da
natureza. A proposta é um convite para que as crianças apreciem e
elaborem mais um desenho a partir das fotografias tiradas por elas na
atividade Desenho de observação da natureza, primeiro plano desta
sequência. De acordo com as possibilidades de sua escola, ofereça as
imagens projetadas em Datashow ou impressas.Caso não seja possível,
procure trazer outras imagens, fotografias e desenhos das crianças.
Desenhando em parceria
Aprimorando o desenho
Desenho de Perspectiva
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Faça uma roda com o grande grupo e converse com as crianças sobre
as fotografias que tiraram durante a observação da natureza no pla-
no Desenho de observação da natureza. Dentro das possibilidades de
sua escola, exiba as imagens através do Datashow ou disponibilize im-
pressas. Interaja com o grupo, apreciando as fotografias e ouvindoo
que as crianças têm a dizer sobre os momentos vivenciados. Acolha
as opiniões e promova conversas sobre as descobertas e curiosidades
encontradas nas fotos. Destaque as percepções semelhantes entre as
crianças e compartilhe também suas observações. Valorize os detalhes
contados a respeito das fotografias, avivando as lembranças sobre o
momento em que a imagem foi registrada.
7
Após todos terem terminado, convide as crianças a se reunirem em
roda novamente. Na roda de conversa (grande grupo),proponha a apre-
sentação das produções. Convide cada dupla a comentar como foi de-
senhar em parceria, incentiveque observem e comentem o que acham
sobre a representação da fotografia no desenho criado. Oportunize
apreciações quanto aos detalhes e à definição das cores usadas em re-
lação às imagens observadas.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você pode oferecer esta atividade em outro momento, propondo que
desenhem novamente em duplas a partir de outra fotografia ou outra
proposta de criação.
Engajando as famílias
Combine com as crianças que contem aos seus familiares sobre a expe-
riência de desenharem em duplas e sobre a proposta do desenho para
mais uma produção para compor a exposição que estarão organizando.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Esta proposta oferece uma apreciação coletiva de uma das produções
das crianças, realizada na atividade Desenho de observação da nature-
za, por meio de feedbacks que favoreçam o aprimoramento do dese-
nho. Como subsídio para que conheça um pouco mais sobre esse tipo
de proposta e com isso possa planejar intervenções interessantes, as-
sista:A borboleta de Austin, um vídeo que apresenta exemplos de argu-
mentos eficazes para este tipo de atividade (em inglês com possibilida-
de de legenda em Espanhol). Este arquivo também explicita o mesmo
projeto.
Desenhando em parceria
Aprimorando o desenho
Desenho de Perspectiva
Materiais:
Desenhos feitos pelas crianças e fotografias tiradas durante a atividade
Desenho de observação da natureza, preferencialmente impressas, ou
antecipe equipamento para projetá-las (Datashow,notebook ou tablet,
conforme disponibilidade da escola). Suportes para o desenho: carto-
lina (cortada em tamanhos variados), folha sulfite ou A4. Lápis grafite,
borracha, diversidade de gizes de cera, lápis de cor, canetinhas hidro-
cor,conforme o material disponível em sua escola.Organize os materiais
sobre uma mesa, para fácil acesso e escolha pelas crianças.
Espaços:
Tempo sugerido:
6
Convide a turma para individualmente fazer uma nova produção do seu
próprio desenho. Proponha que cada criança pegue seu desenho inicial
e o material necessário para começar a criação, considerando o que ob-
servaram no desenho e na fotografia e o que os colegas falaram sobre
as modificações que poderiam ser feitas.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você pode oferecer esta atividade de aprimoramento do desenho com
as produções das crianças realizadas durante o plano Desenhando em
parceria, desta sequência, reelaborando o desenho em duplas..
Engajando as famílias
Proponha às crianças que levem as duas produções para casa e com
elas contem aos seus familiares como foi o processo de dar opiniões e
pensarem juntos em como modificar seus desenhos. Combine a data
de retorno dos desenhos para que estejam na escola por ocasião da ex-
posição que irão organizar.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Nesta proposta as crianças irão retornar ao mesmo local (área verde)
em que estiveram para a atividade do plano 1 desta sequência. Da mes-
ma forma, se a visita for a algum local externo, organize os combinados
prévios e autorizações, verificando também a possibilidade de ter ou-
tros funcionários acompanhando a visitação.
Desenhando em parceria
Aprimorando o desenho
Desenho de Perspectiva
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
1
Partilhe com o grande grupo a proposta de retornarem à área verde
para observarem novos elementos e tirarem outras fotografias. Para
isso, mostre que você organizou no varal ou painel, ou mesmo em uma
mesa, as fotografias tiradas no plano Desenho de observação da natu-
reza. Conte às crianças que elas farão a escolha de uma nova imagem
de um componente da natureza, para, em seguida, voltarem ao local
em que a fotografia foi tirada para novas investigações das característi-
cas do elemento natural.
Informe que vocês farão uma roda de conversas na área verde, para
discutir e trocar ideias sobre as apreciações realizadas e para pensar
em possibilidades de registro das informações obtidas nesta nova visi-
ta.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você pode realizar esta atividade propondo utilizar as outras imagens
dos elementos naturais fotografados pelo grupo que ainda não foram
investigadas.
Engajando as famílias
Planeje com as crianças que elas compartilhem com os familiares a
ideia de que podemos olhar a natureza ao nosso redor de várias ma-
neiras. Diga para que apresentem a eles a nossa proposta de fotografar
posições diferentes de uma planta, para a observação das mudanças
conforme o ponto de vista.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para finalizar esta sequência, as crianças serão convidadas a organizar
uma exposição dos desenhos de observação que foram produzidos pelo
grupo. Combine tudo previamente com a direção escolar: verifique a
disponibilidade dos espaços para acomodar as atividadese a data que
estará disponível (aos outros grupos e posteriormente aos familiares).
Conforme a sua necessidade, verifique também a possibilidade de ter
outros funcionários auxiliando-o na arrumação. Elabore um cartaz com
as crianças, como forma de convidar os outros grupos da escola,e orga-
nize com os demais professores como será a visitação à exposição após
esse dia de planejamento com as crianças.
Desenhando em parceria
Aprimorando o desenho
Desenho de Perspectiva
Materiais:
Fotografias impressas e desenhos produzidos pelas crianças durante a
sequência.
Espaços:
Tempo sugerido:
Para finalizar:
Desdobramentos
Combine com as crianças a confecção de convites para as famílias. No
dia de abertura da exposição, passe com os pequenos pelas salas dos
outros grupos da escola lembrando que a mostra já pode ser visitada.
Nos momentos de visitação, as crianças podem se posicionar junto à
suas produções para contar aos visitantes como foi realizado aquele
trabalho. Outra possibilidade, durante a exposição, é de algumas crian-
ças serem repórteres e fotógrafos, entrevistando os artistas da mostra e
os convidados sobre o que acham das produções exibidas.
Engajando as famílias
Com a exposição pronta para a visitação, envie os convites para as famí-
lias e combine com as crianças que contem em casa como foi que acon-
teceu a montagem da mostra de desenhos.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Pesquise sobre os biomas brasileiros, a diversidade da fauna, aprofun-
dando seus conhecimentos sobre o assunto e busque também áudios
que possam ser utilizados na atividade, cuidando para que não tenham
sons muito específicos de animais que restrinjam as hipóteses das
crianças. Você pode conferir as seguintes sugestões:
(Mata Atlântica);
(Cerrado);
(Floresta Amazônica).
Espaços:
Tempo sugerido:
1
Convide as crianças para entrar na sala previamente preparada com
som ambiente de floresta. Observe as reações, as hipóteses e os diálo-
gos. Provavelmente as crianças demonstrarão curiosidade e conversa-
rão com os colegas e com você sobre as impressões e sobre o que estão
ouvindo (como som de água, de aves etc). Após alguns minutos de in-
teração, abaixe o volume do som ambiente e reúna o grande grupo em
roda. Pergunte às crianças sobre o som que estão ouvindo: de onde é,
o que percebem, que elementos naturais são captados, o que sentem
ao ouvi-lo. Depois questione se elas conhecem alguns animais que vi-
vem neste ambiente e troquem ideias sobre quais animais elas mais
gostam, por que e de onde os conhecem. Diga aos pequenos que você
irá registrar o nome dos animais citados por eles em forma de lista em
num cartaz, para que eles possam fazer a leitura, ver quantos e quais
são conhecidos pelo grupo. Se houver alguma criança que escreva con-
vencionalmente e queira fazer a lista, ofereça apoio no que ela precisar.
