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Eletricidade e Telecomunicações
Peças escritas
Beneficiação da EM 598 Rines-Sanchequias
Freguesias de Santo André de Vagos, Pote de Vagos e Santa Catarina e Fonte de Angeão e Covão do
Lobo
Fase de Execução, Edição 1, Revisão 1 – Março de 2017
Município de Vagos
Rua da Saudade
Vagos
I. TERMO DE RESPONSABILIDADE
1. Introdução .................................................................................................................................................................... 5
2. Definições, legislação e bibliografia utilizada .......................................................................................................... 5
3. Descrição das soluções adotadas ............................................................................................................................... 5
3.1. Constituição dos pavimentos aplicados em obra .................................................................................................................... 5
3.1.1. Betão betuminoso: ................................................................................................................................................................. 5
3.1.2. Calçada à portuguesa (na rodovia): .................................................................................................................................. 6
3.1.3. Pavê de betão prefabricado (na rodovia): ....................................................................................................................... 6
3.1.4. Pavê de betão prefabricado (no passeio) ....................................................................................................................... 6
3.1.5. Pavê cerâmico (na rodovia) ................................................................................................................................................. 6
3.1.6. Pavê cerâmico (no passeio) ................................................................................................................................................. 6
3.1.7. Ciclovia ....................................................................................................................................................................................... 6
4. Dimensionamento ....................................................................................................................................................... 7
4.1. Pavimento flexível em betão betuminoso.................................................................................................................................. 7
4.2. Pavimento em calçada à portuguesa (cubo granito e cubo calcário ) .............................................................................. 7
4.3. Pavimento flexível em blocos de betão prefabricados (pavê)............................................................................................ 8
V. ELETRICIDADE E TELECOMUNICAÇÕES
REVISÕES
NUNO MIGUEL DE FRANÇA VIEIRA, Engenheiro Civil, nº de contribuinte pessoal 196368146, portador do cartão de cidadão n.º
09667622, inscrito na Ordem dos Engenheiros como Membro Sénior sob o nº 3975639756 e na qualidade de sócio-gerente da
empresa Nuno França, Engenharia Civil Lda., nº de contribuinte de pessoa coletiva 507265190, com sede na Rua Padre Manuel
Marques Ferreira, nº 24, Escritório 306-307, Esgueira, 3800-090 Aveiro, telefone nº 234 30 60 25, declara para os efeitos do
disposto no n.º 1 do artigo 10º do decreto-lei nº 555/99 de 16 de Dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo decreto-lei
n.º 60/2007, de 4 De Setembro, pelo Decreto-Lei nº 26/2010 de 30 de Março e pelo Decreto-Lei nº 136/2014, de 9 de Setembro,
que o projeto de Infraestruturas Viárias, Sinalização, Eletricidade e Telecomunicações relativo à obra de Beneficiação da Estrada
M598 entre as povoações de Sanchequias e Rines do concelho de Vagos, localizada nas Freguesias de Santo André de Vagos,
Ponte de Vagos, Santa Catarina, Fonte de Angeão e Covão do Lobo, cujo requerente é o Município de Vagos, observa as normas
legais e regulamentares aplicáveis.
O Engenheiro Civil,
1. Introdução
A presente memória descritiva refere-se ao projeto de infraestruturas viárias no âmbito da empreitada da Beneficiação da EM
598 ao longo de 8Km entre as povoações de Sanchequias e Rines do concelho de Vagos, situada em 3 freguesia: freguesia de
Santo André de Vagos, freguesia de Ponte de Vagos e Santa Catarina e freguesia de Fonte de Angeão e Covão do Lobo. Serve
também as povoações de Sanchequias, Ponte de Vagos, Parada de Cima, Fonte de Angeão e Rines e termina com a ligação ao
concelho de Cantanhede, na rua dos Emigrantes (N334) junto à povoação de Corticeiro de Cima.
