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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

PSICOLOGIA

2022
Horizonte – Ceará
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

MANTENEDORA
CEN - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E CAPACITACAO

REPRESENTANTE DA MANTENEDORA
Profa. Elvira Aurea Benevides dos Santos

MANTIDA
FACULDADE METROPOLITANA DE HORIZONTE

DIRETORA GERAL
Profa. Rafael Benevides Dias

DIRETORA ACADÊMICA
Profa. Edna Maria Leite Dias

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Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

CURSO DE PSICOLOGIA

COORDENADORA
Profa. Francisca Guimarães Nascimento

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE


Prof. Me. Geraldo Flamarion da Ponte Liberato Filho
Profa. Me. Francisca Guimarães Nascimento
Prof. Dr. Francisco José Lopes Cajado
Profa. Me José Wandregesilio dos Santos Silva
Profa. Me Maria do Socorro Queiroz

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Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

CURSO DE PSICOLOGIA

Projeto Pedagógico do curso de Psicologia da


Faculdade Metropolitana de Horizonte – FMH.

Horizonte, 2022.

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Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

ÍNDICE
1. DADOS GERAIS DO CURSO _________________________________________________ 7
1.2. Dados da Coordenação do curso _____________________________________________ 7
2. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS____________________________________________ 8
2.1. Da Mantenedora __________________________________________________________ 8
2.2. Da Mantida _____________________________________________________________ 8
2.3. Missão, Visão e Valores da FMH ___________________________________________ 9
2.4. Histórico ________________________________________________________________ 9
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ___________________________________ 12
3.1. Contexto Educacional e Justificativa do Curso _______________________________ 14
3.1.1. O Estado do Ceará__________________________________________________ 14
3.1.2. O Município de Horizonte ____________________________________________ 18
3.1.3. Área de Abrangência da FMH ________________________________________ 20
3.1.4. Justificativa do Curso _______________________________________________ 23
3.3. Políticas Institucionais no âmbito do Curso ___________________________________ 29
3.4. Objetivos do Curso ______________________________________________________ 33
3.4.1 Objetivo Geral: ____________________________________________________ 33
3.4.2 Objetivos específicos ________________________________________________ 33
3.5. Perfil Profissional do Egresso ______________________________________________ 34
3.6. Estrutura Curricular _____________________________________________________ 39
3.7. Conteúdos Curriculares___________________________________________________ 49
3.7.1. Trabalho de Conclusão de Curso________________________________________ 52
3.7.2. Estágio Curricular Supervisionado _____________________________________ 53
3.7.2.1. Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS) ___________ 56
3.7.2.2. Atividades práticas de ensino para áreas da saúde _________________________ 57
3.7.2.3. Relação com a rede de escolas da educação básica ________________________ 57
3.7.3. Atividades Complementares __________________________________________ 59
3.9. Público Alvo ___________________________________________________________ 60
3.10. Formas de acesso ao curso e oferta de vagas ______________________________ 60
3.11. Metodologia ___________________________________________________________ 61
3.12. Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-
aprendizagem ______________________________________________________________ 63
3.13. Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ________________ 64

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3.14. Apoio ao discente ___________________________________________________ 67


3.15. Tecnologias da informação e comunicação (TICs) no processo de ensino
aprendizagem ______________________________________________________________ 70
3.16. Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS) ___________ 71
4.1. Núcleo docente Estruturante – NDE ________________________________________ 73
4.2. Conselho de curso ______________________________________________________ 74
4.3. Coordenação de curso ___________________________________________________ 76
4.4. Corpo docente do curso __________________________________________________ 78
4.4.1. Titulação _________________________________________________________ 79
4.4.2. Regime de trabalho _________________________________________________ 79
4.4.3. Experiência profissional_______________________________________________ 79
4.4.4. Experiência no exercício da docência superior ___________________________ 79
5. INFRA-ESTRUTURA _______________________________________________________ 81
5.1. Instalações para Coordenação de Curso _____________________________________ 81
5.2. Instalações Físicas para Docentes __________________________________________ 81
5.3. Salas de Aula __________________________________________________________ 82
5.4. Laboratórios de Informática ______________________________________________ 82
5.5. Biblioteca _____________________________________________________________ 82
5.6. Laboratórios Didáticos de Formação Básica _________________________________ 84
5.7. Laboratórios Didáticos de Formação Específica ______________________________ 85
5.8. Laboratórios Didáticos Especializados ______________________________________ 85
5.9. Laboratórios de Ensino para a área de Saúde _________________________________ 86
ANEXOS____________________________________________________________________ 87
Anexo I – Ementas e Bibliografias______________________________________________ 88

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1. DADOS GERAIS DO CURSO

Modalidade Presencial Grau Bacharelado

Denominação do curso PSICOLOGIA


Carga horária do
Carga horária do curso
4.000 horas curso em 4.000 horas/aula
em horas
hora/aula1
Turno(s) pretendido(s) Noturno Vagas anuais 100
Integralização
Integralização mínima 10 semestres 14 semestres
máxima

Rua Ciro Bilhar, 1205, Centro– Horizonte,


Endereço de oferta
Ceará. CEP 62.880-000

1.2. Dados da Coordenação do curso

Coordenador(a) do Curso de Psicologia

Nome: Francisca Guimarães do Nascimento

Titulação: Mestrado

Vínculo empregatício: CLT Regime de trabalho: Integral

1
Hora aula de 60 minutos.

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2. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

2.1. Da Mantenedora

CNPJ: 04.895.822/0001-39

Registro na Junta
Comercial do Estado do 23200926887, de 10.12.2001.
Ceará

Razão Social: CEN– Centro de Ensino Superior e Capacitação Ltda.– EPP

Pessoa Jurídica de Direito Privado – Com fins lucrativos –


Categoria Administrativa:
Sociedade Civil
Representante Legal
Nome: Elvira Áurea Benevides dos Santos
Endereço
Logradouro: Rua Ciro Bilhar Nº: 1205
Bairro: Centro CEP: 62.880-000
Município: Horizonte UF: CE

2.2. Da Mantida

Nome da Mantida: Faculdade Metropolitana de Horizonte


Sigla: FMH
Organização Acadêmica: Faculdade
Disponibilidade do Imóvel: Próprio
PDI: Início -2020 Fim -2024
Endereço
Logradouro: Rua Ciro Bilhar Nº: 1205
Bairro: Centro CEP: 62.880-000
Município: Horizonte UF: CE
Telefone: (85) 9982.7704 Fax: -

Representante Legal
Nome Rafael Benevides Dias Cargo: Diretor Geral

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2.3. Missão, Visão e Valores da FMH

A missão, a visão e os valores da FMH, que seguem abaixo, demonstram o desejo e o


compromisso da Instituição como crescimento e o desenvolvimento do município de Horizonte,
onde estará inserida, e demais municípios que lhe são próximos, do estado do Ceará e do País,
através da formação de profissionais e cidadãos.

Missão:

Servir com maestria, por meio da educação, com o objetivo de formar profissionais
comprometidos com a excelência na sua área de atuação e conscientes da responsabilidade
social e ambiental, contribuindo para a sua inserção no contexto social como agente
transformador.

Visão:

Ser na região Metropolitana de Fortaleza uma instituição referência de ensino superior,


reconhecida por colocar no mercado profissionais qualificados e pesquisadores respeitados.

Valores:

Ética; Comprometimento; Valorização Humana; Responsabilidade Social;


Transparência; Inovação.

2.4. Histórico

A implantação da Faculdade Metropolitana de Horizonte é um projeto de iniciativa do


Centro de Ensino Superior e Capacitação - CEN, resultante de uma decisão amadurecida. Esta
tomada de decisão foi antecedida por criteriosas pesquisas, análises e avaliações que
fundamentam a viabilidade do projeto.
Horizonte é um município em franco processo de desenvolvimento econômico, social
e cultural. A manutenção e mesmo o aumento deste desenvolvimento carecem de suporte mais
amplo na área educacional, notadamente no Ensino Superior, através da atuação de uma IES

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Projeto Pedagógico de Curso – PPC
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voltada para a formação e desenvolvimento do seu capital humano, potencializando o setor


produtivo, ampliando e qualificando o quadro do magistério, para fortalecer as instituições
públicas e privadas e para formar a comunidade científica e artística.
Constatou-se que a demanda por Ensino Superior em Horizonte já é expressiva e tende
a crescer movida por três fatores, quais sejam:

1. A explosão demográfica no município, que se tornou receptor de migrantes a


procura de empregos;
2. O incremento no número de concluintes do Ensino Médio e,
3. O grande número dos que concluíram o Ensino Médio há alguns anos e agora,
pressionados pelas exigências do mercado de trabalho, resolvem voltar a estudar.

O Centro de Ensino Superior e Capacitação – CEN solicitou em abril de 2015 o


credenciamento da Faculdade Metropolitana de Horizonte e a autorização de 4 cursos, quais
sejam: Administração, bacharelado; Ciências Contábeis, bacharelado; Gestão de Recursos
Humanos, tecnólogo; Pedagogia, licenciatura.
A FMH foi credenciada através da Portaria Nº 1.607, de 28.12.2017, D.O.U. de
29.12.2017. O Conceito Institucional (CI) atribuído foi 4 (quatro). O quadro abaixo mostra os
atos autorizativos e respectivos conceitos de curso (CC) dos cursos da Faculdade Metropolitana
de Horizonte:

Quadro 1: Cursos de graduação da FMH, seus atos autorizativos e conceitos de curso (CC):
Conceito de
Curso Ato Autorizativo
Curso (CC)
Administração, bacharelado 4
Ciências Contábeis, bacharelado Portaria Nº 11, de 03.01.2018, 4
Gestão de Recursos Humanos, tecnólogo D.O.U. de 04.01.2018 4
Pedagogia, licenciatura 4

Perfil da FMH:
O propósito do CEN, por conhecer e respeitar a real dimensão do Município de
Horizonte e das cidades do seu entorno é implantar a FMH com um perfil definido assim:
− Comprometida com sua visão, missão e valores;
− Voltada, prioritariamente, para as demandas de desenvolvimento e crescimento do município
de Horizonte e região do seu entorno;

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− Atuação em parceria com as entidades locais: instituições públicas, empresas privadas e


organizações não governamentais;
− Desenvolva relações com instituições acadêmicas nacionais e internacionais visando à
promoção de intercambio dos atores institucionais, com finalidade científica, tecnológica e
cultural;
˗ Reforce o papel estratégico que Horizonte já exerce na RMF e no Estado do Ceará.

O Projeto da FMH:
O CEN elaborou o Plano de Desenvolvimento da FMH objetivando atender de forma
à demanda por Ensino Superior (formada por jovens residentes no município local e nos
municípios metropolitanos circunvizinhos), respeitando o que preceitua a legislação vigente. O
primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI da FMH compreende o período de
2015 a 2019.

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3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

A FMH pretende fundamentar um projeto político-pedagógico que terá uma


organização curricular progressiva e inovadora, formando profissionais aptos a responderem de
maneira competente aos desafios da contemporaneidade.
Os cursos da FMH, com seus respectivos conteúdos programáticos e processos de
ensino-aprendizagem serão capazes de definir objetivamente a vocação, os paradigmas que
devem orientar a formação de seus egressos, bem como o impacto da atuação destes junto à
sociedade em que vivem.
O Plano de Desenvolvimento Institucional para atendimento às concepções
pedagógicas dos cursos possui critérios gerais, estabelecidos para subsidiar a organização
didático-pedagógica, conforme a seguir:

• Estabelecimento dos processos de avaliação


− Que seja justo, ético e transparente.
− Adotar a flexibilidade e a participação democrática em sua elaboração.
− Adotar a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, na concepção de uma avaliação
integrada, em sua elaboração.
− Adotar a concepção da avaliação formativa.

• Elaboração das Competências


− Serem compatíveis com os dispostos legais em vigor e estabelecidos pelas diferentes
curriculares de cada curso de graduação.
− Apontarem para uma consistente formação básica.
− Possibilitarem o processo de modernização dos processos pedagógicos de graduação.
− Priorizarem as competências destinadas às demandas sociais mais diversificadas.
− Serem apresentadas em ordem crescente de complementaridade e coerência.

• Seleção de Conteúdos
− Serem adequados e equivalentes às competências estabelecidas para cada curso.
− Estruturarem-se, curricularmente, de forma coerente e articulada.
− Possibilitarem a articulação entre diferentes áreas de conhecimento contempladas nos
diferentes cursos.
− Atenderem à carga horária mínima estabelecida por lei e aos conteúdos específicos das
diretrizes curriculares.

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• Estabelecimento de Princípios Metodológicos


− Adotar uma metodologia que siga os pressupostos fundamentais e consagrados pela
ciência moderna.
− Adotar uma metodologia que promovam a socialização do saber por meio da apropriação
do conhecimento produzido histórica e socialmente.
− Estabelecer princípios metodológicos que se submetam ao processo de desenvolvimento e
superação históricos.
− Estabelecer princípios metodológicos de conduta ética, de responsabilidade social e de
cidadania, de raciocínio lógico, analítico, crítico-reflexivo.

• Definição de Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades Complementares


− Cumprir a carga horária mínima proposta pelos cursos e conforme as diretrizes
curriculares estabelecidas para cada um deles.
− Ser eficaz na integração do aprendizado teórico e o desempenho profissional prático
requerido.
− Possibilitar ao aluno um conhecimento o mais próximo possível da realidade social e
profissional de sua profissão.
− Fomentar um bom relacionamento com as organizações profissionais parceiras.
− Serem coerentes com a proposta pedagógica de cada curso.
− Possuírem normas claras.

• Práticas Pedagógicas Inovadoras


− Possibilitarem o processo de modernização pedagógica de desenvolvimento de
competências.
− Possibilitarem a incorporação das práticas pedagógicas como princípio de formação.
− Priorizem a sólida formação teórica articulada à prática.
− Priorizarem as competências destinadas às demandas sociais mais diversificadas.

• Avanços tecnológicos
A formação de profissionais competentes, cidadãos e trabalhadores, capazes de lidar
com novas tecnologias e novas formas de produção de bens, serviços e conhecimentos será
assegurado pela FMH.

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Psicologia

O comprometimento em acompanhar os avanços tecnológicos, integrados ao pleno


desenvolvimento das atividades acadêmicas e técnico-administrativas será contínuo, a partir da
integração da equipe técnica da área da Tecnologia da Informação com o quadro de docentes.
A FMH compreende que a política para a informática e tecnologia deverá perceber as
mudanças e tendências do mercado e promover o uso inovador e criativo dos recursos
tecnológicos para auxiliar os processos educacionais. Deverá oferecer aos corpos discente e
docente informações e ferramentas coerentes com tais processos, garantindo ganhos
mensuráveis de eficiência e qualidade operacional através da ampliação de acesso, equidade,
integralidade e humanização dos serviços educacionais.

3.1. Contexto Educacional e Justificativa do Curso

A inserção regional da FMH e de seus cursos advém de contextos geográficos,


demográficos, socioculturais, econômicos e educacionais, como segue abaixo.

3.1.1. O Estado do Ceará

O Estado do Ceará está localizado na Região Nordeste do Brasil, limitando-se a Norte


com o Oceano Atlântico; ao Sul com o Estado de Pernambuco; a Leste com os Estados do Rio
Grande do Norte e Paraíba e a Oeste com o Estado do Piauí. O estado localiza-se em um ponto
para onde convergem as rotas comerciais, econômicas e turísticas que interligam Estados
Unidos, Europa e o Norte da África às Regiões Sul e Sudeste do país, onde estão os principais
polos industriais e agropecuários do país. O Ceará detêm aproximadamente 93% de seu
território inserido na região do semiárido nordestino, o que o torna vulnerável aos fenômenos da
seca, caracterizada principalmente pela irregularidade têmporo-espacial e escassez
pluviométrica em determinados períodos do ano, na qual, é potencializado seu efeito pelas altas
taxas de evaporação/evapotranspiração.2
O Ceará tem a quarta extensão territorial da região Nordeste e é o 17º entre os estados
brasileiros em termos de superfície territorial. Sua área é de 148.825,602 Km², o que equivale a
9,57% da área pertencente à região Nordeste e 1,74% da área do Brasil. A estimativa de
população em 2017, segundo o IBGE é de 9.020.460 habitantes3. Pode-se dizer que é uma
população jovem, visto que 19,7% encontra-se na faixa etária de 15 a 24. A densidade

2
Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017.
3
8.452.381 habitantes no Censo 2010.

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demográfica é 56,76 hab./Km2. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH4 é de 0,682,


colocando o estado na 16ª posição no país. Na região nordeste, apenas o IDH do Rio Grande do
Norte é melhor que o do Ceará (0,684).
Segundo a divisão político-administrativa, o Estado é composto por 184 municípios e
843 distritos. A regionalização dos municípios adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) compreende 7 mesorregiões e 33 microrregiões geográficas, regiões estas
formadas de acordo com os aspectos físicos, geográficos e de estrutura produtiva. Outras
regionalizações também são adotadas pelas diversas Secretarias do Governo do Estado, como
por exemplo, as Secretarias da Saúde, Educação e Cultura.
O Ceará possui a terceira maior economia da Região Nordeste com um Produto
Interno Bruto (PIB) a preços de mercado (R$ milhares) de R$ 57.246.034 5. A economia
cearense sentiu as consequências da crise brasileira desde o segundo trimestre de 2015, quando
registou sua primeira queda (-5,69%). No primeiro trimestre de 2016, a economia cearense
apresentou queda de 5,51%6. A partir de 2017 o Ceará começou a dar mostras de recuperação
quando registrou um aumento de 1,87% no PIB (contra 1% do PIB nacional) 7.
Com fortes atrativos turísticos, contando com mais de 2 milhões de visitantes por ano,
o setor de serviços é o que compreende a maior parte da riqueza gerada no estado, como mostra
o quadro abaixo. O comércio é o principal subsetor de serviços.

Quadro 2: Participação dos setores e atividades econômicas no valor adicionado aos preços
básicos – Ceará – 2014-2016
Setores / Atividades Participação no valor adicionado a preços básicos (%)
econômicas 2014 2015 2016
Agropecuária 4,7 5,1 5,2
Indústria 21,2 20,4 19,2
Serviços 74,1 74,5 75,6
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

Na Educação, os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais –


INEP, do Censo Escolar e do Censo da Educação Superior, ambos de 2017 (quadro abaixo),
mostram o Ceará como o terceiro estado do Nordeste em termos de matrículas na Educação
Básica. No Ensino Superior, o Ceará aparece em segundo no Nordeste, tendo ultrapassado o
estado de Pernambuco em relação ao censo de 2014.

4
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, 2010.
5
IPECE, 2017.
6
Idem.
7
Idem.

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Psicologia

Quadro 3: Matrículas na Educação Básica e Educação Superior, por Unidade da Federação


(Região Nordeste) – 2017
Educação Básica
Educ.
Estado Educ. Ensino Ensino Educ.
Total Superior
Infantil Fund. Médio Prof.
Alagoas 876.351 503.322 118.933 23.430 1.522.036 96.901
Bahia 537.718 2.079.459 570.301 123.333 3.310.811 432.999
Ceará 396.946 1.221.954 396.610 87.179 2.102.689 289.158
Maranhão 351.008 1.197.628 318.51 35.751 1.584.387 173.243
Paraíba 149.067 568.156 131.789 26.377 875.389 155.588
Pernambuco 331.942 1.316.293 352.383 101.165 2.101.783 271.717
Piauí 140.475 488.300 141.248 54.145 824.168 127.257
Rio Grande do Norte 146.025 475.645 126.265 40.287 788.222 116.504
Sergipe 81.342 334.473 79.237 12.922 507.974 83.289
Total 3.010.874 8.185.230 1.916.766 504.589 13.617.459 1.746.656
Fonte: INEP, 2018.

Na Educação Superior, o estado possuía, em 2017, 72 (setenta e duas) IES8. O quadro


abaixo mostra a distribuição por categoria administrativa

Quadro 4: Distribuição de IES no Estado do Ceará por Categoria Administrativa e Organização


Acadêmica, na Capital e no Interior – 2017:
Categoria Administrativa / Nº IES – Ce
Organização Acadêmica Total Capital Interior
TOTAL 72 37 35
Pública 7 3 4
Universidade 3 1 2
Federal
CEFET 1 1 -
Estadual Universidade 3 1 2
Privada 65 34 31
Universidade 1 1 -
Centro Universitário 7 4 3
Faculdade 57 29 28

O estado do Ceará apresenta uma interiorização da Educação Superior alta, com 35


(trinta e cinco) das 72 (setenta e duas) IES no interior (48,6%).
O quadro abaixo mostra o número de cursos presenciais ofertados pelas IES no estado
do Ceará no ano de 20179. A oferta de cursos está concentrada (62,6%) nas instituições

8
Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira – INEP. Sinopse Estatística da
Educação Superior 2017 (online). Disponível em: http://porta.inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-
educacao-superior . Download em março de 2018.

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particulares, e na capital do estado (independente da categoria administrativa), com 58,7% da


oferta de cursos.

Quadro 5: Oferta de Cursos de graduação presenciais no Estado do Ceará, por Categoria


Administrativa e Organização Acadêmica, na Capital e no Interior – 2016:
Categoria Administrativa / Nº Cursos – Ce
Organização Acadêmica Total Capital Interior
TOTAL 967 568 399
Pública 362 146 216
149 94 55
Federal
91 18 73
Estadual 122 34 88
Privada 605 422 183
Universidade 43 43 -
Centro Universitário 155 102 53
Faculdade 407 277 130

Os 967 (novecentos e sessenta e sete) cursos de graduação presenciais ofertados pelas


IES no estado em 2017 ofertaram 113.183 novas vagas, para ingresso por alguma forma de
processo seletivo (incluído aí a nota do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM). O INEP
revela (ver quadro abaixo) que do total de vagas novas, 81,22% foram ofertadas por instituições
privadas.

Quadro 6: Oferta de novas vagas oferecidas em Cursos de graduação presenciais no Estado do


Ceará, por Categoria Administrativa e Organização Acadêmica – 2016:
Categoria Administrativa /
Nº Vagas – Ce
Organização Acadêmica
TOTAL 126.194
Pública 21.651
Universidade 8.203
Federal
CEFET 5.095
Estadual Universidade 8.353
Privada 104.543
Universidade 7.040
Centro Universitário 32.749
Faculdade 64.754

9
Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira – INEP. Sinopse Estatística da
Educação Superior 2017 (online). Disponível em: http://porta.inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-
educacao-superior . Download em março de 2018.

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Psicologia

As taxas de matrícula líquida e bruta neste nível de ensino, em 2017, era de 15,5 e
29,9 respectivamente10.
Os dados apresentados confirmam a necessidade de crescimento da oferta de educação
superior no estado, especialmente no sentido da interiorização que, apesar de haver um
equilíbrio na quantidade de IES instaladas em relação à Capital, ainda tem uma oferta de cursos
e vagas insuficientes para a demanda. A afirmação fica clara quando nos remetemos ao Plano
Nacional de Educação – PNE, especificamente à sua meta 12, que estabelece,

Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50%


(cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por
cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos,
assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos,
40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento
público.11

3.1.2. O Município de Horizonte

A Faculdade Metropolitana de Horizonte - FMH localiza-se no município de


Horizonte, no estado do Ceará. Com área de 159,97 km2, o município limita-se ao norte com as
cidades de Aquiraz e Itaitinga; a leste com Cascavel e Pindoretama; ao sul com Pacajús e a oeste
com Itaitinga e Guaiúba. Localiza-se a 39 km da capital do estado, Fortaleza.
A população (2017) é de 65.928 hab12. A densidade demográfica é de 344,96hab/Km2
e o município possui taxa de crescimento de 5% a.a. O IDH é de 0,65813.
O PIB a preços de mercado é de R$ 1.286.039 (R$ mil) distribuídos como mostra o
quadro abaixo:

Quadro 7: Participação dos setores e atividades econômicas no valor adicionado aos preços
básicos – Horizonte – 2016
Participação no valor adicionado a
Setores / Atividades econômicas
preços básicos (%)
Agropecuária 8,25
Indústria 40,28
Serviços 51,47
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

10
Observatório do PNE. Disponível em: htt://observatoriodopne.org.br/ Acessado em março de 2018.
11
Ministério da Educação, 2014.
12
Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017.
13
Idem

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Se compararmos o PIB do município com o do estado, percebemos facilmente a


grande concentração de indústrias em Horizonte. 19,56% do PIB estadual advém da indústria,
contra 40,28% de Horizonte.
Em 2017 o município possuía529 indústrias, com grande concentração na área de
transformação (ver quadro abaixo)14.

Quadro 8: Empresas industriais ativas – Horizonte – 2017


Empresas
Discriminação %
industriais ativas
Extrativa mineral 4 0,76
Construção civil 31 5,86
Utilidade pública 2 0,38
Transformação 492 93,01
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

Na Educação, o município registra em 2017, 18.300 matrículas na educação básica,


sendo 10.748 no ensino fundamental e 3.279 matrículas no ensino médio. As taxas líquidas de
escolarização para os ensinos fundamental e médio são, respectivamente, 100,0% e 64,0%.
A rede de estabelecimentos da educação básica no município de Horizonte é composta
como mostra o quadro abaixo:

Quadro9: Estabelecimentos da Educação Básica – Horizonte – 201715


Nº de estabelecimentos de ensino
Etapa do Ensino Por Dependência Administrativa Total
Estadual Municipal Privada
Educação Infantil - 26 4 30
Ensino Fundamental - 27 5 32
Ensino Médio 2 - - 2
Total 2 53 9 64

Na Educação Superior, o município de horizonte possui uma oferta reduzida,


conforme explicitado abaixo16:

14
Idem
15
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira. Sinopse Estatística da
Educação Básica 2017 (online)
16
Sistema e-MEC. Disponível em: http://emec.mec.gov.br. Acessado em março de 2018.

19
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

Quadro 10: Instituições de Ensino Superior (IES) do município de Horizonte/Ce – 2018:


Vagas
IES Curso(s)
(anuais)
Administração 200
Gestão de Recursos Humanos 200
Faculdade de Tecnologia de Horizonte –
Rede de Computadores 200
FATHOR
Segurança do Trabalho 200
Total 800
Administração 200
Ciências Contábeis 200
Faculdade Metropolitana de Horizonte –
Gestão de Recursos Humanos 200
FMH
Pedagogia 200
Total 800
Instituto Federal de Educação, Ciência e Física (licenciatura) 70
Tecnologia do Ceará – IFCE Total 70
Total 1.670

3.1.3. Área de Abrangência da FMH

A cidade de Horizonte, associada a mais 14 municípios, constitui a chamada Região


Metropolitana de Fortaleza (RMF). Esta área apresenta perfil voltado para empreendimentos
industriais e de prestação de serviços, demandando, constantemente, de mão-de-obra qualificada
e por sua vez, de instituições voltadas à formação destes profissionais.
Os Municípios da RMF são: Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Eusébio,
Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba, Pindoretama e São
Gonçalo do Amarante.
A área de atuação da FMH - levando em consideração fatores como distância entre
municípios e a forma de organização da oferta de trabalho na região - abrange os seguintes
municípios (além de Horizonte, naturalmente): Aquiraz, Cascavel, Chorozinho, Eusébio,
Guaiúba, Itaitinga, Pacajús, Pacatuba e Pindoretama. Além dos municípios da RMF, a FMH
também abrange os municípios de Redenção e Acarape, pertencentes à Macrorregião de
Baturité.
Os quadros abaixo mostram os principais indicadores desses municípios:

20
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

Quadro 11: Dados demográficos dos municípios que compõem a área de abrangência da
Faculdade Metropolitana de Horizonte - FMH – 2017:

Taxa de
Densidade
Município População crescimento IDH (2010)
Demográfica
anual

Aquiraz 79.128 150,5 1,85 0,641


Cascavel 71.079 78,99 1,48 0,646
Chorozinho 19.197 67,94 0,11 0,604
Eusébio 56.667 582,64 3,87 0,701
Guaiúba 26.331 94,83 1,94 0,617
Itaitinga 39.310 236,52 2,06 0,626
Pacajus 70.911 243 3,45 0,659
Pacatuba 82.824 498,35 3,41 0,675
Pindoretama 20.644 256,06 2,25 0,636
Acarape 16.543 95,69 1,72 0,606
Redenção 27.441 117,09 0,55 0,626
TOTAL/MÉDIA 510.075 220,14 2,06 0,639
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

A região possui 510.075 habitantes, com um IDH médio de 0,639.

Quadro 12: PIB e Participação dos setores/atividades econômicas - 2017


Serviços
Município PIB Agropecuária (%) Indústria (%)
(%)
Aquiraz 1.826.728 6,19 25,82 67,99
Cascavel 822.551 9,17 25,66 65,17
Chorozinho 131.384 9,37 6,1 84,53
Eusébio 2.720.598 0,82 46,17 53,01
Guaiúba 160.999 9,76 6,23 84
Itaitinga 584.901 1,39 17,94 80,67
Pacajus 938.848 4,68 32,04 63,29
Pacatuba 939.390 1,03 34,56 64,42
Pindoretama 185.468 11,9 13,12 74,97
Acarape 115.541 3,93 20,18 75,89
Redenção 268.448 26,13 5,87 68
TOTAL/MÉDIA 8.694.856 7,67 21,24 71,08
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

Na economia, a soma dos PIBs a preços de mercado perfaz R$ 8.694.856,00 (R$ mil),
distribuídos (em média) da seguinte forma: agropecuária 7,67%, indústria 21,24%e Serviços
71,09%.

21
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

Quadro 13: Economia - Empresas industriais ativas - 2017


Extrativa Utilidade
Município Construção civil Transformação Total
mineral pública
Aquiraz 13 41 3 439 496
Cascavel 3 17 2 297 319
Chorozinho 2 2 - 106 110
Eusébio 3 118 4 520 645
Guaiúba 1 3 - 85 89
Itaitinga 9 28 - 238 275
Pacajus 3 19 2 511 535
Pacatuba 5 19 3 510 537
Pindoretama - 4 - 124 128
Acarape 22 2 - 118 142
Redenção 1 3 1 92 97
TOTAL 62 256 15 3.040 3.373
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

Quadro 14: Educação - Matrículas na Educação Básica – 2017

Município Ensino Fundamental Ensino Médio

Aquiraz 11.240 3.420


Cascavel 9.804 2.688
Chorozinho 2.868 707
Eusébio 9.980 2.536
Guaiúba 3.435 978
Itaitinga 6.407 1.740
Pacajus 10.431 2.827
Pacatuba 8.453 2.310
Pindoretama 3.281 888
Acarape 1.917 380
Redenção 4.430 1.473
TOTAL 72.246 19.947
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

22
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

Quadro 15: Indicadores Educacionais – 2017


Taxa líquida de Taxa líquida de
Município escolarização no Ensino escolarização noEnsino
Fundamental Médio
Aquiraz 92,8% 48,5%
Cascavel 93,7% 52,5%
Chorozinho 94,8% 41,6%
Eusébio 100,0% 64,3%
Guaiúba 78,9% 50,8%
Itaitinga 94,1% 57,8%
Pacajus 93,1% 56,7%
Pacatuba 62,1% 34,6%
Pindoretama 100,0% 53,6%
Acarape 71,1% 27,2%
Redenção 99,8% 80,0%
MÉDIA 89,1% 51,6%
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

Na Educação temos, em 2017, 72.246 matrículas no ensino fundamental, e 20.455


matrículas no ensino médio. As taxas líquidas de matrícula no ensino fundamental e médio são,
respectivamente, 89,1% e 51,6%.

3.1.4. Justificativa do Curso

A oferta da Psicologia no Estado e município de Horizonte:

O Sistema e-MEC17 mostra que o estado do Ceará possui 32 IES que ofertam o curso
de Psicologia, disponibilizando anualmente 4.908 vagas, com a distribuição feita como mostra o
quadro abaixo:

17
Disponível em: http://emec.mec.gov.br. Acessado em março de 2018.

23
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

Quadro 16: Oferta de cursos de Psicologia no Estado do Ceará - 2017:


CURSOS VAGAS
IES
CAPITAL INTERIOR CAPITAL INTERIOR
Pública
Universidade 1 1 80 50
Federal
CEFET - - - -
Estadual Universidade 1 - 100 -
Total 2 1 180 50
Privada
Universidade 1 - 330 -
Centro Universitário 4 3 1400 578
Faculdade 11 8 1320 1050
Total 16 11 3.050 1.628
18 14 3.230 1.678
Total
32 4.908
Fonte: Sistema e-MEC, março de 2018.

