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ACOLHIDA

• “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos


nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos
alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.”

Paulo
Freire
Objetivos
• Discutir os conceitos e legislação da
educação básica;
• Compreender o conceito de currículo;
• Entender o papel dos PCN´s e BNCC
• Perceber a importância das normas e da
legislação do campo profissional e na
formação continuada do professor;
CURRÍCULO, PLANEJAMENTO E
AVALIAÇÃO
Antes de tudo...
• VAMOS DE DINÂMICA?
PARA PROVOCAR O DEBATE
• Como o currículo é entendido no
ensino fundamental?
• Quais os reflexos do trabalho
com as novas mudanças depois
da pandemia nas fases futuras?
Contextualização
• A Constituição de 1988 é o texto-base
que determina os direitos e os deveres
dos entes políticos e dos cidadãos do
nosso país. Foi escrita durante o
processo de redemocratização do Brasil
após o fim da Ditadura Militar, sendo
conhecida por isso como Constituição
Cidadã.
• Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
• Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
• I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
O QUE É CURRÍCULO?
• O currículo é a ligação entre a
cultura e a sociedade exterior à
escola e à educação; entre o
conhecimento e cultura herdados
e a aprendizagem dos alunos;
entre a teoria (ideias, suposições
e aspirações) e a prática
possível, dadas determinadas
condições.
• Para Freitas (op. cit. p. 73), “a função
social da escola se cumpre na medida
da garantia do acesso aos bens
culturais, fundamentais para o
exercício da cidadania plena no mundo
contemporâneo”.
EDUCAÇÃO  DIREITO
DE TODOS Promovida e
incentivada com a
LOGO colaboração da
SOCIEDADE
• Direito Art 6
Social D Estado
E Visando ao pleno
Básico
V Família desenvolvimento da pessoa
para
E  O exercício da cidadania
 Qualificação do trabalho
R Base da
• Direito
sociedade
Publico (art. 226)

Subjetivo

Art. 1º fundamentos + Art 3º objetivos + Art. 6º direitos sociais + Art. 193 ordem social
Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB): qual a importância?


Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB): QUAL A FINALIDADE?
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, também chamada de LDB, foi
sancionada em 20 de dezembro de 1996 e tem,
como principal finalidade, orientar a Educação
brasileira.

Sua história é marcada por idas e vindas.


Antes mesmo de se tornar legislação, a Lei
9394/96 passou por várias discussões e
mudanças até que seu texto final fosse
aprovado.
MUDANÇAS EXIGEM UM NOVO OLHAR

Globalização

Reestruturação do sistema produtivo

Avanços tecnológicos influenciadas no consumo e


uma crescente onda de neoliberalismo
• Durante mais de 20 anos de LDB, seu
texto foi atualizado, algumas vezes, para
atender as novas demandas da sociedade
que surgiam. De forma geral, a Lei foi
responsável por ampliar o acesso à
educação a todos os brasileiros, dar
maior autonomia às redes públicas e
nortear, de maneira organizada, o
trabalho das instituições de ensino.
O QUE ESPERAR DO PROFISSIONAL
DA EDUCAÇÃO?

Flexível Dinâmico

Compatíveis com as
mudanças tecnológicas
Polivalente da informação e
informática
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
EFETIVA INTEGRAÇÃO
UNIÃO
ESTADO PNE
MUNICIPIO
Educação Básica
• O sistema educacional brasileiro é
dividido em Educação Básica e Ensino
Superior. A Educação Básica, a partir
da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB - 9.394/96), passou a
ser estruturada por etapas e
modalidades de ensino, englobando a
Educação Infantil, o Ensino
Fundamental obrigatório de nove anos
e o Ensino Médio.
ENSINO FUNDAMENTAL
BNCC E O ENSINO FUNDAMENTAL
• Está previsto de acordo com art. 9 – VI assegurar processo nacional de
avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e
superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a
definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino;
• FOI TAMBEM CRIADO: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério//Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais
da Educação