A atual infraestrutura viária é de grande importância tanto como acesso principal às povoações, como polo de expansão urbana,
dado que grande parte das povoações se desenvolveu de forma linear, ao longo desta via. Com a futura construção da Zona
Industrial de Ponte de Vagos, prevê-se uma utilização acrescida desta via, fator que aumenta a necessidade da sua beneficiação.
O projeto em causa resulta da readaptação e estruturação dos acessos viários, pedonais e cicláveis, ao longo de toda a área de
intervenção, bem como, na beneficiação da camada de desgaste do betuminoso existente nos arruamentos associados aos
diversos pontos de descarga da rede de drenagem de águas pluviais.
Face à implementação de diversos perfis transversais tipo ao longo da área de intervenção, o projeto em causa consiste
basicamente no reperfilamento da via existente respeitando sempre as cotas das soleiras dos edifícios envolventes, com a
consequente definição de todas as cotas do limpo (rasante da via) e das cotas do leito do pavimento, resultantes da escavação
da caixa de pavimento associada aos diversos revestimentos a aplicar, designadamente, profundidades de 41cm nas zonas da
via em betuminoso, de 48cm nas zonas de acalmia de tráfego e de 33cm nas zonas de passeio e ciclovia.
3.1.7. Ciclovia
o Camada de base em agregado britado de granulometria extensa 0/40, compactado a 95% P.M – 20cm;
o Rega de impregnação com emulsão betuminosa catiónica de rotura lenta (ECL-1) à taxa de 1.0 Kg/m2;
o Betão betuminoso em camada de desgaste AC14 surf 50/70 (BB) – 5cm
o Duas camadas de slurry colorido vermelho escuro.
De acordo com as estruturas de pavimento indicadas para a classe de tráfego T6 e fundação F2 (JAE, 2005), a constituição final
do pavimento a adotar será:
Camada de sub-base com 0,15m de espessura, em agregado britado com granulometria extensa com as
características indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 2.1.1
Camada de base com 0,15m de espessura, em agregado britado com granulometria extensa com as características
indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 2.1.1
Camada de regularização com 0,06m de espessura em betão betuminoso com as características indicadas no Caderno
de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 2.1.2 – AC14 reg 50/70 (BB);
Camada de desgaste com 0,05m de em betão betuminoso com as características indicadas no Caderno de Encargos –
Condições Técnicas Especiais no ponto 2.1.3 – AC14 surf 50/70 (BB).
• Camada de base com 0,15m de espessura, em agregado britado com granulometria extensa com as características
indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 2.1.1
• Camada de base com 0,17m de espessura, em agregado britado com granulometria extensa com as características
indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 2.1.1
• Camada de geotêxtil 200g/m2;
• Colchão de areia com 0,05m de espessura com as características indicadas no Caderno de Encargos – Condições
Técnicas Especiais no ponto 3.1.2;
• Camada de desgaste com 0,11m de espessura (via rodoviária) em cubo granito e em cubo calcário com as
características indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 4.1.3.
Camada de sub-base com 0,15m de espessura, em agregado britado com granulometria extensa com as
características indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 3.1.1;
Camada de base com 0,18m de espessura, em agregado britado com granulometria extensa com as características
indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 3.1.1;
Camada de geotêxtil 200g/m2;
Colchão de areia com 0,05m de espessura com as características indicadas no Caderno de Encargos –Condições
Técnicas Especiais no ponto 3.1.2;
Camada de desgaste com 0,10m de espessura em blocos retangulares de betão prefabricado (pavês) com as
características indicadas no Caderno de Encargos – Condições Técnicas Especiais no ponto 3.1.3.
(*) Se o equivalente de areia for inferior a 30%, o valor de azul de metileno corrigido (VAc), deverá ser inferior a 35, sendo calculado
pela seguinte expressão:
% P #200
VAc VA 100
% P #10
VA - Valor de azul de metileno obtido pelo método da mancha no material de dimensão inferior a 75 m (NF P 18-592)
Nota: Se a percentagem de material passado no peneiro de 0,075 mm (nº200 ASTM) for inferior ou igual a 5, a aceitação do
material passa unicamente pelo respeito do especificado para o valor de L.A., desde que FR<7 e ALT>20.
