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ESCUTISMO MARÍTIMO

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obre as asas do sonho escutista que se iniciou em
1907 na Ilha de Brownsea, veio a nascer a verten-
te marítima apenas dois anos após este histórico
acampamento. A sua importância para o Movimento
encontra-se na mesma passada que a vertente ter-
restre, mas as suas especificidades instrutivas en-
tregam um significado especial e um protagonismo
próprio, conferindo um olhar diferente e compen-
sador para o desenvolvimento de certas aptidões dos
jovens que fazem escutismo a bordo de uma embar-
cação. Logo nos primeiros anos após a fundação, a
sua importância foi revelada de forma magistral, por
ocasião da Primeira Guerra Mundial, onde os escoteiros
marítimos gravaram o seu valor com grande cunho de valentia ao
patrulharem a costa inglesa dia e noite.
Na ótica teológica, também a perspetiva náutica se encontra tão rica quanto a dimen-
são telúrica do escutismo. Se, por um lado, as atividades terrestres imprimem um foco
especial nas construções utilizando nós e ferramentas, que são atividades muito propícias
para lembrar aos jovens que o Senhor Jesus foi carpinteiro na oficina do seu pai, as ativi-
dades marítimas incorrem sob o manuseamento de embarcações de pequenas dimensões
e suas ataduras, muito oportunas para recordar que alguns Apóstolos foram pescadores
antes de serem chamados a percorrer caminho ao lado do Messias. Dos nós dos barcos e
das redes dos peixes vieram laços de amizade e profundo amor para com a pessoa huma-
na e missão do seu resgate, despertando a humanidade da sonolência que a entorpece e a
afasta dos caminhos que levam às maravilhas celestiais. De mestres na arte piscatória, os
Apóstolos tornaram-se humildes pescadores de homens e com isso trouxeram maravilhas
ao mundo, e orientados pela sabedoria do Senhor, levaram a humanidade a viajar por
mares nunca antes navegados.
Embarcado no seu sonho de construção humana, Baden-Powell não deixou o meio
marítimo de parte. Durante a sua juventude teve oportunidade de treinar e desen-
volver as suas capacidades de índole náutica, grandemente influenciado pelo seu
irmão mais velho Warington (que mais tarde se tornaria num excelente oficial da
marinha britânica, conceituado especialista náutico e mestre do ofício). No acam-
pamento experimental de 1907 em Brownsea incluiu várias atividades marítimas e
logo em 1908 já adicionava uma insígnia de especialidade de Marinheiro.

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Percurso Maria do Céu Guerra Rúben Marques, Falcão Peregrino

Em agosto de 1909 organizou um acampamento em Buckler’s Hard, a bordo do navio de


treino “TS Mercury” no rio Hamble, cujo foco era manifestamente voltado para atividades
náuticas. Apenas dois anos depois, a história repetia-se: nascia o Escotismo Marítimo, fruto de
uma ideia bem cultivada, gravando a importância deste acampamento a par com o primeiro.
Embora nesse mesmo ano tenham ocorrido registos da formação de grupos de escoteiros que
se assumiam como marítimos, apenas em outubro de 1910 foi oficializada uma especificidade
no uniforme: o chapéu de abas largas deu lugar a um boné de tipo marinheiro.

À esquerda, fotografia de uma tripulação de rapazes que participaram no acampamento marítimo de 1909 a bordo do
Training Ship Mercury no rio Hamble em Buckler’s Hard. À direita, perspetiva a estibordo do navio.

