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A P RO F U N D A M E N T O

L I N G UA G E N S
1 ª S É RI E
Ta ia na Menez es
Do
que se
trata?
F UNÇÕE S DA
L I N G UA G E M : Como
COMUNI CA ÇÃ O usar?
E M P RE S A RI A L .

Onde
usar?
Q UA I S S Ã O A S F U N Ç Õ E S D A
L I N G UA G E M ?

Emotiva Referencial Conativa

Fática metalinguística poética


F U N Ç Ã O RE F E RE N C I A L -
CONT E X TO
• Função referencial ou denotativa: transmite uma
informação objetiva, expõe dados da realidade de
modo objetivo, não faz comentários, nem
avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na
terceira pessoa do singular ou plural, pois
transmite impessoalidade. A linguagem é
denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra
interpretação além da que está exposta.
• Esta função faz parte do
dia a dia de qualquer
F UNÇÃ O empresa;
RE F E RE N C I A L • Ao enviar um relatório, um
NA ofício ou qualquer outra
L I N G UA G E M correspondência
E M P RE S A RI A L comercial se utiliza a
função referencial.
F U N Ç Ã O E M OT I VA - E M I S S O R
• Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é
transmitir suas emoções e anseios. A realidade é
transmitida sob o ponto de vista do emissor, a
mensagem é subjetiva e centrada no emitente e,
portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação
(ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma
característica da função emotiva, pois transmite a
subjetividade da mensagem e reforça a entonação
emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas
de teor dramático ou romântico.
• Serve para estabelecer uma
relação de proximidade
entre a equipe, além de
F UNÇÃ O permitir a criação de
E M O T I VA N A
programas motivacionais e
L I N G UA G E M
metas de desempenho.
E M P RE S A RI A L
• Esta linguagem abre
espaço para a boa
convivência.
F U N Ç Ã O C O N O T A T I VA - RE C E P T O R
• Função conativa ou apelativa: O objetivo é de
influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por
meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão,
convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos
costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou
conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder!
Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de
função é muito comum em textos publicitários, em
discursos políticos ou de autoridade.
• Como serve para
persuadir, esta função é
F UNÇÃ O muito utilizada pelo
C O N O T A T I VA marketing das
NA empresas;
L I N G UA G E M • Esta função é utiliz ada
E M P RE S A RI A L para produzir
propagandas, discursos e
serões.
F U N Ç Ã O M E TA L I N G U Í S T I C A - C Ó D I G O
• Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é
quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando
um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo.Veja:
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu
poema.
Recorte o artigo.”
• Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o
código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.
F UNÇ Ã O
•Esta função é
ME TA L I NG UÍ
S T I C A NA utilizada na
L I N G UA G E M
E M P RE S A RI A
linguagem de
L programação.
F UNÇÃ O F Á T I CA - CA NA L

• Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer


uma relação com o emissor, um contato para verificar se
a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a
conversa.
• Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e
dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos
utilizando este tipo de função ou quando atendemos o
celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.
• Utiliz ada a
F UNÇ Ã O realiz ação de
F Á T I C A NA comunicações curtas,
L I N G UA G E M como atendimentos
E M P RE S A RI A L telefônicos, suporte
para dúvidas
frequentes etc.
F UNÇÃ O P OÉ T I CA - ME NS AG E M

• Função poética: O objetivo do emissor é expressar


seus sentimentos através de textos que podem ser
enfatizados por meio das formas das palavras, da
sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas
possibilidades de combinações dos signos
linguísticos. É presente em textos literários,
publicitários e em letras de música.
• Esta função é
comumente utiliz ada
F UNÇ Ã O em
P O É T I C A NA textos publicitários
L I N G UA G E M que querem passar
E M P RE S A RI A L uma mensagem
específica para o
público.
P RO D U Ç Ã O