Não existe na cidade de Horizonte e municípios da área de abrangência da FMH,


ofertado curso de psicologia.

Mercado de Trabalho
Segundo o Conselho Federal de Psicologia, o Ceará possui 8.124 psicólogos18. O
estado do Ceará possui 1 psicólogo(a) para cada 1.110 habitantes (2018).
O profissional formado pela FMH encontrará muitas possibilidades de ingresso no
mercado do trabalho, haja vista o grande número de indústrias do município e do seu entorno,
incluindo a cidade de Fortaleza. Além do setor da indústria, o setor de serviços também absorve
o profissional, que pode inserir-se também no interior do Estado, suprindo carências nos polos
industriais, bem como noutros Estados do Nordeste e até do País.
A Saúde Pública, também demanda o profissional, em uma região que apresenta
grande carência em nessa área. Segundo dados da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério
da Saúde19, o estado do Ceará possui 1.714 psicólogos na rede, como segue abaixo:

18
Conselho Federal de Psicologia. Disponível: http://www2.cfp.org.br/infográfico/ Acessado em marco
de 2018.
19
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, Ministério da Saúde. Disponível em:
http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Profissional_com_CBO.asp. Acessado em março de 2018.

24
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

Quadro 17: Psicólogos no estado do Ceará – Secretaria de Atenção à Saúde (2018):


Descrição Total
Neuropsicólogo 4
Psicanalista 1
Psicólogo Acupunturista 3
Psicólogo Clínico 1.621
Psicólogo do Trabalho 11
Psicólogo Educacional 7
Psicólogo Hospitalar 56
Psicólogo Jurídico 3
Psicólogo Social 8
Total 1.714

Dos profissionais relacionados acima, temos 156 Psicólogos atuando no município de


Horizonte e demais municípios que compõem a área de abrangência da Faculdade
Metropolitana de Horizonte – FMH, como mostra o próximo quadro:

25
Projeto Pedagógico de Curso – PPC
Psicologia

Quadro 18: Psicólogos no município de Horizonte e cidades do entorno – Secretaria de Atenção à Saúde (2018)20:

Unidade
Núcleos Centro de Unidade Clínica
Centro de Centro de Centro Básica de
Associação Ampliados Atenção Básica Médica/Psicologia/Centro
Atenção Atenção de Atenção à Comunidades Instituto Hospital Secretaria
Município Total de de Saúde Psicossocial de de Especialidade
Psicossocial Psicossocial Educação Saúde da Terapêuticas Penal Municipal de Saúde
Moradores da Família - CAPS Saúde - Odontológica
- CAPS - CAPS AD Especial Família -
(NASFs) Infantil UBS (CEO)/Policlínica
UBASF

Aquiraz 10 - - 2 1 - - 1 - 3 1 1 - 1
Acaraú 7 1 3 1 - - - - - 1 1 - - -
Aracati 11 - 3 3 1 - - - 2 2 - - - -
Cascavel 5 - - 1 - - - 2 - 2 - - - -
Caucaia 27 - 4 5 3 1 - - - 13 1
Chorozinho 1 - 1 - - - - - - - - - - -
Eusébio 12 - - 3 - - - 2 - 5 2 - - -
Guaiuba 2 - - 1 - - - - - 1 - - - -
Horizonte 7 - - 2 1 - - - 4 - - - - -
Itaitinga 10 1 - 2 - - - - - 1 - 6 - -
Maracanaú 32 - - 2 1 2 1 - 7 14 - - 5 -
Maranguape 14 - - 4 2 2 - 5 1 - - - -
Pacajús 6 - 1 1 - - - 1 1 2 - - - -
Pacatuba 5 - 1 - - - - - 1 3 - - - -
São
Gonçalo do 7 - 2 2 - - - - 3 - - - - -
Amarante
Total 156 2 15 29 9 5 1 6 23 48 4 8 5 1

20
Idem

26
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Os profissionais acima estão distribuídos em uma rede que necessita crescer para
atender à demanda da população dessa região. O quadro abaixo mostra o tamanho da rede de
saúde pública de Horizonte e municípios que compõem a área de abrangência da FMH:

Quadro 19: Unidades de Saúde ligadas ao SUS, por tipo de prestador, Horizonte e municípios
do entorno (2017):
Município Pública Privada Total
Aquiraz 39 4 43
Cascavel 23 2 25
Chorozinho 19 - 19
Eusébio 28 1 29
Guaiúba 16 - 16
Horizonte 29 - 29
Itaitinga 22 1 23
Pacajus 25 1 26
Pacatuba 22 - 22
Pindoretama 14 1 15
Acarape 20 1 21
Redenção 26 1 27
TOTAL 283 12 295
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – IPECE, 2017

Diante dos dados apresentados, e considerando-se que o Estado do Ceará é um dos


que mais cresce no país (e o município de Horizonte é um dos que mais cresce no estado do
Ceará), justifica-se a necessidade de ofertar um curso de Psicologia no município de Horizonte.

O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia da FMH:


A elaboração do perfil do curso de psicologia, ora proposto pela FMH, reveste-se das
Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes em todo o país acerca do processo formativo do
Psicólogo (Resolução CNE/CES n° 5, de 15 de março de 2011).
O exercício da psicologia exige uma formação de nível superior, constituindo-se como
profissão regulamentada no Brasil em 27 de agosto de 1962 pela Lei nº 4.119 do Conselho
Nacional de Psicologia. Trata-se não apenas de uma profissão, mas também de uma área do
conhecimento científico baseada em observação, experimentação, estudos de caso, avaliação
clínica e tem como cerne o ser humano em seus mais diversos contextos e suas múltiplas formas
de manifestação psíquica. Destarte, a proposição pedagógica alvitrada imbui-se do compromisso

27
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

de proporcionar ao discente uma formação que contemple o vasto repertório teórico-prático da


Psicologia, bem como possibilitar aos futuros profissionais se apropriarem de princípios éticos e
de cidadania.
Admitindo a refinada organização norteadora da Psicologia e seus parâmetros
curriculares nacionais, estrutura-se uma proposta de graduação que compreende dois momentos
da formação, compostos pelo núcleo comum e pelo núcleo das ênfases.
Ao pensar sobre a realidade da Psicologia no Brasil, os estudos realizados têm lançado
luzes sobre os processos formativos, apontando sua relevância na construção da ciência
psicológica e no exercício da profissão, estando ambos os aspectos marcados pelo imperativo de
propostas que possibilitem o atender ao pluralismo da realidade sociocultural do país, inserindo-
se nas diversas camadas e contextos da sociedade (Santos, Amorim e Yamamoto, 2009).
Destarte, segundo os dados apontados nestes estudos, ao pensar sobre a atuação do psicólogo no
que concerne às possibilidades e às necessidades, a sociedade demanda por profissionais que
estejam preparados e instrumentalizados para atuar em diferentes campos (Yamamoto e Costa ,
2010), estando implícito o papel do ensino superior tanto no que concerne à qualidade quanto à
oferta de novas vagas e cursos de Psicologia.
O campo profissional do psicólogo é bastante vasto encontra oportunidades em
diversas áreas, tanto a nível preventivo e/ou de intervenção: saúde, Instituições diversas
privadas ou públicas, educação básica, médio e superior, jurídica, ONG, entre outras
associações.
Destaca-se que a oferta do curso de Psicologia da FMH, visa atender a crescente
procura dos que desejam ingressar no curso de psicologia no município de Horizonte e
adjacências. A oferta do curso tem somente a opção pelo turno noturno, pois é especialmente
bem-vindo para o público que trabalha no turno diurno, que na sua grande maioria necessita
manter uma fonte de renda de forma simultânea aos estudos, sendo que aquela possibilita a
realização do estudo em nível superior.

Diferenciais do Curso de psicologia da FMH


A visão orgânica do conhecimento e o diálogo permanente entre as diferentes
áreas do saber como base da organização dos conteúdos curriculares, com o intuito de
dar significado e utilidade ao aprendizado, destaca-se como diferenciais do curso de
Psicologia da FMH:
• Identidade com o cenário local (Horizonte e área abrangente), preservando
características específicas da formação do psicólogo prevista nas diretrizes
curriculares.

28
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

• Sintonia com o cenário local e regional, sem perder de vista o contexto sócio-político e
econômico global.
• Formação humana, privilegiando os princípios éticos, morais e legais.
• Domínio teórico concomitante com o prático, contextualizados com a velocidade da
informação globalizada.
• A formação de psicólogo na FMH possibilita aos alunos escolha entre duas ênfases: Ênfase
em Psicologia Clínica e Ênfase em Psicologia Social da Saúde.
• Laboratórios e tecnologias importantes para o processo de ensino e aprendizagem do curso
de Psicologia.
• Metodologias inovadoras dentro e fora da sala de aula, a exemplo das metodologias ativas,
sala de aula invertida, ensino híbrido.
• A Clínica Escola que será implantada no V semestre do curso com oferta de serviços de
Psicologia com certeza será um grande diferencial para o curso de psicologia da FMH, uma
vez que interagirá diretamente com a comunidade de Horizonte e áreas abrangentes na oferta
de serviços, aproximando o cumprimento dos nossos valores (ética; comprometimento;
valorização humana; responsabilidade social; transparência; inovação) da nossa missão
institucional ([...]formar profissionais comprometidos com a excelência na sua área de
atuação e conscientes da responsabilidade social e ambiental, contribuindo para a sua
inserção no contexto social como agente transformador.)

Ressalta-se que não há oferta do Curso de Psicologia em Horizonte e nem nos


municípios da área de abrangência da FMH.
Neste contexto, a Faculdade Metropolitana de Horizonte, alinhou-se às reais demandas
da sociedade e propõe a implantação do Curso de Graduação em Psicologia, como forma de
contribuir para qualificação de profissionais para atuarem na área, objetivando também suprir
esta lacuna.

3.3. Políticas Institucionais no âmbito do Curso

A FMH implantará projeto político-pedagógico com organização curricular


progressiva e inovadora, formando profissionais aptos a responderem de maneira competente
aos desafios da contemporaneidade.
O curso de Psicologia, com seus respectivos conteúdos programáticos e processos de
ensino-aprendizagem definirão objetivamente a vocação, os paradigmas que devem orientar a
formação de seus egressos, bem como o impacto da atuação destes junto à sociedade em que

29
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

vivem.
O PDI para atendimento às concepções pedagógicas dos cursos, destacando o de
Psicologia, possui políticas estabelecidas para subsidiar a organização didático-pedagógica dos
cursos no ensino, na extensão e na iniciação científica (pesquisa).

Ensino
Os princípios metodológicos norteados no PDI buscam adotar: metodologia que siga
os pressupostos fundamentais e consagrados pela ciência moderna; que promovam a
socialização do saber por meio da apropriação do conhecimento produzido histórica e
socialmente; que se submetam ao processo de desenvolvimento e superação históricos, bem
como de conduta ética, de responsabilidade social e de cidadania, de raciocínio lógico, analítico,
crítico-reflexivo.
O estímulo à construção do pensamento crítico-reflexivo será posto em prática
mediante aulas dialogadas (teóricas e práticas), integrando metodologias ativas, compreendendo
o aluno como o centro da construção do saber, partindo do pressuposto de que a participação
ativa do aluno é premissa fundamental para a aprendizagem e formação do perfil do egresso
definido para o curso. Para efetivação desse processo a FMH tem implantado em sua estrutura
organizacional o núcleo psicopedagógico que tem como um dos seus objetivos dar suporte aos
docentes nos processos referentes ao ensino e aprendizagem, de forma a garantir a utilização de
metodologias e práticas inovadoras, com novas tecnologias e novas formas de produção de
bens, serviços. As referidas práticas serão acompanhadas e avaliadas pelo núcleo pedagógico da
IES, bem como pelos resultados das avaliações da CPA os quais retroalimentarão o PDI nas
referidas políticas de ensino, iniciação científica (pesquisa) e extensão.

Extensão
As políticas de extensão, atendendo aos dispositivos da LDB no. 9394/96, do PDI
2015-2019 e Regimento Interno da FMH, prevêem que os programas de extensão, articulados
com o ensino e a Iniciação Científica (pesquisa), serão desenvolvidos na forma de atividades
permanentes ou projetos circunstanciais.
As atividades de Extensão no curso farão parte do processo de desenvolvimento
integral do discente, e objetivam o alcance da missão institucional. As ações de extensão serão
integradas com o Programa de Responsabilidade Social da FMH.
As atividades de extensão são compreendidas como um processo de aprendizagem
integral do discente e de preparação para o exercício pleno da cidadania, além da qualificação
para o mundo do trabalho. Nesse contexto, A FMH implantou em 2018.1 a Coordenação de pós

30
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

graduação, pesquisa e extensão, já no início das atividades acadêmicas da IES. A exemplo das
ações de extensão da FMH em 2018.1, citamos as seguinte ações:
a) Aprovação do Projeto “Fórum Universitário de Horizonte” pelo CNPQ (Chamada
CNPq/FINEP/FNDCT Nº 06/2018. Auxílio à Promoção de Eventos Científicos,
Tecnológicos e/ou de Inovação – ARC linha 3: eventos regionais ou eventos que estejam em
suas primeiras edições).
De caráter interdisciplinar, cujos trabalhos científicos deverão trazer como elementos
transversais a tecnologia e/ou a inovação.

b) Projeto Praxis da educação ambiental - Da casa ao quintal: reuso dos resíduos domésticos
na produção e artesanato e hortifruticultura - ITAÚ, FMH e associação PRO criança.
(Programa de investimento em projetos ambientais – fundos ITAÚ ecomudança - “Programa
Ecomudança”).

c) Parceria com o curso de Economia Ecológica\UFC, através de pro reitoria de extensão da


Universidade Federal do Ceará com objetivo de desenvolver as ações de extensão intitulada:
Laboratório de empreendimentos Econômicos Ecológicos.
A política para a memória cultural da produção artística e do patrimônio cultural da
FMH estará amparada nas seguintes diretrizes: aperfeiçoar programas e projetos voltados à
defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; contribuir com a
inclusão social, a promoção da cidadania, o desenvolvimento econômico e social, a defesa do
meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

Iniciação Científica (pesquisa)


Embora as atividades de pesquisa não se configurem em um requisito obrigatório para
as faculdades, a FMH promoverá incentivo à participação em eventos científicos dos seus
discentes e docentes, programa de monitoria e iniciação científica (pesquisa), com concessão de
bolsas de estudo e compromisso na divulgação da produção científica, conforme definidos no
PDI, regulamentos internos.
A FMH compreende a iniciação científica como uma atividade de investigação, que
visa o aprendizado pelos estudantes de técnicas e métodos científicos, bem como o
desenvolvimento da mentalidade científica e da criatividade, no confronto direto com os
problemas oriundos da pesquisa. As atividades de Iniciação Científica são norteadas por
regulamento próprio.
A organização curricular do curso contempla no seu PPC o desenvolvimento de
atividades da iniciação científica que objetivam:

31
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

− Iniciar o aluno do curso na prática da pesquisa científica;


− Desenvolver a mentalidade crítica e investigativa dos alunos;
− Estimular o professor orientador a formar equipes de pesquisa.

A FMH desenvolverá anualmente um evento científico institucional (geral) que


visando consolidar a perspectiva interdisciplinar e de atividades científicas e de extensão,
denominado “Forum Universitário de Horizonte” que tem como objetivo promover a integração
entre os três pilares que compõem a educação superior: ensino, pesquisa (iniciação científica) e
extensão, possibilitando dessa forma que a comunidade acadêmica da FMH esteja integrada em
prol da produção científica e da consciência cidadã.
O referido evento abrangerá a realização de conferências, oficinas, atividades artísticas
e culturais, além da comunicação oral de artigos científicos em sessões temáticas e grupos de
trabalho. Forum esse realizado já no primeiro ano de implantação da FMH no período de 19 a
21.11.18. (ver relatório Forum).
Para a materialização das diretrizes e políticas nacionais de incentivo à produção
científica, a FMH dispõe de regulamento próprio.
Em consonância com as políticas definidas, destaca-se as seguintes práticas de
estímulo à produção científica:
− Dotação orçamentária destinada à participação dos discentes e docentes em eventos
científicos, viagens de estudo ou competições esportivas;
− Estímulo à participação do corpo docente e discente em eventos estaduais ou nacionais, com
vistas a propiciar a difusão cultural e o aprimoramento de sua formação acadêmica;
− Divulgação da participação dos docentes e discentes em eventos científicos, assim como da
produção científica dos mesmos junto aos demais membros da comunidade acadêmica;
− Incentivo à socialização do conhecimento (compartilhamento da experiência com outros
membros da comunidade acadêmica);
− Implantação e publicação de revista científica, priorizando a publicação de artigos científicos
da comunidade acadêmica da FMH;
− Fomento à qualificação acadêmica e a participação em eventos do corpo docente, por meio
de Plano de Capacitação;
− Concessão de bolsas anuais aos alunos e docentes selecionados pelo Programa de Monitoria
e Iniciação Científica.
− Estímulo à participação de alunos voluntários no Programa de Monitoria e Iniciação
Científica.

32
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

O programa tem como finalidade selecionar e acompanhar os alunos no


desenvolvimento de atividades de monitoria e iniciação científica. A seleção será anual e
ocorrerá por meio de edital tanto para os projetos dos docentes quanto para os discentes.

3.4. Objetivos do Curso

3.4.1 Objetivo Geral:

O curso de Psicologia da Faculdade Metropolitana de Horizonte tem como objetivo


formar profissionais competentes, críticos, éticos e generalistas com sólido conhecimento
teórico e prático, comprometidos com o exercício da profissão, qualidade de vida, a promoção
da saúde e o avanço da Psicologia enquanto ciência e profissão.
Trata-se de formar profissionais com competências e habilidades para análise e
compreensão dos fenômenos da vida psíquica, articulados com a dimensão biológica e social,
em diferentes contextos, nos quais a saúde psíquica é fundamental para o desenvolvimento
socioeconômico e à qualidade de vida da população e em especial a do Município do Horizonte-
Ce e áreas de abrangências.

3.4.2 Objetivos específicos

A partir dos objetivos da DCN, definem-se como objetivos mais específicos do curso:

1. Formar os estudantes para o exercício profissional da Psicologia fundamentado nos


princípios éticos e legais que orientam a profissão;
2. Promover uma formação profissional consolidada com as Diretrizes Curriculares Nacionais,
cuja matriz curricular e referenciais teórico e metodológico sejam imprescindíveis para o
desenvolvimento de uma atuação profissional comprometida com o cenário social vigente:
contexto educacional considerando as características locais e regionais.
3. Promover o desenvolvimento de competências do egresso para compreender, analisar, tomar
decisões e propor intervenções de forma ética, crítica e reflexiva articuladas com
necessidades e contextos locais e regionais no exercício da profissão, bem como a novas
práticas emergentes no campo do conhecimento do curso.
4. Promover a investigação cientifica estimulando a autonomia intelectual e produção
acadêmica de forma contínua;
5. Oferecer serviços de Psicologia à comunidade alinhados ao compromisso institucional de

33
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

responsabilidade social e cidadania;


6. Atuar de forma multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar.

A FMH considera que as novas práticas emergentes propostas no curso coadunam


como diferencial na formação dos estudantes do curso e estão propostas por meio de 07
disciplinas, sendo 04 disciplinas denominadas práticas integradoras que somam 160 horas e
mais 03 disciplinas optativas que somam 180 horas Deste modo, na matriz curricular estão
distribuídos saberes que podem ser considerados desafiadores ao mesmo tempo em que
estruturantes em um processo de construção de conhecimento.

3.5. Perfil Profissional do Egresso

O perfil do egresso curso de Psicologia da Faculdade Metropolitana de Horizonte foi


concebido em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais – Resolução CNE/CES n°
5, de 15 de março de 2011, cujas orientações apontam para uma formação de psicólogos
generalistas e com capacidade crítica e reflexiva, para atender as particularidades de Horizonte
e áreas de abrangências.
Assim a formação do profissional em Psicologia visa dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades:

I. Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção,


promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível
individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões
de qualidade e dos princípios da ética/bioética. Deve também ser capaz de:
− Assegurar uma prática integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de
saúde;
− Estimular iniciativas inovadoras e socialmente inclusivas no âmbito das ações da saúde.

II. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na capacidade
de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências
científicas. Deve também ser capaz de:
− Tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de
trabalho, de equipamentos, de procedimentos e de práticas;

34
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

III. Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios éticos
no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o
público em geral. Deve também ser capaz de:
− Interagir com outros profissionais de saúde e o público em geral;
− Utilizar tecnologias de comunicação e informação.

IV. Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar aptos a


assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. Deve
também ser capaz de:
− Trabalhar em equipe multiprofissional de forma interdisciplinar;
− Estar apto a assumir posições de liderança, tendo em vista o bem comum da
comunidade.
− Ter empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de
forma efetiva e eficaz.

V. Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas,


fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos recursos físicos e
materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho;
− Deve também estar apto a ser empreendedor, empregador ou líder em equipes de
trabalho de forma sustentável.

VI. Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente,


tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade e compromisso com
a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais, estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a cooperação através
de redes nacionais e internacionais.
− Deve também proporcionar condições para que haja benefício mútuo entre os futuros
profissionais e os profissionais dos serviços.

Ao final do curso pretende-se que seus egressos: deverão estar preparados para
trabalharem como psicólogos em diversos contextos da atuação do psicólogo, preventivamente
e segundo as demandas da sociedade.
Os diversos contextos da atuação do psicólogo constam das organizações públicas e
privadas, clínicas multidisciplinares, hospitais, consultórios, instituições, escolas, escolas

35
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

especiais, participando de equipes que atuam no âmbito da saúde, educação, trabalho,


comunidade e demais locais, onde seu trabalho seja requerido.
A formação do futuro profissional se caracteriza pela capacitação para desenvolver as
principais atividades próprias da atuação do psicólogo nesses contextos com ênfase nas
demandas local e regional, a partir de conhecimentos que se baseiam em diferentes abordagens
teóricas.
O projeto pedagógico converge para um perfil pluralista e sobretudo integrativo das
manifestações psíquicas, com possibilidade de compreender as teorias e sistemas psicológicos
de forma articulada e exercer plenamente a profissão, com vistas à interdisciplinaridade e a
atuação em equipe multiprofissional, ao mesmo tempo que seja assegurada uma autonomia e
norteamento ético em suas reflexões e tomadas de decisão.
A formulação das competências tenciona assegurar um domínio básico de
conhecimentos psicológicos, em seus métodos e técnicas, no desenvolvimento de habilidades
para sua aplicação em diversificados contextos de ação do Psicólogo, preventivamente e
conforme as demandas da sociedade, que exijam análise, avaliação, prevenção e intervenção
frente aos processos psicológicos.
Nesse contexto, apresentamos as competências específicas:

I. analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos;


II. analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e
organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;
III. identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar
projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da
população-alvo;
IV. identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de
dados em projetos de pesquisa;
V. escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia,
tendo em vista a sua pertinência;
VI. avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos;
VII. realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de
organizações;
VIII. coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e
socioculturais dos seus membros;

36
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

IX. atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e


fenômenos envolvidos assim o recomendar;
X. relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
XI. atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou
terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos
com os quais se depara;
XII. realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
XIII. elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação;
XIV. apresentar trabalhos e discutir ideias em público;
XV. saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim
como gerar conhecimento a partir da prática profissional.

Destacamos Habilidades a serem desenvolvidas


• Realizar pesquisa bibliográfica meios diversos convencionais e eletrônicos;
• Leitura e interpretação de periódicos científicos e relatórios técnicos na área da Psicologia,
utilizando recursos da estatística para a análise e preparação das atividades profissionais.
• Empregar métodos de investigação científica, a exemplo dos métodos experimentais, de
observação e entre outros;
• Planejar, realizar e analisar atividades profissionais específicas da psicologia em diferentes
contextos;
• Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e
comportamentais, comunicações verbais e corporais;
• Utilizar recursos da informática.

Como definido na Resolução do curso para o bacharelado em psicologia serão


ofertadas duas ênfases curriculares que não se configuram como especializações, e que os
egressos devem apresentar competências e habilidades específicas, quais sejam: Ênfase em
Psicologia Clínica e Ênfase em Psicologia Social da Saúde. No processo acadêmico no curso,
o aluno irá escolher uma das ênfases ofertadas, a partir dos mecanismos institucionais que
orientarão referida escolha. Haverá primeiramente um mapeamento dos domínios consolidados
da Psicologia por meio das competências presentes nas disciplinas do núcleo comum, o que
proporcionará um percurso consistente, ou seja, as disciplinas e suas competências irão
aproximando o aluno dos conteúdos específicos das ênfases sem perder suas especificidades.

37
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Na Licenciatura, o perfil se coaduna com as DCNs, e em sua particularidade pretende


que o profissional esteja apto a:
• Articular e atuar na elaboração de políticas públicas de educação nos seus diferentes níveis
de escolaridade e campos de inserção;
• Pesquisar, conhecer e analisar o contexto social visando quando necessário sua
transformação sócio-política com base nos preceitos da educação e práticas inclusivas;
• Intervir nas instituições educacionais de forma ética e comprometida, visando a articulação
de saberes psicológicos às práticas profissionais, considerando a interdisciplinaridade.
• Atuar como professor atendendo os requisitos de apropriação dos conhecimentos específicos,
do seu papel social como educador e agente de transformação contínua.

Assim, os objetivos do curso proposto apresentam excelente coerência com os


aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional, entretanto, a
FMH considera fundamental em seu planejamento, o que é extensivo aos seus cursos, a
realização da avaliação do projeto pedagógico de forma sistematizada semestralmente,
identificar a coerência do perfil do egresso com as novas demandas do mundo do trabalho, bem
como as necessidades local e regional.
Esse processo ocorrerá com a aplicação de várias metodologias: Avaliação da CPA,
participação de docentes em eventos externos (científicos, feiras) da psicologia e do campo da
saúde, seminário anual do curso de psicologia, análise das pesquisas publicadas sobre as
tendências das profissões, acompanhamento de egressos, análise dos indicadores do campo da
saúde com ênfase nas expressões da questão da saúde psíquica no âmbito local e regional. (esse
pretende-se ser desenvolvido por projeto de iniciação científica). Essas ações poderão ser
ampliadas ao desenvolvimento de cada etapa e resultados obtidos.
Nesse sentido, ressaltamos que os índices de saúde local (Horizonte e áreas de
abrangências) e regional contribuíram na construção do perfil do egresso. Destacamos também
que o perfil do egresso foi construído em uma relação contínua com os objetivos e as
necessidades do mercado de trabalho, visto que o egresso deverá ser um profissional que atua
nas expressões da questão da saúde psíquica, formulando e implementando propostas de
intervenção, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e
propositiva dos alunos de psicologia no mercado de trabalho.

38
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

3.6. Estrutura Curricular

A Matriz Curricular do curso contempla todos os conteúdos necessários à formação do


Profissional Psicólogo, obedecendo às DCNs, uma vez que abrange os eixos estruturantes
preconizados nas Diretrizes Curriculares Nacionais de forma completa e equilibrada, bem como
as diretrizes da profissão, recomendadas pelo Sistema de Conselhos de Psicologia. Os
conteúdos foram planejados para assegurar a formação do perfil do egresso integrados aos
objetivos do curso, contemplando a interdisciplinaridade, a flexibilidade e acessibilidade
metodológica.
Ressaltamos que para o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso os
professores participarão de capacitação docente, conforme o Programa de Formação Docente da
FMH, que tem como foco a formação continuada de professores para a educação superior, com
ênfase nos aspectos metodológicos, contextualização dos conteúdos das disciplinas,
integralização da matriz curricular, flexibilidade e interdisciplinaridade. A relação teoria e
prática e demais aspectos que fomentarão a aplicação prática para o desenvolvimento das
competências e habilidades necessárias à consolidação do perfil do egresso.
No processo de capacitação docente ocorrerá o desenvolvimento de seminários,
oficinas que promovam de forma concreta reflexões atitudinais no que se refere à percepção do
outro sem preconceitos, discriminações que possam contribuir para a inclusão educacional.
Assim o docente será capacitado também para lidar com situações especiais em sala de aula, de
forma que possa desenvolver atitudes, metodologias, formas de avaliações no sentido de
facilitar a acessibilidade, prevenindo possíveis barreiras atitudinais, comunicacional e
pedagógicas no desempenho da atividade docente.
Assim, a capacitação dos docentes tem também como objetivo o desenvolvimento
curricular do curso, de forma a contribuir para que os alunos obtenham excelentes resultados
por meio do ensino com metodologias inovadoras de forma a adquirirem, sistematicamente,
conhecimentos e desenvolvimento de habilidades tanto na FMH quanto extramuros. Referidos
alunos serão estimulados, sistematicamente, participarem de congressos, seminários (na FMH e
externo) e para a iniciação científica (pesquisa) desde o primeiro semestre, haja visto que a
disciplina de metodologia científica consta no primeiro semestre como forma de inserção do
aluno no conhecimento científico e fazer a distinção entre este e o senso comum.
Tendo como referência básica a proposta das diretrizes curriculares mencionada, o
curso de Psicologia apresenta 4.000 horas e tem como pressupostos os seguintes eixos
estruturantes:

39
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

➢ Fundamentos epistemológicos e históricos, que propiciam ao aluno uma visão do processo


de construção do conhecimento psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar
criticamente diferentes teorias e metodologias em Psicologia.

➢ Fenômenos e processos psicológicos, que proporcionam o desenvolvimento da


compreensão aprofundada dos fenômenos e processos psicológicos que classicamente
constituem o campo da Psicologia como ciência, bem como dos desenvolvimentos recentes
nas diversas áreas da Psicologia.

➢ Fundamentos teórico-metodológicos que garantem a apropriação crítica do conhecimento


disponível e capacitação para a produção de novos conhecimentos, assegurando uma visão
abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em
Psicologia.

➢ Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, de forma a garantir


tanto o domínio técnico envolvido no uso de instrumentos de avaliação e de intervenção,
quanto à competência para avaliar e adequar instrumentos a problemas e contextos
específicos de investigação e ação profissional.

➢ Interfaces com campos afins do conhecimento, com vistas a demarcar a natureza e a


especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação com fenômenos
biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos
fenômenos e processos psicológicos.

➢ Práticas profissionais que permitem a inserção do profissional em diversos contextos


institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins, enfatizando o
seu papel na sociedade como promotor da saúde.

A Interdisciplinaridade será desenvolvida a partir das metodologias ativas que serão


desenvolvidas nas aulas, as práticas laboratoriais e as atividades de simulação da prática
profissional visam à integração de conteúdos e a prática da interdisciplinaridade. Integrada à
interdisciplinaridade dar-se-á a flexibilidade curricular por meio das disciplinas optativas,
práticas integradoras que permitirão desenvolvimento de aulas entre disciplinas do mesmo
semestre, em caso de temas de estudos semelhantes, ou entre disciplinas de semestres diferentes
com temas afins, ou ainda um diálogo entre disciplinas do curso de Psicologia e disciplinas de
outros cursos.