A curva granulométrica dentro dos limites especificados apresentará, ainda, uma forma regular.
Forma das partículas FI35
Percentagem de partículas esmagadas C90/3
Resistência à fragmentação/esmagamento (coef. Los Angeles) (%) LA50 (granitos) e LA40 (restantes tipos
petrográficos)
Resistência ao atrito (coef. Micro-Deval) (%) MDE50
Teor em finos (%) f7
Nota: Se a percentagem de passados no peneiro de 0,063 mm for inferior a 3 % os finos podem ser considerados não prejudiciais.
Se o teor total de finos for superior a 3 %, então SE ≥ 35%. Caso SE < 35%, então MB ≤ 2,5
1.2. Execução
Este capítulo refere-se à execução as camadas de aterro e de leito de pavimentos executadas com materiais granulares britados.
2.1. Materiais
Este capítulo refere-se às características dos materiais e das misturas a utilizar na base, camada de regularização e camada de
desgaste.
A curva granulométrica dentro dos limites especificados apresentará, ainda uma forma regular.
Forma das partículas 30
Percentagem de partículas esmagadas C90/3
Resistência à fragmentação do agregado grosso (coef. Los Angeles) (%) LA40
Resistência ao desgaste por atrito do agregado grosso (coef. Micro-Deval) (%) MDE25
Nota: Se a percentagem de passados no peneiro de 0,063 mm for inferior a 3 % os finos podem ser considerados não prejudiciais.
Se o teor total de finos for superior a 3 %, então SE ≥ 50. Caso SE < 50, então MB ≤ 2,0.
A curva granulométrica dentro dos limites especificados apresentará, ainda, uma forma regular.
Forma do agregado grosso - Índice de achatamento Fl25
Percentagens de superfícies esmagadas e partidas nos agregados grossos (%) C100/0
Resistência à fragmentação do agregado grosso, coeficiente Los Angeles (%) 35
Resistência ao desgaste por atrito do agregado grosso, coeficiente micro-Deval (%) MDE20
Absorção de água máxima (%) 2
Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os
valores a seguir indicados:
Estabilidade, max (kN). Smax 15
Estabilidade, mín.(kN) Smín 7,5
Deformação, máx. (mm) F4
Deformação, mín. (mm) F2
Quociente Marshall (KN/mm) Qmin 2
Vazios na mistura de agregados (VMA), mín.(%) VMAmin 14
Porosidade, Vm (%) Vmin 3,0-Vmax 5
Índice de Resistência Conservada (IRC) em ensaios de compressão Marshall, mín (%).
80
Percentagem de ligante, mín. (%). Bmin 5,0 (*)
(*) Este valor corresponde à menor percentagem de betume a utilizar no fabrico da mistura betuminosa - a considerar para ponto
de partida do ensaio Marshall - a partir da qual serão fabricadas mais 4 misturas betuminosas, com cinco percentagens de betume,
com incrementos sucessivos de 0,5 % de betume.
A curva granulométrica dentro dos limites especificados apresentará, ainda, uma forma regular.
Forma do agregado grosso - Índice de achatamento FL20
Percentagens de superfícies esmagadas e partidas nos agregados grossos (%) C100/0
Resistência à fragmentação do agregado grosso, coeficiente Los Angeles (%) LA20 (*)
Resistência ao desgaste por atrito do agregado grosso, coeficiente micro-Deval (%) MDE15
Resistência ao polimento do agregado grosso para camadas de desgaste (%) PSV50
Absorção de água máxima (%) 1
Nota: (*)Para granitos (de acordo com nomenclatura indicada na descrição petrográfica simplificada): LA30.
Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os
valores a seguir indicados:
Estabilidade, max (kN). Smax 15
Estabilidade, mín.(kN) Smín 7,5
Deformação, máx. (mm) F4
Deformação, mín. (mm) F2
Quociente Marshall (KN/mm) Qmin 3
Vazios na mistura de agregados (VMA), mín.(%) VMAmin 14
Porosidade, Vm (%) Vmin 3,0-Vmax 5
Índice de Resistência Conservada (IRC) em ensaios de compressão Marshall, mín (%) 80
Percentagem de ligante, mín. (%). Bmin 4,0
2.2. Execução
Este capítulo refere-se à execução as camadas com características de base executadas com materiais com materiais granulares
britados e se à execução de camadas de regularização e desgaste com misturas betuminosas a quente.
3.1. Materiais
Este capítulo refere-se às características do materiais a utilizar na camada de base, colchão de areia e camada de desgaste com
blocos de betão prefabricados (pavês).
Os blocos de betão prefabricados (pavês) deverão ter uma espessura de 0,06m e obedecer às seguintes prescrições:
3.2. Execução
Este capítulo refere-se à execução da camada com características de base executada com materiais granulares britados, à
execução do colchão de assentamento em areia e da camada de desgaste com blocos de betão prefabricados.
4.1. Materiais
Este capítulo refere-se às características do materiais a utilizar na camada de base, colchão de areia e camada de desgaste com
blocos de betão prefabricados (pavês).
Deverá iniciar-se o assentamento das pedras de calçada (cubos de granito), segundo as inclinações e alinhamentos
determinados em projeto, pelas mestras, bem firmes e guarnecidas com areia ou saibro nas juntas. A curvatura da calçada será
regularizada por meio de cérceas, segundo as indicações da Fiscalização.
O remate dos painéis ou faixas com outros pavimentos ou paredes será feito por uma fiada de guia.
À medida que se for construindo a calçada, todas as juntas deverão ser preenchidas com uma mistura de areia com 5% de
cimento, tendo a areia uma granulometria entre 0 a 4 mm, devendo bater-se a calçada com um maço de peso mínimo de 20Kg,
sendo a primeira passagem feita a seco e todas as outras precedidas de regas convenientes, até que não ceda sob pressão do
maço e apresente estabilidade, com uma superfície desempenada e resistente; devem ser substituídas todas as pedras que, por
efeito de recalque, se partam ou fendam, e reassentes todas as que prejudiquem a boa regularização e desempeno da
superfície.
No final, a calçada deverá apresentar-se devidamente apertada e consolidada, com alinhamento corretos, com superfícies
uniformes (sem covas), e com pendentes de modo a permitirem uma fácil drenagem das águas pluviais para as valetas ou
sarjetas, conforme as prescrições definidas em projeto.
Concluído o trabalho de compressão da calçada, proceder-se-á ao espalhamento de pó de cimento, por toda a superfície
pavimentada. Este espalhamento deverá ser homogéneo e muito bem distribuído, recorrendo a varredura manual.
Posteriormente proceder-se-á à rega, de todo o pavimento, por forma a que o pó de cimento assim “lavado”, se infiltre pelas
juntas, deixando a superfície das pedras perfeitamente limpa e sem quaisquer resíduos ou sujidades derivadas das caldas de
cimento inevitavelmente formadas.
A flecha no final do trabalho deve ser a que constar do projeto.
5.2. Propriedades
• Consistência de argamassas
• Boa trabalhabilidade
• Cura lenta
• Boa resistência à abrasão
• Boa resistência aos hidrocarbonetes e lubrificantes
5.3. Características
Unidade Norma Resultados
5.5. Dotações
Na primeira camada de Slurry Colorido aplicada, a dotação por m2 poderá variar em função da textura da base, sendo
recomendável que se mantenha entre 0,7 e 1 kg/m2 para superfícies pouco rugosas e entre 1 e 2 kg/m2 para superfícies abertas
ou porosas. Nas camadas seguintes deverá oscilar entre 0,7 e 1,2 kg/m2.
