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Conteúdo(s)
Descanso
Ano(s)
Creche
Tempo estimado
Livre
Material necessário
Berços;
colchonetes (que podem ser substituídos por esteiras ou redes);
lençóis.
Desenvolvimento
1ª etapa
Antes da hora de dormir
Durante o sono
- Um adulto deve sempre ficar por perto durante a soneca, pois uma
criança pode acordar assustada ou indisposta e precisar de ajuda imedia-
ta, ou tropeçar ao levantar. Às vezes, algumas querem brincar ou acordar
o amigo ao lado.
- Não interrompa o sono das crianças.
- Algumas podem resistir em função da mudanças de rotina da família
no dia anterior, início de uma infecção e erupção de dentes, por exem-
plo. Para esses momentos, monte na sala um canto com livros, brinque-
dos e outros materiais. Assim, elas se entretêm em atividades calmas e
silenciosas.
Depois do despertar
- Retire os materiais com a ajuda dos maiores.
- Faça a higienização dos colchões
Flexibilização
Ofereça um ambiente bem adaptado para que o bebê possa alcançar ob-
jetos próximos e tenha certa mobilidade. Os colchonetes ajudam muito
as crianças com deficiência física nos membros inferiores. Caso todos
durmam em berços você deve ajudar o bebê a descer quando ele desejar.
Mantenha um bom contato com a família e com os profissionais de saú-
de que acompanham essa criança. A troca de informações entre vocês
é fundamental para encontrar caminhos para desenvolver a autonomia
dos bebês.
Deficiências
Física
Objetivo(s)
- Enriquecer o faz-de-conta com diversos tipos
de brinquedos.
- Desenvolver a brincadeira.
- Promover a interação entre os colegas.
Conteúdo(s)
Ano(s)
Creche, Pré-escola
Tempo estimado
Livre.
Material necessário
Objetos do dia-a-dia e brinquedos industrializados, artesanais ou feitos
de sucata.
Desenvolvimento
1ª etapa
Organize os brinquedos na sala da maneira que achar mais convenien-
te - uma sugestão é integrar os objetos do dia-a-dia (vassouras, pneus,
pedaços de tecido etc.) a todos os modelos de brinquedos disponíveis.
Apresente o ambiente aos pequenos, fazendo-os perceber que existem
outros tipos de brinquedos além dos industrializados. Se houver produ-
tos artesanais, conte à turma como foram feitos. Se possível, leve itens da
própria coleção de infância (bonecas, piões, carrinhos), explicando como
você brincava quando criança.
2ª etapa
Deixe todos agirem livremente, reorganizando o ambiente ou imaginan-
do outros usos para os móveis que você concebeu. Aproveite para inves-
tigar que tipo de brincadeira eles inventam. Evite a abordagem direta:
prefira a observação, que servirá de base para ampliar o faz-de-conta.
Avaliação
Preste atenção à interação e à socialização entre as crianças e às formas
como imitam, reproduzem e recriam as normas e os costumes que ob-
servam no meio em que vivem. Use essas observações para criar objetos
diferentes
Objetivo(s)
Favorecer um processo tranqüilo de retirada de
fraldas para as crianças, respeitando ritmos e necessidades
Auxiliar a equipe a construir competências para o bom acompanhamen-
to do processo
Promover um diálogo com as famílias, favorecendo ações em conjunto
com a creche
Conteúdo(s)
Ano(s)
Creche, Pré-escola
Tempo estimado
O ano todo
Desenvolvimento
1ª etapa
O trabalho deve ser iniciado com a articulação com as famílias. Em reu-
nião com pais ou responsáveis, compartilhe informações sobre a retirada
das fraldas. Ressalte três pontos importantes: o primeiro é que a iniciati-
va deve partir das crianças e é uma importante conquista na vida delas.
O segundo é que os adultos devem ficar atentos aos sinais de que ela já
está pronta. E o terceiro é que as ações em casa e na creche devem ser
coordenadas. Quanto mais a instituição se colocar como parceira, aberta
para esclarecer dúvidas e disponível para ajudar na resolução de proble-
mas, mais tranqüilo e bemsucedido será o processo.
2ª etapa
Um ou dois meses depois da primeira reunião, chame os pais para con-
versar individualmente ou em pequenos grupos. Estabeleça decisões
para dar início à retirada de fraldas de cada criança: para algumas, será o
caso de manter só à noite; para outras, será preciso esperar mais.
3ª etapa
Com os professores e a equipe de funcionários, realize encontros de for-
mação para que eles compreendam como se dá o processo de abandono
das fraldas. Estabeleça os principais procedimentos - o mais importante
é a criação de uma rotina específica para que todos possam ir ao banhei-
ro.
4ª etapa
Na sala, o processo precisa ser flexível para respeitar as fases de cada um.
A professora pode convidar a turma para ir ao banheiro, em média, a
cada 30 minutos. É importante combinar essa atividade com outras para
os que já utilizam o vaso normalmente. Para incentivar a troca de infor-
mações sobre essa fase, promova conversas com as crianças e escute seus
comentários.
Avaliação
Observe junto com os colegas e os pais a evolução de cada criança. Aco-
lha as que demonstram mais dificuldade, ouça suas angústias e evite que
se sintam repreendidas ao deixar “escapar” um xixi ou cocô.
Objetivo(s)
Ler, comparar e ordenar números.
Conteúdo(s)
- Investigação de algumas regularidades do sistema de numeração
- comparação de números
Tempo estimado
04 aulas
Material necessário
papel.lapis de cor ,lapis de escrever.
Desenvolvimento
1ª etapa
APRESENTAR NUMEROS DE 01 A 5
Avaliação
Analise se as crianças avançaram no uso social dos números encontra-
dos atreavéz da contagem dos dedos, na comparação e na utilização das
informaçõesatravéz de desenhos,pinturas,tabela numericas. É impor-
tante também observar os critérios utilizados para fazer as comparações.
Pensando que o aprendizado do sistema numérico é sequencial, você
pode analisar aspectos como: os tópicos das discussões, os equívocos das
crianças, as questões que ainda poderiam ser explorados e quais outras
informações podem ser incluídas nas próximas aulas.
Objetivo(s)
Acolher o enlutado.
Ano(s)
Pré-escola
Tempo estimado
De 15 a 30 minutos, quando morrer um parente de uma criança, um
membro da equipe escolar ou alguém conhecido de todos.
Desenvolvimento
1ª etapa
Aproxime-se com delicadeza, sem intervir diretamente e sem forçar o
enlutado a abraçar, falar ou participar de atividades. Mas não o deixe
sozinho. O importante é ele perceber que há uma pessoa adulta atenta ao
seu sofrimento.
Mais do que dizer algo para consolá-lo, deixe que ele expresse suas emo-
ções e só ouça.
Se a criança fizer perguntas, seja o mais objetivo possível. Diga o que re-
almente aconteceu, com as palavras certas, e não use eufemismos como
foi viajar, está dormindo ou foi para o céu.
Pergunte se ela quer contar aos colegas o que aconteceu ou prefere que
você o faça. Nas duas hipóteses, reúna todos em roda e, depois de comu-
nicado o fato, pergunte se alguém já passou pela mesma situação. A tro-
ca de experiência conforta e é um incentivo para deixar aflorar os sen-
timentos. Sugira que a turma chame esse colega para brincar, mas sem
insistir.
Leve filmes como Bambi e O Rei Leão para a sala. Depois, dê lápis de cor
ou giz de cera para que todos desenhem algo sobre o que sentiram diante
das cenas de morte. Incentive os comentários e opiniões.
Em caso de haver agressão por parte do enlutado, deixe claro a ele que
todos entendem e respeitam sua dor, mas que isso não lhe dá o direito de
agir com violência e descontar nos colegas.
Quando falecer alguém conhecido (artista ou pessoa importante na co-
munidade), não perca a oportunidade de conversar sobre o assunto. Ex-
plique o que é um cemitério, por que as pessoas são enterradas, por que
os vivos visitam os mortos no feriado de Finados, o que é um velório etc.
Se a escola perder um funcionário ou professor, organize um ritual de
homenagem com a participação de todos. A cerimônia pode ser simples,
como o plantio de uma árvore. Assim, sempre que alguém olhar para ela
poderá lembrar com carinho de quem se foi. Em sala, sugira fazer um
desenho (coletivo ou individual) ou pensar em algumas palavras que po-
deriam ser ditas para a pessoa.
Se a perda foi de um familiar da criança sugira que ela, se quiser, leve
uma foto para a escola. Isso pode diminuir o desconforto da ausência.
Se ela chorar muito, explique aos colegas dela o motivo. Oriente-os como
agir quando se vê alguém aos prantos: ficar perto e oferecer ajuda ou um
lenço de papel. Incentive-os a falar da tristeza e da raiva que surgem pela
perda ou do que cada um sentiu quando alguém morreu. Nunca reprima
ou tente conter o choro, pois as emoções fazem parte da vida e precisam
ser expressadas.
Objetivo(s)
- Criação de movimentos.
- Conhecer a cultura de outros povos.
Conteúdo(s)
- Movimento.
- Tradições culturais da região.
Ano(s)
Creche, Pré-escola
Tempo estimado
Uma semana
Material necessário
Cartolina, giz de cera, máquina fotográfica;
Desenvolvimento
1ª etapa
Mostrar às crianças as fotos e os vídeos de uma dança caiçara e pergun-
tar se elas conhecem a dança, as músicas e os movimentos. Montar um
cartaz para registrar os comentários, dividindo-o em “O que já sabemos”
e “O que não sabemos sobre as danças tipicas”.
2ª etapa
Convidar a turma para dançar em roda com as músicas folclóricas
3ª etapa
Ler os textos sobre as diferentes culturas de forma bem ilustrativa e inte-
ressante e completar o cartaz com novas informações.
4ª etapa
Propor dançar mais uma musica. Avisar que vou fotografar para depois
montar juntos um mural de imagens sobre os movimentos realizados
5ª etapa
Oferecer giz de cera para que todos desenhem uma roda de dança. Colo-
car as produções junto ao cartaz. Mostrar as fotos ao grupo e juntos se-
lecionem as que retratam movimentos tipicos. Criar as legendas para as
imagens.
6ª etapa
Ler para os pequenos os livro sobre as diferentes culturas . Se possível,
convidar um especialista em danças tipicas para ensiná-las a eles. Foto-
grafar as vivências. Pedir que desenhem essas danças também.
7ª etapa
Depois de todos apreciarem os desenhos, expor eles e criar as legendas
para as novas fotos.
8ª etapa
Conversar sobre oque eles acharam da aulas e se gostaram.
Avaliação
Analisear se os pequenos criaram movimentos nas rodas e se percebe-
ram que podem ocupar so espaços de diversas maneiras.
Flexibilização
Conversar com a direção da escola das possibilidades de contratar uma
pessoa com uma formação em libras
Deficiências
Auditiva Física
Objetivo(s)
Interagir e relacionar-se por meio de fotos.
Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e
diferenças, mediante as interações estabelecidas.
Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo.
Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade com-
plexa.
Ano(s)
Creche, Pré-escola
Tempo estimado
Um a dois meses
Material necessário
Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo
preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinhas e junto de
seus colegas na escola.
Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser
pintadas, ou forradas.
Papel craft para fazer cartazes de pregas.
Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janeli-
nhas.
Fita adesiva.
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
A construção da identidade se dá por meio das interações da criança
com o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo so-
cial diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando
desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A au-
to-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos
grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que
acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimen-
to das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que
contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação
da identidade, bem como de uma auto imagem positiva.
Eu, eu e eu
1. Numa roda, distribuir caixinhas supresa para as crianças com suas res-
pectivas fotos dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem.
2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a colá-las sobre os cabides,
onde ficam penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo
lugar para que as crianças saibam o lugar destinado a ela guardar seus
pertences. (Pode-se também fazer um mural de bolsos e, com ajuda das
crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso).
3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representan-
do a casa. Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique dis-
ponível a elas no início do dia. Deixe que olhem as fotos, encontrem as
suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz referente à escola.
4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique
quem é quem. Incentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e co-
lega. Também podem cantar alguma canção simples, que diga os nomes
das crianças neste momento, como “Bom dia Mariana, com vai? Bom dia
Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia, Ma-
riana, como vai?”. Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar.
Pode cantar uma canção simples como: “Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo
onde é que está?”. Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
6. Fazer um cartaz com xerox repetidos e misturados das fotos de todas
as crianças. Brincar com as crianças de cada uma encontrar as suas pró-
prias fotos entre as demais.
2ª etapa
Eu, tu, eles
1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma
sobre a outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro
ou cinco fotos). Na janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar,
de forma que a foto fiue escondida. Sugerir às crianças que abram as ja-
nelinhas e encontrem qual é o seu cartaz.
2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus fami-
liares. Distribuí-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e
sugerir que descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um en-
trega a foto que encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com
ajuda do professor, no seu cartaz de janelinhas.
3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para
o grupo e, com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele.
Depois, colam na janelinha seguinte de seu cartaz.
4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de
outras coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do
quarto, do animal de estimação etc.)
3ª etapa
Nós e todo mundo
1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural,
ao qual as crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janeli-
nhas e as de seus colegas.
2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em
pequenos ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crian-
ças para enfeitar um canto da sala.
3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas
das atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro
de rotina do grupo.
4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representa-
das pelas fotos, com ajuda das crianças.
Bibliografia
Flexibilização
É importante que as crianças com deficiência visual também tragam fo-
tos, para que os colegas as reconheçam. Mas, para que esses bebês sejam
incluídos e consigam reconhecer a si e aos colegas, é muito importante
trabalhar estímulos relacionados aos outros sentidos. Músicas, cheiros
e objetos que caracterizem os colegas - a Mariana usa óculos, o João
está sempre de boné etc. - são fundamentais nesse processo. Substitua
algumas brincadeiras com fotos por brincadeiras com objetos de cada
criança. O móbile da sala também pode ser construído com brinquedos
e as caixinhas, encapadas com tecidos de diferentes texturas. Descreva
bastante as imagens e as características de cada criança. Você também
pode trabalhar com as imagens em relevo (em braile, cola de relevo ou
barbantes nos contornos).
