Você está na página 1de 23

Legislação e Documentos Institucionais - Resumão

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (atualizada). Brasília: Imprensa Oficial,


1988 (artigos 205 a 214)

A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, é a lei fundamental do


Brasil e estabelece os princípios, direitos e deveres fundamentais da nação. Os artigos de 205 a
214 da Constituição tratam especificamente sobre a educação no Brasil. Aqui estão alguns dos
principais pontos desses artigos:

Artigo 205: Estabelece a educação como um direito de todos e dever do Estado e da família, com
a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Artigo 206: Define os princípios que devem nortear a educação no Brasil, incluindo a igualdade
de condições para acesso e permanência na escola, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar o pensamento, a pluralidade de ideias e concepções pedagógicas, a valorização dos
profissionais da educação, dentre outros.

Artigo 207: Determina que as universidades gozam de autonomia didático-científica,


administrativa e de gestão financeira e patrimonial.

Artigo 208: Estabelece o dever do Estado de fornecer o ensino fundamental gratuito e obrigatório
para todas as crianças na faixa etária adequada.

Artigo 211: Define que a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios devem organizar
seus sistemas de ensino em regime de colaboração, assegurando a igualdade de condições para o
acesso e a permanência na escola.

Artigo 212: Determina que a União deve aplicar anualmente, no mínimo, dezoito por cento da
receita resultante de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino.

Artigo 213: Aborda a destinação de recursos públicos para a manutenção e desenvolvimento do


ensino, bem como a prestação de contas das instituições de ensino beneficiárias de recursos
públicos.

Artigo 214: Estabelece que a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração
plurianual, visando a articulação e o desenvolvimento do ensino em todos os níveis e garantindo a
gestão democrática do ensino público.
Esses artigos da Constituição Brasileira estabelecem os princípios e diretrizes gerais para a
educação no país, destacando a importância da educação como um direito fundamental e o papel
do Estado, da família e da sociedade na promoção de um sistema educacional inclusivo e de
qualidade. Eles também estabelecem a necessidade de planejamento educacional por meio de um
plano nacional de educação.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do


Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 jul. 1990. (artigos 1º ao
6º; 15 ao 18-B; 53 a 59; 131 a 138)

A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como o Estatuto da Criança e do Adolescente


(ECA), é uma legislação brasileira que estabelece direitos e diretrizes especiais para crianças e
adolescentes, visando proteger seu bem-estar, promover seu desenvolvimento saudável e garantir
seus direitos fundamentais. Os artigos selecionados incluem os seguintes tópicos:

Artigos 1º ao 6º: Estabelecem as disposições gerais do Estatuto da Criança e do Adolescente,


incluindo a definição de criança e adolescente, princípios norteadores da legislação, direitos
fundamentais, deveres da família, da sociedade e do Estado e o papel do Poder Público na garantia
desses direitos.

Artigos 15 ao 18-B: Tratam da adoção, regulamentando o processo de adoção de crianças e


adolescentes e estabelecendo os direitos e procedimentos relacionados a esse tema.

Artigos 53 a 59: Abordam questões relacionadas à responsabilização dos pais ou responsáveis


legais em casos de infrações cometidas por crianças e adolescentes, bem como medidas
socioeducativas aplicáveis.

Artigos 131 a 138: Tratam da prestação de contas e da fiscalização das entidades de atendimento,
que são responsáveis por abrigar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade,
estabelecendo normas e requisitos para o funcionamento dessas instituições.

O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação fundamental que protege os direitos e


interesses das crianças e adolescentes no Brasil. Ele estabelece diretrizes importantes para a
promoção da educação, saúde, proteção e bem-estar das crianças e adolescentes, bem como regras
para a responsabilização em casos de infrações cometidas por eles. Além disso, a lei tem como
objetivo garantir que crianças e adolescentes tenham um ambiente seguro e adequado para o seu
desenvolvimento.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional

A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, conhecida como a Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (LDB), é a legislação que estabelece as diretrizes e bases para a educação no
Brasil. A LDB é uma lei fundamental que orienta o sistema educacional brasileiro e define
princípios, diretrizes e regras para a educação em todos os níveis.

Alguns dos principais tópicos abordados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
incluem:

1. Princípios da Educação: A LDB estabelece princípios fundamentais da educação no


Brasil, incluindo a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
igualdade de acesso à educação, a gestão democrática das escolas e a valorização dos
profissionais da educação.

2. Estrutura do Sistema de Ensino: A lei define a estrutura do sistema de ensino brasileiro,


composto por educação básica (que inclui a educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio), educação superior e educação profissional.

3. Currículo e Organização Escolar: A LDB estabelece diretrizes gerais para a elaboração


dos currículos escolares, promovendo a diversidade cultural, a inclusão de conteúdos
relacionados à história e cultura afro-brasileira, indígena e outras, além de prever a
educação especial e a educação de jovens e adultos.

4. Financiamento da Educação: A lei trata do financiamento da educação, incluindo a


definição dos percentuais mínimos de recursos que a União, estados e municípios devem
investir na área educacional.

5. Gestão Escolar: A LDB estabelece a gestão democrática das escolas, com a participação
da comunidade escolar na tomada de decisões e na definição das políticas educacionais.

6. Avaliação Educacional: A lei aborda a avaliação da educação, incluindo a necessidade de


avaliar o desempenho dos alunos, a qualidade das instituições de ensino e a adequação dos
currículos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é uma legislação abrangente que norteia o
sistema educacional brasileiro e tem impacto direto nas políticas e práticas educacionais em todo o
país. Ela tem como objetivo promover uma educação de qualidade, inclusiva e democrática para
todos os cidadãos brasileiros.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: SEB, 2017.
(Introdução e Estrutura da Base)

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Brasil é um documento importante que


estabelece as diretrizes curriculares para a educação básica no país. Ela define o conjunto de
conhecimentos, competências e habilidades que todos os alunos brasileiros devem adquirir ao
longo de sua educação básica. A BNCC foi desenvolvida para orientar a elaboração dos currículos
das escolas de todo o país, garantindo um padrão mínimo de qualidade na educação.

