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Movimento sonoro

Fonte: https://planosdeaula.novaescola.org.br/educacao-infantil/creche/movimento-sonoro/4825
O que fazer antes?
Contextos prévios:
Para esta atividade antecipe para cada bebê:
Uma tornozeleira de cetim na medida de 3 cm x 20 cm e oito lacres de latas de refrigerante (arrecade-os
antecipadamente mediante parceria com as famílias, os funcionários e demais membros da comunidade
escolar). Passe a fita entre os lacres e dê um nó firme para garantir a segurança das crianças.
Um porta-tornozeleira (confeccionado com uma lata de leite em pó) que será utilizado para despertar a
curiosidade das crianças.
Selecione algumas canções da cultura infantil interpretadas pelo grupo Barbatuques.
Materiais:
Uma pulseira ou tornozeleira sonora e uma lata de leite em pó vazia, limpa e com tampa para cada criança;
Aparelho de som ou outro dispositivo que reproduza as músicas selecionadas;
Músicas que inspiram descobrir o som do corpo, uma boa sugestão são as canções: Samba lelê, Peixinhos no
mar, Escravos de Jó e Tum Pá, todas na interpretação do grupo Barbatuques.
Máquina fotográfica ou celular para registrar a atividade.
Espaços:
Organize previamente a sala ou outro ambiente com o qual as crianças estejam familiarizadas para favorecer o
envolvimento deles nesta atividade, dispondo um cesto ou caixa com os materiais a serem utilizados sobre
tapete ou tecido, despertando curiosidade e, assim, potencializando os interesses das crianças.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 40 minutos.
Perguntas para guiar suas observações:
1. Quais foram as iniciativas das crianças ao explorar os sons produzidos com os objetos?
2. Durante a pesquisa sobre novas possibilidades sonoras quais foram as ações mais comuns das crianças:
moveram, removeram ou misturaram os objetos?
3. De que modo os pequenos perceberam que seus movimentos potencializam as experiências sonoras
propostas?

Para incluir todos:


Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo
participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender às necessidades e às diferenças de cada criança
ou do grupo. Favoreça a participação de cada bebê atendendo às suas especificidades motoras, que neste
subgrupo etário são muito distintas. Nesse contexto organize o espaço atendendo as crianças que já possuem
independência ao se locomover: engatinhando, andando com ou sem apoio. Garanta também os suportes
necessários para aqueles cujas condições sejam de deitar-se ou sentar-se, para que estejam inseridos nas
situações de interação.
O que fazer durante?
Inicie a proposta disponibilizando aas crianças um cesto com as latas sonoras. Deixe que explorem esses
materiais e observe o interesse de cada um. Aproxime-se das crianças nos pequenos e nos grandes grupos.
Valide as iniciativas delas. Aguce a percepção sonora de todos, convidando-os a observar o resultado de suas
ações. Inicie os registros por meio de fotos ou filmagens.
Possíveis ações das crianças neste momento: Um bebê sacode a lata. Outro bate uma lata na outra, atraindo a
atenção dos colegas pelo som produzido nessa ação. Outro ainda rola a lata e observa atentamente o som
emitido por esse movimento. Um bebê tenta abrir a lata.

Coloque a canção Tum Pá e continue a interação com as crianças. Note se a canção os inspira a realizar novos
movimentos. Continue sua interação com as crianças e, ao passar entre elas, tente auxiliar a percepção sonora
delas a partir da ação de cada uma sobre a lata. Note as crianças que sacodem, batem e rolam a lata e convide
as demais crianças que estão próximas, seja individualmente, no pequeno ou no grande grupo a fazer isso
também. É importante auxiliar as crianças menores, assistindo-os em suas especificidades quanto a segurar
esse objeto. Se necessário, pegue a lata e aproxime-se do bebê fazendo movimentos com e para ele, a fim de
que participe e perceba o som emitido por esse objeto.