• DIVIDAM-SE EM 6 GRUPOS
• CADA GRUPO IRÁ
PRODUZIR UM TEXTO
COM UMA
DESSAS FUNÇÕES NA
LINGUAGEM EMPRESARIAL
• Como produz ir?
P RO D U Ç Ã O • Para quê produz ir?
T E X T UA L • Para quem?
• C O M O P RO D U Z I R?
• Sa ber o tipo textua l:
• Texto dissertativo: defende uma ideia, sendo um texto argumentativo e
opinativo. Exemplos: artigos, resenhas, ensaios, monografias, etc.
• Texto narrativo: narra fatos, acontecimentos ou ações de personagens
num determinado tempo e espaço. Exemplo: crônicas, fábulas, novelas,
romances, etc.
• Texto descritivo: descreve objetos, pessoas, animais, lugares ou
acontecimentos. Exemplos: diários, relatos, biografias, currículos, etc.
• Texto injuntivo: textos instrucionais que explicam como realizar algo.
Exemplos: receitas, bula de remédio, manual de instruções, propagandas,
etc.
• Texto expositivo: apresenta um tema, um conceito ou uma ideia.
Exemplos: seminários, conferências, palestras, enciclopédias, etc
E S T RU T U RA T E X T UA L
1. Tema e título
• O tema e o título são coisas diferentes na produção de textos.
• Tema: representa o assunto a ser abordado. Exemplo: Bullying
• Título: é o nome dado ao texto. Exemplo: O Bullying e suas
consequências na educação
• Na maioria dos casos, o título é muito importante, sendo que
algumas pessoas preferem começar por ele. Outras, escrevem o
texto primeiro e a palavra ou expressão que o define é escolhida
posteriormente.
2. Introdução
A introdução ou apresentação do texto (também chamada de tese)
é de suma importância, pois são nos primeiros parágrafos que o
leitor vai ficar interessado em ler o restante do texto.
Portanto, é o momento em que você irá instigar o leitor, sendo
essencial pontuar as principais informações que serão
desenvolvidas no decorrer do texto.
Claro que nem toda a informação deve estar presente na
apresentação, que deverá ser breve. Porém, os principais dados e
elementos que serão abordados devem surgir neste momento do
texto.
3. Desenvolvimento
• Após escrever a introdução, o segundo momento da produção do texto é o
desenvolvimento (também chamado de anti-tese).
• Como o próprio nome indica, nesta etapa é fundamental o desenvolvimento
das ideias. Aqui o escritor irá argumentar e oferecer os dados e/ou as
informações obtidas na pesquisa e fazer uma reflexão sobre o tema abordado.
• Assim, fica claro que quanto melhor a sua argumentação, melhor será o
texto.
4. Conclusão
• Finalizar o texto é tão importante quanto começá-lo. Embora muitas pessoas
não se preocupam com essa parte fundamental do texto, o momento da
conclusão (também chamado de nova tese) é essencial.
T O D O T E X T O P RE C I S A T E R
C O E S Ã O E C O E RÊ N C I A
• Coerência e coesão são dois mecanismos fundamentais para
a produção de texto.
• A coesão é o mecanismo relacionado com elementos que
asseguram a ligação entre palavras e frases, de modo a interligar as
diferentes partes de um texto.
• A coerência, por sua vez, é responsável por estabelecer a ligação
lógica entre ideias, para que, juntas, elas garantam que o texto
tenha sentido.
• Ambos são importantes para garantir que um texto transmita sua
respectiva mensagem com clareza, seja harmonioso e faça sentido
para o leitor.
E X E RC Í C I O

• Escreva um parágrafo relacionando as seguintes ideias,


utilize a coesão e a coerência:

❖Preservação ambiental
❖Aldeias indígenas no Brasil
❖Controle governamental
❖Futebol
T E X T O S D I S S E RT A T I V O S
• Existem dois tipos de textos dissertativos: o expositivo e o
argumentativo.
Na dissertação expositiva, o escritor apresenta as informações sem a
necessidade de convencer o leitor de algo. Normalmente, esse modelo é
baseado em fatos inquestionáveis, como notícias que são veiculadas na
mídia. Dessa forma, funciona como uma exposição e não como um
debate, no qual seria preciso contestar posições, por exemplo.
Já o outro estilo de texto, o argumentativo, exige que o escritor faça uma
reflexão sobre determinado tema para defender o seu ponto de vista. Ao
tomar partido, portanto, cabe a ele encontrar evidências que afirmam a sua
opinião. Nesse tipo de redação, é preciso persuadir o leitor, fazendo isso de
modo que ele entenda e aceite a sua perspectiva.
E S T RU T U RA

•A estrutura é a divisão por etapas em um texto. Ela é


fundamental para a construção de um pensamento sólido,
que ajuda o leitor a compreender a mensagem que se deseja
transmitir. Cada fase da estrutura de um texto tem uma
função. Vale destacar, ainda, que a estrutura pode ser
diferente de acordo com o gênero de escrita. No caso da
dissertação, por exemplo, o escritor deve respeitar a seguinte
hierarquia: introdução, desenvolvimento e conclusão.
• Introdução: É o começo da dissertação. Neste momento, o
escritor deve destacar o tema do texto, mencionando as ideias
que serão apresentadas nas linhas seguintes.

• Desenvolvimento: É o meio da dissertação. Aqui, é hora de


colocar todos os argumentos para jogo. Explore todas as suas
convicções e apresente informações detalhadas, contendo o uso
de dados e fatos. Lembre-se de usar conectivos para dar coesão às
suas ideias.
• Conclusão: É o fim da dissertação. Neste ponto, é importante que todos os
argumentos já tenham sido apresentados para que a ideia central seja
retomada e finalizada. Também é o momento de fazer a sua proposta de
intervenção, ou seja, sugerir uma ação que ajude a sociedade a lidar com um
problema social.
• Agente: quem fará?
• Ação: o que será feito?
• Modo/ meio: como será feito? De que modo será feito?
• Finalidade: qual o intuito? Como isso pode ajudar? Qual o propósito disso
no problema?
• Detalhamento: quais são os detalhes importantes para essa ação dar certo?
Como as coisas serão relacionadas? Com ajuda ou participação de quem será
feito?
P RO P O S T A

• ESCREVA UM TEXTO DISSERTATIVO-


ARGUMENTATIVO SOBRE

A EDUCAÇÃO NO BRASIL

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