A BNCC é dividida em diferentes partes, e os dois pontos que você mencionou são a Introdução e
a Estrutura da Base. Aqui está uma breve descrição do que você pode encontrar em cada uma
dessas partes:

Introdução:

• A introdução da BNCC fornece uma visão geral do propósito e da importância do


documento.
• Ela explica a base legal para a criação da BNCC, destacando o papel da Constituição
Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
• A introdução destaca o objetivo de garantir uma educação de qualidade, inclusiva e que
promova o pleno desenvolvimento dos alunos.

Estrutura da Base:

• A Estrutura da Base descreve a organização da BNCC e como ela está dividida em


diferentes etapas da educação básica.
• Ela apresenta os componentes curriculares que fazem parte da BNCC, incluindo as áreas de
conhecimento, os campos de experiência (para a Educação Infantil) e as competências e
habilidades a serem desenvolvidas.
• A estrutura também aborda as competências gerais que os alunos devem desenvolver ao
longo de sua educação básica, como a capacidade de pensar criticamente, resolver
problemas, compreender a diversidade, entre outras.
• Ela define os eixos estruturantes, que são as grandes áreas do conhecimento, como
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso.
• Além disso, a Estrutura da Base apresenta as competências específicas e habilidades
esperadas para cada etapa da educação básica.
A BNCC desempenha um papel fundamental na promoção de uma educação de qualidade e na
padronização de conteúdos e competências em todo o sistema educacional brasileiro. Ela serve
como um guia para a elaboração dos currículos escolares e para a avaliação da aprendizagem dos
alunos, contribuindo para a melhoria do sistema educacional do Brasil.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva


Inclusiva.

A "Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva" do Brasil é um documento


importante que estabelece diretrizes e princípios para a promoção da educação inclusiva no país,
especialmente para estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista e altas
habilidades/superdotação. A política tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a
aprendizagem de todos os alunos, independentemente de suas diferenças e necessidades.

Alguns dos principais pontos abordados na "Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva Inclusiva" incluem:

1. Educação Inclusiva: A política promove a educação inclusiva como um princípio


fundamental do sistema educacional brasileiro. Ela reconhece a diversidade dos alunos e
busca eliminar barreiras para a aprendizagem e a participação de todos.

2. Atendimento Educacional Especializado (AEE): A política estabelece a importância do


Atendimento Educacional Especializado como uma estratégia de apoio aos alunos com
deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades/superdotação. Esse
atendimento é complementar à educação regular e visa atender às necessidades específicas
de cada aluno.

3. Formação de Professores: A política destaca a importância da formação de professores


para a educação inclusiva, promovendo a capacitação de profissionais da educação para
atender às necessidades de todos os alunos.

4. Acessibilidade: Ela enfatiza a necessidade de promover a acessibilidade nas escolas,


considerando aspectos como adaptações arquitetônicas, materiais didáticos acessíveis e
tecnologia assistiva.

5. Matrícula em Escolas Regulares: A política defende a matrícula de todos os alunos em


escolas regulares, com o apoio de serviços de apoio especializado quando necessário. Ela
desencoraja a segregação e o isolamento de alunos com deficiência em escolas especiais.
6. Avaliação e Monitoramento: A política estabelece a importância da avaliação e do
monitoramento dos serviços de educação especial na perspectiva inclusiva, com o objetivo
de garantir a qualidade da educação oferecida.

7. Colaboração entre Profissionais: Ela incentiva a colaboração entre profissionais de


educação, famílias e outros serviços de apoio para atender às necessidades dos alunos.

A "Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva" é um documento que reflete


o compromisso do Brasil com a inclusão educacional de todos os alunos, independentemente de
suas diferenças. Ela orienta a ação do sistema educacional, das escolas e dos profissionais de
educação para garantir que a educação seja verdadeiramente inclusiva e acessível a todos.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e

A Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) do Brasil.
O Plano Nacional de Educação é um instrumento de planejamento de políticas públicas que
estabelece metas e diretrizes para o desenvolvimento da educação no país em um período de dez
anos. O PNE é revisado a cada década e tem como objetivo orientar as políticas educacionais em
diversas áreas e níveis de ensino.

Alguns dos principais tópicos abordados na Lei nº 13.005/2014, que aprova o PNE, incluem:

1. Metas Educacionais: O PNE estabelece uma série de metas educacionais a serem


alcançadas ao longo de um período de dez anos. Essas metas abrangem áreas como a
universalização do acesso à educação, a melhoria da qualidade do ensino, a valorização dos
profissionais da educação, a promoção da educação inclusiva, entre outros.

2. Investimento em Educação: A lei estabelece metas de investimento em educação,


definindo a necessidade de aumento progressivo dos recursos destinados ao setor.

3. Educação Infantil: O PNE aborda a expansão e melhoria da educação infantil,


estabelecendo metas para a oferta de vagas, a qualidade dos serviços e a formação de
profissionais.

4. Ensino Fundamental: Ele estabelece metas para a universalização do ensino fundamental,


a erradicação do analfabetismo, a qualidade do ensino e a ampliação do acesso ao ensino
integral.
5. Ensino Médio: O PNE trata da melhoria do ensino médio, buscando a ampliação do
acesso, a flexibilização curricular e a qualidade do ensino.

6. Educação Superior: Ele estabelece metas para a expansão e melhoria do ensino superior,
incluindo a ampliação do acesso e a promoção da pós-graduação.

