O documento fornece informações sobre conceitos e políticas relacionadas à assistência farmacêutica no Brasil, incluindo:
1) A importância de não usar abreviações em provas para evitar ambiguidades;
2) Definições e regulamentações de listas nacionais, estaduais e municipais de medicamentos essenciais (RENAME, RESME, REMUME);
3) Os princípios e objetivos da assistência farmacêutica no SUS, como o uso racional de medicamentos.
O documento fornece informações sobre conceitos e políticas relacionadas à assistência farmacêutica no Brasil, incluindo:
1) A importância de não usar abreviações em provas para evitar ambiguidades;
2) Definições e regulamentações de listas nacionais, estaduais e municipais de medicamentos essenciais (RENAME, RESME, REMUME);
3) Os princípios e objetivos da assistência farmacêutica no SUS, como o uso racional de medicamentos.
O documento fornece informações sobre conceitos e políticas relacionadas à assistência farmacêutica no Brasil, incluindo:
1) A importância de não usar abreviações em provas para evitar ambiguidades;
2) Definições e regulamentações de listas nacionais, estaduais e municipais de medicamentos essenciais (RENAME, RESME, REMUME);
3) Os princípios e objetivos da assistência farmacêutica no SUS, como o uso racional de medicamentos.
ESTUDO DIRIGIDO NP2 - SAÚDE COLETIVA Vitor Enrique Bini
IMPORTANTE: Segundo o professor, não serão aceitas abreviações na prova
como RENAME, RENASES, CIR, CIB, CIT, etc. Então tomar cuidado e citar tais abreviações por extenso.
1 - Qual o significado de RENAME?
R: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
2 - Qual o número da portaria que regulamenta RENAME (de 2017)?
R: Portaria n 1.897 de 26 de julho de 2017 (nova portaria)
3 - Quais ações envolvem a prática da assistência farmacêutica?
R: - Dispensação ativa: feita pelo farmacêutico. Deve orientar o paciente sobre o medicamento, forma do uso. - Formulação magistral; - Avaliação farmacêutica: se o médico errar na prescrição, o farmacêutico tem autonomia para avaliar (mas não pode mudar) e orientar para o paciente retornar ao médico. - Educação sanitária: orientar o paciente. - Uso racional de medicamentos: instrução de como utilizar, armazenar, usar e dispensar os medicamentos. Deve ser jogado no lixo B “farmacêutico perigoso”. - Farmacovigilância: monitoramento das ações farmacêuticas, logística de medicamentos. - Seguimento do tratamento farmacológico.
4 - Em quais conteúdos/capítulos estão contemplados na RENAME?
R: São 5 capítulos: I - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica; II - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica; III - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especialização da Assistência Farmacêutica; IV - Relação Nacional de Insumos Farmacêuticos; V - Relação Nacional de Medicamentos do Uso Hospitalar. 5 - Existe autonomia para estados e municípios comporem relações regionais (de medicamento)? R: Sim, desde que não fuja dos parâmetros da lista nacional. Eles podem fazer alteração no sentido de complementar a lista de medicamentos e/ou insumos para atender a necessidade local. Obs: A integralidade é o princípio do SUS que garante atendimento/tratamento em todos os níveis de complexibilidade, então é esse princípios que justifica a dispensação de medicamentos.
6 - Qual o nome das listas estaduais e municipais?
R: RESME: Relação Estadual de Medicamentos Essenciais. REMUME: Relação Municipal de Medicamentos Essenciais Obs: Existem medicamentos na REMUME que não constam na RENAME, mas todo medicamento da RENAME consta na REMUME, caso esteja na lista de uso do município.
7 - Quais instrumentos definem linhas de cuidado indicando melhores opções
de tratamento para intervenção? - Protocolos Clínicos que é a forma do atendimento e como proceder frene a algum tipo de adoecimento. - Diretriz farmacêutica que define qual o medicamento e forma como eu devo utilizar este medicamento.