ENS. FUND. (1996-


FUNDEF
2006)
E.I; E.F.; e E.M.
FUNDEB
(2006-2020)
PCN (ens.
1997
fundamental)
Conteúdos
estruturantes
1998 PCN (ens. Médio)

Não obstante, os estados e municípios, dentro dos


marcos legais, tiveram autonomia de propor
currículos que contemplassem suas
subjetividades.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais
• Os Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos como PCN, é uma
coleção de documentos que compõem a grade curricular de uma instituição
educativa.
• Esse material foi elaborado a fim de servir como ponto de partida para o
trabalho docente, norteando as atividades realizadas na sala de aula.
• É claro que cada instituição deve montar o seu Projeto Político Pedagógico,
sua proposta pedagógica, adaptando esses conteúdos à realidade social da
localidade onde está inserida.
• O documento é uma orientação quanto ao cotidiano escolar, os principais
conteúdos que devem ser trabalhados, a fim de dar subsídios aos educadores,
para que suas práticas pedagógicas sejam da melhor qualidade.
• Em sua abordagem, os parâmetros curriculares nacionais definem que os
currículos e conteúdos não podem ser trabalhados apenas como transmissão
de conhecimentos, mas que as práticas docentes devem encaminhar os alunos
rumo à aprendizagem.
• A reflexão da prática docente deve ser feita através de reuniões com todo o
grupo da escola, direção, coordenação, orientação, psicopedagoga, psicóloga,
professores, dentre outros profissionais, ligados à rotina da instituição e de
sala de aula.
• Cabe a cada instituição se organizar nesse sentido, pois a escola que não
promove momentos de reflexão da prática docente causa uma relação
duvidosa entre docente, alunos e conteúdos a serem ministrados.
• Muitas vezes os professores não conhecem a proposta pedagógica da
instituição, pois os diretores mantêm a mesma sob sete chaves, para que
ninguém copie seu conteúdo. Isso torna difícil a reflexão do professor sobre o
seu próprio trabalho, pois o mesmo precisa conhecer que tipo de educação
aquela instituição quer oferecer, que princípios devem trabalhar e quais os
objetivos a serem conquistados.
• A escola deve ter responsabilidade social, instituir situações didáticas
fundamentais entre os temas a serem abordados e a prática docente, as formas
pelas quais a aprendizagem acontecerá, através do desenvolvimento de
habilidades de leitura, interpretação, estudo independente e pesquisa.
• Os PCN estão divididos a fim de facilitar o trabalho da instituição,
principalmente na elaboração do seu Projeto Político Pedagógico. São seis
volumes que apresentam as áreas do conhecimento, como: língua portuguesa,
matemática, ciências naturais, história, geografia, arte e educação física.
• Outros três volumes trazem elementos que compõem os temas transversais. O
primeiro deles explica e justifica o porquê de se trabalhar com temas
transversais, além de trazer uma abordagem sobre ética. No segundo volume
os assuntos abordados tratam de pluralidade cultural e orientação sexual; e o
terceiro volume aborda meio ambiente e saúde.
PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS - PCN
PONTOS
IMPORTANTES:

Não são tomados inválidos pela BNCC, permanecendo documentos orientadores;

Referencial para um ensino de qualidade no ensino fundamental;