40
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Para integralizar o Curso, o aluno deve desenvolver as atividades integrativas teórico-


práticas ao longo do curso, Estágios Supervisionado Curricular, Trabalho de Conclusão de
Curso e Atividades Complementares, os quais têm um destaque especial no composto prático do
curso, pois possibilitam aos alunos a compreensão da realidade, através da reflexão-ação-
reflexão, o aprofundamento das competências e habilidades, a integração do ensino, pesquisa
Iniciação científica e extensão.
Nesta perspectiva o Curso está estruturado por tipos de unidades curriculares,
obrigatórias e eletivas que se sustentam nas diretrizes curriculares nacionais.
O planejamento curricular estabelece a oferta de Unidades Curriculares de formação
profissional, concomitantes com outras de formação básica, de estudos quantitativos e
complementares, o que oportuniza a integralização curricular sistêmica e multidisciplinar,
possibilitando ao aluno a formação de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e
atitudes contextualizadas no âmbito do mundo do trabalho alinhadas ao cenário econômico-
político e social.
Para a efetiva conclusão e integralização curricular do Curso a FMH adotará o regime
acadêmico seriado semestral. A integralização da estrutura curricular ocorrerá pelo
cumprimento total dos componentes curriculares, definidos no Projeto Pedagógico do curso que
está estruturado com uma carga horária total de 4.000 (quatro mil) horas com tempo de
integralização mínima será de 5 anos e máxima de 7 anos para sua integralização. Todas as
atividades ministradas em sala de aula e extra sala de aula serão em horas relógio (60 minutos).
É notório o fato do planejamento ser uma necessidade constante em todas as áreas da
atividade humana. Cada vez mais, a atitude de planejar ganha importância e torna-se mais
necessária, principalmente nas sociedades complexas do ponto de vista organizacional.
Pensando assim, é que a FMH prevê a atualização e revisão da estrutura curricular do
Curso, de alterações periódicas nos planos de ensino de cada disciplina, atualizações
bibliográficas, a partir de avaliações periódicas desenvolvidas pelo Núcleo Docente
Estruturante, corpo docente e discente, conforme a necessidade de atualização profissional e
resultados dos processos avaliativos do curso, que serão elaborados pela Comissão Própria de
Avaliação – CPA.
A disciplina de Libras no curso é optativa para o bacharelado, conforme Decreto nº
5.626, de 22 de dezembro de 2005; entretanto, obrigatória para a formação do professor em
psicologia (12º semestre).
Abaixo a representação gráfica do curso

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Representação Gráfica do Curso de Psicologia – Ênfase em Psicologia Clínica:

42
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Representação Gráfica do Curso de Psicologia – Ênfase em Psicologia Social da Saúde:

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Representação Gráfica do Curso de Psicologia – Licenciatura em Psicologia:

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Matriz Curricular do Curso de Psicologia da FMH:

Carga
Disciplina Pré-Requisito
Horária
Núcleo Básico
Leitura e Produção Textual 60
1º Semestre

Neuroanatomia 60
Filosofia e Ética 60
História da Psicologia: Ciência e Profissão 60
Processos Psicológicos Básicos I 60
Carga Horária 300 -
Metodologia do trabalho científico 60 -
Neurofisiologia 60 -
2º Semestre

Estatística 60 -
Processos Psicológicos Básicos
Processos Psicológicos Básicos II 60
I
Fundamentos Epistemológicos da
60 -
Psicologia
Carga Horária 300 -
Teorias e Sistemas Humanísticos 60 -
Teorias e Sistemas Analíticos 60 -
3º Semestre

Psicologia Experimental 60 -
Processos Psicológicos Básicos
Psicologia do Desenvolvimento da Criança 60
II
Fundamentos Socioantropológicos 60 -
Práticas Integrativas I 40 -
Carga Horária 340 -
Teorias e Sistemas Comportamentalistas 60 Psicologia Experimental
Psicologia do Desenvolvimento do Psicologia do Desenvolvimento
60
Adolescente da Criança
4º Semestre

Psicologia da Aprendizagem 60 -
Psicologia Educacional 30 -
Ética e Psicologia 30 -
Psicologia Social I 60 -
Práticas Integrativas II 40 -
Carga Horária 340 -
Psicologia Social II 60 Psicologia Social I
Exames Psicológicos e Orientação
60 -
Profissional
5º Semestre

Psicopatologia Fenomenológica 60 -
Psicologia do Desenvolvimento do Adulto Psicologia do Desenvolvimento
60
e do Idoso do Adolescente
Psicossomática 30 -
Optativa I (Núcleo Básico) 30 -
Práticas Integrativas III 40 -
Carga Horária 340 -

45
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Psicologia do Trabalho e das Organizações 60 -


Psicopatologia Geral 60 Psicopatologia Fenomenológica
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
6º Semestre

60 -
Analíticas
Técnicas e Exames Psicológicos I:
60 -
Psicometria
Práticas Psicológicas na Escola 60 -
Práticas Integrativas IV 40 -
Carga Horária 340 -
Aconselhamento Psicológico 60 -
Psicoterapia da Infância e Adolescência 60 -
Teorias e Sistemas Familiares 60 -
7º Semestre

Teorias e Técnicas Psicoterápicas


60 -
Humanistas
Técnicas e Exames Psicológicos II: Testes Técnicas e Exames
60
Projetivos Psicológicos I: Psicometria
Estágio Supervisionado Básico I 100 -
Carga Horária 400 -
Psicoterapia Breve 60 Aconselhamento Psicológico
Seleção, Orientação e Treinamento
60 -
Profissional
8º Semestre

Psicodiagnóstico 60 -
Teorias e Técnicas Psicoterápicas
60 -
Comportamentalistas
Saúde Mental 60 -
Estágio Supervisionado Básico II 100 -
Carga Horária 400 -
Núcleo Básico
Metodologia do trabalho
Trabalho de Conclusão de Curso I 60
científico
Psicodinâmica e Saúde do Trabalhador 60 -
Ênfase em Psicologia Clínica
Optativa II 60 -
9º Semestre

Psicotanatologia 60 -
Construção dos Casos Clínicos e Direção
60 -
dos Tratamentos
Estágio Supervisionado Específico I 220 -
Ênfase em Psicologia Social da Saúde
Optativa II 60 -
Técnicas de Intervenção Psicossocial 60 -
Psicologia Social da Saúde 60 -
Estágio Supervisionado Específico I 220 -
Carga Horária 520 -
Núcleo Básico
Semestre

Trabalho de Conclusão de
10º

Trabalho de Conclusão de Curso II 60


Curso I
Psicologia Hospitalar 60 -

46
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Ênfase em Psicologia Clínica


Optativa III 60 -
Intervenção em Crise 60 -
Psicofarmacologia 60 -
Estágio Supervisionado Específico II 220 -
Ênfase em Psicologia Social da Saúde
Optativa III 60 -
Saúde Pública e Comunitária 60 -
Atenção Básica em Saúde 60 -
Estágio Supervisionado
Estágio Supervisionado Específico II 220
Específico I
Carga Horária 520 -
Curso
Ao longo do

Atividades Complementares 200 -

Carga Horária Total do Curso 4000

Núcleo Básico
Libras 30 -
Organizações na Contemporaneidade 30 -
Consultoria Organizacional 30 -
Saúde, qualidade de vida e meio ambiente 30 -
Psicologia Jurídica 60
Ênfase em Psicologia Clínica
Gestalt Terapia 60 -
Optativas

Psicodrama 60 -
Fatores Perceptivos no Trânsito 60 -
Terapia de Casal 60 -
Transtorno do Desenvolvimento e
60 -
Necessidades Especiais
Ênfase em Psicologia Social da Saúde
Análise e Avaliação de Programas de
60 -
Saúde
Dependência Química 60 -
Psicofarmacologia 60 -
Políticas Públicas de Saúde 60 -
Educação Inclusiva 60 -

47
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Carga Horária Total Núcleo Básico 3.000h


Carga Horária Total Núcleo Específico 800h
Carga Horária Total Atividades Complementares 200h

Carga Horária Total do Curso 4.000h

Formação de Professor de Psicologia

Carga
Disciplina Pré-Requisito
Horária
Didática 60
Sistema de Avaliação Educacional 60
Estrutura e Função da Educação 60
11º Semestre

Filosofia da Educação 30
Projetos de Aprendizagem em Ambientes
30
Virtuais (EAD)
Estágio Curricular Supervisionado I:
150
Prática de Ensino em Psicologia
Carga Horária 390 -
Psicopedagogia 60
Psicologia do Processo Ensino
60
Aprendizagem
12º Semestre

Língua Brasileira de Sinais 60


Educação Inclusiva 60
Trabalho de Conclusão de Curso 60
Estágio Curricular Supervisionado II:
150
Prática de Ensino em Psicologia
Carga Horária 450 -

Carga Horária Total do Curso 840 -

Quadro 20: Estrutura Curricular do Curso de Psicologia da FMH:

48
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Componente Curricular Carga Horária Percentual


Formação em Psicologia:
Núcleo Básico 2.520h 63%
Disciplinas: 2.880h 72%
Núcleo Específico 360h 9%
Práticas Integrativas 160h 4%
ESTRUTURA CURRICULAR

Demais TCC 120h 3%


Curso de Psicologia FMH

Componentes
Curriculares Estágio 640h 16%
Atividades Complementares 200h 5%
Carga Horária Total: 4.000h 100%
Formação de Professor de Psicologia:
Disciplinas 480h 57%
Demais TCC 60h 7%
Componentes
Curriculares Estágio 300h 36%

Carga Horária Total: 840h 100%


Formação em Psicologia
+ 4.840h -
Formação de Professor de Psicologia

3.7. Conteúdos Curriculares

Ao se discutir a integralização curricular de um curso de graduação, cabe indagar qual


o perfil do profissional que se deseja formar. Por pressuposto básico, constata-se que a
organização do currículo deverá orientar uma sequência de ações, unidades curriculares e
eventos, ordenadas no tempo e no espaço, que respondam à questão norteadora proposta para o
perfil do profissional a ser formado.
O currículo é, portanto, um instrumento transformador, dialógico, dinâmico e em
permanente construção, o que requer para a sua implantação e desenvolvimento um adequado
acompanhamento com participação ativa de todos os envolvidos em quaisquer de suas
atividades pertinentes ao processo ensino-aprendizagem.
A matriz curricular do Curso está organizada por semestres, com forte ênfase na
relação teoria-prática, interdisciplinaridade mediada pelo raciocínio científico, pelo exercício de
habilidades relacionais e dimensão investigativa da profissão. Ainda que os conteúdos
ministrados sejam apresentados sob a forma de componentes curriculares (disciplinas) em
separado, a articulação e o acompanhamento do conjunto de saberes desenvolvidos pelos

49
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

estudantes no decorrer dos semestres letivos serão realizados por meio da sistematização dos
estudos interdisciplinares, da iniciação científica (pesquisa), da extensão, de atividades
complementares e das práticas integradoras, aplicadas à realidade local e regional.
A carga horária total do curso é de 4.000 horas. Todas as atividades ministradas em
sala de aula e extra sala de aula serão em horas (60 minutos). São componentes curriculares do
curso: as disciplinas, atividades complementares, estágio curricular supervisionado, trabalho de
conclusão de curso, conforme Projeto Pedagógico do Curso.
O planejamento curricular prevê a oferta de disciplinas profissionalizantes desde o
primeiro semestre, ao lado de disciplinas de formação básica e instrumental, a fim de motivar os
alunos e possibilitar o ingresso, desde o início do curso, em atividades experimentais no campo
profissional.
O currículo contempla atividades complementares, como instrumento da
interdisciplinaridade e como ambiente propício ao desenvolvimento de novas aprendizagens na
área da psicologia e em áreas afins. Essas atividades concebem flexibilidade curricular ao curso
e proporcionam o desenvolvimento de conteúdos variáveis, contemporâneos aos avanços e às
mudanças da sociedade, da ciência e da tecnologia.
As disciplinas complementares buscam dar ênfase na formação, procurando promover
o contato com disciplinas conexas ao curso, mas enfatizadas na sua maioria disciplinas voltadas
para as práticas psicológicas.
Outros componentes curriculares como o Estágio Supervisionado, o TCC e as
Atividades Complementares encontram-se descritos em tópicos específicos neste documento.
Têm regulamentos próprios (ver anexos).
Nessa perspectiva, além de tratar os conteúdos de modo contextualizado, o curso de
psicologia buscará desenvolver o currículo através de áreas interdisciplinares e projetos que
melhor abriguem a visão orgânica do conhecimento e o diálogo permanente entre as diferentes
áreas do saber por meio de conteúdos transversais: A História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena, educação das relações étnico-raciais, educação ambiental, educação em direitos
humanos.
Será facultado ao aluno a possibilidade de cursar disciplinas eletivas de diferentes
ênfases curriculares, o que caracteriza a flexibilidade curricular do curso.
Enfatiza-se que a FMH atenderá a legislação vigente no que concerne:
− As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais,
contemplando o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana (Resolução CP/CNE nº 1/2004, com fundamento no
Parecer CP/CNE nº 3, de 10/3/2004, homologado em 19/5/2004, e na Lei nº 10.639, de
2003);

50
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

− As Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP Nº: 8/2012
e a Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012), reportando-se a concepções e práticas
educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção,
defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades
individuais e coletivas.

A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação das Relações Étnico-Raciais e


a Educação em Direitos Humanos ocorrerá das seguintes formas:
− Pela transversalidade e interdisciplinarmente nos Eixos Temáticos ao longo do Curso;
− Realização de Seminários;
− Conteúdo integradores a serem abordado nas unidades curriculares Filosofia e Ética, Leitura
e Produção Textual, História da Psicologia; Ciência e Profissão, Fundamentos
Socioantropológicos, Práticas Integrativas I a IV, Psicologia Social I e II, Ética e Psicologia;
− Promoção de ações de extensão voltadas para a promoção de Direitos Humanos e Educação
das Relações Étnico-Raciais, em diálogo com os segmentos sociais;

Destaca-se que a FMH atenderá também a legislação vigente no que concerne:


− Oferta da disciplina de Libras e a disponibilização de profissional habilitado para trabalhar
como tradutor da Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais, quando necessário;
− Promoção de acessibilidade e atendimento a pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida por meio da utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos
dispositivos, sistemas ou meios de comunicação e informação;
− Desenvolvimento de programas internos de capacitação para a educação inclusiva; criando
normas internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários
com necessidades especiais;
− Respeito a alunos com transtorno do espectro autista, possibilitando o acesso e a
permanência no curso de graduação, e em casos de comprovada necessidade, direito a
acompanhante especializado, em igualdade de condições;
− Promoção de campanhas de sensibilização em parcerias com as corporações profissionais e
com as entidades de classe (sindicatos, associações, federações, confederações etc.) com o
objetivo de ações integradas Instituição / Empresa / Comunidade para o reconhecimento dos
direitos das pessoas com necessidades especiais;
− Desenvolver ações institucionais no que se refere à diversidade e ao meio ambiente,
entendidas a partir das atitudes dialogais entre IES e a comunidade na elaboração de

51
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

significados sociais, culturais e políticos sobre o fenômeno educativo e a ação pedagógica de


formar cidadãos conscientes da sua participação como sujeitos sociais, e
− Integração Instituição/Empresa para a oferta de estágios profissionais, incluindo empregos
permanentes, com adequadas condições de atuação.

Com esse cenário, a organização curricular do curso respeita os princípios


pedagógicos da interdisciplinaridade, flexibilidade, acessibilidade metodológica,
multiculturalidade, excelência e inovação possibilitando a integração dos conteúdos
ministrados, sua compreensão sistêmica, e a consequente plena integralização do projeto
pedagógico, além da possibilidade de diálogo com estudantes de outros cursos e áreas do
conhecimento.
O planejamento curricular prevê a oferta de disciplinas profissionalizantes desde o
primeiro semestre, ao lado de disciplinas de formação básica e instrumental, a fim de motivar os
alunos e possibilitar o ingresso, desde o início do curso, em atividades experimentais no campo
profissional.
O currículo contempla estudos integradores, como instrumento da
interdisciplinaridade e como ambiente propício ao desenvolvimento de novas aprendizagens na
área e em áreas afins. Essas atividades concebem flexibilidade curricular ao curso e
proporcionam o desenvolvimento de conteúdos variáveis, contemporâneos aos avanços e às
mudanças da sociedade, da ciência e da tecnologia. As atividades complementares são norteadas
por regulamento próprio.
Nessa perspectiva, além de tratar os conteúdos de modo contextualizado, o curso
buscará desenvolver o currículo através de áreas interdisciplinares e projetos que melhor
abriguem a visão orgânica do conhecimento e o diálogo permanente entre as diferentes áreas do
saber por meio de conteúdos transversais: A História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
educação das relações étnico-raciais, educação ambiental, educação em direitos humanos.

3.7.1. Trabalho de Conclusão de Curso

Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão do Curso estão de acordo com as DCNs


de 03/2011, item VI que aponta para a educação permanente dos profissionais, pois estimula os
profissionais a aprenderem continuamente e de ter responsabilidade sobre sua prática e
compromisso com sua mobilidade acadêmica e profissional. O TCC também propicia aos
alunos a ocasião de demonstrar competências e habilidades adquiridas, o aprofundamento
temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o
aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica na área de Psicologia.

52
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se como um componente


curricular obrigatório, com vistas à sistematização de conhecimento sobre uma determinada
temática. A estrutura curricular do Curso disponibiliza 120 horas para planejamento,
elaboração e conclusão do referido trabalho acadêmico-científico. Essa carga horária está
distribuída no 9º e 10º semestres, sendo 60 horas em cada (TCC I e II). O discente deverá
elaborar, individualmente, um trabalho monográfico sob a orientação de um docente da FMH.
A escolha do tema do trabalho de conclusão de curso será acordada mutuamente
pelo discente e o docente orientador com fundamento nas linhas de pesquisa definidas e deve
ser congruente com as temáticas das ênfases selecionadas pelo discente. Será disponibilizado
um professor-orientador para cada grupo de, no máximo, cinco alunos, para as atividades de
orientação do trabalho de conclusão de curso. Caberá ao discente defender seu TCC. Para
tanto será constituída uma banca examinadora, composta pelo orientador e mais dois
docentes, devendo pelo menos um deles estar vinculado ao curso da FMH. O TCC possui
regulamento próprio.
O TCC deverá obedecer na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas
normas da ABNT sobre documentação, no que forem aplicáveis, e, no seu conteúdo, a
vinculação direta do tema com a Psicologia, mediante sua inserção nas áreas de conhecimento
identificadas pelas disciplinas ofertadas no currículo.
O TCC tem regulamento (ver anexo).

3.7.2. Estágio Curricular Supervisionado

Nos termos da Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, considera-se estágio curricular


as atividades de aprendizagem, profissional, proporcionadas ao aluno pela participação em
situações reais de trabalho, sendo realizadas junto a pessoas jurídicas de direito público ou
privado, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino.
O estágio curricular supervisionado obrigatório é aquele cuja carga horária é requisito
para a aprovação e obtenção de diploma, constando no PPC como componente obrigatório. O
ensino é centrado no estudante, permitindo integração das áreas básica e profissionalizante.
Além disso, é desenvolvida a capacidade de inserção no mercado de trabalho (rede pública ou
privada).
O processo ensino-aprendizagem no Curso de Psicologia desenvolverá suas práticas
buscando a integração teoria-prática, de forma a facilitar o desenvolvimento de competências e
habilidades necessárias à formação profissional. Assim, a realização de estágios terá como
finalidade aproximar o futuro profissional à realidade da prática, buscando implementar em seu
cotidiano os aspectos teóricos desenvolvidos em sala de aula, bem como buscar redirecionar os

53
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

conteúdos em relação à diversidade encontrada na realidade empírica. Com relação ao Estágio


Supervisionado, a oferta está prevista na matriz curricular, com carga horária adequada e possui
regulamento específico.
A FMH já mantém convênio com a Prefeitura Municipal de Horizonte, que dinamiza o
potencial do estagiário dentro de sua área de atuação.
O citado convênio é amplo e possibilitará o acesso dos alunos a todas as unidades da
rede pública municipal de Horizonte, para o desenvolvimento de estágios nas áreas: saúde,
educação, assistência, a exemplo: Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, Centro
de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, Núcleo de Apoio à Família –
NASF, Centro de Atendimento Psicossocial –CAPS; Hospitais, Unidades de pronto
atendimento – UPAS, entre outras. A FMH mantém convênio também com organizações
privadas.
A Carga Horária do estágio supervisionado tem a seguinte estrutura:
a) Estágio Supervisionado Básico I e II com 100 horas cada, totalizando 200 horas: Ocorrerão
no 7 º e 8º semestres, respectivamente. Integram competências e habilidades relacionadas aos
conteúdos do Núcleo Básico do Curso. Consiste na prática supervisionada de intervenções
psicológicas em diferentes contextos da atuação profissional;

b) Estágio Supervisionado Específico I e II (ênfases em Psicologia Clínica e Psicologia Social


da Saúde) com carga horária de 440 horas, sendo 220 horas no 9º e 10º semestres: O estágio
específico promoverá a integração teórico-prática de conhecimentos, habilidades e atitudes
para o exercício profissional desenvolvido no contexto da ênfase escolhida pelo discente;

c) Estágio Supervisionado I e II em Prática de Ensino em Psicologia com carga horária de 300


horas, sendo150 horas no 11º e 12º semestres: Este estágio ocorrerá apenas para os discentes
que optarem pela complementação de sua formação, com a licenciatura em Psicologia.
Consiste em atividades supervisionadas no contexto do ensino médio para consolidação de
experiências didático-pedagógicas. Objetiva aprendizagem e desenvolvimento profissional,
com período de permanência no campo de estágio, realizada por meio de observação,
análise, participação, interação, atividades de docência, avaliação do estágio.

A Coordenação do Curso será a intermediária entre a instituição ofertante do estágio e


o aluno, dando suporte e auxiliando-o, juntamente com o professor supervisor de estágio.
Entretanto, os alunos serão orientados, acompanhados e supervisionados por psicólogo(a)s
preceptores em campo, professores supervisores docentes do curso que serão os articuladores
entre os discentes, o serviço e a instituição de ensino. Cabe ao supervisor planejar, controlar e

54
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

avaliar o conjunto das atividades, devendo ser respeitada a coerência dessas atividades com o
conjunto de conhecimentos proporcionados pelo curso.
O Estágio Curricular Supervisionado ocorrerá por convênios entre a FMH e
instituições de coordenação de estágios, empresas públicas e privadas de Horizonte e região
metropolitana de Fortaleza, estando o aluno obrigatoriamente matriculado na disciplina
correspondente.
O Curso contará com a assessoria do Núcleo de estágio FMH que terá como funções:
− assessorar as coordenações dos cursos de graduação na estruturação e no desenvolvimento
das atividades de supervisão, acompanhamento e avaliação de estágio supervisionado.
− desenvolver políticas de captação de oportunidades de estágio.
− promover sensibilização das organizações cedentes de oportunidades de estágio para a
importância de uma gestão de estágio pautada na excelência e na qualidade de suas ações,
bem como no efetivo desenvolvimento profissional de seus estagiários.
− firmar Termos de Convênio com organizações cedentes de estágio, bem como gerenciar os
Termos de Compromisso de Estágio e seus aditivos.

Em relação aos alunos deverá disponibilizar:


− preparação básica para a inserção no mercado de trabalho, por meio da promoção de
treinamentos, palestras e workshops;
− parcerias com empresas e agentes de intermediação que compõem o mercado de oferta de
estágio, visando ao fechamento de convênios e à captação de vagas de estágio para os alunos
da FMH;
− metodologia de organização e acompanhamento do estágio, incluindo atividades de
supervisão, visita e avaliação de estágio;
− sistema de informações sobre ofertas de vagas de estágio.

O aluno que realizar estágio supervisionado não obrigatório terá as horas registradas
como atividades complementares, conforme regulamento.
O Estágio Supervisionado tem regulamento próprio. O Estágio Curricular
Supervisionado não obrigatório integra o Regulamento de Estágio Supervisionado do curso.
A FMH estabelecerá convênios e parcerias com as entidades locais: instituições
públicas, empresas privadas e organizações não governamentais objetivando o pleno
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa (iniciação científica) e extensão,
implementando os programas e projetos, além de buscar promover a atuação coletiva através de
atividades educativas, mediante condições e recursos existentes na IES e na instituição parceira.

55
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Nesse sentido, a FMH apresenta protocolo de intenção de convênios e parcerias em instituições


públicas e privadas.

3.7.2.1. Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS)

A integração do estudante irá ocorrer no sistema de saúde de Horizonte e municípios


circunvizinhos, em serviços da gestão dos municípios, e daqueles que compartilham gestão do
nível municipal e gerência em nível estadual. A forma estabelecida de pactuação dos campos de
prática ocorrerá mediante formalização de convênios.
Os alunos serão inseridos nos equipamentos de saúde e devidamente acompanhados.
A integração entre alunos e usuários terá inicio com visitas técnicas, estratégia recorrente nas
disciplinas. Com o avanço dos semestres e a inserção dos alunos nas disciplinas de Práticas
Integrativas esta integração se aprofunda, na medida em que o aluno começará a exercitar os
procedimentos considerados basais para a intervenção no campo da Psicologia: a observação, a
realização das entrevistas, a elaboração de projeto de intervenção e por fim, a execução de tal
projeto. Assim, quando os alunos iniciarem os estágios básicos, já fizeram várias incursões nos
campos, tendo objetivos diversificados e capitalização de experiências. Os estágios básicos
ainda não são vinculados às ênfases curriculares o que permite mais desdobramentos de tarefas
e diversificação nos territórios. Será nos estágios específicos que a trajetória aqui ressaltada será
melhor observada, visto que a relação entre alunos e usuários já exige maior adequação por
parte do alunos nos que diz respeito ao desenvolvimento das competências e habilidades
requeridas nesta função.
Os professores\supervisores que acompanharão os alunos nesta trajetória serão os
vetores principais da formação, em especial, porque deverão estar inseridos profissionalmente
nos campos de atuação. E é estratégia para assegurar que a integração aqui referida tenha êxito
pleno, que tais docentes estejam devidamente vinculados aos territórios de saúde.

Relação Alunos / Docente ou preceptor (não professor do curso)


Na organização dos estágios, a relação quantitativa entre alunos e preceptores deverá
atender às carcterísticas de cada instituição respeitando-se as regulações do Conselho Federal de
Psicologia. A projeção é de seis alunos para um preceptor (não docente do curso).

Relação Alunos / Usuário


O curso encaminhará seus alunos para atividades junto ao Sistema Único de Saúde a
partir do oitavo semestre, na disciplina de Estágio Básico II.

56
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

A relação a ser estabelecida entre alunos e usuários seguirá a rotina do atendimento


cotidiano dos locais e serviços onde os estágios e parcerias acontecem, sempre pautada pelos
princípios éticos da formação e atuação profissional.

3.7.2.2. Atividades práticas de ensino para áreas da saúde

Diversas atividades práticas serão promovidas no curso, totalizando 1.160 horas (29%)
de disciplinas teórico-práticas previstas na matriz curricular.
Os docentes do curso promoverão a inserção do aluno em atividades práticas, de
forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional. Estas atividades
incluem aulas práticas laboratoriais, aulas teórico-práticas, Estágio Curricular Supervisionado,
Atividades Complementares, ações de Responsabilidade Social e de Extensão, entre outras.
Haverá planejamento para todas as atividades. Elas ocorrerão sob supervisão dos
docentes, com a ligação entre a teoria e a prática.
Sobre a atenção à saúde, os egressos estarão aptos a desenvolver ações de prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, realizada
de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde. O discente
desenvolverá a responsabilidade da atenção à saúde, não somente como o ato técnico, mas
também, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo.

3.7.2.3. Relação com a rede de escolas da educação básica

O estágio supervisionado em rede de escolas da educação básica é um espaço


privilegiado para aprimoramento profissional e qualificação de licenciandos do curso de
Psicologia.
A FMH já mantém convênio com a Secretaria Municipal de Educação do Município
de Horizonte, que dinamizará o potencial do estagiário dentro de sua área de atuação do
magistério, entre outros. Há também protocolos de intenções já firmados.

Relação teoria e prática


Reportando-nos aos termos da Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008 considera-se
estágio curricular as atividades de aprendizagem, profissional, proporcionadas ao aluno pela
participação em situações reais de trabalho; o que indica que serão aplicados os conceitos
trabalhados nas disciplinas teóricas com foco no desenvolvimento das habilidades definidas no
perfil do egresso articuladas com referidas situações de trabalho.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Os locais de estágios consistem num referencial para os licenciandos, visto que serão
espaços apresentados desse o início como possibilidade de inserção profissional; o propósito é
que os licenciandos, gradativamente, conhecerão estes locais de estágio ainda durante as
disciplinas, pois do ponto de vista pedagógico, serão desenvolvidas várias atividades que
aproximarão teoria e prática, a saber: as visitas técnicas, as entrevistas com profissionais de
referências, as palestras nas instituições, os seminários, entre outros.
Outro indicador de articulação é a proposta de inserção em instituições que se ocupam
com as diversas modalidades da Educação Básica, que para a Psicologia são referências
importantes, tais como: os abrigos para crianças em situação de abandono e\ou maus tratos;
abrigos para mulheres em situação de violência; centros educacionais que acolhem adolescentes
em conflito com a lei; escolas e\ou espaços educacionais que trabalham com crianças e\ou
jovens com transtornos diversos (autismo, superdotação, etc.). E que de acordo com a
Resolução nº 5\2011, em seu Art. 13, §1, letra a, os licenciandos devem articular saberes
específicos para sustentar com base teórica e metodológica firme, a construção de políticas
públicas de educação nestas instituições.
Os estágios são fonte de aprendizado contínuo e são espaços privilegiados de
produção acadêmica, pois os estagiários serão convocados a escrever e apresentar suas
experiências de forma mais cotidiana, visto que estarão inseridos em instituições de ensino e\ou
afins. Assim sendo poderão divulgar suas experiências inovadoras, produtos, reflexões sobre a
sistematização da relação teoria e prática. O suporte para tais ações serão disponibilizados para
os alunos por meio de apoio dos supervisores de estágio, as inserções em projetos de iniciação
científica e monitoria já são previstos pela FMH por meio regulamento próprio. Assim, os
licenciandos terão oportunidade de engajamento nestes projetos, além do contínuo incentivo a
participação em eventos científicos mais específicos.
O campo de estágio está antecedido por disciplinas da matriz complementar da
licenciatura e antes do percurso do licenciando no Bacharelado em Psicologia. Esse conjunto de
estudos e incursões práticas autoriza um embasamento teórico muito consistente que qualifica e
amplia as possibilidades de observação, planejamento e execução das atividades do estágio.
Pode-se destacar ainda, que na matriz curricular do Bacharelado existem disciplinas
teóricas que têm profunda articulação com as competências e habilidades da Licenciatura. As
ementas de disciplinas como Fundamentos Epistemológicos da psicologia, Psicologia da
Aprendizagem, Psicologia Educacional, Ética e Psicologia, Psicologia Social I e II, são algumas
das referências importantes neste embasamento, pois propõem em seu conjunto, recursos
epistemológicos e filosóficos que sustentam intervenções práticas.
Aprender é um processo de significação de signos, conceitos, imagens, linguagens que
afetam cada aprendiz de forma particular e os licenciandos serão agentes ativos deste processo

58
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

na medida em que tenham como uma de suas tarefas principais elaborarem políticas
educacionais nos variados contextos.

3.7.3. Atividades Complementares

As Atividades Complementares são consideradas componentes curriculares de caráter


acadêmico, científico, cultural e desportivo e funcionam como instrumento para a prática da
interdisciplinaridade, do aprendizado significativo e do desenvolvimento de novas habilidades
no âmbito do Curso e de outras áreas afins. Essas atividades possuem o objetivo de
complementar a aquisição de conhecimentos por parte dos estudantes, ou seja, inserir novos
conhecimentos às bases adquiridas na faculdade, desenvolver competências e habilidades, de
forma interdisciplinar e ativa.
As atividades complementares possibilitam ainda o reconhecimento de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, abrangendo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com
o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. (Art. 8° Res. CNE/CES
10/2004).
A matriz curricular do curso destina 200 horas de atividades complementares como
parte do componente curricular obrigatório do curso. A integralização desta carga horária
ocorrerá ao longo do curso, através de atividades de pesquisa, ensino ou extensão que poderão
ocorrer de forma interna ou externa à FMH e ao curso. A FMH possui regulamento
institucionalizado para essas atividades.
Na Licenciatura estão previstas sob as mesmas premissas regulatórias 200 horas de
atividades complementares.
Os tipos de Atividades Complementares aceitas, assim como suas dimensões e carga
horária serão analisadas pela coordenação do Curso mediante requerimento do aluno com
entrega de documentação adequada.
Constituem exemplos de atividades complementares, conforme regulamento da FMH:
Monitoria; iniciação científica; participação ou desenvolvimento de projetos de pesquisa
(iniciação científica) ou de extensão na condição de bolsista ou voluntário; participação em
atividades de grupos de estudo ou laboratórios dirigidos pelo docente que emitirá certificado ou
declaração; participação em eventos científicos como palestras, simpósios, congressos, entre
outros; elaboração e publicação como autor(a) ou co-autor(a) de trabalho em periódico
científico; realização de disciplinas optativas, inclusive oferecidas em outros cursos da FMH;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Outras atividades poderão ser aceitas como Atividades Complementares quando


avaliadas pela coordenação e pelo Conselho do Curso. A carga horária atribuída a cada atividade
validada será registrada no Histórico Acadêmico do aluno.
Quanto a forma de aproveitamento, as atividades complementares podem ser
realizadas interna ou externamente, individual ou coletivamente, presencial ou à distância. No
entanto, somente serão validadas mediante documentação comprovando que foram realizadas
pelo estudante durante o período em que estiver regularmente matriculado no Curso da FMH.
Poderão ser realizadas por iniciativa da Coordenação do Curso, em conjunto com seu Núcleo
Docente Estruturante - NDE, promovidas pelos próprios alunos ou Centro Acadêmico, por
outros cursos da FMH de áreas afins, ou ainda, em instituições e órgãos externos à Faculdade,
desde que proporcionem complementação significativa à formação do perfil do aluno.

