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Busca-se por meio desta ação declarar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
Objeto
Competência
Legitimados
a) o Presidente da República;
f) o Procurador-Geral da República;
Procedimento
A decisão da ADC, por maioria absoluta dos membros do STF, também produz efeitos “erga
omnes” (contra todos), “ex tunc” (retroage) e vinculante em relação aos demais órgãos do
Poder Judiciário e Poder Executivo. Não produz efeito vinculante apenas em relação ao
Poder legislativo.
Tendo em vista que quando o Supremo Tribunal Federal decide a ADC decide também a
prejudicial em todos os processos concretos, haverá diversidades processuais nos
processos concretos:
a) Se o juiz não tinha decidido: não decidirá mais, irá se reportar ao que o STF já decidiu,
julgando a ação improcedente.
b) Se o juiz tinha decidido pela inconstitucionalidade e transitou: o efeito vinculante não tem
força capaz de rescindir automaticamente a sentença transitada em julgado, mas pode
servir de fundamento para ação rescisória e cabe liminar.
c) Se o juiz já tinha decidido pela constitucionalidade, mas não transitou. Houve recurso e a
decisão do STF sobre a prejudicial foi pela constitucionalidade: O Tribunal confirma a
decisão do Juiz, aplicando a decisão do STF no recurso da parte.
d) Se o juiz tinha decidido pela inconstitucionalidade, mas não transitou. Houve recurso e a
decisão do STF sobre a prejudicial foi pela constitucionalidade: O Tribunal irá desfazer a
decisão do juiz.
Medida Cautelar
A decisão de concessão da cautelar tem eficácia “erga omnes” (contra todos) e vinculante,
em razão do poder geral de cautela do Supremo Tribunal Federal.
Bases: artigo 102, inciso I alínea a, e § 2º, § 4º do artigo 103, todos da Constituição Federal,
e artigos 13 a 28 da Lei 9.868/1999 (Normas das Ações Direta de Inconstitucionalidade e
Declaratória de Constitucionalidade).