7. Educação Especial: O plano aborda a promoção da educação inclusiva e o atendimento


educacional especializado para pessoas com deficiência, transtornos do espectro autista e
altas habilidades/superdotação.

8. Valorização dos Profissionais da Educação: O PNE estabelece metas relacionadas à


valorização dos profissionais da educação, incluindo a formação, remuneração e condições
de trabalho.

A Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, é um instrumento importante


que orienta as políticas educacionais do Brasil, buscando melhorar a qualidade da educação e
promover a igualdade de oportunidades no sistema educacional. O PNE é revisado a cada década
para acompanhar a evolução das necessidades e desafios educacionais do país.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009. Institui


Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial.

A Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009, do Ministério da Educação do Brasil, é um


importante documento que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado (AEE) na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Esse documento
fornece orientações específicas para a oferta de serviços educacionais a alunos com deficiência,
transtornos do espectro autista e altas habilidades/superdotação na rede de ensino regular.

A resolução aborda diversos aspectos relacionados ao Atendimento Educacional Especializado,


incluindo:

1. Definição e Objetivos do AEE: Estabelece o que é o Atendimento Educacional


Especializado e destaca seus objetivos, que incluem promover a igualdade de condições
para o acesso e permanência na escola, o desenvolvimento de potencialidades e a superação
de barreiras no processo de aprendizagem.

2. Público-Alvo: Define quem são os alunos que têm direito ao AEE, incluindo aqueles com
deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades/superdotação.
3. Articulação com o Ensino Regular: A resolução enfatiza a importância da articulação
entre o Atendimento Educacional Especializado e o ensino regular, destacando que o AEE
deve ser oferecido em complemento ao ensino comum.

4. Obrigatoriedade do AEE: Determina que os sistemas de ensino têm a obrigação de


oferecer o AEE, sendo parte integrante do projeto político-pedagógico da escola.

5. Organização do AEE: Aborda a organização do Atendimento Educacional Especializado,


incluindo a necessidade de profissionais qualificados, espaços adequados e materiais
específicos.

6. Atuação dos Profissionais: Estabelece a importância da formação de profissionais para


atuar no AEE, incluindo professores especializados.

7. Articulação entre Escolas e Centros de Atendimento Especializado: A resolução


destaca a necessidade de articulação entre as escolas regulares e os centros de atendimento
especializado, garantindo o atendimento das demandas dos alunos.

8. Avaliação do AEE: Aborda a importância da avaliação do Atendimento Educacional


Especializado, tanto em termos de diagnóstico quanto de avaliação contínua.

9. Participação da Família: Ressalta a importância da participação da família no processo de


atendimento educacional especializado.

Essa resolução é fundamental para orientar as práticas educacionais relacionadas à Educação


Especial no Brasil e garantir que os alunos com deficiência, transtornos do espectro autista e altas
habilidades/superdotação tenham acesso a um atendimento educacional de qualidade e inclusivo.

BRASIL. Resolução CNE/CEB 05/2009 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


Infantil.

A Resolução CNE/CEB 05/2009 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


Infantil no Brasil. Essas diretrizes são fundamentais para orientar a prática pedagógica e a
organização curricular das instituições de Educação Infantil em todo o país, visando promover o
desenvolvimento integral das crianças na faixa etária da Educação Infantil, que compreende, em
geral, de zero a cinco anos de idade.

A seguir, estão alguns dos principais pontos abordados na Resolução CNE/CEB 05/2009:
1. Caráter Educativo da Educação Infantil: A resolução enfatiza que a Educação Infantil
tem um caráter educativo e pedagógico, e não apenas de cuidado. Ela destaca a importância
de promover o desenvolvimento global das crianças, envolvendo aspectos cognitivos,
afetivos, sociais, físicos e culturais.

2. Direito à Educação: Ressalta que a Educação Infantil é um direito das crianças,


reconhecido como uma etapa fundamental para o seu desenvolvimento e aprendizagem.

3. Princípios Norteadores: A resolução apresenta os princípios norteadores da Educação


Infantil, que incluem o respeito à criança, à sua identidade e às suas diferenças, a promoção
da interação e da brincadeira, a valorização da cultura infantil, entre outros.

4. Organização Curricular: Define a organização curricular da Educação Infantil, com


ênfase em atividades lúdicas, interação social, experiências sensoriais e exploração do
ambiente.

5. Avaliação: Aborda a avaliação na Educação Infantil, destacando a importância de um


acompanhamento contínuo do desenvolvimento das crianças, sem aplicação de provas ou
exames.

6. Atuação dos Profissionais: Define as competências e habilidades necessárias aos


profissionais que atuam na Educação Infantil, incluindo a importância da formação
específica e da parceria com as famílias.

7. Interação com a Família: Ressalta a relevância da parceria entre as instituições de


Educação Infantil e as famílias, para garantir o pleno desenvolvimento das crianças.

Essas diretrizes são essenciais para garantir que a Educação Infantil seja um ambiente propício
para o aprendizado e o desenvolvimento integral das crianças nos primeiros anos de vida. A
resolução fornece orientações claras para a prática pedagógica e a organização das atividades na
Educação Infantil, promovendo uma abordagem centrada na criança e em seus interesses e
necessidades.

BRASIL. Resolução CNE/CEB 07/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino


Fundamental de 9 (nove) anos

A Resolução CNE/CEB 07/2010 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino


Fundamental de 9 (nove) anos no Brasil. Ela é um documento importante que orienta as práticas
educacionais no Ensino Fundamental, considerando a ampliação da duração dessa etapa de ensino
para nove anos, o que implica em incluir as crianças de seis anos de idade na escola. A resolução
busca promover a qualidade do ensino e a adequação das práticas pedagógicas a essa ampliação do
Ensino Fundamental.

