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CIPA – NR5 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

Rev.00 Pág. 0/20 APOSTILA DE DESIGANDO DA CIPA-NR5

APOSTILA

DESIGNADO DA CIPA
(NORMA REGULAMENTADORA 5)
CIPA. DEL AMOUR.2016 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................................................... 2
O OBJETIVO DA CIPA ............................................................................................................................................................................... 2
CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES x DESIGNADO ............................................................................................ 2

O QUE FAZ UM DESIGNADO DE CIPA?..................................................................................................................................................... 3


PERFIL DE UM DESIGNADO DA CIPA ........................................................................................................................................................ 3

RISCOS AMBIENTAIS ................................................................................................................................................................................ 3


MAPA DE RISCO....................................................................................................................................................................................... 7

ESTUDOS DOS TIPOS DE RISCOS .............................................................................................................................................................. 7


GRAU DE RISCO X CÍRCULOS.................................................................................................................................................................... 8

ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO ................................................................................................................................................... 8

CLASSIFICAÇAO DOS ACIDENTES DO TRABALHO ..................................................................................................................................... 9

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ...................................................................................................................................................................... 9

CONCEITO E IMPORTÂNCIA ..................................................................................................................................................................... 9


LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DOS ACIDENTES ...................................................................................................................................... 9

INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES ............................................................................................................................................................ 10


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................................................................................................... 11
SÍNDROME DE IMUNOFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS ............................................................................................................................ 12

TRANSMISSÃO/ CONTÁGIO ................................................................................................................................................................... 13

NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA .......................................................................................................................................... 13


CAMPANHAS DE SEGURANÇA ............................................................................................................................................................... 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................................................ 18

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INTRODUÇÃO
Nosso curso tem como finalidade educar para prática de Segurança do Trabalho. Assim, sabemos da
necessidade de se implantar uma estrutura voltada a prevenção capaz de nortear os riscos de acidentes
nas atividades do trabalho.
Neste sentido, procuramos direcionar nossa metodologia em atendimento ao currículo básico para o
curso de DESIGNADO DA CIPA na Norma Regulamentadora, NR – 5 da Portaria 3.214, de 08 de junho de
1978, do Ministério do Trabalho.
Com a aplicação do curso para designado da CIPA, acreditamos promover a combinação indivíduo – cargo
- segurança, alicerçando no treinamento, a implantação de conceitos e medidas de prevenção de
acidentes do trabalho. Os resultados serão colhidos quando empregado e empregador estenderem aos
demais empregados, doutrinas de segurança, reuniões, palestras, treinamentos, atendimento das
solicitações que previnam acidentes e doenças ocupacionais.
Enfim, trabalhar o elemento humano é fator complexo mas possível, humanizar uma coletividade de
trabalho e torná-la tão compreensiva quanto eficiente e consequentemente, consistirá na continuidade
do trabalho operacional seguro.
Hoje, a CIPA, tornou-se forte aliada dos trabalhadores e da empresa na prevenção dos acidentes do
trabalho e aí está sua importância.

O OBJETIVO DA CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – tem como objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES x


DESIGNADO
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, toda empresa precisa ter CIPA. Quando não precisa ter
eleição pelo menos o designado tem que ser estipulado.
NR 5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável
pelo cumprimento dos objetivos desta NR.

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Simplificando: Quando o dimensionamento da NR 5 não obrigar a empresa a constituir uma CIPA


tradicional com votação e etc, a empresa designará uma pessoa para fazer o trabalho da CIPA, é o que
chamamos de Designado de CIPA.

O QUE FAZ UM DESIGNADO DE CIPA?

Já que ele é a CIPA da empresa, consequentemente ele irá fazer o trabalho da CIPA. Só não poderá fazer
reuniões ordinárias devido ao fato de ser o único integrante. Ele pode preencher relatórios analisando a
situação da empresa no que se refere a segurança do trabalho e indicar melhorias a serem realizadas.

