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Por
João Carlos Gomes*
A década de 1960 foi um marco na história da EJA no Brasil, pois nesse período
surgiram experiências inovadoras e emancipatórias de educação popular,
inspiradas nas ideias e nas práticas de Paulo Freire, que propunha uma pedagogia
crítica, dialógica e problematizadora, que articulava a alfabetização com a
conscientização política e social dos educandos. Essas experiências, no entanto,
foram interrompidas pelo golpe militar de 1964, que instaurou uma ditadura no
país e reprimiu os movimentos sociais e educacionais. Nesse contexto, a
educação de adultos passou a ser controlada pelo Estado e orientada por uma
perspectiva tecnicista, assistencialista e compensatória, que visava à adaptação
dos indivíduos ao sistema produtivo e à ordem social vigente. Exemplos dessa
perspectiva foram o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) e a
Fundação Educar.
Uma perspectiva pós crítica, que dialoga com as contribuições de Paulo Freire,
Moacir Gadotti e Rubem Alves, pode oferecer subsídios para a construção desse
perfil, que implica em uma concepção de educação como um processo de
emancipação, de construção de conhecimento, de valorização da cultura e de
transformação social.
Moacir Gadotti (2005), defende que o professor da EJA deve ser um educador que
assume uma postura de educador popular, que entende a educação como um
direito humano, que valoriza a diversidade cultural, étnica, de gênero, de classe, de
idade, de sexualidade, que propõe um currículo que contemple as aprendizagens
essenciais e as especificidades da EJA, que articula a educação formal com a
educação não formal e informal, que integra a educação básica com a educação
profissional, que promove a educação e a aprendizagem ao longo da vida. O
professor da EJA deve ser um educador que se forma continuamente, que se
atualiza, que se apropria das novas tecnologias, que se envolve em redes de
cooperação e de troca de experiências.
Rubem Alves (2005), nos mostra que o professor da EJA deve ser um educador
que desperta a curiosidade, a criatividade, a imaginação, a sensibilidade, a alegria,
o prazer, o encantamento, o sonho, o desejo de aprender dos educandos, que não
se prende aos conteúdos programáticos, mas que explora as possibilidades de
aprendizagem que surgem no cotidiano, que utiliza diferentes linguagens, como a
literatura, a música, a arte, a poesia, que cria um ambiente acolhedor, afetivo,
lúdico, que resgata a autoestima, a confiança, a dignidade dos educandos. O
professor da EJA deve ser um educador que se apaixona pela educação, que se
reinventa, que se permite ser surpreendido, que se emociona, que se diverte, que
se humaniza. .
Para superar esses desafios, é preciso que a EJA se oriente por uma perspectiva
pós crítica, que dialoga com as contribuições de Paulo Freire, Moacir Gadotti e
Rubem Alves, entre outros autores, que propõem uma concepção de educação
como um processo de emancipação, de construção de conhecimento, de
valorização da cultura e de transformação social.
Desta forma a perspectiva pós crítica implica ainda em elaborar um currículo que
contemple as aprendizagens essenciais e as especificidades da EJA, que articule a
educação formal com a educação não formal e informal, que integre a educação
básica com a educação profissional, que promova a educação e a aprendizagem
ao longo da vida, que valorize a diversidade cultural, étnica, de gênero, de classe,
de idade, de sexualidade, que propõe uma avaliação formativa, que utilize
diferentes linguagens, como a literatura, a música, a arte, a poesia, que cria um
ambiente acolhedor, afetivo, lúdico, que resgata a autoestima, a confiança, a
dignidade dos educandos.
Referencias:
Você terá realizar uma pesquisa usando das redes sociais na internet, utilizando
fontes confiáveis e atualizadas, para organizar uma apresentação para próxima
aula dia 30/11/2023, com tema, introdução, desenvolvimento, considerações finais
e referências bibliográficas, para apresentação em sala de aula.
Vamos explica cada etapa como você deve realizar sua atividade.
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