A seguir, estão alguns dos principais pontos abordados na Resolução CNE/CEB 07/2010:

1. Duração do Ensino Fundamental: A resolução define que o Ensino Fundamental passa a


ter duração de nove anos, com início aos seis anos de idade. Isso representa a ampliação da
oferta de educação básica para as crianças mais jovens.

2. Finalidades do Ensino Fundamental: Estabelece as finalidades do Ensino Fundamental,


que incluem a formação básica comum, o desenvolvimento da capacidade de aprender, a
formação ética, o desenvolvimento da autonomia e o preparo para o exercício da cidadania.

3. Organização Curricular: Define as diretrizes para a organização curricular do Ensino


Fundamental, incluindo a organização dos conteúdos em áreas de conhecimento, a
flexibilidade curricular e a atenção às necessidades e interesses dos alunos.

4. Currículo: Aborda a elaboração do currículo do Ensino Fundamental, destacando a


necessidade de um projeto político-pedagógico que oriente a seleção e a organização dos
conteúdos e das atividades.

5. Avaliação: Estabelece diretrizes para a avaliação no Ensino Fundamental, destacando a


importância de uma avaliação formativa e contextualizada, que leve em consideração o
processo de aprendizagem dos alunos.

6. Atuação dos Profissionais: Define as competências e habilidades necessárias aos


profissionais que atuam no Ensino Fundamental, incluindo professores, gestores e demais
profissionais da educação.

7. Participação da Comunidade: Ressalta a importância da participação da comunidade


escolar, incluindo pais, responsáveis e estudantes, na definição das políticas educacionais e
na gestão das escolas.

Essas diretrizes buscam promover a qualidade da educação no Ensino Fundamental, considerando


a necessidade de uma educação que atenda às características e às necessidades das crianças desde
os seis anos de idade. Elas orientam a elaboração dos currículos, a avaliação e as práticas
pedagógicas nas escolas que oferecem o Ensino Fundamental de nove anos no Brasil.
Resolução CNE/CP nº 01/2004 – institui Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico Raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

A Resolução CNE/CP nº 01/2004 é um documento importante que institui Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana no Brasil. Essas diretrizes têm como objetivo promover o respeito à
diversidade étnico-racial, combater o racismo e a discriminação, e integrar o ensino da história e
cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

A seguir, estão alguns dos principais pontos abordados na Resolução CNE/CP nº 01/2004:

1. Contexto: A resolução destaca a necessidade de promover a igualdade racial, a valorização


da diversidade étnico-racial brasileira e o combate ao racismo, reconhecendo que o país
tem uma população heterogênea com uma história marcada pela escravidão africana.

2. Princípios: Define princípios que devem nortear a educação das relações étnico-raciais,
como a igualdade, a justiça social, o respeito à diferença e o reconhecimento das
contribuições das populações negras para a formação da sociedade brasileira.

3. Inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: A resolução estabelece a


inclusão obrigatória do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
escolares de todos os níveis e modalidades de ensino, da Educação Infantil à Educação
Superior.

4. Formação de Professores: Ressalta a importância da formação de professores para a


implementação das diretrizes e para a promoção da educação das relações étnico-raciais.

5. Recursos Didáticos: Aborda a necessidade de recursos didáticos e materiais pedagógicos


que promovam a diversidade étnico-racial e a cultura afro-brasileira e africana.

6. Avaliação: Destaca que os sistemas de ensino devem avaliar a implementação das


diretrizes e o impacto das ações relacionadas à educação das relações étnico-raciais.

7. Participação da Comunidade Escolar: Ressalta a importância da participação das


comunidades escolares na implementação das diretrizes, bem como o envolvimento de
grupos e organizações que lutam pela igualdade racial.

Essas diretrizes são essenciais para promover a valorização da cultura afro-brasileira e africana,
combater o racismo e promover a igualdade racial no sistema educacional brasileiro. Elas têm
como objetivo reconhecer e valorizar as contribuições históricas e culturais das populações negras,
além de garantir que todos os estudantes tenham a oportunidade de aprender sobre a diversidade
étnico-racial do Brasil e do continente africano.

BRASIL. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil.

Os "Indicadores da Qualidade na Educação Infantil" são um conjunto de indicadores e diretrizes


que buscam avaliar e promover a qualidade da educação oferecida às crianças na faixa etária da
Educação Infantil no Brasil. Esses indicadores foram desenvolvidos como parte de uma iniciativa
do Ministério da Educação e visam garantir que as práticas pedagógicas e a estrutura das
instituições de Educação Infantil atendam aos padrões de qualidade estabelecidos.

Alguns dos principais tópicos e áreas abordados pelos "Indicadores da Qualidade na Educação
Infantil" incluem:

1. Gestão Escolar: Avaliação da gestão das instituições de Educação Infantil, incluindo a


organização administrativa, pedagógica e financeira.

2. Ambiente Físico: Avaliação das condições das instalações físicas, incluindo a segurança,
higiene e acessibilidade das instalações.

3. Recursos Didáticos e Materiais: Verificação dos recursos disponíveis, como materiais


pedagógicos, livros, brinquedos e equipamentos adequados para o atendimento às crianças.

4. Atendimento às Crianças: Avaliação das práticas pedagógicas, interação entre adultos e


crianças, atendimento às necessidades individuais das crianças, promoção do
desenvolvimento integral, entre outros aspectos.

5. Formação dos Profissionais: Verificação da formação e qualificação dos profissionais que


atuam na Educação Infantil, incluindo professores, diretores e demais funcionários.

6. Avaliação e Registro: Avaliação das práticas de avaliação das crianças, bem como a
documentação e registro do desenvolvimento e aprendizado.

7. Participação das Famílias: Promoção da participação das famílias no contexto escolar,


incluindo reuniões, diálogo e envolvimento nas atividades da escola.