3
Abaixe novamente o volume do som ambiente e organize a turma di-
vidida em pequenos grupos de quatro ou cinco crianças. Proponha
uma discussão e um levantamento de hipóteses em grupo: Quais dos
animais listados são brasileiros, vivem em florestas do Brasil? Peça que
os grupos registrem em uma folha, por meio de escrita ou desenho,
as conclusões às quais chegaram. As crianças também podem recorrer
à lista feita inicialmente ou solicitar ajuda ao professor e aos colegas.
Combine com os grupos o tempo que terão para essa etapa.
Desdobramentos
Dê continuidade a esta proposta fazendo a leitura dos animais listados,
em um outro momento, e levantando os conhecimentos que as crian-
ças têm sobre eles. Elas podem escolher o animal preferido e fazer o re-
gistro das informações que conhecem sobre eles, por meio de desenho
ou escrita, para compartilhá-las com a turma. Convide algum familiar
de alguma criança da turma que tenha conhecimento na área (biólogo,
cientista, veterinário) para conversar sobre a diversidade da fauna bra-
sileira num dia combinado. Para o bate-papo, levante antes as curiosi-
dades e os questionamentos das crianças sobre o assunto.
Engajando as famílias
Envolva as famílias por meio da participação na pesquisa, confirmando
ou não as hipóteses das crianças sobre os animais que são brasileiros.
Construa um bilhete junto com os pequenos contando que brincaram
de animais da floresta e listaram alguns deles e que agora precisam
descobrir se são ou não brasileiros. Envie uma cópia da lista elaborada
pelo grupo e peça que os familiares ajudem nessa investigação.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Se você estiver dando continuidade à sequência Animais dos biomas
brasileiros, já deve ter ocorrido a socialização das pesquisas realizadas
em casa, confirmando quais dos animais listados nos pequenos grupos
são realmente do Brasil e compartilhando as descobertas feitas duran-
te a pesquisa. Você precisará organizar uma exposição de imagens de
animais brasileiros, para isso, faça uma pesquisa sobre a fauna dos dife-
rentes biomas,garantindo diversidade com mamíferos, répteis, peixes,
anfíbios e aves. Inclua animais da lista realizada na atividade anterior
(Conversando sobre animais).A indicação dos biomas é apenas uma re-
ferência ao professor, não é intenção desta sequência que as crianças
aprendam essa nomenclatura e essa categorização, mas que a fauna
brasileira seja valorizada.
2) Papel para cartaz (um por grupo), canetinhas, lápis grafite, borracha
e apontador.
Espaços:
Possíveis falas do professor neste momento: Tem algum animal que vo-
cês mais gostaram? Por que? Achei esse animal muito interessante! O
que vocês acham?
O que mais te interessou aqui? Ah, verdade, bem que quando fizemos
a nossa primeira lista vocês comentaram sobre este aspecto, né? Será
que temos como saber qual o nome deste animal?
Para finalizar:
Engajando as famílias
Redija uma carta com as crianças de forma coletiva, destinada às famí-
lias, contando sobre a vivência da exposição de animais brasileiros, a
escolha dos animais que a turma deseja conhecer melhor e o propósito
de pesquisá-los em pequenos grupos na escola. Envolva os familiares
pedindo que apoiem as pesquisas e as investigações dos pequenos, en-
viando para a escola imagens, livros, vídeos, relatos orais ou escritos,
endereços de sites, reportagens e catálogos sobre os animais dos bio-
mas brasileiros. Combine a data para o envio dos materiais de pesquisa.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Nesta atividade, as crianças farão a pesquisa do animal que escolheram
na atividade anterior, baseadas nas questões já levantadas e registra-
das em cartaz. Elabore previamente uma ficha contendo os itens que as
crianças querem saber sobre o animal e imprima quantidade suficiente
para os grupos de trabalho. Já houve a divisão em pequenos grupos
que também foi registrada e está fixada em local visível na sala, bem
como as questões norteadoras. Os familiares foram convidados a par-
ticipar enviando materiais para a pesquisa. Organize os recursos envia-
dos pelas famílias e garanta materiais variados para a pesquisa em sala.
Sugestões de subsídios: Abecedário de Bichos Brasileiros, Eco Bebê Bio-
mas do Brasil,Um som… animal!, Livro Vermelho das Crianças, Ciência
Hoje das Crianças. Aproveite também os livros de literatura infantil so-
bre a fauna brasileira, que normalmente as escolas dispõem.
Espaços:
Tempo sugerido:
2
Retome com as crianças o que é um catálogo. Disponibilize novamen-
te os catálogos que já tiveram contato no Plano Escolhendo alguns
animais para conhecer melhor, para lerem e manusearem umas com
as outras . Peça que, quem desejar, fale sobre o que é, o que contém,
como é organizado e o que chamou a atenção nos catálogos manusea-
dos. Conversem sobre os materiais selecionados em casa com as famí-
lias que serão utilizados na pesquisa e conte que você também separou
alguns recursos.
Para finalizar:
Desdobramentos
Para dar continuidade a esta proposta, promova a pesquisa com os de-
mais grupos, organizando outras atividades que as crianças realizem
com autonomia durante o período em que aguardam os outros grupos
pesquisarem. Compartilhe com a turma esta organização e os momen-
tos da rotina em que irão acontecer. Envolva os pequenos pedindo
sugestões de atividades que podem realizar, como desenho, leitura e
jogos.
Você também pode abordar o tema dos animais utilizando outras lin-
guagens, por exemplo, criando uma encenação teatral com a turma
que tenha os animais pesquisados, produzindo máscaras, cenários, so-
noplastia etc.
Engajando as famílias
Você pode sugerir alguns links de vídeos utilizados ou complementares
às pesquisas, para que as famílias assistam junto com as crianças em
casa. Envie um bilhete no caderno de comunicados com o site ou URL
do vídeo e incentive que assistam e conversem sobre. Sugira que, caso
queiram, compartilhem sobre a vivência por meio de mensagem, vídeo,
áudio, carta ou desenho.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Nesta atividade, as crianças farão a socialização e organização das fi-
chas dos animais que pesquisaram nos pequenos grupos. Sendo assim,
já devem ter ocorrido as pesquisas com todos os pequenos grupos for-
mados no Plano Escolhendo alguns animais para conhecer melhor des-
ta sequência didática.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Distribua as fichas dos animais para cada grupo que as fez. Sugira que,
um por vez, os grupos apresentem os registros das pesquisas e falem
sobre o animal pesquisado. Apoie a leitura das respostas da ficha, se
o grupo demonstrar necessidade. Você mesmo pode ler ou pedir que
uma criança alfabetizada o faça. Após a apresentação de cada grupo,
disponibilize a ficha para que a turma possa manusear, observar e ler os
registros. Convide as demais crianças a participar, elaborando pergun-
tas para os colegas do grupo que está apresentando, expondo suas im-
pressões sobre o que aprenderam com a pesquisa exibida ou comparti-
lhando seus conhecimentos e vivências sobre o animal em questão.
Explique aos pequenos que um grupo por vez se reunirá para realizar
a tarefa que escolheu, enquanto os outros estarão em outras ativida-
des, como desenho, leitura e jogos. Diga que você irá acompanhar o
trabalho no pequeno grupo com a organização do catálogo, mas que
também estará disponível caso alguém precise de auxílio nas outras
propostas. Deixe claro que os outros grupos realizarão suas tarefas em
outros dias. Com a turma já dividida nas atividades que irá realizar,
acompanhe o pequeno grupo em sua demanda. Com as crianças que
irão produzir a capa, por exemplo: promova uma conversa sobre como
estão pensando em fazê-la, o que observaram nas capas dos catálogos
que manusearam, que informações não podem faltar, se terá só escrita
ou também alguma imagem, o que precisa estar em destaque e que co-
res utilizar para destacar. Conversem sobre a divisão de tarefas no gru-
po, quem ficará responsável por escrever, desenhar, colorir etc.
Para finalizar:
Desdobramentos
Para dar continuidade a esta proposta, promova a realização das ações
com os demais grupos e, ao final de todos os trabalhos, socializem
como ficou o Catálogo de Animais Brasileiros da turma. Planeje com as
crianças como será o dia do compartilhamento do catálogo. Distribuam
os convites e, se desejarem, combinem e produzam elementos decora-
tivos para a sala. Você pode também explorar a linguagem musical com
as crianças, cantando e dançando com elas uma canção que fale de ani-
mais brasileiros. Por exemplo, a Ciranda dos Bichos, do grupo Palavra
Cantada.