Orientar a pratica docente

Parâmetros divididos em 10 volumes: LP; MA; HI; GE; ARTE; E.F.;ÉTICA; M. A.;
SAÚDE; PLURALIDADE CULTURAL; ORIENTAÇÃO SEXUAL
POR QUE PRECISAMOS DE
PARÂMETROS?
• Décadas de 70 e 80 o governo
estava preocupado em construir
mais escolas
• Pesquisas apontam em 1992,
apenas 51% dos alunos da primeira
serie, eram promovidos.
• Além do acesso a escola, é preciso
garantir educação de qualidade
• 1º passo a criação da LDB
9394/96, posteriormente em 1997-
PCN
DIVISÃO EM TODO PCN
• CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA – qual disciplina era ensinada
antigamente e como ela é ensinada hoje.
• OBJETIVOS- visa a formação integral dos alunos
• CONTEÚDOS- série de sugestões sobre a forma de organização dos
conteúdos, através de blocos temáticos.
• CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO- orientadora da pratica pedagógica
BNCC E SUAS CARACTERÍSTICAS
Base Nacional Comum Curricular
• A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
é um documento de caráter normativo que
define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos
devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica.
COTEÚDOS MÍNIMOS X APRENDIZAGENS
C CONHECIMENTO

H
HABILIDADES
A
ATITUDES
V
VALORES
• QUAL É O OBJETIVO DA BNCC?

• Promover a elevação da qualidade do ensino no país por meio de uma referência


comum obrigatória para todas escolas de educação básica, respeitando a
autonomia assegurada pela Constituição aos entes federados e às escolas.

• QUAL A DIFERENÇA ENTRE BNCC E CURRÍCULO?

• A BNCC é uma referência obrigatória, mas não é o currículo. A Base estabelece


os objetivos que se espera alcançar e o currículo define como alcançar os
objetivos. As redes de ensino têm autonomia para elaborar ou adequar os seus
currículos de acordo com o estabelecido na Base – assim como as escolas têm a
prerrogativa de contextualizá-los e adaptá-los aos seus projetos pedagógicos.
• COMO A BNCC IRÁ CONTRIBUIR PARA A MELHORIA DA EDUCAÇÃO NO
BRASIL?

• Uma das razões do baixo desempenho dos alunos brasileiros nas avaliações
nacionais e internacionais é a ausência de indicações claras do que os alunos
devem aprender para enfrentar com êxito os desafios do mundo contemporâneo. A
adoção de uma Base Nacional Curricular Comum (BNCC) enfrenta diretamente
esse problema. Ao indicar com precisão quais são as competências que os alunos
devem desenvolver e quais são os conteúdos essenciais para o seu
desenvolvimento, as escolas e professores passarão a ter clareza do que os seus
alunos devem aprender e o que eles devem ser capazes de fazer com esse
aprendizado. Espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas
educacionais e possibilite o fortalecimento do regime de colaboração entre as três
esferas de governo e que seja também balizadora da qualidade da educação, isto
é, da garantia do direito dos estudantes a aprender e a se desenvolver,
contribuindo para o alcance das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).
• IGUALDADE E EQUIDADE BNCC – DOIS PRINCÍPIOS

• IGUALDADE

• O QUE FAZ? Garante o direito de aprender de todos e define as aprendizagens


essenciais que os estudantes devem desenvolver.

• PARA QUE SERVE? Para promover o ingresso e a permanência de todos em uma


escola de Educação Básica de qualidade.

• EQUIDADE

• O QUE FAZ? Reconhece que as necessidades dos estudantes são diferentes.

• PARA QUE SERVE? Para reverter a situação de exclusão histórica.


REGIME DE COLABORAÇÃO
O QUE FAZ?
 
Determina a colaboração entre as três esferas
do governo: a União; os estados e o Distrito
Federal; e os municípios.
 
PARA QUE SERVE?
 
Para superar a fragmentação das políticas
educacionais, alinhar políticas e ações (como a
formação de professores, a avaliação, a
elaboração de conteúdos educacionais, os
critérios de oferta de infraestrutura) e garantir
um patamar comum de aprendizagem a todos
os estudantes.
AUTONOMIA DOS SISTEMAS DE ENSINO E DAS INSTITUIÇÕES
ESCOLARES
O QUE É?
A LDB define que a organização da educação nacional se dá em regime de
colaboração entre os entes federados, cabendo à União coordenar a política
nacional e exercer função normativa, redistributiva e supletiva. Já aos
estados, municípios e Distrito Federal e seus respectivos sistemas de ensino,
cabe a liberdade de organização.
PARA QUE SERVE?
Para garantir igualdade e equidade educacional a todos os brasileiros, com
uma política educacional nacional; e dar autonomia aos sistemas, para que
construam seus currículos, e às escolas, para que construam suas propostas
pedagógicas, que devem vir de encontro às necessidades, às possibilidades
e aos interesses de seus estudantes.
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

