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Avisos: passou dois estudos dirigidos, estudá-los, e a prova terá peso discursivo
grande.
O que pode ser adiantado sobre o estado de Goiás é que o estado de Goiás
hoje tem uma rede de atenção à saúde bastante desenvolvida no atendimento da
pessoa com deficiência em saúde bucal. Tem uma rede de atenção à saúde de
Atendimento à saúde da mulher, tem uma rede de atenção à saúde de Atendimento à
saúde da criança, tem uma rede de atenção à saúde de vigilância (saúde, na
realidade). E as outras redes estão em conformação. As outras redes são: saúde
mental. O Estado está instigando a criação de centros especializados de Atendimento
à saúde mental, chamado Credeqs. A partir do momento que implementar a
regionalização dos Credeqs, vai ter condições de estruturar essa rede de atenção.
Uma outra rede de atenção que está bem avançada a construção, é a rede de atenção
à saúde de urgência ou a chamada rede de urgência. Então o estado, na realidade,
fez foi aplicar uma política nacional de urgência, uma política que integra o SAMU, a
UPA e hospitais de referência. As demais necessidades de saúde: oncologia, depende
de investimento maciço. Então está bem precária a construção dessa rede. Temos um
hospital referência, mas não tem a média e a atenção básica construída nessa rede de
atenção. Na realidade, a Oncologia começou ao contrário, estruturou o sistema
hospitalar. Na realidade, quando foi criado o hospital de referência em Oncologia do
Estado de Goiás, nem se falava em rede de atenção, então o hospital tem mais de 40
anos, deve ter uns 60 anos. Ela foi montada ao contrário. Então hoje, dentro da
questão oncológica, o que falta é capacitar a atenção básica para fazer o diagnóstico
precoce ou os exames necessários, como a biópsia simples, para o encaminhamento
para uma rede de referência, mas o que tem é só o hospital de referência.
Capítulo IV
Da assistência à saúde
Vincula o princípio da Integralidade da Assistência à Rede de Atenção
pactuada entre os entes nas Comissões Intergestoras.
Capítulo IV
Seção I – Da Relação Nacional de
Ações e Serviços de Saúde –Renases
Institui a RENASES, que compreende todas as ações e serviços ofertados
pelo SUS para atendimento da integralidade da assistência à saúde, a ser
atualizada e publicada bianualmente pelo MS, conforme diretrizes pactuadas na
CIT.
Nesse momento, precisamos entender que a Renases é importante para
demonstrar aonde o serviço está instalado, e ao mesmo tempo, conseguir perceber a
carência. Se sei o que tem, indiretamente sei o que não tem, então o decreto trás essa
discussão.
Institui a renases, que compreende todas as ações e serviços ofertados pelo
SUS. Ela é uniformizada para que em todo território nacional tenha a mesma forma de
atendimento. Trata o direito da integralidade a ser atualizada e publicada
bianualmente. As vezes ela antecede um pouco, isso vai depender da necessidade de
formulação do serviço de saúde. Conforme diretrizes pactuadas na CIT. Se a relação é
nacional, não é um hospital qualquer, é a necessidade do hospital referência. Se ela é
nacional, a única comissão que tem competência para fazer a pactuação é a
intergestora tripartite, porque vai envolver outras questões, questões que envolvam
estados diferentes da Federação Nacional.
O que é a Renases: para perceber que tem um serviço específico pelo sistema
único de saúde, ele tem que estar inscrito nessa Relação. Então saúde bucal é
conformatada dentro do PSF, paralela ao PSF. A equipe de saúde bucal tem que estar
prevista na Renases. Se ela não está prevista na renases, ela não é um serviço
nacional. A partir do momento que é incluída na relação nacional, passa a ser,
obrigatoriamente, oferecido o mesmo serviço, da mesma forma, em todo território.
Então o serviço de atendimento ao câncer de mama é o mesmo em todo
território nacional. A suspeita, os exames de rotina devem ser feitos na saúde da
família; a referência deve ser feita a nível de média complexidade; o serviço
especializado, gineco-obstetrícia; e o atendimento hospitalar é feito dentro de um
hospital de referência com a saúde da mulher.