3.9. Público Alvo

Portadores de diploma de ensino médio, ou equivalente, interessados na área de


atuação da Psicologia.

3.10. Formas de acesso ao curso e oferta de vagas

O acesso ao curso será feito por duas modalidades. A primeira, por processo seletivo,
realizando-se a cada semestre, quando serão ofertadas 50 (cinqüenta) vagas, totalizando 100
(cem) vagas anuais, no turno noturno.
As inscrições para o processo seletivo serão abertas em edital, no qual constará o
curso oferecido com as respectivas vagas, os prazos e a documentação exigida para a inscrição,
a relação das provas, os critérios de classificação e demais informações necessárias a realização
do referido processo seletivo.
O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de
escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados
em provas escritas, na forma disciplinada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPEX).
A classificação será feita pelo total de pontos que os candidatos alcançarem. Após a
matrícula dos classificados, se houver vagas ociosas, serão chamados os classificáveis até o
preenchimento das vagas garantidas no edital de cada processo seletivo. O candidato que obtiver
nota zero em qualquer prova será desclassificado.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

A classificação obtida será válida para a matrícula no semestre letivo para o qual se
realizará o processo seletivo, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar
de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos
prazos fixados.
A segunda modalidade de ingresso é por pedidos de transferências de outras IES e
ingresso de graduados. Nesta modalidade serão preenchidas as vagas denominadas
remanescentes, ou seja, originadas nas desistências, abandonos e transferências para outras IES.
A seleção será feita de acordo com normas contidas em Edital próprio, observadas as normas da
legislação pertinente.
Em caso de servidor público, civil ou militar, removido ex officio para a cidade sede
da Instituição, sua matrícula e a de seus dependentes, é concedida independentemente de vaga e
de prazos.

3.11. Metodologia

Na perspectiva de cumprir sua missão a FMH traz em seu Plano Pedagógico


Institucional (PPI) uma proposta metodológica de formação profissional vivencial, que busca
aproximar a teoria da prática e o estudante de sua realidade social a partir da ideia do “aprender
fazendo”.
De acordo com o PPC, aprender fazendo tem sido a forma mais efetiva de ensino,
apesar de pouco difundida em escolas e organizações e instituições de saúde, devido ao contexto
cultural e organizacional estabelecido. Quando as pessoas têm a chance de vivenciar situações-
problema e resolvê-las com os recursos que possuem, verificando os resultados de suas
decisões, a reformulação de procedimentos é facilitada. Quando aprendemos fazendo, a
internalização do aprendizado é duradoura.
Na tentativa de operacionalizar tais fundamentos pedagógicos e metodológicos
institucionais, o curso optou por utilizar estratégias inovadoras com as Práticas integrativas
que integram os estudos interdisciplinares e metodologias ativas\ Aprendizagem Baseada em
Problemas (PBL, na sigla em inglês), metodologia híbrida, a fim de estimular e encorajar os
estudantes a encontrar soluções para problemas que lhes são apresentados, fazendo com que os
mesmos desenvolvam o hábito da pesquisa e uma postura ativa na captação do conhecimento,
como pessoas responsáveis pela própria aprendizagem.
Assim, a proposta metodológica é de também ultrapassar as barreiras nos métodos,
teorias e técnicas de ensino e aprendizagem, em busca contínua de inovação dos recursos e
métodos pedagógicos. Essa proposta metodológica compreende a aprendizagem como processo

61
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

básico do desenvolvimento humano e fundamento para a experiência acadêmica e profissional.


Orienta-se pelos vetores da interdisciplinaridade, flexibilidade curricular, utilização de novas
tecnologias como instrumento de aprendizagem e integração teórico-prática. Compreende
também que o conhecimento resulta de uma construção contínua e se produz a partir do
desenvolvimento de conteúdos integrados de forma progressiva e cumulativa.
O curso preconiza que os professores adotem práticas pedagógicas participativas e
integrativas. Assim as metodologias empregadas pelos professores serão variadas e adotadas
conforme os conteúdos e objetivos de cada disciplina ou atividade fazendo com que os
professores: Atuem como facilitadores e orientadores do processo de ensino-aprendizagem;
estejam conscientes de que a educação é uma prática social transformadora (uma entre várias
possíveis); promovam a socialização do saber por meio da apropriação do conhecimento
produzido histórica e socialmente; sejam entusiastas para despertar a atenção dos alunos em
relação ao que estão ensinando; desenvolvam e apliquem estratégias de ensino, por meio de
métodos e técnicas que facilitem o processo de ensino-aprendizagem.
Concretamente, os professores do curso empregarão variadas metodologias, quais
sejam: Aula expositiva dialogada; aula expositiva dialogada; aulas práticas em laboratórios;
aulas práticas (visitas técnicas, atividades de campo/extensão); seminários-aula; trabalho em
grupo; estudos de casos; integração teórico-prática; práticas interdisciplinares; utilização
sistemática da biblioteca; utilização sistemática da sala de aula denominada de Inovadora, aulas
em parceria com outras disciplinas e\ou cursos afins; simulações; oficinas de trabalho;
Aliados a esta metodologia, os professores utilizarão os recursos institucionais
disponíveis na Faculdade como: Projetor multimídia; internet, vídeos/DVDs; equipamentos
laboratoriais; equipamentos de som; microcomputadores; lousa digital; Sala de aula inovadora.
A metodologia do curso é condizente com a proposta pedagógica no que concerne ao
contexto em que se encontra inserido o curso, à concepção, aos objetivos, ao perfil do aluno
baseado em competências, habilidades e aos conteúdos curriculares. As atividades pedagógicas
apresentam excelente coerência com a metodologia, inclusive em relação aos aspectos
referentes à acessibilidade pedagógica e atitudinal. Assim, as práticas pedagógicas planejadas
pelos professores do curso farão a diferença para o aprendizado.
O curso de Psicologia busca, na formação do futuro profissional, a integração de
pensamentos, sentimentos e ações com ênfase no desenvolvimento curricular, gerador de
projetos integradores de diferentes disciplinas e saberes que tornem possível a aprendizagem
significativa e transformadora.
Nessa perspectiva, o corpo docente desenvolverá uma ação pedagógica articulada com
a diversidade dos saberes, onde a ação de cada um será articulada com a de todos os outros.
Assim, todos os atores envolvidos no processo pedagógico serão capazes de perceber a sua

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

totalidade, e, a partir dela, planejar a sua ação em particular, sem a desligar do todo.
Buscando contemplar a necessidade de acessibilidade, o curso dispõe de apoio nos
programas desenvolvidos pelo Núcleo Psicopedagógico com o objetivo de desenvolver ações
de acolhimento, orientação, atendimento extraclasse, preparação de material didático
especializado e acompanhamento individual de discentes com dificuldade ou necessidade
especial. É previsto nas atribuições do referido núcleo entrevistas com os alunos, reuniões com
os familiares, docentes para definição dos procedimentos a serem adotados, conforme as
especificidades das demandas apresentadas.
É importante ressaltar que o programa de capacitação docente abrange o envolvimento
dos docentes na política de sensibilização da igualdade de direitos, direitos humanos, condições
e oportunidades das pessoas com deficiência em relação às demais, bem como zelar pela
aplicação da legislação sobre os direitos das pessoas com deficiência.

3.12. Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-


aprendizagem

Durante cada semestre, o professor planejará o número e os tipos de avaliação que


deseja realizar, e estas resultarão em duas notas parciais. Os períodos de avaliações parciais
serão definidos, conforme calendário acadêmico aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão - CEPEX.
A aprendizagem será avaliada mediante duas verificações parciais, por disciplina,
durante o período letivo, denominadas avaliação parcial I e II e eventual exame final,
expressando-se, o resultado de cada avaliação, em notas de zero a dez. Será considerado
aprovado o aluno que:
− Tenha realizado pelo menos 75% das atividades previstas;
− Obtiver nota 7 (sete) na média ou,
− Mediante avaliação final, quando tenha obtido nota parcial inferior a 7(sete), igual ou
superior a 4(quatro) e obtiver nota final (média aritmética entre a nota de participação e a
avaliação final, não inferior a cinco).

A avaliação formativa será a modalidade marcante de acompanhamento do


desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. A avaliação de processo permitirá não somente a
verificação da situação do aluno, mas também será útil para corrigir falhas nas estratégias
pedagógicas e nos materiais didáticos utilizados.
A avaliação somativa terá como principal finalidade a classificação ao final de
determinados períodos, tendo em vista a promoção sucessiva do aluno para levá-lo à

63
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

diplomação. Nessa modalidade de avaliação deverão ser considerados os conteúdos aprendidos


pelo aluno e os procedimentos e atitudes relativos ao uso desses conteúdos, tudo isso atrelado a
um contexto significativo.
Adiante se apresenta um elenco básico dessas técnicas e dos principais instrumentos
de verificação, o que não significa dizer que esses se esgotam nos exemplos discriminados.
a) principais técnicas: entrevistas, observações, visitas técnicas, realização de eventos
pedagógicos, aplicação de testes de conhecimento e supervisão de atividades discentes;
b) Principais instrumentos: testes e provas escritas ou práticas, pareceres analíticos, registros e
anotações organizados para fins determinados, trabalhos escritos individuais, incluindo
artigos, trabalhos de equipe, apresentação oral ou procedimental (por meio da organização de
dinâmicas dirigidas/executadas pelos alunos);

Os critérios oficiais adotados pela Instituição constam em seu Regimento Interno e


deverão ser seguidos, em consonância com a proposta do projeto pedagógico do curso. A
apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e a
aprendizagem.
Segundo o regimento, será obrigatória a frequência mínima de 75% às aulas e demais
atividades escolares.
Será considerado reprovado o aluno que não obtiver frequência mínima de setenta e
cinco por cento das aulas e demais atividades programadas, em cada disciplina ou não atingir na
disciplina média das verificações parciais, incluindo o exame final, igual ou superior a cinco.
A avaliação servirá, sobretudo, para propiciar um aumento da aprendizagem. A
avaliação deverá ser realizada durante todo o processo de aprendizagem e deverá ser contínua,
qualitativa, cumulativa e integradora, adaptando-se às novas diretrizes institucionais para
avaliação discente

3.13. Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

A FMH realizará continuamente o seu processo de auto avaliação institucional,


coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). A metodologia de coleta de dados
utilizada é um questionário estruturado aplicado aos discentes e corpo docente, relativo às
dimensões e eixos do “Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior” (SINAES).
Assim, a gestão dos cursos da FMH, bem como do presente curso, ocorrerá subsidiada pelos
processos de avaliação interna e externa uma vez que os resultados avaliativos retroalimentarão

64
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

o planejamento dos cursos e da IES, consolidando o seu PDI e, consequentemente, a gestão da


IES e seus cursos.
A auto avaliação do Curso se configura como etapa de fundamental importância no
processo de Avaliação Institucional, constituindo-se como necessidade e condição imperativa
do processo de avaliação da qualidade pedagógica e funcional da FMH. Ressalta-se que a auto
avaliação do curso tem como objetivos:
− Avaliar o projeto acadêmico do curso visando à melhoria da qualidade do ensino e
aprendizagem;
− Realizar diagnóstico constante do curso, visando à identificação de seus problemas, das
mudanças necessárias e das inovações exigidas pelo mercado de trabalho.
− Constituir-se em um projeto de construção coletiva, incorporando sugestões levantadas pelos
professores e alunos do Curso.

Os dois grandes pressupostos da sistemática de auto avaliação são, de um lado,


constituir-se em um projeto de construção coletiva, incorporando sugestões levantadas pelos
professores, funcionários e alunos do Curso e comprometendo-se a garantir que os indicadores
quantitativos sejam definidos conforme valores da Instituição e, de outro, contemplar as
abordagens quantitativas e qualitativas da avaliação, de modo a assegurar concepção que
cumprirá a função formativa de melhoria da qualidade das ações desenvolvidas pelo Curso, sem
estabelecer julgamentos globais e comparações de desempenho.
A CPA da FMH encontra-se constituída e em atividades avaliativas, conforme
orientação do Ministério da Educação, em consonância com as diretrizes estabelecidas na Lei do
SINAES. A primeira auto-avaliação foi realizada em 2018.1, visto que a FMH teve início com
as suas atividades nesse período. A CPA é composta por dois representantes do corpo docente,
dois do corpo técnico-administrativo, um do corpo discente e um da sociedade civil.

• Competências da CPA:
− Implementar os procedimentos de avaliação do SINAES;
− Conduzir os processos de avaliação interna da instituição;
− Constituir subcomissões de avaliação, se necessário;
− Sistematizar e prestar informações solicitadas pelo INEP;
− Analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar às instâncias competentes;
− Formular propostas de desenvolvimento da Instituição, com fulcro nas análises
produzidas no processo interno de avaliação;
− Acompanhar, quando houver, pacto de ajustamento de conduta;
− Elaborar e executar o projeto de autoavaliação;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

− Fomentar a produção e socialização do conhecimento na área de avaliação;


− Disseminar, permanentemente, informações sobre avaliação;
− Acompanhar, permanentemente, o PDI e o PPI;

• A comissão da CPA é responsável por:


− Organizar e controlar a aplicação dos instrumentos de avaliação das Unidades;
− Conduzir o processo de autoavaliação e encaminhar resultados para mantenedores,
diretores, coordenadores, para fins das tomadas de decisões;
− Acompanhar os processos de avaliação externa da IES e do ENADE;
− Implementar ações visando à sensibilização da comunidade, para o processo de avaliação
institucional;
− Sistematizar e analisar as informações do processo de autoavaliação;
− Propor à Comissão instrumentos de avaliação específicos à realidade da IES;
− Socializar os resultados do processo autoavaliativo;
− Sugerir ações e encaminhar relatórios para os setores envolvidos.

As ações Acadêmico-Administrativas Decorrentes de Autoavaliações, ou sejam, os


resultados das pesquisas realizadas pela CPA são encaminhados, por meio de fluxo definido na
FMH, às coordenações de curso e diretorias, com vistas a gerar ações para a busca da melhoria
contínua da instituição e dos cursos, referente aos aspectos pedagógicos, estruturais e inovações.
Ressalta-se que tais resultados são também divulgados ao corpo docente, discente do curso e
técnico-administrativo.
Além deste processo, destaca-se a avaliação contínua do curso por meio de reuniões
sistemáticas e do acompanhamento das ações junto ao corpo docente, discente e líderes de
turmas que somada aos resultados das pesquisas, subsidiam a coordenação, em conjunto com o
Núcleo Docente Estruturante (NDE), na elaboração do Planejamento Anual de Ação
Acadêmico-Administrativo da Coordenação que é acompanhado sistematicamente pela direção
acadêmica, visando o alcance de suas metas e cumprimento dos prazos.
Ações Decorrentes de Avaliações Externas (avaliação de curso, ENADE, CPC) serão
integradas ao planejamento anual dos cursos e da IES, visto que o curso ainda está em fase de
autorização.

66
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

3.14. Apoio ao discente

A FMH implantará no curso os programas de apoio aos estudantes listados abaixo e


presentes no PDI. Os programas incluem todos os alunos da FMH.

a) Atendimento psicopedagógico:
Acompanhamento psicopedagógico aos discentes auxiliando o estudante a vencer as
barreiras encontradas no processo de aprendizagem e na sua adaptação ao curso.
O atendimento é coordenado pelo Núcleo Psicopedagógico (NP) que também
acompanha os discentes com necessidades especiais, e gere o Serviço de Atendimento à
Acessibilidade Educacional.
O programa foi estruturado para possibilitar alternativas que favoreçam a
aprendizagem discente e prevê a orientação aos alunos, identificando, solucionando e
encaminhando os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico em sala de aula quanto
em atividades extra sala e em assuntos que tenham reflexo nesse desempenho.
O programa, ao identificar as necessidades dos acadêmicos com necessidades
especiais permanentes ou temporárias, busca solicitar adequação dos espaços e equipamentos da
FMH e qualificação de seu pessoal técnico e administrativo para melhor atendê-los, integrado à
programação de capacitação docente e técnico-administrativo.

b) Acolhimento e Apoio ao Estudante:


Prestação de atendimento aos ingressantes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica, propiciando apoio psicopedagógico, auxílios e bolsas para sua manutenção na
IES. Em casos especiais, também ao aluno veterano que poderá apresentar vulnerabilidade
financeira repentina. A FMH elaborou política de atendimento, concretizada em regulamento de
concessão de auxílios e bolsas de estudo.

c) Apoio Financeiro (bolsa):


A IES mantém programa de bolsas (com regulamento próprio). Também participa dos
programas governamentais, FIES e PROUNI. Objetivos:
− Conceder ajuda de custo a alunos em situação econômica menos privilegiada;
− Estimular a participação do aluno em atividades acadêmicas, administrativas e sociais
vinculadas à IES;
− Concessão de bolsas de estudo em três situações:
1) Por categorias, p.ex.: Parentescos e vínculo institucional;
2) Acadêmicas: Monitoria, Iniciação Científica e de Projetos de extensão;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

3) Concessão: Alunos com situações socioeconômicas vulneráveis e que não se enquadram


em nenhuma das categorias acima.

A FMH definirá, anualmente, o número de bolsistas e percentuais que dependerá do


orçamento anual da Faculdade, da demanda apresentada e do número de alunos bolsistas.

d) Acessibilidade e permanência:
Será implantado na FMH com o objetivo de garantir o acesso e permanência de todos
os estudantes na IES, com especial atenção aos que apresentarem necessidades educacionais
especiais.
A FMH criou o Serviço de Atendimento à Acessibilidade Educacional que terá como
gestor o NP.
Os discentes com necessidades educacionais especiais terão apoio e orientação do NP:
− Processo seletivo: na inscrição o candidato deverá identificar as suas necessidades de
atenção especial. A comissão do vestibular manterá contato com o NP para adoção das
providências específicas a cada caso.
− Desenvolvimento do curso: Após a matrícula, baseado no diagnóstico apresentado pelo
discente, a equipe do NP em interação com a Direção Acadêmica e a coordenação de
curso/NDE, analisará dos espaços e equipamentos da FMH para verificar possíveis
adequações; reunirá os docentes do curso para orientação das características das
necessidades especiais do aluno, verificando, inclusive, se haverá necessidade de
qualificação e/ou contratação específica de docentes; orientará o pessoal técnico-
administrativo, analisando também os parâmetros existentes com as necessidades
apresentadas.

O processo de qualificação docente e do pessoal técnico-administrativo


retroalimentarão os respectivos Planos de Capacitação.
Ressaltamos que a FMH, através do Serviço de Atendimento à Acessibilidade
Educacional garante a inclusão, dentro das classes regulares de ensino, de pessoas com
Transtorno do Espectro Autista, em conformidade com o disposto na legislação.

e) Nivelamento e superação:
Objetivos:
− oportunizar aos participantes revisão de conteúdos por meio de explicações e de atividades;
− aulas de nivelamento para alunos com dificuldades em conceitos da educação básica,
especialmente em Língua Portuguesa e Matemática;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

− identificar áreas críticas de aprendizagem em relação ao desempenho dos ingressantes na


IES, para a ampliação dos conteúdos de nivelamento;
− contribuir para a superação das lacunas advindas do ensino médio;
− contribuir para que os acadêmicos realizem um curso superior de qualidade;
− contribuir para superação das dificuldades dos estudantes portadores de necessidades
especiais.

A FMH visando aproximar o corpo discente da Coordenação, bem como desenvolver


ações de formação acadêmica e profissional, garante a representatividade estudantil de diversas
formas: incentivo e apoio à gestão do Centro Acadêmico; reuniões sistemáticas com os líderes
de turma e assento permanente de um representante discente no Conselho Superior – CONSUP,
no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPEX, no Conselho do Curso e na Comissão
Própria de Avaliação - CPA.
O apoio à participação discente em eventos acadêmicos e científicos, integra a política
de concessão de subsídios e de apoio à participação discente em eventos internos e externos,
conforme política institucional.
Para divulgação da produção científica serão disponibilizados diferentes meios de
interação entre os membros da comunidade acadêmica e comunidade externa, podendo os
estudantes publicarem e divulgarem seus trabalhos e produções. Destaca-se a proposta de
implantação da revista científica da FMH, da implantação dos grupos de estudos/pesquisa por
temáticas específicas, a iniciação científica e a parceria entre a FMH e outras IES.
A FMH possui regulamento de monitoria e em fase de implantação (a FMH iniciou
em 2018.1) em outros cursos o programa de monitoria que conta com a oferta de bolsas de
monitoria para os alunos o qual será implantado também no presente curso.
Semestralmente, a FMH desenvolve atividades de acolhimento aos ingressantes,
podendo destacar: apresentação institucional com participação de todos os setores da faculdade
como biblioteca, laboratórios, secretaria acadêmica, setores envolvidos diretamente com o
atendimento ao discente. Promove ainda momentos iniciais do semestre letivo com lazer e
confraternização numa atitude de integrar o ingressante para o Curso e a Faculdade. È realizada
também a integração de novatos e veteranos no evento denominado “aula inaugural” com a
participação de todos os alunos da FMH.
A FMH possui política de acessibilidade estabelecida no PDI, estando descritas ações
e planos concretos para a promoção da acessibilidade em suas diversas facetas: física, atitudinal
e metodológica.
Na acessibilidade física, a FMH apresenta condições adequadas. As dimensões para
deslocamento e áreas de circulação da Instituição estão de acordo com os parâmetros

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

antropométricos da ABNT. Todos os outros itens da referida Seção da NBR também


apresentam acessibilidade.
Destacam-se também as ações relacionadas à comunicação, à atitudinal e
metodológica, das quais cita-se, p.ex., o atendimento prioritário e atendimento diferenciado a
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A comunicação e sinalização da FMH atendem às necessidades do nosso público,
como preceitua a seção 5-NBR 9050/2004. Além disso, há software que amplia o acesso à
comunicação, como o Dosvox; é um sistema que se comunica com o usuário através de síntese
de voz em português.
O portal do aluno da FMH, o sistema Acadêmico, o site da biblioteca com suas bases
de dados, são recursos disponibilizados para fins de pesquisa científica virtual, atividades
acadêmicas - como frequência, planos de ensinos, notas parciais e finais, horários semanais,
calendário acadêmico, materiais diversos (artigos, slides, figuras, manuais de práticas, listas de
exercícios) disponibilizados para downloads.

3.15. Tecnologias da informação e comunicação (TICs) no processo de ensino


aprendizagem

A FMH considera essencial o uso de tecnologias que possam subsidiar formação plena
aos alunos, atendendo o desenvolvimento de habilidades específicas em tecnologias de
informação e comunicação, bem como de suas instrumentações. Assim, a FMH oferecerá ao seu
corpo social, acesso à internet wi-fi em toda a instituição.
O curso oferece aos discentes e docentes laboratório de informática, uso de softwares
(abertos ou pagos) que facilitam a aprendizagem dos conteúdos curriculares. Disponibiliza
também sistemas operacionais que promovem acessibilidade para os cegos, a exemplo,
DOSVOX; também ofertado nos terminais e laboratório de pesquisa virtual da biblioteca.
Para a disciplina de Análise Experimental do Comportamento haverá o uso de
software denominado SNIFFY que promove simulação de experimentação em animais, além da
apresentação de vídeos que demonstram passo a passo os experimentos em animais.
Os Terminais e o laboratório de pesquisa virtual da biblioteca fornecem acesso aos
links de periódicos científicos nas áreas dos cursos, bem como os demais cadastrados, ou seja,
todo o acervo.
O portal do aluno da FMH, o sistema Acadêmico, o site da biblioteca com suas bases
de dados, são recursos disponibilizados para fins de pesquisa científica virtual, atividades
acadêmicas - como frequência, planos de ensinos, notas parciais e finais, horários semanais,

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

calendário acadêmico, materiais diversos (artigos, slides, figuras, manuais de práticas, listas de
exercícios) disponibilizados para downloads.
Há previsão também, da criação de um sistema online de repositório indexado para os
trabalhos de conclusão de curso dos alunos e outros trabalhos de docentes e discentes.
A FMH também disponibiliza canais próprios de comunicação nas redes sociais
criando oportunidades de discussões e sugestões para o aperfeiçoamento institucional, além de
ser uma vitrine virtual para a divulgação de eventos institucionais e outras notícias acadêmicas
pertinentes.
Ainda na perspectiva de desenvolver uma melhor comunicação entre os discentes do
Curso, haverá o encorajamento para que estes criem canais de comunicação com os líderes de
turmas, através de grupos criados com esta finalidade em redes sociais que podem ser acessados
em aplicativos móveis.

3.16. Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS)

A integração do estudante irá ocorrer no sistema de saúde de Horizonte e


municípios circunvizinhos, em serviços da gestão dos municípios, e daqueles que compartilham
gestão do nível municipal e gerência em nível estadual. A forma estabelecida de pactuação dos
campos de prática ocorrerá mediante formalização de convênios.
Os alunos serão inseridos nos equipamentos de saúde e devidamente
acompanhados. A integração entre alunos e usuários terá inicio com visitas técnicas, estratégia
recorrente nas disciplinas. Com o avanço dos semestres e a inserção dos alunos nas disciplinas
de Práticas Integrativas esta integração se aprofunda, na medida em que o aluno começará a
exercitar os procedimentos considerados basais para a intervenção no campo da Psicologia: a
observação, a realização das entrevistas, a elaboração de projeto de intervenção e por fim, a
execução de tal projeto. Assim, quando os alunos iniciarém os estágios básicos, já fizeram
várias incursões nos campos, tendo objetivos diversificados e capitalização de experiências. Os
estágios básicos ainda não são vinculados às ênfases curriculares o que permite mais
desdobramentos de tarefas e diversificação nos territórios. Será nos estágios específicos que a
trajetória aqui ressaltada será melhor observada, visto que a relação entre alunos e usuários já
exige maior adequação por parte do alunos nos que diz respeito ao desenvolvimento das
competências e habilidades requeridas nesta função.
Os professores\supervisores que acompanharão os alunos nesta trajetória serão os
vetores principais da formação, em especial, porque deverão estar inseridos profissionalmente

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

nos campos de atuação. E é estratégia para assegurar que a integração aqui referida tenha êxito
pleno, que tais docentes estejam devidamente vinculados aos territórios de saúde.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

4. CORPO DOCENTE

4.1. Núcleo docente Estruturante – NDE

O funcionamento do NDE do Curso fundamenta-se nas seguintes regulamentações


gerais do MEC: Portaria Nº 147 de 2/2/2007, Parecer do CONAES Nº 04 de 17/06/2010 e a
Resolução Nº 01 de 17/06/2010. Seguindo tais marcos legais o NDE é responsável pela
reformulação, implementação e desenvolvimento do PPC do Curso e como tal segue as regras
de titulação no âmbito de pós-graduação, regime de trabalho e experiência docente.
Institucionalmente, o NDE tem regulamento próprio, que estabelece atribuições,
composição e forma de implantação do Núcleo Docente Estruturante - NDE dos cursos de
graduação da FMH. Dessa forma, são atribuições do NDE:
I. Desenvolver atividades relacionadas à concepção, ao acompanhamento, à execução, à
consolidação, à contínua atualização e à avaliação do Projeto Pedagógico do Curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo do curso, com vistas ao desenvolvimento e consolidação das
competências do perfil dos egressos, estabelecidas no PPC;
III. Colaborar com o Coordenador do Curso e com a Comissão Própria de Avaliação – CPA
na realização do processo de auto avaliação do curso;
IV. Sugerir linhas de pesquisa para o desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica
do curso, baseadas nas exigências do mercado e das políticas públicas;
V. Propor, semestralmente, atividades a serem desenvolvidas no Programa de Extensão e
Responsabilidade Social, com o objetivo de proporcionar aos alunos oportunidades de
vivenciar experiências fora da sala de aula;
VI. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Educação para o curso;
VII. Elaborar e entregar semestralmente à Direção Acadêmica, relatório referente às
atividades executadas.

O NDE terá calendário de reuniões regulares e carga horária específica para os


professores efetivarem suas ações de acompanhamento da implementação do PPC nos âmbito
docente e discente, discutindo e avaliando a concepção de formação profissional prevista no
curso e o seu real desenvolvimento. A partir desta análise deverão ser propostos ajustes e/ou
reformulações na proposta curricular do curso.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC:


O NDE concebeu o PPC, após ampla discussão entre seus membros. Uma vez criado,
o PPC foi encaminhado ao Conselho de Curso, que o aprovou e remeteu ao Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão – CEPEX.
A avaliação do PPC se dará, principalmente pela aplicação de questionário de
autoavaliação aos docentes, discentes e egressos. Os relatórios de avaliação externa também
proverão insumos muito relevantes no que diz respeito ao PPC.
Sobre o acompanhamento e consolidação, o curso irá promover processo de
encaminhamento de resultados das avaliações internas (CPA) e externas (avaliações in loco,
Enade e CPC), com o intuito de catalisar modificações no PPC:
O acompanhamento do PPC dar-se-á, portanto, com base nos resultados da
autoavaliação e da avaliação externa. O NDE também promoverá oitivas com grupos de líderes
e com demais professores do curso, com vistas a captar a percepção dos segmentos docente e
discente acerca do PPC.

4.2. Conselho de curso

De acordo com o Regimento da FMH, o conselho de curso é um órgão colegiado.


Ainda segundo o Regimento, aos colegiados aplicam-se as seguintes normas gerais:
I. o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e decide
com maioria simples;
II. o presidente do colegiado, além de seu voto, tem, nos casos de empate, o voto de
qualidade;
III. as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas, no calendário acadêmico, são
convocadas com a antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de
urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos;
IV. as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer número;
V. das reuniões é lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião ou na seguinte;
VI. é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade o comparecimento dos
membros às reuniões dos colegiados.

Nas votações são adotadas as seguintes normas:


− nas decisões atinentes a pessoas, a votação é, sempre, secreta;
− nos demais casos, a votação é simbólica, podendo, mediante requerimento aprovado, ser
normal ou secreta;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

− não é admitido o voto por procuração;


− os membros dos colegiados superiores, que acumulem cargos ou funções, têm direito,
apenas, a um voto.

As decisões dos colegiados superiores podem, conforme a natureza, assumir a forma


de resoluções, deliberações, portarias ou instruções normativas, a serem baixadas pelo
presidente do órgão. Os colegiados superiores reúnem-se, ordinariamente, duas vezes, em cada
semestre, e, extraordinariamente, quando convocados pelos respectivos presidentes ou a
requerimento de dois terços dos respectivos membros, com pauta definida.
O Diretor Geral pode pedir reexame das decisões de colegiados superiores, até quinze
dias após a reunião em que tiverem sido tomadas, convocando o respectivo colegiado, para
conhecimento de suas razões e para deliberação final. A rejeição ao pedido de reexame pode
ocorrer somente pelo voto de, no mínimo, dois terços dos membros componentes do respectivo
colegiado. Da rejeição ao pedido, em matéria que envolva assunto econômico-financeiro, há
recurso exofficio para a Mantenedora, dentro de dez dias, sendo a decisão desta considerada
final sobre a matéria.

