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de substância inflamável contra Denúncias são assinadas pelo Facebook
o patrimônio da União; e subprocurador-geral Carlos Frederico
Santos
deterioração de patrimônio
Linkedin RSS
tombado. Esses crimes serão
combinados com os artigos 29, caput (concurso de pessoas), e 69,
caput (concurso material), do Código Penal, o que pode agravar as
penas.

As denúncias são assinadas pelo subprocurador-geral da


República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo
Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, criado na
semana passada pelo procurador-geral da República, Augusto
Aras.

Além de pedir a condenação dos envolvidos nos ataques, ele


solicitou a decretação de prisão preventiva dos denunciados.
Também pediu o bloqueio de bens no valor total de R$ 40 milhões
para reparar os danos, tanto os materiais quanto os morais
coletivos, e a perda de cargos e funções públicas nos casos
pertinentes.

As medidas cautelares solicitadas incluem as providências


necessárias para impedir que os denunciados deixem o país sem
prévia autorização judicial, determinando que os nomes dessas
pessoas sejam inseridos no Sistema de Tráfego Internacional da
Polícia Federal. Também é solicitada a preservação de material
existente em redes sociais mantidas pelos denunciados.

Crime coletivo
Nas denúncias, o MPF sustentou que, após convocações que
circularam em aplicativos de mensagens e redes sociais, os
denunciados se associaram, de forma armada, com o objetivo de
praticar crimes contra o Estado democrático de Direito. No dia 8,
na Praça dos Três Poderes, milhares de pessoas, entre elas os
denunciados, "unidas com iguais propósitos e contribuindo uns
com os outros para a obra criminosa coletiva comum, tentaram,
com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado
democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos
Poderes Constitucionais", diz a peça. Também é dito que o grupo
tentou depor o governo legitimamente constituído por meio de
grave ameaça ou violência.

O MPF não acusou os envolvidos de terrorismo (artigo 2 da Lei


13.260/2016) porque, para que se configure o crime, a lei exige que
os atos sejam praticados "por razões de xenofobia, discriminação
ou preconceito de raça, cor, etnia e religião", o que não foi possível
comprovar até o momento.

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Revista Consultor Jurídico, 16 de janeiro de 2023, 19h48


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