Deficiências
Visual
Objetivo(s)
Conhecer e valorizar as possibilidades
expressivas do próprio corpo
Tempo estimado
1 aula
Material necessário
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala
antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A mú-
sica é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresen-
tar uma sugestão.
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das
mãos no chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que
percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá
do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3ª etapa
Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada
um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao
serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipu-
lando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com
os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o
chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala
pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton
Nascimento, CD Sentinela).
4ª etapa
Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra
Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crian-
ças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada
vez, com uma parte diferente do corpo:
com a cabeça
com a barriga
com o braço
com o cotovelo
com os pés
com as costas
com o bumbum
com as palmas das mãos etc.
5ª etapa
Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço
(Egberto Gismonti, CD Circense).
Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas
de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação
que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferen-
tes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de
certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor
instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles partici-
param da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi
mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras per-
guntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades,
mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de expe-
riências do Movimento para as crianças. Quer saber mais? Bibliografia
Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações
Didáticas da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo Toques Su-
tis, de Suzana Delmanto, Editora Summus Uma concepção dialética do
desenvolvimento infantil, Henri Wallon, Ed. Vozes
Objetivo(s)
- Oferecer situações de discussão e
experimentação.
Conteúdo(s)
- Luz e sombra.
- Procedimentos de pesquisa, observação e registro.
Ano(s)
Creche, Pré-escola
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Lanternas, papéis diversos (cartolina, celofane, papel-manteiga, pa-
pel translúcido, papel-cartão, sulfite), máquina fotográfica, retropro-
jetor, lençol ou pano branco, TNT colorido e tecido grosso preto.
Desenvolvimento
1ª etapa
Reúna todos numa sala e apague as luzes. Ilumine com uma lanter-
na as páginas do livro O Teatro de Sombras da Ofélia e leia para a
garotada. É a história de uma senhora que tem a vida modificada
depois que dá abrigo a um grupo de sombras. Estimule a discussão
sobre por que e como elas aparecem. Elas só existem de dia ou de
noite também? Nossa sombra fica sempre atrás de nós? Com essas
informações, você já conseguirá saber o que o grupo conhece sobre o
tema e que atividades poderão ser mais proveitosas para a turma.
2ª etapa
Com as hipóteses colocadas, proponha uma experiência. Desvie a
lanterna para as mãos da meninada. Aproxime e afaste o facho de luz
da parede, mostrando como a projeção diminui e cresce. Desligando
a lanterna, levante a questão da dependência entre luz e sombra: uma
existe sem a outra? É um bom momento para introduzir a nomencla-
tura correta, com palavras como objeto e anteparo. Depois de cada
atividade, solicite que os pequenos registrem o que observaram, em
relatos ou desenhos.
3ª etapa
Sugira brincadeiras como pega-pega de sombra, fotografia dela so-
bre diferentes superfícies (grama, terra, cimento) e manipulação do
retroprojetor. Retome o livro de sombras sempre que houver interes-
se e converse sobre as situações. Com base nas questões levantadas,
peça aos pequenos que elaborem hipóteses e as registrem no cader-
no.
4ª etapa
Organize experiências em grupo para testar as hipóteses cogitadas.
Identifique com a classe as fontes de luz natural (primária) ou arti-
ficial (secundária). Coloque um objeto sob a luz do Sol e leve todos
para observá-lo de hora em hora para ver o que aconteceu. Sugira
que uma criança contorne a sombra no chão com giz. Outras podem
anotar os horários de visita. Certamente surgirão discussões sobre
por que ela muda de lugar, como ela cresce etc.
5ª etapa
Monte duas telas: uma com tecido grosso e outra com um bem fino.
Acenda a lanterna do lado oposto ao que estão todos e peça que di-
gam o que observam. Por que o anteparo feito com a trama fina dei-
xa passar a luz e a grossa não? Explique o conceito e o fenômeno da
absorção. Aproveite para introduzir a reflexão em superfícies como
a do espelho e outras semelhantes. O que acontece quando a luz bate
nelas? Será que as sombras precisam ser sempre pretas? Depois de
ouvir as hipóteses, mostre papéis translúcidos e transparentes, colo-
cando-os ora na frente da luz, ora entre a fonte e o objeto.
6ª etapa
Analise os registros e debata as hipóteses que foram comprovadas ou
não. Tire conclusões com todos. Como escriba, anote tudo o que for
dito e depois organize um relatório. Em roda, promova uma discus-
são coletiva sobre as conclusões tiradas dos experimentos que você
registrou.
Avaliação
Mantenha um registro de todas as fases da atividade, levando em
conta indicadores como o uso dos novos termos aprendidos em situ-
ações de brincadeira, o modo como cada um lança mão de desenhos
ou descrições e socializa suas idéias em grupo, o levantamento de
questões e formas de investigá-las, a curiosidade e o envolvimento
com o tema trabalhado.
Objetivo(s)
Proporcionar a turma a compreender que a
água é um recurso escasso no planeta e que o
uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a
sobrevivência dos seres vivos. Alertar o desperdício de
água no mundo.
Conteúdo(s)
Água: usos, economia e desperdício;
Natureza e sociedade.
Ano(s)
Pré-escola
Tempo estimado
20 à 30 minutos
Material necessário
Cartolina para a confecção de cartazes,
copo plástico pequeno,
cola,
recortes de jornais e revistas sobre economia e desperdício de água,
vídeo: turma da mônica- economizar água.
Desenvolvimento
1ª etapa
Introdução
2ª etapa
-Apresentar o vídeo: Turma da Mônica - Economizar água.
3ª etapa
-As imagens serão distribuídas para da criança. Conforme as questões
abordadas, as crianças farão a colagem das imagens que representam
situações domésticas de economia e desperdício de água nos cartazes.
Avaliação
-Identificar que algumas atividades humanas provocam o desperdício da
água e que essa perda deve ser evitada. -Analisar o material produzido
na aula em relação ao consumo de água, como fechar a torneira ao esco-
var os dentes, não deixar a água correr à toa ao lavar as mãos e corrigir
uns aos outros caso presenciem algum tipo de desperdício.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é fundamental que você conheça o livro Telefone sem
fio, do autor Ilan Brenman e do ilustrador Renato Moricomi, da edito-
ra Cia das Letrinhas. A obra faz menção à brincadeira telefone sem fio,
apresentando a narrativa apenas por imagens. Na composição das ilus-
trações, foi utilizada a técnica de pintura á óleo em tamanho grande,
dessa forma, o livro propõe para as crianças uma relação curiosa e com
possibilidades imaginativas diversas. A fim de preparar-se para a propo-
sição do livro, folheie-o, observando as imagens, os detalhes, as expres-
sões dos personagens, a diferença de perspectivas em que se apresentam,
levantando os possíveis pontos que considere importantes para que as
crianças tenham uma relação de qualidade com a obra .n * * *
Materiais:
Para esta proposta você vai precisar do livro Telefone sem fio, do autor
Ilan Brenman e do ilustrador Renato Moricomi, da editora Cia das Letri-
nhas.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
v
1
***
Dialogue, também, sobre qual seria a mensagem que circulou pelo tele-
fone sem fio, a partir da leitura da última imagem do livro: o cachorro
lambendo o Bobo da Corte, em uma cena de alegria. O Bobo da Corte
iniciou as mensagens, portanto, instigue as crianças a perceber as inten-
ções desse personagem.
O que torna essa história tão interessante é que ela pode ser reconstruída
a cada leitura, pois, à medida que as imagens são observadas com mais
detalhamento, outras perspectivas aparecem.
Para finalizar:
Ao finalizar, convide o grupo para brincar de telefone sem fio, observan-
do como as crianças se envolvem na brincadeira. Convide-as para criar
as mensagens a serem compartilhadas, propondo situações divertidas,
como, por exemplo, agora estamos todos em um castelo encantado ou
em um barco bem grande, brincando com a imaginação e a criação es-
pontânea de personagens.
**
Desdobramentos
Você pode ampliar o repertório do grupo procurando outros livros que
tenham narrativas construídas só com imagens. O grupo pode também
criar uma série de personagens e compor um telefone sem fio.
Engajando as famílias
Você pode combinar com as crianças momentos em que elas possam
levar o livro para casa, estimulando que a estratégia de leitura usada pos-
sa ser repetida com as famílias. Conte, em um bilhete, do que se trata a
obra e como foi feita a leitura com o grupo, para que as famílias possam
conhecer o processo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Para esta proposta você precisa de um livro com a história clássica dos
Três Porquinhos e do livro A verdadeira história dos Três Porquinhos.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Conte para as crianças que para a entrevista é necessário que sejam es-
colhidas duas crianças para representarem o papel do lobo das diferentes
histórias. E, sendo assim, ao serem entrevistadas, deverão agir, falar e se
movimentarem como se fossem o lobo. Proponha que as crianças imagi-
nem que voz os lobos usam, que gestos fazem ou como se apresentariam
em uma entrevista.
Para finalizar:
Desdobramentos
As crianças ampliam, gradativamente, a consciência da linguagem em-
pregada nas situações comunicativas. Por isso, considere repetir esta
estratégia com outras histórias em que seja possível comparar as versões.
Proponhacontextos diversos, oportunizando à elas que se escutem e que
também ouçam os pares, fazendo o exercício de se colocarem no lugar
do outro e compreenderem os diferentes pontos de vista. Acolha suges-
tão das crianças sobre personagens que eles gostariam de representar. É
possível ainda criar, a partir destas entrevistas, roteiros de dramatização
cênica ou vídeos para realizar uma apresentação com as crianças.
Engajando as famílias
Você pode combinar com o grupo para que os livros possam ir para casa
e as crianças possam dividir as versões das histórias com as famílias.
Uma boa estratégia é filmar as entrevistas e depois partilhar com as fa-
mílias em momentos coletivos, como na reunião de pais, por exemplo.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é fundamental que você conheça o livro Tem de tudo
nesta rua…, do autor Marcelo Xavier, da Editora Formato. O livro retra-
ta cenas do cotidiano vividas por personagens que trabalham nas ruas
como o pipoqueiro, o camelô, o lambe-lambe, com um texto cheio de
poesia. As ilustrações, criadas em massinha de modelar e, depois, foto-
grafadas, encantam o leitor pela riqueza de cores e detalhes, tornando
assim, a leitura ainda prazerosa. É fundamental que você se aproprie da
narrativa e envolva seu olhar na contemplação das imagens, percebendo
que a escolha de ilustração para esta livro interage com a poesia da nar-
rativa, trazendo uma visão sensível e rica de cenas do cotidiano.
Materiais:
Além do livro, você precisará para esta proposta, de massa para mode-
lar. Considere a mais adequada para seu grupo de crianças. Organize
também, materiais que auxiliem na modelagem, como palitos de vários
formatos, rolos, formas de molde e outros instrumentos. Considere um
equipamento para registrar fotografias do grupo em interação com a ati-
vidade.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora.
Para finalizar:
Desdobramentos
Considere repetir esta estratégia mais vezes, utilizando outros livros,
alternando os grupos e oportunizando que as crianças criem diversas
linguagens, como colagem, xilogravuras ou outras. É possível organizar,
através da reunião das esculturas e das imagens, uma mostra das peças
construídas pelo grupo, ou ainda, uma continuidade da história, em que
as obras criadas serão fotografadas e expressas em um painel ou livro
digital.
Engajando as famílias
Você pode organizar uma exposição para que as famílias conheçam o
que as crianças criaram para a rua da história, utilizando tanto as escul-
turas ou as fotos produzidas. A imagem fotográfica e o registro escrito
também pode se transformar em um portfólio para circular entre as fa-
mílias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é necessário que você selecione gibis e livros de lite-
ratura infantil para o seu grupo. Acolha, nesta escolha, gibis adequados
considerando aspectos visuais e temáticos. Observe as principais caracte-
rísticas da estrutura de uma história em quadrinhos, como os balões que
compõe as falas e onomatopeias. Conheça, também, o enredo dos gibis
que você selecionar. Prepare uma história em quadrinho para projetar
virtualmente, você pode encontrar aqui a inspiração para escolher uma
boa história para o seu grupo.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 50 minutos.
Perguntas para guiar suas observações:
Possíveis falas das crianças: Eu conheço esta história, esta é gibi e a outra
é livro!
Para finalizar:
Desdobramentos
É possível propor esta atividade com outros livros e gibis. Considere
também, depois de algumas leituras de histórias diversas em quadrinhos,
que as crianças podem produzir suas próprias histórias de forma coleti-
va, por exemplo.
Engajando as famílias
Fixe num mural ou espaço próximo à sala a lista de curiosidades produ-
zidas pelas crianças. Oportunize às famílias que apreciem a construção
do grupo e leiam histórias em quadrinhos, dispondo uma cesta de gibis
junto a lista.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Após esses acordos apresente os suportes que você preparou para a ativi-
dade, desde a projeção do cenário até os acessórios, as máscaras e os fi-
gurinos. Exponha também os materiais que selecionou para o grupo que
estará envolvido na outra atividade. Em seguida, organize as crianças
nos pequenos grupos, escolhendo a estratégia que julgar mais interessan-
te para sua turma.
Possíveis falas das crianças: Ah, eu acho que uma dica pode ser quando
eu disser bem assim: O lobo, que não era bobo, ficou atrás de uma árvo-
re. Quando percebeu que o porquinho entrou em casa, caminhou bem
devagar, bateu na porta e gritou! Aí, quando eu falar gritou, o lobo fala!
Para finalizar:
Desdobramentos
Considere repetir esta estratégia com outras histórias queridas da turma.
É possível utilizar fantoches ou bonecos como suporte para o reconto.
Os grupos também podem apresentar entre eles os recontos criados na
proposta.
Engajando as famílias
Compartilhe a filmagem da atividade em momentos de encontros coleti-
vos com as famílias.