O Conselho de Curso integra o curso, para as funções deliberativas e normativas. É


integrado pelos seguintes membros:
I. o Coordenador de Curso, que o preside;
II. cinco representantes do corpo docente do curso, escolhidos por seus pares, com
mandato de dois anos, com direito a recondução;
III. um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico do
Curso, com mandato de um ano, sem direito a recondução.

Compete ao Conselho de Curso:


I. aprovar o projeto pedagógico do curso de graduação e emitir parecer nos projetos
pedagógicos dos demais cursos e programas de sua área;
II. deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;
III. distribuir encargos de ensino, pesquisa e de extensão entre seus professores, respeitadas
as especialidades;
IV. emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem
apresentados, para decisão final do CEPEX;
V. pronunciar-se, em grau de recurso, sobre o aproveitamento de estudos e adaptações de
alunos;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

VI. emitir parecer sobre admissão, promoção, afastamento e participação em programas de


capacitação do pessoal docente lotado no Curso;
VII. aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo
Coordenador;
VIII. promover a avaliação periódica do Curso;
IX. exercer as demais competências previstas em lei e no Regimento.

Registros e Encaminhamento das Decisões:


As decisões e encaminhamentos serão devidamente registrados em atas oficiais,
assinadas por seus membros.

4.3. Coordenação de curso

A Coordenação do Curso é um órgão previsto no Regimento da FMH. Ela será


diretamente subordinada à Diretoria Acadêmica. O coordenador do curso é membro efetivo do
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPEX. O Coordenador do curso, além de membro
nato do Núcleo Docente Estruturante (NDE), também o coordena, assim como ao Conselho de
Curso.

Gestão do Curso:
A Coordenação do curso é um órgão de planejamento e execução ao qual compete o
assessoramento e monitoramento de políticas e objetivos educacionais previstos no Projeto
Pedagógico. A atuação do Coordenador do Curso é abrangente no âmbito pedagógico e de
gestão, destacando-se entre as diversas atribuições constantes no Regimento Interno:
− Superintender todas as atividades do Curso, representando-o perante os demais órgãos
acadêmico-administrativos da Faculdade, aos cursos congêneres e às organizações
educacionais, culturais e científicas de sua área de interesse;
− Assessorar a Diretoria Acadêmica nos assuntos da competência do Curso, mantendo-a
informada sobre ocorrências que possam influir, positiva ou negativamente, no desempenho
institucional;
− Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso;
− Encaminhar, ao setor responsável pelo registro e controle acadêmicos, nos prazos fixados, os
relatórios e informações sobre avaliações e frequências de alunos e professores;
− Desenvolver as ações necessárias à avaliação das atividades e programas do Curso, assim
como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

− Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e à melhoria da qualidade dos serviços da


Faculdade;
− Elaborar o calendário acadêmico, anual ou semestral, do Curso, assim como o horário de
aulas, por turno e turma, para deliberação superior, na forma deste regimento;
− Selecionar e indicar discentes para atividades de monitoria e de iniciação científica, segundo
as normas estabelecidas;
− Emitir parecer em processos de aceleração de estudos, aceitação de transferências, internas
ou externas, regime especial de estudos e avaliação, trancamentos de matrícula,
aproveitamento e convalidação de estudos ou estágios;
− Acompanhar o desempenho e a frequência discentes, docente e dos funcionários do Curso;
− Assinar os atos de certificação do Curso, assim como a correspondência;
− Responsabilizar-se pela qualidade dos serviços do Curso, contribuindo para a melhoria dos
mesmos;
− Manter-se atualizado sobre a legislação e as normas da educação superior, bem como sobre
os avanços das ciências, da tecnologia e do desenvolvimento de fatores humanos.

Com o intuito de tornar a gestão do curso mais eficaz e eficiente, haverá plano de ação
anual da coordenação do curso, com divulgação do mesmo. O plano contará com indicadores de
desempenho da coordenação, que serão obtidos por meio das avaliações perpetradas pela
Comissão Permanente de Avaliação e sistematizados semestralmente, estando disponíveis para
os interessados. O coordenador assim como seus gestores diretos receberão os resultados de tal
avaliação, o que favorecerá uma estratégia de aprimoramento e contínua melhoria.

Relação com os Docentes e Discentes:


Além destas atribuições, o coordenador do curso promoverá reuniões com docentes e
discentes para discutir e deliberar sobre questões de cunho pedagógico; acompanhará o
desenvolvimento das atividades identificando potencialidades e dificuldades no processo
ensino-aprendizagem; se articulará com líderes de turma para promover a avaliação e
implementar melhorias no âmbito do curso; manterá contato com instituições de
desenvolvimento da prática profissional; articulará e representará o curso com entidades
representativas da categoria; estimulará professores para a produção intelectual e científica,
propondo mecanismos para a difusão desse trabalho; incentivará os alunos a participarem de
programas de iniciação científica, apoiando os que demonstrarem vocação para essas funções.
A Coordenadora do Curso de psicologia, Professora Diana Maria Cavalcante Morais
atuará buscando integrar as atividades de trabalho com competência gerencial e postura ética, de
forma a atender as atividades pedagógicas estabelecidas no PPC do curso. Para tanto, o trabalho

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

que será realizado buscará integrar conhecimentos adquiridos em termos acadêmicos,


administrativos e operacionais. O regime de trabalho previsto é de tempo integral, para
execução das atividades de gestão do curso.

4.4. Corpo docente do curso

Segundo o Regimento Interno, o Corpo Docente da FMH é constituído por todos os


professores permanentes da Faculdade. Os docentes são contratados pela Mantenedora, por
indicação do Diretor Geral, segundo o regime das leis trabalhistas e na forma prevista no Plano
de Carreira Docente.
A admissão de professores é feita mediante seleção, procedida pela coordenadoria do
curso a que pertence a disciplina, e homologada pelo Diretor Geral.
Ainda segundo o Regimento Interno, são atribuições do Professor:

I. participar da elaboração do projeto pedagógico institucional e do


projeto pedagógico do curso em que atue;
II. elaborar o plano de ensino de sua disciplina ou atividade, submetendo-
o à aprovação do Conselho de Curso, por intermédio da coordenadoria
respectiva;
III. orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe
integralmente o programa e a carga horária;
IV. registrar a matéria lecionada e controlar a frequência dos alunos;
V. organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e
julgar os resultados apresentados pelos alunos;
VI. fornecer, ao setor competente, as notas correspondentes aos trabalhos,
provas e exames, bem como a frequência dos alunos, dentro dos prazos
fixados pela Diretoria Acadêmica;
VII. observar o regime disciplinar da Faculdade;
VIII. participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer
e de comissões para as quais for designado;
IX. recorrer das decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;
X. comparecer a reuniões e solenidades programadas pela Direção da
Faculdade e seus órgãos colegiados;
XI. responder pela ordem na turma para a qual esteja lecionando, pelo uso do
material e pela sua conservação;

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

XII. orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares


relacionadas com a disciplina;
XIII. planejar e orientar pesquisas, estudos e publicações;

4.4.1. Titulação

O corpo docente do curso de Psicologia da FMH prevê, para os dois primeiros anos,
um total de 9 (nove) docentes, todos com titulação stricto sensu.
A definição da titulação do corpo docente do curso, assim como as áreas de
concentração dos programas de mestrado e doutorado dos professores decorre de análises que
levam em conta o perfil do egresso desejado pela IES, otimizando o processo de ensino.

4.4.2. Regime de trabalho

A FMH buscará priorizar a inserção dos professores do curso nas atividades fora de
sala de aula que complementarão o processo de ensino-aprendizagem e a qualidade de curso.
Dessa forma, a maior parte dos professores do curso contará com carga-horária extraclasse,
destinadas às mais diversas atividades, estando vinculados ao curso em regime parcial ou
integral.
Essa inserção nas atividades fora de sala de aula promoverá, de forma excelente, o
atendimento a todas as demandas do curso que se processam extraclasse como as atividades do
Núcleo Docente Estruturante – NDE, Conselho de Curso, à preparação didática dos professores,
etc.

4.4.3. Experiência profissional

A definição do corpo docente do curso, decorre de análises que levam em conta o


perfil do egresso desejado pela IES, otimizando o processo de ensino. A equipe de professores
será composta por docentes com experiência/formação para subsidiar o processo de implantação
e consolidação de competências e habilidades em todas as áreas de atuação profissional
previstas no perfil do egresso, inclusive aquelas destacadas com maior enfoque na concepção do
curso.

4.4.4. Experiência no exercício da docência superior

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

O corpo docente previsto para os dois primeiros anos do curso de Psicologia da FMH
possui experiência de magistério no ensino superior que atesta a excelente capacidade em
estabelecer pontes entre a teoria e a prática, o que irá enriquecer a formação discente, assim
como na identificação das dificuldades de aprendizagem, tornando possível o estabelecimento
de estratégias para superação dessas dificuldades, com o auxílio do Núcleo Psicopedagógico da
IES.
As avaliações que serão promovidas pelo corpo docente, em conformidade com as
políticas de ensino da Instituição, serão diagnósticas, formativas e somativas, configurando-se
também em momento de aprendizagem, com feedbacks.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

5. INFRA-ESTRUTURA

A FMH buscou implantar uma infraestrutura orientada pela legislação educacional


vigente, visando atender plenamente aos requisitos de acessibilidade, de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.

5.1. Instalações para Coordenação de Curso

A sala da Coordenação do Curso possui amplo espaço e comodidade: é climatizada,


com iluminação adequada com mesa, cadeiras, computador com acesso à internet (wireless), e
acesso à impressora.
A FMH implantará quando do início do curso os serviços que darão suporte à
coordenação por meio de uma secretária para o curso, que atuará nos serviços administrativos e
suporte aos docentes.
O atendimento aos alunos preferencialmente será na secretaria acadêmica. Em caso de
atendimento junto à coordenação do curso e professores serão feitos encaminhamentos à
coordenação do curso e professores.

5.2. Instalações Físicas para Docentes

Há cinco gabinetes exclusivos para os docentes em tempo integral, que atendem aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
As salas possuem o mobiliário e equipamentos à execução das atividades a que se
destinam, e são adequados para o atendimento a pessoas com necessidades especiais.
A sala de professores possui amplo espaço e comodidade: é climatizada, com
iluminação adequada e equipada com bancadas de estudo individual com mesa, cadeiras,
computadores com acesso à internet (wireless), pontos de internet para notebooks e acesso à
impressora. Será disponibilizado, água, café e lanche em todo o período de funcionamento da
instituição.
Há ainda sala de reunião e do Núcleo Docente Estruturante, também climatizadas,
com mesa de reunião, cadeiras e acesso à internet.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

5.3. Salas de Aula

São 24 (vinte e quatro) salas de aula com capacidade média para 50 (cinquenta)
alunos; atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade. Dispõem de recursos da tecnologia da informação, tais
como datashow, utilização de computadores (not e net books), WIFI, flexibilidade e mobilidade
do mobiliário no sentido de utilização de diferentes metodologias aplicadas em sala, a exemplo
de grupos de estudo, seminários, dinâmicas de integração, entre outros.
As salas são adequadas para o atendimento a pessoas com necessidades especiais.

5.4. Laboratórios de Informática

Inicialmente, a FMH conta com dois laboratório de informática: um com cinquenta


computadores ligados à internet para utilização de aulas práticas e grupos de estudo. E o
segundo, laboratório de pesquisa virtual da biblioteca para utilização de estudos e pesquisas
pelos discentes. No entanto, há previsão de expansão, com a construção de, pelo menos mais
dois laboratórios durante o período de vigência do PDI (2015-2019).
O laboratório atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade. Ele possui o mobiliário e equipamentos necessários à
execução das atividades. O ambiente é climatizado e adequado para o atendimento a pessoas
com necessidades especiais.

5.5. Biblioteca

A biblioteca possui área aproximada de 105m2. Possui ambiente para a bibliotecária e


demais técnicos, área de atendimento ao corpo social da instituição (alunos, professores e
técnicos), espaço para os livros e periódicos, e 10 salas de estudo individual e 3 salas de estudo
em grupo.
A biblioteca atende aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade. Ela possui o mobiliário e equipamentos necessários à
execução das atividades da biblioteca. O ambiente é adequado para o atendimento a pessoas
com necessidades especiais.
Há previsão de expansão da biblioteca, dentro do período do PDI 2015-2019.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Biblioteca: serviços e informatização


O Horário de funcionamento da biblioteca será de segunda-feira à sexta-feira, das
07h00min às 22h:00min, e aos sábados das 07h00min às 16h00min.
A biblioteca é um órgão de referência para acesso ao saber, pois confere acesso não
somente ao suporte de leitura, mas, sobretudo, fornece possibilidades de caminhos às fontes de
informação que proporcionarão o conhecimento.
A biblioteca possui como missão proporcionar ambientes e acervos adequados às
necessidades informacionais da comunidade acadêmica. Para isto, contará com o apoio da
Direção da instituição, das Coordenadorias dos cursos, bem como dos professores, funcionários
e alunos que encaminharão planos dos cursos e sugerirão títulos para aquisição.
Seu acervo, composto por materiais bibliográficos (livros, manuais, guias, folhetos
etc), materiais de multimídia (bases de dados, DVDS e CDS ROM) e periódicos (científicos e
informativos), proporcionando diversidade no acesso às informações atualizadas para toda a
comunidade acadêmica.
O acervo é informatizado, contando com um sistema - o Autobib - que permite ao
usuário realizar pesquisas e renovações via Internet, através da biblioteca on-line. O empréstimo
domiciliar é permitido a toda comunidade da Instituição, excetuando-se o empréstimo de obras
de referência e consulta local.
A biblioteca dispõe de laboratório de Pesquisa Virtual, no qual os usuários podem
realizar pesquisas e produzir trabalhos acadêmicos. Neste espaço, contará a comunidade
acadêmica com a ajuda de bibliotecária e assistentes de referência, que atuam no auxílio ao
acesso às Bases de Dados.
Serão ofertados aos discentes treinamentos e realização de orientação para os
trabalhos acadêmicos.
Para garantir a segurança e integridade não só do patrimônio informacional, mas
também dos usuários, contamos sistema antifurto.
Subsidiada pelas normas da ABNT, o Sistema de Bibliotecas FMH disponibilizará o
manual de orientação para os trabalhos acadêmicos da Instituição, além de que prestará auxílio
às dúvidas dos alunos. Toda a produção técnico-científica da faculdade receberá o tratamento
descritivo e temático para suas publicações, com o projeto da catalogação na fonte.
Através da rede de Comutação bibliográfica – COMUT – o aluno pode ter acesso às
produções científicas nacionais e/ou internacionais, mediante solicitação de cópias de artigos de
periódicos, capítulos de monografias e demais publicações, exclusivamente para fins
acadêmicos.

83
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Anualmente, em alusão à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, realizar-se-á a


campanha de Preservação de seu acervo, oferecendo oficinas, minicursos e atividades que
promovam a conscientização sobre preservação dos materiais informacionais.

Biblioteca: plano de atualização do acervo


O planejamento do sistema de biblioteca estabelece o aumento de sua coleção em
função da implantação e desenvolvimento dos cursos da FMH, aumento de vagas dos cursos em
desenvolvimento, atualizações conforme especificidades de cada curso, solicitações das
coordenações e professores, tendo em vista a substituição e/ou complementação do acervo com
temáticas inovadoras.
Para sanar eventuais deficiências neste processo, serão analisadas, anualmente, as
estatísticas de uso do acervo (livros mais emprestados /reservados), e propõe-se a aquisição dos
títulos mais utilizados, a fim de atender esta demanda.
A biblioteca possui plano de atualização do acervo.
O acervo de livros na biblioteca para o Curso de Psicologia corresponde às referências
dispostas nos Planos de Ensino. O acervo de livros na biblioteca para o curso atende aos
programas das disciplinas. Em cada unidade curricular (disciplina) temos três títulos na
bibliografia básica, atualizados e tombados junto ao patrimônio da IES. Já na bibliografia
complementar temos cinco títulos por unidade curricular, com dois exemplares de cada título
(impresso ou virtual), atualizados e tombados junto ao patrimônio da IES.
Os títulos usados nas bibliografias básica e complementar das unidades curriculares e
suas quantidades de exemplares foram parametrizados a partir relatório de adequação emitido
pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso, que levou em consideração a oferta de vagas
do curso, e de outros cursos que utilizem os títulos.

5.6. Laboratórios Didáticos de Formação Básica


O Curso de Psicologia utilizará, nos dois primeiros anos do curso o laboratório de
Anatomia (laboratório didático de formação básica). Este foi definido de acordo com a matriz
curricular do curso e atende às normas de funcionamento, utilização e segurança institucionais.
Os recursos materiais e equipamentos do laboratório são atualizados e oferecem aos
docentes e discentes as condições plenas de operacionalização das práticas. São ambientes
preparados para comportar e servir a diversas atividades, destacando-se o ensino,
pesquisa/iniciação científica e extensão.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Todos os ambientes atendem aos requisitos de acessibilidade e segurança, sendo


observados os itens pertinentes ao acesso dos estudantes e docentes e instalação de
equipamentos de segurança.

5.7. Laboratórios Didáticos de Formação Específica

A disciplina Análise Experimental do Comportamento utilizará o software


denominado SNIFFY que promove simulação de experimentação em animais, além da
apresentação de vídeos que demonstrarão passo a passo os experimentos em animais. Essa
estratégia obedece às normas regulatórias que balizam o uso científico e didático de animais
pelas Instituições de Ensino Superior.
Vale ressaltar que o SNIFFY é o rato virtual mais eficaz do mundo, pois só ele é capaz
de fazer que os fenômenos de condicionamento clássico e operante tornem-se realidade,
proporcionando simultaneamente divertimento e experiência prática no planejamento e na
condução de experimentos sofisticados. Complementando a obra impressa, o software
disponível no CD-ROM anexo (em inglês) inclui 47 exercícios que cobrem praticamente todos
os fenômenos importantes discutidos na área de Psicologia da Aprendizagem na visão
comportamental. Ao final do texto da edição brasileira, foi criado um glossário de termos e
expressões em inglês e português, permitindo ao leitor que execute com mais facilidade a coleta
e a disposição de dados que simulam o modo como os psicólogos trabalham em seus
laboratórios.

5.8. Laboratórios Didáticos Especializados

O Curso de Psicologia utilizará, nos dois primeiros anos do curso o laboratório de


Anatomia (laboratório didático de formação básica) e microscopia. Este foi definido de acordo
com a matriz curricular do curso e atende às normas de funcionamento, utilização e segurança
institucionais.
Os recursos materiais e equipamentos dos laboratórios são atualizados e oferecem aos
docentes e discentes as condições plenas de operacionalização das práticas. São ambientes
preparados para comportar e servir a diversas atividades, destacando-se o ensino,
pesquisa/iniciação científica e extensão.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Todos os ambientes atendem aos requisitos de acessibilidade e segurança, sendo


observados os itens pertinentes ao acesso dos estudantes e docentes e instalação de
equipamentos de segurança.

5.9. Laboratórios de Ensino para a área de Saúde

São laboratórios específicos e multidisciplinares para a abordagem dos diferentes


aspectos morfológicos, celulares e moleculares das ciências da vida, de acordo com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da saúde. A seguir, a descrição do laboratório a ser
utilizado pelo curso de Psicologia:
Laboratório de Anatomia: Este laboratório apresenta peças anatômicas de todos os
sistemas, bem como esqueletos, e modelos de desenvolvimento embrionário.

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Psicologia

ANEXOS

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Psicologia

Anexo I – Ementas e Bibliografias

I SEMESTRE

Leitura e Produção Textual CH: 60h Semestre: 1º


EMENTA:
Organização do texto. Redação empresarial: estrutura e organização. Análise e interpretação de
textos. Revisão gramatical. Técnicas de Redação. Estrutura de trabalhos acadêmicos. Editor
eletrônico de texto.
Bibliografia básica:
MANDRYK, DAVID. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. 9.
ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2001.
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
THEREZO, Graciema Pires. Redação e leitura para universitários. Campinas (SP): Alínea,
2007.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas
para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO,KarimSiebeneicher (Org.).
Gêneros textuais: reflexões e ensino. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
KOCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; MARINELLO, Adiane Fogali. Leitura e
orodução textual:: gêneros textuais do argumentar e expor. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2014
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 10.
ed. São Paulo: Atlas, 2008.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17.
ed. São Paulo: Ática, 2007.

Metodologia do Trabalho Científico CH: 60h Semestre: 1º


Ementa: A ciência e o conhecimento científico. Método científico. Como encaminhar uma
pesquisa. Como formular problemas e construir hipóteses. Como elaborar uma pesquisa. Como
redigir o projeto de pesquisa. Prática do projeto de pesquisa. Fundamentos da Pesquisa na área
Pedagógica. Artigos e publicações nos Cursos de Licenciatura em Pedagogia. Fundamentação
Teórica Livros e capítulos nas áreas de Pedagogia.
Bibliografia básica:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez,

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia complementar:
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São
Paulo: Atlas, 2007.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-
prática. 11. ed. Campinas: Papirus, 2005.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Disciplina: Neuroanatomia CH: 60h Semestre: 1º
Ementa:
Fundamentos da anatomia geral; sistemas e aparelhos. Anatomia do sistema nervoso central e
periférico; organização do sistema nervoso central e periférico. Interação entre os processos
anatômicos e fisiológicos do sistema nervoso e os processos psicológicos básicos.
Bibliografia básica:
MARTINEZ, Ana; ALLODI, Silvana; UZIEL, Daniela. Neuroanatomia Essencial. 1. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
MELO, Silvana Regina de. Neuroanatomia - Pintar para Aprender. São Paulo:Roca, 2010.
TOY, Eugene C. Casos Clínicos em neurociências – 2º edição. Porto Alegre: Artmed, 2016
Bibliografia complementar:
MACHADO, Angelo B. M. ; Haertel Lucia Machado. Neuroanatomia Funcional. 3. Edição.
São Paulo: Atheneu, 2013.
DÂNGELO, J., G., FATTINI, C. A.. Anatomia Humana - Sistêmica e Segmentar - 3ª Ed. São
Paulo: Atheneu 2001.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
KANDEL, Eric; SCHWARTZ, James; JESSEL, Thomas M.; SIEGELBAUM, Steven;
HUDSPETH, A.J. Princípios de Neurociências. 5ª ed. Rio de Janeiro. McGraw-Hill, 2014.
MENESES, Murilo S.. Neuroanatomia Aplicada. 3ª ed. Guanabara Koogan, 2011.

Disciplina: História da Psicologia: Ciência e Profissão CH: 60h Semestre: 1º


Ementa:
A invenção histórica da Psicologia. Fundamentos filosóficos da Psicologia. As escolas da
Psicologia e os seus modelos. A constituição histórica do campo psicológico em sua dispersão.

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

A generalidade de Psicologia e a Psicologia Geral. A Psicologia da personalidade e a Psicologia


experimental. A psicologia no Brasil.
Bibliografia básica:
ALBERTI, Sonia. Crepúsculo da alma: a psicologia no Brasil no século XIX. Rio de Janeiro:
Contra Capa, 2003.
VEIGA, Elizabeth Carvalho da.A Psicologia no Século XXI: projetos de intervenção. 1. ed
Pulso Editorial, 2007.
SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. 9. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia complementar:
FIGUEIREDO, L. C. M. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação (1500-
1900). Linhas de fuga (2. ed.). São Paulo: Escuta, 1994.
FIGUEIREDO, L. C & SANTI, P. L. R. Psicologia: uma (nova) introdução. Uma visão
histórica da psicologia como ciência (2. ed.). São Paulo: EDUC, 2002.
GAUER, Gustavo. Psicologia Cognitiva: teoria, modelos e aplicações. Novo Hamburgo:
Sinopsys, 2018.
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 33. ed.
Petrópolis: Vozes, 2007.
RUSSO, Jane. O mundo Psi no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

Disciplina: Processos Psicológicos Básicos I CH: 60h Semestre: 1º


Ementa:
Princípios básicos dos processos psicológicos da sensação, percepção, consciência, atenção, e
das representações mentais e suas relações com as bases neurais e biológicas de funcionamento.
Pesquisas atuais na área.
Bibliografia básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
FIGUEIREDO, L. C. M. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação (1500-
1900). Linhas de fuga (2. ed.). São Paulo: Escuta, 1994.
ATKINSON, Richard; HILGARD, Ernest; ATKINSON, Rita; BEM, Daryl; HOEKSENA,
Susan. Introdução à Psicologia. 15ª ed. São Paulo: Cengage, 2012.
Bibliografia complementar:
SAWAIA, Bader (Org.). As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social. 14. ed. Vozes, 2014.
FIGUEIREDO, L. C. M,Revisitando as Psicologias: Da Epistemologia à Ética das Práticas e

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Discursos Psicológicos. 8 ed.,Vozes, 2015.


LANE, Silviat.m; CODO, Wanderley,Psicologia Social: O homem em movimento. 14 ed.
Brasiliense, 2012
BRAGHIROLLI, Elaine Maria et al. Psicologia geral. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2007
WALLON, Henri. Do ato ao pensamento: ensaio de psicologia comparada. Petrópolis: Vozes,
2008.

II SEMESTRE

Disciplina: Neurofisiologia CH: 60h Semestre: 2º


Ementa:
Fundamentos de neurofisiologia geral. Neurofisiologia: funcionamento do neurônio e do SNC ,
sinapses e neurotransmissores. Relações entre os processos mentais e o funcionamento cerebral
na constituição do sujeito. Concepções da neurociência.
Bibliografia básica:
SCHMIDT, Arthur. Manual de Neuroanatomia Humana. Grupo Gen; Roca, 2014.
TOY, Eugene. Casos Clínicops em Neurociências. 2 ed. Amgh, 2016.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia complementar:
SOROTTA, Newra T. Neurologia e aprendizagem: abordagem multidisciplinar. Porto Alegre:
ArtMed, 2016.
WIDMAIER, Eric P. Fisiologia Humana: os mecanismos das funções corporais. Guanabara
Koogan, 2013.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. São Paulo: Atheneu, 2005.
MARQUES, Elaine. Anatomia e Fisiologia Humana. 2 ed. Martinari, 2015.
MARTINEZ, Ana. Neuroanatomia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

Disciplina: Estatística CH: 60h Semestre: 2º


Ementa:
Estatística Descritiva. Conceitos. Tabelas e Gráficos. Cálculos com Medidas de Tendências
Centrais e Medidas de Dispersão. Coeficiente de Assimetria. Coeficiente de Variação.
Probabilidades. Distribuição Binomial. Distribuição de Poisson. Distribuição Normal.
Distribuição de amostragem. Intervalos de confiança. Objetivos, conceitos básicos de Estatística
e sua aplicação à Psicologia.
Bibliografia básica:

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia complementar:
THURMAN, Paul W.; GOMIDE, Luciano Antonio (Trad.). Estatística. 1. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. Ed. São Paulo: Saraiva,
2006.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO. Geraldo Luciano.
Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DANCEY, C. P,; REIDY, J., Estatística Sem Matemática Para Psicologia. Editora Artmed –
Bookman 2006.

Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II CH: 60h Semestre: 2º


Ementa:
Os processos psicológicos da memória, linguagem, pensamento, inteligência, aprendizagem,
motivação e emoção: bases biológicas e a relação com as dimensões socioculturais. Pesquisas
atuais na área e suas relações com outras ciências. Questões éticas.
Bibliografia básica:
BOCK, Ana Merces Bahia. Psicologias.14 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 33. ed.
Petrópolis: Vozes, 2007.
GAUER, Gustavo. Psicologia Cognitiva: teoria, modelos e aplicações. Novo Hamburgo:
Sinopsys, 2018.
Bibliografia complementar:
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
PIAGET, Jean; TEIXEIRA, Guilherme João de Freitas (Trad.). A Psicologia da Inteligência.
Petrópolis: Vozes, 2013.
OLIVEIRA, M.K. Investigações cognitivas: conceitos, linguagem e cultura. Porto Alegre:
Artmed. 1ª Ed, 1999.
BRAGHIROLLI, Elaine Maria et al. Psicologia Geral. 36. ed. Vozes, 2015.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 8ª Ed, 2000.

Disciplina: Fundamentos Epistemológicos da Psicologia CH: 60h Semestre: 2º

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Ementa:
Considerações epistemológicas do objeto da psicologia. Principais correntes epistêmicas da
psicologia: Behaviorismo, Gestalt, Teorias Psicogenéticas; Humanismo e a Psicanálise.
Circunscrever as diferenças entre as várias correntes epistêmicas da psicologia e analisar a
ruptura paradigmática da psicanálise.
Bibliografia básica:
FIGUEIREDO, L. C. M. Revisitando as psicologias: da epistemologia a ética das práticas e
discursos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 2004.
FIGUEIREDO, L. C.M. Matrizes do pensamento psicológico. 18. ed. Petrópolis: Editora
Vozes, 2012
KAHHALE, E. (org.). A diversidade da Psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez,
2002.
Bibliografia complementar:
WALLON, Henri. Do ato ao pensamento: ensaio de psicologia comparada. Petrópolis: Vozes,
2008.
FOUCAULT, Michel. Problematização do sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.
FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito: curso dado no Collège de France (1981-
1982). 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
JACÓ-VILELA, Ana Maria. História da Psicologia: Rumos e Percursos. Rio de Janeiro: Nau
Editora, 2013.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 12ª ed. São Paulo: Perspectiva,
2013.

III SEMESTRE

Disciplina: Teorias e Sistemas Humanísticos CH: 60h Semestre: 3º


Ementa:
O movimento fenomenológico na psicologia. Origem e pressupostos básicos das escolas
psicológicas de base humanista-existencial e fenomenológica. A compreensão da personalidade
para a Abordagem Centrada na Pessoa e Gestalt-terapia. As propostas e os conceitos da
Abordagem Centrada na Pessoa e Gestalt-Terapia. Principais autores e desdobramentos teóricos
na atualidade.
Bibliografia básica:
POKLADEK, D.D. A fenomenologia do cuidar. São Paulo: Vetor, 2004.
HOLANDA, A. F. Fenomenologia e Humanismo. Reflexões Necessárias. Curitiba: Juruá,

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

2014
ANGERAMI, Valdemar Augsuto. Angústia e Psicoterapia: uma visão multiteórica. 2. ed. Casa
do Psicólogo, 2014.
Bibliografia complementar:
PRETTE, Zilda A. P. Del; PRETTE, Almir Del. Psicologia das habilidades sociais: terapia,
educação e trabalho. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
DARTIGUES, A. O que é a fenomenologia. São Paulo:Centauro, 2003.
CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade. Martins Fontes, 1999.
AMATUZZI, Mauro Martins. Por uma Psicologia Humana. 4. ed. Campinas: Alínea, 2014.
PEIXOTO, Adão José (Coord.); HOLANDA, Adriando Furtado (Coord.). Fenomenologia do
cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares. Curitiba: Juruá Editora, 2011.

Disciplina: Teorias e Sistemas Analíticos CH: 60h Semestre: 3º


Ementa:
Origem, história e desenvolvimento do pensamento freudiano. Concepções teóricas e técnicas
posteriores. Psicanálise na contemporaneidade. A Psicanálise como teoria, método e técnica.
Conceitos metapsicológicos fundamentais: Inconsciente, Sexualidade, concepções do aparelho
psíquico, pulsão e demais conceitos.
Bibliografia básica:
CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ROZA, G. Freud e o inconsciente.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 12ª Edição - 1996 - 240 pág.
LAPLANCHE, Jean; TAMEN, Pedro (Trad.). Vocabulário da Psicanálise. 4. ed. Martins
Fontes, 2016.
Bibliografia complementar:
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J.B. Vocabulário da psicanálise.São Paulo: Martins Fontes,
2001.
POKLADEK, D. D. (Org.) A Fenomenologia do Cuidar. Prática dos horizontes vividos nas
áreas da saúde, educacional e organizacional. São Paulo: Vetor, 2004.
GARCIA-ROZA. L.A. Introdução à metapsicologia freudiana 3. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
, 1996.
HOLANDA, A. F. Fenomenologia e Humanismo: Reflexões necessárias. Curitiba: Juruá
Editora, 2014.
ANGERAMI, Valdemar Augsuto. Angústia e Psicoterapia: uma visão multiteórica. 2. ed. Casa
do Psicólogo, 2014.
LACAN, J. O seminário 1: os escritos técnicos de Freud. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.