Continue ouvindo as músicas do grupo Barbatuques e se aproxime das crianças que demonstram estar mais
familiarizados com as possibilidades da proposta. Para envolvê-los, pegue uma das latas, sacuda-a e pergunte
se estão ouvindo os sons. Convide as crianças para sacudir as latas delas e peça para que notem que os
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objetos que seguram também fazem som. Vá conversando com as crianças e conte a eles que você colocou
uma surpresa na lata e peça a ajuda deles para tirar a tampa dela. Quando abrir a lata, faça expressão de
surpresa e compartilhe com eles que encontraram uma pulseira sonora. Amarre em seu braço e faça
movimentos que favoreçam a emissão sonora do objeto. Algumas crianças vão se aproximar curiosas,
pergunte a elas se também querem uma pulseirinha. Caso demonstrem desejar, ajude-as a abrir as latas e
amarre as pulseiras de modo confortável nos pulsos delas. Faça isso de forma gradativa, aos poucos, conforme
perceba o interesse das crianças.

Quando grande parte do grupo já estiver com as pulseiras, observe se as crianças percebem que, conforme
movimentam os braços, o objeto faz barulho. Se aproxime novamente das crianças nos formatos em que se
encontram, nos pequenos grupos, duplas ou individualmente. Ao interagir com eles, ofereça tornozeleiras
para os que desejarem uma. Encoraje aqueles que tem marcha a bate o pé no chão e aqueles que ainda não
se locomovem com autonomia abalançar as pernas. Escolha uma música bem animada para tocar e permita as
crianças explorar livremente os movimentos de seus corpos atrelado ao uso desses materiais, para que façam
suas próprias descobertas em relação às evidências sonoras, pois, ao realizar sons com o próprio corpo, as
crianças estão construindo e sendo autores de suas ações e pensamentos, expressando todo um processo de
criação.

Enquanto se envolvem com a atividade, dançando livremente, proponha uma brincadeira dirigida a partir da
música Peixinhos no mar e incentive todos a dançar e realizarem alguns gestos comuns. Para isso escolha
alguns marcos da canção para inspirar movimentos repetitivos, como por exemplo: todas as vezes que se ouve
a palavra peixinho, convide as crianças a balançar as tornozeleiras batendo os pés. Ao ouvirem como poderei
viver, peça que sacudam os bracinhos, para que a pulseira possa emitir som, dentre outras intervenções que
considerar interessante compartilhar e que sejam possíveis de serem efetivadas pelas crianças.

Para finalizar:
Para finalizar a atividade, avise as crianças que a proposta está quase chegando ao fim e que vocês irão dançar
ao som da última música. Encoraje-os a balançar ainda mais braços e pernas para potencializar os sons
emitidos por esses objetos. Quando a música terminar, relembre as crianças do combinado e ofereça os
brinquedos de predileção da turma. Avise-as que enquanto brincam você irá retirar as pulseiras e as
tornozeleiras delas. Conforme for retirando, peça ajuda para guardar esses materiais nas latas. Tranquilize-as
informando que os materiais serão enviados para a casa de cada um, para que elas possam brincar de fazer
sons com os familiares.
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Desdobramentos
Estabeleça uma parceria com o professor da turma das crianças pequenas. Peça para que confeccione as
pulseiras ou outros objetos sonoros para brincar com as crianças em uma atividade de interação, se possível
em um ambiente conhecido pelos pequenos e que atenda às especificidades etárias deles. Na oportunidade,
combine com o professor da outra turma que para que as crianças convidadas possam escolher o repertório
musical para cantar junto com as crianças.
Engajando as famílias
No momento da saída entregue a lata juntamente com a pulseira para o responsável do bebê e, por meio de
um bilhete, conte que esse objeto fez parte de uma experiência sonora que a turma vivenciou. Na
oportunidade sugira que a família faça uso desse elemento em casa, em momentos de interação com o bebê.

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