Engajando as famílias
Você pode envolver a família neste processo, construindo com as crian-
ças um painel de fotos do trabalho em equipe, contando sobre a divi-
são de tarefas para a organização e compartilhando o catálogo, de acor-
do com a opção das crianças. Por exemplo:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora e 30 minutos.
Vocês podem, por exemplo, combinar que uma criança de cada grupo
que realizou a pesquisa explique sobre a ficha do animal pesquisado
(no momento de apresentação do catálogo). É importante promover a
reflexão sobre aspectos relacionados às diferenças individuais. Algumas
crianças podem se sentir mais à vontade para se expressar oralmente,
interagindo mais com os convidados, dialogando e esclarecendo as dú-
vidas, enquanto outras podem assumir funções, como operar os apare-
lhos de transmissão de vídeo e áudio.
<início-prof>
<início-prof>
Possíveis falas do professor neste momento: Por que você não convida
aquele grupinho para assistir ao vídeo? Explique aos visitantes o que
vocês estavam fazendo quando esta foto foi tirada.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você pode dar continuidade a esta proposta, realizando uma conver-
sa sobre como foi a apresentação do Catálogo de Animais Brasileiros
da turma, avaliando os pontos positivos e o que poderão melhorar em
uma próxima oportunidade que inclua convidados. Vocês também po-
dem elaborar outros catálogos com temas diferentes, de acordo com o
interesse das crianças, gerando novas pesquisas, como, por exemplo,
catálogo de brinquedos ou catálogo de plantas da escola.
Engajando as famílias
Caso dos convidados não sejam os familiares, você pode combinar um
momento para que os pais conheçam o catálogo. Isso pode ser plane-
jado para uma reunião de pais, num momento de entrada e saída ou
em data específica para o compartilhamento. O catálogo também pode
estar na biblioteca circulante, sendo levado para casa, uma criança por
vez.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
A participação dos pais no primeiro contato da criança com a escola e o
professor é imprescindível. Por isso, antes da entrada das crianças, pro-
mova conversas entre pais e professores com o apoio da gestão, seja na
matrícula ou em reuniões prévias. Trace combinados e esclareça dúvi-
das sobre a adaptação. Converse sobre o papel dos pais e parentes na
adaptação e como ela acontecerá gradativamente, de forma individual
e que o tempo de cada criança deve ser respeitado. Organize a sala em
pequenos grupos em horários diferentes e, em consenso com os pais,
combine que o tempo de permanência na escola será menor nos pri-
meiros dias. A medida que as crianças forem se sentindo mais confian-
tes e seguras, este tempo aumentará gradualmente.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Para finalizar:
Avise que, em 5 minutos, todos irão dançar e cantar e depois irão para
casa.Se, ao final desse tempo, ainda tiverem crianças envolvidas com os
espaços, avise que terão mais 5 minutos. Pergunte se gostam de músi-
ca e se querem cantar e dançar, garantido oportunidade para a criança
fazer escolhas. Comece a cantar músicas conhecidas (sugestões: Pala-
vra Cantada | A Canoa Virou, Palavra Cantada | Pot Pourri Parlendas
e Palavra Cantada | Caranguejo - O Cravo e a Rosa). Observe a reação
das crianças e apoie-as nas suas escolhas. Encoraja a autonomia delas e
respeite a que escolheu não participar e continuar nas brincadeiras de
livre escolha. Brinque e dance com elas se atentando às que estão fora
da proposta: se batem palmas, dançam, choram, tapam os ouvidos,
cantam etc. Isso lhe dará subsídios para as próximas atividades. Faça
desse momento prazeroso e convide os pais a acompanharem suas
crianças. Depois desse momento, se despeça do pequeno grupo de
crianças e das famílias, retomando combinados sobre os próximo dias e
horários.
Desdobramentos
Aproveite a organização em pequenos grupos, alternadamente e em
dias e horários diferentes, para realizar outrasatividades de adaptação,
possibilitando maior contato com as crianças e observando como cada
uma está se adaptando. Continue com a presença das famílias até que
comecem a se afastar, permanecendo ainda na escola mas não no es-
paço da sala. Em seguida, se despedindo por um curto espaço de tem-
po até que as crianças estejam adaptadas e consigam permanecer na
escola por todo o período sem a presença do responsável. Repita esta
atividade quantas vezes forem necessárias. Organize durante uma se-
mana os mesmos cantos de livre escolha, para que se sintam familiari-
zadas com os espaços. A cada dia, receba as crianças num desses can-
tos (um dia lendo livros, outro brincando de massinha etc.).
Engajando as famílias
A adaptação não é algo fácil, principalmente para crianças tão peque-
nas! É por isso que a escola, provavelmente o primeiro espaço diferen-
te do ambiente familiar, deve ser um ambiente acolhedor e marcante.
Ela deve ser lembrada quando a criança estiver em casa para que sinta
vontade de voltar. Envie para a casa das crianças uma foto de algum
momento feliz da adaptação, para construir essa relação de parceria
entre família e escola. Peça para os familiares conversarem com a crian-
ça sobre a foto e trazerem de casa outra imagem de um momento da
criança em família. Dessa forma, os laços entre família e escola come-
çam a se formar as fotos podem compor um mural da turma na porta
da sala.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Será preciso a participação dos pais. Na matrícula ou em reuniões pré-
vias ao início das atividades escolares converse com eles sobre os brin-
quedos e brincadeiras preferidos das crianças e outros interesses como
histórias e músicas preferidas. Procure saber sobre os hábitos da crian-
ça.Explique como será a atividade e que a presença da família é indis-
pensável. Diga que a adaptação acontecerá gradualmente e oriente-os
a irem se afastando à medida que as crianças vão se sentindo seguras
com o espaço e o professor. É recomendável a organização da turma
em dois grupos para, em horários diferentes, fazer a atividade. Com-
bine com as famílias o horário de cada criança e peça para que tragam
nesse dia algum brinquedo ou livro preferido de seu filho.
Materiais:
Espaços:
É importante que a atividade aconteça na sala que será frequentada
pelas crianças durante o ano. Dessa forma, a familiarização com este
ambiente acontecerá mais facilmente. Organize cantoscom atividades
de livre escolha com os diversos brinquedos em tapetes emborracha-
dos e pequenas cabanas. É importante organizá-los de forma convida-
tiva, sugerindo uma brincadeira e facilitando o envolvimento das crian-
ças. No faz de conta, deixe uma panelinha no fogão com uma colher
e alguns pratos e talheres numa mesa, uma boneca no berço com um
paninho e uma mamadeira de brinquedo, um boneco lendo um livro no
canto da leitura.Reserve um espaço para os brinquedos que as crianças
trarão de casa.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora
3. Como a criança brinca com seu objeto preferido? De que forma ela
mostra aos outros sua maneira de brincar, contar histórias etc.? Ela
aponta ou verbaliza?
Para finalizar:
Desdobramentos
É muito importante que se repita essa atividade por vários dias, para
que você tenha o maior contato possível com as crianças a fim de esta-
belecer intimidade e confiança. Observe como a criança está se adap-
tando, se gosta da presença dos brinquedos, se sente ciúmes, se há
manifestações de alegria etc. Sempre convide as famílias a estarem pre-
sentes até que as crianças estejam adaptadas. Reúna mais informações
sobre brinquedos e brincadeiras que elas gostam, para serem trazidos
em outros dias. A criança também pode levar para casa um brinquedo
da escola que tenha gostado. Combine para que traga de volta no dia
seguinte.