O que fazer antes?
v
Contextos prévios:
Nesta atividade as crianças serão convidadas a dar uma volta pelo quar-
teirão da escola, sendo assim, será necessário a autorização escrita das
famílias. Assegure-se de que todos os procedimentos de segurança esta-
belecidos por sua instituição estão sendo seguidos. Considere ainda en-
volver alguns familiares para acompanhar e apoiar a vivência das crian-
ças. Observe que essa é uma forma interessante de envolver as famílias
em situações cotidianas da escola. Ainda assim, caso tenha poucos adul-
tos para acompanhar a saída ou sua turma seja muito numerosa, faça a
atividade com um pequeno grupo por vez, considerando que as demais
crianças ficam na escola, com outro adulto, realizando alguma outra
atividade, por exemplo, um jogo coletivo, desenhos ou participando de
uma leitura de história. Este plano faz parte de uma sequência de cinco.
São eles:
Máscaras geométricas
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Possíveis ações das crianças neste momento: criança aponta a janela e diz
que parece um retângulo.
Possíveis falas do professor neste momento: Uau! Vejam! Onde mais po-
demos encontrar retângulos aqui na sala?
Revele para as crianças que agora elas terão uma missão: procurar for-
mas geométricas em uma volta pelo quarteirão da escola. Diga que para
isso você irá organizá-las em pequenos gruposde aproximadamente seis
integrantes e que vocês que farão combinados para a saída. Instigue as
crianças a refletir e elencar quais os são combinados para a saída. Acolha
as ideias delas a respeito de como o grupo deve se portar para que a ex-
ploração seja agradável, cuidadosa e cumpra com seu objetivo.
Ainda na roda, anuncie que cada grupo receberá pranchetas, papéis, ca-
netas e uma máquina fotográfica para os registros. Peça às crianças que,
ao longo do percurso, troquem com os pares suas opiniões, comparti-
lhem impressões e contem por que acreditam que as figuras têm caracte-
rísticas que as fazem relacionar com as formas geométricas. Terminando
os acordos, chame individualmente as crianças para a composição dos
grupos.
Entregue os materiais para cada pequeno grupo (as pranchetas com pa-
péis, uma máquina fotográfica, gravador e canetas) e convide-os para
dar início à investigação. Ao longo docaminho, faça algumas paradas
em pontos estratégicos para as análises e os registros das crianças, lem-
brando-as de que é possível registrar de diferentes formas, por exemplo,
usando a máquina fotográfica, fazendo um desenho, escrevendo algo,
ou gravando um som ou uma fala. Atente-se às buscas dos grupos e às
diversas expressões que as crianças podem trazer. Quais critérios estão
usando para apontar as figuras? Quais são suas hipóteses? Observe a
interação dos pequenos e se trocam informações entre si. Faça questio-
namentos e provocações e, se possível, um registro audiovisual da inves-
tigação.
Para finalizar:
Ainda na roda, diga que em outro momento irão organizar todos os
registros, as impressões das fotos e as falas que anotou durante a cami-
nhada para montarem uma exposição. Após a conversa, diga que investi-
garão mais sobre as formas geométricas no cotidiano ao longo de novas
atividades. Em seguida, convide o grupo para vivenciar a próxima ativi-
dade do dia.
Desdobramentos
Para que as crianças observem melhor o mundo geométrico que as ro-
deiam, é importante promover o desenvolvimento da percepção espacial
e de habilidades como memória e discriminação visual. Considere enga-
já-las em outras atividades, por exemplo, criar objetos e construções com
formas geométricas de madeiras de tamanhos variados.
Engajando as famílias
Considere elaborar um convite com o grupo para que a comunidade
aprecie uma exposição com os registros que fizeram na exploração da
volta pelo quarteirão. Disponha também a filmagem da vivência que
você realizou para compartilhá-la com as famílias dos pequenos.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Máscaras geométricas
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Reúna as crianças e conte que hoje você preparou uma exposição com
algumas obras do artista brasileiro Milton da Costa. Diga que o propó-
sito da atividade é que apreciem as imagens, conversem com os pares, a
fim de trocar ideias e impressões.
C*
Ainda na roda, diga que chegou o momento de elas criarem uma obra de
arte também e que a proposta é um desafio: criar rostos com as formas
geométricasque se transformarão em máscaras para um baile de másca-
ras. Aproveite para estimular a conversa sobre máscaras, questione como
elas são, se as crianças já fizeram alguma e se já participaram de um baile
de máscaras. Encoraje-as a contar suas vivências e a compartilhar ideias.
Apresente então os materiais que elas poderão utilizar e deixe tudo ex-
posto em uma mesa, de uma forma organizada e convidativa, para que
as crianças se relacionem com autonomia. Acorde com elas a duração da
atividade e como se dará a organização do espaço ao final da confecção.
Diga que elas poderão voltar à mesa dos materiais quantas vezes precisa-
rem. Observe a dinâmica e a movimentação delas. Esteja atento às neces-
sidades de apoio que, porventura, algumas precisarão. Encoraje a troca
de ideias entre elas.
e.
Para finalizar:
Desdobramentos
Há muitas possibilidades de criação com as formas geométricas. Você
poderá propor que as crianças construam personagens e cenários usan-
do apenas as formas. Em pequenos grupos, elas poderão inventar uma
história a partir dessa criação.
Engajando as famílias
Escreva aos pais contando sobre a criação das máscaras e convide-os
para apreciar a exposição no mural da escola, com as máscaras e as foto-
grafias que você tirou. Sugira que em casa eles criem faces com os filhos,
a partir de pequenos materiais em formatos geométricos coletados no
ambiente e de uso cotidiano (como por exemplo: embalagens variadas de
produtos, rolo de fita durex, carretel de linha, palitos de sorvete, pedras,
folhas, sementes etc), para que as produções sejam compartilhadas pos-
teriormente com a turma.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Máscaras geométricas
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 01 hora.
Reúna as crianças no espaço que preparou e conte que hoje elas irão co-
nhecer um pouco das obras de Abraham Palatnik. Conte que ele foi um
artista brasileiro que estudou em Israel e depois voltou para o Brasil.
Conte que ele sempre gostou de máquinas e que tem duas paixões: arte
e tecnologia. Sendo assim, a composição de suas máquinas são, na ver-
dade, magníficas obras de arte. Digaque preparou a projeção de algumas
obras do artista para que elas apreciem e conversem sobre as impressões
que as obras geram. Conte que, depois, você planejou uma atividade
para que, em trios inspirados nas obras do artista, a turma crie máquinas
que também serão obras de arte.
Para finalizar:
Na roda, peça que cada trio apresente sua máquina. Incentive as crian-
ças a contarem para que serve, como foi a criação, o que deu certo, o que
não deu e o porquê. Potencialize a conversa com as anotações que fez ao
longo da atividade.Após todos compartilharem, convide as crianças para
a próxima atividade do dia.
Desdobramentos
Em outromomento, você poderá sugerir a criação de móbiles ou escultu-
ras tridimensionais com as formas geométricas. Poderá oferecer massi-
nhas coloridas ou argila e tinta. Outra possibilidade é convidar membros
da comunidade para que criem com as crianças máquinas que se mo-
vimentam, ou criar um pêndulo cinético que crie desenhos simétricos
(Aqui ensina-se como fazer).
Engajando as famílias
Considere organizar uma exposição das máquinas e envolva o grupo na
elaboração de um convite. Escreva um pequeno texto contextualizando a
atividade. Utilize as fotos que tirou e insira falas e expressões das crian-
ças para compor a exposição.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Máscaras geométricas
Materiais:
Separe também papel, caneta e máquina fotográfica, para que você possa
registrar as experiências que emergem do grupo durante a atividade.
Espaços:
Preveja, para o primeiro momento, um local para uma roda com o gru-
po todo, onde você apresentará as obras, e vivenciará junto às crianças as
criações organizadas como num ateliê. Neste local, coloque as imagens
impressas que separou espalhadas de forma acessível para as crianças
circularem, observarem e apreciarem. O espaço deve permitir que se
organizem três ambientes de exploração, para as crianças se relaciona-
rem de forma autônoma com os materiais e se engajarem nos processos
criativos. No final, todas serão reunidas novamente para compartilharem
suas impressões. Para inspirar a organização dos ambientes, sugerimos
que visualize as imagens que selecionamos para cada ambiente.
Ambiente 1. Ambiente 2. Ambiente 3.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 01h30.
Convide as crianças para sentarem na roda e diga que hoje irá mostrar
algumas obras da artista Beatriz Milhazes. Explique que depois elas irão
vivenciar um momento de criação artística. Com o intuito de iniciar
uma contextualização acerca da artista e suas obras, conte que ela nasceu
no Rio de Janeiro, estudou artes plásticas e deu aulas por um período.
Além de pintar, trabalha com a irmã compondo cenários, criou também
painéis enormes para o metrô de Londres. Apresente algumas de suas
produções. Peça que olhem atentamente e observem detalhes. Busque,
neste primeiro momento, permitir que as crianças apreciem de forma
livre, evitando perguntas ou indicações acerca das imagens que apresen-
tou.
Ainda na roda, diga que fixará as obras da Beatriz Milhazes que você
selecionou noateliê, para inspirá-las. Conte que agora elas terão um mo-
mento de criação e que você preparou o espaço de maneira especial, com
três ambientes diferentes para elas explorarem, brincarem e criarem.
Em cada um terá uma proposta diferente: colagem com papéis variados,
criação com o retroprojetor e composição com formas geométricasno es-
pelho. Revele que elas poderão circular com autonomia entre os ambien-
tes, acorde a duração da atividade e a organização ao final.
Para finalizar:
Ainda na roda, diga que elas poderão ter outro momento de criação e
exploração inspirados nas obras da artista e convide-as para a próxima
atividade do dia.
Desdobramentos
Uma das obras da Beatriz Milhazes chama- se Gamboa. Ela é um imenso
móbile colorido. Você poderá propor um trabalho em grupo para con-
feccionar um móbile com formas geométricas que irá compor a sala ou
algum ambiente da escola.
Engajando as famílias
Considere elaborar um convite com o grupo para que a comunidade
aprecie as produções das crianças, as obras da Beatriz Milhazes e as fotos
que você tirou da exploração da atividade.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Máscaras geométricas
Materiais:
Organize a projeção das imagens do artista por meio de um computador
e projetor de imagem. Para o momento de criação, separe papéis diver-
sos de cores, formas e tamanhos variados, papel mais rígido de diversos
formatos para suporte, colas em bastão, tesoura, fita crepe e barbante.
Observe como apresentar os materiais, tendo em vista a dimensão esté-
tica e respeitando a autonomia da criança, para que ela possa escolher o
que deseja para sua criação. Organize um varal e pregadores para acolher
as produções das crianças. Para a exploração, reserve uma lanterna para
cada criança (cubra cada uma com uma cor diferente de papel celofane e
prenda com elástico).
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 01 hora.
Reúna as crianças e conte que hoje elas irão conhecer um pouco do tra-
balho do artista Ricardo Lara. Conte que, ao expor sua arte, ele utiliza o
nome VJ Spetto e que é comum que alguns artistas estabeleçam nomes
diferentes para si, a fim de traçarem maior identidade artística ao con-
texto de sua criação e nome. Neste momento, contextualize exemplifi-
cando outros artistas que usam deste mesmo artifício. Ainda reunido
com as crianças, diga que você trouxe uma matéria que encontrou no
jornal, que conta um pouco sobre a biografia do artista e as principais
características de suas obras. Leia a matéria para as crianças e, após a
leitura, busque investigar junto a elas curiosidades acerca do que foi lido.
Considere anotá-las, para posteriormente conversarem mais. Em segui-
da, diga que hoje elas verão algumas projeções da arte de Vj Spetto e que
conversarão sobre as impressões que elas geram ao serem apreciadas.
Diga que você planejou um momento de criação e exploração com di-
versos materiais para que elas criem obras inspiradas na arte do artista.
Desdobramentos
Em outro momento, você poderá utilizar tablets para que as crianças,
por meio do aplicativo Kids Doodle, por exemplo, desenhem formas
geométricas. O aplicativo captura o movimento de desenho da criança
e transforma em vídeo. É gratuito e há possibilidades de escolhas para
os traços. Aqui você visualiza como o aplicativo funciona. Você poderá
juntar os vídeos das crianças e projetá-los em uma parede da escola, tra-
zendo maior proximidade da ideia de intervenção digital dos artistas vjs.
Outra possibilidade é projetar a tela do computador e utilizar ferramen-
tas de desenhos, como paint ou outra online (como essa),e convidar as
crianças para criarem desenhos digitais ao som de músicas animadas.
Engajando as famílias
Escreva aos pais contando sobre a atividade que vocês fizeram. Se possí-
vel, ilustre com as fotos que tirou e com comentários das crianças. Sugira
que, em passeio com a família, atentem-se à arquitetura da região e às
formas que podem ser vistas em janelas, telhados, portas etc. Peça que
tirem fotos para depois compartilharem com a turma.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Preveja um espaço para uma roda de história. Busque um local sem mui-
ta interferência sonora, tendo em vista o cuidado para não comprometer
a sonorização da proposta.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Reúna as crianças e conte que elas irão fazer atividades divididas em dois
grupos. Explique que você acompanhará um grupo em uma roda de his-
tória e que o outro grupo fará uma atividade que já realizam com auto-
nomia. Informe que depois trocarão de atividade com o grupo que estará
com você.
Após as crianças expressarem as ideias quanto aos sons que poderão uti-
lizar na sonoplastia da história, diga para o grupo que vocês irão analisar
a primeira parte da narrativa, para acordarem quais sons podem ser uti-
lizados. A cada seleção realizada pelo grupo, diga às crianças que vocês
passarão para a próxima parte do texto e que, se for o caso, precisarão
pensar em outras possibilidades sonoras. Após selecionarem os sons, de-
cida com o grupo quem serão os responsáveis por reproduzi-los na nar-
rativa. Caso seja possível, combine para que cada criança reproduza um.
Após a seleção dos sons que serão utilizados, recomece a leitura para que
as crianças possam sonorizar a história, apoiando o grupo, se necessário,
na utilização dos recursos.