Baden-Powell viu nas atividades marítimas um potencial para outro modelo de formação,
uma forma pedagógica diferente que podia entregar aos jovens através de jogos e tarefas rela-
cionadas e que serviam para o propósito do Escotismo. Com vista a sustentar este pensamen-
to, publicou um livrinho intitulado “Escotismo Marítimo para Rapazes”, essencialmente des-
tinado para Dirigentes, e no qual definiu o esquema náutico desta vertente. Sabia, no entanto,
que não era suficiente; necessitava de algo mais especializado, um manual próprio.
Pediu, então, ao seu irmão Warington que escrevesse o desejado livro e, um ano depois,
em 1912, foi publicado sob o título “Náutica e Escotismo Marítimo para Rapazes”. Esta edição,
por sua vez de caráter mais técnico, era baseada na vasta experiência do seu autor, que traçou
as linhas mestras da formação dos jovens escoteiros, contribuindo de forma substancial para
o desenvolvimento desta nova rota pedagógica que se havia tomado.
Atualmente, fazem parte da instrução dos jovens objetivos como a segurança a bordo (onde
aprendem, por exemplo, a utilização de um colete de salvação e um auxiliar de flutuação), as
topografias das embarcações, as manobras de apoio (como dar reboque a outra embarcação
ou recolher um náufrago e transferir tripulantes) e a manutenção dos vários tipos de em-
barcação (motor, vela e remos). Também fazem parte ensinamentos sobre terminologia
náutica, artes e ofícios marítimos, sinais meteorológicos, cartas náuticas e segurança e
socorro em água.
As principais distinções entre as vertentes terrestres e marítimas do Escutismo as-
sentam essencialmente no imaginário; tudo o resto vem por seu seguimento, como
as características pedagógicas, as terminologias e o fardamento. São mais as seme-
lhanças que compartilham do que as diferenças, uma vez que são ramos de uma
mesma árvore, mas ainda assim vale a pena apontar e realçar as particularidades
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Percurso Maria do Céu Guerra Rúben Marques, Falcão Peregrino

nas quais diferem. Nas duas páginas seguintes encontram-se duas representações
deste contraste; na primeira lê-se uma comparação entre os vocabulários utiliza-
dos entre cada uma das vertentes escutistas, cada um em conformidade com o
meio inserido, na segunda uma passagem pelo progresso marítimo ao longo
das secções.
Além destes pequenos quadros comparativos, são também de realçar outras
especificidades do ambiente naval. Na Mística e Simbologia da IV Secção há seis
elementos simbólicos que identificam «a Vida no Homem Novo»; exclusivo aos Ca-
minheiros está a vara bifurcada, a mochila, a tenda e o fogo; por sua vez, nos Companheiros
estão o leme, a barca, o vento e a rede; o pão e o Envangelho são comuns em ambas as verten-
tes. Tranversais a todas as secções são também diferentes as saudações e as divisas: o escuteiro
terrestre está «sempre alerta» e deseja «boa caça» ao seus elementos; o escuteiros marítimo vai
sempre «mais além» e deseja «boa pesca».

Exemplo de fardamento dos escuteiros terrestres e marítimos. À esquerda um Caminheiro, à direita um Companheiro. O
maior destaque está na cor dos lenços, das camisas e no tipo de chapéu/boina. É de notar que o Companheiro possui uma
insígnia do braço direito que o distingue como sendo Escuteiro Marítimo.

Mais Além
Iª Secção
Percurso Maria do Céu Guerra Rúben Marques, Falcão Peregrino
Cor Amarelo debruado a branco Azul debruado a amarelo

IIª Secção

Elemento Explorador Moço


Grupo Patrulha Tripulação
Unidade Expedição Flotilha
Projeto Aventura Expedição
Verde debruado a branco, Azul claro debruado a branco,
Cor
cor da esperança e da natureza cor das águas transparentes
Líder Guia Timoneiro
Sub-líder Sub-Guia Sota-Timoneiro

IIIª Secção

Elemento Pioneiro Marinheiro


Grupo Equipa Equipagem
Unidade Comunidade Frota
Projeto Empreendimento Cruzeiro
Azul debruado a branco, Azul escuro debruado a branco,
Cor
cor do céu e do mar cor do mar profundo
Líder Guia Mestre
Sub-líder Sub-Guia Contra-Mestre