Os três níveis para atender o princípio da integralidade estão previstos numa
rede de atenção da saúde da mulher, que integram o serviço de detecção precoce de
câncer de mama. Se ele não está previsto, não há a necessidade de prestar o serviço,
não há obrigatoriedade de prestar esse serviço. Só que muitos casos não previstos
tem surgido na população, e aí a população que não está sendo atendida, porque não
tem a previsão do serviço na renases, acabam judicializando. O que se tem de maior
gasto hoje nos serviços de saúde são para responder processos. São as situações
que fogem do que está previsto na legislação onde o usuário, para atender o princípio
da integralidade dele, ele judicializa, e aí tem o juiz, que não entende nada de SUS,
que determina o cumprimento. Não é que não deva, mas o interessante é o juiz
chamar a Equipe técnica, entender como funciona, entender se consegue prestar esse
serviço. Porém ele entende somente dos princípios doutrinários: universalidade,
integralidade e equidade.
Resposta a uma pergunta feita na sala: Você tem uma necessidade regional, e
aí precisa prestar aquele serviço e tem autonomia para fazer isso, não precisa mandar
incluir na renase. Agora se o problema a nível municipal, a nível estadual, é um
problema comum e que envolve outros municípios, outros estados, essa discussão é
levada para CIT assitir, analisar o quadro epidemiológico nacional e observar se
aquela é uma necessidade comum entre os estados. Se for comum entre os estados,
reformula as renases. Então a cada dois anos a renases é reformulada. Pelo menos
deveria. Exemplo: medicamento para tratamento de algumas síndromes, porém é um
produto proibido no território nacional, ele não pode ser usado, apesar de já conhecer
o efeito desse medicamento. Então o usuário que está no Sistema Único de Saúde,
que é prescrito a ele um medicamento que não pode ser comercializado no Brasil, vai
querer ter acesso ao serviço. Ele judicializa, e como esse medicamento foi um
problema que começou a surgir para atender a uma parcela significativa da população,
gerando uma demanda em vários estados, essa discussão foi parar na renases e na
rename. Na renases, para se oferecer o serviço nos três níveis de complexidade, e na
rename, para incluir o medicamento. Só que ele é considerado uma droga ilegal no
Brasil, então esse processo foi reportado ao STF para se posicionar sobre a liberação
ou não do uso deste medicamento. Se for legalizado, ele pode ser encaminhado para
a comissão intergestora tripartite para reformular as renases e para reformular a
rename. O serviço está previsto nas renases, porém determinado estado não possui o
serviço, então deverá fazer a pactuação com o estado vizinho.
A rename, da mesma forma que tem uma relação nacional de ações e
serviços, tem-se uma relação nacional de medicamentos. A rename serve para
padronizar a terapêutica, padronizar os medicamentos, para evitar desvio de verba,
para facilitar o planejamento. Então numa relação Nacional de medicamentos tem o
princípio ativo, e não o nome comercial. São alternativas que fazem com que o custo
caia, e não é qualquer medicamento, é um medicamento que um dia foi levado para
discussão na comissão intergestora tripartite. Já que envolve o território nacional, é de
competência deles, e aí foi incluído. Quando foi criada a renases e rename juntaram
todos os serviços e criaram a relação nacional. A partir daí, a cada dois anos, elas são
reformuladas mediante a necessidade da população.
Todo atendimento à tuberculose no Brasil é preconizado no Brasil inteiro, ele é
um serviço que é feito na atenção primária e existe um protocolo de terapêutica que
diz que aquele paciente precisa ser assistido por pelo menos dois anos, tomando XY
medicamentos. Então o serviço de atendimento ao tuberculoso, ele na atenção básica,
o medicamento que vai utilizar o tuberculoso está previsto na Renan, então o território
nacional inteiro utiliza o mesmo protocolo clínico. Então cria-se instrumentos para
fazer com que o atendimento de saúde seja o mesmo em todo território nacional
serviço público.
Capítulo IV
Seção II – Da Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais – RENAME
Institui a RENAME, como instrumento que compreende a seleção e a
padronização de medicamentos para atendimento de doenças ou agravos no
âmbito do SUS, e o Formulário Terapêutico Nacional, com base em protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas atualizados bianualmente pelo MS, conforme
diretrizes pactuadas na CIT.
Capítulo IV
Seção II – Da Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais – RENAME
Vinculada a garantia do acesso à assistência farmacêutica à prescrição
por profissional do SUS, à assistência em serviços do SUS e à
observância dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
estabelecidas.
Restringe a RENAME a produtos registrados junto à ANVISA
Atenção Terciária
-Hospitais universitário
-Alta Complexidade
Atenção Secundária
-Internação
-Especialidades
- Diagnose terapêutica
Atenção Primária
Atenção Básica
Urgência e emergência
Referência e contra- referência
Capítulo V
Da articulação interfederativa
Seção I- Das comissões Intergestoras
Questão de prova: Qual o argumento do advogado do paciente para que ele tenha o
medicamento? para atender o princípio da integralidade, ele solicita. Qual o contra-
argumento da prefeitura para não pagar o medicamento? é o princípio da equidade,
tratar os desiguais de forma desigual. Para atender a necessidade desse paciente, vou
ferir um outro princípio doutrinário do SUS, então os dois lados precisam ser ouvidos.
