O documento fornece orientações sobre a elaboração do Plano de Ensino Individualizado (PEI) para alunos com necessidades especiais no Ifes. O PEI deve conter adequações curriculares, metodologias de ensino, recursos didáticos e formas de avaliação diferenciadas para atender às necessidades do aluno. O documento também discute como identificar quais adequações são necessárias e como elaborar os objetivos, conteúdos e avaliações do PEI.
Descrição original:
Título original
Orientação aos professores elaboração do PEI_Merislandia
O documento fornece orientações sobre a elaboração do Plano de Ensino Individualizado (PEI) para alunos com necessidades especiais no Ifes. O PEI deve conter adequações curriculares, metodologias de ensino, recursos didáticos e formas de avaliação diferenciadas para atender às necessidades do aluno. O documento também discute como identificar quais adequações são necessárias e como elaborar os objetivos, conteúdos e avaliações do PEI.
O documento fornece orientações sobre a elaboração do Plano de Ensino Individualizado (PEI) para alunos com necessidades especiais no Ifes. O PEI deve conter adequações curriculares, metodologias de ensino, recursos didáticos e formas de avaliação diferenciadas para atender às necessidades do aluno. O documento também discute como identificar quais adequações são necessárias e como elaborar os objetivos, conteúdos e avaliações do PEI.
ORIENTAÇÃO SOBRE O PLANO DE ENSINO INDIVIDUAL (PEI).
Importante pontuar o Ensino Colaborativo entre professores da sala de aula,
professores do Atendimento Educacional especializado, pedagogos e demais profissionais do Ifes, envolvendo toda a equipe. Não há um responsável pela inclusão escolar, todos na escola são responsáveis. Quando elaborar o PEI? De acordo com a Resolução do Conselho Superior nº 55 (IFES, 2017), em seu Art. 11, o PEI será solicitado quando o aluno não puder ou não conseguir participar das práticas pedagógicas estabelecidas no Plano de Ensino do professor. Nele devem constar as ações pedagógicas indicadas como adequadas, conforme orientações para cada tipo de necessidade específica, a saber: adequações curriculares com flexibilização de conteúdos básicos, metodologias de ensino, recursos didáticos (material pedagógico e equipamentos, como utilização de textos ampliados, lupas ou outros recursos especiais) e formas de avaliação diferenciadas, quando for o caso. E ainda, de acordo com o documento em seu parágrafo 2º, as adequações não deverão prejudicar o cumprimento dos objetivos curriculares mínimos, o que só deve ser considerado quando o recurso a equipamentos especiais de compensação (tecnologias assistivas) não for suficiente ou quando a atividade se revele impossível de ser executada em função da deficiência intelectual ou transtorno global do desenvolvimento (TGD). Como saber quais adequações são necessárias? Conhecendo o aluno a partir da prática cotidiana na sala de aula. Para tal, é importante observar o que ele consegue fazer? Como? As atividades propostas estão considerando suas especificidades? Quais adequações são necessárias? Precisamos ter intencionalidade com o trabalho realizado com o aluno. Para tal, é interessante perguntar: quais conteúdos o aluno precisa entender da disciplina? Qual o pré-requisito para avançar no que ele precisa aprender? O que vou fazer para isso acontecer? OBS: O horário disponibilizado para atendimento aos alunos do Napne é importante aqui. Inclusive a Resolução do Conselho Superior n. 55/2017 (IFES, 2017) dispõe sobre: Art. 12 Os professores deverão conceder apoio educacional complementar ou suplementar agendado aos alunos com necessidades específicas cujas particularidades dificultem o acompanhamento regular dos conteúdos programáticos. § 1º O apoio educacional complementar ou suplementar docente deverá constar no planejamento do professor e acontecer no horário de atendimento docente, definido em seu Plano Individual de Trabalho (PIT) e acordado com o estudante. Objetivos do PEI Nos objetivos devemos eliminar os que extrapolam as condições do aluno. Nos objetivos complementares, normalmente são usados para os alunos com altas habilidades/superdotação. A partir do que foi pensado para a turma, deve-se adequar para os estudantes público-alvo da educação especial. Os conteúdos Indicar os conteúdos que forem ser trabalhados com o aluno. E colocar em itálico os que forem mais relevantes. O que ele precisa se apropriar para dar continuidade aos estudos. As avaliações. De acordo com Resolução do Conselho Superior n. 55/2017 (IFES, 2017): Art. 19 É conferido aos estudantes com necessidades específicas a possibilidade de serem avaliados sob formas ou condições adequadas à sua situação, considerando seus limites e potencialidades, facilidades ou dificuldades em determinadas áreas do saber ou do fazer, e contribuindo para o seu crescimento e autonomia. Sobre tais condições, dispõem-se: I. As adaptações deverão incidir, sobretudo, na forma e no método de avaliação, não no conteúdo desta, exceto no caso de alunos com deficiência intelectual e/ou TGD com adaptações curriculares previstas no PEI; II. As adaptações deverão considerar as especificidades apresentadas pelo aluno no contexto da sala de aula, evitando generalizações por deficiência […]; IX. O professor proporcionará apoio especial aos estudantes com deficiência na forma de consulta a dicionários, tabelas ou a outros materiais na avaliação, quando se fizer necessário […].
OBS.: Os prazos de entrega de avaliações e atividades escritas não
presenciais deverão ser alargados nos termos definidos pelo docente. É importante avisar ao professor de AEE sobre tais avaliações/atividades e datas de entrega.
A disposição, Merislandia, Professor AEE, Ifes/VV/ES.