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DISCIP.

: GESTÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO - T01 - 2023/1

Discussão do Trabalho: 10/05

Entrega do trabalho: 24/05

UNIDADE II – GESTÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO

Acadêmicos: Samira Danieli Lopes Pazetto

Sistemas de Ensino/Gestão Democrática.

Texto básico 7: A ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO NO BRASIL -


Rosilania Macedo Silva, Josiete Gomes Ferreira da Silva, Maria Rosiene Ferreira dos
Santos. Revista Saberes Docentes em Ação – v. 3, n. 1, 2017

Atividades:
• Analisar a legislação que regula os sistemas de ensino em nível nacional, nível
estadual e nível municipal: identificar e comentar os artigos que explicitam o tipo
de gestão dos sistemas.

R= Constituição da República Federativa do Brasil.

A Constituição da República Federativa do Brasil é a lei fundamental do país, la


estabelece os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros, define a estrutura e
organização dos poderes e estabelece os princípios fundamentais que regem a
sociedade brasileira.A Constituição Federal traz um capítulo próprio para falar da
educação e da cultura, e na parte que fala sobre a educação, podemos ver que
é falado sobre algumas leis como o art 205, art 206, art 212 e o art 2014.

art. 205 a 2014, conseguimos ver de modo geral as orientações para todas as
legislações específicas que irão falar sobre educação e sistemas de ensino, ou
seja conseguimos oberservar os artigos, como o artigo 206 descreve os
princípios que deverão ser seguidos pelo ensino, entre outros que mostram a
interdependência e inter-relação entre os entes, a baixo iremos colocar alguns
exemplos sobre o Art. 206 que podemos descatar sobre a educação na
constituição da republica federativa do brasil.

I- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o


saber;

II- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais:

III- gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

IV- piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar


pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53,
de 2006).

V- - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados,


o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.

O artigo 214 da Constituição da República Federativa do Brasil trata sobre o


dever do Estado em garantir o acesso à educação, Art. 214. A lei estabelecerá o
plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao
desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do
Poder Público que conduzam à:

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - melhoria da qualidade do ensino;

IV - formação para o trabalho;

V - promoção humanística, científica e tecnológica do País."

Esse artigo ressalta a importância da educação e estabelece que o Estado deve


elaborar um plano nacional de educação com duração plurianual. O plano deve
contemplar ações para a erradicação do analfabetismo, universalização do
atendimento escolar, melhoria da qualidade do ensino, formação para o trabalho
e promoção do desenvolvimento humanístico, científico e tecnológico do país.
Cabe à lei estabelecer as diretrizes e metas específicas para alcançar esses
objetivos.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) é a legislação que
estabelece as diretrizes e bases da educação no Brasil, a LDB 9394/1996 é
composta por diversos dispositivos, e a seguir serão destacados alguns dos
principais pontos abordados na lei:

• Princípios e fins da educação: A LDB estabelece que a educação é um


direito de todos e dever do Estado, tendo como finalidade o pleno
desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a preparação para
o trabalho.

• urrículo e avaliação: A LDB estabelece diretrizes para a elaboração dos


currículos da educação básica, com ênfase no desenvolvimento integral
dos estudantes, na formação cidadã e no respeito à diversidade.

• Gestão democrática: A LDB prevê a gestão democrática do ensino


público, com a participação de estudantes, pais, professores e
funcionários na elaboração e implementação das políticas educacionais.
Também são garantidos mecanismos de participação da comunidade
escolar na escolha dos gestores escolares.

• Financiamento: A lei estabelece que a União, os estados, o Distrito


Federal e os municípios têm responsabilidade solidária na garantia do
direito à educação. São estabelecidos percentuais mínimos de
investimento na educação, tanto para os entes federativos quanto para a
União.

