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SEGNET – Segurança no Trabalho .

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MANUAL DA C.I.P.A.

COMISSÃO

INTERNA DE

PREVENÇÃO DE

ACIDENTES
MANUAL PARA MEMBROS DA COMISSÃO INTERNA
DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

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APRESENTAÇÃO

Este Manual foi elaborado com as


informações básicas para facilitar a consulta pelos membros
da CIPA no desenvolvimento de suas atividades
prevencionistas.

Está organizado em cinco módulos:


I - A CIPA;
II - Introdução à Segurança no Trabalho;
III - Prevenção e Combate à Incêndios;
IV - Noções Básicas de Primeiros Socorros
V - Norma Regulamentadora - NR 5.

Com os conhecimentos adquiridos


durante o curso, as informações deste manual e a
“consciência prevencionista”, que deve ser uma
característica dos membros da CIPA, cremos que a CIPA
terá êxito em seu objetivo, que é a “prevenção de doenças e
acidentes do trabalho”.

Porém a atualização e o aperfeiçoamento


também são requisitos importantes e isso se dará através da
experiência, da troca de informações e do diálogo com os
demais colegas de trabalho e chefias, do aporte de
conhecimentos, através do contato com os profissionais de
segurança e medicina do trabalho e especialistas das diversas
áreas da empresa.

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SUMÁRIO
CIPA MÓDULO I

1.1 Objetivo da CIPA ..........................................................................................04


1.2 Organização da CIPA ...................................................................................04
1.3 Atribuições da CIPA .....................................................................................04
1.4 A CIPA e o SESMT ......................................................................................05
1.5 A CIPA e a Empresa ....................................................................................05

MÓDULO II - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO

2.1 Acidentes do Trabalho .................................................................................06


2.2 Inspeção de Segurança ...............................................................................11
2.3 Campanhas de Segurança ..........................................................................14
2.4 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC .................................................14
2.5 Equipamentos de Proteção Individual - EPI ................................................14
2.6 Riscos Ambientais .......................................................................................15
2.7 Mapa de Riscos ...........................................................................................16

MÓDULO III - PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

3.1 Como Evitar um Incêndio .............................................................................22


3.2 Recomendações para se Evitar um Princípio de Incêndio...........................23
3.3 Classes de Fogo ..........................................................................................24
3.4 Equipamentos / Agentes Extintores .......................................................25
3.5 Inspeção de Extintores .................................................................................25
3.6 Localização e Sinalização dos Extintores ....................................................25

MÓDULO IV - NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

4.1 Introdução ....................................................................................................26


4.2 Ações do Socorrista .....................................................................................26
4.3 Insolação ......................................................................................................26
4.4 Intermação ...................................................................................................26
4.5 Desmaio .......................................................................................................27
4.6 Crise Convulsiva ..........................................................................................27
4.7 Ferimentos ...................................................................................................27
4.8 Hemorragias ................................................................................................28
4.9 Fraturas ........................................................................................................29
4.10 Entorses .......................................................................................................29
4.11 Luxações ......................................................................................................29
4.12 Transporte de Pessoas Acidentadas ...........................................................30
4.13 Parada Cardiorespiratória ............................................................................30
4.14 Mordeduras e Picadas .................................................................................31
4.15 Queimaduras ...............................................................................................33

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MÓDULO V - NORMA REGULAMENTADORA - NR5

5. NR - 5 - Portaria 3214 de 08/06/78 ..............................................................34


5.1 Quadro I NR – 5............................................................................................41

MÓDULO I - A CIPA
1.1 OBJETIVO DA CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.

1.2 ORGANIZAÇÃO DA CIPA


A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo
com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5, ressalvadas as alterações
disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. Os
representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto. Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e
seu substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso
necessária a concordância do empregador.

1.3 ATRIBUIÇÕES DA CIPA


a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas
de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho
relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;

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i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros


programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;

j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como


cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da
AIDS.

1.4 A CIPA E O SESMT


As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e
dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da, atividade principal e ao
número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II da
NR 4.
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT,
normalmente identificado como “Segurança do Trabalho” e “Medicina do Trabalho”, é
composto por Engenheiros de Segurança do Trabalho, Técnicos de Segurança do
Trabalho, Médicos do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho e Auxiliares de
Enfermagem do Trabalho. São Profissionais habilitados tecnicamente e legalmente, e
são os responsáveis em assessorar o empregador nos aspectos técnicos e legais e
nas ações sobre segurança e saúde no trabalho.
A CIPA deve manter um bom e constante relacionamento com o SESMT, procurando
desenvolver ações integradas em prol da segurança e saúde dos trabalhadores.
É importante que um profissional do SESMT participe das reuniões da CIPA, orientando-a
e informando o andamento das atividades do SESMT.

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1.5 A CIPA E A EMPRESA


O bom relacionamento com o empregador e com os trabalhadores é fator imprescindível
para o êxito da CIPA. A legislação prevê direitos e deveres à CIPA, porém o melhor
caminho para se obter um bom resultado é através do bom senso e da discussão em
busca das melhores soluções.
É importante que a CIPA estabeleça com o empregador e com o SESMT, onde existir,
uma rotina técnica administrativa que permita a seus membros o acesso a todos os
locais de trabalho para o desenvolvimento de suas atividades prevencionistas. É
importante também que o empregador e o SESMT, onde existir, tenha conhecimento
prévio das
atividades da CIPA, bem como o resultado de seu trabalho

MÓDULO II - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO


2.1 ACIDENTES DO TRABALHO

ACIDENTE DO TRABALHO - CONCEITO LEGAL:

É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Portanto a definição
adotada pela Previdência Social é voltada para o direito do trabalhador em receber
determinados benefícios previdenciários, quando acidentado. Restringe-se aos
acidentes que fazem alguma vítima.

ACIDENTE DO TRABALHO - CONCEITO TÉCNICO PREVENCIONISTA:

Do ponto de vista das técnicas preventivas, acidente do trabalho “são todas as


ocorrências indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam, ou tem potencial
para causar ferimentos em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou ambos ao
mesmo tempo”. Portanto todos os acidentes (com ou sem vítimas) devem ser
investigados, com o objetivo de detectar as causas e propor medidas para prevenir
novas ocorrências.

ACIDENTE DE TRAJETO:

É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o trabalho ou deste


para aquela, ou no percurso para o local da refeição ou de volta dele, em intervalo de

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trabalho. Não será considerado como “de trajeto” o acidente sofrido pelo segurado
que, por interesse pessoal, tenha interrompido ou alterado o percurso.

DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO:

Equiparam-se ao acidente do trabalho, a doença profissional ou do trabalho:

A doença profissional é entendida como sendo inerente ou peculiar a determinado ramo


de atividade, portanto dispensa a comprovação do nexo causal, ou seja, a relação de
causa e efeito. Por exemplo: sendo a Silicose uma doença profissional e
demonstrando o trabalhador que trabalha numa cerâmica (onde a sílica faz parte da
atividade), sendo ele portador da silicose, será a doença profissional imediatamente
comprovada, dispensando qualquer outro tipo de prova.
A doença do trabalho diferencia-se da profissional em vários pontos. Ela resulta de
condições especiais em que o trabalho é exercido e com ele se relaciona
diretamente. Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer pessoa), exige a
comprovação do nexo causal, ou seja, o segurado tem que comprovar haver
adquirido a doença no exercício do trabalho. Por exemplo: a tuberculose é uma
doença genérica, no ponto em que qualquer pessoa poderá ser por ela acometida.
Mas a tuberculose poderá ser “doença do trabalho” com relação aquele segurado que
comprovar tê-la adquirido no exercício do trabalho em uma câmara frigorífica.

CAUSAS DE ACIDENTES DO TRABALHO:

São atitudes de alguém, situações ou falhas dos meios de trabalho que fazem acontecer
os acidentes. As causas e situações de trabalho que determinam a ocorrência de
acidentes são as mais variadas possíveis. Dependem, entretanto, da atividade da
empresa. Os acidentes que ocorrem em um banco, em geral, são muito diferentes
daqueles que se vêem em uma fundição ou na atividade rural. É importante que os
membros da CIPA, diante de um acidente do trabalho, saibam investigá-lo,
tecnicamente, buscando as causas que o determinaram. E, a partir da identificação
dessas causas, busquem as medidas preventivas adequadas.

INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DAS CAUSAS DOS ACIDENTES DO TRABALHO:

Uma dificuldade importante para a investigação de um acidente do trabalho é que ela


muitas vezes se confunde com a procura de um culpado. Por mais que se queira
evitar, isto ocorre com freqüência. Por isso é necessário que todos que vão prestar
informações sobre o acidente saibam que o objetivo da investigação é detectar as
causas do acidente e propor medidas preventivas.

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É indispensável que todos os envolvidos no acidente sejam ouvidos, o trabalhador


acidentado, os colegas que presenciaram o acidente e a chefia. Às vezes é
necessário a presença e participação de outros setores, por exemplo, dos
responsáveis pela manutenção.
Deve-se fazer perguntas do tipo: o que aconteceu, quando aconteceu, onde aconteceu,
como aconteceu, por que aconteceu, só este fato foi suficiente para que ocorresse
aquele outro fato ou houve mais alguma coisa ? Um acidente pode ter inúmeras
causas, por isso é importante conhecer todos os fatos do acidente antes de concluir
sobre as causas.

É evidente que faz parte da investigação dos acidentes uma inspeção cuidadosa do local
em que ocorrem. Uma regra importante é não deixar o assunto esfriar. Quanto mais
cedo for feita a investigação, mais fácil será obter os dados necessários.

Concluída a etapa de investigação, ou seja, com todos os dados coletados e devidamente


organizados, deve-se proceder a uma análise criteriosa desses fatos, com o objetivo
de identificar as causas e propor as medidas preventivas. É importante priorizar as
medidas, dando maior importância às causas que tem potencial para causar
acidentes com maior gravidade.

Uma das maneiras de analisar os acidentes é a que classifica as causas em duas


classes: atos inseguros, relacionados com falhas humanas e condições
inseguras, relacionadas com as condições de trabalho. Essa classificação é
simplista e acaba bloqueando uma análise mais criteriosa das causas dos acidentes,
uma vez que um acidente pode ser determinado por vários fatores que agem ao
mesmo tempo. O importante é ter consciência de que os acidentes que ocorrem em
função de falhas humanas sugerem medidas para correção do comportamento, e
acidentes que ocorrem em função de falhas no ambiente de trabalho sugerem
medidas para correção desse ambiente. Um acidente pode ocorrer em função dos
dois fatores ao mesmo tempo.

ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO:

a - coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;


b - analisar o acidente, identificando suas causas;
c - definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução.

RELATÓRIO:

Deve ser elaborado um relatório de forma padronizada, para facilitar a discussão,


encaminhamento e acompanhamento da aplicação das medidas recomendadas.

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Todo relatório dos membros da CIPA deve ser encaminhado ao Presidente da CIPA, para
discussão e análise nas reuniões e posterior encaminhamento ao empregador.

RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO

( ) COM LESÃO ( ) SEM LESÃO ( ) COM PERDAS MATERIAIS ( ) SEM PERDAS MATERIAIS

DATA:____/____/____ HORA:____:____ LOCAL:___________________SETOR:_____________

ACIDENTADO:______________________________________________________________________

LESÃO:______________________ PARTE DO CORPO ATINGIDA: _________________________

PERDAS MATERIAIS:

DESCRIÇÃO DO OCORRIDO:

INFORMAÇÕES DO SUPERVISOR:

CAUSAS RECOMENDAÇÕES RESPONS. DATA


EXECUÇÃO EXECUÇÃO

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Responsável pela investigação: Data: ____ / ____ /____

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO:

De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente


comunicado à empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento. Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial.
A empresa por sua vez , deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até
o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Além disso deve ter um sistema eficiente de
comunicação de acidentes com o SESMT e a CIPA, para que seja feita a investigação o
mais rápido possível.

ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DO TRABALHO:


A estatística é a ordenação de números que representam a freqüência de um
determinado acontecimento ou de uma característica quantitativa ou qualitativa de um
determinado período. Os índices freqüentemente utilizados para avaliar os acidentes do
trabalho são as taxas de freqüência e gravidade.
Taxa de Freqüência: é o cálculo que permite estabelecer o número de acidentes por
milhão de horas/homem de exposição ao risco, expresso pela fórmula:
Nº de acidentes x 1.000.000
TF =
horas/homem de exposição ao risco

A multiplicação por um milhão é usada para tornar possível a comparação das taxas de
freqüência entre diversos setores da empresa e até mesmo entre diversas empresas.
Por exemplo, em uma empresa que tivesse 20 acidentes mensais, com 200.000
(duzentos mil) horas trabalhadas, o cálculo seria o seguinte:

TF = 20 x 1.000.000 = 100,00
200.000

Portanto a taxa de freqüência de acidentes nessa empresa no período avaliado é igual a


100,00, ou seja, 100 acidentes em cada um milhão de horas de exposição ao risco.

Taxa de Gravidade: é a taxa que representa a perda de tempo (dias perdidos mais dias
debitados) resultante dos acidentes ocorridos, em relação ao total de horas/homem de
exposição ao risco, representada pela fórmula:

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(dias perdidos + dias debitados) x 1.000.000


TG =
horas/homem de exposição ao risco
Para efeito do cálculo, os dias debitados só deverão ser computados quando o acidente
resultar em morte ou em incapacidade total ou parcial permanente.