IVª Secção

Elemento Caminheiro Companheiro


Grupo Tribo Companhas
Unidade Clã Comunidade
Projeto Caminhada Campanha
Cor Vermelho debruado a branco Branco debruado a azul escuro
Líder Guia Arrais
Sub-líder Sub-Guia Sota-Arrais

Totem Nome de um animal Nome de um animal marinho


Patrono Santo da Igreja, Benemérito da Santo da Igreja, Benemérito da
Humanidade ou Herói Nacional Humanidade ou Herói Nacional
com a tendente valorização
de elementos ligados ao meio
náutico
Cargos Secretário, Tesoureiro, Guarda
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Moço/Marinheiro Escrivão, do
Material, Socorrista, Animador, Detalhe, do Baú, da Botica,
Intendente Animador, de Taifa, do Paiol.
I Secção
Percurso Maria do Céu Guerra Rúben Marques, Falcão Peregrino
Elementos: Lobitos
Grupos: Bandos de 5 a 7 elementos
Distinção entre grupos: através de uma cor (branco, cinzento, preto, castanho e ruivo)
Unidade: Alcateia formada por 2 a 5 Bandos
Local de reunião: Covil
Patrono: São Francisco de Assis
Mística: O Louvor ao Criador
Cor: Azul debruado a amarelo
Idade: dos 6 aos 10

II Secção
Elementos: Moços
Grupos: Tripulações de 4 a 8 elementos
Distinção entre grupos: através de um Totem (nome de um animal marinho)
Unidade: Flotilha formada por 2 a 5 Tripulações
Local de reunião: Base
Patrono: São Tiago
Mística: A Descoberta da Terra Prometida
Cor: Azul claro debruado a branco
Idade: dos 10 aos 14

III Secção
Elementos: Marinheiros
Grupos: Equipagens de 4 a 8 elementos
Distinção entre grupos: através de um Patrono (Santo da Igreja, Benemérito da Humanidade ou Herói
Nacional com a tendente valorização de elementos ligados ao meio náutico)
Unidade: Frota formada por 2 a 5 Equipagens
Local de reunião: Abrigo
Patrono: São Pedro
Mística: A Igreja em construção
Cor: Azul escuro debruado a branco
Idade: dos 14 aos 18

IV Secção
Elementos: Companheiros
Grupos: Companhas de 4 a 8 elementos
Distinção entre grupos: através de um Patrono (Santo da Igreja, Benemérito da Humanidade ou Herói
Nacional com a tendente valorização de elementos ligados ao meio náutico)
Unidade: Comunidade formada por 2 a 5 Companhas
Local de reunião: Albergue
Patrono: São Paulo
Mística: A Vida no Homem Novo 5
Cor: Branco debruado a azul escuro
Idade: dos 18 aos 22
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ESCUTISMO MARÍTIMO

AS OPORTUNIDADES

P or natureza, todas as coisas apresentam vantagens e desvantagens, um caráter binário que