A BNCC não define as formas como a escola deve se organizar. Conforme o art. 23
da LDB, a escola tem liberdade para a organização escolar, atendendo ao interesse
do processo de aprendizagem.

LEGISLAÇÃO

A BNCC está pautada em diversas leis e normas nacionais, além de se fundamentar


nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)

A Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, institui e orienta a


implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente
ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNs)
A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, define as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


(DCNEI)
A Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO (LDB)


A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. É a lei maior da educação brasileira.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN) DE 1997 E 1998
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a
educação no Ensino Fundamental em todo o país.

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE)


A Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, aprova o Plano Nacional de Educação (PNE)
e dá outras providências.

MODALIDADES

A BNCC descreve que os currículos dos sistemas de ensino devem contemplar todas
as modalidades de ensino previstas na LDB e demais diretrizes da Educação Básica.
O documento enfatiza a necessidade de adequar as proposições da BNCC
(aprendizagens essenciais) à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas
ou das redes de ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as
características dos alunos.
Destaca, ainda, que a equidade pressupõe que se reverta os quadros históricos de
exclusão de determinados grupos, como: os povos indígenas originários, as
populações das comunidades remanescentes de quilombos e demais
afrodescendentes, as pessoas que não puderam estudar ou completar sua
escolaridade na idade própria e os alunos com deficiência.
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS
• 1.Conhecimento — Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Objetivo: Entender e explicar a realidade, colaborar com a sociedade e
continuar a aprender.

• 2.Pensamento Científico, Crítico e Criativo — Exercitar a curiosidade


intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
Objetivo: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções.
• 3.Repertório Cultural — Valorizar e fruir as diversas manifestações
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Objetivo: Fruir e participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.

• 4.Comunicação — Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-


motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica,
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
Objetivo: Expressar-se e partilhar informações, sentimentos, ideias,
experiências e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
• 5.Cultura Digital — Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
Objetivo: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimento, resolver
problemas e exercer protagonismo de autoria.

• 6.Trabalho e Projeto de Vida — Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais


e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Objetivo: Entender o mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à cidadania e ao seu
projeto de vida com liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade.
• 7.Argumentação — Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao
cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Objetivo: Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns com
base em direitos humanos, consciência socioambiental, consumo responsável e ética.

• 8.Autoconhecimento e Autocuidado — Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua


saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo
suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Objetivo: Cuidar da saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e a dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
• 9.Empatia e Cooperação — Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
Objetivo: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da diversidade, sem preconceito de qualquer natureza.

• 10.Responsabilidade e Cidadania — Agir pessoal e coletivamente com autonomia,


responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Objetivo: Tomar decisões com princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis
e democráticos.
Para uma melhor organização do documento e compreensão de tudo que abrange
para o ensino fundamental, vamos abordar apenas cinco seções importantes:

 Área do conhecimento

 Competências

 Habilidades

 Unidades temáticas

 Objeto de conhecimento
• Competências e habilidades da BNCC: o que são?

• Entender bem esses dois conceitos pode parecer um pouco desafiador, porém,
por meio de um exemplo simples, podemos inferir, ainda que superficialmente,
sobre do que se trata cada área para podermos nos preparar para trabalhar na
aplicação adequada de cada uma delas.