Temos várias empresas (CNPJ’S) no mesmo ambiente. Posso fazer reunião somente com os vários
designados que temos?
A NR 5 nos itens 5.5 e 5.47. Aconselha a manter entrosamento entre CIPA’s que atuam no mesmo
ambiente. Essa é uma estratégia muito interessante que com certeza contribuirá bastante para as
ações de segurança do trabalho da CIPA. Com essa integração é provável que as CIPA’s tenham mais
força e mais possibilidade de sucesso.

PERFIL DE UM DESIGNADO DA CIPA

Podemos dizer que alguém para fazer parte da CIPA precisa ser proativo, gostar de trabalhar e gostar de
desafios. A grande vantagem do designado é que ele é indicado pelo empregador, ou seja, ele é escolhido!
Isso não acontece entre os eleitos.

RISCOS AMBIENTAIS
Os riscos profissionais ou ocupacionais são os que decorrem das condições precárias inerentes ao
ambiente ou ao próprio processo operacional das diversas atividades profissionais. São, portanto, as
condições ambientais de segurança do trabalho, capazes de afetar a saúde, a segurança e o bem-estar do
trabalhador.

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RISCOS FÍSICOS

Os agentes físicos causadores em potencial de doenças ocupacionais são:

- Ruído;
- Vibrações;
- Temperaturas extremas (calor e frio);
- Pressões anormais;
- Radiações ionizantes (raios x, raios gama);
- Radiações não-ionizantes (infravermelha...);
- Umidade.

Ruído: Reduz a capacidade auditiva do trabalhador, a exposição intensa e prolongada ao ruído atua
desfavoravelmente sobre o estado emocional do indivíduo com consequências imprevisíveis sobre o
equilíbrio psicossomático.
De um modo geral, quanto mais elevados os níveis encontrados, maior o número de trabalhadores que
apresentarão início de surdez profissional e menor será o tempo em que este e outros problemas se
manifestarão. É aceito ainda que o ruído elevado influa negativamente na produtividade, além de ser
frequentemente o causador indireto de acidentes do trabalho, quer por causar distração ou mau
entendimento de instruções, quer por mascarar avisos ou sinais de alarme.

Vibrações: As vibrações podem ser divididas em duas categorias: vibrações localizadas e vibrações de
corpo inteiro. (Ex. trabalho com britadeira, etc.).

Temperaturas Extremas: As temperaturas extremas são as condições térmicas rigorosas, em que são
realizadas diversas atividades profissionais (Ex.: trabalho de abastecimento de forno a lenha).

Pressões Anormais: As pressões anormais são encontradas principalmente em trabalhos submersos (ex.
mergulho para manutenção de plataformas de petróleo, etc.).

Radiações Ionizantes. Oferecem sério risco à saúde dos indivíduos expostos. São assim chamadas, pois
produzem uma ionização nos materiais sobre os quais incidem, isto é, produzem a subdivisão de partículas
inicialmente neutras em partículas eletricamente carregadas.
As radiações ionizantes são provenientes de materiais radioativos como é o caso do raio gama (g), ou são
produzidas artificialmente em equipamentos, como é o caso dos raios X.

Radiações Não-ionizantes: São de natureza eletromagnética e seus efeitos dependerão de fatores como
duração e intensidade da exposição, comprimento de onda de radiação, região do espectro em que se
situam etc. (ex. solda elétrica, etc.).

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Umidade: As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade


excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores.

RISCOS QUÍMICOS
São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido à sua ação química
sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, como líquida ou
gasosa.

Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no


organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que,
pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.

RISCOS BIOLÓGICOS
São micro-organismos causadores de doenças com os quais pode o trabalhador entrar em contato, no
exercício de diversas atividades profissionais.

Vírus, bactérias, parasitas, fungos e bacilos são exemplos de micro-organismos aos quais frequentemente
ficam expostos médicos, enfermeiros, funcionários de hospitais, sanatórios e laboratórios de análises
biológicas, lixeiros, açougueiros, lavradores, tratadores de animais, trabalhadores de

RISCOS ERGONÔMICOS
São aqueles relacionados com fatores fisiológicos e psicológicos inerentes à execução das atividades
profissionais. Estes fatores podem produzir alterações no organismo e estado emocional dos
trabalhadores, comprometendo a sua saúde, segurança e produtividade.

