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Democracia, gestão e participação na educação: o que 

diz a
Constituição Brasileira?
De acordo com o art. 205 da Constituição Brasileira é citado: “A
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” Ou seja, a sociedade por lei deve cooperar entre
si de forma produtiva de modo a garantir o direito a educação junto a própria
gestão.
Logo em seguida, no art. 206 especifica a base de como deverá ser
sustentado os princípios do ensino, reforçando relações éticas como: Igualdade
de condições para acesso e permanência na escola (com a gratuidade do
ensino para estabelecimentos oficiais), liberdade de interação entre o saber e
distribuição do conhecimento de forma livre, valorização dos profissionais a fim
de manter um padrão de qualidade de ensino, além de um piso salarial para
profissionais da área , regido por lei.
No art. 210 é reforçado os conteúdos mínimos para o ensino
fundamental de forma a instruir uma formação básica de convivência em
sociedade, abrangendo respeito aos valores artísticos e culturais nacionais e
regionais.
O art. 213 aborda sobre a gestão de fundos públicos destinados às
escolas com objetivo unicamente de serem direcionados as atividades
exercidas para melhoria do ambiente escolar.
Por fim, o art. 214 inseriu o plano nacional de educação, de duração
decenal, como objetivo de articular o sistema de ensino nacional afim de fazer
a manutenção do ensino conforme as suas necessidades, visando a melhor
qualidade do ensino.
Ao meu ponto de vista, a Constituição Brasileira foi um dos passos mais
importantes para a democratização do Brasil, ainda não é perfeito em conceito,
mas as inúmeras adaptações visando uma melhor qualidade de vida das
pessoas é o que trará a prosperidade ao país. No contexto escolar, a base das
leis escritas visa um estilo de educação igualitário onde todos possam ter os
benefícios de uma educação de qualidade, na qual é organizada de forma
decenal (plano nacional de educação) a fim de regular onde está dando errado
e investir onde está dando certo. Infelizmente essas adaptações na prática
tendem a fugir do que está escrito em lei, pois nem todos os estados possuem
riquezas igualitárias ou fundos que são direcionados de forma abrangente as
escolas, o que faz algumas unidades de ensino chegarem ao precário, o que
no futuro irá ter grandes consequências pro futuro das crianças e logicamente
para o futuro do próprio país, o salário de um profissional mesmo com o seu
piso estabelecido ainda é muito baixo diante a importância da profissão para a
sociedade, afinal quem forma os demais profissionais é o profissional do
ensino.
Concluo que, assim como ano após ano são feitas novas modificações
nas leis e na constituição, se continuar sempre visando a qualidade e
reconhecimento do papel da educação na vida das pessoas, algum dia
chegaremos ao mais próximo de democracia que podermos ter.

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