Para finalizar:
Desdobramentos
Considere repetir esta estratégia de leitura de história com as crianças,
ampliando o tamanho do grupo e diversificando os instrumentos entre
elas. Utilize-os também em parlendas ou poemas.
Engajando as famílias
Envie para casa um comunicado contando às famílias que as crianças
ouviram uma história cheia de surpresas. No texto, peça que os respon-
sáveis perguntem para as crianças que história foi essa e quais foram as
surpresas. Considere dividir o registro dessa proposta em momentos
coletivos, tais como em reunião de pais.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é necessário que você faça uma seleção de alguns li-
vros para leitura cotidiana com o grupo. Leia os livros para conhecer
bem a história, percebendo as pausas marcadas pela pontuação gramati-
cal. Identifique as palavras que não conhece e procure seus significados,
aproveitando para treinar a pronúncia de termos mais difíceis. Procure
olhar com mais cuidado para a capa do livro que será lido. Pronuncie o
nome dos autores, ilustradores e tradutores. Identifique os elementos da
capa e perceba as relações entre eles e a narrativa, já que tais elementos
antecipam pontos importantes da história.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente de 30 a 40 minutos.
Para finalizar:
Engajando as famílias
Combine com as crianças que poderão levar o livro para a casa em dias
alternados, para que possam apreciar o livro em outro momento e am-
biente. Você pode propor que elas contem para as famílias o que vocês
descobriram juntos sobre a capa do livro.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta proposta é necessário que você faça uma seleção de um livro
para leitura cotidiana com o seu grupo. Selecione um livro de narrativa
com a estrutura de começo, meio e fim, com acontecimentos encadea-
dos. Leia o livro para conhecer bem a história. Perceba a série de acon-
tecimentos do enredo e procure identificar os momentos da história nos
quais você pode fazer pausas estratégicas. Tais pausas devem anteceder
os momentos mais emocionantes da narrativa, permitindo que as crian-
ças possam fazer conexões ou hipóteses do que acontecerá depois. Caso
ache necessário, use uma marcação definida por você para te auxiliar a
lembrar os acontecimentos mais pertinentes do livro escolhido.
Materiais:
Espaços:
Aproximadamente 40 minutos.
a.
Conte para as crianças que você começará a leitura mas, que, em alguns
momentos, você fará uma parada especial para que elas tentem descobrir
como a história continua.
Siga a leitura até o final, fazendo as paradas que você programou. Ao ter-
minar a história, convide as crianças para expressar como foi lê-la dessa
maneira.
Para finalizar:
Desdobramentos
Considere repetir a proposta com diversos. livros. Há várias histórias
infantis com enredos inusitados, cheias de suspenses e de mistérios. Pla-
neje a leitura desses livros! A garotada vai amar!
Engajando as famílias
Escreva para as famílias contando essa estratégia de leitura diferente, re-
alizada com o grupo. Proponha que as crianças levem o livro para a casa,
combinando que elas compartilhem como foi a leitura da história. Uma
estratégia interessante é realizar a filmagem desses momentos e, depois,
compartilhá-la com as famílias, comentando a riqueza das hipóteses que
as crianças constroem a partir da leitura.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Preparamos aqui, uma sugestão de títulos que podem compor esta pro-
posta.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Possíveis falas do professor: Pessoal, o que será que acontece neste mo-
mento da história? Será que conseguimos adivinhar por esta imagem? O
que vocês acham que esta imagem quer dizer?
Para finalizar:
Ao finalizar, convide as crianças para organizarem o espaço que vocês
utilizaram. Caso você tenha optado por dividir o grupo, após os dois
grupos terem ouvido a história, convide a todos para a organização da
atividade em que estiveram envolvidos.
Desdobramentos
Considere selecionar outros livros para fazer a leitura das imagens com
as crianças. Há livros de poemas que também têm ilustrações muito ri-
cas. Você pode usá-los e ampliar, assim, a percepção de um texto poéti-
co.
Engajando as famílias
Escreva para as famílias contando esta estratégia de leitura diferente rea-
lizada com o grupo. Você pode propor que as crianças levem o livro para
a casa, combinando que elas compartilhem com as famílias a interpreta-
ção das imagens. Uma estratégia interessante é realizar a filmagem destes
momentos e, depois, compartilhar, comentando a riqueza das hipóteses
que as crianças constroem a partir da interpretação das imagens e depois
da leitura do texto.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Observe que você precisa conhecer bem a história que escolher, prepa-
rando-se para fazer uma leitura de qualidade, respeitando as pausas, as
entonações e as características desse tipo de enredo, garantindo a flui-
dez da história, encadeando os acontecimentos como sugere o escritor
e fazendo mediações para as crianças pensarem sobre a relação entre as
características das personagens, suas intenções e ações ao longo da nar-
rativa.
Materiais:
Para esta proposta é necessário que você selecione uma história com en-
gano.*
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
so
..*
**
Para finalizar:
Desdobramentos
Selecione outros livros de histórias com engano e realize outros mo-
mentos como este para que as crianças possam compreender progressi-
vamente esse tipo de enredo. As crianças demonstram interesse nesses
personagens que agem de uma forma ambígua e é possível explorar mais
suas características, criando um repertório muito rico. Com ele, o grupo
pode criar peças teatrais, recontos e filmagens das histórias com enga-
no.*
Engajando as famílias
Escolha um momento de abertura ou encerramento de uma reunião
com as famílias e faça a mesma dinâmica do plano, contando para as
famílias o que são histórias de engano e apresentando o registro de como
foi contar para as crianças esse tipo de repertório.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Esta proposta permite que as crianças exerçam sua autonomia, com par-
ticipação ativa no desenvolvimento da atividade. Esteja atento para que
sejam valorizados diferentes interesses e açõesde todas as crianças: na
manifestação de suas ideias, na investigação, nos registros, dentre outras;
oferecendo o apoio necessário, favorecendo a cooperação entre elas, em
especial nos momentos de deslocamento, de detalhamento e descrição
dos experimentos e de seus resultados. Considere outras alternativas
para aquelas que não quiserem se envolver na situação.
Diga para as crianças que elas podem assistir aos vídeos, manipular as
imagens, pesquisar nos textos e livros que foram disponibilizados nas
estações para conhecer mais sobre as sombras. Adiante para a turma que
todos terão 20 minutos para a exploração dos materiais, para que pos-
sam depois compartilhar o que descobriram no grande grupo, e auxilie
no controle do tempo, para que possam se programar. Enquanto circu-
lam pela sala, esteja atento a como se dão as interações das crianças com
os materiais nos pequenos grupos: como se dividem para o uso dentro
do próprio grupo, quais hipóteses e argumentações que surgem diante
de um texto ou uma imagem, as trocas de materiais que realizam duran-
te esta investigação etc. Procure, neste momento, além de observar, ofe-
recer apoios necessários e também fazer questionamentos que instiguem
o olhar e a curiosidade das crianças sobre o que estão vendo.
Peça o auxílio das crianças para levar papel e lápis de cor para os regis-
tros e se dirija com o grande grupo até um local com sol na área externa.
Convide-as para caminhar em busca de sombras e provoque reflexões,
com perguntas como as seguintes: o que acontece com nossa sombra
quando andamos? Será que há sombras que não estão se movendo? Por
que? Chame a atenção delas para outros elementos do ambiente nes-
te momento, como a posição do sol no céu ou a quantidade de nuvens.
Oriente que observem bem como estão as sombras nesse espaço, apon-
tando principalmente objetos fixos como referência: uma árvore, um
poste ou um muro. Sugira que se posicionem confortavelmente para,
individualmente, fazer um desenho das sombras que podem ser obser-
vadas neste momento e que terão dez minutos para a realização do dese-
nho. Combine com o grupo que vocês irão retornar mais algumas vezes
à área externa para verificar se alguma coisa mudou. Auxilie as crianças
no controle do tempo, para que possam se programar em suas produ-
ções. Caso alguma não se interesse pelo registro da observação em si,
convide-a para fazer alguma outra composição que a agrade.
Retorne com as crianças mais algumas vezes até esse mesmo local, para
que observem o que mudou. É interessante dar um tempo de intervalo
entre as observações, para que as crianças possam observar elementos
como a mudança de direção das sombras a partir de uma nova posição
do sol, ou como uma área que estava exposta ao sol agora está com som-
bra etc. Estimule que contem sobre as mudanças que estão observando
e oriente que façam um novo registro a partir dessas observações, auxi-
liando no controle do tempo para que possam colocar em seu registro
suas contemplações.
Para finalizar:
Desdobramentos
Novas questões podem surgir a partir dessas investigações, como dúvi-
das sobre o movimento do sol, diferentes fontes de luz como lanternas
ou lâmpadas. As crianças podem observar, por exemplo, diferentes opa-
cidades nas sombras e querer saber por que isso acontece. Incentive-as,
possibilitando a busca de informações em outras fontes, ou até mesmo
revisitando os materiais que já analisaram, agora com outro olhar. Vocês
podem realizar também outros experimentos sobre este fenômeno, como
acompanhar a sombra de um mesmo objeto, riscando-a com giz no chão
ao longo de um dia inteiro, fazer um teatro de sombras, experimentar
com lanternas, desenhar as sombras de pessoas e objetos no chão ou em
folhas de papel. Neste link você pode se inspirar com diversas propostas
de exploração com sombras na educação infantil. Aproveite!
Engajando as famílias
Incentive que as crianças contem para seus familiares sobre as descober-
tas que fizeram. Você pode ser o escriba de um texto coletivo que as con-
vide a pesquisar mais ou a realizar alguns experimentos em casa, junto
com suas famílias.
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Essa atividade deve ser realizada em alguma área externa onde as crian-
ças possam utilizar livremente os materiais e elementos disponíveis. É
necessário que o espaço seja organizado previamente. Caso a escola dis-
ponha de um tanque de areia e canteiros com terra, é interessante que o
espaço escolhido seja próximo à estas áreas. Caso isso não seja possível,
disponibilize para a turma a areia e a terra em bacias, assim como a ar-
gila. É ideal ter próximo ao local alguma torneira para a coleta de água
pelas próprias crianças. Depois das esculturas prontas, as crianças irão
levá-las para expôr e secar na sala de atividades. Se tiver um cavalete
disponível, deixe-o montado para fixar a cartolina para registro das hi-
póteses e ações das crianças. A etapa 1 e para finalizar acontecem na sala
de atividades.
Tempo sugerido:
Dirijam-se até a área externa que irão utilizar para a produção das escul-
turas. Transitem pelo espaço para ver o que encontram e pensar nas pos-
sibilidades de esculturas que podem fazer, nos elementos e objetos que
querem utilizar etc.
Enquanto vocês circulam pelo espaço, diga para as crianças que elas
podem utilizar os diferentes elementos da natureza: terra, areia, argila,
água, além de outros que podem ser coletados no local, como pedri-
nhas, gravetos e folhas. Observem juntos os outros materiais disponíveis,
como tampas plásticas, potes diversos, peneiras, palitos e forminhas.
Após as explorações podem fazer uma para conversarem sobre as possi-
bilidades de criação das esculturas. Questione as crianças sobre como a
areia, terra e argila poderão se transformar em uma escultura, registran-
do com elas (sendo você o escriba) estas primeiras hipóteses.
Combine que cadatrio pode realizar uma, duas ou até três esculturas,
como preferir, e sugira que planejem como farão a produção: se cada
criança irá utilizar exclusivamente um material para produzir algo, se
irão misturar os materiais, se as três produzirão juntas as obras etc. Mos-
tre que você separou algumas bacias com argila. Diga que disponibilizou
baldes e bacias vazios para que possam coletar terra ou areia em seu en-
torno, e garrafas plásticas para coletar água, que será utilizada nas es-
culturas, caso precisem. Adiante que terão 30 minutos para a produção
de suas obras, e que depois elas serão transportadas para a sala de ati-
vidades. Apresente os suportes que você separou, para que elas possam
montar as esculturas em cima deles, facilitando o transporte posterior.
Esteja atento às interações e descobertas das crianças, suas reações aos
materiais oferecidos, como se dão as coletas, suas escolhas e as primeiras
experimentações neste momento de decidir o que irão utilizar.
Possíveis ações das crianças neste momento: Você percebe que uma
criança tenta utilizar uma das forminhas para criar uma escultura com a
terra, mas ela observa que, ao retirar a forma, ela se desmancha. Pergun-
te como ela acha que poderia mudar a consistênciadeste elemento para
melhor atender às necessidades.
7
Para finalizar:
Desdobramentos
Convide os pequenos a pensarem em nomes para suas obras, registrando
em pequenos cartazes por meio de escrita espontânea ou com sua ajuda
como escriba. Favoreça a observação das esculturas a cada dia, até que
sequem completamente, ampliando os registros já iniciados. Ao secarem,
reúna-se novamente com o grupo para conversarem a partir das hipóte-
ses que foram registradas e sobre o observado. O que ocorreu? Houve al-
teração de cor? Se algo quebrou ou não colou, por que aconteceu? Como
podemos arrumar? As fotos e vídeos realizados durante a atividade tra-
zem também possibilidades ricas de reflexões sobre suas experimenta-
ções. Essas conversas podem gerar momentos de pesquisa em materiais
diversos (internet, livros, revistas) para buscar respostas aos questiona-
mentos das crianças.
Engajando as famílias
Você pode organizar junto com as crianças uma exposição das esculturas
(que antes podem ser pintadas, se desejarem), convidando os familiares
para as verem em algum momento de saída. Os registros, escritos e por
fotos, podem compor esta exposição, fixados como uma linha do tempo
em que seja possível observar os diferentes estados e as transformações
dos materiais que foram utilizados. Favoreça que as crianças contem
aos familiares sobre suas experimentações e o processo de produção da
escultura. Se a escola se utilizar de redes sociais para a socialização das
experiências, como website/facebook/blog ou grupos de whatsapp, com-
partilhe os registros feitos das crianças investigando os diferentes mate-
riais para a produção das esculturas.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Como esta atividade prevê uma organização da sala em cantos com ma-
teriais variados, selecione e organize o espaço previamente.