A taxa de gravidade também permite a comparação com outros setores ou outras


empresas.

2.2 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios de
trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações ou condições que comprometem
a segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada. E o primeiro passo é
definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.

É importante o contato com o supervisor e os trabalhadores do setor onde será realizada


a inspeção. Esse contato deve ser feito em condições que permitam a eles expor com
calma os detalhes dos problemas existentes. Trata-se também de um momento para os
membros da CIPA explicarem o que pretendem.

Para que a visita ao local de trabalho seja organizada, uma regra que ajuda é seguir o
fluxo da produção, desde a entrada do material no setor até a saída do produto acabado.

É necessário que o supervisor do setor seja comunicado previamente para que possa se
programar e atender os membros da CIPA.

Quando se tratar de equipamentos, máquinas, produtos químicos e processos diversos


de trabalho, deve-se ouvir o operador ou quem tem o conhecimento técnico sobre o
equipamento, produto ou processo, que, certamente podem contribuir para identificar
riscos de doenças e/ou acidentes do trabalho, caso existam.

É indispensável em qualquer inspeção a elaboração de um relatório com os riscos


identificados e, sempre que possível, as propostas e sugestões visando a sua correção. O
relatório deve ser encaminhado ao Presidente da CIPA, que o encaminhará ao
empregador e ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT. Deve ser dado conhecimento também aos trabalhadores e ao
responsável pelo setor inspecionado. Uma vez encaminhado o relatório, o empregador irá
analisar a viabilidade das medidas propostas, e, se necessário estudar medidas

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alternativas, caso as medidas propostas não sejam tecnicamente possíveis de serem


implantadas. Uma vez definidas as medidas, os membros da CIPA devem acompanhar a
implantação e avaliar sua eficácia.

É importante lembrar que, uma vez identificado um risco de doenças ou acidentes do


trabalho, para recomendar medidas preventivas, devemos obedecer as seguintes
prioridades:
1º - eliminar o risco;
2º - neutralizar/isolar o risco (através do uso de Equipamentos de Proteção Coletiva -
EPC);
3º - proteger o trabalhador (através do uso de Equipamentos de Proteção Individual -
EPI).

TIPOS DE INSPEÇÃO:

Inspeção geral: realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores
da empresa, pode ser realizada no início do mandato da CIPA.

Inspeção de determinado setor de trabalho: realizada onde já se sabe da existência de


problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do
trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa que a anterior.

Inspeção para pesquisa de riscos específicos: é uma inspeção em que se procura


identificar problemas ou riscos determinados, podemos citar como exemplo: riscos no
manuseio de produtos químicos, pesquisa sobre causas de dores nas costas (postura de
trabalho, esforço físico, etc.).

ETAPAS DA INSPEÇÃO:

a - observação do ambiente e dos meios de trabalho;


b - coleta de informações;
c - registro dos dados e elaboração do relatório;
d - apresentação nas reuniões da CIPA;
e - encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;
f - acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.

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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

DATA DA INSPEÇÃO: ___/___/___ SETOR: _______________SUPERVISOR: _________________

LOCAL/EQUIPAMENTO INSPECIONADO: ______________________________________________

RISCOS DETECTADOS RECOMENDAÇÕES RESPONS. DATA


EXECUÇÃO EXECUÇÃO

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Responsável pela inspeção: Data: ____ /____ /____

2.3 CAMPANHAS DE SEGURANÇA

Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos


trabalhadores, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho e
permitindo uma reflexão sobre a participação de todos os trabalhadores na prevenção de
doenças e acidentes do trabalho.

As mais comuns e que tem um envolvimento direto da CIPA são:

- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;


- Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
- Antitabagismo - cabe também à CIPA recomendar que em todos os locais de trabalho
se adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.

É importante que as campanhas dessa natureza sejam realizadas em função das reais
necessidades da empresa/trabalhadores e que atinjam os resultados previstos.

2.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados


casos, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual.
Quando instalamos, por exemplo, um sistema de exaustão em um setor, estamos
atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois
protege o conjunto de trabalhadores daquele setor.

2.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

É todo meio ou dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade


física do trabalhador.
Quando não é possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção
coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI. Tomando o exemplo do
sistema de exaustão, quando não é possível adotar tal medida, ou durante a fase de
implantação, adota-se o uso de máscara. Esse equipamento é chamado de Equipamento
de Proteção Individual - EPI, pois protege o trabalhador individualmente.
É importante que os membros da CIPA estejam em contato permanente com o Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando
houver na empresa, para conhecerem os EPIs que estão sendo utilizados e os que serão
implantados, para receberem as orientações quanto ao uso correto, podendo assim,
repassar as orientações aos demais trabalhadores.

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ATRIBUIÇÕES:

A recomendação ao empregador, quanto ao EPI adequado ao risco existente em


determinada atividade, é de competência:
a - do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT;
b - da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas
de manter o SESMT.

Nas empresas desobrigadas de possuir CIPA, cabe ao empregador, mediante orientação


técnica, fornecer e determinar o uso do EPI adequado à proteção da integridade física do
trabalhador.
O EPI, de fabricação nacional ou importado só poderá ser colocado à venda,
comercializado ou utilizado quando possuir o Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo Ministério do Trabalho.

Obrigações do Empregador:

Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:


a - adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b - fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho;
c - treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
d - tornar obrigatório o seu uso;
e - substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f - responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;

Obrigações do Empregado:

Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:


a - usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b - responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c - comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

2.6 RISCOS AMBIENTAIS

INTRODUÇÃO:

De acordo com a Norma Regulamentadora - NR 5, da Portaria 3.214 do Ministério do


Trabalho, a CIPA deve observar e relatar os risco nos ambientes de trabalho e solicitar

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medidas para reduzir até eliminar esses riscos e/ou neutralizar os mesmos. De acordo
ainda com a mesma Norma Regulamentadora, no item 5.16, alínea A: a CIPA deve
elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a
colaboração do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT, quando houver, o Mapa de Riscos. Portanto é necessário que a CIPA
tenha conhecimento dos riscos que podem existir no ambiente de trabalho, e sua
classificação.

DEFINIÇÃO:
Riscos Ambientais são agentes presentes nos ambientes de trabalho capazes de afetar o
trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas
e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do
trabalho.
A presença de determinados agentes no ambiente de trabalho não quer dizer que,
obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso depende da combinação de muitas
condições como a natureza do produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que
a pessoa fica exposta a eles, por exemplo.

CLASSIFICAÇÃO:

Os Riscos Ambientais estão classificados em: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e


de acidentes.