Engajando as famílias
Peça aos pais para que conversem com as crianças sobre seus brinque-
dos e brincadeiras preferidos quando eles eram crianças. Peça para que
providenciem (podem até construir com sucata) algum desses brinque-
dos ou um objeto da família, para que juntos levem à escola em dia
combinado, para compartilhar com o restante da turma. Eles podem
brincar da sua brincadeira de infância com as crianças. Registre essa in-
teração com fotos para posteriormente ser montado um mural na por-
ta da sala.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Convide as famílias para uma conversa antes do início das atividades
escolares, a fim de que sejam orientadas, que deem informações sobre
os principais hábitos dos bebês, suas preferências etc. Organize a turma
em dois pequenos grupos em horários diferentes, visando uma maior
interação com as crianças e comunique à gestão da escola que preci-
sará de um outro professor. Explique como será essa proposta e sua
participação na etapa engajando a família e combine em quais horá-
rios e dias iniciará com as crianças a adaptação, considerando períodos
mais curtos e a presença da família nos primeiros dias. Planeje com os
professoresdas crianças maiores dia e hora em que um pequeno grupo
apresentarão os ambientes, os funcionários e seus espaços preferidos
aos novos colegas. Para isso, organize um espaço de brincadeira e inte-
ração com as outras crianças da turma, de preferência o parque. Para
saber mais sobre adaptação acesse aqui.
Materiais:
Espaços:
Sala dos pequenos organizada com cantosde livre escolha onde estejam
brinquedos diversos e objetos pessoais das crianças. Outros espaços da
escola (pátio, secretaria, cozinha, refeitório, cantina, outras salas etc)
aos quais as crianças farão a visitação e o parque, já organizado com os
baldinhos e brinquedos de largo alcance espalhados em forma de ilhas,
à espera das crianças.
Tempo sugerido:
Para finalizar:
Desdobramentos
Observe como as crianças estão se adaptando e promova um momento
de chegadacom brincadeiras no parque, com os próprios brinquedos do
espaço, como brincadeira com água na areia, para fazer castelo, boli-
nhos, formigueiros, comidinha etc. Outra sugestão é que após esse pe-
ríodo de adaptação você promova novamente esse passeio pela escola,
somente com os pequenos, sem os familiares ou outras crianças.
Engajando as famílias
Monte um mural na entrada da escola com as fotos dos diversos espa-
ços visitados pelas crianças e oriente às famílias para que conversem
com elas sobre o que mais chamou a atenção delas em cada um desses
espaços do ambiente escolar. Peça aos familiares que, em um outro dia,
na chegada à escola, antes de encaminhar as crianças para a sala, per-
guntem a elas sobre um espaço que conheceram e gostaram muito e
leve-as para visitá-lonovamente.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Converse com os pais no ato da matrícula ou em reuniões anteriores ao
início das atividades escolares. Esse primeiro contato é essencial, a fim
de que sejam esclarecidas possíveis dúvidas, feitos combinados, dadas
orientações aos pais sobre o momento da adaptação das crianças e sua
interação com os demais. Faça essa atividade à medida que as crianças
já se sentem seguras e já demonstram certa evolução na adaptação.Se-
pare a turma em dois pequenos grupos, que farão a atividade em dias
diferentes, para melhor acompanhamento dos pequenos. Cada grupo
pode ser formado por novatos e veteranos. A atividade deve contar
com o apoio de um outro professor e pode ser realizada próxima ao
momento de despedida das crianças.
Materiais:
Tigela grande, jarra com água, copo, colher, mesa baixa e local para
armazenar a massinha depois de pronta. Separe os ingredientes (veja
aqui algumas sugestões de receitas, mas fique à vontade para utilizar a
que considerar mais adequada, levando em conta a idade das crianças).
Como ainda é um momento de adaptação, algumas crianças podem
não querer se envolver, por isso, é importante que lhes sejam ofere-
cidas outras possibilidades. Para isso, disponibilize outros materiais,
como: papel cartolina tamanho A4, giz de cera e jogos de construção.
Providencie também saquinhos de plástico ou de papel e cópias da re-
ceita da massinha.
Espaços:
Tempo sugerido:
Avise as crianças que elas irão preparar a receita com você e incentive
que participem desse momento. A preparação deve ser feita em um lo-
cal que permita o alcance das crianças. Para as que forem mais tímidas,
peça que peguem algum ingrediente pra você. Converse com as crian-
ças mais adaptadas e incentive que peçam ajuda das demais. Faça de
cada passo um momento de exploração dos ingredientes, de interação
como os materiais e de levantamento de hipóteses. Mostre entusias-
mo, empolgação, possibilitando essas mesmas reações nas crianças,
permitindo que os pequenos fiquem cada vez mais curiosos e interes-
sados. Comece a misturae solicite a ajuda das crianças para separar,
incorporar e misturar os ingredientes, orientando-as a observar o que
acontece.Dê oportunidade para que todos possam comentar, perguntar
e realizar ações. Repare bem nas expressões das crianças e faça inter-
venções. Esse momento pode ser muito divertido e de interação.
5
Depois que a massinha estiver pronta, peça para cada criança do pri-
meiro grupo retirar um pedaço dela e avise que os pequenos podem
brincar livremente com a massinha ou nos espaços de livre escolha.
Comunique que agora será a vez de outro grupo. Depois que o segundo
grupo fizer a massinha, todos podem brincar juntos, livremente. Se al-
guma criança tem interesse de brincar com o colega em vez de produzir
com o segundo grupo, respeite essa vontade dela. Os maiores podem
dividir o material com os menores. Auxilie a turma nesse momento. Es-
timule as crianças a brincar à vontade, como quiserem. Brinque junto
com elas de faz de conta. Pode ser de fazer comidinha, de fazer bichi-
nhos ou do que a criatividade delas permitir. As crianças podem usar
todos os espaços do ambiente. O trabalho com a massinha permite que
surjam muitas situações, partindo das crianças. Aproveite e explore as
brincadeiras com massinha das diversas maneiras que surgirem, sem
regras. Esse é o momento de maior interação do grande grupo.
Para finalizar:
Desdobramentos
A atividade pode ser repetida, muitas vezes, acrescentando-se cores
diferentes à receita e/ou montando espaços com intervenções que am-
pliem as explorações com a massinha, como por exemplo, forminhas de
bolo, palitos de picolé, pedaços de cabo de vassoura etc. Também po-
de-se propor a produção de outras receitas de massinha.
Engajando as famílias
A participação da família na continuação das propostas escolares é
muito importante. Envie a receita da massinha para casa dentro de um
saquinho junto com um pedaço da massinha produzida pelas crianças e
solicite que os responsáveis brinquem com a criança em casa. Peça que
registrem por meio de fotos, ou textos e enviem-nos à escola, para ser
montado um mural de apreciação. Solicite que as famílias pesquisem
outras receitas e as enviem pelos filhos.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Converse com os pais antes do início das atividades escolares sobre a
adaptação das crianças. Esse primeiro contato é essencial para serem
esclarecidas possíveis dúvidas, feito combinados etc. É importante co-
lher informações sobre a criança, seus gostos, sua rotina, suas prefe-
rências e outros interesses. Peça às famíliasquetragam consigo alguns
objetos dos pequenos. Avise que a atividade será realizada próximo ao
horário de saída e que a família poderá chegar mais cedo para partici-
par da proposta, caso a presença dos pais já não seja necessária. A ati-
vidade deve contar com um outro professor para te apoiar.
Materiais:
Separe recipientes de palha (um para cada três ou quatro crianças) que
cumpram a função de acomodar os objetos, como uma caixa de pape-
lão, peneiras ou uma bacia plástica e monte algunscestos dos tesouros
com objetos diversos de uso cotidiano (sugestões de como organizar os
cestos estão disponíveis aqui, entre as páginas 71 e 77). Esses objetos
podem ser: talheres, fitas, esponja, bucha vegetal, escova de dente,
escova de cabelo, pente, peneirinhas de suco, frutas, conchas, pincéis,
cascas de árvores, pulseiras, canecas, panelas, chocalhos, plumas, cin-
tos etc. Providencie massinha de modelar, que podem ser de receitas
caseiras, e saquinhos nos quais as crianças possam levar a massinha
para casa. Celular para registro fotográfico. Alguns brinquedos de uso
pessoal das crianças. Tapete e mesinhas.
Espaços:
Tempo sugerido:
Deixe que as crianças escolham a qual espaço preferem ir, o que que-
rem pegar, fazer, experimentar. Fique atento a como se organizam e às
suas preferências por determinado material. Verifique se alguma crian-
ça convida outra para alguma brincadeira, se há ajuda entre elas. Incen-
tive familiares que ainda estão por perto a brincar junto com as crian-
ças nos cantos. Perceba se gostam dos barulhos que fazem, se pedem
ajuda, se compartilham objetos, se criam novas brincadeiras. Fique per-
to mas não interfira dizendo o que as crianças têm que fazer ou como
devem usar os objetos do cesto e as massinhas, pois os pequenos dão
seus próprios significados aos objetos explorados. A partir das ações
das crianças, conduza as conversas, medie possíveis conflitos, oportu-
nize experiências e a criatividade dos pequenos. Se alguma brincadeira
for iniciada, se envolva, interagindo o máximo possível.Se alguma crian-
ça estiver mais insegura você e a família pode brincar junto com ela.