• Por exemplo, você já pegou carona com alguém que conseguia trocar as
marchas e se orientar no trânsito, mas que não era um bom motorista? Ou, você
ficou com uma sensação de não conseguir explicar por qual motivo essa pessoa
não dirigia bem, já que ela conseguia realizar as funções básicas do veículo?
Percebeu que algo faltava, mas não conseguia explicar exatamente o quê?
• Basicamente, essa pessoa tem a habilidade de trocar as marchas, de
usar os espelhos, mas ainda falta algo para ter a competência de ser
um bom motorista. Se ela praticar suas habilidades constantemente,
pedir dicas a amigos e ler sobre o assunto, muito provavelmente
chegará ao seu objetivo.

• Resumindo bem a diferença entre um conceito e outro, seria o


seguinte: a competência é mais subjetiva e pessoal, enquanto a
habilidade é algo mais prática e tangível. Dessa forma, é por meio
do exercício de habilidades específicas que chegamos a
desenvolver uma competência.
• O que são as unidades temáticas da BNCC?

• Unidades temáticas: arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino Fundamental


adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares. Cada unidade temática
contempla uma gama maior ou menor de objetos de conhecimento, assim como cada objeto de
conhecimento se relaciona a um número de habilidades.

• O que é o objeto do conhecimento no plano de aula?

• OBJETOS DE CONHECIMENTO

Para cada unidade, são os conteúdos, conceitos e processos abordados nas habilidades,


onde aparecem como o complemento do verbo. Por exemplo, em Ciências, a habilidade
"nomear e representar graficamente partes do corpo humano" trabalha o objeto de conhecimento
"corpo humano".
Vamos de dinâmica?
LEGISLAÇÃO E A FORMAÇÃO DOS
PROFESSORES
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos
objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de
cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em
serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de
ensino e outras atividades.
• Quanto às exigências que emitem os
critérios de atuação na educação básica,
a referida Lei reza que “a formação de
docentes para atuar na educação básica
far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em
universidades e institutos superiores de
educação” (Art.62).
BUSCANDO A MUDANÇA E A
TRANSFORMAÇÃO
• Explicar a necessidade de mudança e de transformação porque passa o ensino
atual, implica em entender que:

As instituições escolares vêm sendo pressionadas a repensar seu papel diante das
transformações que caracterizam o acelerado processo de integração e reestruturação
capitalista mundial. De fato, (...) essas transformações,... decorrem da conjugação de um
conjunto de acontecimentos e processos que acabam por caracterizar novas realidades sociais,
políticas, econômicas, culturais, geográficas (LIBÂNEO, 2004, p. 45, 46)
• Os artigos 12 e 13 asseguram a autonomia dos professores para prepararem os
planos pedagógicos de suas escolas:
• Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
• I - participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
• II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
O DESAFIO DE PROMOVER A APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA NA SALA DE AULA
Considerações finais
• Conclui-se que a escola representa um lugar em constante movimentação e
transformação, em que os atores sociais envolvidos no processo educativo são
agentes da dinâmica social que ocorre no interior do espaço escolar, em um
processo de saberes. Considerando isso é necessário que os mesmos
envolvidos procure buscar alternativas que venham a mudar o processo
educacional.
• O docente não pode se privar de estudar, grande são os desafios que o
profissional enfrenta, mas manter-se atualizado e desenvolver prática
pedagógica é indispensável para que haja maior mobilização na formação de
professores, é necessário criar condições favoráveis tanto na formação
continuada quanto na valorização do mesmo.
Referências
• BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
• BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: História. Brasília: MECSEF,
1998. BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: Ciências Naturais.
Brasília: MECSEF, 1998.
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
• FREITAS, Lourival C. de. Mudanças e inovações na educação. 2. ed. São Paulo: EDICON, 2005
• LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, J. C. Educação: Pedagogia e
Didática – O campo investigativo da pedagogia e da didática no Brasil: esboço histórico e buscas
de identidade epistemológica e profissional. In PIMENTA, Selma Garrido (Org.).
• LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília: MEC, 1996. BRASIL.

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