8. Avaliação Externa: Avaliação por órgãos de controle e monitoramento da qualidade,


incluindo visitas de inspeção e acompanhamento.
Esses indicadores têm como objetivo servir como ferramentas de avaliação e orientação para as
instituições de Educação Infantil e para os órgãos responsáveis pela educação no Brasil. Eles
visam garantir que as crianças tenham acesso a um ambiente educacional de qualidade, que
promova seu desenvolvimento integral, sua segurança e seu bem-estar. Além disso, promovem a
melhoria contínua das práticas pedagógicas e da infraestrutura das instituições de Educação
Infantil em todo o país.

BRASIL. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos.

O documento "A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos" foi
produzido pelo Ministério da Educação do Brasil como parte das discussões e orientações
relacionadas à ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, que inclui a inclusão de crianças
de seis anos de idade no primeiro ano do Ensino Fundamental. Este documento se concentra na
alfabetização e na inserção dessas crianças no contexto do Ensino Fundamental mais amplo.

Algumas das principais abordagens e diretrizes deste documento incluem:

1. Inclusão de Crianças de Seis Anos no Ensino Fundamental: O documento destaca a


importância da inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental como um passo
importante na promoção da educação de qualidade. Ele enfatiza que essa transição deve ser
cuidadosamente planejada para atender às necessidades específicas das crianças.

2. Ênfase na Alfabetização: Reconhece a importância da alfabetização como um dos


principais objetivos do primeiro ano do Ensino Fundamental, especialmente para crianças
de seis anos. O documento destaca a necessidade de promover o desenvolvimento da
linguagem escrita desde os primeiros anos escolares.

3. Pedagogia de Projetos e Atividades Lúdicas: Sugere a utilização de abordagens


pedagógicas baseadas em projetos e atividades lúdicas para promover a aprendizagem
significativa e a participação ativa das crianças. Isso envolve a exploração de temas
relevantes para as crianças em seu cotidiano.

4. A Importância do Brincar: Reconhece o brincar como uma atividade essencial para o


desenvolvimento integral das crianças e sugere que as escolas forneçam oportunidades de
brincadeiras e jogos no ambiente escolar.

5. Formação de Professores: Destaca a importância da formação de professores para atender


às necessidades específicas das crianças de seis anos no contexto do Ensino Fundamental
de nove anos.

6. Participação das Famílias: Ressalta a importância da parceria entre escolas e famílias para
apoiar o processo de transição das crianças para o Ensino Fundamental e sua
aprendizagem.

7. Acompanhamento e Avaliação: Recomenda que o progresso das crianças seja


acompanhado e avaliado de forma contínua para garantir que elas estejam atingindo os
marcos de desenvolvimento esperados.

Este documento fornece diretrizes importantes para orientar as escolas, os professores e os


sistemas de ensino na transição das crianças de seis anos para o Ensino Fundamental e na
promoção da alfabetização e do desenvolvimento da linguagem escrita desde os primeiros anos
escolares. A ênfase na aprendizagem significativa, no brincar e na parceria com as famílias reflete
uma abordagem centrada na criança e no seu desenvolvimento integral.

INSTITUTO ALANA. Desemparedamento da infância: a escola como lugar de encontro com a


natureza

O "Desemparedamento da Infância: A Escola como Lugar de Encontro com a Natureza" é um


conceito e abordagem que enfatiza a importância de proporcionar às crianças experiências de
aprendizado e brincadeiras ao ar livre, em contato com a natureza, como parte de sua educação. O
Instituto Alana é uma organização que promove a infância e defende a importância do
desemparedamento da infância, incentivando práticas educacionais que permitem que as crianças
explorem e interajam com o ambiente natural.

A ideia do desemparedamento da infância está relacionada à necessidade de romper com a ideia de


que a educação deve ocorrer principalmente dentro das salas de aula, limitada às paredes das
escolas. Em vez disso, ela enfatiza que as crianças devem ter a oportunidade de aprender e brincar
ao ar livre, em ambientes naturais, parques, jardins e espaços abertos.

Alguns princípios e benefícios do desemparedamento da infância incluem:

1. Aprendizado Significativo: O contato com a natureza proporciona oportunidades para


aprendizado prático, exploratório e experiencial, que ajuda as crianças a compreenderem o
mundo de maneira mais profunda e significativa.

2. Desenvolvimento Integral: O desemparedamento promove o desenvolvimento físico,


emocional, social e cognitivo das crianças, além de estimular sua criatividade e imaginação.

3. Conexão com o Meio Ambiente: As experiências na natureza ajudam as crianças a


desenvolverem um vínculo mais forte com o meio ambiente e uma apreciação pela
importância da preservação e conservação.
4. Saúde e Bem-Estar: Passar tempo ao ar livre contribui para a saúde e o bem-estar das
crianças, promovendo a atividade física, a redução do estresse e a melhoria da qualidade de
vida.

5. Socialização e Interdependência: O desemparedamento permite que as crianças interajam


e colaborem com os outros, promovendo habilidades sociais, empatia e compreensão das
interações ecológicas.

6. Ampliação de Horizontes: Ao explorar a natureza, as crianças têm a oportunidade de


ampliar seus horizontes, experimentar o desconhecido e desenvolver um senso de
curiosidade.

O Instituto Alana, juntamente com outros defensores da educação ao ar livre, promove a ideia de
que a escola não deve ser apenas um espaço físico confinado, mas um local onde as crianças
podem se conectar com a natureza, explorar, questionar e aprender de maneira holística. Essa
abordagem busca reconhecer o valor da experiência ao ar livre como um componente importante
da educação infantil e do desenvolvimento da criança.

