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MONITOR RODRIGO ANTONELLY G.

SOUZA

ANATOMIA DO
OLHO HUMANO
Monitoria de Anatomia 1
O QUE VAMOS DISCUTIR

TÓPICOS
Introdução à anatomia do olho
Funções das estruturas
Inervação do olho
Casos clínicos
INTRODUÇÃO À ANATOMIA DO OLHO
OLHO, ÓRBITA, REGIÃO ORBITAL E BULBO DO OLHO

O olho: é o órgão da visão, formado pelo bulbo do olho e pelo nervo óptico.
A órbita: contém o bulbo do olho e as estruturas acessórias da visão.
A região orbital: é a área da face sobre a órbita e o bulbo do olho que inclui as
pálpebras superior e inferior, além do aparelho lacrimal
O bulbo do olho: é uma estrutura esférica, que se localiza na cavidade orbitária.
Para compor o bulbo do olho, temos três túnicas: a túnica fibrosa, a túnica
vascular e a túnica interna.
OLHO
ÓRBITA
REGIÃO ORBITAL
BULBO DO OLHO
FUNÇÕES DAS ESTRUTURAS DO OLHO
O OLHO COMO UMA CÂMERA
Funções das estruturas do Olho

CÓRNEA ESCLERA
Entrutura transparente encarregada de focalizar Está ligada a córnea e tem função de proteção.
a luz que chega aos olhos e têm a proteção. Comumente é chamada de "branco dos olhos".

CONJUNTIVA ÍRIS
Tem função de lubrificação e de proteção contra Tem função de controlar a entrada de luz nos
qualquer causador externo que prejudique a visão. olhos. Tem várias cores e fica em volta da pupila.
Funções das estruturas do Olho

PUPILA CORPO CILIAR


Se expande e se contrai para permitir a entrada Permite ajustar a visão para enxergar de longe
maior ou menor de luz. ou de perto. Também ajuda na formação dos
fluidos intra-oculares - o chamado humor
aquoso.

CRISTALINO HUMOR VÍTREO


Sua estrutura convergente focaliza a luz que Encontrado entre o cristalino e a retina, o humor
atinge a pupila, formando imagens na retina. vítreo é um liquido gelatinoso e viscoso.
Funções das estruturas do Olho

RETINA NERVO ÓPTICO


Sendo uma das partes mais importantes, a retina Como citado anteriormente, o nervo óptico é
está localizada internamente nos olhos. É responsável por conectar cérebro e olhos para
responsável por enviar sinais pelo nervo óptico ao formar imagens. Isso ocorre por uma junção de
cérebro e, assim, formar as imagens vistas. luz. fibras nervosas da retina.

CORÓIDE HUMOR AQUOSO


Membrana muito fina e chela de vasos Liquido localizado entre a córnea e o cristalino.
sanguineos, fica entre a esclera e a retina. Sua Sua função, além de nutrir essas partes, é ajudar
função è nutrir os olhos. na regulação da pressão interna dos olhos.
INERVAÇÃO DO OLHO
Inervação motora e sensitiva
NERVO ÓPTICO NERVO NERVO NERVO
(NC II) TROCLEAR (NC OFTÁLMICO (NC ABDUCENTE (NC
IV) V1) VI)

Sensitivo especial- Motor somático- Sensitivas Motor somático- o


PRINCIPAIS NERVOS

Visão para o músculo somáticas - músculo reto lateral


oblíquo superior. Sensibilidade da
córnea

NERVO OCULOMOTOR (NC III)

Motor somático- Motor visceral-


m. retos superior,medial e inferior m. liso do esfíncter da pupila
m. oblíquo inferior m. ciliar
m. palpebral superior (acomodação da visão)
CASOS CLÍNICOS
Lesão do n. oculomotor
A lesão do NC III resulta em paralisia oculomotora
ipsilateral. É visível na imagem ao lado a depressão da
pálpebra e o deslocamento do olho em direção
latero-superior. Normalmente ocorre devido a graves
lesões cranianas.

PACIENTE COM LESÃO DO N.