Materiais:
Espaços:
Essa atividade pode ser feita dentro da salade atividades ou em outro
espaço onde seja possível a organização dos materiais em cantos para a
brincadeira em duplas com registro. É interessante ser um espaço am-
plo e livre de móveis, para acolher a organização das duplas. Organize o
espaço antes do convite à turma para a brincadeira. O registro será feito
em folhas de papel sobre o chão e em frente ao colega que está cons-
truindo. Para tanto, ofereça algum material de apoio, como prancheta,
livro ou caderno, para que a textura do piso não prejudique o desenho
das crianças. Por fim, haverá uma roda com o grande grupo para mani-
festarem as impressões e descobertas sobre a experiência e socializarem
os desenhos.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 50 minutos.
Antes de entrar na sala, diga às crianças no grande grupo que você or-
ganizou o espaço com um monte de coisas interessantespara brincarem,
em duplas, de equilibristas. Instigue-as a levantar hipóteses sobre o que
irão encontrar para brincar neste dia. Potencialize suas reflexões com
questões, como: alguém já viu um equilibrista? O que ele faz? Que coisas
ele usa? Vocês já brincaram de equilibrar coisas?
Com certo suspense, abra a porta de modo que as crianças possam ver
os objetos que foram separados, se surpreender com eles e confirmar
ou não suas hipóteses. Convide-as para passearem juntas pela sala, para
conhecerem a variedade de materiais disponíveis nos cantos, descrever
o que observam, se existem objetos do mesmo tipo em todos os cantos
(cilindros, pratos, blocos etc.) ou se tem materiais diferentes uns dos ou-
tros nos cantos (como um cano de PVC que seja maior ou menor que os
outros, por exemplo). Dessa forma, elas pensarão nas possibilidades de
exploração e de equilíbrio no canto em que cada dupla escolherá se esta-
belecer. Esteja atento e apoie as iniciativas neste momento, observando
como se dão as escolhas nas duplas: se as crianças decidem juntas ou se
cada uma demonstra individualmente suas preferências sem conversar
com a outra.Oriente as duplas para decidirem quem irá brincar primeiro
e quem iniciará com o desenho, se este registro será feito durante a brin-
cadeira em cada hipótese que é testada ou apenas quando o colega finali-
zar uma construção. Feitos os combinados e cada dupla tendo escolhido
seu canto, já podem começar a brincar.
Comente que, caso precisem de algum dos objetos que outra dupla sele-
cionou e não há mais disponíveis, elas podem conversar com os colegas
e fazer trocas entre os diferentes materiais disponíveis para brincar. Inte-
raja com as duplas trazendo elementos que ampliem e questionem suas
interações com os objetos e as possibilidades associativas entre materiais
de formas diferentes ou iguais. Tenha o cuidado de não se antecipar às
iniciativas delas ou dirigir suas ações.Conversem sobre as hipóteses que
as crianças expressam nas escolhas durante a experimentação. Por exem-
plo: por que pegam pratos maiores do que alguns potes? Por que prefe-
rem usar um cilindro mais grosso do que um mais fino na estrutura da
construção?
Possíveis falas do professor nesse momento: Uau! Essa torre que você
construiu havia ficado bem grande, heim? Por que será que ela caiu?
Como será que você pode fazer para que ela fique em pé? Tem algum
outro objeto que pode te ajudar com isso?
Preste atenção também na criança que está registrando: o que ela busca
representar? As ações do colega, como colocar ou retirar uma peça, ou as
construções que são feitas?
Para finalizar:
Engajando as famílias
Sugira que cada um leve o desenho que fez para contar para os familia-
res sobre a proposta e convidar as famílias para buscarem juntos alguns
outros materiais para construir algo parecido com o que foi desenhado.
Assim, terão a oportunidade de realizar o processo inverso: o registro
servirá como “manual de instruções” para uma nova construção. As fo-
tos podem ser utilizadas com este mesmo intuito, caso a escola disponha
do recurso de impressão. Vocês podem sortear as fotos das construções
dos amigos para que outros as levem para casa e tentem reproduzi-las
com os materiais dos quais dispõem.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Essa atividade irá ocorrer em mais de um espaço. Se iniciará na sala com
a apresentação da proposta. Em seguida, vocês percorrerão o trajeto da
sala até o parque. Por fim, finalizarão com uma roda de conversa em al-
gum local agradável do parque.
Tempo sugerido:
Possíveis ações das crianças neste momento: Você observa que um gru-
po de crianças se orienta pelo caminho que já estão acostumadas e se
esquecem de utilizar o mapa que foi elaborado pelo grupo. Relembre-as
da proposta, convidando a conferirem no mapa se o caminho que estão
fazendo está de acordo com o que foi registrado.
Caso seja necessário (devido ao pouco espaço que pode ter no caminho
que irão percorrer e isso dificulte que eles possam abrir seus mapas e
completar seus registros), as crianças podem escrever ou desenhar em
um pequeno papel o que falta e no parque, antes da roda, deixe um tem-
po para que elas completem seus mapas.
Possíveis falas das crianças neste momento: Uma criança manifesta que
nunca havia reparado que passava em frente da copa dos funcionários
quando ia ao parque e que precisou acrescentar isso em seu mapa.
Assim que chegarem ao parque, peça a ajuda das crianças para que en-
contrem um local agradável no qual todas possam se reunir no grande
grupo e compartilhar o que acharam da experiência de construir o mapa
para ensinar um trajeto à um colega novo.
Para finalizar:
Desdobramentos
Existem várias possibilidades de propostas a partir dos registros que fo-
ram feitos neste dia. Caso a escola tenha disponível, reproduza algumas
cópias da planta da escola para que as crianças possam compará-las aos
seus mapas, observando os elementos que estão presentes nela mas não
nos registros, e vice-versa. Vocês também podem ampliar o trajeto dos
mapas, acrescentando o caminho da entrada até a sala, por exemplo. É
possível fazer um intercâmbio com turmas localizadas em outras partes
da escola. Socialize os mapas produzidos, elabore um texto coletivo (em
que você seja o escriba), convidando todas a percorrerem o trajeto que
vocês fizeram e a elaborarem mapas de outros trajetos, para que vocês
percorram também. A representação de trajetos pode ser realizada por
meio de pequenas maquetes, utilizando objetos recicláveis, caixinhas,
massinhas etc.
Engajando as famílias
Como o registro foi feito em grupos, você pode disponibilizar cópias
para que as crianças levem para casa e convidem os familiares. Sugira
que, em outro dia, percorram com elas o trajeto, seguindo o mapa assim
que chegarem na escola ou antes de irem embora. Junto com as crianças,
podem elaborar um convite aos familiares para que escolham dois locais,
produzindo um mapa de trajeto entre eles. Por exemplo: do quarto até
a cozinha, da casa à padaria, da escola à casa, de forma que estas novas
produções possam ser compartilhadas com o restante da turma poste-
riormente.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Essa atividade pode ser feita dentro da sala ou em algum outro espaço
que tenha um espelho à disposição das crianças. A proposta se inicia em
roda com o grande grupo e, posteriormente, as crianças se dividem em
pares ou pequenos grupos para a organização do espaço e para a brinca-
deira.
Tempo sugerido:
Compartilhe a capa do livro com as crianças, para que elas possam re-
alizar a antecipação da temática a partir dos significados presentes na
imagem, fazendo levantamento das hipóteses das crianças a respeito do
assunto do livro. Escute e observe as reações e falas das crianças e intera-
ja a partir delas, buscando valorizar suas ideias e opiniões.
3
Leia a história para as crianças. Para despertar o interesse e a curiosida-
dedelasdurante a leitura, varie a entonação da voz ao interpretar as per-
sonagens. Garanta que as crianças percebam quais foram os sentimentos
externados pelas personagens durante as interações. Apresente uma lei-
tura fiel ao texto da história e, a cada página lida, vire o livro de forma
que as crianças observem as imagens.
Para finalizar:
Engajando as famílias
Ao escolher o modo como querem seus cabelos, as crianças podem se
arrumar de forma não convencional ou chegar para a escola de cabe-
los presos e resolver soltá-los durante o período. Para que as famílias
compreendam e dêem continuidade a este processo de valorização das
identidades das crianças, é fundamental um diálogo permanente sobre
este momento da rotina com as crianças. Desta forma, seria interessante
compartilhar as fotos da brincadeira em um mural, de forma que pos-
sam observar como foi significativo para as crianças e a importância de
dar continuidade. Também é muito interessante perguntar às famílias se
houveram efeitos desta atividade na forma como as crianças se vêem ou
manifestam querer se arrumar. Isso pode ser feito por conversas ou pes-
quisas nos cadernos de recado, convidando-os a afinar o olhar para esta
questão, acolhendo suas impressões e considerações sobre o assunto.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para realizar esta atividade, será preciso conhecer e selecionar livros que
abordam histórias e costumes de famílias de diferentes culturas. Os links
abaixo trazem sugestões de livros com essa temática, em relação às cul-
turas africanas e indígenas. É importante pesquisar outras culturas que
estejam presentes em seu grupo de crianças:
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2017/11/17/5-livros-infantis-sobre-an-
cestralidade-cultura-e-identidade-negra/
https://lunetas.com.br/10-livros-para-nos-aproximarmos-das-culturas-
-dos-povos-indigenas/
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 50 minutos.
Na roda, no grande grupo, convide as crianças para falar sobre suas pró-
prias famílias, para contar sobre sua origem, seus hábitos e costumes.
Questione se conhecem a história da família, se notam diferenças entre a
sua família e a de outras crianças do convívio.
A partir dessa conversa, mostre dois ou três livros e diga que precisa de
ajuda para escolher um deles. Conte que ele as ajudará a conhecer mais
sobre a cultura de outras famílias.
Diga que neste momento vocês farão a leitura de apenas um dos livros,
mas que os outros ficarão disponíveis no cantinho de leitura da sala, para
que possam ser lidos em outros momentos.
2
5
Dentre os temas presentes na lista, proponha que as crianças contem
algumas coisas que já sabem sobre suas famílias e conversem sobre como
podem obter mais informações para a escrita desse livro. Provavelmente
vão dizer que precisam conversar com os pais, os tios e os avós. Indique
também que elas podem trazer registros sobre a origem de cada família,
por exemplo: relatos orais e escritos das famílias, videos, fotos etc. Al-
guns familiares podem vir à escola para conversar sobre suas origens ou
ensinar algo às crianças como uma brincadeira, uma música ou receita
de sua cultura etc.
Para finalizar:
Converse com as crianças sobre o tipo de livro que podem elaborar, livro
físico ou livro digital, abordando suas preferências e os recursos necessá-
rios para essa realização. Solicite que contribuam com a organização da
sala para a próxima atividade.
Desdobramentos
Disponibilize, em um momento de livre escolha, outros livros que tra-
zem o tema para que as crianças possam folheá-lo e assim explorar suas
ilustrações e texto. Apresente também outros materiais, como pequenos
vídeos, trechos de documentários ou músicas que abordem diferentes
culturas, possibilitando a ampliação dos conhecimentos dos pequenos e
o enriquecimento do repertório deles, promovendo o respeito à diversi-
dade cultural.
Engajando as famílias
A participação da família será essencial para a investigação das crianças
e para a elaboração do livro do grupo. Envie aos familiares um bilhete,
elaborado com as crianças, avisando sobre o livro que começarão a con-
feccionar e como eles podem contribuir com essa produção, enviando
relatos, fontes de pesquisa, objetos etc. Um cartaz na porta da sala, cha-
mando a atenção para a investigação que estão realizando, dando infor-
mações sobre o que foi desenvolvido no dia, pode contribuir para maior
participação das famílias.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Registros sobre as origens e costumes das famílias: fotos, registros, ob-
jetos, relatos orais e escritos etc. (material selecionado pelas crianças
com as famílias).Aparelhos para reproduzir fotos como celular, tablet,
notebook ou computador, se alguma mídia foi enviada antecipadamente
pelas famílias. (como arquivo por whatsapp ou e-mail, pen drive etc.).
Materiais para registrar as atividades:lápis, canetas, material para recorte,
cola, tinta, pincéis, folhas, lápis de cor, giz de cera etc.Como a investiga-
ção proposta durante esta sequência irá resultar em um livro coletivo, é
importante definir o suporte (tipo de papel e tamanho) que será utiliza-
do para todas as produções, facilitando a montagem final do livro. Caso
o livro seja digital, serão necessários computadores, câmeras fotográfi-
cas, celulares etc.
Espaços:
O local para realizar essa atividade deve ser amplo, permitindo a mo-
bilidade entre os espaços, e possuir equipamentos onde possam ser re-
produzidos os recursos audiovisuais. Deve possuir também espaço para
que as crianças possam registrar a atividade, como mesas e bancadas. É
possível usar a biblioteca, sala de informática, ou a própria sala de ativi-
dades, desde que consiga deslocar os equipamentos (computadores, tele-
visão, aparelho de som etc.) para esse espaço.
Tempo sugerido:
2. Como se organizam para produzir uma página do livro com suas his-
tórias? As crianças contribuem com sugestões e consideram a dos cole-
gas?
3. Como as crianças demonstram fazer parte da história da família? De-
monstram prazer em relatar a história da família delas?
Para finalizar:
Engajando as famílias
Envie para casa, um convite para que uma pessoa idosa da família possa
vir à escola contar sobre sua história, falar sobre a infância, e se possível
ensinar uma brincadeira, música ou receita para as crianças. A atividade
4 desta sequência será organizada a partir desta ideia. Deste modo, assim
que tiver retorno de alguma família, entre em contato para fazer os com-
binados necessários.
Contextos prévios:
Materiais:
Materiais para pesquisa: áudios e vídeos trazidos pelas crianças nas ativi-
dades anteriores, livros de literatura infantil que contem histórias e tra-
dições de diferentes povos e regiões do Brasil, revistas, trechos de docu-
mentários, imagens,computador, celular ou tablet com acesso à internet,
relatos e vídeos das crianças e de suas famílias etc.
