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Psicoterápicas - Psicanálise
Duração: 6m08s
Link: https://www.youtube.com/watch?v=v64w4NBrb5A
- Grande parte do que foi escrito sobre aliança
terapêutica dá a entender que ela se utiliza das
“funções autônomas do ego” e atitudes
autônomas em relação ao mundo externo, à
consciência moral (superego) e às pulsões
instintuais (id) (p. 26).
- Para Richard Sterba (médico e psicanalista, nascido em
Viena em 1898), o conceito de “aliança terapêutica”
implica a necessidade do psicanalista efetuar uma
separação, DENTRO DO PACIENTE, entre aqueles
elementos que estão apoiados na realidade e aqueles que
não estão. Os elementos apoiados na realidade permitem
que o paciente se identifique com os objetos do terapeuta,
processo considerado essencial para o tratamento
psicanalítico bem-sucedido.
- Para Freud (1933 - “Novas Conferências Introdutórias), o tratamento
psicanalítico bem-sucedido necessita que o paciente utilize sua
capacidade de observar a si próprio como se fosse uma outra
pessoa.
- Fenichel (médico e psicanalista marxista vienense, nascido em 1897)
refere acerca de um aspecto “sensato” do paciente e acerca daquilo
que denomina “transferência racional”.
Aliança terapêutica:
- Transferência amistosa;
- Transferência eficaz;
- Elementos apoiados na realidade;
- Transferência racional;
- Auto-observação;
- Faculdades de autocrítica.
- Elementos diferentes entre si, que podem ser agrupados sob o
nome genérico de “aliança terapêutica”.
O cerne da aliança terapêutica está ancorado no RELACIONAMENTO
“REAL” ou “NÃO-TRANSFERENCIAL” que o paciente estabelece para
com seu analista (p. 26).
É distinto, por exemplo:
- Da revivescência de sentimentos amorosos ou sexuais
originalmente dirigidos a um personagem importante do passado
do paciente, mostrando-se em formas extremas, com o paciente se
apaixonando pelo terapeuta;
- Da idealização do terapeuta, na qual este é visto como um ser
perfeito ou possuidor de uma capacidade suprema (pode, inclusive,
encobrir sentimentos hostis subjacentes) que pode desmoronar se
o paciente se sente desapontado, ou se os sentimentos hostis se
tornam demasiado intensos.
- A aliança terapêutica fundamenta-se no desejo consciente ou
inconsciente do paciente de cooperar e na sua disposição de aceitar
a ajuda do terapeuta na superação das dificuldades internas (p. 27).
- Não é a mesma coisa que comparecer ao tratamento
simplesmente com o motivo de obter prazer ou alguma outra
forma de gratificação.
- Existe uma aceitação da necessidade de enfrentar os problemas
internos e de executar o trabalho analítico, apesar da resistência
interna ou externa.
Apaixonar-se pelo analista é “aliança terapêutica”?
Duração: 9m58s
Link: https://www.youtube.com/watch?v=xqPoLXsNoB0
- A aliança terapêutica não deve ser tida como igual ao
desejo do paciente de melhorar. Embora esse desejo
certamente contribua para a aliança terapêutica, ele
também pode trazer consigo expectativas irreais e mesmo
mágicas com relação ao tratamento.
- Exemplo: Descrições de casos clínicos nos quais os
pacientes interrompem o tratamento tão logo há um grau
de alívio dos sintomas, perdendo todo desejo de investigar
os fatores que causam a doença.
A aliança terapêutica exige:
Duração: 54m23s
Link: https://www.youtube.com/watch?v=qqIby82USGQ
Leitura para a próxima aula:
SANDLER, Joseph; DARE, Cristopher; HOLDER, Alex. O Paciente e o Analista -
Fundamentos do Processo Psicanalítico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imago, 1986.