7.1. Materiais
Os materiais a aplicar na camada de desgaste deverão estar de acordo com o definido no ponto 2.1.3.
7.2. Execução
Este capítulo refere-se à execução da fresagem e da camada de desgaste em betão betuminoso.
8.2.1. Placas
As placas devem ser fabricadas em chapa de ferro polido, com a espessura mínima de 2,0 mm e o seu fabrico deverá obedecer
às seguintes operações fundamentais:
Moldagem:
1.1 Corte da chapa;
1.2 Moldagem do sinal a frio (por estampagem), ficando os símbolos em relevo, com a profundidade de 2,5 a
4,0 mm (em função da espessura do molde e dos símbolos); no caso dos sinais de STOP, a profundidade
deverá ser a maior.
Proteção anticorrosiva:
1.1 Lavagem e limpeza por processo mecânico ou químico de forma a que fique isento de quaisquer matérias
estranhas, produtos de corrosão, óleo ou ácido;
1.2 Secagem;
1.3 Zincagem por galvanização a frio (eletrolítica) com a espessura de 14μ (100g de zinco/m2).
Acabamento:
1.1 Lavagem;
1.2 Secagem;
1.3 Pintura:
1.4 Aplicação de primário e aparelho anticorrosivo
1.5 Secagem em estufa
1.6 Pintura a cores
1.7 Secagem em estufa
1.8 Refletorização:
1.9 Aplicação de película retrorrefletora
1.10 Colagem daquela película em prensa de vácuo
1.11 Secagem por infravermelhos
Em alternativa e para os sinais de simples indicação e outros sinais (baias direcionais) poderá ser utilizado o sistema de
quinagem dos ângulos (em substituição do sistema de moldagem a frio), com todas as restantes operações de fabrico
semelhantes às já descritas.
A pintura deverá ser executada com tinta de esmalte, nas cores adotadas nos diversos sinais, sendo a parte posterior na cor
cinzenta, adotada pela EP (RAL 9018).
A refletorização deverá ser efetuada com tela possuindo esferas de vidro isentas de qualquer rugosidade, constituindo uma
superfície perfeitamente lisa e contínua para evitar a fixação de poeiras, facilitar a limpeza e garantir, assim, as necessárias
propriedades retrorrefletoras, numa distância nunca inferior a 400 m.
As diferentes cores adotadas, quer nas superfícies retrorrefletoras, quer pintadas, devem obedecer respetivamente às
coordenadas e referências RAL do Código Cromático, expresso nas normas da EP, tal como os fatores de luminância e os
coeficientes de retro reflexão.
As telas retrorrefletoras deverão possuir em marca de água o símbolo do fabricante com a indicação do período de durabilidade
devendo, quando isto não acontecer, ser apresentados os documentos de homologação ou resultados de ensaios laboratoriais
das suas características, nomeadamente óticas, cromáticas e de durabilidade.
8.2.2. Postes
Os postes deverão ser executados em chapa de aço laminado, de 2,0 ± 0,2 mm de espessura, de acordo com o desenho de
pormenor respetivo. Depois de devidamente limpos levarão, como acabamento, zincagem por galvanização a quente com a
espessura de 84 μ (deposição de 600 g por m2).
A superfície que vai ser marcada deve apresentar-se seca e livre de sujidades, detritos e poeiras.
O Empreiteiro será responsável pelo insucesso das pinturas causado por deficiente preparação da superfície.
Se se tratar de um pavimento velho e polido, deverá ser utilizado um aparelho com características adesivas adequadas ao caso
em presença, a fim de se garantir uma aderência conveniente das marcas.
Para verificação da uniformidade da marcação das linhas longitudinais, quanto a dimensão, largura, homogeneidade de
aplicação do produto e das pérolas de vidro e ainda para se regular o equipamento de aplicação (velocidade de avanço, pressão
Deve ser concretizado com o emprego de máquinas móveis com dispositivos manuais e automáticos de aplicação do material
termoplástico pulverizado (spray) e de projeção simultânea, sobre a superfície do material, de esferas de vidro.