UNESCO. Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: objetivos de


aprendizagem

A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) tem
desempenhado um papel fundamental na promoção da educação para o desenvolvimento
sustentável em todo o mundo. Isso inclui a promoção da compreensão e da implementação dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da Agenda 2030 da ONU para
o desenvolvimento sustentável.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são uma série de 17 metas que visam abordar
desafios globais, como pobreza, desigualdade, educação de qualidade, saúde, igualdade de gênero,
paz, justiça, entre outros. A educação desempenha um papel fundamental na consecução desses
objetivos, pois ajuda a conscientizar as pessoas sobre questões globais, promove a capacitação e
fornece as habilidades necessárias para contribuir para um mundo mais sustentável.

A UNESCO tem desenvolvido recursos, incluindo objetivos de aprendizagem, para orientar as


instituições de ensino e os educadores na incorporação dos ODS em seus programas educacionais.
Os objetivos de aprendizagem são declarações que descrevem o que os alunos devem conhecer e
ser capazes de fazer em relação a cada um dos ODS. Esses objetivos visam fornecer uma estrutura
educacional sólida para ajudar os alunos a compreender, internalizar e contribuir para a realização
dos ODS.

Exemplos de objetivos de aprendizagem relacionados aos ODS podem incluir:


• Compreender a importância da erradicação da pobreza (ODS 1) e suas implicações para as
comunidades locais e globais.
• Identificar e analisar desafios relacionados à igualdade de gênero (ODS 5) e promover a
igualdade de gênero em suas próprias vidas.
• Explorar a conservação de recursos naturais e a ação climática (ODS 13) e tomar medidas
para reduzir o impacto ambiental.

Esses objetivos de aprendizagem são diretrizes que ajudam os educadores a alinhar seus planos de
ensino e atividades com os ODS, garantindo que os alunos adquiram conhecimento e habilidades
relevantes para o desenvolvimento sustentável.

A promoção da educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é fundamental para


criar uma geração de cidadãos conscientes, capacitados e comprometidos em trabalhar em direção
a um mundo mais justo, inclusivo e sustentável. A UNESCO desempenha um papel importante na
coordenação desses esforços a nível internacional.

"Reimaginar nossos Futuros Juntos: Um Novo Contrato Social para a Educação" é um relatório da
UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que destaca a
necessidade de repensar e transformar o sistema educacional global em resposta aos desafios do
século XXI. O relatório enfatiza a importância da educação como um pilar fundamental para a
construção de um mundo mais justo, igualitário e sustentável.

Alguns dos principais temas e mensagens abordados no relatório "Reimaginar nossos Futuros
Juntos" incluem:

1. Novo Contrato Social para a Educação: O relatório propõe a criação de um novo contrato
social para a educação que coloque a educação no centro do desenvolvimento sustentável.
Isso envolve o compromisso de garantir que todas as crianças e jovens tenham acesso a uma
educação de qualidade que promova a cidadania, os direitos humanos, a igualdade de
gênero e a sustentabilidade.

2. Aprendizado ao Longo da Vida: O relatório destaca a importância do aprendizado ao


longo da vida como uma abordagem que reconhece que a educação não se limita ao
ambiente escolar, mas continua ao longo de toda a vida. Isso é essencial para atender às
mudanças rápidas e complexas da sociedade.

3. Equidade e Inclusão: O relatório enfatiza a necessidade de garantir que a educação seja


equitativa e inclusiva, eliminando as barreiras que impedem o acesso à educação,
especialmente para grupos marginalizados e vulneráveis.

4. Inovação e Tecnologia: Reconhece a importância da inovação e da tecnologia na


transformação da educação, mas destaca que o acesso a essas ferramentas deve ser
equitativo e que a tecnologia deve ser usada de maneira ética e responsável.

5. Professores e Educadores: Valoriza o papel dos professores e educadores como agentes de


mudança na educação e destaca a importância de sua formação e valorização.

6. Desafios Globais: Aborda os desafios globais, como as mudanças climáticas, a


desigualdade e a crise de saúde global (como a pandemia de COVID-19) e destaca o papel
da educação na construção de respostas a esses desafios.

7. Participação e Diálogo: Enfatiza a importância da participação ativa da sociedade civil,


incluindo jovens, na definição das políticas e práticas educacionais.

O relatório "Reimaginar nossos Futuros Juntos" da UNESCO é uma chamada para uma
transformação profunda e urgente do sistema educacional global para enfrentar os desafios do
nosso tempo. Ele promove uma visão de educação que vai além da mera transmissão de
conhecimento e enfatiza o papel da educação na formação de cidadãos informados, responsáveis e
comprometidos com um mundo mais sustentável e inclusivo.

Plano Municipal de Educação – PME – Lei 4.381/2015 Atibaia

O Plano Municipal de Educação (PME) de Atibaia, Lei 4.381/2015, é uma legislação que
estabelece as diretrizes, metas e estratégias para o desenvolvimento da educação no município de
Atibaia, no estado de São Paulo. Os Planos Municipais de Educação são instrumentos importantes
para a organização e o planejamento das políticas educacionais em nível local, alinhando-se às
diretrizes estabelecidas nos Planos Nacional e Estadual de Educação.

As principais características do PME de Atibaia podem incluir:

1. Metas e Objetivos: O PME deve estabelecer metas educacionais a serem alcançadas ao


longo de um período determinado, geralmente de dez anos, alinhadas aos objetivos
estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE).

2. Participação da Comunidade: A elaboração e a revisão do PME geralmente envolvem a


participação da comunidade, incluindo educadores, pais, alunos, representantes de
instituições de ensino e outros setores da sociedade civil.

3. Educação em Diferentes Níveis e Modalidades: O PME deve abranger a educação em


todos os níveis e modalidades, desde a Educação Infantil até a Educação Superior,
considerando as especificidades locais.
4. Recursos Financeiros: O Plano deve prever os recursos financeiros necessários para a
implementação das metas estabelecidas, considerando o orçamento municipal.