Exemplos: iluminação inadequada, levantamento e transporte manual de pesos, movimentos viciosos,


trabalho de pé, esforço físico intenso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, desconforto
acústico, desconforto térmico, mobiliário inadequado, etc.

RISCOS DE ACIDENTES OU MECÂNICO


É qualquer circunstância ou comportamento que provoque alteração da rotina normal de trabalho com
potencial de causar acidente.

As condições ambientais relativas ao processo operacional, como por exemplo, procedimentos


inadequados que envolvam a manipulação de materiais perfuro cortantes, cilindros de gases comprimidos
soltos e sem a proteção da válvula, máquinas desprotegidas, ferramentas inadequadas, etc., são
chamadas de riscos de acidente.

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Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua Natureza e a
padronização das Cores Correspondentes.

Grupo 1 Grupo2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5


Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul
Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de
físicos químicos Biológicos ergonômicos acidentes
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos sem
Esforço físico intenso
Ruídos proteção
Poeiras Levantamento e transporte
Vibrações Instrumentos inadequadas ou
Fumos manual de peso
Radiações defeituosas
Névoas Exigência de postura
ionizantes Vírus Iluminação inadequada
Neblinas inadequada
Radiações não Bactérias Eletricidade
Gases Controle rígido de produtividade
ionizantes Protozoários Probabilidade de incêndio ou
Vapores Imposição de ritmos excessivos
Frio Fungos explosão
de Trabalho em turno e noturno
Calor Parasitas Armazenamento inadequado
Substâncias, Jornadas de trabalho
Pressões Bacilos Manipulação inadequada
compostos ou prolongadas
anormais de perfuro-cortantes
produtos Monotonia e repetitividade
Umidade Outras situações de risco que
químicos Outras situações causadoras de
poderão contribuir para a ocorrência
stress físico e/ou psíquico
de acidentes

COMO LEVANTAR E IDENTIFICAR OS RISCOS DURANTE A VISITA AO SETOR

Após o estudo dos tipos de risco, deve-se dividir o setor em áreas conforme as diferentes atividades. Essa
divisão facilitará a identificação dos riscos de acidentes do trabalho.
A seguir o designado deverá percorrer as áreas a serem mapeadas com lápis e papel na mão, ouvindo as
pessoas acerca das situações de riscos de acidentes do trabalho.
Sobre esse assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e quanto
incomoda, pois isso será importante para se fazer o mapa. Também é preciso marcar os locais dos riscos
informados em cada área.
Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. O importante é anotar o que
existe e marcar o lugar certo. O grau e o tipo de risco serão identificados depois.

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MAPA DE RISCO
O mapa é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por
meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os
trabalhadores pela fácil visualização desses riscos.
É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do trabalho, objetivo que
interessa aos empresários e aos trabalhadores. O mapa de riscos deve ser feito obrigatoriamente nas
empresas que possuem CIPA.
QUEM FAZ
O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA-NR5, com a orientação
do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, após ouvir os
trabalhadores de todos os setores produtivos. É importante ter uma planta do local, mas, se não houver
condições de conseguir, isto não deverá ser um obstáculo: faz-se um desenho simplificado, um esquema
ou croqui do local.