CONTROLE DOS RISCOS:

As medidas propostas pela CIPA devem obedecer a seguinte prioridade:


1º - eliminar o risco;
2º - neutralizar/isolar o risco (através do uso de Equipamentos de Proteção Coletiva -
EPC);
3º - proteger o trabalhador (através do uso de Equipamentos de Proteção Individual -
EPI).

Sempre que a CIPA detectar riscos no ambiente de trabalho, qualquer que seja a medida
proposta, o trabalhador deve ser informado: dos riscos existentes; das conseqüências
possíveis; das medidas que serão adotadas e de que forma os trabalhadores poderão
contribuir para a prevenção de doenças e acidentes do trabalho.

2.7 MAPA DE RISCOS

O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos


locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos. É um instrumento
que pode ajudar a diminuir a ocorrência de doenças e acidentes do trabalho.

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De acordo com a alínea a do item 5.16 da Norma Regulamentadora - NR 5, a CIPA deve


elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a
colaboração do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT, quando houver, o Mapa de Riscos, com base nas orientações
constantes Portaria n° 25, de 29-12-1994, devendo o mesmo ser refeito a cada gestão da
CIPA.

MAPA DE RISCOS:
1. O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de
segurança e saúde no trabalho na empresa;
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os
trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
2. Etapas de elaboração:

a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:


- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e
saúde;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- o ambiente.
b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela;
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
- medidas de proteção coletiva;
- medidas de organização do trabalho;
- medidas de proteção individual;
– medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro,
refeitório.
d) identificar os indicadores de saúde:
- queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
- acidentes de trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
- causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.
e) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
f) elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de circulo:
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na Tabela I;
- o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;

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- a especificação do agente ( por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico;


ou ergonômico – repetitividade, ritmo excessivo ) que deve ser anotada também dentro
do círculo;
- a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
3. Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá
ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso
para os trabalhadores.

4. No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Riscos do


estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo
ser revisto sempre que um fato novo e superveniente, modificar a situação de riscos
estabelecida.

TABELA I

CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS, DE


ACORDO COM A SUA NATUREZA E PADRONIZAÇÃO DAS CORES
CORRESPONDENTES

GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 05


VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS DE ACIDENTES
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS
Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e Máquina e equipamentos
transporte manual de sem proteção
peso
Radiações ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura Ferramentas inadequadas ou
inadequada defeituosas
Radiações não Neblinas Fungos Controle rígido de Iluminação inadequada
ionizantes produtividade
Frio Gases Parasitas Imposição de rítimos Eletricidade
excessivos
Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e Probabilidade de incêndio
noturno ou explosão
Pressões anormais Substâncias, Jornadas de trabalho Armazenamento inadequado
compostos ou prolongadas
produtos químicos
em geral
Umidade Monotonia e Animais peçonhentos
repetitividade
Outras situações Outras situações de risco
causadoras de stress que poderão contribuir para
físico e/ou psíquico a ocorrência de acidentes

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ELABORAÇÃO DO MAPEAMENTO DE RISCOS:


Levantamento:
Antes de iniciar o levantamento, a CIPA deve informar aos trabalhadores sobre o objetivo
do Mapa de Riscos. É necessário também que o Supervisor do setor seja comunicado
previamente, permitindo que o mesmo possa se programar, e evitando também possíveis
conflitos entre membros da CIPA e o empregador ou seus prepostos.
A CIPA deve dividir a empresa em áreas de acordo com as diferentes fases da produção.
Geralmente isso corresponde aos diferentes setores da empresa. Essa divisão facilitará o
levantamento e a identificação dos riscos existentes em cada setor.
Em seguida a CIPA deverá percorrer os setores a serem mapeados, ouvindo os
trabalhadores acerca das condições de trabalho. É importante perguntar aos
trabalhadores o que incomoda e quanto incomoda, pois deve-se prestigiar a participação
dos trabalhadores na elaboração do Mapa de Riscos.
Nessa etapa deve ser feito também o levantamento:
a) processo de trabalho;
b) riscos existentes;
c) medidas preventivas;
d) indicadores de saúde;
e) levantamentos ambientais já realizados.
Elaboração do relatório:
Concluído o levantamento, a CIPA deve analisar as informações e registrar em um
relatório padronizado (modelo anexo). Esse relatório dará subsídios para a elaboração do
Mapa de Riscos e para a discussão, junto ao empregador, das soluções para os
problemas levantados.
Os relatórios com as informações sobre indicadores de saúde e levantamentos
ambientais devem ser anexados ao relatório da CIPA. Essas informações são importantes
para justificar a adoção das medidas recomendadas, e, normalmente são fornecidas pelo
SESMT, quando houver na empresa, ou pelo Departamento de Recursos Humanos.
Elaboração do Mapa de Riscos:
Deve constar no Mapa de Riscos:
- a identificação do setor;
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela I;
- o número de trabalhadores expostos, o qual deve ser anotado dentro do círculo;

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- a especialização do agente (por exemplo: físico - ruído) que deve ser anotada também
dentro do círculo;
- a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser
representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
Após a elaboração do Mapa de Riscos, a CIPA deve apresentá-lo aos trabalhadores e ao
empregador. O Mapa de Riscos deve ser colocado no setor correspondente em local
visível, e revisto a cada gestão da CIPA, ou sempre que um fato novo e superveniente
modificar a situação de riscos estabelecida.

RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS Nº

SETOR:

PROCESSO DE TRABALHO

Atividades exercidas:

Instrumentos e materiais de trabalho:

Nº de trabalhadores expostos:

OBSERVAÇÕES / ANEXOS

LEVANTAMENTO DOS RISCOS

RISCO/FONTE GERADORA GRUPO G. R. MEDIDAS PREV. EXISTENTES RECOMENDAÇÕES

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Responsáveis pela elaboração: Data: _____/_____/_____

EXEMPLO DE MAPA DE RISCOS

SETOR: DEPÓSITO

ARMAZENAMENTO PÁTIO

TRAB. EXPOSTOS: 16 TRAB. EXPOSTOS: 18


RISCO BIOLÓGICO: BACTÉRIA RISCO QUÍMICO: GASES

TRAB. EXPOSTOS: 18
RISCO DE ACIDENTES: ATROPELAMENTOS

TRAB. EXPOSTOS: 16
RISCO ERGONÔMICO: ESFORÇO
FÍSICO

TRAB . EXPOSTOS: 18
RISCO FÍSICO: RUÍDO

LEGENDA

RISCOS FÍSICOS

RISCOS QUÍMICOS RISCOS ERGONÔMICOS

GRANDE MÉDIO PEQUENO RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS DE ACIDENTES

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MÓDULO III - PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS


3.1 COMO EVITAR UM INCÊNDIO

O primeiro passo na prevenção de incêndios é impedir que surja o fogo. Para isso, é
necessário que se compreenda como ele é produzido.