Continue registrando as interações para usar o material posteriormen-
te.
Possíveis falas do professor neste momento: Você gostou desse cesto?
Olha! O que você acha que ele está fazendo com aquele objeto? Que
barulho legal, faz esse! O que você acha desse aqui? Quer experimen-
tar? Veja como ela está brincando com aquele...! Vamos escolher algo
para você?
Para finalizar:
Com a chegada dos pais, comunique, às crianças que terão mais algum
tempinho para explorar, trocar e experimentar todos os objetos. Deixe
as famílias à vontade para participar e brincar junto das crianças por
mais um tempo, de acordo com a disponibilidade de cada uma.A me-
dida que cada uma vá se despedindo, sugira que recolha um saquinho
com massinha para levar pra casa. Após um tempo, caso ainda tenham
crianças envolvidas com os cestos, não se preocupe.Cante uma canção
que marque com o grupo os momentos de arrumação. (Uma sugestão
é Nós Vamos Guardar, de Fabiana Goddoy) Deixe as crianças à vontade,
interagindo com seus familiares e peça a ajuda delas para colocar o que
ainda for necessário no lugar.
Desdobramentos
Repita essa atividade muitas vezes. Dessa forma você amplia o conta-
to com as crianças, de modo que elas tenham um momento prazeroso
de saída e queiram voltar à escola, promovendo interação entre elas e
com os materiais, a fim de estabelecer relações de intimidade e con-
fiança. É interessante também que, à medida que atividade for repetida
sejam, incluídos novos objetos do cotidiano no Cesto do Tesouro, que
podem ser trazidos pelas crianças.
Engajando as famílias
Comunique o trabalho com os cestos dos tesouros e peça às famílias
que, junto com as crianças, escolham algum objeto para enviar à escola
e montar o Cesto do Tesouro da turma. Monte um mural na porta da
sala com fotos dos objetos escolhidos (ou dos próprios cestos) pelas
crianças, para ser compartilhado com as famílias. Aproveite o mural e
também compartilhe os registros feitos durante a atividade.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para realizar essa atividade, é importante que as crianças estejam ha-
bituadas com combinados e com momentos de livre escolha dentro da
rotina escolar. Brincar é uma das atividades prioritárias das crianças,
sendo indissociável ao desenvolvimento delas. É por meio do brincar
que a criança imita, representa, incorpora valores, hábitos culturais,
sentimentos e situações vivenciadas e ainda realiza a conquista pro-
gressiva da convivência social. O brincar também necessita de planeja-
mento, registro, observação e avaliação das competências e potencia-
lidades por parte do professor. O professor deve zelar pelo espaço do
brincar, garantir o tempo, os materiais, a privacidade além de ajudar a
solucionar conflitos auxiliando as crianças na divisão dos brinquedos e
no convívio social.
Materiais:
Tempo sugerido:
Convide o grande grupo para exploração dos ambientes mas deixe que
as crianças se aproximem livremente, aos pares ou individualmente, do
que mais lhes chamar a atenção.Busque alinhar suas intervenções com
objetivo de ajudar as crianças a partir dos interesses, desejos e neces-
sidades delas. Brinque junto com as crianças, compartilhando do ima-
ginário criado por elas. Busque trazer desafios, promover relações, am-
pliar suas referências de possíveis enredos, ações e diálogos de modo a
ampliar e aprofundar suas investigações e descobertas no contexto das
brincadeiras.
Para finalizar:
Desdobramentos
Repita essa brincadeira com outros cenários com propósito de conti-
nuar atendendo aos interesses e necessidades que a turma tem de-
monstrado dentro de suas brincadeiras livres, mas que ainda não foi
explorado de forma ampla pelo professor. Por exemplo: consultório
médico, padaria, supermercado etc.
Engajando as famílias
Converse com as famílias sobre a brincadeira do faz de conta e propo-
nha que elas possam vir falar de suas profissões, trazer alguns ítens uti-
lizados para a turma conhecer, observar e, se possível, manusear. Diga
que o objetivo é de enriquecer a imaginação das crianças e a motivação
em propor novos cenários de faz de conta. Agende com as famílias dis-
poníveis um horário no início ou final do turno, para que essa apresen-
tação possa acontecer.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para realizar essa atividade, é importante que as crianças estejam ha-
bituadas com combinados e com momentos de livre escolha com ma-
teriais de largo alcance dentro da rotina escolar. Brincar é uma das ati-
vidades prioritárias das crianças e é indissociável ao desenvolvimento
delas. É por meio do brincar que a criança imita, representa, incorpora
valores, hábitos culturais, sentimentos e situações vivenciadas e ainda
realiza a conquista progressiva da convivência social. O brincar também
necessita de planejamento, registro, observação e avaliação das com-
petências e potencialidades por parte do professor. Para saber mais
sobre materiais de largo alcance: Caleidoscópio Brincadeira e arte - Am-
bientes Lúdicos 2
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Convide o grande grupo a dar uma volta pela sala para visualizar e
identificar melhor os materiais de largo alcance disponíveis. Enquanto
fazem esse reconhecimento proponha observações desafiadoras que
incentivem as crianças a pensarem sobre o que podem fazer com os
materiais. Após a roda de conversa sobre os desejos de construções e
materiais utilizados, deixe que escolham, aos pares ou individualmente,
os objetos que mais lhes chamarem a atenção.Busque alinhar as in-
tervenções de construções e uso de materiais, com objetivo de ajudar
as crianças a partir dos interesses, critérios de construção, desejos e
necessidades delas. Leve as crianças a refletirem sobre o que estão fa-
zendo e o que planejaram fazer, de modo a ampliar e aprofundar suas
investigações, descobertas e planejamentos. Trabalhe com aquilo que a
criança já conhece e apoie no que ela pode vir a conhecer.
Possíveis falas do professor neste momento: Será que essa sua constru-
ção poderia ter uma asa? Você quer tentar colocar mais alguma parte
nela?
Para finalizar:
Desdobramentos
Repita essa brincadeira com outros materiais de largo alcance e com
oferta de conjuntos com propostas semelhantes e passíveis de investi-
gação acerca das diferenças de tamanho, peso, cor e forma. Por exem-
plo: tampinhas de garrafa pet e tampas de produtos de limpeza, como
sabão em pó, líquido e amaciante. Latas de leite e latas de extrato de
tomate (todas muito bem higienizadas e preparadas para o uso das
crianças). Outra maneira de ampliar as possibilidades de construções
seria realizar essa atividade com outros grupos de crianças de uma fai-
xa etária diferente.
Engajando as famílias
Converse com as famílias sobre os materiais de largo alcance e sua aju-
da pedagógica no aprendizado das crianças, as propostas de materiais
feitas na atividade de hoje, a facilidade em juntar esses materiais do co-
tidiano doméstico e a maneira investigativa e de construção na intera-
ção das crianças com eles. Sugira que as famílias também brinquem de
construir com esse tipo de material em casa, fazendo registros com fo-
tos. As fotos podem ser socializadas para que as crianças conheçam as
produções umas das outras, bem como podem ser expostas para apre-
ciação.Convide as famílias a ajudarem as crianças a contribuírem para o
acervo desses materiais na escola e disponibilize um local perto da sala
do grupo para a coleta.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para realizar essa atividade é importante que as crianças estejam ha-
bituadas com combinados e com momentos de livre escolha com ma-
teriais de largo alcance dentro da rotina escolar. Brincar é uma das ati-
vidades prioritárias das crianças e é indissociável ao desenvolvimento
delas, pois é por meio do brincar que a criança imita, representa, incor-
pora valores, hábitos culturais, sentimentos e situações vivenciadas e
ainda realiza a conquista progressiva da convivência social. O tempo do
livre brincar no parque precisa ser respeitado. Planeje para que a roda
de conversa e o reconhecimento dos materiais de largo alcance aconte-
çam sem prejuízo desse tempo.