8 - Qual a necessidade de existir uma RENAME?
R: Padronizar para que todo tipo de atendimento de saúde seja igual, para não haver diferenças regionais e de assistência; Para controlar o estoque, pois quando se tem uma relação única consegue-se trabalhar o estoque e evitar desperdício de recursos públicos. A padronização também ajuda uniformizar os protocolos clínicos e diretrizes farmacêuticas.
9 - Onde devem ser pactuadas as listas de medicamentos e insumos de
acordo com as esferas administrativas (federal, estadual e municipal)? R: RENAME - CIT RESME - CIB REMUME - Conselho de Saúde Obs: a RENASES (Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde) também só pode ser mudada pela CIT. Porém esta não é uma lista de medicamentos e sim de serviços. 10 - O que você entende por uso racional de medicamento? R: É a forma como os medicamentos devem ser utilizados em relação à dosagem/ posologia certa; à forma como devem ser armazenados/guardados; forma como deve ser dispensado e descartado (lixo B “farmacêutico perigoso).
11 - O que são medicamentos essenciais?
R: São medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para atender as necessidades de saúde prioritárias da população brasileira.
12 - Qual o conteúdo descrito na RENAME?
R: Medicamentos e insumos disponibilizados no SUS, assim como seus protocolos clínicos e farmacológicos, como dosagem/posologia.
13 - O que são medicamentos genéricos?
R: Genéricos são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes já expiraram ou foram quebradas. Eles têm as mesmas características e produzem no organismo os mesmos efeitos de um medicamento de marca (medicamento de referência). A diferença é que eles não têm nome comercial e são vendidos pelo nome do princípio ativo. O medicamento genérico custa menos por não precisar de investimento em pesquisa para o desenvolvimento e nem em publicidade para a marca, já consolidada no mercado.
14 - Qual a atual recomendação para o uso de antibióticos?
R: A venda é sob prescrição médica com retenção da receita e escrituração por parte das farmácias/drogarias para controle do uso irracional de medicamentos. RDC (Resolução Delegada Colegiada) 20/2011 ANVISA.
15 - Por que existe essa recomendação?
R: Para evitar cepas multirresistentes e consequente perda do efeito do medicamento sobre essas bactérias. Assim há necessidade de novas pesquisas de medicamentos e mais gastos.
16 - Qual sistema de gerenciamento de medicamentos e insumos?
R: Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica.
17 - Qual a finalidade desse sistema de gerenciamento?
R: Ter controle de demanda e dispensação de medicamentos, ou seja, é um sistema que permite controle do estoque de medicamentos. Com isso é possível se fazer um planejamento para que não falte e não haja desperdício de medicamentos por prazo de validade vencidos. Permite também a troca de medicamentos entre municípios. 18- De que forma devem ser aprovadas/notificadas as novas pactuações da lista de insumos e medicamentos? R: Toda alteração de RENAME é feita nas comissões de pactuações (na CIT) e a aprovação é consensual, ou seja, todos devem aceitar. Isso é feito para que não se gere prejuízos. Obs: o processo pra a RENASES se dá da mesma forma.
19 - Paciente diabetico, insulino dependente, necessita de um infusor de
insulina. Para a instalação do infusor necessita de acoplagem cirúrgica ao corpo e é de alto custo. O paciente solicitou à secretaria de saúde do município a disponibilidade do equipamento. Como a secretaria de saúde deve se portar quanto à solicitação do paciente? R: Qual é o conflito que existe? Tem usuário para ter sua garantia de integralidade na atenção da saúde e ele necessita do insumo. Primeira providência do gestor local é verificar na RENAME se há a existência do infusor (insumo). Após confirmada a existência, abre-se o processo licitatório e possível dispensação desse infusor. Caso não esteja na RENAME, deve-se regularizar essa situação, pois pode ser uma especificidade local, então deve inserir isso na lista da REMUME municipal que será encaminhado ao conselho municipal de saúde.