Da articulação interfederativa, elas foram definidas na NOB 93, pela primeira vez elas
foram citadas. Também foram citadas na NOB 96, e agora entrou no decreto. Só que o
decreto integrou uma comissão intergestora que não era prevista, porque como as
regiões de saúde estão sendo definidas agora no decreto 7508, passa a ser também
uma necessidade da construção das comissões intergestoras de saúde.
Controle social
Paritário (2:1:1)
Deliberativo
Todo arcabouço jurídico, todo arcabouço da relação que ocorre entre o serviço
ofertado e a pactuação do serviço, tem que passar pelas comissões intergestoras. Se
tem uma demanda do município, a secretaria Municipal de saúde vai fazer o plano de
saúde, e o plano de saúde é quadrienal, porque o prefeito tem mandato quadrienal.
NÃO POSSO NEGOCIAR MEU PLANO DE SAÚDE QUADRIENAL porque ele não
tem proposta orçamentária, ele tem metas a serem atingidas. Quem vai aprovar esse
plano é o Conselho Municipal. O PLANO ANUAL DE SAÚDE, QUE É UMA FRAÇÃO
DO PLANO DE SAÚDE QUADRIENAL, PREVÊ PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA E ELE
PREVÊ PONTOS DE ATENDIMENTO. Então o plano anual de saúde tem que ser
negociado em uma instância de negociação quando o serviço não existe no município.
É preciso do serviço de outro município, vai negociar a aprovação desse plano anual
de saúde nas comissões, a comissão depende de onde foi negociado o serviço. Entre
regiões, CIR; entre regiões de saúde de um mesmo estado, CIB; entre regiões de
saúde entre Estados ou municípios entre estados, CIT. Então existe um fluxo, um
arcabouço. Então a negociação é feita nas cibs, porém a aprovação é feita nos
conselhos. Controle social exige representação paritária: 50% das vagas de usuários,
25% da vaga de gestor e prestador de serviço e 25% de profissionais de saúde. As
decisões são tomadas/negociadas/ pactuadas nas comissões intergestoras. As
decisões são por voto, ela é feita por consenso e não por maioria, e aí essas decisões,
após serem aprovadas, vai para o Conselho de saúde respectivo para confirmarem ou
não essas decisões, e volta para a origem, para se fazer a formalização. Nas CIB e na
CIR tem representante do COSEMS, na CIT tem representantes do CONASS e do
CONASEMS, assunto do semestre passado.
Capítulo V
Seção II –Das contrato Organizativo
Da Ação Pública da Saúde – COAPS
Instrumento de formalização da colaboração entre os entes para a
organização da rede de atenção à saúde, no qual são definidas as
responsabilidades respectivas com relação a ações e serviços, indicadores e
metas, critérios de avaliação de desempenho e recursos financeiros e a forma de
controle e fiscalização.
Planos de saúde ao nível da região de saúde.
Capitulo V
Seção II- Das Contrato Organizativo
Da Ação Pública de Saúde – COAPS
Capítulo VI
Das Disposições Finais
O MS informará aos órgãos de controle interno e externo:
Capítulo VI
Das Disposições Finais
ESTUDO DIRIGIDO:
Em relação ao PlanejaSUS:
Qual o arcabouço jurídico do planejamento de saúde
Quais objetivos estão no planejamento de saúde
Quais instrumentos de gestão envolvidos no planejamento de saúde
Dos instrumentos de gestão, quais envolvem os planejamentos orçamentários
Quais os períodos de vigência de cada instrumento de gestão envolvidos no planejamento
Quais os entes orientadores de um plano de saúde
O que deve conter no plano de saúde
Como devem ou podem ser monitorados os instrumentos de gestão de um planejamento de
saúde
O que deve contemplar o plano de saúde de um ente Federado
Planejamento de saúde é um instrumento ascendente ou descendente? justifique sua
resposta.
O que deve contemplar o relatório de gestão de um ente Federado
Qual o fluxo de um planejamento de saúde
Quando um planejamento de saúde foge da perspectiva planejada, como deve se portar o
ente Federado
Quais instrumentos de gestão não permitem análise situacional? Justifique sua resposta.
O resto das perguntas desse estudo dirigido permanece igual ao do ano passado, só foi
acrescentado as duas primeiras perguntas.