ESTUDOS DOS TIPOS DE RISCOS

A CIPA deve se familiarizar com as cores que classifica os riscos de acidente do trabalho. Como vimos
existem cinco tipos de riscos que corresponderão a cinco cores diferentes no mapa.
O primeiro passo é ter o Layout da empresa, não tem o layout da empresa? Então use a imaginação e o
poder da observação, observe esses que fiz abaixo.
Se não tiver o Layout da empresa, pegue uma prancheta e caneta e comece a desenhar o local analisado.
Não tenha pressa, volte várias vezes ao local se for preciso, refaça o desenho várias vezes, tanto no papel
quanto no computador, até que fique o mais idêntico a realidade o possível.
As cores são parte muito importante do Mapa de Risco. São elas que representam os riscos presentes no
ambiente.
Acrescente os riscos de acordo com as cores abaixo:

Físico Químico Biológico Ergonômico Mecânico ou Acidente


Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul

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A avaliação dos riscos para elaboração do Mapa de Risco é qualitativa, ou seja, não envolve
medições! Então quando for elaborar seu Mapa de Risco leve em consideração o que dizem os
trabalhadores.
É importante também observar o PPRA da empresa. Nele poderá encontrar orientações interessantes
sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho.

GRAU DE RISCO X CÍRCULOS


A intensidade dos riscos no ambiente de trabalho é representada através de círculos.
Se o risco é grande o círculo deve ser grande, se o risco for médio o círculo será médio, se o risco for
pequeno o círculo será pequeno.

EXEMPLO:

É importante lembrar que no PPRA, muitas vezes não existem riscos Ergonômicos e Mecânicos mas,
isso não significa que eles não existam, acontece que para esse tipo de documento não existe
obrigação legal referente a esses dois riscos, porém, no Mapa de Riscos eles devem constar.

ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO


Podemos definir doenças ocupacionais como variações que ocorrem na saúde do trabalhador, causadas
por fatores relacionados ao trabalho. Muitas vezes essas doenças se manifestam devido à exposição
inadequada a agentes químicos, radioativos e/ou às más condições oferecidas no ambiente laboral.
Os acidentes de trabalho podem ser considerados como imprevistos provocados por situações adversas
nos locais destinados à execução das tarefas diárias. Esses acidentes englobam queimaduras, quedas,
cortes e outros males que podem afetar membros e, consequentemente, a saúde do trabalhador.

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CLASSIFICAÇAO DOS ACIDENTES DO TRABALHO

ACIDENTE DO TRABALHO OU SIMPLESMENTE ACIDENTE: É a ocorrência imprevista e indesejável,


instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre
risco próximo ou remoto desta lesão.

A. ACIDENTE SEM LESÃO: É o acidente que não causa lesão pessoal.


B. ACIDENTE DE TRAJETO: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso residência para o
trabalho ou deste para aquela.
C. ACIDENTE IMPESSOAL: É aquele cuja caracterização independe de existir acidentado.
D. ACIDENTE INICIAL: É o acidente impessoal desencadeador de um ou mais acidentes.

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
CONCEITO E IMPORTÂNCIA

A inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes de trabalho, com o fim de
descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e também
com o objetivo prático de tomar ou propor medidas que impeçam a ação desses riscos.

A inspeção de segurança se antecipa aos possíveis acidentes, mas quando repetidas, alcançam outros
resultados: favorecem formação e o fortalecimento do espírito prevencionista que os empregados
precisam ter; servem de exemplo para que os próprios trabalhadores exerçam, em seus serviços,
controles de segurança; proporcionam uma cooperação mais aprofundada entre os Serviços
Especializados e CIPA’s e os diversos setores da empresa; dão aos empregados a certeza de que a direção
da empresa e o poder público (no caso das inspeções oficiais ) têm interesse na segurança do trabalho.

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DOS ACIDENTES

Alguns atos inseguros podem ocorrer durante uma inspeção de segurança. Os processos educativos, a
repetição das inspeções, as campanhas e outros recursos se prestarão a reduzir sensivelmente a
ocorrência de tais atos.

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Quanto às condições inseguras, elas se tornam mais aparentes, mais visíveis, mais notadas porque são
situações concretas, materiais mais duráveis que alguns atos inseguros que, às vezes, aconteceu em
poucos segundos.

Condições Inseguras – são falhas ou irregularidades no meio ambiente ou nos locais de trabalho que
comprometem a segurança do trabalhador, expondo-o a riscos eminentes de se acidentar.
Ex.: Problemas de iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de protetores em partes móveis de
máquinas e nos pontos de operação, falta de limpeza e de ordem, passagens obstruídas, pisos
escorregadios ou esburacados.