Plano Nacional de Educação. Brasília

O Plano Nacional de Educação é um instrumento de planejamento de longo


prazo para a educação no Brasil. O PNE tem como base os princípios e
diretrizes da Constituição Federal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) e de outras legislações relacionadas à educação, estabeleceu
metas e estratégias para o desenvolvimento da educação no país ao longo de
um período de 10 anos, abrangendo desde a educação infantil até a pós-
graduação.

O Plano Nacional de Educação estabelece 20 metas educacionais, agrupadas


em diferentes eixos temáticos, essas são as oitos das vinte metas que o plano
nacional de educação:

• Educação Infantil: expansão e melhoria da qualidade do atendimento em


creches e pré-escolas;

• Ensino Fundamental: universalização do acesso e qualidade do ensino;

• Ensino Médio: ampliação da oferta e melhoria do ensino;


• Educação Profissional: expansão e fortalecimento da educação
profissional e tecnológica;

• Alfabetização e letramento: combate ao analfabetismo e promoção da


educação básica de jovens e adultos;

• Inclusão e educação especial: garantia do acesso, permanência e


aprendizagem de pessoas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades;

• Valorização dos profissionais da educação: formação, remuneração,


carreira e condições de trabalho dos profissionais da educação;

• Educação Superior: expansão da oferta e melhoria da qualidade, com


ênfase na pós-graduação;

Além das metas, o PNE estabelece também as estratégias e ações necessárias


para alcançar cada uma delas. O plano tem uma abrangência nacional, mas
também considera a diversidade regional e a necessidade de adaptação às
especificidades de cada localidade.

- MATO GROSSO DO SUL. Lei nº 2.787, de 24 de dezembro de 2003. Dispõe


sobre o Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul e dá outras
providências.

A Lei nº 2.787, uma legislação específica do estado de Mato Grosso do Sul, no


Brasil. Essa lei trata do Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul e
estabelece algumas diretrizes e normas relacionadas à educação no estado.

abaixo serão0 algumas providências que são encontradas na Lei nº 2.787 de


Mato Grosso do Sul:

• Organização do Sistema Estadual de Ensino: A lei pode definir a estrutura


e organização do sistema, indicando os órgãos responsáveis pela gestão
e coordenação, como a Secretaria de Educação do estado.

• Competências e atribuições: a lei pode estabelecer as competências e


atribuições das diferentes instituições do sistema de ensino, como as
escolas, os órgãos responsáveis pela educação infantil, o ensino
fundamental, o ensino médio, entre outros.

• Normas pedagógicas: a legislação pode abordar as normas pedagógicas


a serem seguidas nas escolas, como diretrizes curriculares, avaliação da
aprendizagem, práticas pedagógicas, entre outros aspectos relacionados
ao processo de ensino e aprendizagem.
• Financiamento da educação: a lei pode tratar de questões relacionadas
ao financiamento da educação no estado, estabelecendo diretrizes para o
repasse de recursos e a gestão dos recursos destinados à educação.

• Educação especial: a legislação pode contemplar disposições específicas


para a inclusão e atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais, assegurando a oferta de serviços e apoio adequados.

- MATO GROSSO DO SUL. Lei nº 4.621, de 22 de dezembro de 2014. Aprova


o Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul e dá outras
providências.

A Lei nº 4.621,é uma legislação específica do estado de Mato Grosso do Sul, no


Brasil. Essa lei aprova o Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul
(PEE-MS) e estabelece diretrizes, metas e estratégias para o desenvolvimento
da educação no estado.

O PEE-MS estabelece metas e estratégias para a melhoria da qualidade da


educação em Mato Grosso do Sul, bem como para a ampliação do acesso e a
redução das desigualdades educacionais. Essas metas e estratégias abrangem
diferentes etapas e modalidades de ensino, contemplando desde a educação
infantil até a educação superior.

abaixo são lgumas das áreas abordadas pelo Plano Estadual de Educação de
Mato Grosso do Sul:

• Educação básica: Estabelecimento de metas e estratégias para a


universalização do acesso à educação infantil, a melhoria do ensino
fundamental e do ensino médio, a valorização dos profissionais da
educação, a formação continuada dos docentes, entre outros aspectos
relacionados à educação básica.