94
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Psicologia

Disciplina: Psicologia Experimental CH: 60h Semestre: 3º


Ementa:
Introdução aos métodos usados na analise do comportamento. Estudos de trabalhos
experimentais nas áreas de controle de estímulos, controle aversivo, contingências de
reforçamento, motivação e parâmetros do estimulo reforçador. Caracterização empírica dos
processos psicológicos básicos.
Bibliografia básica:
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos de análise do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
PRETTE, Almir Del; PRETTE, Zilda A.p. Del. Competência Social e Habilidades Sociais:
manual teórico-prático. Pretópolis: Vozes, 2017.
Bibliografia complementar:
CARRARA, K. Behaviorismo Radical: Crítica e metacrítica, 2ª. Edição. São Paulo: Editora
UNESP, 2005.
BAUM, W. Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e cultura. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999.
MARTIN, Garry; PEAR, Joseph. Modificação de comportamento: o que é e como fazer. 8.
ed. São Paulo: Roca, 2009.
FARR, Robert M.; GUARESCHI, Pedrinho A. (Trad.); MAYA, Paulo V. (Trad.). As Raízes da
Psicologia Moderna. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BIAGGIO, Angela M. Brasil. Psicologia do Desenvolvimento. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.

Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento da Criança CH: 60h Semestre: 3º


Ementa:
Concepções introdutórias em Psicologia do desenvolvimento. Fases evolutivas do
desenvolvimento. Evolução histórica social da compreensão de infância. Fases evolutivas do
desenvolvimento, do nascimento à criança aos 12 anos: físico e psicomotor, cognitivo, afetivo,
da linguagem, social e moral. Os complexos familiares: a importância do Outro para a
constituição subjetiva da criança.
Bibliografia básica:
PRETTE, Zilda A. P. Del. Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e prática. 6.
ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
GUTTON, Philippe. O brincar da criança: Estudo sobre o desenvolvimento infantil. 1. ed.
Petrópolis: Vozes, 2013.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e

95
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

educação: psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.


Bibliografia complementar:
DELVAL, Juan. O Desenvolvimento Psicológico Humano. Petrópolis: Vozes, 2013.
RODRIGUES, Olga Maria Piazentin Rolim; VALLE, Tania Grcy Martins do; ALMEIDA-
VERDU, Ana Claudia Moreira. Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem:
investigações e análises. Rima, 2004.
DELVAL, J. Introdução à prática do método clínico: descobrindo o pensamento das crianças.
(F. Murad, Trad). Porto Alegre: Artmed, 2002.
PINHEIRO, T. (orgs). Psicanálise e formas de subjetivação contemporâneas. Rio de Janeiro:
Contra Capa, 2004.
DEBESSE, Maurice. Psicologia da criança: do nascimento à adolescência. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1972.

Disciplina: Fundamentos Socioantropológicos CH: 60h Semestre: 3º


Ementa:
Antropologia como campo de conhecimento. A Antropologia e as demais ciências sociais. O
social e o biológico. A evolução humana. As noções de natureza e cultura. As concepções de
Sociedade e Cultura. O problema do etnocentrismo. Relativismo cultural. Métodos para trabalho
de campo.
Bibliografia básica:
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2008.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2012.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 7. ed. Petrópolis: Vozes,
2015.
Bibliografia complementar:
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
TAMBIAH, Stanley Jeyaraja. Cultura, pensamento e ação social: uma perspectiva
antropológica. Petrópolis: Vozes, 2018.
DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. 1. ed. Bauru: Edipro, 2012.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. 20ª ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2006.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006.

Disciplina: Práticas Integrativas I CH: 40h Semestre: 3º

96
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Ementa:
Atividade com caráter teórico-prático e ênfase na observação, integrando as diferentes
perspectivas propostas pelas disciplinas cursadas e em andamento. Tipos de observação.
Elaboração de roteiro de observação. Prática de observação. Análise e interpretação dos itens
observados e do processo de observação. Princípios éticos.. Desenvolvimento da capacidade de
análise e crítica, das habilidades básicas para o processo de investigação científica, consolidação
de aprendizagem e relacionamento humano.
Bibliografia básica:
KREPPNER, KURT. Aplicando a Metodologia de Observação em Psicologia do
Desenvolvimento e da Família. Curitiba: Juruá, 2011.
RODRIGUES, Olga Maria Piazentin Rolim; VALLE, Tania Grcy Martins do; ALMEIDA-
VERDU, Ana Claudia Moreira. Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem:
investigações e análises. Rima, 2004.
ANGROSINO, Michael. Etnografia e Observação Participante. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Bibliografia complementar:
VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do (Org.); JR, Francisco Assumpção (Org.).
Aprendizagem. Linguagem e Pensamento. 1. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008.
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos de análise do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MICHAEL S. GAZZANIGA E TODD F. HEATHERTON. Ciência Psicológica: mente,
cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
VEIGA, Elizabeth. A Psicologia no Sèculo XXI: projetos de intervenção. Pulso Editorial, 2007.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

IV SEMESTRE

Disciplina: Teorias e Sistemas Comportamentalistas CH: 60h Semestre: 4º


Ementa:
Contexto histórico e bases epistemológicas do Behaviorismo. Watson e o nascimento do
behaviorismo. O Behaviorismo radical de Skinner. As contribuições de Hull e Tolman. O
behaviorismo cognitivista (Bandura): proposta do determinismo recíproco. Tendências atuais: a
teoria cognitivo-comportamental.
Bibliografia básica:
SANTOS, Luane Neves. Psicologia na assistência social: convivendo com a desigualdade.
Cortez, 2016.
SKINNER, B. F.; VILLALOBOS, M. da P. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1995.

97
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 41. ed. Vozes, 2014.
Bibliografia complementar:
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos de análise do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2008.
VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do (Org.); JR, Francisco Assumpção (Org.).
Aprendizagem. Linguagem e Pensamento. 1. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008.
ABERASTURY, Armida; KNOBEL, Maurício. Adoslescencia Normal. Porto Alegre: Artmed,
1981.
BOCK, A. M. B (org.). Psicologia e o compromisso social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PRETTE, Almir Del; PRETTE, Zilda A.p. Del. Competência Social e Habilidades Sociais:
manual teórico-prático. Pretópolis: Vozes, 2017.

Psicologia do Desenvolvimento do
Disciplina: CH: 60h Semestre: 4º
Adolescente
Ementa:
Origem, evolução dos conceitos sobre adolescência em diferentes perspectivas teóricas.
Desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, sexual, social e moral na adolescência. A relação do
adolescente com o corpo e com o Outro. Adolescência na contemporaneidade
Bibliografia básica:
BIAGGIO, Angela M. Brasil. Psicologia do Desenvolvimento. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
ABERASTURY, Armida; KNOBEL, Maurício. Adoslescencia Normal. Porto Alegre: Artmed,
1981
SALLES, Jerusa Fumagalli de. Neuropsicologia do Desenvolvimento. Porto Alegre: ArtMed,
2016.
Bibliografia complementar:
DAVIS, Claudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na educação. 3. ed. Cortez, 2010.
DWECK, Carol S. Mindset: a nova psicologia do Sucesso. Objetiva, 2017.
CLOUTIER, Richar. Psicologia a adolescência. Petrópolis: Vozes, 2012.
PRETTE, Almir Del; PRETTE, Zilda A. P. Del. Psicologia das Relações Interpessoais:
vivências para o trabalho em grupo. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
KOLLER, S. Adolescência e Juventude Brasileira: vulnerabilidade e contextos de proteção.
Casa do psicólogo, 2011.

Disciplina: Psicologia da Aprendizagem CH: 60h Semestre: 4º


Ementa:
Políticas Educacionais. Teorias e estratégias da aprendizagem. Dificuldade de aprendizagem:

98
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

compreensão crítica das dimensões afetivas, cognitivas, institucionais e socioculturais. O papel


do psicólogo na equipe interdisciplinar nas instituições educacionais.
Estudo das teorias e estratégias de aprendizagem, com o referencial teórico da Psicologia
Cognitiva. Caracterização dos processos auxiliares de aprendizagem. Aplicações da Psicologia
da Aprendizagem na vida cotidiana. Definições para Metacognição. O processo de
aprendizagem conforme: cognitivismo, comportamentalismo, psicanálise, humanismo,
construtivismo. Análise da aprendizagem: cognitivismo e epistemologia genética de Piaget.
Vigotsky e tendências atuais para a compreensão da aprendizagem.
Bibliografia básica:
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 37. ed. Petrópolis: Vozes,
2008.
DAVIS, Claudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na educação. 3. ed. Cortez, 2010.
SANTOS, Luane Neves. Psicologia na assistência social: convivendo com a desigualdade.
Cortez, 2016.
Bibliografia complementar:
WITTER, G. P.; LOMÔNACO, J. F. B. Psicologia da Aprendizagem: Áreas de Aplicação.
São
Paulo: EPU, 1987.
BOCK, A. M. B (org.). Psicologia Sócio-Histórica: Uma perspectiva crítica em Psicologia. 6.
ed. São Paulo: Cortez, 2015.
SANTROCK,John W.Psicologia Educacional. 3 ed. Amgh Editora, 2009.
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação: Fundamentos Teóricos Aplicações à
Prática Pedagógica. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
WEISS, Maria Lucia Lemme. Intervação Psicopedagógica nas dificuldades de
aprendizagem escolar.Wak Editora. 168 p.

Disciplina: Psicologia Educacional CH: 30h Semestre: 4º


Ementa:
Cenários e contextos da educação. Introdução aos aspectos históricos da Psicologia Educacional
e escolar. Políticas Educacionais a partir de uma análise crítica da psicologia escolar.
Perspectivas teóricas e metodológicas do processo desenvolvimento-aprendizagem. Produção
do sucesso e fracasso escolar. Dificuldades de aprendizagem numa compreensão crítica das
dimensões afetivas, cognitivas, institucionais e socioculturais. Psicologia e a educação
inclusiva. Educação em saúde e contextos de aprendizagem. Contribuição da psicologia
educacional/escolar para formação profissional. O psicólogo e a equipe multidisciplinar nas
instituições educacionais.

99
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Bibliografia básica:
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia da educação escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007..
CARRETERO, Mario. Desenvolvimento Cognitivo e Educação. Synopsys, 2014.
BALBINO, Vivina do C. Rios. Psicologia e psicologia escolar no Brasil: formação acadêmica,
práxis e compromisso com as demanda sociais. São Paulo: Summus, 2008.
Bibliografia complementar:
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e
educação. Vol. 3. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia escolar. 5. ed. São Paulo: Ática S.A,
2007.
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação: Fundamentos Teóricos Aplicações à
Prática Pedagógica. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34 ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e
educação: Psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Disciplina: Ética e Psicologia CH: 30h Semestre: 4º


Ementa:
Ética: estudo das questões filosóficas, principais conceitos e escolas. A diferença entre ética,
moral e deontologia. Estudos das leis e decretos que regulamentam a profissão de psicólogo.
Responsabilidades e relações do psicólogo com os clientes, instituições e outros profissionais. O
campo de atuação profissional e seus desafios éticos contemporâneos. Bioética. Legislação
Relativa à Psicologia.
Bibliografia básica:
BOFF, L. Saber cuidar. Ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis, Vozes, 1999.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética Profissional. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007
CASTRO, Gustavo de (Org.). Ensaios de Complexidade. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2002. .
Bibliografia complementar:
ROMARO, Rita Aparecida. Ética na Psicologia.4 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1989.
SUNG, J.M. & SILVA, J.C. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis: Vozes, 2002
VALLS, A L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense,2003.

Disciplina: Psicologia Social I CH: 60h Semestre: 4º

100
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Ementa:
Aspectos históricos relacionados ao surgimento da Psicologia Social. Fundamentos
epistemológicos e metodológicos da Psicologia Social. Principais perspectivas da Psicologia
Social: Psicologia social de base cognitiva; Teoria das representações sociais; Psicologia Sócio
histórica e Práticas discursivas. Atuação do psicólogo social. Estratégias de intervenção
psicossociais. A ética na Psicologia Social.
Bibliografia básica:
BOCK, A. M. B (org.). Psicologia e o compromisso social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
BOCK, A. M. B (org.). Psicologia Sócio-Histórica: Uma perspectiva crítica em Psicologia. 6.
ed. São Paulo: Cortez, 2015.
RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo. Psicologia
social. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
Bibliografia complementar:
FARR, Robert M. As raízes da psicologia social moderna. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia social. 7. ed.
Petrópolis: Vozes, 2010.
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2008.
STREY, Marlene Neves. Psicologia social contemporânea: livro texto. 21ª. ed. Petrópolis:
Vozes, 2013.
DEL PRETTE, Zilda A. P; DEL PRETTE, Almir. Psicologia das habilidades sociais: terapia,
educação e trabalho. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

Disciplina: Práticas Integrativas II CH: 40h Semestre: 4º


Ementa:
Atividade com caráter teórico-prático com ênfase em Entrevistas. Entrevista como ferramenta
de atuação para o psicólogo. Tipos de entrevista. Elaboração de roteiro de entrevista. Rapport.
Realização da entrevista. Análise do conteúdo e do processo de entrevista. Princípios éticos.
Bibliografia básica:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências
sociais. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 2013.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: Planejamento
e execução de pesquisas; Amostragens e técnicas de pesquisa; Elaboração, análise e
interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Bibliografia complementar:

101
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Trad. Rita M. de Moraes. São
Paulo: Martins Fontes, 1980.
CANZONIERI, Ana Maria. Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde. 2. ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2011.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-
Prática. 17. ed. Campinas: Papirus, 2014.
BRÍGIDO, Maria Aparecida da Silveira. Entrevista psicológica: técnicas para diferentes
entrevistas em diferentes espaços. Appris, 2015.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18. ed.
Campinas: Papirus, 2012.

V SEMESTRE

Disciplina:
Psicologia Social II CH: 60h Semestre: 5º
Ementa:
Temas atuais em Psicologia Social: Exclusão social, direitos humanos e Cidadania. Identidade e
Cultura. Gênero, Relações de Poder e Violência. Atuação do psicólogo social. A ética na
Psicologia Social.
Objetivo Geral: Compreender a aplicação das ferramentas conceituais e instrumentais da
psicologia social no campo de trabalho.
Bibliografia básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO, Odair
(Org.). Psicologia Sócio-Histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 2016.
LANE, Silvia T. M.; CODO, Wanderley (Org.). Psicologia social: o homem em movimento.
14. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BRUSCHI, M.; GUARESCHI, N. M. F. Psicologia Social nos estudos culturais.
Petrópolis: Vozes, 2003.
Bibliografia complementar:
ARRUDA, A. Representando a alteridade. 2 ed. Petrópolis: Vozes., 2002.
BOCK, A. M. B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003.
SOUZA, L.; TRINDADE, Z.A. (orgs.) Violência e exclusão: convivendo com paradoxos.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
TURRA, C. e VENTURI, G. (org.) Racismo cordial: a mais completa análise sobre o
preconceito de cor no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.
CROCHIK, J. L. Preconceito - indivíduo e cultura. São Paulo: Robe Editorial, 1997.

102
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Exames Psicológicos e Orientação


Disciplina: CH: 60h Semestre: 5º
Profissional
Ementa:
Aspectos gerais dos testes psicológicos. Utilização dos testes de acordo com suas normas e
como medida descritiva nos estudos de caso único. Aspectos de construção: padronização,
validade, precisão. Conceitos, métodos e instrumentos nas diversas perspectivas teórico-práticas
em orientação profissional. O processo de escolha profissional. Perspectiva crítica e ética para o
uso de testes psicológicos.
Bibliografia básica:
BOCK, Silvio Duarte. Orientação profissional: a abordagem sócio-histórica. São Paulo: Cortez,
2002.
BOHOSLAVSKI, Rodolfo. Orientação Vocacional: a estratégia clínica. São Paulo: Martins
Fontes Editora, 1993.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LEVEFUNS, R. S.; SOARES, D. H. P. (Orgs.). Orientação Vocacional Ocupacional: novos
achados teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
PASQUALI, L. Técnicas de exame psicológico - TEP. Manual. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2001.
Bibliografia complementar:
CAMARGO, Lucila. Orientação profissional: uma experiência psicodramática. São Paulo:
Ágora, 2006.
MELO-SILVA, L.L; LASSANCE, M. C. P; SOARES, D. H. P. A orientação profissional no
contexto da educação e trabalho. Revista brasileira de orientação profissional, vol.5, no.2, p.31-
52, 2004,.
ANDRADE, Josemberg M. de Andrade; JESUS, Girlene R. de; MEIRA, Maja et al. O Processo
de Orientação Vocacional Frente ao Século XXI: Perspectivas e Desafios. Psicologia Ciência e
Profissão, Brasília, v. 22, n. 3, p. 46- 53, 2002.

Disciplina: Psicopatologia Fenomenológica CH: 60h Semestre: 5º


Ementa:
Psicopatologia compreendida como fenômeno: Articulações entre Fenomenologia e formas de
entender e atuar frente aos processos psicopatológicos. Estabelecimento das relações entre
concepção existencial hermenêutica de homem, psicopatologia e transtornos da existência. O
sofrimento psíquico como processo constituído nas relações concretas do sujeito. Influências da

103
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

fenomenologia e da psicologia existencialista de Sartre no movimento antipsiquiátrico.


Bibliografia básica:
JASPER,K. Psicopatologia Geral. 2a. ed., R.J., Atheneu, 1979
VANDEN BERG,J.H. Pequena psiquiatria. S.P., Mestre Jou, 1978
VANDEN BERG,J.H. O paciente psiquiátrico: esboço de psicopatologia fenomenológica, S.P.,
Ed. Livro Pleno, 1975.
Bibliografia complementar:
Binswanger L. Três Formas de Existência Malograda. Zahar Editora, 1997.
Buber, M., Eu e Tu, Ed. Moraes e Cortez.
Cardinalli I. E. Daseinanalyse e Esquizofrenia. Um estudo na obra de Medard Boss. Educ, 2005.
Tatossian A. & Moreira, V. Clínica do Lebenswelt – Psicoterapia e psicopatologia
fenomenológica. Ed. Escuta. 2012.
Moreira, V. ; SLOAN, T. Personalidade, Ideologia e Psicopatologia Crítica. São Paulo: Escuta,
2002.

Psicologia do Desenvolvimento do Adulto e


Disciplina: CH: 60h Semestre: 5º
do Idoso
Ementa:
O adulto e o mal-estar na cultura. Gênero e sexualidade na fase adulta. Os vínculos afetivo-
amorosos nos dias atuais. Gênero e sexualidade após fase reprodutiva. O idoso e sua relação
com o corpo. O tempo e a morte. A utopia da melhor idade; A inclusão e exclusão do idoso na
sociedade.
Bibliografia básica:
BIAGGIO, Angela. Psicologia do desenvolvimento. Ed Vozes, 2008.
GOLDFARB, D. C. Corpo, tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1998.
___________________ Demências. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
MUCIDA, A. O sujeito não envelhece: psicanálise e velhice Belo Horizonte: Autêntica,
2004.
RODRIGUES Jose Carlos. Tabu da Morte. 1ª edição. Editora Fiocruz. 2006.
Bibliografia complementar:
BIANCHI, H. O eu e o tempo: psicanálise do tempo e do envelhecimento São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1993.
CALVINO, I. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
COSTA, J. F. O vestígio e a aura: Corpo e consumismo na moral do espetáculo. Rio de

104
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Janeiro: Garamound, 2004.


KUBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Disciplina: Psicossomática CH: 30h Semestre: 5º


Ementa:
Estudo dos conceitos e teorias em diferentes áreas da psicossomática. Fenômeno psicossomático
no que concerne a dimensão oncológica, dermatológica e os sistemas respiratório,
gastrointestinal e urogenital. Psicossomática e Ciclo Vital: A vulnerabilidade pessoal nas
diferentes fases do desenvolvimento humano.
Bibliografia básica:
Angerami – Camon, V. A. (Org.). Psicossomática e a psicologia da dor. 2a edição revista e
atualizada, 2012.
CHIOZA. Por que adoecemos? A história que se oculta no corpo. Papirus, 1987.
MELO FILHO, Julio. Concepção psicossomática: visão atual. Edições Casa do Psicólogo, 11ª.
Ed.2009.
RAMOS, Denise G., A Psique do Corpo, São Paulo, Summus, 1994.
Bibliografia complementar:
BRIGANTI, C. B. Psicossomática entre o bem e o mal – Reflexões sobre a identidade. Summus
MC DOUGALL, Joyce, Teatros do Corpo, São Paulo, Martins Fontes, 1991.
MARTY Pierre, A Psicossomática do adulto, Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 1990.
MCDOUGALL, Joyce. Em defesa de uma certa anormalidade. Artes Médicas, 1983.
ONNIO, Luigi, Terapia Familiar: transtornos psicossomáticos, Paidós, Barcelona, 1990.

Disciplina: Optativa I (Núcleo Básico) CH: 30h Semestre: 5º


Ementa:
Ver relação de optativas do Núcleo Básico.
Bibliografia básica:
Ver relação de optativas do Núcleo Básico.
Bibliografia complementar:
Ver relação de optativas do Núcleo Básico.

Disciplina: Práticas Integrativas III CH: 40h Semestre: 5º


Ementa:
Atividade com caráter teórico-prático e ênfase nos diferentes contextos de atuação do Psicólogo,
integrando as diferentes perspectivas propostas pelas disciplinas cursadas e em andamento.

105
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Desenvolvimento da capacidade de análise e crítica, das habilidades básicas para o processo de


investigação científica, consolidação de aprendizagem e relacionamento humano, através de
produção técnico-científica.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.
Bibliografia complementar:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.

VI SEMESTRE

Disciplina: Psicologia do Trabalho e das Organizações CH: 60h Semestre: 6º


Ementa:
Conhecimento teórico-prático sobre a evolução da concepção do trabalho e desdobramentos da
psicologia organizacional. História das relações sociais de produção.
Diferentes perspectivas para compreensão do fenômeno organizacional. Organização e
Instituição. Organizações: estrutura e ambiente. A dinâmica interna das organizações: cultura,
poder, política e conflito. O indivíduo e a organização. As diferenças individuais e diversidade:
percepção social, valores e significado do trabalho, motivação e comprometimento. O papel do
psicólogo nas organizações, promovendo uma visão crítica. Psicologia Organizacional: grupos e
equipes de trabalho; cultura, clima e diagnóstico organizacional; poder e conflitos.
Bibliografia Básica:
FONSECA, João Cesar de Freitas. Psicologia do trabalho e das organizações. Curitiba: CRV,
2014
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. Tradução de Reynaldo Cavalheiro
Marcondes. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2015.
ZANELLI, José Carlos. Psicologia, organizações e trabalho. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
Bibliografia Complementar:
BENDASSOLLI, Pedro F. Métodos de pesquisa e intervenção em psicologia do trabalho.
São Paulo: Atlas, 2014.
BORGES, Livia de Oliveira. O Trabalho e as organizações: atuações a partir da psicologia.
Curitiba: Artmed, 2013.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 4. ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2014.
REGATO, Vilma Cardoso. Psicologia nas Organizações. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

106
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Disciplina: Psicopatologia Geral CH: 60h Semestre: 6º


Ementa:
Psicopatologia e Psiquiatria: histórico, conceitos, princípios, diferentes abordagens teórico-
prática. Significado e evolução dos conceitos de normalidade e patologia (saúde/doença).
Principais fenômenos psicopatológicos padrões. Classificação dos fenômenos psicopatológicos.
Semiologia e anamnese psicopatológica – exame mental. Avaliação e classificação diagnóstica
das manifestações clínicas e suas diferentes características e critérios presentes nos transtornos
mentais, seguindo o enfoque na abordagem descritiva, através dos sistemas de avaliação: DSM
– IV-TR, CID – 10, GAP.
Bibliografia básica:
ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. DSM-IV-TR: Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
BARLOW, D. H. (Orgs.). Manual de Transtornos Psicológicos. Porto Alegre: Artmed, 1999.
BERGERET, Jean. Psicopatologia. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
Bibliografia complementar:
CHENIAUX, E. Manual de Psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KERNEBERG, O. F. Transtornos Graves de Personalidade – Estratégias Psicoterapêuticas. São
Paulo: Artes Médicas, 1995.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID-10. São Paulo: Artes Médicas, 1993.
PAIM, I. Curso de Psicopatologia. São Paulo: EPU, 1993.
SADOCK, B. J.; KAPLAN, H. I. Manual de Psiquiatria Clínica. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Disciplina: Teorias e Técnicas Psicoterápicas Analíticas CH: 60h Semestre: 6º


Ementa:
A entrevista e a escuta: conceitos e implicações. Abstinência, atenção flutuante/ associação
livre. Diagnóstico em Psicanálise. O processo analítico: etapas e fenômenos. Psicopatologia
Psicanalítica: a noção de sintoma. Neurose, perversão e psicose. Padecimentos do corpo.
Defesas: recalcamento, repúdio e desmentida. Contribuições da escola inglesa, francesa e
americana.
Bibliografia básica:
MANNONI, M. A primeira entrevista em Psicanálise. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
ROCHA, Fernando José Barbosa. Entrevistas preliminares em psicanálise – incursões
clínico-teóricas. Coleção Clínica Psicanalítica São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.

107
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

FREUD, S., Obras Completas de Sigmund Freud. Edição Standard Brasileira Rio de Janeiro:
Imago, 1ª Ed, 1996;
Bibliografia complementar:
JORGE, Marco Antonio. Fundamentos de psicanálise: as bases conceituais. Rio de Janeiro:
Zahar, 2000.
GUERRA, A.M.C. A Psicose passo-a-passo. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
LACAN, Jacques. O seminário. Livro 8. A transferência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
FREUD, S., Obras Completas. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
MAURANO, D. Histeria, o princípio de tudo. Coleção para ler Freud. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2010.

Técnicas e Exames Psicológicos I:


Disciplina: CH: 60h Semestre: 6º
Psicometria
Ementa:
A Psicometria e a Teoria da Medida. História da Psicometria: principais questões envolvidas na
testagem psicológica no Brasil e no mundo. Classificação e administração de instrumentos
psicométrico. Parâmetros psicométricos: fidedignidade, validade e normatização de
instrumentos. A utilização de instrumentos psicométricos (testes psicológicos, inventários e
escalas) para a avaliação de construtos psicológicos em diferentes contextos de atuação.
Treinamento em aplicação, pontuação e interpretação de instrumentos psicométricos. Estudo de
instrumentos validados e aprovados pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos
(SATEPSI) para mensuração dos seguintes atributos: inteligência; habilidades cognitivas;
personalidade; funções neuropsicológicas; saúde geral; ansiedade e depressão; e atenção
concentrada; além de testes destinados à seleção de motoristas. Elaboração de documentos
psicológicos (declaração; atestado; relatório/laudo; parecer).
Bibliografia básica:
ALCHIERI, J.C. & Cruz, R.M. Avaliação Psicológica: conceito, métodos, medidas e
instrumentos. SãoPaulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ERTHAL, T.C. Manual de Psicometria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
URBINA, S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007
Bibliografia complementar:
Conselho Federal de Psicologia – CFP. (2003). Resolução nº 007/2003. Recuperado em 30 de
julho. 2007: http://www.pol.org.br.
CRONBACH, L. J. (1996). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed.

108
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

NASCIMENTO, E. e FIGUEIREDO, V. L. M. Págs. 603-612. WISC III e WAIS III: Alterações


das versões originais americanas decorrentes das adaptações para uso no brasil. Págs 603-612.
Psicologia Reflexão e Crítica, v.15, n.3, 2002.
NORONHA, A. P. P., SANTOS, A. A. A., & SISTO, F. F. Facetas do Fazer em Avaliação
Psicológica. São Paulo: Vetor, 2006.
PASQUALI, L. (Org.). Técnicas de Exame Psicológico – TEP: Manual. Vol. 1. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2001.
PEREIRA, A.L. Normas para procedimentos de avaliação psicológica. CRP – 6ª Região.

Disciplina: Práticas Psicológicas na Escola CH: 60h Semestre: 6º


Ementa:
Bases teóricas vinculadas às ações do psicólogo na escola. Intervenções junto à direção,
professores, pais, alunos e equipe multidisciplinar. Assessoramento e aconselhamento. Projetos
preventivos direcionados à comunidade educacional. Contribuição da psicologia
educacional/escolar para formação profissional. O psicólogo e a equipe multidisciplinar nas
instituições educacionais. Temas, pesquisas e ações emergentes nos contextos atuais.
Bibliografia básica:
MARTÍNEZ, A. M. (org). Psicologia escolar e compromisso social. Campinas: Alínea, 2005.
MEIRA, M. E. M. e Antunes, M. A. M. Psicologia escolar: teorias críticas. São Paulo, Casa do
Psicólogo, 2003.
NEVES, L. M. W. Educação e política no Brasil de hoje. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Bibliografia complementar:
MACHADO A. M. &. SOUZA M. P. R (orgs.), Psicologia escolar: em busca de novos rumos. 3
ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
PATTO, M. H. S. Prefácio de psicologia escolar: em busca de novos rumos. 3 ed.. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1997.
TESSARO, N. S. Inclusão escolar: concepções de professores e alunos da educação regular e
especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALÁCIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação.
Psicologia da Educação Escolar. Volume I e II. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
LOPES, M. G. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Disciplina: Práticas Integrativas IV CH: 40h Semestre: 6º


Ementa:
Atividade com caráter teórico-prático e ênfase nos diferentes contextos de atuação do Psicólogo,

109
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

integrando as diferentes perspectivas propostas pelas disciplinas cursadas e em andamento.


Desenvolvimento da capacidade de análise e crítica, das habilidades básicas para o processo de
investigação científica, consolidação de aprendizagem e relacionamento humano, através de
produção técnico-científica.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.
Bibliografia complementar:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.

VII SEMESTRE

Disciplina: Aconselhamento Psicológico CH: 60h Semestre: 7º


Ementa:
Fundamentos teóricos do aconselhamento psicológico. Conceituação de aconselhamento e
evolução dos métodos de aconselhamento. Procedimentos e técnicas utilizadas pelo
aconselhador. Dinâmica da relação aconselhador-aconselhando. O aconselhamento centrado no
cliente (não diretivo) de Carl Rogers. Pesquisas, aplicações e desenvolvimento do
aconselhamento centrado no cliente.
Bibliografia básica:
FORGUIERI, Yolanda. Aconselhamento Terapêutico: origens, fundamentos e prática. São
Paulo: Thomson Learning, 2007.
MORATO, Henriette T. P. (Coord.) Aconselhamento psicológico centrado na pessoa: novos
desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
ROGERS, Carl R . - Psicoterapia e Consulta Psicológica. 3ª edição. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
Bibliografia complementar:
MAY, Rollo. A arte do aconselhamento psicológico. 15ª edição. Petrópolis: Editora Vozes,
2004.
MOREIRA, Virgínia. De Carl Rogers a Merleau-Ponty: a pessoa mundana em
psicoterapia. São Paulo: Annablume, 2007.
ROJAS-BERMÚDEZ, Jaime G. Introdução ao psicodrama. São Paulo: Ágora, 2016.
ROGERS, Carl e ROSENBERG, Rachel. A pessoa como centro. 11ª reimpressão. São Paulo:
EPU, 2005.
SCHEEFFER, R. Aconselhamento Psicológico. SP: Atlas, 7a. edição. (1985).