5. Acompanhamento e Avaliação: O PME deve incluir mecanismos de acompanhamento e


avaliação para verificar o progresso na consecução das metas e estratégias, permitindo
ajustes quando necessário.

6. Igualdade e Inclusão: Deve promover a igualdade de oportunidades na educação, bem


como a inclusão de pessoas com deficiência e de grupos historicamente marginalizados.

7. Qualidade da Educação: Deve abordar a melhoria da qualidade da educação, incluindo a


formação de professores, a infraestrutura das escolas, a valorização dos profissionais da
educação, entre outros aspectos.

O Plano Municipal de Educação de Atibaia, como qualquer PME, é uma ferramenta essencial para
o planejamento e a gestão da educação no município, contribuindo para o desenvolvimento
educacional local e o cumprimento das metas estabelecidas em âmbito nacional. É importante que
a comunidade esteja ciente do seu conteúdo e envolvida em sua implementação para garantir o
alcance das metas e a melhoria da qualidade da educação no município.

Regimento Comum das Escolas Municipais – Decreto 9.099/2020 Atibaia

O "Regimento Comum das Escolas Municipais" de Atibaia, regulamentado pelo Decreto


Municipal nº 9.099/2020, é um documento que estabelece as normas, diretrizes, procedimentos e
organização das escolas municipais da cidade de Atibaia, no estado de São Paulo. Este
regulamento serve como um guia para a gestão, operação e funcionamento das escolas municipais
e define as responsabilidades dos diferentes atores envolvidos, como diretores, professores,
funcionários, alunos e pais ou responsáveis.

Os principais elementos que podem ser abordados em um "Regimento Comum das Escolas
Municipais" incluem:

1. Estrutura Organizacional: Define a estrutura organizacional da escola, incluindo a


designação de diretores, coordenadores, professores e funcionários.

2. Calendário Escolar: Estabelece o calendário escolar, incluindo datas de início e término


do ano letivo, férias, feriados e outros eventos importantes.

3. Normas de Comportamento e Disciplina: Define as regras de comportamento e disciplina


dos alunos, incluindo procedimentos para lidar com infrações e sanções disciplinares.

4. Avaliação e Promoção dos Alunos: Regulamenta os critérios de avaliação, promoção e


retenção dos alunos, bem como a frequência e a participação nas atividades escolares.

5. Currículo e Plano de Ensino: Especifica os componentes curriculares, a organização do


currículo, os planos de ensino e os objetivos educacionais.

6. Participação dos Pais e Responsáveis: Estabelece a forma como os pais ou responsáveis


podem participar da vida escolar, incluindo reuniões, conselhos escolares e outros
mecanismos de envolvimento.

7. Infraestrutura Escolar: Aborda questões relacionadas à infraestrutura da escola, como o


uso de instalações, recursos, materiais e equipamentos.

8. Atividades Extracurriculares: Regula a oferta de atividades extracurriculares, como


esportes, artes e outras atividades complementares.

9. Políticas de Inclusão: Define políticas e procedimentos para a inclusão de alunos com


deficiência ou necessidades especiais.

10.Procedimentos Administrativos: Estabelece procedimentos administrativos, como


matrículas, transferências, registros de frequência, entre outros.

O Regimento Comum das Escolas Municipais é uma ferramenta importante para garantir a
operação eficaz e consistente das escolas municipais de Atibaia, garantindo que todas as partes
interessadas tenham conhecimento das regras e procedimentos que regem a educação no
município. É essencial que pais, alunos, educadores e demais membros da comunidade escolar
estejam familiarizados com o conteúdo deste documento para promover a transparência, a
responsabilidade e a eficácia no sistema educacional municipal.

Currículo Municipal – Decreto 9.393/2020 Atibaia

O "Currículo Municipal" regulamentado pelo Decreto Municipal nº 9.393/2020 de Atibaia é um


documento que estabelece as diretrizes e orientações educacionais específicas para o município de
Atibaia, no estado de São Paulo. Este currículo complementa as diretrizes educacionais nacionais e
estaduais, adaptando-as às necessidades e realidades locais. Ele define os objetivos, competências,
habilidades e conteúdos que os alunos devem adquirir em cada nível de ensino, bem como as
estratégias de ensino e avaliação a serem seguidas nas escolas municipais.
Alguns elementos comuns que podem ser encontrados no Currículo Municipal de Atibaia incluem:

1. Objetivos Educacionais: Define os objetivos gerais da educação municipal, como


promover a formação integral dos alunos, estimular a cidadania ativa, valorizar a cultura
local, entre outros.

2. Estrutura Curricular: Estabelece a organização dos conteúdos curriculares, indicando


quais disciplinas são obrigatórias em cada nível de ensino, como Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio.

3. Competências e Habilidades: Define as competências e habilidades que os alunos devem


desenvolver em cada etapa da educação, alinhadas com as diretrizes nacionais e estaduais.

4. Avaliação da Aprendizagem: Estabelece as estratégias de avaliação da aprendizagem,


incluindo critérios de avaliação, instrumentos de avaliação e frequência escolar.

5. Recursos e Metodologias de Ensino: Pode abordar as estratégias de ensino a serem


adotadas, recursos didáticos, metodologias pedagógicas e a promoção de práticas
pedagógicas inovadoras.

6. Educação Inclusiva: Aborda como a educação inclusiva é promovida no município,


garantindo o atendimento adequado a alunos com deficiência ou necessidades especiais.

7. Integração Curricular: Pode incluir a integração de temas transversais, como educação


ambiental, direitos humanos, cultura local e outros, nos currículos das disciplinas.

8. Formação de Professores: Pode abordar a formação e o apoio aos professores para a


implementação do currículo, incluindo programas de capacitação.

9. Participação da Comunidade: Destaca a importância da participação da comunidade


escolar e da sociedade civil na definição e revisão do currículo municipal.

