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“Soldagem é o “processo de união de materiais usado para obter a coalescência localizada de metais e não-
metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem a utilização de pressão
e/ou material de adição” - definição da Associação Americana de Soldagem (American Welding Society -
AWS)
Formação de uma Junta Soldada
SOLDAGEM Histórico. Processos. Fontes de Calor.
❖Solda por fusão : Soldagem por fusão é o processo no qual as partes soldadas são fundidas por meio de
ação de energia elétrica ou química, sem que ocorra aplicação de pressão.
❖Solda por pressão: Soldagem por pressão é o processo no qual as partes soldadas são inicialmente unidas
e posteriormente pressionadas uma contra a outra para efetuar a união (soldagem por forjamento,
ultrassom, por fricção, por difusão, etc).
Observações:
✓ Os materiais das peças devem ser, se possível, iguais ou, no mínimo,
semelhantes;
• chama oxiacetilênica;
• Arco elétrico.
➢ Observação:
Em especial, utiliza-se amplamente o arco elétrico na fabricação
industrial, porque se aplica a quase todos os metais a serem soldados e
em todas as espessuras imagináveis.
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
JUNTAS:
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
CHANFROS:
ELEMENTOS DE UM CHANFRO
• Raiz: Região mais profunda do cordão de solda. Em
uma junta chanfrada, corresponde à região do cordão
junto da fresta e do encosto. Representação dos passes utilizados numa junta soldada
• Face: Superfície oposta à raiz da solda.
• Passe: Depósito de material obtido pela progressão
sucessiva de uma só poça de fusão.
• Camada: Conjunto de passes localizados em uma
mesma altura no chanfro.
• Reforço: Altura máxima alcançada pelo excesso de
material de adição, medida a partir da superfície do
material de base.
• Margem: Linha de encontro entre a face da solda e a
superfície do metal de base.
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
Zona termicamente afetada (ZTA): Região do metal base aquecida durante a soldagem a temperaturas
capazes de causarem mudanças na microestrutura e propriedades do material.
Zona Fundida (ZF): Região que, em algum momento durante a soldagem, esteve no estado líquido.
Posições de soldagem
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
De acordo com a forma em que executada a soldagem pode ser classificada em:..
✓ Manual;
✓ Semiautomática;
✓ Mecanizada;
✓ Automática.
- Sistemas dedicados;
- Sistemas com robôs.
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
SIMBOLOGIA DA SOLDAGEM
Símbolos Básicos:
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
Símbolos Básicos:
Solda de Revestimento
Procedimentos
Solda por Costura Solda em Ângulo Solda de Tampão Solda por Ponto
Especificações
Normas
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
Símbolos Suplementares:
Solda no Campo Solda em todo Contorno Solda com Cobre Junta Solda Nivelada
Dimensões da Solda:
SOLDAGEM Terminologia da Soldagem
Exemplos:
SOLDAGEM RISCOS E EPI’S
SOLDAGEM Riscos e EPI’s
Principais riscos para um soldador
• Fumos de Soldagem;
• Ruídos excessivos;
• Choques elétricos;
• Incêndios e explosões.
Infravermelhos Ultravioletas
• Problemas de Visão
• Queimaduras
Arco Elétrico Radiação • Lesões irreversíveis
(luminosidade) nos olhos
• Câncer
✓ RUÍDOS EXECESSIVOS
O uso de protetores auriculares tipo plug, concha, capacetes para soldador outros, é obrigatório em
ambientes com ruídos acima de 80 decibéis...
✓ CHOQUES ELÉTRICOS
Precauções:
▪ Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas;
✓ Incêndios e Explosões
Toda operação que gera calor e fagulhas apresentam riscos eminentes de incêndios e
explosões. Para se evitar problemas, muitas empresas adotam programas de
segurança visando uma realização do serviço de forma segura e eficiente, baseado em 5 pontos.
SOLDAGEM Riscos e EPI’s
Precauções:
• Trabalhar em locais com boa ventilação sem prejudicar a soldagem;
• Ventilar forçadamente ambientes confinados;
• Usar máscaras de proteção para fumos;
• Posicionar-se de maneira a não inalar os fumos;
• Utilizar exaustores para soldagem (portáteis ou fixos).
SOLDAGEM Riscos e EPI’s
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes
do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) para atender a situações de emergência.
Acidentado fechou circuito Soldador fechou Curto no cabo de Acidentado fechou circuito com
encostando eletrodo no pescoço, Soldagem danificado, Maquina de joelho no eletrodo de soldagem,
corrente fatal de 260 mA Solda em Tensão em Vazio de 70v tensão em vazio 67v resistência 200
Resistência do Soldador 200 Ohms Ohms, corrente fatal 355 mA
corrente Fatal de 350 mA
SOLDAGEM Histórico
SOLDAGEM Histórico
✓ Até 50 dB: nível confortável, de acordo com a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Não há efeito
negativo Exemplo de locais: ruas sem tráfego.
✓ Acima de 50 dB: o organismo humano começa a sofrer impactos do ruído.
✓ De 55 a 65 dB: a pessoa fica em estado de alerta não relaxa; Diminui o poder de concentração e
prejudica a produtividade no trabalho intelectual. Um exemplo: agência bancária.
✓ De 65 a 70 dB (início das epidemias de ruído): o organismo reage para tentar se adequar ao ambiente,
mimando as defesas. Aumenta o nível de cortisona no sangue, diminuindo a resistência imunológica;
induz a liberação de endorfina, tornando o organismo dependente. É por isso que muitas pessoas só
conseguem dormir em locais silenciosos com o rádio ou TV ligados. Aumenta a concentração de
colesterol no sangue. Exemplo: bar ou restaurante lotado.
✓ Acima de 70dB: o organismo fica sujeito a estresse degenerativo, além de abalar a saúde mental.
Aumentam os riscos de enfarte, infecções, entre outras doenças sérias. Exemplos: praça de alimentação
em shopping centers e ruas de tráfego intenso.
O volume máximo que o ouvido humano aguenta sem sofrer danos é de:
• 8 horas de ruídos a 85 decibéis,
• 4 horas á 90 decibéis,
• 2 horas á 95 decibéis,
• 45 minutos á 100 decibéis,
• 30 minutos á 105 decibéis,
• 15 minutos a 110 decibéis e
• 7 minutos á 115 decibéis.
A partir de 125/130 decibéis pode causar sensibilidade, dor e pode ocorrer, em casos graves, rompimento
do tímpano.
SOLDAGEM Histórico
"O organismo é capaz de sentir uma corrente a partir de 1 miliampère", explica o médico do trabalho Sérgio
Alcântara Madeira, da Eletropaulo-Eletricidade de São Paulo. A partir daí até 9 miliampères ocorrerá um
processo ligeiramente doloroso. De 9 a 20 miliampères, além da dor, a pessoa perde parte do controle
muscular e não consegue largar o condutor. Acima disso, os problemas passam a ser mais graves, podendo
causar a morte. Uma corrente de 75 miliampères produz a contração dos músculos do pulmão, provocando
deficiência do sistema respiratório. Acima de 75 miliampères a descarga elétrica começa a interferir no
coração, que também trabalha com mecanismo elétrico, provocando uma arritmia cardíaca. Mas esses
números podem variar.
SOLDAGEM Histórico. Processos. Fontes de Calor.