Atos Inseguros – Ato inseguro é toda conduta ou comportamento, que gera de uma decisão
desnecessária a ocorrências de acidentes.
Ex.: atos imprudentes, inutilização, desmontagem ou desativação de proteções de máquinas, recusa de
utilização de equipamento individual de proteção

INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES


Cabe à CIPA investigar e participar quando existir investigação dos acidentes ocorridos na empresa.
Para tal devem conhecer as causas dos acidentes, ou seja, o que os faz acontecer, para que possam então
agir de modo a corrigir procedimentos, métodos e/ou situações inadequada à prevenção de acidentes.

A investigação de acidente de trabalho deve acontecer seguindo no mínimo os seguintes passos:

 Descobrir o que aconteceu no momento do acidente;


 Descobrir o que saiu errado;
 Encontrar a causa do acidente;
 Determinar os riscos existentes;
 Evitar que aconteça novamente agindo preventivamente.

Para que a investigação seja conduzida com sucesso se faz necessário um formulário de investigação de
acidente. Segue modelo abaixo:

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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO


NOME:
DATA:
FUNÇÃO
ESTADO CIVIL:
TELEFONE:
NÚMERO DE ACIDENTE ANTERIOR:
TOMA REMÉDIO CONTROLADO:
INFORMAÇÃO DO ACIDENTE
HOUVE AFASTAMENTO? QUANTOS DIAS?
TIPO DE ACIDENTE: TÍPICO ( ) TRAJETO ( ) DOENÇA ( )
NATURESA DA LESÃO:
PARTE DO CORPO ATINGIDA:
AGENTE CAUSADOR:
HOSPITAL EM QUE FOI ATENDIDO:
DATA DO ACIDENTE: HORA: LOCAL:
O ACIDENTE OCORREU DEPOIS DE QUANTAS HORAS DE TRABALHO:
DESRIÇÃO DO ACIDENTE

PARECER DA TESTEMUNHA

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O emprego do Equipamento Individual é uma determinação legal, contida na Norma Regulamentadora


n.º 6 da Portaria MTb 3214/78, que visa disciplinar as condições em que o mesmo deve ser empregado
na proteção do trabalhador.

O empregador assume a obrigatoriedade de fornecer gratuitamente, sem nenhum ônus para o


trabalhador, o EPI adequado para a tarefa a ser executada, como meio de neutralizar agentes físicos,
químicos ou biológicos, nocivos a saúde do indivíduo.

Por outro lado, o empregado está obrigado a usar o EPI fornecido pela empresa de modo adequado e
exclusivamente para o fim a que se destina, sendo a recusa ao uso do mesmo considerada infração que
pode ser punida, na forma da legislação, até mesma dispensa por justa causa do empregado faltoso.

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Nenhum EPI poderá ser comercializado e/ou adquirido sem que possua o “Certificado de Aprovação”
(C.A.), o qual atesta haver sido o equipamento aprovado pela autoridade competente apto para o fim a
que se destina (expedido pelo MTA – Ministério do Trabalho e Administração).

Obriga-se o empregador, quanto ao EPI:


a. Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b. Fornecer ao empregado somente o EPI aprovado pelo MTA e de empresas cadastradas no
DNSST/MTA;
c. Treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado;
d. Tornar obrigatório o seu uso;
e. Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f. Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g. Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

Obriga-se o empregado, quanto ao EPI:


a. Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b. Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c. Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

SÍNDROME DE IMUNOFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS


O QUE É AIDS

Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos
T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico
(ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.

QUAL O AGENTE ENVOLVIDO

A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os
glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se
defender de doenças oportunistas, causadas por micro-organismos que normalmente não são capazes de
desencadear males em pessoas com sistema imune normal.

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TRANSMISSÃO/ CONTÁGIO
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão
de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir
o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.

