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UNICIR – FACULDADE DO CARIRI

CURSO DE DIREITO

DIREITO NA ANTIGUIDADE
ORIENTAL – PARTE 2
Docente: Prof. Rhuan Alcantara
Direito no Egito Antigo - Organização
Faraó: soberano todo poderoso, considerado o deus vivo.
Era objeto de culto e sua pessoa era sagrada. O faraó tinha
autoridade absoluta: concentrava em si os poderes político
e espiritual. Ele ocupava o topo da hierarquia social, filho
de Amon-Rá, o deus-sol, e encarnação de Hórus, o deus-
falcão. Por isso, esse governo é chamado de teocrático.
Direito no Egito Antigo - Maat
 No Faraó centralizava-se todo o Poder Público – aplicação da
justiça; elaboração das normas; primeira e última instância;

 Era aplicado o Livro dos mortos – A alma do morto deve ser


apresentar-se para Osíris e ser julgada conforme seu
comportamento em vida; julgamento presidido pela deusa
da justiça Maat
Direito no Egito Antigo - Maat

TRIBUNAL DE OSÍRIS

CORAÇÃO PENA
Delegação de Poderes

Escribas: encarregavam-se da cobrança dos impostos, da organização


escrita das leis, decretos e da fiscalização da atividade econômica em
geral.
Direito no Egito Antigo – Direito Criminal
 No campo criminal, eram aplicadas penas hoje consideradas
cruéis:

 Torturas com uso de varas para “arrancar confissões”;


 Abandono do condenado à voracidade dos crocodilos;
 Estrangulamento;
 Decapitação;
 Embalsamento em vida
Direito no Egito Antigo – Direito Civil
 Não havia juridicidade nos atos abarcados pelo Direito Civil:

 O casamento não era revestido de legalidade, sendo


meramente um ato privado;

 Não havia vedação legal à poligamia;

 Apenas o direito contratual era abrangente e diversificado.


Direito no Egito Antigo – Organização
 Os processos eram escritos;

 Para além do Grande Tribunal, existiam os tribunais locais,


também conhecidos como tribunais do nomo, e eram
constituídos pelos homens mais proeminentes da sociedade;

 Esses tribunais tinham competência em casos civis e penais;


Direito Horrita
 Compreende a região da “Grande Canaã”, que envolve os
atuais territórios de Israel, Líbano, Síria e Jordânia;

 Importância geográficas: palco onde surgem famosos


personagens das Sagradas Escrituras
Direito Horrita

 O Direito Horrita pode ser conhecido por meio das chamadas


“Tabuinhas de Nuzi” – vinte mil tábuas que remontam à primeira
metade do século XVIII a. C.

 As tábuas tratavam sobre questões econômicas, sociais,


administrativas e jurídicas;

 Apesar de ter recebido muita inspiração do Código de


Hamurabi, raramente se encontrava a presença da pena capital
Direito Horrita
 Há fortes indícios do Direito Horrita em passagens bíblicas:
 “Uma esposa estéril deve fornecer a seu marido uma moça escrava
por meio da qual ele possa ter filhos”

 Paralelo com a Bíblia: Os contratos matrimoniais, onde incluíam


uma declaração de que se podia presentear a recém-casada
com uma criada como foi o caso de Sara e Agar. O contrato
continha um dispositivo que obrigava a uma empregada sem
filhos proporcionar a seu esposo uma criada que pudesse Ter
filhos como Sara deu Agar a Abraão (Gênesis 16:3)
Direito Fenício

 Os fenícios são ancestrais diretos dos libaneses;

 Nos séculos X e IX a. C., a Fenícia vivia em absoluto estado de


esplendor graças ao intenso comércio e à dedicação às
navegações marítimas;

 Fundaram colônias no Norte da África, dentre as quais destaca-


se Cartago;
Direito Fenício

 As cidades-estado fenícias alcaçaram, além da propesperidade,


um invejável conhecimento tecnológico; especialmente no que
diz respeito às leis náuticas;

 Souberam, desse modo, angariar com maestria os benefícios das


atividades mercantis, desenvolvendo práticas monetárias que
promoveram as técnicas comerciais.
Direito Fenício

 Dessa forma, destacam-se como grandes colonizadores e


notórios exportadores de produtos e especiarias.

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