Para saber mais sobre livre escolha com materiais de largo alcance no
parque ou em áreas externas, assista ao vídeo Caramba, carambola: o
brincar está na escola. Para saber mais sobre os materiais de largo al-
cance, acesse: Caleidoscópio Brincadeira e Arte - Ambientes Lúdicos 2
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Sempre que quisermos passar por algum lugar ou pegar algum brin-
quedo ou material é preciso pedir licença, falar por favor e agradecer
dizendo obrigado.
Possíveis falas do professor neste momento: Olha o que achei aqui per-
to do escorregador, será que se eu colocar esse material para escorre-
gar ele desce? Você disse que queria brincar de casinha aqui no parque,
o que será que podemos usar como panelas para fazer comidinhas?
Você falou que gostaria de fazer uma pista de corrida para os carros.
Como podemos fazer isso?
Para finalizar:
Engajando as famílias
Converse com os familiares sobre os materiais de largo alcance e sobre
a colaboração desses objetos para o aprendizado das crianças, sobre
as brincadeiras e as maneiras de utilização desses materiais durante o
parque neste dia, a facilidade em juntar esses materiais do cotidiano
doméstico e as possibilidades criativas na interação das crianças com
eles. Sugira que as famílias também possam ajudar os bebês a construir
um pequeno acervo desses materiais em casa e solicite que observem
como os pequenos brincam com tais objetos.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para realizar esta atividade é importante que as crianças estejam habi-
tuadas com combinados para uso dos espaços dentro da rotina escolar
e com momentos de livre escolha.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Convide o grande grupo para uma roda de conversa sobre artes, escul-
turas, estátuas, diferentes formas de pintar e sobre os materiais que
podem ser usados.
Para finalizar:
Convide o grande grupo para fazer uma exposição das artes perto da
sala da turma. Disponibilize um local para acomodar os trabalhos e aju-
de as crianças nessa organização. Avise ao grande grupo que também é
necessário guardar os materiais e organizar o pátio. Informe a próxima
atividade. Ao perceber que alguma criança não está ajudando na arru-
mação, entregue um material na mão dela, peça ajuda para guardá-lo e
indique onde ela pode fazer isso. Cante uma canção que marque com o
grupo o momento. Sugestão: Nós Vamos Guardar, de Fabiana Godoy .
Desdobramentos
Repita esta atividade com outras propostas de expressões artísticas.
Você também pode buscar na cultura local a expressão artística mais
valorizada e convidar um artista local para realizar uma oficina na esco-
la sobre ela.
Engajando as famílias
Converse com as famílias sobre o ateliê de artes no momento da des-
pedida e incentive cada criança a levar seu responsável para ver a expo-
sição da turma e conhecer o que ela fez no ateliê. Convide os respon-
sáveis para ajudar os pequenos a descobrir em casa uma obra de arte.
Peça que enviem-na para a escola no dia seguinte, para que seja com-
partilhada com o grande grupo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para realizar essa atividade é importante que as crianças estejam habi-
tuadas com combinados para uso dos espaços dentro da rotina escolar
e com momentos de livre escolha, que tenham o costume de escutar
histórias lidas e contadas, com o manuseio de livros, que participem
em sua rotina do contato com a leitura e diversos gêneros textuais para
que, no momento da livre escolha, elas possam aproveitar os materiais
disponíveis para fazer suas próprias leituras.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
3
Avise ao grande grupo que todas as estações com as mais divertidas
histórias e textos estão abertas e que as crianças poderão explorá-las
da maneira que preferirem, em duplas, individualmente ou em peque-
nos grupos. Deixe que elas se apropriem das estações, enquanto isso,
observe como interagem com os livros e materiais, relacionando-os às
histórias, de que modo elas se apropriam de gestos e movimentos de
sua cultura no cuidado de si e do outro e ainda dos livros. Veja como as
crianças se projetam diante dos livros, das leituras e contações de his-
tórias. Cheque se existe encantamento, interesse e concentração e se
os momentos de leitura e de interação com os livros trazem prazer para
elas. Se possível, faça registros com fotos.
Possíveis ações das crianças nesse momento: Pedir para que o profes-
sor leia as histórias. Convidar o amigo para explorar um livro junto com
elas. Organizar uma leitura de histórias de modo autônomo. Ficar mais
envolvidas com alguma história ou estação. Mostrar euforia diante de
algum livro em especial. Disputar um livro ou adereço com o amigo.
Para finalizar:
Desdobramentos
Proponha a leitura de uma receita de massinha e a confecção dela jun-
to com as crianças.
Engajando as famílias
Converse com as famílias sobre as várias ofertas de leituras e interações
com livros, histórias e brinquedos dentro das estações e sobre como as
crianças interagiram de modo animado e curioso diante dessa possi-
bilidades. Convide cada responsável a compartilhar um gênero textual
com a turma, que pode ser explicado pelo familiar ou pela criança. Nes-
se caso, deixe uma lista para que os pais possam marcar o dia e a hora
mais conveniente para eles. Esse compartilhamento pode ser feito tam-
bém por meio do envio de um texto e que será lido pelo professor para
o grande grupo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é fundamental que você tenha levantado com o grupo
qual é o livro preferido das crianças. É importante também que o grupo
já tenha vivenciado situações de aprendizagens em que o contexto da
estrutura textual do gênero carta tenha sido apresentado. Observe ainda
a necessidade de combinar com um outro professor de sua escola ou de
uma escola do bairro uma proposta em que seu grupo envie uma carta
às crianças da outra instituição sugerindo a leitura do livro preferido da
turma.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Cerca de 50 minutos.
Possíveis ações das crianças: Suponha que o livro escolhido pelo grupo
seja A Verdade Segundo Arthur, de Tim Hopgood (texto) e David Taz-
zyman e uma criança diga: Ah, a gente tem que falar deste livro porque
o Arthur aprende sobre a verdade. É, e a verdade brinca com ele e vira
quase uma pessoa! Acho que todo mundo vai gostar. Neste caso, o pro-
fessor pode devolver essa impressão ao grupo, a fim de investigar o que
mais consideram da obra. Ele pode dizer: Ah, o Arthur se diverte mesmo
nessa história! O que mais seria interessante contar para convidar al-
guém para ler este livro? O Arthur faz algo engraçado?
Após terem listado os argumentos que classificam o livro como uma his-
tória querida, instigue as crianças a refletir sobre a composição textual
da carta. Investigue o que já conhecem sobre o gênero, apoiando-se em
vivências do grupo. Você pode trazer para esse momento a possibilidade
de as crianças encontrarem em livros infantis a lógica estrutural da carta,
como na obra O Carteiro Chegou, dos autores Allan Ahlberg, Eduardo
Brandão e Janet Ahlberg, por exemplo. Em seguida, inicie com elas a
escrita da carta no editor de texto que está projetado para o grupo, con-
vidando-as a indicar o que escreverão primeiro.
nciado
Considere apoiar o grupo, indicando que a carta sempre faz menção aos
seus interlocutores. Além disso, instigue-os a refletir sobre adjetivos para
compor as indicações, de forma que aguce no leitor a vontade de ler o
livro que as crianças tanto gostam.
AA
Siga construindo a carta com seu grupo, fazendo emergir das crianças
expressões, ideias e sentimentos acerca da história. Assuma, ao longo da
construção, o papel de mediador e as leve a refletir e construir significa-
dos. Observe ainda a necessidade de ir ajustando com o grupo a lógica
da composição textual característica da carta. Observe também que é
fundamental que, a cada parte construída com o grupo, você realize a
leitura do texto, oportunizando às crianças reflexões acerca dele. Forneça
também apoios para o encadeamento de ideias. Considere que é muito
importante que o texto seja o produto dessa construção coletiva com as
crianças, ainda que apresente repetições ou partes menos elaboradas. É
preciso acolher as sugestões das crianças, valorizar e respeitar suas possi-
bilidades de produção textual.
Para finalizar:
Após terem concluído a escrita da carta, combine com o grupo que você
a imprimirá e que vocês traçarão uma estratégia para realizar a entrega
ao grupo de crianças. Em seguida, convide a turma para vivenciar a pró-
xima atividade do dia.
Desdobramentos
Considere realizar a estratégia de indicação de obras literárias em outros
momentos. As crianças podem indicar outros livros, recontar experiên-
cias vividas pelo grupo, como visitas externas, brincadeiras, ou outras
propostas do cotidiano. Considere que uma outra possibilidade é gravar
vídeos ou áudios de indicações.