TRATAMENTO DE AIDS

A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo
Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/Aids, o paciente terá
acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a
qualidade de vida do paciente com Aids, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema
imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços

NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA


O decreto nº 9032, de 29/04/95, regulamenta a Lei de Acidentes do Trabalho. A partir do seu artigo, trata
das prestações devidas ao acidentado, pela instituição previdenciária que hoje tem o monopólio do
seguro de acidentes do trabalho.

Para que o trabalhador tenha direito a prestações da Previdência Social, é necessário que ele preencha
determinadas condições, entre elas, a de ter contribuído, durante certo período, para o Instituto. Embora
seja a Instituição Previdenciária que assegura prestações ao acidentado, na hipótese de acidente de
trabalho, tais prestações impedem do dito período de carência do Decreto 9032, de 29/04/1995.

Benefícios para o Trabalhador Urbano, Segurado da Previdência Social

 Auxílio-doença
 Auxílio-acidente
 Abono anual
 Salário-maternidade
 Salário-família
 Aposentadoria por tempo de contribuição
 Aposentadoria por idade
 Aposentadoria especial
 Aposentadoria por invalidez

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 Pensão por morte


 Auxílio-reclusão
 Auxílio Doença por Acidente do trabalho
 Reabilitação profissional

As Prestações Relativas ao Acidente do Trabalho são Devidas

 Ao empregado;
 Ao trabalhador avulso;
 Ao médico-residente;
 Ao segurado especial.

Consideram-se como Acidente do Trabalho


 Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social.
 Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

Não são Consideradas como Doença do Trabalho


 A doença degenerativa;
 A inerente ao grupo etário;
 A que não produza incapacidade laborativa;
 A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado
pela natureza do trabalho.

Equiparam-se Também ao Acidente do Trabalho


 O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

 O acidente sofrido no local e no horário do trabalho em consequência de:


- ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiros ou companheiros de
trabalho;

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- ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao


trabalho;
- ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiros ou de companheiro de
trabalho;
- ato de pessoa privada do uso da razão;
 Desabamento, inundações, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
 A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade;
 O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
- na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
- na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
 Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, financiada por esta, dentro de seus
planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
 Independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
segurado;
 No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja
o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

Carência: Não é exigida carência, basta ser segurado da Previdência Social.

Comunicação do Acidente do Trabalho: A comunicação de acidente do trabalho deverá ser feita pela
empresa, ou na falta desta o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o
médico assistente ou qualquer autoridade pública.

Prazo para Comunicar o Acidente do Trabalho: Até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em
caso de morte, de imediato.

Como Deverá ser Comunicado o Acidente do Trabalho: Através do formulário próprio de Comunicação
de Acidente do Trabalho - CAT adquirido nas papelarias ou nas Agências da Previdência Social ou através
da Internet (www.previdenciasocial.gov.br). Deverá ser preenchido em 06 (seis) vias, com a seguinte
destinação:

 1ª via - ao INSS;
 2ª via - à empresa;
 3ª via - ao segurado ou dependente;
 4ª via - ao sindicato de classe do trabalhador;
 5ª via - ao Sistema Único de Saúde-SUS;
 6ª via - à Delegacia Regional do Trabalho. MTE

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Comunicação de Reabertura: As reaberturas deverão ser comunicadas ao INSS pela empresa ou


beneficiário, quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de
acidente do trabalho ou doença ocupacional comunicado anteriormente ao INSS.

Na CAT de reabertura deverão constar as mesmas informações da época do acidente exceto quanto ao
afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data da
reabertura.