Disciplina:
Psicoterapia da Infância e Adolescência CH: 60h Semestre: 7º

110
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Ementa:
Contextualização da história da psicoterapia de criança. O jogo e as dramatizações como
expressão psíquica. Estudos de princípios fundamentais em psicoterapia de criança. Técnicas e
métodos em ludoterapia. Atendimento Psicoterápico com adolescentes. O papel dos pais.
Bibliografia básica:
FERREIRA, Marcia Porto. Traumas não elaboráveis. São Paulo: Zagodoni, 2011.
ABERASTURY, A. (1979) Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989.
FREUD, A O tratamento psicanalítico de crianças. Rio de Janeiro: Imago. (1971).
Bibliografia complementar:
COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
OAKLANDER, V. (1980). Descobrindo crianças: a abordagem gestáltica com crianças e
adolescentes. São Paulo: Summus.
KEARNEY, Christopher A. Transtornos de comportamento na infância - estudos de casos.
São Paulo: Cengage Learning, 2012.
SAFRA, G. (2000). Análise de crianças: o lugar e a ação do terapeuta. Dialogando com Alice no
país das maravilhas. São Paulo: Edições Sobornost.
ABRÃO, J.L.F. (2001). A História da Psicanálise de Crianças no Brasil. São Paulo: Escuta.

Disciplina: Teorias e Sistemas Familiares CH: 60h Semestre: 7º


Ementa:
O contexto psicológico do casal e a família e os conflitos que possam aparecer na sua evolução
intersubjetiva. Aspectos transgeracionais, relações familiares e constituição da subjetividade.
Princípios e métodos de investigação conjugal e familiar na perspectiva psicodinâmica,
sistêmica e da teoria da comunicação. Intervenção do psicólogo em conflito.
Bibliografia básica:
ACKERMAN, N. (1986). Diagnóstico e Tratamento das Relações Familiares. Porto Alegre, RS:
Artes Médicas.
ANDOLFI, M., Angelo, C. e Saccu, C. (1995). O Casal em Crise. São Paulo: Summus Editorial.
Rapizo, R. (1996). Terapia Sistêmica de Família: Da Instrução à Construção. Rio de Janeiro:
NOOS
Bibliografia complementar:
BERTALANFY, L. (1976). Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes.
CARTER, B. e McGoldrick, M. (1994). O Ciclo de Vida Familiar: Uma Abordagem Para a
Terapia Familiar. Porto Alegre: Artes Médicas.
FOLEY, V. (1990). Introdução à Terapia Familiar. Porto Alegre: Artes Médicas.

111
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Groisman, M. (1991). Família, Trama e Terapia: A Responsabilidade Repartida. Rio de Janeiro,


RJ: Editora Objetiva.
MINUCHIN, S. (1982). Famílias: Funcionamento e Tratamento. Porto Alegre, RS: Artes
Médicas.
Whitaker, C. (19 ). Dançando com a Família. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Teorias e Técnicas Psicoterápicas


Disciplina: CH: 60h Semestre: 7º
Humanistas
Ementa:
Teoria e prática em psicoterapia nas abordagens fenomenológico-existenciais em diferentes
contextos. A entrevista, a psicoterapia e a relação terapêutica na Terapia Centrada na Pessoa e
na Gestalt-terapia. Reflexão acerca da atitude política na relação de ajuda e nas relações
interpessoais em geral; Aquisição da atitude e compreensão diagnóstica processual.
Bibliografia básica:
CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2007.
PERLS, F. HEFFERLINE, R. & GOODMAN, P. Gestalt Terapia. São Paulo: Summus, 1997.
(Original publicado em 1951).
ROGERS, C. R. Psicoterapia e consulta psicológica. São Paulo: Martins Editora, 2005.
Bibliografia complementar:
ROGERS, C. R.; ROSENBERG, R. L. A pessoa como centro. São Paulo: EPU, 1988.
CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FADIMAN, J.; FRAGER, R. Teorias da personalidade. São Paulo: Editora Harbra, 1986.
FEIJOÓ, A. M. A escuta e a fala em psicoterapia – uma proposta fenomenológico existencial.
São Paulo: Vetor, 2000.
GABBARD, G. O.; BECK, J. S.; HOLMES, J. Compêndio de psicoterapia de Oxford. Porto
Alegre: Artmed, 2007.

Técnicas e Exames Psicológicos II: Testes


Disciplina: CH: 60h Semestre: 7º
Projetivos
Ementa:
História e bases teóricas das técnicas projetivas. Descrição, caracterização e considerações
gerais sobre princípios, administração, interpretação e indicações das técnicas projetivas
gráficas e das técnicas aperceptivas ou de contar histórias. Elaboração de documentos oriundos
da avaliação psicológica. Aspectos éticos.
Bibliografia básica:
SENNE, Wilson A. Psicologia e psicodiagnóstico: bases epistemológicas. Petrópolis: Vozes,

112
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

2005.
CAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
HOGAN, Thomas P. Introdução a Pratica de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Bibliografia complementar:
PÍCCOLO, Elsa. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 10. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
WECHSLER, Solange Muglia; GUZZO, Raquel Souza Lobo (Org.). Avaliação Psicológica –
Perspectiva Internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
ANZIEU, D. Os Métodos Projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1981.
SIIVA, Maria Cecília de Vilhena Moraes. TAT: aplicação e interpretação do teste de a
percepção temática. São Paulo: EPU, 1989.
AUGRAS, Monique. O ser da compreensão: fenomenologia da situação de psicodiagnóstico.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

Disciplina: Estágio Supervisionado Básico I CH: 100h Semestre: 7º


Ementa:
Prática supervisionada de intervenções psicológicas em diferentes contextos da atuação
profissional, considerando reflexões éticas, com fundamentos técnico-científicos, e integrando
competências e habilidades relacionadas aos conteúdos do Núcleo Básico do Curso de
Psicologia.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.
Bibliografia complementar:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.

VIII SEMESTRE

Disciplina: Psicoterapia Breve CH: 60h Semestre: 8º


Ementa:
A Psicoterapia Breve no quadro das técnicas psicoterápicas. Principais conceitos, aspectos
históricos do desenvolvimento da psicoterapia breve e seus pressupostos teóricos e
metodológicos. Pontos de sustentação de uma teoria terapêutica breve. A prática da psicoterapia
breve e sua aplicabilidade no contexto da saúde coletiva e em outros contextos.
Bibliografia básica:
AZEVEDO, Maria Alice S. B. de. Psicoterapia Dinâmica Breve – Saúde Mental Comunitária.

113
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

São carlos: Rima, 2004.


BRAIER, E. A. Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. 4. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2008.
FIORINI, H. J. Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
LEMGRUBER, V. (Org.). O futuro da integração: desenvolvimentos em psicoterapia breve.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
PRESTON, John; VARZOS, Nicolette; LIEBERT, Douglas. Psicoterapia Breve. São Paulo:
Paulinas, 2001.
Bibliografia complementar:
COREY, G. Técnicas de aconselhamento e psicoterapia. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
LOWENKRON, Theodor Salomão. Psicoterapia Psicanalítica Breve. Porto Alegre: Artmed,
2006.
PRESTON, John; VARZOS, Nicolette; LIEBERT, Douglas. Psicoterapia Breve. São Paulo:
Paulinas, 2001.
SIMON, Ryad. Psicoterapia Breve Operacionalizada – Teoria e Técnica. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
LEMGRUBER, V. Psicoterapia breve integrada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SMALL, L. Psicoterapias breves. Rio de Janeiro: Imago, 1971.

Seleção, Orientação e Treinamento


Disciplina: CH: 60h Semestre: 8º
Profissional
Ementa:
Compreensão e reflexão sobre a evolução da Gestão de Pessoas nas organizações. Análise de
intervenções como o recrutamento e a seleção; integração, acompanhamento funcional,
avaliação de desempenho, treinamento e desenvolvimento, entrevista de desligamento, dentre
outros; caracterização da práxis do psicólogo nas áreas de Recursos Humanos e consultoria
interna e externa em diferentes instituições.
Bibliografia básica:
BERGAMINI, C.; CODA, R. Psicodinâmica da Vida Organizacional: Motivação e Liderança.
São Paulo: Atlas, 1997.
GOULART, I. B. Psicologia Organizacional e do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2002.
KRUM, D. Psicologia do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
Bibliografia complementar:
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional. São Paulo: Atlas,

114
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

1995.
SAMPAIO, J. dos R. Qualidade de Vida no Trabalho e Psicologia Social. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2004.
ZANELLI, J. C.; ANDRADE, J. E. B.; BASTOS, A. V. B. (Org.). Psicologia, Organizações e
Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Disciplina: Psicodiagnóstico CH: 60h Semestre: 8º


Ementa:
Psicodiagnóstico: caracterização, princípios orientadores, aspectos ético-profissionais.
Utilização de entrevista como instrumento de diagnóstico. Processo psicodiagnóstico: definição,
etapas, cuidados; confecção do laudo psicológico.
Bibliografia básica:
ANCONA-LOPEZ, M. (Org.). Psicodiagnóstico: Processo de Intervenção. São Paulo: Cortez,
2002.
ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições. São Paulo: Artes Médicas,
2003.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico. São Paulo: Artes Médicas, 2000.
OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. Porto
Alegre: Martins Fontes, 2001.
SENNE, W. Psicologia e Psicodiagnóstico – Bases Epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 2005.
Bibliografia complementar:
AUGRAS, Monique. O ser da compreensão: fenomenologia da situação de psicodiagnóstico.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
CAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
MACEDO, M. K. & CARRASCO, L. et al. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a
interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
NORONHA, A. P.et al. Facetas do fazer em avaliação psicológica. São Paulo: Vetor Editora,
2006.

Teorias e Técnicas Psicoterápicas


Disciplina: CH: 60h Semestre: 8º
Comportamentalistas
Ementa:
O modelo do behaviorismo radical aplicado a Psicoterapia: análise funcional do
comportamento. Utilização dos princípios da Análise do Comportamento em psicoterapia:
estratégias de intervenção para lidar com diferentes problemas comportamentais. O modelo

115
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

cognitivo-comportamental: análise e processo cognitivo- comportamental; estratégias, etapas e


implicações. Transtornos mentais e terapias analítico-comportamental e cognitivo-
comportamental.
Bibliografia básica:
HAWTON, K.; SALKOVSKIS, P. M. KIRK, J.; CLARK, D. M. Terapia cognitivo-
comportamental para problemas psiquiátricos: um guia prático. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
RANGÉ, Bernard (Org). Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações
e problemas. São Paulo: Editora Livro Pleno , 2001.
SILVARES, E. F. M., GONGORA, M. A. N. Psicologia clínica comportamental: a inserção da
entrevista com adultos e crianças. São Paulo: EDICON, 1998.
Bibliografia complementar:
CABALLO, V. E. Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos
psicológicos: Transtornos de ansiedade, sexuais, afetivos e psicóticos. São Paulo: Santos, 2003.
CANAAN-OLIVEIRA, S.; NEVES, M. E. C.; SILVA, F. M.; ROBERT, A. M.
Compreendendo seu filho: uma análise do comportamento da criança. Belém: Paka-Tatu, 2002.
GUILHARDI, H. J. Aspectos éticos e técnicos da prática psicoterápica: A visão
comportamental.
Em H. J. Guilhardi, N. C. Aguirre (Orgs.), Sobre comportamento e cognição. Santo André:
ESETec, 2005, v. 16.
RANGÉ, B. (Org.). Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria.
Porto Alegre: Artmed, 2001.
SILVARES, E. F. M. Estudos de casos em psicologia clínica comportamental infantil. 2. ed.
São Paulo: Papirus, 2002, v. 1.
SKINNER, B. F. Questões recentes na análise comportamental. Campinas: Papirus, 1991.
Originalmente publicado em 1989.

Disciplina: Saúde Mental CH: 60h Semestre: 8º


Ementa:
Loucura, doença mental, transtorno mental e saúde mental: aspectos histórico-sociais. Reforma
psiquiátrica: histórico e perspectivas contemporâneas. Políticas Públicas de Saúde Mental.
Funções psíquicas e suas alterações. Principais síndromes psiquiátricas.
Bibliografia básica:
AMARANTE. P. Loucos pela vida: A trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil.
Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
BERGERET J. Psicopatologia - teoria e clínica. 9ª ed. São Paulo: Bookman, 2006.

116
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

BOTEGA, Neury J; DALGALARRONDO, Paulo. Saúde mental no hospital geral: espaço para
o psíquico. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1997. 116 p.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978.
Bibliografia complementar:
GOFFMAN. E.. Manicômios, Prisões e Conventos. Coleção Debates: Psicologia. São Paulo:
Perspectiva, 1974.
NICÁCIO, M.F. Da instituição negada à instituição inventada. In: LANCETTI, A. (coord.).
Saúde
loucura, 1. São Paulo: HUCITEC, 1989. p. 91-108.
DELGADO, P.G.G. Reforma psiquiátrica e cidadania: o debate legislativo. Revista Saúde em
Debate, n. 35, p.80-4, jun 1992.

Disciplina: Estágio Supervisionado Básico II CH: 100h Semestre: 8º


Ementa:
Prática supervisionada de intervenções psicológicas em diferentes contextos da atuação
profissional, considerando reflexões éticas, com fundamentos técnico-científicos, e integrando
competências e habilidades relacionadas aos conteúdos do Núcleo Básico do Curso de
Psicologia.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.
Bibliografia complementar:
A bibliografia será delimitada com base na área de estudo e atividade a ser desenvolvida.

IX SEMESTRE

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I CH: 60h Semestre: 9º


Ementa:
Definição do tema, especificação do problema, revisão da literatura da área e definições
metodológicas. Elaboração do projeto de pesquisa.
Bibliografia básica:
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHIZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
ECO, U. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2002.
GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

117
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:


Atlas, 2001.
MINAYO, M. C. de S.(org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17 ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
Bibliografia complementar:
CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1999.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:
Atlas, 2003.

Disciplina: Psicodinâmica e Saúde do Trabalhador CH: 60h Semestre: 9º


Ementa:
Os impactos da organização do trabalho sobre a saúde dos trabalhadores: Questões
contemporâneas. Pesquisas e estudos em saúde mental e trabalho. Principais contribuições
teóricas e metodológicas ao estudo da saúde do trabalhador. Programas globais de intervenção:
Qualidade de vida no Trabalho, Qualidade Total.
Bibliografia básica:.
CLOT, Y. A função psicológica do trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.
DAVEL, E. & VERGARA, S. C. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001.
GOULART, I. B. Psicologia Organizacional e do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2002.
Bibliografia complementar:
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional. São Paulo: Atlas,
1995.
KOLB, D. A.; MCINTYRE, J. M.; IRWIN, M. Psicologia Organizacional. São Paulo: Atlas.
1990.
SAMPAIO, J. dos R. Qualidade de Vida no Trabalho e Psicologia Social. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2004.
KRUM, D. Psicologia do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
ZANELLI, J. C.; ANDRADE, J. E. B.; BASTOS, A. V. B. (Org.). Psicologia, Organizações e
Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Ênfase em Psicologia Clínica

118
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Disciplina: Optativa II (Ênfase em Psicologia Clínica) CH: 60h Semestre: 9º


Ementa:
Ver relação de optativas.
Bibliografia básica:
- Ver relação de optativas.
Bibliografia complementar:
- Ver relação de optativas.

Disciplina: Psicotanatologia CH: 60h Semestre: 9º


Ementa:
Discussão da tanatologia junto à subjetividade contemporânea e suas contribuições
psicossociais: a morte como negação, a morte reduzida apenas ao fracasso, a morte como uma
das fases do desenvolvimento. Problematizar o objeto tanatológico por diferentes enfoques.
Analisar esse objeto frente às distintas intervenções na área de saúde: “saúde como quantidade
de vida” X “saúde como qualidade de vida”. Debater os sentidos de vida e a questão
tanatológica em relação aos pacientes terminais, aos pacientes suicidas e idosos, com vistas a se
ampliar o entendimento quanto à morte e o morrer nos hospitais e nos diferentes grupos sociais.
Bibliografia básica:
ELIAS, Nobert. A solidão dos moribundos (seguido de “Envelhecer e morrer”). Rio de Janeiro:
Zahar, 2001.
KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LABAKI, Maria Elisa Pessoa. Morte: clínica psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
TORRES, Wilma da Costa. A criança diante da morte. Desafios. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1999.
Bibliografia complementar:
BASTOS, Rogério Lustosa. Suicídios, psicologia e vínculos. Rio de Janeiro: Editora E-papers,
2005.
____ . Suicídio em Juiz de Fora na década de 90: um estudo psicossocial. In: Principia: revista
de iniciação científica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Juiz de Fora: UFJF,
2003.
KOVÁCS, Maria Júlia. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
BECKER. Ernest. A negação da morte. Rio de Janeiro: Record, 1995.
BROMBERG, Maria Helena et al. Vida e Morte: laços da existência. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1996.

119
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Construção dos Casos Clínicos e Direção dos


Disciplina: CH: 60h Semestre: 9º
Tratamentos
Ementa:
Diagnóstico diferencial: Sintoma, sentido, significação; a construção da fantasia; Discussão
sobre casos clínicos clássicos da psicologia. O caso Dora: histeria, O homem dos Ratos:
Neurose Obsessivo-compulsiva e o caso Hans: Fobia. O caso Glória. Recursos técnicos para
planejamento clínico: Registro, descrição e direção dos casos.
Bibliografia básica:
PERLS, Frederick. Ego fome e agressão: uma revisão da teoria e do método de Freud. São
Paulo: Summus, 1942/2002.
PERLS, Frederick. A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1973/1977.
ROGERS, Carl. A equação do processo da psicoterapia. In: WOOD, J. et al. (org.). Abordagem
Centrada na Pessoa. Vitória: Editora Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1961/1994, p. 95-
122.
Bibliografia complementar:
LIMA, M. e Altoé,S., orgs. Psicanálise, clínica e Instituição, publicação do Programa de Pós-
Graduação em Psicanálise (Mestrado) da UERJ,RJ, Contracapa Livraria,2004.
FIGUEIREDO, Ana Cristina. A construção do caso clínico: uma contribuição da psicanálise à
psicopatologia e à saúde mental. In: Revista Latino-americana de psicopatologia fundamental.
VII, 1, 75-86. São Paulo: Escuta, 2004.
FREUD, S. Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In: Obras Completas,
volume XII.
ROGERS, Carl. & ; WOOD, J. (1974/1978). Teoria da Terapia Centrada no cliente. In: A.
BURTON, A. (Ed.). Teorias Operacionais da Personalidade. Rio de Janeiro: Imago

Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase


Disciplina: CH: 220h Semestre: 9º
em Psicologia Clínica
Ementa:
Integração teórico-prática de conhecimentos, habilidades e atitudes para o exercício profissional
desenvolvido em contexto clínico. Atividades desenvolvidas com supervisão local em campo e
na faculdade.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base na abordagem psicológica que
subsidiará a prática.
Bibliografia complementar:

120
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base na abordagem psicológica que
subsidiará a prática.

Ênfase em Psicologia Social da Saúde

Optativa II (Ênfase em Psicologia Social da


Disciplina: CH: 60h Semestre: 9º
Saúde)
Ementa:
Ver relação de optativas.
Bibliografia básica:
- Ver relação de optativas
Bibliografia complementar:
- Ver relação de optativas

Disciplina: Técnicas de Intervenção Psicossocial CH: 60h Semestre: 9º


Ementa:
Transformação psicossocial e contexto sócio-político-cultural e histórico. Aspectos éticos,
conceituais e metodológicos. Elaboração e avaliação de programas sociais e comunitários.
Teoria e prática da intervenção psicossocial. Instrumentos de diagnóstico, intervenção e
avaliação do trabalho psicossocial.
Pesquisa-ação e pesquisa- intervenção.
Bibliografia básica:
CAMPOS, Gastão W. de S. Saúde paidéia. Coleção Saúde e Debate 150. São Paulo: HUCITEC,
2003.
CZERESNIA, D. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 2003.
GOLDENBERG, P. (Org.). O clássico e o novo: tendências, objetos e abordagens em ciências
sociais e saúde. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2003.
SPINK, M.J.P (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações
teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez. 1ª. Ed, 1999.
Bibliografia complementar:
LUZ, M. T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: estudo sobre racionalidades médicas e
atividades corporais. São Paulo: HUCITEC, 2003.
MARTINELLI M. L.; RODRIGUES M. L, MUCHAIL S. T (orgs.). O uno e o múltiplo nas
relações entre as áreas do saber. São Paulo: Cortez, 1998.
PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. (org.) Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à

121
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS: ABRASCO, 2001.


PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. de (org.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de
Janeiro: IMS-UERJ/ABRASCO, 2008.

Disciplina: Psicologia Social da Saúde CH: 60h Semestre: 9º


Ementa:
Definições de instituição no campo psi: o instituinte e o instituído. As instituições psiquiátricas
e a superação do modelo tutelar hospitalocêntrico. O conceito de atenção em saúde mental. O
novo paradigma de tratamento do adoecimento a partir de uma perspectiva psicossocial.
Intersetorialidade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade. Política Nacional e novos
dispositivos em saúde mental: CAPS (conceito/legislação), Residência Terapêutica
(conceito/legislação); Leitos de suporte temporário (conceito/legislação). Processos de
desinstitucinalização: conceituação, lógica e avanços práticos.
Bibliografia básica:
Baremblitt, G. Sociedade e instituições. In: Compêndio de Análise Institucional e outras
correntes: teoria e prática. Belo Horizonte: Instituto Felix Guatarri, 2005.
Cadernos do IPUB: n.17 Rio de Janeiro: UFRJ/ IPUB, 2000. N. 1 (1995).
Capocci, P. O. Fuzetti, M. F. As diferentes concepções da desinstitucionalização no Brasil. Rev.
Enferm. UNISA 2003;
Bibliografia complementar:

Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase


Disciplina: CH: 220h Semestre: 9º
em Psicologia Social da Saúde
Ementa:
Integração teórico-prática de conhecimentos, habilidades e atitudes para um exercício
profissional a ser desenvolvido em contextos ou instituições no âmbito social da saúde.
Atividades desenvolvidas com supervisão no campo de estágio e na faculdade.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base nas atividades a serem desenvolvidas
no âmbito da psicologia social da saúde no sentido de subsidiar a prática.
Bibliografia complementar:
A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base nas atividades a serem desenvolvidas
no âmbito da psicologia social da saúde no sentido de subsidiar a prática.

X SEMESTRE

122
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II CH: 60h Semestre: 10º


Ementa:
Desenvolvimento do projeto de monografia: aplicação metodológica, tratamento e discussão dos
dados, redação, apresentação e defesa pública do trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia básica:
CAMPOS, L.F.L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas: Alínea, 2001.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2002.
GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia complementar:
CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1999.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:
Atlas, 2003.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Referências bibliográficas – NBR 6023.
Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

Disciplina: Psicologia Hospitalar CH: 60h Semestre: 10º


Ementa:
Introdução à Psicologia Hospitalar: Histórico. Contextualização da Psicologia e suas interfaces
com as instituições hospitalares e de saúde. Objeto e evolução do campo. A Psicologia
hospitalar na contemporaneidade. O psicólogo e suas relações com a equipe de saúde, pacientes
e familiares. Pacientes terminais e familiares.Temas atuais da psicologia hospitalar.
Bibliografia básica:
CAMPOS, T. C. P. Psicologia Hospitalar: a atuação do Psicólogo em hospitais. São Paulo:
EPU,1995.
BAPTISTA, Makilim Nunes, DIAS, Rosana Righetto. Psicologia hospitalar: teoria, aplicações
e casos clínicos. São Paulo: Guanabara Koogan, 2003.
SIMONETTI, Alfredo. Manual de Psicologia Hospitalar. O mapa da doença. São Paulo: Casa
do psicólogo, 2004.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Eliane Carnot. O psicólogo no hospital geral. Psicologia Ciência e Profissão,
20,(3), 24- 27, 2000.
ANGERAMI-CAMON, V.A. (Org.) Psicologia Hospitalar - Teoria e Prática. São Paulo,

123
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Pioneira, 1994.
AISENBERG, Ruth; KASTENBAUM, R. (1983). Psicologia da Morte. São Paulo: Pioneira.
BROMBERG, M.H.P.F. et ali. Vida e morte: laços da existência. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1996.
BUENO, C.M.O. Entrevista. Espaço de construção subjetiva. Porto Alegre: EDPUCRS, 2002.
KÓVACS, Maria Júlia. Educação para a morte. Temas e reflexões. São Paulo: Fapesp, Casa do
Psicólogo, 2003.
ISMAEL, S.M.C. Temas de prevenção, ensino e pesquisa que permeiam o contexto hospitalar.
Coleção Especialização em Psicologia Hospitalar. Volume 2. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2005.

Ênfase em Psicologia Clínica

Disciplina: Optativa III (Ênfase em Psicologia Clínica) CH: 0h Semestre: 10º


Ementa:
Ver relação de optativas
Bibliografia básica:
- Ver relação de optativas
Bibliografia complementar:
- Ver relação de optativas

Disciplina: Intervenção em Crise CH: 60h Semestre: 10º


Ementa:
Psicologia das emergências: Aspectos Gerais. Conceituação de catástrofe, desastre e ambiente
disruptivo. Intervenção em crise. Trauma: Conceito e metapsicologia.
O Transtorno de Estresse pós-traumático. Transtorno Dissociativo. Burnout. Comorbidades.
Fatores de Resiliência. Princípios de Intervenção: Os “9 Ws ”. Estresse pós-Traumático:
contrato, setting, transferência, o papel da interpretação, encerramento. Atendimento
emergencial: Critical Incident Stress Debriefing. Seqüestros: Assistência à família
Bibliografia básica:
DSM IV TR. Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.
2002.
GÓMEZ, Claudia, Saúde mental na gestão dos desastres: intervenção no cotidiano e nos
eventos, in Seminário Nacional de Psicologia das emergências e dos desastres, Conselho
Federal de Psicologia, Brasília, 2006;
MOLINA, Rodrigo, Psicologia das emergências e dos desastres: uma área em construção, in

124
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Seminário Nacional de Psicologia das emergências e dos desastres, Conselho Federal de


Psicologia, Brasília, 2006;
Bibliografia complementar:
CARTER, Isabel. Guia para prevenção de emergências. Viçosa, MG: Ed. Ultimato, s/d.
DIAZ Maria Mercedes Sarmiento, Lazán Gilbert B. E agora, o que faço? Caderno para crianças.
Curitiba: Eirene, 2008.
LAZÁN, Gilbert Brenson. E agora, o que faço? Caderno para crianças. Curitiba: Eirene, 2008.
BEATRIZ JC, O olhar da criança sobre o desastre: uma análise baseada em desenhos, in
Valencio, Norma Et all (organizadores) Sociologia dos desastres, versão eletrônica, 2009;
Prewitt. J. (2001). Primeros auxilios psicológicos. Guatemala: Cruz Roja Americana
VALENCIO, Norma, org. Sociología dos desastres. Construção, interfaces e perspectivas no
Brasil. São Carlos: RiMa Editora, 2009.

Disciplina: Psicofarmacologia CH: 60h Semestre: 10º


Ementa:
Noções básicas de psicofarmacologia. Histórico e classificação dos neurotrópicos. Grupos de
psicofármacos, modos de ação, efeitos comportamentais e indicações clínicas. Noções básicas
de estudos neuroquímicos e eletrofisiológicos. Estudo das principais classes de fármacos que
atuam sobre o sistema nervoso central, comportamento humano, transtornos depressivos e
tratamento farmacológico das principais doenças relacionadas. Noções básicas de estudos
neuroquímicos e eletrofisiológico. Estudo das interações entre Farmacologia e Psicopatologia:
Psicofarmacoterapia e psicoterapias.
Bibliografia Básica:
STAHL, S. Psicofarmacologia: Bases Neurocientíficas e Aplicações Clínicas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 4ª Ed. 2014.
CORDIOLI, A. V.; GALLOIS, C. B.; ISOLAN, L. (Org.). Psicofármacos: consulta rápida. 5.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
OLIVEIRA, I. R.; SCHWARTZ, T.; STAHL, S. M. Integrando psicoterapia e
psicofarmacologia: manual para clínicos. Porto Alegre: Artmed, 2015
Bibliografia Complementar:
KAPCZINSKI, F. et al. Bases biológicas dos transtornos psiquiátricos: uma abordagem
translacional. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
QUEVEDO, J.; SILVA, A. G. (Org.). Depressão: teoria e clínica. Porto Alegre: Artmed, 2013.
NARDI, A. E.; QUEVEDO, J.; SILVA, A. G. (Org.). Transtorno de ansiedade social: teoria
e clínica. Porto Alegre: Artmed, 2014.
NARDI, A. E.; QUEVEDO, J.; SILVA, A. G.(Org.). Esquizofrenia: teoria e clínica. Porto

125
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Alegre: Artmed, 2015.


NARDI, A. E.; QUEVEDO, J.; SILVA, A. G. (Org.). Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade: teoria e clínica. Porto Alegre: Artmed, 2015.

Disciplina: Estágio Supervisionado Específico II CH: 220h Semestre: 10º


Ementa:
Integração teórico-prática de conhecimentos, habilidades e atitudes para o exercício profissional
desenvolvido em contexto clínico. Atividades desenvolvidas com supervisão local e na
Universidade.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base na abordagem psicológica que
subsidiará a prática.
Bibliografia complementar:
A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base na abordagem psicológica que
subsidiará a prática.

Ênfase em Psicologia Social da Saúde

Optativa III (Ênfase em Psicologia Social da


Disciplina: CH: 60h Semestre: 10º
Saúde)
Ementa:
Ver relação de optativas
Bibliografia básica:
- Ver relação de optativas
Bibliografia complementar:
- Ver relação de optativas

Disciplina: Saúde Pública e Comunitária CH: 60h Semestre: 10º


Ementa:
O Sistema Único de Saúde e suas diretrizes. A construção de estratégias de intervenção nos
níveis primário, secundário e terciário. As leis de saúde mental que referenciam a Reforma
Psiquiátrica no século XX. Práticas em contextos comunitários em saúde. Bases de apoio
comunitário em saúde. Controle Social e participação popular em saúde. A relação da saúde e
comunidade com a ampliação das bases da cidadania. Intervenções comunitárias em saúde.
Bibliografia Básica:

126
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

CAMPOS, Gastão Wagner de Souza et all (org.) Tratado de saúde coletiva. São Paulo:
HUCITEC, Rio de Janeiro; Ed. FIOCRUZ, 2006.
BARRETO, A. Terapia comunitária passo a passo. Fortaleza: Gráfica LCR, 2005.
CARVALHO, Sérgio Resende. Saúde Coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudança.
São Paulo: HUCITEC, 2005.
Bibliografia Complementar:
LUZ, M. T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: estudo sobre racionalidades médicas e
atividades corporais. São Paulo: HUCITEC, 2003.
BARRETO, A.; RIVALTA, M. Treinando as etapas da terapia comunitária. Fortaleza: s.n.,
2004.
ANDRADE, S.M.; SOARES, D.A.;CORDONI, J.R.L. (orgs.) Bases da Saúde Coletiva.
Londrina: UEL/Abrasco, 2001.
DIMENSTEIN, Magda. Condições de Vida e Saúde Mental Em Contextos Rurais. Natal:
UFRGN, 2013.
LIMA, Nísia Trindade; GERSCHMAN, Silvia; EDLER, Flávio Coelho e SUÁREZ, Julio
Manuel. Saúde e democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ,
2005

Disciplina: Atenção Básica em Saúde CH: 60h Semestre: 10º


Ementa:
Conceito de território, Apoio matricial e Equipe de Referência, Educação Popular em Saúde. O
trabalho em equipe ampliada em saúde. Aspectos éticos da atenção básica em saúde.
Bibliografia básica:
AROUCA Sergio, O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da
medicina preventiva São Paulo: Rio de Janeiro: UNESP; FIOCRUZ, 2003.
CAMPOS, Gastão W. de S. et al. Manual de práticas de atenção básica: saúde ampliada e
compartilhada. São Paulo: HUCITEC, 2008.
PINHEIRO R, SILVA JÚNIOR A. G, MATTOS R. A (orgs). Atenção básica e integralidade:
contribuições para estudos de práticas avaliativas em saúde. Rio de Janeiro (RJ): CEPESC,
IMS/UERJ, ABRASCO; 2008.
Bibliografia complementar:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. Ed., Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção á saúde. Política Nacional de
Humanização. Humaniza SUS: Gestão participativa: Co-gestão. Ministério da Saúde, Secretaria

127
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

de Atenção a Saúde. – 2.ed. – Brasília, Editora do Ministério da Saúde, 2008.