As substâncias que têm a propriedade de pegar fogo e queimar são chamadas de


combustíveis. Existem substâncias cuja utilidade principal decorre desta capacidade de
pegar fogo e produzir calor: a gasolina, o gás de cozinha, etc. Outros produtos, como
madeira, tecidos, papel, etc. - todos sabem - , também pegam fogo e queimam, portanto,
são também combustíveis. Inflamáveis são os líquidos ou gases que pegam fogo com
facilidade, como a própria gasolina ou o álcool.

Mas para fazer fogo não basta ter o combustível. É preciso que ele seja incendiado. E,
para isso, é necessária uma fonte de calor. Um fósforo ou isqueiro acesos provocam fogo
ao entrar em contato com um material combustível, em razão do intenso calor existente
na chama. O próprio calor da luz do sol, se for suficientemente intenso, pode causar
incêndio quando atinge materiais altamente inflamáveis.

Além do combustível e do calor, é necessário mais um elemento para que o fogo se


sustente. Veja-se a seguinte situação: se uma vela acesa for colocada em um recipiente,
um copo tapado, por exemplo, ela logo se apagará. Isto ocorre porque, para o fogo se
manter, ele precisa do oxigênio do ar. Este terceiro elemento que alimenta o fogo é
chamado de comburente.

Está completo o trio responsável pelo fogo - o combustível, o calor e o comburente. É o


chamado triângulo do fogo. Sem a presença de qualquer um deles, não há fogo. A partir
deste dado, é possível se pensar em várias medidas voltadas para impedir o surgimento
do fogo ou combater os incêndios. Basta que falte um dos elementos do trio para que não
se faça o fogo ou ele se apague.

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TRIÂNGULO DO FOGO:

CALOR
OXIGÊNIO

Os métodos de extinção e os extintores atuam sobre os componentes do triângulo do


fogo para combatê-lo. Por exemplo, o mecanismo básico da extinção do fogo pela água é
a redução do calor pelo resfriamento do material incendiado. Outros extintores, como
aqueles que utilizam pó químico seco ou espuma, agem por abafamento, criando uma
barreira química entre a superfície que está pegando fogo e o ar; desta forma, o oxigênio
do ar (que atua como comburente) é impedido de continuar alimentando o fogo. Já
falamos do calor e do comburente; a outra forma de extinguir o fogo é óbvia: trata-se de
reduzir ou eliminar materiais combustíveis presentes nos locais de trabalho.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO:

CALOR OXIGÊNIO RESFRIAMENTO

COMBUSTÍVEL

CALOR OXIGÊNIO ABAFAMENTO

COMBUSTÍVEL

RETIRADA DO MATERIAL
CALOR OXIGÊNIO

COMBUSTÍVEL

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3.2 RECOMENDAÇÕES PARA SE EVITAR UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO

ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS:

Os líquidos combustíveis e inflamáveis devem ser guardados em depósitos especiais,


fechados e ventilados. Nos locais de trabalho deve-se manter a quantidade mínima de
materiais combustíveis necessários para o trabalho. O restante deve permanecer
armazenado de acordo com a legislação específica.

CUIDADOS COM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:

Instalações elétricas inadequadas podem causar incêndios de grandes proporções. As


origens mais importantes de incêndios decorrentes de falhas elétricas são a sobrecarga
da rede ou contatos mal feitos.

INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS:

Como são comuns os incêndios causados por raios, esta é mais uma razão para
instalação de pára-raios, que devem ser instalados de acordo com a legislação específica.

ORDEM E LIMPEZA:

Papéis, estopas, pedaços de madeira, caixas de papelão, etc., são combustíveis que
pegam fogo facilmente. Por este motivo, nunca devem ficar jogados em qualquer lugar.

FUMANTES:

Devem ser definidos os locais onde é permitido ou proibido fumar. Em setores de risco,
uma experiência que dá bons resultados é estabelecer locais onde os trabalhadores
possam fazer pausas para fumar e descansar.

RISCO DE FAÍSCAS E FAGULHAS:

Este risco é especialmente importante em operações de soldagem ou esmerilhamento em


que, com freqüência, são lançadas fagulhas à distância. Uma providência que ajuda a
evitar o problema é a colocação de divisórias que isolem a área onde está sendo feita a
soldagem.

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3.3 CLASSES DO FOGO

CLASSE A - São materiais de fácil combustão, com a propriedade de queimarem em sua


superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras,
etc.

CLASSE B - São considerados inflamáveis os produtos que queimam somente em sua


superfície, não deixando resíduos: como óleos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.

CLASSE C - Quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados, como motores,


transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.

CLASSE D - Elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio (elementos


pirofóricos são substâncias que se inflamam facilmente em contato com o ar).

CLASSE K – São líquidos combustíveis quando se queimam deixam resíduos ( ex.


gordura, óleo preto e etc. ).

3.4 EQUIPAMENTOS / AGENTES EXTINTORES

Dióxido de Carbono (CO2): usados, preferencialmente, nos incêndios de classe B e C,


embora possam ser usados também nos incêndios de classe A em seu início. Age por
abafamento ( retirada do oxigênio ).

Pó Químico Seco (PQS): usados nos incêndios das classes B e C. Nos incêndios de
classe D será usado o extintor tipo Pó Químico Seco, porém o pó químico será
especial para cada material. Age por abafamento ( retirada do oxigênio ).

Água Pressurizada (AP): usados em incêndios de classe A. A extinção por meio de água
nunca deve ser aplicada nos incêndios de classe C. Nos incêndios de classe B,
somente pode ser aplicada quando pulverizada sobre a forma de neblina. Age por
resfriamento ( retirada do calor ).

Hidrantes: por ser a água o seu agente extintor, devem ser usados também nos
incêndios de classe A, e nos incêndios de classe B em forma de neblina. Nunca devem
ser utilizados nos incêndios de classe C. Age por resfriamento ( retirada do calor ).

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3.5 INSPEÇÃO DE EXTINTORES

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção. Cada extintor deverá ser
inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto externo, os lacres,
ou manômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e
válvulas de alívio não estão entupidos.

Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com a data em
que foi carregado, data para recarga e Nº de identificação. O prazo de validade da carga
é de um ano e do teste hidrostático é de cinco anos.

3.6 LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES

Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil visualização e de fácil acesso,


onde haja menos probabilidade do fogo bloquear o seu acesso.

Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou
por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não
poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1m x 1m
(metro).

Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m acima do piso.
Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas e não poderão ser
encobertos por pilhas de materiais.

