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POR UM 1º DE MAIO ANTIFASCISTA E ANTICAPITALISTA

A eclosom do fascismo é paralela ao processo de Eis polo que apelamos ao conjunto das forças políticas e
retrocessos em direitos laborais, cortes em liberdades sociais de caráter anticapitalista e antifascista, a
democráticas e conquistas sociais. manifestarmo-nos conjuntamente, organizando e
participando unitariamente num bloco coeso e plural,
Sob a justificaçom de combate à pandemia do Covid-19,
contra o Capital e o fascismo nas mobilizaçons sindicais
tanto o governo espanhol como o autonómico, estám
do 1º de Maio na Galiza.
implementando progressivamente mudanças profundas
nas formas de relaçons sociais e nos hábitos coletivos. Os que sim estamos do “lado bom da História”, do lado
dos explorados e oprimidas, dos que padecemos a
Pretendem acelerar o endurecimento da exploraçom
repressom e todo tipo de opressons e agressons,
com a que a oligarquia pretende compensar a perda da
manifestamos que é necessário passar à ofensiva.
taxa de ganho derivada da crise estrutural do
capitalismo crepuscular. Cumpre fazer frente ao fascismo que afirma sem pudor e
sem “consequêncais legais”, que é necessário fusilar
O controlo social está indissoluvelmente ligado ao modelo
metade da populaçom, que mediante manifestos e cartas
de capitalismo do século XXI que a burguesia pretende
apela o Bourbon a encabeçar um golpe de estado, a esses
implantar. Está aproveitando a oportunidade que brinda o
juizes que perseguem a liberdade de expressom e ditam
medo deliberadamente inoculado polos meios de
aberrantes sentenças, a essas organizaçons gremiais da
desinformaçom, para avançar sem praticamente
policia e guarda civil que justificam as torturas e os
resistência operária e popular na normalizaçom da
abusos, a esses partidos que nos querem ilegalizar, ...
autodisciplina, da aceitaçom voluntária e acrítica do
toque de recolher, da obediência cega, do modelo Cumpre fazer frente às forças políticas e entidades
distópico de umhas novas relaçons de produçom sob o reacionárias que solicitam endurecer a reforma laboral,
eixo casa-trabalho/trabalho-casa. privatizar as empresas públicas que sobrevivírom à orgia
neoliberal, limitar o direito de greve e restringir o acionar
Nom podemos resignar-nos a que a demagogia do
dos piquetes, que fomentam o artificial confronto entre
populismo fascista avance dia a dia, alterando a
trabalhadores autótones e emigrantes, que defendem o
percepçom da realidade, apresentando como “social-
incremento da idade de jubilaçom e anos quotizados para
comunista bolivariano” e disparatadas caraterizaçons
optarmos à pensom, que sonham com recuperar as
similares, os que hojem ocupam a Moncloa, os
brutais condiçons laborais decimonónicas, que sonham
responsáveis diretos das decisons políticas que
com umha “España grande y libre”, ...
denunciamos.
Avancemos na edificaçom de um muro abrangente de
Tampouco podemos conformar-nos com reduzir as
conteçom antifascista. A classe obreira, o povo
alertas antifascistas e os apelos a combater o perigo
trabalhador e empobrecido, temos o dever histórico de
fascista mediante as urnas nos processos eleitorais. O
tecer esssa ampla unidade e convergência antifascista
fascismo só pode ser esmagado e erradicado mediante
para nom perecermos nesse futuro de sobre-exploraçom
luita ideológica, denúncia, agitaçom e confrontaçom
que nos quer impor a burguesia.
direta, nos nossos bairros, centros de trabalho, de ensino
e nas ruas. Viva a classe obreira galega!

Desde a nossa configuraçom como Plataforma Unidade obreira e antifascista!


Antifascista Galega na primavera passada, levamos um
Nom passarám!
ano defendendo a urgente necessidade de combater o
vírus da barbárie fascista com unidade, coragem e Galiza, 1º de Maio de 2021
firmeza.

O 1º de Maio -Dia do Internacionalismo Proletário-, deve


ser umha jornada de luita contra a exploraçom capitalista,
contra a ameaça fascista, um dia de unidade operária e
popular.

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