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1. Introdução
2. Desenvolvimento
Primeiramente, diz-se não ser a Administração uma profissão por não haver uma
forma suficientemente técnica, que certifique a qualidade do gestor, de forma a garantir
assimetria entre quem contrata seu serviço; o exemplo que se usa são os advogados: seus
clientes não conseguem emitir, em tese, um juízo de valor sobre a qualidade do serviço
prestado.
Ocorre que, além de que a tese de ser uma profissão aquelas cuja formação teve
um rigor exacerbadamente técnico vai totalmente de encontro ao fenômeno democrático
de permitir produção de riquezas por pessoas sem privilégios, é possível sim qualificar o
trabalho de advogados e médicos como bom ou ruim. A explicação é, a priori, simples:
concorrência, livre mercado e execução de atividades acessórias. Constantemente,
pacientes mudam de médicos porque, usando um outro médico como parâmetro, não
considerou o atual suficientemente bom – o procedimento aplicado por ele foi mais
doloroso, por exemplo.
Por outro lado, há de se considerar que não é necessário um código extremamente
rigoroso para que haja a assimetria. A sociedade capitalista e o livre mercado por si só
destacam os grandes gestores através da competência e produtividade, criando
necessariamente assimetria. Faz parte da origem de ser da função de gestão.
3. Conclusão