Engajando as famílias
Conte para as famílias sobre o trabalho realizado com a escrita de uma
carta, compartilhando, em momentos coletivos, o texto produzido pelas
crianças. Considere também imprimir a carta em tamanho grande e fi-
xá-la do lado de fora da sala, com o livro disposto, para engajar a leitura
dos familiares em momentos de espera.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
**
Para esta proposta é importante que seu grupo já tenha vivenciado con-
textos de aprendizados com notícias de jornais. Selecione uma notícia
veiculada em um jornal da região para o reconto ou de notícias de jor-
nais impressos ou digitais. Considere que elas podem tratar de temas que
abordem ações positivas na região, como a inauguração de um parque
para crianças ou a recuperação de uma área que estava degradada ou um
espetáculo para o público infantil que acontecerá em algum espaço públi-
co, por exemplo. .#
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Caso a notícia traga em seu texto imagens, destaque-as como mais uma
forma de leitura, para que as crianças sejam apoiadas em suas constru-
ções sobre a reportagem.
Ainda com o apoio do texto e das imagens, convide as crianças para lis-
tar quem são os personagens que aparecem na notícia. Atente-se para
que elas percebam mesmo aqueles que não são citados no texto, mas que
aparecem na fotografia, por exemplo. Anote em um cartaz os nomes ou
as funções, caso a notícia não os revelem, de cada personagem percebido
pelas crianças. Ao lado do nome ou da função, considere anotar algumas
características levantadas pelo grupo para cada personagem. Instigue as
crianças a pensar em, por exemplo, como o personagem anda, qual será
o tom de sua voz, como ele gesticula ao contar algo, se ele se expressa de
forma animada ou resistente frente ao fato, dentre outras questões que
irão ajudá-las a vivenciar o reconto.
Observe que o grupo pode, ainda, propor que você faça a inserção de al-
guns personagens que não aparecem nem na notícia e nem na fotografia,
por exemplo, mas que as crianças imaginam que poderiam estar presen-
tes do local, participando do enredo noticiado. Acolha essas propostas,
anotando-as no cartaz.
Para finalizar:
Desdobramentos
O reconto é uma proposta rica em potencialidades de aprendizagens
para as crianças. Por meio dele, elas incorporam novas expressões, aten-
tam-se a acontecimentos da narrativa, observam características de ce-
nários e personagens, ampliando assim seu universo cultural. Proponha
que seu grupo faça recontos de outras notícias, fazendo mudanças no
final delas, ou que reescreva uma reportagem, trazendo outras perspecti-
vas para ela.
Engajando as famílias
Considere expor o registro do reconto do grupo, utilizando uma televi-
são ou o projetor de imagens. Próximo ao aparelho que projeta o docu-
mento, fixe um breve texto registrado em cartaz, contextualizando a pro-
posta vivenciada pelo grupo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Para esta proposta você precisará do livro Chá das Dez. Além disso, pre-
pare um suporte multimídia em que possa projetar, com o apoio de um
editor de texto, a tabela indicada nos contextos prévios. Caso não tenha
acesso a este tipo de recurso, utilize outrorecurso que possibilite a visu-
alização e preenchimento da tabela para as crianças, como a construção
de um cartaz visualmente confortável. Para isso, cuide do tamanho do
cartaz.
Espaços:
Tempo sugerido:
1 hora.
4
Definidos os personagens principais, compartilhe com as crianças o do-
cumento databela, combinando que cada sugestão será colocada neste
suporte. Diga que elas se unirão em trios e que cada um terá uma missão
importante, que será complementar uma linha da tabela elencando ca-
racterísticas para os personagens, sugerindo complementos para o chá
e o obstáculo que vai impedir que o personagem compareça. Considere
que as crianças podem se organizar de forma mais autônoma, ou você
pode propor uma brincadeira rápida para agrupar os trios. Entretanto,
caso considere necessário, organize os trios considerando competências
complementares entre as crianças, como, por exemplo, agrupando crian-
ças com maiores habilidades de arranjos coletivos com aquelas que en-
contram maiores desafios para acolher ideias.
Possíveis falas do professor: Crianças, agora vamos formar trios! Cada
trio ficará responsável por uma linha da tabela e fará a sugestão de uma
característica para os nossos personagens do reconto. Por exemplo, o
personagem pode ser criança e vocês vão atribuir as qualidades que qui-
serem. Mas lembrem-se que precisam rimar com o personagem, como
livro que tinha velinhas arrumadinhas ou penteadinhas, lembram? De-
pois, cada trio trará sugestões de complementos para o chá. Por exemplo,
o chá com biscoito, como as velhinhas que tomavam chá com queijo pra-
to ou rocambole holandês. Observem que o acompanhamento precisa
rimar com os números. Por fim, trarão sugestões dos motivos dos perso-
nagens não irem ao chá, como se o personagem caiu ou ficou com dor de
barriga, a velhinha que teve febre ou cortou o dedo etc.
5
Para finalizar:
Desdobramentos
O reconto é rico em potencialidades de aprendizagens para as crianças.
Por meio deles, elas incorporam novas expressões, atentam-se à aconte-
cimentos da narrativa, observam características de cenários e persona-
gens, ampliando seu universo cultural. Você pode usar essa mesma es-
tratégia de substituição em outras narrativas. Uma boa ideia é engajar as
crianças na representação cênica do reconto.
Engajando as famílias
Considere compartilhar a tabela e uma breve explanação de como acon-
teceu a proposta em um espaço de espera das famílias. Você pode deixar
o livro exposto para que elas conheçam a história e propor um painel
interativo, fixando uma tabela em branco para que a comunidade sugira
novos personagens, acompanhamentos e motivos, inspirados na história
e construção das crianças. Capriche na descrição da proposta. Assim,
todos podem ser convidados a se envolverem neste painel.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta, é necessário antever o conto clássico que é mais que-
rido pelas crianças. Também é importante que as crianças já tenham
vivenciado diversos contextos de leitura desta história, de forma que co-
nheçam bem o enredo. Neste plano, o conto clássico Chapeuzinho Ver-
melho será tomado como exemplo para a proposta. O espaço escolhido
para o novo cenário da narrativa será a escola, sendo esta também uma
exemplificação na proposta.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Em torno de 40 minutos.
Feita a proposta, considere utilizar uma estratégia para que o grupo es-
colha o cenário para o conto. Esta escolha pode ser feita por votação
ou, se houver consenso na proposta do grupo, considere o cenário mais
apontado pelas crianças.
Uma boa ideia é ler o trecho original do livro de história, por exemplo,
para apoiar as ideias das crianças.
6
Para finalizar:
Desdobramentos
É possível propor esta mesma estrutura de reconto para outras histórias
queridas pelo grupo. As crianças também podem preparar uma encena-
ção do reconto criado, utilizando espaços diversos e até criando cená-
rios. Outra proposta interessante é engajá-las na ilustração do reconto no
novo cenário.
Engajando as famílias
Exponha, próximo a sala, os recontos criado pelos grupos, e, junto à ele,
considere dispor o livro de história que inspirou a proposta, para que os
familiares leiam e se divirtam com as criações das crianças. Outra pro-
posta é digitar as produções das crianças e enviar para as famílias, convi-
dando-as a conversarem com as crianças sobre como foi criar um novo
cenário para a história.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta, é importante que você selecione uma história que o
grupo de crianças já tenha vivenciado a leitura algumas vezes. Escolha
uma narrativa que as crianças revelam gostar. Considere que o final da
história tenha possibilidades de ser alterado. Portanto, observe a neces-
sidade de que o enredo escolhido seja uma sequência de acontecimentos
que culminam para um desfecho, ou seja, que haja marcações claras de
começo, meio e fim.Ao lê-la, cuide para que a leitura seja fluida, obser-
vando a entonação e as surpresas que porventura a narrativa ofereça ao
grupo. Antecipe a parte da narrativa anterior ao final em que a história
será interrompida. Sendo assim, prepare o registro de todo o texto até
essa parte selecionada, a fim de que, a partir desse registro, as crianças
se engajem na construção do novo final. Neste plano, o livro Eu sou o
mais forte, do autor Mário Ramos, da editora Martins Fontes, será usado
como exemplo.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
De 50 minutos a 1 hora.
2. O grupo compartilha diversos finais? Como faz isso? Que ações das
crianças indicam que estão trocando ideias para chegar a um consenso?
Que tipo de mediações seu grupo precisa neste momento?