Materiais para registro: lápis, caneta, papel, canetinhas, lápis de cor, tin-
ta, pincéis etc.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora.
No grande grupo converse com as crianças sobre a pesquisa que foi pro-
posta nos Contextos Prévios e compartilhe que agora será o momento
de investigarem mais sobre a tradição das famílias que elas escolheram.
Dessa forma, elas as conhecerão melhor e com isso construirão mais
uma parte do livro do grupo. Combinem que elas irão trabalhar em pe-
quenos grupos e cada grupo fará sua pesquisa, elaborando algumas pági-
nas do livro.
Proponha que combinem como farão essa investigação, sobre o que de-
sejam saber para compor o livro, e elaborem perguntas sobre o tema que
escolheram. Dialoguem sobre como farão essa investigação, buscando
que o tema escolhido contemple todas as famílias, pois assim terão uma
diversidade de culturas. Por exemplo, se desejam conhecer mais sobre
festas tradicionais, é interessante saber um pouco de cada família so-
bre isso. Levante com as crianças quais festas são estas e proponha que
apontem aspectos que podem pesquisar, como comidas, danças, roupas,
músicas etc. Se optaram por conhecer sobre comidas típicas de alguns
locais do Brasil, antecipem o que podem buscar como referência, como
receitas, fotos, vídeos etc. Registre as indagações das crianças no quadro,
cartaz, caderno ou bloco de anotações, para que possam orientar os pe-
quenos grupos no momento das pesquisas. Sugira que elas se organizem
em relação ao trabalho nos grupos, se definirão qual parte cada grupo
irá pesquisar ou se ficarão livres para fazer a pesquisa, definindo apenas
o tema. Se a pesquisa for sobre festas, um grupo pode pesquisar as rou-
pas, outro as comidas, outro as músicas etc. Elas também podem optar
que todos os grupos fiquem livres para pesquisa apenas o tema e regis-
trar tudo que for do interesse do grupo.
Caso seja apenas uma página para todos os grupos, será preciso que as
crianças organizem as informações para que todas sejam contempladas.
Para finalizar:
Desdobramentos
Caso optem por realizar a pesquisa com cada grupo em dias diferentes,
retome a investigação com os outros grupos que ainda não a realizaram.
Caso as crianças tenham interesse, podem realizar novas pesquisas sobre
outras tradições das famílias que despertam o interesse da turma. Essa
nova pesquisa pode virar mais uma página do livro ou um mural para
ser visualizado por todos na escola, inclusive pelas famílias.
Engajando as famílias
Proponha que juntos elaborem uma carta para enviar para as famílias,
contando os avanços que já tiveram na escrita do livro e o que conhece-
ram sobre as tradições de algumas delas. Exemplo: hoje elaboramos mais
uma página do nosso livro sobre as famílias da nossa turma, realizamos
várias pesquisas e aprendemos um pouco mais sobre algumas tradições
das nossas famílias (citar as pesquisas realizadas). Em breve, teremos
mais novidades a contar!
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Materiais para registro: lápis, papel, câmera fotográfica ou celular.
Espaços:
Tempo sugerido:
Para finalizar:
Informe que além destes registros, outros serão realizados pelas crianças
em outro momento para compor mais uma página do livro.
Para agradecer a presença de todos, convide para o lanche que foi pre-
parado pelas crianças, para que todos possam compartilhar de mais um
momento de convívio.
Desdobramentos
Caso muitos familiares se disponham a comparecer à escola, organize
para que, em dias diferentes, todos possam apresentar suas histórias. Po-
dem ser organizados por temas ou assuntos: um dia para as brincadeiras,
outro para a culinária, outro para as festas da sua cultura etc. O impor-
tante é que todos possam participar e contribuir para o enriquecimento
cultural das crianças. As crianças poderão terminar seus registros da ati-
vidade em outro momento, no qual poderão escrever um texto coletivo
relatando sobre a atividade, incluindo desenhos e fotos.
Engajando as famílias
Elabore com as crianças um bilhete para as famílias, contando sobre esse
momento prazeroso realizado na escola. Informe para as famílias sobre
a importância de momentos como esse na escola, onde as crianças co-
nhecem sobre sua própria história e sobre as vivências dos familiares dos
colegas. Conte sobre o envolvimento das crianças na atividade, como
reagiram ao receber as famílias na escola e que sempre estarão a disposi-
ção para que outras famílias também possam participar com as crianças
de atividades na escola.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Esta proposta prevê que você e seu grupo de crianças finalizem o livro de
histórias das famílias, para o qual pesquisaram informações, dialogaram
e elaboraram páginas ao longo das atividades anteriores desta sequência.
É o momento de montagem do livro e de planejar como ele será apresen-
tado aos familiares. Retome todas as produções anteriores, observando
se há alguma ainda a ser concluída e antecipe os materiais necessários
para a finalização.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Sugira que as crianças conversem com os colegas dos outros grupos so-
bre as intervenções que farão nas páginas do livro, procurando por novas
opiniões para garantir as conclusões.
Sugira que as famílias também possam escrever no livro. Para isso, diga
aos pequenos que eles podem incluir algumas páginas em branco, para
que elas possam, depois, deixar mensagens registradas nele.
Combine com as crianças como será feita a junção das páginas. Talvez
seja necessária uma encadernação, que você pode providenciar poste-
riormente. Neste momento, para que vejam o livro montado, utilize pro-
visoriamente grampos ou clips.No grande grupo, proponha que façam a
leitura do livro das famílias. Como a obra é algo que elas mesmas produ-
ziram, elas estarão aptas a realizar a leitura, mesmo sem ler convencio-
nalmente. A cada página uma criança lê, as demais podem complemen-
tar com o que lembram, com a leitura das imagens etc. Esteja atento às
necessidades delas, auxiliando-as na leitura e favorecendo a cooperação
entre todos da turma.
Para finalizar:
Após a leitura, conversem sobre como foi produzir o livro, sobre qual
página cada criança gostou mais e por que e quais informações acharam
mais interessantes sobre as famílias do grupo.
Pergunte a elas como podem socializar o livro que fizeram, para que pos-
sam contar aos outros sobre as histórias investigadas. Ideias como estas
podem surgir: as crianças podem querer levar o livro para casa, cada dia
uma; elas podem sugerir que as famílias venham à escola para ler o livro
etc. A partir das ideias dadas pelos pequenos, faça os combinados neces-
sários com eles: você pode fotografar a capa do livro para que as crianças
elaborem um convite para enviar para os familiares, um cartaz pode ser
fixado na entrada da escola, ou na porta da sala, para que em horário de
entradaou de saída os responsáveis possam conhecer o livro. Peça ajuda
das crianças para guardar os materiais que utilizaram e para organizar a
sala.
Desdobramentos
As crianças decidirão como será feito o convite para os familiares, se
farão um convite ou cartaz, ou se optarão por outra forma de comunicar
que o livro está pronto e que as famílias poderão conhecê-lo, para que
em outro dia possam vir à escola apreciá-lo.
Contextos prévios:
(Mata Atlântica);
(Cerrado);
(Floresta Amazônica).
Materiais:
1) Nesta atividade será utilizada a sensibilização por meio dos sons da
natureza para despertar a curiosidade da turma sobre os animais e dis-
parar a conversa sobre o tema. Selecione e grave previamente os áudios e
prepare a sala com o aparelho de reprodução sonora.
Espaços:
Tempo sugerido:
Para finalizar:
Desdobramentos
Dê continuidade a esta proposta fazendo a leitura dos animais listados,
em um outro momento, e levantando os conhecimentos que as crianças
têm sobre eles. Elas podem escolher o animal preferido e fazer o registro
das informações que conhecem sobre eles, por meio de desenho ou es-
crita, para compartilhá-las com a turma. Convide algum familiar de al-
guma criança da turma que tenha conhecimento na área (biólogo, cien-
tista, veterinário) para conversar sobre a diversidade da fauna brasileira
num dia combinado. Para o bate-papo, levante antes as curiosidades e os
questionamentos das crianças sobre o assunto.
Engajando as famílias
Envolva as famílias por meio da participação na pesquisa, confirmando
ou não as hipóteses das crianças sobre os animais que são brasileiros.
Construa um bilhete junto com os pequenos contando que brincaram
de animais da floresta e listaram alguns deles e que agora precisam des-
cobrir se são ou não brasileiros. Envie uma cópia da lista elaborada pelo
grupo e peça que os familiares ajudem nessa investigação.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
1) Imagens de animais brasileiros, contendo legenda com o nome, orga-
nizadas em uma exposição na sala. No seguinte site você encontra um
catálogo de biodiversidade brasileira, sendo possível buscar imagens dos
animais: PortalBio. Outras sugestões para sua pesquisa: Espécies amea-
çadas de extinção, Biomas brasileiros - MMA, Animais dos Biomas Bra-
sileiros.
2) Papel para cartaz (um por grupo), canetinhas, lápis grafite, borracha e
apontador.
Espaços:
Tempo sugerido:
Possíveis falas do professor neste momento: Tem algum animal que vo-
cês mais gostaram? Por que? Achei esse animal muito interessante! O
que vocês acham?
O que mais te interessou aqui? Ah, verdade, bem que quando fizemos a
nossa primeira lista vocês comentaram sobre este aspecto, né? Será que
temos como saber qual o nome deste animal?
Desdobramentos
Paradar continuidade a esta atividade, aprimorando a curiosidade e in-
centivando a investigação, avalie a possibilidade de fazer uma visitação
externa a um zoológico, museu ou a uma exposição itinerante que abor-
de o tema dos animais brasileiros. Há diversos institutos e ONGs que
acolhem animais silvestres que também podem ser contactadas para
visitas.
Engajando as famílias
Redija uma carta com as crianças de forma coletiva, destinada às famí-
lias, contando sobre a vivência da exposição de animais brasileiros, a
escolha dos animais que a turma deseja conhecer melhor e o propósito
de pesquisá-los em pequenos grupos na escola. Envolva os familiares
pedindo que apoiem as pesquisas e as investigações dos pequenos, en-
viando para a escola imagens, livros, vídeos, relatos orais ou escritos,
endereços de sites, reportagens e catálogos sobre os animais dos biomas
brasileiros. Combine a data para o envio dos materiais de pesquisa.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
1) Materiais para pesquisa onde sejam encontradas informações sobre os
animais escolhidos no plano Escolhendo alguns animais para conhecer
melhor: livros infantis, enciclopédias, reportagens e textos informativos,
catálogos, imagens, vídeos, sites, relatos e áudios. Cuide para que nos re-
cursos possam ser encontradas as questões de curiosidade das crianças.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora e 30 minutos.
Retome com o grande grupo as vivências das etapas desta Sequência Di-
dática. Lembre as criança sobre a primeira conversa sobre os animais, as
listas com as suposições de quais eram brasileiros, a pesquisa para con-
firmação em casa, a exposição de animais do Brasil, a escolha de alguns
para conhecer melhor, as divisões dos pequenos grupos e os registros
produzidos. Observem os cartazes fixados durante o desenvolvimento
do Plano Escolhendo alguns animais para conhecer melhor contendo as
divisões dos grupos e suas hipóteses sobre o animal. Leiam juntos o car-
taz com as questões de curiosidade da turma que nortearão a pesquisa.
Diga que agora será o momento de pesquisarem, buscando as respostas
ao que querem saber sobre o animal que escolheram. Compartilhe o
modelo de ficha contendo os tópicos que escolheram pesquisar e espaço
para registro (desenho e escrita). Explique que um grupo de cada vez irá
investigar sobre o animal escolhido, preenchendo a ficha durante a pes-
quisa e, depois de todos terem concluído, juntarão as fichas e organiza-
rão o catálogo.
5
Observe se estão dividindo as tarefas e se todas estão envolvidas e par-
ticipando da atividade. Faça intervenções que apoiem a organização e o
foco do grupo, como: vocês já combinaram quem ficará responsável por
registrar sobre a alimentação? O que descobrimos sobre onde vive este
animal? Enquanto ele faz o registro, quem vai buscar a próxima respos-
ta? Vamos dividir os materiais para procurar sobre esta questão?
Atente-se para os recursos que estão sendo pouco utilizados. Caso haja
algum livro ou informativo deixado de lado, chame atenção das crianças
para sua utilização. Diga para as crianças fazerem as leituras (com apoio
nas imagens e auxílio do professor), assistirem aos vídeos, ouvirem os
áudios e conversarem umas com as outras, compartilhando. Conforme
as informações são descobertas, devem registrá-las na ficha. As informa-
ções podem ser registradas por meio de desenho e escrita espontânea.
Por se tratar de uma ficha que fará parte de um catálogo a ser compar-
tilhado com outras pessoas, deve conter também a escrita convencional
das respostas, que pode ser feita pelo professor como escriba ou por uma
criança que escreva convencionalmente.Quando alguém encontrar uma
curiosidade sobre o animal, incentive que compartilhe com os colegas do
grupo. Escreva em letra de forma maiúscula, pois nos planos seguintes:
Organizando o catálogo de animais brasileiros e Apresentando nosso ca-
tálogo de animais brasileiros as crianças terão oportunidade de ler, con-
forme suas hipóteses de leitura, o catálogo elaborado por elas.
Para finalizar:
Desdobramentos
Para dar continuidade a esta proposta, promova a pesquisa com os de-
mais grupos, organizando outras atividades que as crianças realizem
com autonomia durante o período em que aguardam os outros grupos
pesquisarem. Compartilhe com a turma esta organização e os momentos
da rotina em que irão acontecer. Envolva os pequenos pedindo sugestões
de atividades que podem realizar, como desenho, leitura e jogos.
Você também pode abordar o tema dos animais utilizando outras lin-
guagens, por exemplo, criando uma encenação teatral com a turma que
tenha os animais pesquisados, produzindo máscaras, cenários, sonoplas-
tia etc.