• Educação inclusiva: Previsão de ações para garantir o acesso e a


permanência de estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, assegurando a oferta
de recursos e serviços especializados.

• Educação profissional e tecnológica: Estabelecimento de metas e


estratégias para a ampliação da oferta e a melhoria da qualidade da
educação profissional e tecnológica, buscando a articulação com o mundo
do trabalho e a promoção da qualificação profissional.

• Educação superior: Definição de diretrizes para a expansão e o


fortalecimento da educação superior no estado, visando a oferta de
cursos de graduação e pós-graduação de qualidade.
• Gestão e financiamento da educação: Previsão de ações para a melhoria
da gestão educacional, o fortalecimento dos sistemas de ensino, a
promoção da participação social e o estabelecimento de mecanismos de
financiamento adequados para garantir a efetivação das metas do plano.

É importante destacar que o Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul


possui um prazo de vigência determinado e é acompanhado e monitorado ao longo
desse período para avaliar o cumprimento das metas estabelecidas.

CAMPO GRANDE. Lei nº 5.565, de 23 de junho de 2015. Aprova o Plano


Municipal de Educação do Município de Campo Grande - MS e dá outras
providências. Diário Oficial de Campo Grande. Ano XVIII, n. 4.299, 24 jun.
2015.

A Lei nº 5.565,é uma legislação específica do município de Campo Grande, no


estado de Mato Grosso do Sul, no Brasil. Essa lei aprova o Plano Municipal de
Educação de Campo Grande (PME-CG) e estabelece diretrizes, metas e
estratégias para o desenvolvimento da educação no município, o Plano
Municipal de Educação é um instrumento de planejamento de longo prazo que
visa orientar as políticas públicas educacionais em âmbito municipal.

O PME-CG estabelece metas e estratégias para a melhoria da qualidade da


educação em Campo Grande, bem como para a ampliação do acesso e a
redução das desigualdades educacionais. Essas metas e estratégias abrangem
diferentes etapas e modalidades de ensino, contemplando desde a educação
infantil até a educação superior.

Aqui estão alguns topicos do Plano Municipal de Educação (PME):

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da

cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

IV - melhoria da qualidade da educação;

V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais
e éticos em que se fundamenta a sociedade.

O Plano Municipal de Educação de Campo Grande tem como objetivo principal


melhorar a qualidade da educação no município, promover a equidade
educacional e ampliar o acesso à educação em todas as etapas e modalidades
de ensino, por meio dessa lei, são estabelecidas metas específicas a serem
alcançadas em cada área, juntamente com as estratégias e ações necessárias
para atingir tais metas. O PME de Campo Grande também busca promover a
participação social e a colaboração entre os diversos atores envolvidos no
processo educacional, como instituições de ensino, professores, estudantes,
famílias e a comunidade em geral.

- CAMPO GRANDE. Lei n. 4.507, de 17 de agosto de 2007. Dispõe sobre o


Sistema de Ensino no Município de Campo Grande-MS, e dá outras
providências. Campo Grande: 2007.

A Lei nº 4.507,Essa lei dispõe sobre o Sistema de Ensino no município e


estabelece algumas diretrizes e normas relacionadas à organização e
funcionamento da educação em Campo Grande.

abaixo estão algumas das providências que serão encontradas na Lei nº 4.507
de Campo Grande:

• Organização do Sistema de Ensino: A lei pode definir a estrutura e


organização do sistema de ensino municipal, indicando os órgãos
responsáveis pela gestão e coordenação, como a Secretaria Municipal de
Educação.

• Competências e atribuições: A legislação pode estabelecer as


competências e atribuições das diferentes instituições do sistema de
ensino, como as escolas municipais, os órgãos responsáveis pela
educação infantil, o ensino fundamental, entre outros.