A espessura seca do material aplicado deve apresentar um valor uniforme não inferior a 1,5 mm.
A temperatura de aplicação deve situar-se entre 200 ºC e 220 ºC e o tempo de secagem não deve ultrapassar os 40 segundos,
para as espessuras previstas.
A taxa de projeção de esferas de vidro deve estar compreendida entre 400 e 500 g/m2.
As marcas que não se apresentem nas condições exigidas (geométricas, de constituição ou de eficácia), serão rejeitadas e como
tal removidas, podendo, contudo, ser repetida a execução, se houver da parte do Empreiteiro a garantia de uma retificação
conveniente e suscetível de ser aceite pela Fiscalização.
A remoção deve ser efetuada no prazo de 3 dias a contar da data de notificação da rejeição, pelo que o Empreiteiro, se o não
fizer nesse prazo, ficará sujeito aos encargos resultantes da remoção que a Fiscalização mande executar por terceiros.
Na eventualidade de se ter que apagar marcas rodoviárias pré-existentes com o fim de se executar uma nova marcação, o
processo de eliminação a utilizar deverá ser escolhido de entre os seguintes:
Decapagem por projeção de um abrasivo sob pressão, não podendo aquele abrasivo ser areia, exceto quando a
decapagem seja feita em presença da água;
Decapagem mecânica, utilizando decapadores mecânicos ou máquinas de percussão próprias.
No caso de as marcas a eliminar serem de material termoplástico, obtêm-se melhores resultados com tempo frio, para ambos os
processos indicados.
Quando aplicado qualquer dos processos descritos, devem ser tomadas as seguintes precauções:
Quando a circulação se mantém, deverá a zona restrita dos trabalhos ser convenientemente isolada a fim de que a
segurança da circulação de peões e veículos não seja afetada pelos materiais ou agentes envolvidos na obra;
Após a decapagem, deverá ter-se o cuidado de remover, quer os detritos do material termoplástico, quer os abrasivos
utilizados.
Não será permitida, em caso algum, a utilização de processos de recobrimento como método de eliminação de marcas.
Todos os sinais e seus componentes deverão ser armazenados em local fechado, limpo e arejado.
Na montagem dos sinais devem ser seguidos os esquemas de montagem das normas das Estradas de Portugal.
A localização dos sinais será a indicada nas peças desenhadas correspondentes. Serão permitidos ligeiros ajustes de
posicionamento para melhor adaptação a condicionalismos locais, não podendo, contudo, ser comprometidas as posições
relativas de sinais aplicados em interligação e cujo posicionamento esteja diretamente relacionado com as marcas rodoviárias
do pavimento adjacente.
9.2.6. Colocação
Sinais com uma placa num só poste: serão encastrados num maciço cúbico de betão C16/20 com 0,5 m de aresta, a uma
profundidade que permita um recobrimento na base do prumo de 0,10 m.
Sinais com duas placas num só poste: serão encastrados num maciço paralelepipédico de betão C16/20, com 0,5 por 0,9 m de
secção e 0,5 m de altura, a uma profundidade que permita um recobrimento na base do prumo de 0,10 m.
ELETRICIDADE E TELECOMUNICAÇÕES
1. INFRAESTRUTAS DE ELETRICIDADE
1.1. Tubagem de reserva
Foi considerada a instalação de tubagens e caixas de visita, para possibilitar a instalação futura das redes subterrâneas de Baixa
Tensão e de IP, sinalizadas com rede e fita sinalizadora.
As tubagens a usar serão em PEAD, com diâmetro mínimo de ø125 e cumprir a DMA C68-010/N da EDP sobre materiais usados
para as canalizações elétricas principais para as valas ao longo do passeio, e travessias das faixas de rodagem.
As caixas de visita quando necessárias deverão ser feitas de acordo com as peças desenhadas e serão de uso exclusivo da EDP.