Engajando as famílias
Você pode sugerir alguns links de vídeos utilizados ou complementa-
res às pesquisas, para que as famílias assistam junto com as crianças em
casa. Envie um bilhete no caderno de comunicados com o site ou URL
do vídeo e incentive que assistam e conversem sobre. Sugira que, caso
queiram, compartilhem sobre a vivência por meio de mensagem, vídeo,
áudio, carta ou desenho.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Distribua as fichas dos animais para cada grupo que as fez. Sugira que,
um por vez, os grupos apresentem os registros das pesquisas e falem
sobre o animal pesquisado. Apoie a leitura das respostas da ficha, se o
grupo demonstrar necessidade. Você mesmo pode ler ou pedir que uma
criança alfabetizada o faça. Após a apresentação de cada grupo, disponi-
bilize a ficha para que a turma possa manusear, observar e ler os regis-
tros. Convide as demais crianças a participar, elaborando perguntas para
os colegas do grupo que está apresentando, expondo suas impressões
sobre o que aprenderam com a pesquisa exibida ou compartilhando seus
conhecimentos e vivências sobre o animal em questão.
Explique aos pequenos que um grupo por vez se reunirá para realizar
a tarefa que escolheu, enquanto os outros estarão em outras atividades,
como desenho, leitura e jogos. Diga que você irá acompanhar o traba-
lho no pequeno grupo com a organização do catálogo, mas que também
estará disponível caso alguém precise de auxílio nas outras propostas.
Deixe claro que os outros grupos realizarão suas tarefas em outros dias.
Com a turma já dividida nas atividades que irá realizar, acompanhe o
pequeno grupo em sua demanda. Com as crianças que irão produzir a
capa, por exemplo: promova uma conversa sobre como estão pensando
em fazê-la, o que observaram nas capas dos catálogos que manusearam,
que informações não podem faltar, se terá só escrita ou também alguma
imagem, o que precisa estar em destaque e que cores utilizar para desta-
car. Conversem sobre a divisão de tarefas no grupo, quem ficará respon-
sável por escrever, desenhar, colorir etc.
Para finalizar:
Desdobramentos
Para dar continuidade a esta proposta, promova a realização das ações
com os demais grupos e, ao final de todos os trabalhos, socializem como
ficou o Catálogo de Animais Brasileiros da turma. Planeje com as crian-
ças como será o dia do compartilhamento do catálogo. Distribuam os
convites e, se desejarem, combinem e produzam elementos decorativos
para a sala. Você pode também explorar a linguagem musical com as
crianças, cantando e dançando com elas uma canção que fale de animais
brasileiros. Por exemplo, a Ciranda dos Bichos, do grupo Palavra Canta-
da.
Engajando as famílias
Você pode envolver a família neste processo, construindo com as crian-
ças um painel de fotos do trabalho em equipe, contando sobre a divisão
de tarefas para a organização e compartilhando o catálogo, de acordo
com a opção das crianças. Por exemplo:
Contextos prévios:
Para esta atividade, é necessário ter realizado as etapas dos planos ante-
riores desta sequência, chegando à finalização do Catálogo de Animais
Brasileiros da turma. Já deve ter ocorrido o convite (feito pelas crianças)
às pessoas com quem as crianças escolheram compartilhar o catálogo
(familiares, outra turma, funcionários ou comunidade em geral). Se for
opção da turma,vocês já devem ter planejado e elaborado elementos para
a decoração da sala.
Materiais:
1) Catálogo de Animais Brasileiros da turma.
Espaços:
Tempo sugerido:
Vocês podem, por exemplo, combinar que uma criança de cada grupo
que realizou a pesquisa explique sobre a ficha do animal pesquisado (no
momento de apresentação do catálogo). É importante promover a re-
flexão sobre aspectos relacionados às diferenças individuais. Algumas
crianças podem se sentir mais à vontade para se expressar oralmente,
interagindo mais com os convidados, dialogando e esclarecendo as dúvi-
das, enquanto outras podem assumir funções, como operar os aparelhos
de transmissão de vídeo e áudio.
<início-prof>
<início-prof>
Possíveis falas do professor neste momento: Por que você não convida
aquele grupinho para assistir ao vídeo? Explique aos visitantes o que vo-
cês estavam fazendo quando esta foto foi tirada.
Para finalizar:
Desdobramentos
Você pode dar continuidade a esta proposta, realizando uma conversa
sobre como foi a apresentação do Catálogo de Animais Brasileiros da
turma, avaliando os pontos positivos e o que poderão melhorar em uma
próxima oportunidade que inclua convidados. Vocês também podem
elaborar outros catálogos com temas diferentes, de acordo com o interes-
se das crianças, gerando novas pesquisas, como, por exemplo, catálogo
de brinquedos ou catálogo de plantas da escola.
Engajando as famílias
Caso dos convidados não sejam os familiares, você pode combinar um
momento para que os pais conheçam o catálogo. Isso pode ser planejado
para uma reunião de pais, num momento de entrada e saída ou em data
específica para o compartilhamento. O catálogo também pode estar na
biblioteca circulante, sendo levado para casa, uma criança por vez.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Esta atividade se iniciará dentro da sala com uma conversa envolvendo
o grande grupo.Depois, vocês sairão pelo bairro em direção a um mer-
cado ou a uma feira onde realizarão a visita. Será necessário o auxílio de
outros dois educadores para esta atividade, para que a turma possa ser
dividida em três grupos e que cada um tenha o acompanhamento de um
adulto, durante o deslocamento e no local. A divisão em grupos também
favorecerá as investigações ao longo da visita. Por fim, retornarão à sala
para, individualmente, registrarem impressões sobre a visita.
Tempo sugerido:
Esta proposta permite que elas exerçam sua autonomia, com partici-
pação ativa desde o planejamento da atividade. Esteja atento para que
sejam valorizadas as diferentes ações e interesses de todas as crianças:
durante a elaboração dos combinados para o passeio, suas interações du-
rante a realização da visita, o registro individual após o retorno em sala,
dentre outros.Para garantir a segurança das crianças e poder oferecer
auxílio a elas durante a visita, é fundamental ter outros adultos acompa-
nhando o grupo na saída. Combine previamente com eles como te auxi-
liar durante a atividade.
Para finalizar:
Desdobramentos
Esta atividade permite que vários desdobramentos possam ser compar-
tilhados com as crianças, para que os realizem conforme os próprios
interesses.Vocês podem retomar os registros que foram feitos e expostos
no varal, compartilhando-os em uma roda de conversa, e, a partir disso,
elaborar um texto coletivo sobre a visita ao mercado ou à feira ou uma
lista de produtos separando por gêneros, como de higiene e limpeza,
hortifruti, laticínios, bebidas etc.As crianças podem levantar novos ques-
tionamentos e aspectos que querem saber sobre os alimentos, gerando
uma nova pesquisa, que pode ser realizada com materiais informativos,
com entrevistas etc. Também é possível pensar em brincadeiras, a partir
das observações que foram feitas durante a visita ao mercado ou à feira,
como, por exemplo, montar um mercadinho em sala com brinquedos ou
embalagens recicláveis, brincar de medir, pesar, comprar, dentre outras.
Engajando as famílias
Para compartilhar com as famílias a visita que foi realizada, você pode
expor em um painel as fotos e os registros que foram realizados durante
a atividade, tanto as fotos que foram tiradas durante a realização da visita
como os registros feitos pelas crianças após o retorno em sala. Um tex-
to coletivo sobre o evento pode ser socializado com os familiares. Nele,
vocês podem contar sobre todo o processo da visita, seu planejamento
anterior, como ela aconteceu e as impressões que tiveram dela.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Esta atividade ocorrerá em dois espaços. A elaboração da receita deve
ser feita em algum espaço em que você possa acompanhar um pequeno
grupo em seu passo-a-passo, como a cozinha ou o refeitório (ou outro
espaço, de acordo com a possibilidade da escola). O restante da turma
irá permanecer na sala com outro educador, envolvidos em atividades
autônomas.
Tempo sugerido:
Peça ajuda da turma para levantar o que precisam para preparar o bolo
de milho, quais ingredientes da receita, o que mais será necessário para o
preparo e para assar este bolo etc. Garanta um tempo para que as crian-
ças manifestem suashipóteses. Esteja atento às reações e falas e registre
as considerações delas, elencando uma lista em uma cartolina. Assim, as
crianças podem confrontar o que elas têm em mente inicialmente com o
passo-a-passo da receita.
Para finalizar:
Lembre que esta mesma atividade irá ocorrer em outros dias com os de-
mais grupos. Vocês podem combinar antes da elaboração das próximas
receitas quais serão os destinos dos próximos dois bolos: se irão comer
no lanche novamente, oferecer para outras turmas ou levar um pedaço
para as famílias.Veja com as crianças o que ainda precisa ser organizado
para se dirigirem à próxima atividade do dia.
Desdobramentos
As crianças podem levantar novos questionamentos e aspectos que que-
rem saber sobre o milho, sobre outros alimentos que tenham sido utili-
zados ou não, como são produzidos ou conservados etc. Isso pode oca-
sionar em diversas pesquisas, que podem ser realizadas com materiais
informativos ou entrevistas com familiares ou profissionais. Podem ex-
perimentar o milho de outras formas e preparar outras receitas com ele,
como utilizar a farinha e farinha flocada que se transformam em polenta,
cural, pamonha, farofa, cuscuz, tortas, bolos etc. Além disso, você pode
elaborar com as crianças um texto coletivo para socializar a experiência
com as famílias, não apenas compartilhando o que foi feito, mas pergun-
tando outras receitas que as crianças gostam e convidando os familiares
a envolvê-las durante estas atividades em casa.
Engajando as famílias
É interessante que cada criança leve para casa uma cópia da receita para
compartilhar com as famílias e, caso queiram, fazer o bolo em casa.
Aproveite, se um dos bolos forem repartidos, para levarem para casa
encaminhando junto a receita. Os registros feitos de diversas formas
durante a realização da atividade podem ser compartilhados em um
mural. Também é interessante ampliar a discussão com as famílias so-
bre o envolvimento das crianças na cozinha em suas casas, se elas têm a
possibilidade de acompanhar e participar do preparo de alguns pratos e
receitas. Para isso, vocês podem elaborar um texto coletivo que dialogue
com as famílias sobre esta questão ou conversarem em algum momento
de reunião. Também podem convidar familiares das crianças para virem
ensinar à turma o preparo de alguma receita.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Materiais para a produção das crianças: cartolinas, papel sulfite, cola, lá-
pis grafite, lápis de cor, canetinhas, giz de cera. Materiais para os grupos
que estarão envolvidos em atividades autônomas, como: jogos de montar
ou de mesa, massinha, material para desenho. Caso seja possível, dispo-
nibilize revistas de culinária para recorte ou livros de receitas com fotos
para consulta na etapa de elaboração do cartaz de acordo com a necessi-
dade dos pequenos grupos.Para documentação do professor você pode
usar celular ou câmera fotográfica, se desejar ter fotos e vídeos. Varal ou
mural para exposição dos registros de forma a compartilhá-los com as
famílias.
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora.
Diga que agora você está curioso em saber dos alimentos preferidos de
suas famílias. favorecendo que apresentem qual foi a receita que escolhe-
ram com seus familiares para compartilhar com o grupo. Avise que irão
compartilhar com mais detalhes este material depois em pequenos gru-
pos.
Desperte a atenção do grande grupo para a diversidade apresentada pe-
las crianças, chamando a atenção paraas diferentes preferências dentro
do grupo, convidando-as a observar quais comidas se repetem e quais
aparecem pouco, possibilitando uma conversa sobre as diferenças e se-
melhanças culturais presentes nesta turma.
Para finalizar:
Combine com a turma que podem montar uma exposição com os carta-
zes para apreciarem depois, com mais tempo e com suas famílias na hora
de saída. Caso achem interessante socializar também em algum meio
digital do qual a escola disponha (como facebook, blog, site, grupos de
whatsapp), proponha que as crianças fotografem os cartazes. Ao concluir
os combinados, veja com elas o que precisa ser organizado na sala para
se dirigirem à próxima atividade do dia.
Desdobramentos
Um interessante desdobramento a partir desta atividade é se organizar
junto às crianças, a partir de seus interesses, para realizar uma ou várias
das receitas que mais aparecem nos registros da turma.Esta ação também
pode ser feita em conjunto com as famílias, convidando-as para partici-
par deste momento.
Engajando as famílias
Esta é uma atividade que prevê o engajamento com as famílias desde o
princípio. Entretanto, é importante compartilhar também as ações das
crianças a partir do que foi solicitado às famílias. Uma estratégia interes-
sante é a exposição dos cartazes feitos pelas crianças em local que todos
tenham acesso no momento de entrada ou saída. Além disso, seria in-
teressante convidar a família para participar presencialmente, seja com-
partilhando com mais detalhes algum fato interessante sobre esta comi-
da favorita que foi trazida ou algo que seja tradicional das famílias, seja
para elaborar uma receita com as crianças.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Essa atividade pode ser feita dentro da salade atividades ou algum outro
espaço em que seja possível a organização das estações para a exploração
pelas crianças em pequenos grupos, sendo importante ter próximo algu-
ma pia para lavagem das mãos. É necessário que o espaço seja organiza-
do antes do convite à turma para a experimentação. Depois haverá uma
roda com o grande grupo para que manifestem suas impressões sobre a
experiência.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora.
Antes de entrar na sala, diga às crianças no grande grupo que você orga-
nizou o espaço com um monte de coisas bonitas e gostosas a partir das
quais podem explorar e também comer, instigando-os a levantar hipóte-
ses sobre o que vocês podem encontrar lá neste dia. Após a manifestação
das crianças, com certo suspense, abra a porta para que confirmem ou
não suas hipóteses. Convide as crianças para que, juntos, transitem entre
as estações para ver o que encontram e pensar nas possibilidades de ex-
ploração que podem fazer, nos materiais que querem utilizar, etc..
Enquanto vocês circulam pela sala, diga para as crianças que elas po-
dem explorar os alimentos, experimentá-los, revezar - caso queiram - as
estações em que gostariam de vivenciar, etc. Mostre a mesa em que os
utensílios estão disponíveis combinando que elas podem utilizar o que
precisar para levar até as outras mesas, lembrando-se de devolver neste
mesmo local após o uso para que os outros colegas possam usar este ma-
terial também...