MÓDULO IV - NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

4.1 INTRODUÇÃO

Primeiros socorros são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para evitar
agravamento do estado de saúde de uma pessoa antes do atendimento médico.

As informações aqui apresentadas permitirão ampliar conhecimentos das pessoas,


possibilitando assim, um auxílio inicial à vítima , procurando mantê-la viva e protegida
contra novos e maiores riscos.

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4.2 AÇÕES DO SOCORRISTA

- Isolar a área, evitando acesso de curiosos;


- Observar a vítima, verificando alteração ou ausência de respiração, hemorragias,
fraturas, colorações
diferentes da pele, presença de suor intenso, expressão de dor
- Observar alteração da temperatura; esfriamento das mãos e dos pés
- Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento
- Procurar que haja comunicação imediata com os serviços de saúde - ambulância,
bombeiro, polícia

A atitude do Socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.

4.3 INSOLAÇÃO

Exposição excessiva ao sol que pode se apresentar subtamente, quando a vítima cai
desacordada, ou após o aparecimento de: tontura, enjôo, dor de cabeça, pele seca e
quente, febre alta.

Como socorrer a vítima:


- retirar a vítima do local de exposição, colocando-a na sombra
- colocar compressas frias sobre a cabeça
- envolver o corpo com toalhas constantemente molhadas
- se estiver consciente, dê-lhe água para beber

4.4 INTERMAÇÃO

Enfermidade produzida pela ação do calor em ambientes fechados com temperaturas


muito altas, com graves conseqüências para a saúde.

A vítima pode apresentar: cansaço, náuseas, calafrios, respiração superficial, palidez ou


tonalidade azulada no rosto, temperatura corporal elevada, pele úmida e fria e pressão
baixa.

Como socorrer a vítima:

- retirar a vítima do ambiente e levá-la para um local fresco e arejado


- deitar a vítima com a cabeça mais baixa que o corpo
- retirar as vestes da vítima envolvendo-a num lençol úmido
- se estiver consciente, oferecer água em pequenas quantidades
- encaminhar a vítima para atendimento médico

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4.5 DESMAIO

Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só agravando quando é


causado por grandes hemorragias.

Como socorrer a vítima:

- se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada, com a cabeça abaixada


para frente
- se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e palidez
- afrouxar as roupas
- erguer os membros inferiores
– se a vítima não recuperar de 2 a 3 minutos, procurar assistência médica

4.6 CRISE CONVULSIVA

A vítima de crise convulsiva (ataque epiléptico), fica retraída e começa a se debater


violentamente, podendo apresentar os olhos virados para cima.

Como socorrer a vítima:

- deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu redor que possa machucá-la
- retire objetos como próteses, óculos, colares
- colocar um pano, ou um lenço dobrado entre os dentes, desaperte a roupa da vítima
- não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes
- cessada a convulsão, deixe a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir por
minutos ou
horas
- nunca deixe de prestar socorro à vítima de convulsão, pois sua saliva não é contagiosa

4.7 FERIMENTOS

TIPOS:
Contusão ( beliscão, batidas ), hematoma ( local fica roxo ), perfuro cortante ( ferimento c/
faca, prego, mordedura de animais, armas de fogo ) e escoriação ( superficial – só atinge
a pele ).

Como socorrer a vítima:


Contusões e Hematomas:
- repouso da parte contundida
- aplicação de gelo até que a dor melhore e o inchaço se estabilize
- elevar a parte atingida

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Perfuro Cortantes e Escoriações:


- lavar suas mãos
- lavar o ferimento c/água e sabão
- secar o local com gaze ou pano limpo
- se houver sangramento comprimir o local
- fazer um curativo
- manter o curativo limpo e seco
- deve-se proteger os ferimentos para evitar a contaminação

4.8 HEMORRAGIAS

Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou


artérias, provocada por cortes, tumores, úlceras, etc. Uma hemorragia pode pôr em risco
a vida de uma pessoa. É preciso saber estancá-la.

TIPOS :

- Hemorragia visível:
É aquela que se pode ver, e tentar estancá-la imediatamente.
Deve-se comprimir a ferida com lenços, gaze ou tecido limpo.

- Hemorragia invisível:
Nesse caso, você não vê o sangramento, mas esse pode levar a vítima à morte.

Sintomas:
Pele fria, sudorese, palidez, sede, agitação, náuseas, vômitos e tontura.

Como socorrer a vítima:

- manter a vítima deitada com a cabeça para o lado


- afrouxar suas roupas
- manter a vítima agasalhada
- procurar assistência médica

4.9 FRATURAS

Fratura é um tipo de lesão em que ocorre a quebra de um osso.

TIPOS :
Fratura fechada (não há rompimento da pele)
Fratura aberta ou exposta (quando o osso perfura a pele)

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Sintomas:
Dor intensa, deformação do local afetado, incapacidade de movimento e inchaço.

Como socorrer a vítima:

Fratura fechada:
- imobilização
- movimentar o menos possível
- colocar gelo no local de 20 à 30min.
- improvisar talas

Fratura aberta ou exposta:


– proteger o ferimento com gaze ou pano limpo e repetir a operação acima (fratura
fechada).

4.10 ENTORSES

Entorse é o estiramento ou ruptura dos ligamentos.

Sintomas:
Dor intensa, inchaço e manchas roxas.

Como socorrer a vítima:


- colocar gelo
- imobilizar a articulação afetada.

4.11 LUXAÇÕES

Nas luxações, as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente.

Sintomas:
Dor, deformação na articulação, impossibilidade de movimentos e hematoma.

Como socorrer a vítima:


- imobilizar a articulação
- não tentar colocar no lugar
- procurar assistência médica.

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4.12 TRANSPORTE DE PESSOAS ACIDENTADAS


O transporte adequado de feridos é de suma importância. Muitas vezes, a vítima pode ter
seu caso agravado por causa de um transporte feito sem os cuidados necessários.
Por isso é fundamental saber como transportar um acidentado.
4.13 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
PARADA RESPIRATÓRIA:
Quando se tem uma parada respiratória :
Afogamento, sufocação, aspiração excessiva de gases venenosos, soterramento e
choque:
Sinais de parada respiratória:
Inconsciência, peito móvel, ausência de saída de ar pelas vias aéreas e unhas e lábios
azulados.
Como socorrer a vítima:
- coloque a vítima deitada de costas
- levante seu pescoço e incline a cabeça para trás
- puxe o queixo para cima, de forma que a língua não impeça a passagem do ar
- feche as narinas da vítima
- sopre para dentro da boca da vítima até notar que seu peito está se movimentando
- deixe a vítima expirar o ar livremente
- repita o movimento 15 vezes por minuto
- procure assistência médica
PARADA CARDÍACA:
Quando acontece a parada respiratória, é preciso estar atento, pois pode ocorrer
simultaneamente a parada cardíaca, ou seja, os batimentos do coração.
Sinais de parada cardíaca:
Inconsciência, ausência de pulso e ausência de escuta de batimentos cardíacos:
Como socorrer a vítima:
- coloque a vítima deitada de costas sobre uma superfície plana e dura
- coloque as mãos sobrepostas na metade inferior do esterno
- os dedos devem ficar abertos e não devem tocar a parede do tórax
- faça pressão para que se abaixe o esterno, comprimindo o coração de encontro à
coluna vertebral, descomprimindo em seguida
- repita o movimento quantas vezes forem necessárias (cerca de 60 por minuto)
- nos jovens deve ser feita a massagem com apenas uma das mãos e em crianças e
bebês apenas com os dedos, para evitar fraturas