parece permear as existências pelo simples facto de poderem ser alvo de observações feitas
por seres conscientes e inteligentes. Mais do que um aspeto positivo ou negativo em algo,
as vantagens e desvantagens revelam a utilidade própria de um objeto perante um sujeito a
determinada altura. Mas nem tudo pode ser categorizado em função de uma dualidade tão
reta quanto esta. A pessoa humana, seja pela sua excelsa criação ou pela sua complexa motriz
de evolução ao longo do espaço e através do tempo, não pode nunca recair nesta forma de
triagem. Do mesmo modo que na Física não existe frio ou escuridão, mas antes ausência de
calor ou de luz, também o Homem é caracterizado essencialmente pela presença ou ausência
de qualidades, valores e virtudes; não há necessariamente a presença de algo mau, negativo ou
depreciativo, mas talvez uma distância do que é bom e celestial, do que preenche e enriquece.
A ilustre realização da pessoa enquanto Humana advém por oportunidades.
Mais do que dois opostos que se contrastam, a vertente marítima do escutismo pode ser
navegada por marés de oportunidades que não se encontram pelos meios terrestres. Ao con-
trário de uma balança que oscila, subindo e descendo consoante pesos diametralmente opos-
tos, as medidas humanas não são em escala diferencial, mas antes construtiva, subindo sem
colocar abaixo. O que se pode encontrar numa vertente escutista é assim colocado em forma
de pedra angular, e no meio náutico destaca-se prontamente a profissão de alguns discípulos
antes de serem chamados a seguir O humilde carpinteiro que construiu um mundo novo.
As dinâmicas pedagógicas e reflexões espirituais que se podem extrair dos pescadores que
se tornaram missionários encontram-se em paralelo com a profissão do Senhor Jesus antes
de se iniciar no empreendimento de salvação humana, que está patente na vertente terrestre
através das construções, que se relacionam com os trabalhos de carpintaria. Ninguém é dema-
siado pequeno para fazer algo grande, ou demasiado humilde para ser extraordinário. Poder
estar sobre uma embarcação, em águas calmas, em noite de vigília, meditando nos pescadores
que viram o Senhor caminhar sobre as águas e que se transformaram em Pescadores
de Homens proporciona uma inspiração sem igual.
Depois da componente teológica, vem a figura histórica. Foi graças ao po-
derio naval que Portugal foi a primeira superpotência mundial na Idade Mo-
derna e não há melhor meio que o marítimo para relembrar a História que
foi cunhada pelos navegadores e marinheiros portugueses, que escreveram o
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Percurso Maria do Céu Guerra Rúben Marques, Falcão Peregrino

nosso nome nos anais do tempo a bordo de um navio. Os descobridores e exploradores de-
safiaram medos e dobraram mares para trazerem novos mundos ao Mundo; sob o estandarte
da perícia e da glória conquistaram novas terras e governaram novos horizontes; fruto de
destemidas expedições superaram perigos e guerras para fazer avançar a Fé e o Império. É
a arte da navegação que é transmitida aos escuteiros marítimos, que inclui conhecimentos
de manutenção das embarcações, nós e amarrações, entendimentos meteorológicos e outras
sabedorias do ofício marítimo. Como que a passagem de um testemunho, os jovens de hoje
podem navegar sobre os ombros dos antigos gigantes.
Enquanto a perspetiva telúrica do movimento escutista pode devolver conhecimento e
ensinar metodologias no seio das grandes conquistas, de vitoriosas batalhas e sob o teto de
rochosos castelos, a dimensão náutica explora a história a bordo em alto-mar, salgado pelas
lágrimas de Portugal, que permitiu que Camões cantasse genealogias de Egrégios Avós.

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ESCUTISMO MARÍTIMO

OS DESAFIOS

A aprendizagem talvez seja um dos melhores desafios a serem superados ao longo da vivên-
cia escutista, grande parte pela sua cumplicidade com os jogos e atividades, já que estes
atuam como catalizadores para a aquisição de conhecimentos. Mais do que uma simples forma
de entreter, os raides e as dinâmicas tendem a esconder no seu objetivo o humilde ensina-
mento implícito, por vezes mais significativo que o explícito, e por isso vem sempre acoplado
com o divertimento, outro ingrediente importante para as ferramentes escutistas, pois todas
as memórias são melhor vinculadas quando têm um cunho emocional. Deste modo, um jogo
que ensina uma parte da estrutura do escutismo marítimo faz todo o sentido, e o que se segue
foi desenhado para ser jogado em agrupamento, algo semelhante aos famosos “Assalto ao Cas-
telo” que os jovens tanto gostam, mas este com uma maresia diferente:

ASSALTO AO NAVIO PIRATA

Um navio pirata entrou nas águas patrulhadas pelos escuteiros do agrupamento. As secções
rapidamente fazem-lhe um cerco sem serem notadas, mas os piratas já sentem o perigo ar. Há
quatro moedas importantes que têm de ser resgatadas do tesouro dos piratas, pois cada uma
tem uma gravura muito valiosa: uma pegada de lobo, uma estrela, uma bússola e um leme.
Antes de iniciarem o assalto, cada líder de secção relembra aos seus elementos como funcio-
nam os assaltos em alto-mar:
• Cada secção só pode resgatar a sua moeda correspondente;
• Os piratas vão procurar pelos pertences das secções, pois sabem que os escuteiros trazem
com eles bússolas, mapas e monóculos;
• Os escuteiros e piratas podem ser transformados, portanto todo o cuidado é pouco:
-- o toque dos sub-líderes escuteiros (Sub-Guia, Sota-Timoneiro, Contra-Mestre, So-
ta-Arrais) e sub-líder pirata (Imediato) faz congelar os elementos, transformando-os
em estátuas de gelo;
-- o toque dos líderes escuteiros (Guia, Timoneiro, Mestre, Arrais) e líder pirata (Capi-
tão) faz converter os elementos: transforma de escuteiro para pirata ou de pirata para
escuteiro;
• Os elementos convertidos têm de passar a lutar pelo seu novo lado, defendendo ou as-
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Percurso Maria do Céu Guerra Rúben Marques, Falcão Peregrino

saltando o navio;
• Os elementos congelados têm de pedir por socorro ao seu líder ou sub-líder, cada um
dizendo uma lengalenga relativa à sua secção:
-- Lobitos: Guia, Guia, por esta eu não queria!
-- Moços: Timoneiro, Timoneiro, salva-me a mim primeiro!
-- Marinheiros: Mestre, Mestre, eu fiquei a leste!
-- Companheiros: Arrais, Arrais, leva-me para o cais!
-- Piratas: Capitão, Capitão, não quero levar sermão!
• Os elementos congelados podem ser convertidos pelos líderes adversários enquanto
chamam a lengalenga da salvação;
• Os escuteiros e piratas que não são líderes nem sub-líderes podem abrandar os adversá-
rios com um toque, que os obriga a ficar parados para gritar a seguinte lengalenga:
-- Escuteiros: Sou um Escuteiro Marinheiro, já escondi o meu mealheiro!
-- Piratas: Sou um Pirata de alto-mar, aqui vim para assaltar!
• Nem os líderes nem os sub-líderes podem ser congelados ou convertidos, mas podem
ser abrandados;
• Apenas os líderes e sub-líderes sabem onde estão as moedas preciosas e os pertences das
secções;
• Quando uma moeda é recuperada, a secção tem de avisar as outras, cada uma pela seu
grito de vitória:
-- Lobitos: Sou um Lobito e este é o meu grito!
-- Moços: Sou um Moço e como piratas ao pequeno-almoço!
-- Marinheiros: Sou um Marinheiro e navego sorrateiro!
-- Companheiros: Sou um Companheiro e por vezes um feiticeiro!
• Quando um pertence é roubado, os piratas cantam:
-- Piratas: Sou um Pirata sem norte, esta foi por sorte!
• As moedas e pertences podem ser recuperados de novo pelos seus donos originais;
• O assalto termina quando as secções têm em seu poder as 4 moedas. A pontuação é equi-
librada pela quantidade/proporção de pertences roubados.

Há, no entanto, uma forma de subjugar os piratas sem os escuteiros terem de recolher todas
as moedas. Existe no navio algo muito mais importante que o tesouro. Se isso for tirado, então
o jogo termina com um vitorioso jackpot — é o Jolly Roger!

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BIBLIOGRAFIA

• https://agr1316.wordpress.com/2010/09/04/centenario-do-escutismo-maritimo/
• https://escutismo.pt/adultos/percurso-inicial/fgpe-modulo-maritimo/formacao-geral-
-de-pedagogia-escutista-modulo-maritimo:2430
• https://escutismo.pt/dirigentes/associacao/uniforme
• https://escutismo.pt/seccaoiv/caminheiro-e-companheiro/mistica-e-simbologia/mistica-
-e-simbologia:1880
• http://leiria.cne-escutismo.pt/web/source/doc/CNE_PROJECTO_EDUCATIVO_MA-
NUAL_DO_DIRIGENTE.pdf

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