Conte para as crianças que você também preparou uma mesa com folhas
de sulfite e lápis de cor para o caso de alguém queira desenhar ou escre-
ver durante a atividade.
Possíveis falas do professor neste momento: Como vocês acham que po-
demos explorar estes alimentos? Será que tem algo aqui que vocês ainda
não conhecem ou nunca experimentaram?
Para finalizar:
Transite com as crianças entre os espaços observando o que está fora do
lugar ou deve ser organizado. Indique uma bacia ou algum outro espaço
em que possam organizar os utensílios que foram utilizados e que preci-
sarão ser lavados e converse com a turma sobre o destino dos alimentos
que sobraram nas mesas: o que será possível guardar, o que vocês deve-
rão jogar fora, o porquê disto, dentre outras possibilidades que surgirem
dessa observação. Ofereça os pratinhos ou potes plásticos para acondi-
cionar o que será guardado. Após a organização da sala, combine com as
crianças qual será a próxima atividade do dia.
Desdobramentos
Caso a escola disponha do recurso de data show, aproveite-se dos regis-
tros das fotos e vídeos que foram feitos das crianças investigando os ali-
mentos e reserve um dia para projetar essas imagens para a turma, possi-
bilitando uma nova conversa sobre esta exploração sensorial em que elas
possam se observar experimentando e trazer novos elementos a partir de
sua memória e desta observação.
Vocês podem também elaborar uma lista dos alimentos que estavam
disponíveis neste dia, o que prepararam com eles, quais já haviam expe-
rimentado, dentre outros, além de pensar em novos alimentos a ser inse-
ridos em uma outra oportunidade.
Engajando as famílias
Se a escola se utilizar de meios digitais e redes sociais para a socialização
das experiências, como website/facebook/blog ou grupos de whatsapp,
você pode se utilizar destes recursos para compartilhar os registros feitos
da exploração pelas crianças.
Vocês podem também elaborar textos para dividir esta experiência com
as famílias, seja através de um texto coletivo, tendo o professor como
escriba, ou que as próprias crianças produzam suas narrativas por meio
de escrita espontânea e desenhos, pois assim podem contar como foi a
experiência que vivenciaram com os alimentos neste dia.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Esta atividade foi pensada em especial para escolas que não possuem o
sistema de autosserviço (self-service) para os momentos de alimentação
das crianças. Por isso, muitas vezes há uma grande quantidade de comi-
da descartada. Nos casos em que as crianças já pegam o que desejam, a
maior parte das sobras pode não ser observada no descarte, mas sim nos
recipientes das comidas. Este plano depende de um planejamento ante-
rior, a ser realizado com a equipe da cozinha. Pergunta aos funcionários
da cozinha quais alimentos sobram mais e necessitam de uma atenção
maior. Peça a eles uma cópia do cardápio semanal/mensal da escola e ve-
rifique os horários de alimentação das outras turmas. Você precisará fo-
tografar as sobras para compartilhar a informação com as crianças. Leia
este texto, a partir da página 28, que traz reflexões importantes e ótimas
dicas sobre a alimentação na escola.
Materiais:
Espaços:
Esta atividade será realizada em dois espaços, se inicia na sala de ativi-
dades com uma conversa envolvendo o grande grupo.Posteriormente,
em dias variados, as crianças vão se organizar em pequenos grupos, que
vãose deslocar em sua companhia até o refeitório para realizar uma in-
vestigação. Nesse momento, restante da turma permanecerá na sala em
atividades autônomas junto de outro educador.Após todos os grupos
terem realizado suas investigações, em uma nova roda com o grande
grupo, as crianças socializarão suas descobertas e opiniões.
Tempo sugerido:
Pode ser que uma criança diga que ela não gosta quando colocam em
seu prato um alimento que ela não come. É uma oportunidade para vo-
cês conversarem sobre como ocorre o momento da alimentação e buscar
sugestões de reorganizá-lo, posteriormente, junto à gestão da escola e à
equipe da cozinha, com base nas considerações do grupo.
Compartilhe com o grupo as fotos que você tirou das sobras de alimen-
tos após as crianças terem se alimentado na escola em diferentes dias, de
forma que elas possam observar e comparar tanto as situações em que há
muita sobra como as em que há pouca. Garanta um tempo para que elas
observem e manipulem as fotos, manifestando suas impressões sobre o
que veem: o que sobra mais? o que sobra menos? por que será que isso
acontece?Escute e observe as reações e falas das crianças, valorize suas
ideias e opiniões, intervindo a partir do que trazem e confrontando com
suas hipóteses iniciais, levantadas na etapa anterior. Pode ser que uma
criança observe, por exemplo, que em uma das fotos há um grande des-
perdício de brócolis e comente que não gosta desse legume. Você pode se
aproveitar dessa observação para problematizar com ela e com as outras
crianças sobre os gostos delas e sobre como costumam comer o brócolis
em suas casas ou até mesmo se todos já o experimentaram.
.. Para que você possa acompanhar cada pequeno grupo em suas inves-
tigações, peça o auxílio de algum outro educador. Ele acompanhará o
restante da turma em atividades autônomas, como blocos de construção,
massa de modelar, canto para desenho ou leitura. Dessa forma, cada gru-
po realizará sua investigação em um dia da semana ou do mês, de acordo
com a ocasião em que o prato ou alimento sob sua responsabilidade for
oferecido pela cozinha. Auxilie a organização dos grupos, buscando in-
serir todas as crianças neles. Caso alguma criança não queira participar
da atividade, ofereça a ela os materiais que estarão disponíveis na sala
com o outro educador.
Para finalizar:
Desdobramentos
A partir da exposição pode ocorrer um diálogo com a gestão e com a
equipe da cozinha para sejam elaboradas formas de utilização das suges-
tões das crianças, que podem ser transformadas em mudanças efetivas
para o cardápio da escola. Esta reportagem oferece algumas informações
e sugestões de montagem de pratos que incentivam as crianças a se ali-
mentar bem.
Você também pode propor que os pequenos grupos usem sua criativida-
de para sugerir mudanças na apresentação dos pratos de pouca aceitação
a partir de uma ficha impressa, que pode ser utilizada por eles para o
registro das entrevistas com os colegas. Além da comida existem outros
aspectos que podem influenciar na aceitação das crianças na alimen-
tação, como a organização do refeitório, sua decoração, a maneira pela
qual as crianças se servem ou são servidas etc. Todos esses são aspectos
que podem ser observados durante a atividade.
Engajando as famílias
Incentive que as crianças convidem as famílias para ver as fotos e os re-
gistros que foram realizados durante essa atividade. Para isso, os expo-
nham em uma área externa, de forma que os responsáveis possam ob-
servar como se deu esse processo de discussão de uma problemática da
escola com as crianças, em busca de uma solução. Organize também um
momento de lanche ou uma pequena refeição com as famílias, no qual
as crianças podem elaborar ou decorar os pratos de forma criativa junto
à equipe da cozinha. A partir desse encontro, sugira que os responsá-
veis conversem mais em casa sobre os alimentos, sua forma de preparo e
apresentação, trazendo as crianças para esse debate também fora da es-
cola.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1h 15min
Para finalizar:
Desdobramentos
Em outras propostas como esta, você pode também usar tintas no lugar
dos riscadores, ou corantes naturais. Sugestação de receita em: https://
novaescola.org.br/conteudo/1286/a-tinta-que-vem-da-natureza
Engajando as famílias
Faça um convite para os familiares conhecerem as produções das crian-
ças, que poderão ficar expostas no hall de entrada ou penduradas com
barbantes nas árvores da área verde escolar. Neste caso, garanta a visi-
tação no mesmo dia no horário de saída, para que as produções não se
estraguem mediante ação do tempo.
Contextos prévios:
Para realizar esta proposta é necessário que você organize coleções va-
riadas de elementos naturais, como sementes, folhas, cascas, flores secas,
pedrinhas, conchas, entre outros. Caso esses materiais não sejam da prá-
tica cotidiana do grupo, forme algumas coleções para enriquecer a possi-
bilidade expressiva das crianças.
Depois de peneirada, misture-a com a cola. Faça isso aos poucos, até
perceber que sua consistência ficou pastosa, como uma massa.
Ao encontrar o ponto desejado, use-a para sua criação e espere dois dias
para secar.
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora
Diga para a turma que eles podem se organizar livremente em dois gru-
pos menores e que cada grupo fará a exploração dos espaços da sala em
momentos diferentes. Dessa forma, todos poderão aproveitar mais e a
nova experiência será mais divertida.
Possíveis ações e falas do professor neste momento: Pessoal, hoje nós ire-
mos fazer uma atividade em que usaremos cola, areia e elementos da na-
tureza para fazermos desenhos. Para isso, preparei a sala em 3 ambientes.
Nos organizaremos em grupos para realizarmos a atividade. No primeiro
ambiente ficará um grupo realizando uma proposta que vocês já conse-
guem fazer sozinhos. No segundo ambiente, as crianças farão a receita
da massa de cola e areia. O terceiro ambiente é o ambiente em que vocês
farão o desenho. Vejam, já deixei todo os materiais organizados por ca-
racterísticas para que vocês possam escolher os que mais se adequam ao
que querem desenhar. Vamos lá!
Cada grupo terá sua vez de preparar a massa. No final, quando forem
terminando as criações, podem ir para o espaço da leitura e escolher o
livro que mais gostarem para ler.
Para finalizar:
Solicite ajuda das crianças para guardarem e limparem alguns dos mate-
riais utilizados. Dirijam-se aos sanitários ou lavatórios para higienização
das mãos, antes de iniciarem outra atividade da rotina.
Desdobramentos
Em outro momento, é possível colocar a massa em um único tabuleiro,
ao invés de pratos individuais. Dessa forma, será possível promover a
produção coletiva, construindo um cenário específico relacionado a al-
gum tema.
Engajando as famílias
Se as crianças levarem as produções para casa terão oportunidade de
socializarem com as famílias o processo de criação, o preparo da massa,
a escolha dos elementos naturais, o planejamento e desenvolvimento do
desenho. A receita também pode ser compartilhada, incentivando que
tenham em casa outros momentos de exploração e criação, junto com os
familiares.
Contextos prévios:
https://novaescola.org.br/conteudo/1286/a-tinta-que-vem-da-natureza
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Possíveis ações das crianças nesse momento: Pegando uma pedra de car-
vão, uma criança experimenta riscar algo no chão e mostra para os cole-
gas que é possível escrever com ele.
As crianças precisam de um bom tempo para que possam criar com es-
pontaneidade e explorar os recursos disponíveis. É possível que incorpo-
rem movimentos e gestos relacionados à época das cavernas. Aproveite
para observar e documentar com escrita, fotos e/ou pequenos vídeos.
Para finalizar:
Combine também que assim que tudo estiver seco, vocês vão começar
aorganizar a exposição na própria sala ou em algum local coberto da es-
cola, para que possam visitá-la em outros momentos assim como outras
crianças da escola e seus familiares. Mas se as produções foram realiza-
das nas próprias paredes, muros e chão da escola converse com as crian-
ças sobre o tempo de permanência delas, que dependerá das condições
climáticas. Assim, garanta registros em fotos.
Desdobramentos
Você poderá oferecer esta proposta com outros materiais e suportes,
talvez folhas cartonadas, plásticos, papel reciclado ou mesmo forrar as
paredes da sala com papel pardo. Existem também outras opções de tin-
turas naturais, como pó de café, açafrão, flores e até mesmo frutas, vale a
pena ampliar as possibilidades. Neste arquivo, você encontra mais infor-
mações.
Contextos prévios:
Materiais:
Espaços:
Tempo sugerido:
Anote as narrativas das crianças durante o processo criador, seja nas du-
plas, seja daqueles que estiverem produzindo sozinhos.
Desdobramentos
Você poderá repetir esta proposta oferecendo outros suportes e materiais
e ampliando para produções tridimensionais, como exemplo criar cená-
rios com materiais de largo alcance (tampinhas, palitos, pequenas caixas
e outras embalagens) ou coleções de brinquedos em miniaturas. Neste
desdobramento, enquanto você registra as narrativas, fotografe as repre-
sentações para organizar uma mostra da atividade.
Engajando as famílias
A proposta de levar a produção para casa favorece o engajamento com as
famílias, mas é importante que você converse com as crianças sobre uma
forma de contar à seus familiares o que aconteceu nesta proposta: como
definiram materiais, realizaram os desenhos e conversaram sobre as nar-
rativas.
O que fazer antes?
Contextos prévios:
https://avisala.org.br/index.php/assunto/sustanca/interferencias-grafi-
cas-como-apoio-para-o-desenho-infantil/
https://avisala.org.br/index.php/assunto/reflexoes-do-professor/para-
-alem-do-desenho-livre-quando-a-interferencia-ajuda-as-criancas/
Materiais:
Para esta propostaas crianças precisam ter algumas alternativas para suas
escolhas. Ofereça três opções de suporte (cartolina, papel cartão ou sulfi-
te, branco ou colorido) e três opções de interferências (caixas de fósforo,
figura geométrica e imagem recortada de revistas) e cola.
Espaços:
Tempo sugerido:
Para finalizar:
Desdobramentos
Você poderá repetir esta proposta da mesma forma ou oferecer outras al-
ternativas de interferência como: clips, barbantes, botões e figuras temá-
ticas, recortes de rostos ou roupas.
Engajando as famílias
Organizar um mural ou levar os desenhos para casa (conforme a escolha
das crianças) favorece o envolvimento dos familiares com as propostas
realizadas na escola. Você pode elaborar um pequeno texto explican-
do como foi o desenvolvimento da proposta, assim as famílias podem
acompanhar melhor as produções das crianças.
Proponha também que as crianças levem para casa um suporte com in-
terferência para que realizem um desenho em casa, junto com os fami-
liares. Assim, você as incentiva para que elas tenham um momento cria-
tivo em casa. Em seguida, elas podem socializar esse momento com os
colegas, trazendo as produções e dialogando sobre elas na escola.
CONTINUA NA PARTE 3!