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PROPOSTA DE REDAÇÃO da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre

o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O
papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em
sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro
LEIA ATENTAMENTE OS TEXTOS ABAIXO:
etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz. [Revista Nova escola]

Texto 1
Texto 4
O que é bullying
Baixa autoestima
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que
ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor
"O bullying está relacionado ao desenvolvimento de baixa autoestima, ao isolamento social e à
e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre
depressão. Influencia a capacidade produtiva do adolescente-vítima, enquanto o agressor pode ser
iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a
levado a adotar comportamentos de risco durante a fase adulta, como alcoolismo, dependência de
intimidação da vítima.
drogas e até mesmo o uso da violência explícita." [Aramis Lopes, coordenador do Programa Anti-
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de bullying Bullying da ABRAPIA, in Universia]
possíveis, relacionam-se a seguir algumas ações que podem caracterizá-lo como: colocar apelidos,
ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar,
perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir,
roubar, quebrar pertences. [ABRAPIA - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Texto 5
Infância e Adolescência]
Cyberbullying

A prática do cyberbullying, ou intimidação virtual, representa um dos maiores riscos da internet para
Texto 2
16% dos jovens brasileiros conectados à rede. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada em
fevereiro de 2010 pela Safernet, ONG de defesa dos direitos humanos na internet, envolvendo 2.160
internautas do país com idades entre 10 e 17 anos.

Esse mesmo estudo indica que 38% dos jovens reconhecem ter um amigo que já foi vítima de
cyberbullying - quando sofrem atitudes agressivas, intencionais e repetitivas no universo virtual,
vindas de uma pessoa ou de um grupo. Os números mostram, no entanto, que apenas 7% dos
entrevistados já ouviram o desabafo de seus amigos sobre a vivência de situações de agressão e
humilhação na internet. [Juliana Carpanez, UOL Tecnologia]

PROPOSTA
Você já ouviu falar de bullying, se é que não travou conhecimento com o problema pessoalmente. De
modo geral, bullying é o comportamento agressivo de um ou mais estudantes contra outro(s). O
termo se origina de bully, que significa "valentão", em inglês. Esse tipo de violência ocorre
principalmente nas escolas, tanto no ensino fundamental quanto no médio, mas não tem se limitado
ao âmbito escolar: também já chegou à internet, de onde derivou a expressão cyberbullying. Com
base nas informações apresentadas na coletânea de textos acima apresentada, escreva uma
dissertação em que você debata sobre a questão do bullying na escola e na internet, opine sobre o
que, a seu ver, motiva aqueles que o praticam – isto é, os agressores – e apresente uma proposta
para se lidar com esse grave problema. Como solucionar a questão do bullying?

Tema: Como solucionar o problema do bullying na escola?

Texto 3  Seu texto deve ser escrito na norma culta


 Deve ter estrutura dissertativa
Papel da escola
 A redação deve ter um mínimo de 20 e máximo de 30 linhas.
"A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o  Letra legível
médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção  Não se esqueça do título!
à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos. Segundo o médico, o papel

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