• Normas pedagógicas: A lei pode abordar as normas pedagógicas a serem


seguidas nas escolas municipais, como diretrizes curriculares, avaliação
da aprendizagem, práticas pedagógicas, entre outros aspectos
relacionados ao processo de ensino e aprendizagem.

• Financiamento da educação: A lei pode tratar de questões relacionadas


ao financiamento da educação no município, estabelecendo diretrizes
para o repasse de recursos e a gestão dos recursos destinados à
educação.

• Participação social: A legislação pode prever mecanismos de participação


e controle social na educação, envolvendo a comunidade, os pais, os
estudantes e outros segmentos interessados.

b) Façam leitura do texto básico 7.


c) Destaquem 5 (cinco) aspectos que considere mais importante do Texto
indicado.

R= […] Em 1996, acontece uma nova reforma na educação brasileira. Trata-se da


atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) n° 9394/96. É ela que
estabelece a finalidade da educação no Brasil e a sua organização. Assim quando
define no artigo 21 que a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio,
compõem o nível da educação básica, também define nos artigos 9o, 10o, e 11 as
responsabilidades dos poderes legislativo federal, estadual e municipal e nos artigos
16, 17 e 18, definem as atribuições dos sistemas. (p 03)

[…] A rede de ensino é organizada em rede pública e rede privada. A rede pública
entendida por um conjunto de instituições “criadas ou incorporadas, mantidas e
administradas pelo Poder Público” (BRASIL, 1996), se classifica em:

Redes municipais - cada município brasileiro possui a sua rede, totalizando um total
aproximado de 5.570 redes de ensino. As redes de ensino municipais são compostas
por todas as instituições mantidas por cada um do poder executivo municipal.

Redes estaduais – cada federação estadual brasileira e mais o Distrito Federal,


possui a sua rede, totalizando um total de 28 redes de ensino estadual. As redes de
ensino estaduais são compostas por todas as instituições mantidas por cada um de seu
poder executivo estadual e do Distrito Federal.

Rede Federal - O Estado brasileiro possui uma rede de ensino. A rede federal de
ensino é composta por todas as instituições mantidas pelo poder executivo federal, tais
como, as universidades e os IFS. (p 04)

[…] a rede privada? Essa rede de ensino, composta por instituições “mantidas e
administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado” (BRASIL, 1996),
assim como a rede pública, terá os princípios norteadores constante na Lei como
principal de suas ações. Ela se organiza em quatro categorias, conforme preceitua a
Lei 9394/96, em seu artigo 20. A saber:

I- particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são instituídas e mantidas


por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as
características dos incisos abaixo;

II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas


físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem
fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora representantes da
comunidade;

III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas
físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e
ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior;
IV - filantrópicas, na forma da lei. (p 05)

[…] Nós com apoio em Saviani (1999), compreendemos que cada município deve
ajustar a sua Lei Orgânica com a finalidade de instituir o sistema de ensino; elaborar
um projeto de lei do sistema de ensino do município a ser aprovado pela câmara
municipal; criar ou reorganizar o Conselho Municipal de Educação, seguindo a lei de
implantação do sistema de ensino; e por último, a criação da equipe de inspetores
educacionais, que serão os avaliadores do sistema de ensino, possibilitando a
seguridade da oferta da qualidade da educação, tanto na rede pública como na rede
privada. (p 06)

[…] Mesmo tendo cada sistema de ensino a liberdade de organização legitimada,


pode-se dizer que necessário se faz uma interligação entre eles. Inclusive, com um
sistema de ensino nacional, que ainda não existe. Com apoio em Saviane (2010, p.
382) compreendamos que, “a construção de um Sistema Nacional de Educação nada
tem de incompatível com o regime federativo”. O autor (idem) afirma que a” forma
própria de responder adequadamente às necessidades educacionais de um país
organizado sob o regime federativo é exatamente por meio da organização de um
Sistema Nacional de Educação”. Nesse sentido, notamos que em havendo um sistema
nacional, pode proporcionar uma melhor coesão nas ações educativas na organização
da educação brasileira.

NOTA:

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