20 - Qual o significado de RENASES?
R: Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde.
21 - Qual portaria que regulamenta a RENASES?
R: Portaria n 841 de 2 de maio de 2012
22 - Quais conteúdos estão contemplados na RENASES?
R: Compreende todas as ações e serviços de promoção, proteção e recuperação oferecidos pelo SUS à população, para atender o princípio da integralidade. Ou seja, compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece para atender o princípio da integralidade.
23 - Existe autonomia para estados e municípios comporem listas próprias de
ações e serviços? R: Sim. Estados e Municípios poderão comporem listas próprias de RENASES, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo seu financiamento, de acordo com o que foi pactuado nas comissões intergestoras. Essas listas próprias podem incluir ações e serviços específicos dependendo das necessidades locais, desde que não atinjam a relação nacional. 24 - Onde devem ser pactuadas as listas de ações e serviços de acordo com as esferas administrativas? R: As listas serão pactuadas nas respectivas comissões intergestoras, conforme o âmbito das mesmas: CIR - entre municípios de uma mesma região de saúde; CIB - entre municípios de regiões de saúde diferentes ou entre regiões de saúde diferentes, no mesmo estado. CIT - entre regiões ou municípios de estados diferentes. Obs: A RENASES é atualizada/renovada a cada 2 anos pela CIT. Por que na CIT? Por que serão ofertados serviços em âmbito nacional. Ou seja, o único órgão que possui competência para incluir ou retirar um serviço da RENASES é a CIT.
25 - Qual a necessidade de existir uma RENASES?
R: Ela é necessária para oferecer uniformidade em todo processo de adoecimento para que as ações e serviços sejam implantados de forma igual em todo território nacional, proporcionando tratamento padronizado aos pacientes, independente da localidade brasileira que se encontre. Isso garante a continuidade do tratamento em caso de deslocamento do paciente e garante aplicação de protocolos padronizados de atendimento.
26 - Qual conteúdo descrito na RENASES?
R: I - Ações e serviços da atenção básica; II - Ações e serviços da urgência e emergência; III - Ações e serviços da atenção psicossocial; IV - Ações e serviços da atenção ambulatorial especializada e hospitalar; V - Ações e serviços da vigilância em saúde.
27 - De que forma devem ser aprovados/modificados as novas pactuações da
RENASES? R: Toda alteração da RENASES é feita nas comissões de pactuações (na CIT) e a aprovação é consensual, ou seja, todos devem aceitar. Isso é feito para que não se gere prejuízos. 28 - O que você entende por tabela unificada de ações e serviços? R: Representa a listagem de ações garantidas pelo SUS - relação de procedimentos construídos com base na lógica de remuneração de serviços prestados. Ou seja, essa lista dá os valores referentes a cada procedimento/serviço prestado pela unidade de saúde para repasse da verba referente ao valor do procedimento. 29 - Os pais de uma criança, com paralisia cerebral, que apresenta quadro de comprometimento neuromuscular avançado, solicitaram mediante parecer médido o uso de estrato de Carmabideol (extraído da maconha), para melhoria do quadro vegetativo. A) O Carmabideol é uma substância ilícita no território nacional. Como a secretaria de saúde deve proceder com tal pedido? B) Não existe protocolo clínico terapêutico para uso dessa substância. De posse do parecer médico, como deve se portar os familiares para adoção dessa alternativa? R: A) Primeiro verificar se existe esse medicamento na RENAME. Se não existe a medicação na RENAME a secretaria deve negar pois está fundamentada na legislação.
B) Se o medicamento já não existe protocolo clínico. Se não existe e tem-se um
parecer médico, a família deve entrar com ação no ministério público (forma mais rápida) ou ação judicial no sistema judiciário (mas demora mais) para disponibilizar esse medicamento. O monitoramento dessa droga (que é ilegal) será feito pela polícia federal pela ilicitude da mesma.