Reúna todo o grupo e compartilhe com as crianças que hoje vocês farão
a leitura de uma história e têm o desafio de modificar o final. Para isso,
você organizará a turma em dois grupos. Indique para as crianças que
uma parte ficará com você para a roda de história e outra se engajará em
uma proposta que já realizam com autonomia. Explique que, ao final, os
grupos farão a troca das atividades. Para a organização das crianças em
grupos, selecione a estratégia que mais achar adequada à sua realidade.
Em seguida, convide o grupo que ficará com você para se acomodar no
espaço preparado para a atividade da história.
Com os grupos organizados, combine com o que está com você que,
primeiro, você fará a leitura de toda a história utilizando o livro. Em se-
guida, vocês irão conversar sobre o novo final. Inicie a leitura da histó-
ria utilizando entonações que convidem as crianças a se envolver com
o enredo, construindo uma contação de história cativante com o grupo.
Após a leitura, converse com as crianças para que elas contem as impres-
sões acerca da história e já comecem a trazer hipóteses para novos finais.
Em seguida, apresente o editor de texto ou o outro suporte escolhido por
você. Diga que você reescreveu o texto do autor, deixando de fora o final
original da narrativa. Sendo assim, faça a leitura até esse ponto, para que
as crianças decidam como a narrativa continuará.
Desdobramentos
Esta estratégia de reconto pode ser proposta com outras histórias. O gru-
po de crianças pode ser convidado a ilustrar o novo final, expondo estas
novas estruturações de narrativas.
Engajando as famílias
As famílias podem conhecer esta proposta através de um bilhete elabo-
rado com as crianças, que conte como aconteceu a dinâmica da proposta
na sala. É possível combinar que as crianças levem o livro para a casa e
sejam convidadas a dividir com a família o novo final que estruturaram,.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Preveja um espaço para uma roda de história. Busque um local sem mui-
ta interferência sonora, tendo em vista o cuidado para não comprometer
a sonorização da proposta.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Reúna as crianças e conte que elas irão fazer atividades divididas em dois
grupos. Explique que você acompanhará um grupo em uma roda de his-
tória e que o outro grupo fará uma atividade que já realizam com auto-
nomia. Informe que depois trocarão de atividade com o grupo que estará
com você.
Após as crianças expressarem as ideias quanto aos sons que poderão uti-
lizar na sonoplastia da história, diga para o grupo que vocês irão analisar
a primeira parte da narrativa, para acordarem quais sons podem ser uti-
lizados. A cada seleção realizada pelo grupo, diga às crianças que vocês
passarão para a próxima parte do texto e que, se for o caso, precisarão
pensar em outras possibilidades sonoras. Após selecionarem os sons, de-
cida com o grupo quem serão os responsáveis por reproduzi-los na nar-
rativa. Caso seja possível, combine para que cada criança reproduza um.
Após a seleção dos sons que serão utilizados, recomece a leitura para que
as crianças possam sonorizar a história, apoiando o grupo, se necessário,
na utilização dos recursos.
Para finalizar:
Desdobramentos
Considere repetir esta estratégia de leitura de história com as crianças,
ampliando o tamanho do grupo e diversificando os instrumentos entre
elas. Utilize-os também em parlendas ou poemas.
Engajando as famílias
Envie para casa um comunicado contando às famílias que as crianças
ouviram uma história cheia de surpresas. No texto, peça que os respon-
sáveis perguntem para as crianças que história foi essa e quais foram as
surpresas. Considere dividir o registro dessa proposta em momentos
coletivos, tais como em reunião de pais.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é necessário que você faça uma seleção de alguns li-
vros para leitura cotidiana com o grupo. Leia os livros para conhecer
bem a história, percebendo as pausas marcadas pela pontuação gramati-
cal. Identifique as palavras que não conhece e procure seus significados,
aproveitando para treinar a pronúncia de termos mais difíceis. Procure
olhar com mais cuidado para a capa do livro que será lido. Pronuncie o
nome dos autores, ilustradores e tradutores. Identifique os elementos da
capa e perceba as relações entre eles e a narrativa, já que tais elementos
antecipam pontos importantes da história.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente de 30 a 40 minutos.
Para finalizar:
Engajando as famílias
Combine com as crianças que poderão levar o livro para a casa em dias
alternados, para que possam apreciar o livro em outro momento e am-
biente. Você pode propor que elas contem para as famílias o que vocês
descobriram juntos sobre a capa do livro.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é necessário que você faça uma seleção de um livro
para leitura cotidiana com o seu grupo. Selecione um livro de narrativa
com a estrutura de começo, meio e fim, com acontecimentos encadea-
dos. Leia o livro para conhecer bem a história. Perceba a série de acon-
tecimentos do enredo e procure identificar os momentos da história nos
quais você pode fazer pausas estratégicas. Tais pausas devem anteceder
os momentos mais emocionantes da narrativa, permitindo que as crian-
ças possam fazer conexões ou hipóteses do que acontecerá depois. Caso
ache necessário, use uma marcação definida por você para te auxiliar a
lembrar os acontecimentos mais pertinentes do livro escolhido.
Materiais:
Espaços:
Aproximadamente 40 minutos.
a.
Conte para as crianças que você começará a leitura mas, que, em alguns
momentos, você fará uma parada especial para que elas tentem descobrir
como a história continua.
Siga a leitura até o final, fazendo as paradas que você programou. Ao ter-
minar a história, convide as crianças para expressar como foi lê-la dessa
maneira.
Para finalizar:
Desdobramentos
Considere repetir a proposta com diversos. livros. Há várias histórias
infantis com enredos inusitados, cheias de suspenses e de mistérios. Pla-
neje a leitura desses livros! A garotada vai amar!
Engajando as famílias
Escreva para as famílias contando essa estratégia de leitura diferente, re-
alizada com o grupo. Proponha que as crianças levem o livro para a casa,
combinando que elas compartilhem como foi a leitura da história. Uma
estratégia interessante é realizar a filmagem desses momentos e, depois,
compartilhá-la com as famílias, comentando a riqueza das hipóteses que
as crianças constroem a partir da leitura.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Preparamos aqui, uma sugestão de títulos que podem compor esta pro-
posta.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Possíveis falas do professor: Pessoal, o que será que acontece neste mo-
mento da história? Será que conseguimos adivinhar por esta imagem? O
que vocês acham que esta imagem quer dizer?
Para finalizar:
Ao finalizar, convide as crianças para organizarem o espaço que vocês
utilizaram. Caso você tenha optado por dividir o grupo, após os dois
grupos terem ouvido a história, convide a todos para a organização da
atividade em que estiveram envolvidos.
Desdobramentos
Considere selecionar outros livros para fazer a leitura das imagens com
as crianças. Há livros de poemas que também têm ilustrações muito ri-
cas. Você pode usá-los e ampliar, assim, a percepção de um texto poéti-
co.
Engajando as famílias
Escreva para as famílias contando esta estratégia de leitura diferente rea-
lizada com o grupo. Você pode propor que as crianças levem o livro para
a casa, combinando que elas compartilhem com as famílias a interpreta-
ção das imagens. Uma estratégia interessante é realizar a filmagem destes
momentos e, depois, compartilhar, comentando a riqueza das hipóteses
que as crianças constroem a partir da interpretação das imagens e depois
da leitura do texto.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Observe que você precisa conhecer bem a história que escolher, prepa-
rando-se para fazer uma leitura de qualidade, respeitando as pausas, as
entonações e as características desse tipo de enredo, garantindo a flui-
dez da história, encadeando os acontecimentos como sugere o escritor
e fazendo mediações para as crianças pensarem sobre a relação entre as
características das personagens, suas intenções e ações ao longo da nar-
rativa.
Materiais:
Para esta proposta é necessário que você selecione uma história com en-
gano.*
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
so
..*
**
Para finalizar:
Desdobramentos
Selecione outros livros de histórias com engano e realize outros mo-
mentos como este para que as crianças possam compreender progressi-
vamente esse tipo de enredo. As crianças demonstram interesse nesses
personagens que agem de uma forma ambígua e é possível explorar mais
suas características, criando um repertório muito rico. Com ele, o grupo
pode criar peças teatrais, recontos e filmagens das histórias com enga-
no.*
Engajando as famílias
Escolha um momento de abertura ou encerramento de uma reunião
com as famílias e faça a mesma dinâmica do plano, contando para as
famílias o que são histórias de engano e apresentando o registro de como
foi contar para as crianças esse tipo de repertório.
CONTINUA NA PARTE 2