CAMPANHAS DE SEGURANÇA
Entre as atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, estão a promoção do
interesse dos empregados pelos assuntos ligados à Prevenção de acidentes e de doenças do trabalho, a
proposição de cursos e de treinamentos para os empregados, a promoção anual da Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT).
A sigla SIPAT significa Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Esse é o nome dado a uma
semana de atividades voltadas para prevenção de acidentes de trabalho de trabalho e doenças
ocupacionais.
Como o próprio nome sugere, a SIPAT deve ser organizada para se desenvolver durante uma semana,
embora algumas empresas façam em muito menos disso. É um evento anual.
A SIPAT busca através de Palestras, gincanas, sorteios de brindes, teatro e atividades motivacionais,
desenvolver a consciência e orientar o trabalhador sobre a importância da prevenção de acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais. Criando uma atitude vigilante no funcionário, que lhe permita conhecer
e solicitar as correções necessárias a fim de tornar o ambiente mais seguro, trazendo a tona um processo
de melhoria contínua no ambiente de trabalho.
É uma aliada muito interessante em favor da conscientização do trabalhador, e quando bem organizada,
serve até como fator de integração entre CIPA, funcionários da empresa e SESMT.
A SIPAT busca através de Palestras, gincanas, sorteios de brindes, teatro e atividades motivacionais,
desenvolver a consciência e orientar o trabalhador sobre a importância da prevenção de acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais. Criando uma atitude vigilante no funcionário, que lhe permita conhecer
e solicitar as correções necessárias a fim de tornar o ambiente mais seguro, trazendo a tona um processo
de melhoria contínua no ambienta de trabalho.

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CIPA. DEL AMOUR.2016 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

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A SIPAT É uma aliada muito interessante em favor da conscientização do trabalhador, e quando bem
organizada, serve até como fator de integração entre CIPA, funcionários da empresa e SESMT.

ALGUNS TEMAS INTERESSANTES PARA SIPAT

 Prevenção e combate a incêndio;


 Como evitar os acidentes de trabalho;
 Como evitar os acidentes de trajeto;
 Ler (Lesão por Esforço Repetitivo) e Dort (Distúrbio Osteo-muscular Relacionado ao Trabalho);
 Tabagismo;
 Alcoolismo;
 Formas de tratamento cordial entre as pessoas: Sabemos que uma das maiores causadoras de
brigas no ambiente de trabalho acontece a partir do modo como as pessoas se relacionam.
Brincadeiras de mau gosto, forma de se vestir, tom de voz ideal no diálogo, palavras que devem
ser evitadas, o modo correto de chamar atenção (correção), forma de tratamento via e-mail, são
exemplos de item que podem ser abordados nesse tipo de palestra;
 Alimentação saudável;
 Meio ambiente e uso dos recursos naturais de forma consciente;
 Evitando as gambiarras no ambiente de trabalho e em casa;
 O que é e para que serve a CIPA: Apresentar a CIPA e o objetivo dela aos funcionários. Mostrar
que a CIPA é uma aliada em favor do bem de todos os funcionários;
 Palestra indicada para empresas na qual os funcionários tem resistência a CIPA e aos cipeiros em
geral.
 Por que devo usar EPI: Mostrar a importância do uso dos EPI’s. É importante apresentar
números de acidentes, taxas de atenuação de ruído e outros;
 Colabore com sua segurança: Ninguém pode fazer mais pela segurança do funcionário do que
ele mesmo. Mostre a ele que o poder maior de segurança está nas mãos dele.

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CIPA. DEL AMOUR.2016 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como podemos ver, o designado da CIPA precisa se enxergar como uma peça fundamental e diferenciada
por ter sido escolhido, primeiro, por ser bem visto na empresa, pela confiança e oportunidade de aprender
sobre prevenção de acidentes sendo decisivo em tomadas de decisão ou por tomar medidas de controle
que podem até mudar o curso da empresa.

A primeira instância dessa formação é a conscientização, se conscientizar, modificar os hábitos em relação


à PREVENÇÃO de acidentes e, não esperar acontecer para tomar alguma iniciativa.

Amigo cipeiro prevencionista reflita sobre a responsabilidade que está em suas mãos. Seja um anjo da
guarda para o seu próximo, para si e para a empresa. Façam jus à sigla CIPA, medite sobre o propósito e
o que você pode fazer para colaborar.

Seja bem-vindo a CIPA e não esqueça,

O futuro só chegará se, no presente, a segurança você adotar!

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