O Currículo Municipal é um documento fundamental para orientar as práticas pedagógicas nas


escolas municipais de Atibaia, garantindo a coerência e a qualidade da educação oferecida aos
alunos. Ele também serve como uma ferramenta de gestão educacional que permite que as escolas
locais adaptem e personalizem a educação de acordo com as necessidades e características
específicas da comunidade. É importante que educadores, gestores escolares, pais e alunos estejam
cientes do conteúdo do Currículo Municipal para garantir uma implementação eficaz e alinhada
com as políticas educacionais locais.
Código de Ética Profissional dos Agentes Públicos do Poder Executivo de Atibaia – Lei
4.639/2018

O "Código de Ética Profissional dos Agentes Públicos do Poder Executivo de Atibaia" está
estabelecido pela Lei Municipal nº 4.639/2018 e é um conjunto de normas e princípios éticos que
devem ser seguidos pelos servidores públicos do Poder Executivo da cidade de Atibaia, no estado
de São Paulo. O código de ética define as condutas esperadas dos agentes públicos em suas
atividades e funções no serviço público e promove a transparência, a integridade e a
responsabilidade na administração pública municipal.

Alguns dos elementos comuns encontrados em códigos de ética profissional para agentes públicos
podem incluir:

1. Princípios Éticos: Define os princípios éticos que os agentes públicos devem seguir, como
integridade, imparcialidade, legalidade, responsabilidade, transparência, entre outros.

2. Conflito de Interesses: Regula situações de conflito de interesses, proibindo a utilização


do cargo público para benefício pessoal ou de terceiros.

3. Uso de Recursos Públicos: Estabelece diretrizes para o uso responsável de recursos


públicos, incluindo a proibição de desvio de recursos e a promoção da economia e
eficiência no uso desses recursos.

4. Relações com o Público: Define a forma como os agentes públicos devem interagir com o
público, incluindo a prestação de serviços de qualidade, a cortesia e o respeito aos
cidadãos.

5. Confidencialidade: Regula o tratamento de informações confidenciais e a proteção de


dados pessoais dos cidadãos.

6. Denúncias e Comissões de Ética: Estabelece procedimentos para o tratamento de


denúncias de condutas antiéticas e a criação de comissões de ética para avaliar tais
denúncias.

7. Responsabilidade e Consequências: Define as responsabilidades dos agentes públicos em


relação ao cumprimento do código de ética e as possíveis consequências para condutas
antiéticas.
8. Formação e Capacitação: Promove a formação e capacitação dos servidores públicos em
relação aos princípios éticos e ao código de ética.

9. Participação da Sociedade: Pode incentivar a participação da sociedade na promoção da


ética no serviço público, incluindo a possibilidade de apresentar denúncias.

O objetivo do Código de Ética Profissional dos Agentes Públicos do Poder Executivo de Atibaia é
promover a integridade, a confiança e a responsabilidade na administração pública, assegurando
que os agentes públicos ajam de forma ética e em conformidade com os princípios da
administração pública. É essencial que os servidores públicos estejam cientes das regras e
princípios estabelecidos no código de ética e cumpram as diretrizes éticas em suas atividades
diárias. Além disso, a existência de mecanismos para denunciar violações éticas contribui para a
promoção da accountability no serviço público.

Política Municipal pela Primeira Infância de Atibaia – Lei 4.822/2021

A "Política Municipal pela Primeira Infância" de Atibaia, regulamentada pela Lei Municipal nº
4.822/2021, é uma iniciativa que visa promover a atenção e o cuidado específicos para as crianças
na faixa etária da primeira infância, que compreende o período que vai do nascimento até os 6
anos de idade. Essa política reconhece a importância crucial desse estágio do desenvolvimento
humano e busca garantir que as crianças tenham acesso a condições adequadas para seu
crescimento e bem-estar.

Os principais objetivos e elementos que podem ser encontrados na "Política Municipal pela
Primeira Infância" de Atibaia incluem:

1. Promoção do Desenvolvimento Infantil: A política visa promover o desenvolvimento


físico, emocional, cognitivo e social das crianças na primeira infância.

2. Acesso a Serviços de Qualidade: Garantir que as crianças tenham acesso a serviços de


saúde, educação, assistência social, cultura e lazer de qualidade.

3. Proteção e Direitos: Promover a proteção dos direitos das crianças, incluindo direitos à
saúde, educação, proteção contra a violência e abuso, e igualdade de oportunidades.

4. Participação da Família: Incentivar a participação ativa das famílias no cuidado e na


educação das crianças.

5. Profissionais Capacitados: Capacitar profissionais que trabalham com crianças na


primeira infância, como professores, profissionais de saúde e assistentes sociais.

6. Integração de Políticas Setoriais: Promover a integração de políticas em diferentes áreas,


como saúde, educação e assistência social, para atender às necessidades das crianças de
maneira abrangente.

7. Apoio à Primeira Infância em Situação de Vulnerabilidade: Oferecer apoio especial às


crianças em situação de vulnerabilidade, incluindo aquelas em situações de pobreza, risco
social ou deficiência.

8. Acompanhamento e Avaliação: Estabelecer mecanismos de acompanhamento e avaliação


da implementação da política e do impacto nas crianças.

A "Política Municipal pela Primeira Infância" reflete o compromisso de Atibaia em investir nas
crianças desde os primeiros anos de vida, reconhecendo que essa fase é crucial para o
desenvolvimento futuro. Ela promove a igualdade de oportunidades e o bem-estar das crianças,
bem como a importância da participação da família e da comunidade no cuidado e na educação das
crianças na primeira infância. A implementação bem-sucedida dessa política pode ter um impacto
significativo no futuro das crianças e da comunidade como um todo.

Você também pode gostar