CAMPOS, G. W. S.; GUERRERO A. V. P. (ORGS.) Manual de práticas de atenção básica -
Saúde Ampliada E Compartilhada São Paulo: HUCITEC, 2008.
CAMPOS, G. W. de S. et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: HUCITEC; Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 2007.
HARTZ, Zulmira M A; FELISBERTO, Eronildo; SILVA, Ligia M.V (orgs). Meta-avaliação da
atenção básica em saúde: teoria e prática. Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2008.

Disciplina: Estágio Supervisionado Específico II CH: 220h Semestre: 10º


Ementa:
Integração teórico-prática de conhecimentos, habilidades e atitudes para um exercício
profissional a ser desenvolvido em contextos ou instituições no âmbito social da saúde.
Atividades desenvolvidas com supervisão local e na Universidade.
Bibliografia básica:
A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base nas atividades a serem desenvolvidas
no âmbito da psicologia social da saúde no sentido de subsidiar a prática.
Bibliografia complementar:
A bibliografia será delimitada pelo supervisor com base nas atividades a serem desenvolvidas
no âmbito da psicologia social da saúde no sentido de subsidiar a prática.
Disciplina: Atividades Complementares CH: 200h Semestre: -
Ementa:
As Atividades Complementares fazem parte do componente curricular obrigatório,
correspondendo a 200 horas, que serão ofertadas ao longo do curso e possibilitarão a aquisição,
aperfeiçoamento e desenvolvimento de conhecimentos através de atividades de pesquisa, ensino
ou extensão que poderão ocorrer de forma interna ou externa ao curso, conforme regulamento
institucional.
Bibliografia básica:
Não se aplica.
Bibliografia complementar:
Não se aplica.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Optativas (Núcleo Básico)

128
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS CH: 60h Semestre:


Ementa:
O sujeito surdo: parâmetros sócio-históricos, desenvolvimento, relação com a língua dos sinais.
Cultura surda. LIBRAS – língua brasileira de sinais: origem, desenvolvimento e legislação.
Aspectos linguísticos da LIBRAS: fonologia, morfologia e sintaxe. Aprendizagem da LIBRAS
por ouvintes: noções gerais, sinais, composição gestual e corporal. Noções do sistema visual
SignWriting e sua relação com a LIBRAS.
Bibliografia básica:
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico
ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2001. 1 e 2 v.
FERNANDES, Eulália. Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2004.
LACERDA, C. B. F. de; GOES, M.C.R. (orgs.). Surdez: processos educativos e subjetividade.
São Paulo: Lovise, 2000.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Elizabeth G. C. de. Leitura e surdez: um estudo com adultos não oralizados. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão. Brasília, DF: MEC;
SEEP, 2005.
FERNANDES, Eulália. Problemas linguísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir,
1990.
GOES, M. C. Rafael de. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 1996.
QUADROS, R. M. de. Secretaria de Educação Especial. O tradutor e intérprete de língua
brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília, DF: MEC; 2004.

CONSULTORIA ORGANIZACIONAL
Carga Horária: 60 h Semestre: OP
Conceitos básicos em consultoria organizacional. Tipos de consultoria em Psicologia.
Contratação de serviços de consultoria. Características do consultor organizacional. Questões
éticas em consultoria organizacional. O diagnóstico organizacional. A implementação e a
resistência a mudanças.
Bibliografia Básica
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de consultoria empresarial: conceitos,
metodologia, práticas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do
comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia

129
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

e práticas. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2012.


Bibliografia complementar

Bibliografia complementar:
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: fundamentos da
criação e da gestão de novos negócios. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes:
estratégias e tendências v.1. 3. ed. São Paulo: Gente, 2002.
BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes:
operações v.2. 3. ed. São Paulo: Gente, 2002.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BELLMAN, GEOFFREY M. Vocação de consultor: a integridade, responsabilidade e a
espiritualidade como fatores que definem a vocação de um consultor. São Paulo: Makron Books
do Brasil, 1993
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HUMANOS. Disponível em:
<http://www.abrhnacional.org.br>.

SAÚDE, QUALIDADE DE VIDA E


Disciplina: CH: 60h Semestre: Op
MEIO AMBIENTE.

Psicologia do meio ambiente; qualidade de vida e as interações pessoas-ambiente; qualidade de


vida e os indicadores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais. Preocupação ambiental e
conduta ecologicamente responsável. Qualidade ambiental, saúde e bem estar.
a formação social da prática médica. São Paulo: Editora HUCITEC, 2008. BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA - BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento


humano. São Paulo: Artmed, 2004. –
LAURELL A. C.; NORIEGA, M. Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário.
São Paulo: Hucitec, 1989. –
NOGUEIRA, R. P. Do físico ao médico moderno: a formação social da prática médica. São
Paulo: Editora HUCITEC, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - DIAS, Gilka da Mata. Cidade sustentável. Natal:
Editora do autor, 2009. - DORST, Jean. Antes que a natureza morra. São Paulo: Edgard Blücher
Editora, 2005.

130
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Disciplina: PSICOLOGIA JURÍDICA CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Estado da arte do conhecimento psicológico na relação com a justiça. Noções de direito
necessárias ao psicólogo inserido no campo jurídico. O papel do psicólogo nas organizações
jurídicas. A intervenção pontual nos conflitos judiciais, o diagnóstico diferencial, a perícia, o
estudo de caso, o trabalho multidisciplinar. A atuação do Psicólogo pautada em princípios
técnicos e éticos em situações de conflitos com a Lei, abordagens a jovens infratores,
responsabilidade e culpa, violência contra mulher, atendimento a toxicômanos e demais
situações de acompanhamento e assistência jurídicas aos cidadãos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA –
BARBOSA, J. C. T. O que é Justiça. São Paulo: Brasiliense, 1984.
- BRITO, L. M. T. de (org). Temas de psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,
1999. –
- MIRA Y LOPEZ, E. Manual de Psicología Jurídica. São Paulo: Mestre Jou, 1967.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - BARBOSA, J. C. T. O que é Justiça. São Paulo:
Brasiliense, 1984.
- BRITO, L. M. T. de (org). Temas de psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,
1999.
- MIRA Y LOPEZ, E. Manual de Psicología Jurídica. São Paulo: Mestre Jou, 1967.

Disciplina: Formação Étnica Brasileira CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Formação étnica do povo brasileiro. Cultura e globalização. Diversidade e diferença. Etnias,
cultura e história. A diversidade étnica-cultural brasileira. Populações nativas, indígenas e suas
culturas. Populações afro-brasileiras e suas culturas. A herança portuguesa e européia.
Miscigenação no Brasil. populações étnicas no Brasil contemporâneo. Políticas públicas
nacionais para populações étnicas e para defesa da pluralidade cultural.
Bibliografia básica:
CANDAU, Vera Maria. Educação intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras,
2006.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 21 ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 2007. 117p.
MELLO, Luís Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 16 ed. Petrópolis:
Vozes, 2009. 526 p.
Bibliografia complementar:
ALVES, Marileide. Nação Xambá: do terreiro aos palcos. Olinda: Ed. do Autor, 2007.

131
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

BOAS, Franz. Antropologia cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2010.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: Edusc, 2002
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006. Coleção Companhia de Bolso.

Disciplina: Organizações na Contemporaneidade CH 60h Semestre: 10º


Ementa:
Modernidade e contemporaneidade. Mal-estar na contemporaneidade. Contextos, cenários e seus
desdobramentos. Dilemas éticos. Seminários temáticos: violências, assédios, inclusão,
adoecimentos, relações de poder, estratégias de enfrentamento.
Bibliografia Básica:
NAVELET, Claude; CARNELLE Brigitte. Os Psicólogos nas Instituições: Os Desafios de
Uma Profissão. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2002.
BOAVENTURA, S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo:
Cortez, 1996.
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001.
Bibliografia Complementar:
SENNETT, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo:
Companhia das letras, 1999.
NASCIMENTO, Sonia M. Assédio Moral e Dano Moral no Trabalho. São Paulo: LTR, 2015.
SANTOS, Adriana Paula Oliveira. A Formação, Trabalho, Sociedade e Conhecimento. Escuta
de Conceitos Enredados no Cotidiano do Sujeito, Salvador: EDUFBA, 2010.
ALMEIDA, Maria da Graça Blaya (org.) A Violência na Sociedade Contemporânea. Porto
Alegre, EDIPURGS, 2010.
DANTAS, Jurema Barros. Angústia e Existência na Contemporaneidade. Rio de
Janeiro: Rubio, 2011.

Optativas (Ênfase em Psicologia Social da Saúde)

Disciplina: Análise e Avaliação de Programas de Saúde CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Análise da organização dos serviços de saúde na Esfera Pública sob conjunturas setoriais,
nacionais e internacionais específicas. O padrão de organização da proteção sanitária no Brasil
também como resposta à forma com que o Estado brasileiro se estruturou para enfrentar as
questões sociais globalmente consideradas. Psicólogo na comunidade: diagnóstico, projeto e

132
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

intervenção. reabilitação, identificando as necessidades da população, contribuindo para a


formação da consciência sanitária e conseguindo avaliar o estado de saúde da população.
Realidade sanitária brasileira como proposta de transformação da realidade social.
Bibliografia básica:
ACHCAR, Rosemary (coord.) Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a
formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
BERTOLLI FILHO, C. História da Saúde Pública no Brasil. 4.ed. Coleção História em
movimento. São Paulo: Ática. 2002.
SOUZA, Lídio; FREITAS, Maria de Fátima Quintal de; PEREIRA, Maria Margarida (orgs.).
Psicologia: reflexões (im) pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.
Bibliografia complementar:
BRANDÃO, C.R.(org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.
JACQUES, M.G.C.; STREY, M.N.; BERNARDES, M.G.; GUARESCHI, P.A.; CARLOS,
S.A.;
FONSECA, T.M.G. Psicologia social contemporânea: livro-texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 1988.
LANE, Sílvia T.M.; CODO, Wanderley (orgs.). Psicologia Social: o homem em movimento.
São Paulo: Brasiliense, 1984.
CORDEIRO, H. O PSF como estratégia de mudança do modelo assistencial do SUS. Brasília:
MS/Cadernos Saúde da Família, 1(1):10-5, 1996.

Disciplina: Dependência Química CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Conceituação de: drogas, fármaco, medicamento e remédio, efeitos terapêuticos, colateral e
tóxico. Estudo dos tipos de dependências químicas. Ações em saúde ao dependente químico.
Contribuições da psicologia na compreensão e tratamento ao dependente químico. Prevenção e
possibilidades terapêuticas para o abuso de drogas.
Bibliografia básica:
DIEHL, A.; CORDEIRO, D.C.; LARANJEIRA, R. Tratamentos farmacológicos para
dependência química:da evidência científica à prática clínica. Artmed, 2009.
FOCCHI, G.; LEITE, M.; LARANJEIRA, R.; ANDRADE, A. Dependência química: novos
modelos de tratamento. Roca, 2004.
GIGLIOTTI, A.; GUIMARÃES, A. Diretrizes gerais para tratamento da dependência química.
Rubio, 2009.
MATTOS, H.F. Dependência química na adolescência. Companhia de Freud, 2005.
Bibliografia complementar:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. SVS/CN-DST/AIDS. A Política

133
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de álcool e outras Drogas. Brasília:
Ministério da Saúde, 2004.
FIGLIE, N.B.; MELO, D.G.; PAYÁ, R. Dinâmicas de grupo aplicadas no tratamento da
dependência química. Roca, 2004.
LIMA. Alcoologia - o alcoolismo na perspectiva da saúde pública. Medbook, 2007.
PARADA, C.; OLIEVENSTEIN, C. Droga adolescente e sociedade. Instituto Piaget, 2004.

Disciplina: Políticas Públicas de Saúde CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Organização e funcionamento do sistema de saúde no Brasil. Modelos de atenção à Saúde. As
especificidades das políticas de Saúde Mental, histórico e legislação. Propostas emergentes para
a organização e funcionamento dos serviços de Saúde Mental
Bibliografia básica:
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.). Manual de práticas de atenção básica. São Paulo:
Hucitec, 2008.
FERREIRA NETO, João Leite. Psicologia, políticas públicas e o SUS. Belo Horizonte: Escuta;
FAPEMIG, 2011.
SPINK, Mary J. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 8. ed. Petrópolis: Vozes,
2011.
Bibliografia complementar:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.
Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Curso de formação de facilitadores de
educação permanente em saúde. Brasília; Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; FIOCRUZ,
2005.
COSTA, Jurandir Freire. História da psiquiatria no Brasil: um corte ideológico. Rio de Janeiro:
Xenon, 1989.
DIMENSTEIN, Magda. A cultura profissional do psicólogo e o ideário individualista:
TUNDIS, S. (Org.) Cidadania e loucura: políticas de saúde mental no Brasil. Petrópolis:
Vozes, 1987.

134
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Optativas (Ênfase em Psicologia Clínica)

Disciplina: Gestalt-terapia CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Abordagem histórica e filosófica do surgimento da Gestalt e da Gestalt-terapia. Os principais
autores na Gestalt-terapia, seus fundamentos teóricos, conceitos básicos e tipos de intervenções.
Aplicações da Psicologia da Gestalt em diversos contextos.
Bibliografia básica:
CARDELLA, Beatriz Helena Paran. A Construção do psicoterapeuta: uma abordagem
gestáltica. São Paulo: Summus, 2002.
FADIMAN. James; FRAGER. Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986.
GINGER, S.; GINGER, A. Gestalt – Uma terapia do contato. São Paulo: Summus, 1995.
Perls, F. Gestalt-Terapia Explicada. São Paulo: Summus, 1969/1977.
Perls, F. Hefferline, R. Goodman, P. Gestalt-Terapia. São Paulo: Summus, 1997.
Ribeiro, J. P. Gestalt-terapia: Refazendo um Caminho. São Paulo: Summus, 1985.
Ribeiro, J. P. O Ciclo do Contato - Temas Básicos na Abordagem Gestáltica. São Paulo:
Summus Editorial, 1997.
Bibliografia complementar:
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.
Yontef, M. G. Processo, diálogo e awareness. São Paulo: Summus, 1986.
Robine, J. M. O self desdobrado. São Paulo: Summus, 2006
Ribeiro, J. P. Vade Mecum de Gestalt-Terapia. São Paulo: Summus, 2006.
Rodrigues, H. E. Introdução à Gestalt-Terapia. Petrópolis: Vozes, 2004.

Disciplina: Psicodrama CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Histórico do Psicodrama. O desenvolvimento do Psicodrama no Brasil. Introdução à teoria e à
técnica através do "role-playing". A sessão de Psicodrama. O papel do psicólogo e
psicodramatista.
Bibliografia básica:
Monteiro, R. (1993). Técnicas Fundamentais do Psicodrama. São Paulo: Brasiliense.
Moreno, J.L. (1993). Psicoterapia de Grupo e Psicodrama. Campinas: Psy.
Nery, M.P. Vínculo e afetividade. São Paulo: Agora. 2003
Bibliografia complementar:
Yozo, R. (1996). 100 Jogos para grupos: Uma abordagem psicodramática para Empresas,
escolas e clínicas. SP: Ed. Ágora. 5ª ed.

135
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Almeida, W.C. (org). (1999). Grupos: A proposta do Psicodrama. São Paulo: Ágora.
Wolff, J.R. & Almeida, W.C. (1988). Lições de Psicodrama.
Introdução ao Pensamento de Jacob Levy Moreno. São Paulo: Ágora.
Marineau, R.F. (1992). Jacob Levy Moreno. Pai do Psicodrama, da Sociometria e da
Psicoterapia de Grupo. São Paulo: Ágora.
Menegazzo, C.M.; Zuretti, M.M.; Tomasini, M.A. & col. (1995). Dicionário de Psicodrama e
Sociodrama. São Paulo: Ágora.

Disciplina: Fatores Perceptivos no Trânsito CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Psicologia do trânsito: fatores individuais e coletivos; Fatores humanos no trânsito.
Bibliografia básica:
ARQUIVOS, BRASILEIROS DE PSICOLOGIA. Especial Psicologia do trânsito - Vol 53, n 3.
Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.
BELLINA, C. Dirigir sem medo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
HOFFMANN, Maria Helena; CRUZ, Roberto Moraes; ALCHIERI, João Carlos.
Comportamento humano no trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia do Trânsito – conceitos e processos básicos. São Paulo:
EPU/EDUSP, 1988.
Bibliografia complementar:
HYDÉN, C. Conflitos no trânsito: uma ferramenta necessária para a avaliação da segurança, 9°
Simpósio Nacional Volvo de Segurança no Trânsito. Programa Volvo de Segurança no
Trânsito,
39-46, 1995.
______________, Os sinais de trânsito e o comportamento seguro. 2ª edição. Porto Alegre:
sagra – DC Luzzatto Ed., 1996.
ROZESTRATEN, Reinier J A. Psicologia do trânsito. São Paulo: EPU, 2008.
RISSER, Ralf. Estudos sobre a avaliação psicológica do motorista. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003.

Disciplina: Terapia de Casal CH: 60h Semestre: Op


Ementa:
Leitura de Textos que abordem diversos tipos de demanda para a terapia de casal e discussão de
casos clínicos.
Bibliografia básica:
ANDOLFI, Maurizio.; ANGELO, C.; MENGHI, P.; NICOLO-CORIGLIANO, A. M. Por trás

136
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

da máscara familiar. Porto Alegre: Artes Médicas,1989.


ANDOLFI, Maurizio; CLAUDIO, Angelo; SACCU, Carmine. O casal em crise. São Paulo:
Summus, 1995.
CALIL, V.L.L. Terapia familiar e de casal. São Paulo: Summus, 1987.
CERVENY, Ceneide M. de O. (Org.) Família e ...:comunicação, divóricio, mudança,
resiliência, deficiência, lei, bioética, doença, religião e drogadição. 2 ed., São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
DUQUE, Denise F. A exploração do passado em terapia de casais: (re)descobrindo a crianças
do adulto. Congresso Brasileiro de Terapia Familiar, (2, Gramado, agosto 1996), Gramado,
1996.
TODOROV, T. A vida em comum. Campinas: Papirus, 1996.
VAINER, Ricardo. Anatomia de um divórcio interminável: o litígio como forma de vínculo.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
Bibliografia complementar:
CARTER, B.; MCGOLDRICK, M. As mudanças do ciclo de vida familiar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
FIORINI, H. Teoria e técnica de psicoterapias. 12 ed., São Paulo: Francisco Alves, 1999.
PRADO, Luiz Carlos. Amor & violência nos casais e nas famílias. Porto Alegre: UFRGS, 2004

Transtornos do Desenvolvimento e
Disciplina: CH: 60h Semestre: Op
Necessidades Especiais
Ementa:
Conhecimento teórico-prático do desenvolvimento orgânico e psicológico da pessoa que
apresenta necessidades especiais. Tecnologias e procedimentos básicos para o trabalho com
pessoas que apresentam necessidades especiais. Âmbitos de atuação do psicólogo. Inclusão
social.
Bibliografia básica:
AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Retardo Mental – Definição,
Classificação e Sistemas de Apoio. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ASSUMPÇÃO, Jr., F. B.; SPROVERI, M. H. Introdução ao estudo da deficiência mental. São
Paulo: Memnon, 1991.
Bibliografia complementar:
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilíngüe – Língua de Sinais Brasileira. Vols. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 2002.
CARVALHO, Ilza Silva de; CASTRO, Alberto R. de. Comunicação por Língua Brasileira de
Sinais. Brasília: Senac, 2005.

137
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

MONTOAN, M. T. Égler. A inclusão escolar de deficientes mentais: contribuições para o


debate: In: Montoan, Maria Teresa Eglér. Ser ou estar, eis a questão: Explicando o déficit
intelectual. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

XI SEMESTRE

Formação de Professor de Psicologia

Disciplina: Didática CH: 60h Semestre: 11º


Ementa:
Didática: fundamentos históricos, filosóficos e sociológicos. A relação professor/aluno.
Planejamento de Ensino: objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos, avaliação,
planejamentos; tipos de planos de ensino. Fundamentos da ação docente através da
compreensão das diferentes propostas de ensino-aprendizagem.
Bibliografia básica:
GIORNADI, Estela Maris. Formação interdisciplinar docente. Revista Consciência. Palmas/PR,
vol I, 2004.
CANDAU, Vera Maria (Org.). A didática em questão. 28. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Didática e Formação de Professores: percursos e
perspectivas no Brasil e em Portugal. 3a. ed. São Paulo: Cortez 2000.
Bibliografia complementar:
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez ,2003.
PENIN, Sônia. Cotidiano e escola: a obra em construção. São Paulo: Cortez, 1985.
(Autores Associados).
SILVA, Jefferson Início da Formação do Educador. e Educação Política. São Paulo: Cortez,
1992.
VIANA, Ilca Oliveira de Almeida. Planejamento Participativo na Escola. São Paulo: EPU,
1986.

Disciplina: Sistema de Avaliação Educacional CH: 60h Semestre: 11º


Ementa:
Aspectos teóricos da avaliação educacional. Avaliação e medida educacional. A avaliação do
processo educativo: natureza, concepções, procedimentos. Técnicas e instrumentos de
avaliação. Perspectivas atuais da avaliação da aprendizagem.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 9 ed. Campinas. São Paulo: Autores Associados, 2008.

138
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré‐escola à


universidade. 28 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009.
SANTANNA, I.M. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 13 ed. Petrópolis:
Vozes, 2008.
Bibliografia complementar:
DEMO, Pedro. Universidade, aprendizagem e avaliação: horizontes reconstrutivos. 3 ed. Porto
Alegre: Mediação, 2008.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio. 39 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 19 ed. São
Paulo: Cortez, 2008.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre:
ArtMed, 1999.
SOBRINHO, José Dias. Avaliação. Políticas Educacionais e Reformas da Educação
Superior. São Paulo: Cortez, 2007.

Disciplina: Estrutura e Função da Educação CH: 60h Semestre: 11º


Ementa:
O contexto social, político e econômico brasileiro e a educação. Ordenamento jurídico da
educação brasileira. A educação nacional: diretrizes gerais e organização. A educação básica no
contexto da educação nacional. A educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio
como etapas da educação básica. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas
implicações no contexto escolar, no que respeita aos conteúdos do Programa.
Bibliografia básica:
BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. 4 ed. Porto Alegre: CORAG, 2001.
CARNEIRO, M. A. LDB Fácil: Leitura Crítica Compreensiva Artigo a Artigo. Rio de Janeiro:
Vozes, 2002;
SAVIANI, Dermeval. Da Nova LDB ao Novo Plano Nacional. São Paulo: Autores Associados,
2004.
Bibliografia complementar:
BOTELHO, José Maria Leite. Estrutura e Funcionamento de Ensino para Cursos de
Licenciatura. Porto Velho: Edufro, 2003. ISBN: 85-88436-21-3
BRZEZINSKI Iria. LDB Interpretada. Ed. Cortez. Ed. 2005
PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino médio. São Paulo : Atica. 2002
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB. Campinas: Autores Associados.2008
SANTOS, Clóvis Roberto dos. Educação Escolar Brasileira. Estrutura, Administração e

139
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Legislação. São Paulo: Cengage CTP; Edição: 2ª, 2004.

Disciplina: Filosofia da Educação CH: 30h Semestre: 11º


Ementa:
Fundamentos filosóficos da educação: visão do homem, do mundo e da sociedade; A influência
das correntes filosóficas na produção do conhecimento; da concepção ingênua à concepção
crítica da educação; A educação e seus problemas fundamentais.
Bibliografia básica:
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. 6. ed. São Paulo: Ática, 1995.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP & A, 2000.
GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir; corporeidade e educação. 2.
ed. Campinas: Papirus, 1997.
Bibliografia complementar:
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. 9. ed. Campinas:
Papirus, 2003.
OLIVEIRA, Manfredo Araujo de. A filosofia na crise da modernidade. São Paulo:
Loyola, 1990.
PILETTI, Claudino. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1991.
SAVATER, Fernando. O valor de educar. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
SAVIANI, D. Educação do senso comum à consciência filosófica. 12. ed. São Paulo:
Cortez, Autores Associados, 1996.

Projetos de Aprendizagem em Ambientes


Disciplina: CH: 60h Semestre: 11º
Virtuais
Ementa:
Projetos de ensino; ambientes virtuais; estratégias de aprendizagem virtuais. Plataformas,
estrutura, ferramentas de comunicação, ferramentas de publicação, ferramentas de gestão,
software livre. Estratégias de aprendizagem em ambientes virtuais. Pesquisa e projetos de
aprendizagem em ambientes virtuais; estado da arte, grupos de pesquisa, centros de referência.
Bibliografia básica:
ALAVA, Séraphin. Ciberespaço e formações abertas. Porto Alegre: Ed Artmed, 2000.
BARBOSA, Rommel, M. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto Alegre: Ed.
Artmed, 2004.
GÓMEZ, Margarita, V. Educação em Rede. São Paulo: Ed Cortez, 2004.
Bibliografia complementar:
MONEREO, Carles. Tramas – Procedimentos para a Aprendizagem

140
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

Cooperativa. Porto Alegre: Ed Artmed, 2002.


CAMPOS, Fernanda, C.A. Cooperação e Aprendizagem on-line.Rio de Janeiro: Ed.
DP&A. 2003.
OLIVEIRA, Celina, C. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Campinas: Ed. Papirus. 2001.
PALOFF, Rena, M. Construindo Comunidades de Aprendizagem no Ciberespaço.
Porto Alegre: Ed. Artmed, 2002.
PATRÍCIA l. Laboratório online de aprendizagem. Porto Alegre: Editora Unisul, 2004.

Estágio Curricular Supervisionado I: Prática


Disciplina: CH: 150h Semestre: 11º
de Ensino em Psicologia
Ementa:
Tempo de aprendizagem e desenvolvimento profissional, com período de permanência no
campo de estágio, realizada por meio de observação, análise, participação, interação, atividades
de docência, avaliação do estágio e retorno para a instituição, com supervisão.
Bibliografia básica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
IMBERT, Francis. Para uma Práxis Pedagógica. Brasília: Plano Editora, 2003.
PICONEZ, Stela C. B. (org.) . A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 2ª edição.
Campinas: Papirus, 1994.
TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia complementar:
KULCSAR, Rosa. O Estágio Supervisionado como Atividade Integradora. In PICONEZ, Stela
C. B. (org.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 2ª edição. Campinas: Papirus,
1994.
NÓVOA, Antonio. (org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

Disciplina: Psicopedagogia CH: 60h Semestre: 12º


Ementa:
Fundamentos da Psicopedagogia. Psicopedagogia e suas implicações na atuação do psicólogo.
Avaliações e intervenções psicopedagógicas. Caráter preventivo na atuação interdisciplinar.
Temas da atualidade.
Bibliografia básica:
MASINI, Elcie Salzano. O Psicopedagogo na Escola. São Paulo: Cortez, 2014.
SILVA, Maria Cecilia de Almeida. Psicopedagogia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vigotski.

141
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

São Paulo: Summus, 2014.


Bibliografia complementar:
DIMENSTEIN, Gilberto& ALVES, Rubem. Fomos maus alunos. Campinas: Papirus, 2003.
FERNANDEZ, Alícia. A mulher escondida na professora: uma leitura psicopedagógica do ser
mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.
FERREIRO, Emilia. Reflexões Sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2010.
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar. Petrópolis : Vozes, 1999.
PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1992.

Psicologia do Processo Ensino


Disciplina: CH: 60h Semestre: 12º
Aprendizagem
Ementa:
O processo de ensino e aprendizagem. Princípios psicológicos que explicam e fundamentam o
processo ensino-aprendizagem no contexto da educação brasileira. Compreensão do educando
nos contextos intra e extra-escolar e ações educativas que favorecem o seu desenvolvimento.
Bibliografia básica:
MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem Significativa. A Teoria e Textos
Complementares. São Paulo: Livraria da Física, 2012.
BENDER, Willian. Aprendizagem Baseada em Projetos. São Paulo: Penso, 2014.
WITTER, Geraldina Porto (org.). Psicologia e Educação: professor, ensino e aprendizagem.
Campinas: Alínea, 2015.
Bibliografia complementar:
ELKIND, David. Desenvolvimento e Educação da Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
MOREIRA, Marco Antonio. Mapas Conceituais E Aprendizagem Significativa. Goiânia:
Centauro, 2010.
FERREIRO, E. & TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed,
1999.
FURTHS, Hans. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1996.
FERREIRO, Emilia. Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, 2010.

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS CH: 60h Semestre: 12º


Ementa:
O sujeito surdo: parâmetros sócio-históricos, desenvolvimento, relação com a língua dos sinais.
Cultura surda. LIBRAS – língua brasileira de sinais: origem, desenvolvimento e legislação.
Aspectos linguísticos da LIBRAS: fonologia, morfologia e sintaxe. Aprendizagem da LIBRAS

142
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

por ouvintes: noções gerais, sinais, composição gestual e corporal. Noções do sistema visual
SignWriting e sua relação com a LIBRAS.
Bibliografia básica:
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico
ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2001. 1 e 2 v.
FERNANDES, Eulália. Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2004.
LACERDA, C. B. F. de; GOES, M.C.R. (orgs.). Surdez: processos educativos e subjetividade.
São Paulo: Lovise, 2000.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Elizabeth G. C. de. Leitura e surdez: um estudo com adultos não oralizados. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão. Brasília, DF: MEC;
SEEP, 2005.
FERNANDES, Eulália. Problemas linguísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir,
1990.
GOES, M. C. Rafael de. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados, 1996.
QUADROS, R. M. de. Secretaria de Educação Especial. O tradutor e intérprete de língua
brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília, DF: MEC; 2004.

Disciplina: Educação Inclusiva CH: 60h Semestre: 12º


Ementa:
Estudo das questões conceituais filosóficas, éticas, políticas e educacionais da inclusão das
pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.
Bibliografia básica:
CARVALHO, R. E. Temas em educação especial. 2.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2000.
MAZZOTTA, M.J.S.Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
MITTLER, P.Educação inclusiva: contexto social. Porto Alegre: Artmed, 2003
Bibliografia complementar:
CARVALHO, R. E. A ova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
FONSECA, V. DA Educação especial: programa de estimulação precoce: uma introdução às
ideias de Feurstein. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
PERRENOUD, P. A Pedagogia na escola das diferenças:fragmentos de uma sociologia do
fracasso. 2. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2001.

143
Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

SILVA, Shirley; VIZIM, Marli. Educação especial: múltiplas leituras e diferentes significados.
Campinas: Mercado de
Letras, 2001.
STOBÄUS, ClausDieter; MOSQUERA, Juan José Mouriño. (Orgs.).Educação especial: em
direção à educação inclusiva.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso CH: 60h Semestre: 12º


Ementa:
Construção do Projeto de Pesquisa do Trabalho Monográfico ou artigo científico; definição e
estrutura da monografia; Normas do Trabalho de Conclusão de Curso e Normas da ABNT.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo : Cortez: Autores
Associados, 1990.
FAZENDA, Ivani (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1983.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
Bibliografia complementar:
BLALOCK, H. M. Introdução à pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
BRANDÃO, C. R. Pesquisa participante. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.
BRUYNE, P. et al. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
1977.

Estágio Curricular Supervisionado II: Prática


Disciplina: CH: 150h Semestre: 12º
de Ensino em Psicologia
Ementa:
Atividades supervisionadas no contexto do ensino médio para consolidação de experiências
didático-pedagógicas. Relatório final de estágio.
Bibliografia básica:
VEIGA, Ilma P. Alencastro. A prática pedagógica do professor de didática. 3. ed. Campinas:
Papirus, 1994.
WACHOWICZ, L. Anna. O método dialético na didática. 3. ed. Campinas: Papirus, 1995
ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 10ª ed. São Paulo:
Ática, 1999.
MOREIRA, Antonio Flavio B. (org.) Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 1997.
Bibliografia complementar:

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Projeto Pedagógico Curso – PPC
Psicologia

TIBALLI, Elianda F. Arantes; CHAVES, Sandramara Matias. Concepções e práticas em


formação de professores: diferentes olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
ROMANOWSKI, Joana Paulin; MARTINS, Pura Lúcia Oliver; JUNQUEIRA, Sérgio Rogério
Azevedo. (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: Práticas sociais, aulas, saberes
e políticas. Curitiba: Champagnat, 2004.

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