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- caso haja também a parada respiratória, deve ser feita também a respiração de
socorro, nesse caso, devem ser feitos 15 movimentos de massagem cardíaca para
cada 2 movimentos de respiração
- procurar assistência médica

4.14 MORDEDURAS E PICADAS

Os princípios de primeiros socorros, nos casos de mordeduras e picadas são:


- limitar a disseminação de venenos específicos
- tratar os venenos específicos
- controlar qualquer sangramento
- verificar se existe choques e problemas respiratórios, tratando-os se necessário
- evitar infecção pela limpeza da área mordida
– procurar assistência médica

PICADAS DE COBRA:
Existem no Brasil 4 grupos de serpentes venenosas. As serpentes do grupo Bothrops
(jararacas) são responsáveis por 90% dos acidentes.

Sinais e Sintomas:
Dor, edema, eritema e calor local:

Como socorrer a vítima:


- mantenha a pessoa deitada e calma
- não use garrotes ou torniquetes, pois estes podem causar gangrena
- não fazer incisões ou cortes, pois existe risco de hemorragia
- limpe bem o local da picada com água
- procure assistência médica

PICADAS DE ARANHAS E ESCORPIÕES:

Os acidentes causados por picadas de aranhas e escorpiões, com dor intensa, podem ser
graves em crianças ou idosos. O reconhecimento da aranha ou escorpião que causou
o acidente pode ajudar, mas não é indispensável na indicação do tratamento.
Portanto, se a captura do animal for possível, sem apresentar riscos, leve-o para ser
identificado.

Escorpiões:
Os escorpiões (lacraus) não são agressivos, picam somente para se defender.

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Sinais e Sintomas:
Dor, náuseas, vômitos, diarréia, dores no estômago, vontade constante de urinar,
dificuldade de respirar, palidez e sudoreze.

Como socorrer a vítima:


- manter a vítima em repouso
- colocar compressas quentes
- providenciar assistência médica

Aranhas:

As aranhas não são agressivas, picam apenas quando molestadas.

Tarântulas e Caranguejeiras – não são consideradas perigosas, pois não causam


sintomatologia grave.

Armadeiras – são venenosas e responsáveis pela maioria dos acidentes graves.

Viúvas Negras – não são agressivas e, quando alguém é picado, apresenta uma elevação
avermelhada no local.

Aranhas Marrons – não são agressivas, picam somente quando não há possibilidade de
fuga.

Sinais e Sintomas:
Dor intensa, náuseas, vômitos, salivação, sudorese, agitação, visão turva, febre e anemia.

Como socorrer a vítima:


- aplicar compressa quente no local da picada
- se a dor for intensa, procurar assistência médica para receber soro.

PICADAS DE ABELHAS E VESPAS:

Os acidentes causados por picadas de abelhas e vespas, apresentam manifestações


clínicas distintas, dependendo da sensibilidade do indivíduo ao veneno e do número
de picadas.

Como socorrer a vítima:

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No tratamento de poucas picadas:


- tentar tirar o ferrão
- colocar gelo
- passar uma pomada anti-histamínica no local.

No tratamento de pessoa sensibilizada ou de múltiplas picadas:


- procurar assistência médica com urgência.

PICADAS DE INSETOS:

Embora não se considerem como animais peçonhentos, existem insetos como : formiga,
pernilongo, mosquito, pulga, piolho, percevejo, borrachudo e mutuca. Suas picadas
podem provocar reações graves e generalizadas.

Sinais e Sintomas:
Dor intensa, inchaço, náusea, vômito, tontura, sudorese, rigidez nos músculos e
dificuldade de respiração.qualquer desses sinais podem indicar sérias complicações.

Como socorrer a vítima:


- manter a vítima em repouso
– procurar assistência médica

4.15 QUEIMADURAS
O contato com chamas, substâncias superaquecidas; a exposição excessiva à luz
solar e mesmo à temperatura ambiente muito elevada , provocam reações no
organismo humano que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais.

a) Queimadura de primeiro grau: pele vermelha, com edema e dor intensa.

Como socorrer a vítima:


- resfriar o local com água corrente

b) Queimaduras de segundo grau: bolhas sobre uma pele vermelha, manchadas ou de


coloração variável, edema, exsudação e dor.

Como socorrer a vítima:


- esfriar o local com água corrente
- nunca romper as bolhas
- nunca utilizar produtos caseiros.
c) Queimadura de terceiro grau: pele branca ou carbonizada, quase sempre com pouca
ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas).

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Como socorrer a vítima:


- não usar água
- assistência médica é essencial
- levar imediatamente ao médico

MÓDULO V - NORMA REGULAMENTADORA - NR 5

DO OBJETIVO

5.1 a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a


prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.

DA CONSTITUIÇÃO
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as
empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração
direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem
como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.

5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores


avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições
estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos,


deverá garantir a integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o
objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão,


através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com
objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar
com a participação da administração do mesmo.

DA ORGANIZAÇÃO

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5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de


acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.

5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles


designados.

5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em


escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.

5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem


decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I
desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores
econômicos específicos.
5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um
responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.

5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.

5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e
segundo do artigo 469, da CLT.

5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação


necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de
segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.

5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os


representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil
após o término do mandato anterior.

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5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a
concordância do empregador.

5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias,
na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de
posse e o calendário anual das reuniões ordinárias.

5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a


CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá
ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.

DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas
de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho
relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;

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l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise


das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da
AIDS.

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao


desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das
tarefas constantes do plano de trabalho.

5.18 Cabe aos empregados:


a. participar da eleição de seus
representantes;
b. colaborar com a gestão da CIPA;
c. indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar
sugestões para melhoria das condições de trabalho;
d. observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:


a. convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b. coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT,
quando houver, as decisões da comissão;
c. manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d. coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e. delegar atribuições ao Vice-Presidente;

5.20 Cabe ao Vice-Presidente:


a. executar atribuições que lhe forem delegadas;
b. substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus
afastamentos temporários;

5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes


atribuições:
a. cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o
desenvolvimento de seus trabalhos;

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b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos


propostos sejam alcançados;
c. delegar atribuições aos membros da CIPA;
d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e. divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f. encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g. constituir a comissão eleitoral.