Para a rede de iluminação pública as tubagens a usar serão equivalentes às anteriormente descritas mas com diâmetro mínimo
ø63mm.
Os tubos usados serão deixados de reserva para posteriormente serem usados na remodelação das instalações elétricas das
zonas intervencionadas. Os tubos que vierem a constituir reserva para posterior utilização, deverão ser cuidadosamente
tamponados, nos extremos, com tampões apropriados ou improvisados feitos de desperdício de plástico ou papel e argamassa
fraca.
Deverão ser instalados nas condições regulamentares, em vala à profundidade de 0,8mt envolvidos por areia fina e sinalizados
por rede e fita plástica de cor vermelha, colocadas a 0,20mt dos tubos. Nas travessias os tubos serão enterrados à profundidade
mínima de 1,0mt.
2. INFRAESTRUTAS DE TELECOMUNICAÇÕES
2.1. Generalidade
Propõe-se a construção de uma rede de condutas de reserva para posteriormente se proceder ao enfiamento dos cabos, sobre-
dimensionada para a eventualidade de ampliação, câmaras de acesso para a execução de juntas de cabos e câmaras de
passagem que facilitem o enfiamento e distribuição de cablagem para ligação de Telecomunicações.
2.3. Escavações
A rede de telecomunicações deve acompanhar sempre que possível a rede de distribuição de energia.
Assim proceder-se-á à realização de uma rede de condutas, do tipo subterrâneo, constituído no mínimo por 3 tubos de
110mm e 1 tritubos de 40mm, interligando um conjunto de câmaras de visita conforme o desenho em anexo.
Os tubos serão estabelecidos em vala aberta no solo, com a profundidade adequada para que bissetriz superior dos tubos na
formação fique a um profundidade de 0,8m ( ou no caso de travessias, a uma profundidade nunca inferior a 1m) e, mediante o
local de implantação da vala, poderão ser envolvidos em areia ou pó de pedra, ou então, em betão.
Os tubos da infraestrutura deverão ser sinalizados por meio de uma fita de sinalização de cor verde, 25cm acima do bloco da
formação.
Em ambos os casos, envolvimento em areia ou em betão, o aterro deve ser efetuado por camadas com cerca de 15cm de altura
regadas e batidas.
Os produtos resultantes das escavações em aberturas de valas ou câmaras, deverão ser arrumados por forma a delimitar a área
escavada, sem obstruir valetas ou prejudicar escoamentos de águas, devendo parte desses produtos ser removidos
temporariamente para local mais afastado, sempre que o volume o justifique.
Os materiais respeitantes aos pavimentos ou suas fundações serão arrumados separadamente das restantes terras a fim de
serem novamente utilizados.
Em terrenos de pouca consistência, as valas e câmaras, deverão ser devidamente enviadas, por forma a evitar desabamentos e
diminuição das condições de segurança dos trabalhos.
As camadas de areia deverão respeitar o previsto no regulamento em vigor e de acordo com os tipos de tubos a instalar.
Estas câmaras utilizam-se na rede de condutas de distribuição, podendo ser utilizada como :
- Câmara de distribuição e de passagem de cabos.
- Câmara de acesso a armários de telecomunicações de maior dimensão, mas sempre do formato paralelepipédico.
O conjunto de tampa e aro metálico, em ferro fundido, deve respeitar a Norma Portuguesa NPEN 124, contendo a inscrição
“Telecomunicações”.
O acabamento interior das câmaras de visita, paredes e chão, é em reboco de cimento “queimado” para garantir a máxima
impermeabilização.
O chão deve ainda ser construída uma cavidade central com dimensões de 20 cm de diâmetro e 20 cm de profundidade, de
forma a poder fazer uma boa drenagem das águas que lá possam existir.
Como marca de referência para a elaboração do estudo teremos a EUROSOLUTION, LDA, modelo MV203 ou outro de qualidade
equivalente.