OCULOMOTOR
CASOS CLÍNICOS
Lesão do n. troclear
As lesões do nervo troclear ou de seu núcleo
causam paralisia do músculo
oblíquo superior e comprometem a rotação
inferomedial do bulbo do olho afetado. NC IV pode
se romper nas lesões
cranianas graves em razão de seu longo trajeto
intracraniano. O sinal característico da lesão do nervo
PACIENTE COM LESÃO DO N. troclear é a
TROCLEAR diplopia (visão dupla) ao olhar para baixo.
CASOS CLÍNICOS
Lesão do n. abducente
Uma lesão expansiva, como um tumor encefálico,
pode comprimir o NC VI, causando paralisia do
músculo reto lateral. A
paralisia completa do NC VI causa desvio medial do
olho afetado — isto é, adução completa por causa da
ação sem oposição
do músculo reto medial, deixando a pessoa incapaz de
abduzir o olho.A lesão do NC III resulta em paralisia
oculomotora ipsilateral. É visível na imagem ao lado a
PACIENTE COM LESÃO DO N.
depressão da pálpebra e o deslocamento do olho em
ABDUCENTE
direção latero-superior.
CASOS CLÍNICOS
Lesão do n. óptico
A neurite óptica refere-se a lesões do nervo óptico
que causam diminuição da acuidade visual, com ou
sem alterações dos campos visuais periféricos.
A neurite óptica pode ser causada por distúrbios
inflamatórios, degenerativos, desmielinizantes ou
tóxicos. O disco óptico parece pálido e menor do que
o habitual ao exame oftalmoscópico. Muitas
substâncias tóxicas (p. ex., alcoóis metílico e etílico,
tabaco, chumbo e mercúrio) também podem lesar o
LESÃO DO N. ÓPTICO nervo óptico.
CASOS CLÍNICOS
Lesão do n. óptico
MONITOR RODRIGO ANTONELLY G. SOUZA

ANATOMIA DO
OUVIDO HUMANO
Monitoria de Anatomia 1
O QUE VAMOS DISCUTIR

TÓPICOS
Introdução à anatomia do o ouvido
Funções das estruturas
Inervação
Casos clínicos
Ouvido Ouvido médio Ouvido
externo interno
Membrana Timpânica
Composto pelo e os três ossículos da Cóclea e nervo
pavilhão auricular orelha: martelo, auditivo
e o canal auditivo. bigorna e estribo.
Introdução
FUNÇÕES DAS ESTRUTURAS
ORELHA EXTERNA
Canal auditivo – direciona o som para o ouvido
Pavilhão auricular –coleta e encaminha o som para dentro do canal auditivo
ORELHA MÉDIA
Tímpano– Transforma o som em vibração
Martelo, bigorna e estribo- Transferem as vibrações para o ouvido interno

ORELHA INTERNA
Cóclea-contém líquido e “células ciliadas” extremamente sensíveis
Sistema ou aparelho vestibular – contém células que controlam o equilíbrio
Nervo auditivo – envia sinais da cóclea ao cérebro
Nervo vestibulococlear (NC VIII)

INERVAÇÃO DA ORELHA Conduzem fibras relacionadas com os sentidos


especiais da audição, do equilíbrio e do movimento.

Divisão para nervo vestibular


É formado pelos prolongamentos centrais de neurônios
bipolares no gânglio vestibular que estendem-se até as
máculas do utrículo e sáculo (sensíveis à aceleração
linear e à força da gravidade em relação à posição da
cabeça).

Divisão para o nervo coclear


É formado pelos prolongamentos centrais dos
neurônios bipolares no gânglio espiral da cóclea; os
prolongamentos periféricos dos neurônios estendem-se
até o órgão espiral para prover o sentido da audição.
INERVAÇÃO DO OUVIDO
DIVISÃO DO NERVO
VESTIBULOCOCLEAR (NC VIII)
INERVAÇÃO DO OUVIDO
CASOS CLÍNICOS
Perfuração da membrana
timpânica
A perfuração da membrana timpânica (ruptura do
timpano") pode ser causada por otite média e é uma
das várias causas de surdez relacionadas à orelha
média. A perfuração também pode ser causada por
corpos estranhos no meato acústico externo,
traumatismo ou pressão excessiva

PERFURAÇÃO DA MEMBRANA
TIMPÂNICA
CASOS CLÍNICOS
Lesões do nervo vestibulococlear
Embora os nervos vestibular e coclear sejam
praticamente independentes, muitas vezes as lesões
periféricas provocam efeitos clínicos concomitantes
devido à sua intima relação. Portanto, as lesões do
NC VIII podem causar tinido, vertigem e
comprometimento ou perda da audição. As lesões
centrais podem acometer a divisão coclear ou
vestibular do NC VIII.

PACIENTE COM LESÃO DO N.


VESTIBULOCOCLEAR
CASOS CLÍNICOS
Surdez
Há dois tipos de perda auditiva: surdez de condução,
que acomete a orelha externa ou média (p. ex., otite
média, inflamação da orelha média) e surdez
neurossensorial, resultante de doença na cóclea ou
na via desde a cóclea até o encefalo.

PACIENTE SURDO
Referências

OBRIGADO PELA Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F..

ATENÇÃO!
Anatomia orientada para a clínica. 7 ed.
Rio De Janeiro: Editora Guanabara
Koogan S.A., 2016.

https://hospitaldeolhos.net/saude
-dos-olhos/anatomia-do-olho-
humano-descubra-quais-sao-as-
partes-de-um-olho/

https://www.anatomiaemfoco.com.br/in
icio/globo-ocular-olho-humano/

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