5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:


a. acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para
aprovação e assinatura dos membros presentes;
b. preparar as correspondências; e
c) outras que lhe forem conferidas.

DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido.

5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da


empresa e em local apropriado.

5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de
cópias para todos os membros.

5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do


Trabalho - AIT.

5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:


a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de
medidas corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.

5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.


5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com
mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da
reunião.

5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento


justificado.

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5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião


ordinária, quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os
encaminhamentos necessários.

5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição,
devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e
Emprego as alterações e justificar os motivos.

5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o


substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da


representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois
dias úteis.

DO TREINAMENTO
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e
suplentes, antes da posse.

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de


trinta dias, contados a partir da data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente


treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:


a. estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados
do processo produtivo;
b. metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c. noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos
riscos existentes na empresa;
d. noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;
e. noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e
saúde no trabalho;
f. princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g. organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições
da Comissão.

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5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito
horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.

5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos
temas ministrados.

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade
ou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa
escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.

5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao


treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,
determinará a complementação ou a realização de outro, que será efetuado no
prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a
decisão.

DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, até sessenta dias antes do término do mandato em curso.

5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral


ao sindicato da categoria profissional.

5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, com
no mínimo 55 dias do inicio do pleito, a Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável
pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.

5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será
constituída pela empresa.

5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:


a. publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no
mínimo 45 dias antes da data marcada para a eleição;
b. inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de
quinze dias;
c. liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,
independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante;
d. garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;

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e. realização a eleição no mínimo trinta dias antes do término do mandato da CIPA,


quando houver;
f. realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos
e em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados.
g. voto secreto;
h. apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de
representante do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela
comissão eleitoral;
i. faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j. guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um
período mínimo de cinco anos.

5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação,
não haverá a apuração dos votos e a com3issão eleitoral deverá organizar outra votação
que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.

5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade


descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da
CIPA.

5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,


confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder
a anulação quando for o caso.

5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a
contar da data de ciência , garantidas as inscrições anteriores.

5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará
assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação
do processo eleitoral.

5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais


votados.

5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.

5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e


apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso
de vacância de suplentes.
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

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5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-


se estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados
estiverem exercendo suas atividades.
5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a
CIPA ou designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas
ou com os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os
trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.

5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão


implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em
matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.

5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas


contratadas, suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele
estabelecimento recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de
trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.

5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das
medidas de segurança e saúde no trabalho.

DISPOSIÇÕES FINAIS
5.51Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de portaria
específica.

Dimensionamento de CIPA

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GRUPOS N° de 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 Acima de 10.000
Empregad a a a a a a a a a a a a a para cada grupo
os no 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 10.000 de 2.500
Estabele- acrescentar
cimento
N° de
Membros
Da CIPA
C-1 Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
C-1A Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 8 9 12 2
C-2 Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 7 10 11 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 7 9 1
C-3 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 10 10 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 8 8 2
C-3A Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-4 Efetivos 1 1 1 1 1 2 2 2 3 5 6 1
Suplentes 1 1 1 1 1 2 2 2 3 4 4 1
C-5 Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 4 6 9 9 11 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 5 7 7 9 2
C-5A Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 6 7 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-6 Efetivos 1 1 2 3 3 4 5 5 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 4 6 8 10 2
C-7 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1

QUADRO I - Dimensionamento de CIPA

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GRUPOS N° de 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 Acima de 10.000
Empregad a a a a a a a a a a a a a para cada grupo
os no 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 10.000 de 2.500
Estabele- acrescentar
cimento
N° de
Membros
Da CIPA
C-7A Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 8 9 10 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 8 2
C-8 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 8 10 1
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 5 6 8 1
C-9 Efetivos 1 1 1 2 2 2 3 5 6 7 1
Suplentes 1 1 1 2 2 2 3 4 4 5 1
C-10 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 5 8 9 10 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 4 6 7 8 2
C-11 Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 6 9 10 12 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 7 8 10 2
C-12 Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 5 7 8 9 10 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 6 6 7 8 2
C-13 Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 6 9 11 13 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 7 8 10 2
C-14 Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 9 11 11 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 9 9 2
4a Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
C-15 Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 5 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 6 8 10 2
C-16 Efetivos 1 1 2 3 3 3 4 5 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 3 3 3 3 4 4 6 7 9 2
C-17 Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
C-18 Efetivos 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2
C-18a Efetivos 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 3 3 3 3 3 4 5 7 9 12 2
C-19 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
C-20 Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 5 6 8 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 5 6 1
C-21 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-22 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 3 5 6 8 9

QUADRO I
Dimensionamento de CIPA

45
SEGNET – Segurança no Trabalho .
Rua Padre Manoel da Nóbrega, 209 - Vila Santa Catarina - Americana / SP
Fone: PABX (19) 3475.7100 / Fax:  (19) 3475 7102
ppra@grupomednet.com.br

GRUPOS N° de 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 Acima de 10.000
Empregad a a a a a a a a a a a a a para cada grupo
os no 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 10.000 de 2.500
Estabele- acrescentar
cimento
N° de
Membros
Da CIPA
C-23 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
C-24 Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 8 10 2
C-24a Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 4 1
C-24b Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
C-25 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
C-26 Efetivos 1 2 3 4 5 1
Suplentes 1 2 3 3 4 1
C-27 Efetivos 1 1 2 3 4 5 6 6 1
Suplentes 1 1 2 3 3 4 5 5 1
C-28 Efetivos 1 1 2 3 4 5 6 6 1
Suplentes 1 1 2 3 4 5 5 5 1
C-29 Efetivos 1 2 3 4 5 1
Suplentes 1 2 3 3 4 1
C-30 Efetivos 1 1 1 2 4 4 4 5 7 8 9 10 2
Suplentes 1 1 1 2 3 3 4 4 6 7 8 9 1
C-31 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-32 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
C-33 Efetivos 1 1 1 1 2 3 4 5 1
Suplentes 1 1 1 1 2 3 3 4 1
C-34 Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 9 2
C-35 Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1

OBS.: Os membros efetivos e suplentes terão representantes dos Empregadores e Empregados.


As atividades econômicas integrantes dos grupos estão especificadas por CNAE nos QUADROS
II e III.
Referências Bibliográficas
Norma Regulamentadora - NR 05 - da Portaria 3.214 de 08/Junho/1978.

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