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Livro Eletrônico

Aula 00

Programas de Saúde Pública p/ EBSERH (Enfermeiro) 2018 - Pós-Edital

Professor: Poliana Gesteira


Enfermeiro - EBSERH
Teoria e exerc’cios comentados
Prof» Poliana Gesteira Ð Aula 00

AULA 00: Saœde do idoso

SUMçRIO PçGINA
Apresenta•‹o 1
Processo de envelhecimento 2
Estatuto do idoso 9
Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa idosa 20
Lista de quest›es apresentadas 78
Gabarito 97
Refer•ncias 98

Ol‡, car’ssimos!
E a’? Como v‹o os estudos?
N‹o se deixem levar pelo cansa•o =D
Abordaremos nesta aula o seguinte tema: Saœde do idoso.
Voc• perceber‡ que Ž um tema novo e a frequ•ncia que cai em concursos
j‡ Ž grande.
Faremos bastante quest›es.
Vamos nessa?

1.! Apresenta•‹o
Gostaria de desejar boas vindas e afirmar com toda certeza que a
equipe de professores do ESTRATƒGIA CONCURSOS preparou um
material diferenciado, de qualidade, focado e com muitos
exerc’cios.
Todos sabemos que o caminho para o sucesso Ž ‡rduo, porŽm, todo
o esfor•o e dedica•‹o valem muito a pena. Contem comigo para
auxili‡-los na trilha do caminho de seu sucesso.
Antes de iniciar o curso propriamente dito, me apresentarei. Sou
Poliana Gesteira, professora e coordenadora dos cursos da saœde no
EstratŽgia Concursos, enfermeira, especialista em vigil‰ncia sanit‡ria com
•nfase em saœde pœblica e tambŽm especialista em doc•ncia do ensino

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superior. Trabalhei nas ‡reas de oncologia, cl’nica mŽdica, consult—rio na
rua, EstratŽgia Saœde da Fam’lia e gerenciamento de planejamento,
monitoramento e avalia•‹o da Aten•‹o B‡sica. Atualmente trabalho na
Secretaria de Estado de Saœde do Distrito Federal. AMO SER
ENFERMEIRA. AMO SER DOCENTE. Associar ambas as profiss›es: NÌO
TEM PRE‚O!

Meu objetivo Ž garantir que voc• possa gabaritar sua prova. Para
isso, os estudantes matriculados no curso ter‹o acesso ao seguinte
conteœdo:

1. Material em PDF.

2. Quest›es comentadas de v‡rias bancas de concursos. O foco Ž


abarcar as quest›es anteriores das œltimas provas da EBSERH e quest›es
da banca CESPE.

3. Figuras para facilitar a memoriza•‹o dos principais t—picos da


disciplina.

4. F—rum de dœvidas. Qualquer dœvida me procure por meio dele.


Terei satisfa•‹o em contribuir para o seu aprendizado.

5. Algumas videoaulas.

Ent‹o vamos nessa? FOCO, FOR‚A e Fƒ! =D

ÒA melhor disciplina do tempo Ž aquela que obtŽm a rela•‹o ideal


entre responsabilidade e flexibilidadeÓ

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SAòDE DO IDOSO Ð Processo de envelhecimento

O fato mais marcante para as sociedades atuais Ž o processo de


envelhecimento populacional observado em todos os continentes. O
aumento do nœmero de idosos, tanto proporcional quanto absoluto, est‡ a
impor mudan•as profundas nos modos de pensar e viver a velhice na
sociedade.

¥! Envelhecimento da popula•‹o

O envelhecimento populacional Ž um fen™meno natural, irrevers’vel


e mundial. A popula•‹o idosa brasileira tem crescido de forma r‡pida e
em termos proporcionais. Dentro desse grupo, os denominados Òmais
idosos, muito idosos ou idosos em velhice avan•adaÓ (acima de 80 anos),
tambŽm v•m aumentando proporcionalmente e de maneira mais
acelerada, constituindo o segmento populacional que mais cresce nos
œltimos tempos, sendo hoje mais de 12% da popula•‹o idosa (BRASIL,
2010).
ƒ fun•‹o das pol’ticas de saœde contribuir para que mais pessoas
alcancem idades avan•adas com o melhor estado de saœde poss’vel,
sendo o envelhecimento ativo e saud‡vel, o principal objetivo. Se
considerarmos saœde de forma ampliada, torna-se necess‡ria alguma
mudan•a no contexto atual em dire•‹o ˆ produ•‹o de um ambiente social
e cultural mais favor‡vel para a popula•‹o idosa.

1. (Pref. Ibia•a/RS - FUNDATEC Ð Enfermeiro - 2016) A longevidade


Ž, sem dœvida, um triunfo. ƒ funç‹o das pol’ticas de saœde contribuir para
que mais pessoas alcancem as idades avançadas com o melhor estado de
saœde poss’vel. O envelhecimento populacional Ž uma resposta ˆ

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mudança de alguns indicadores de saœde, especialmente a queda da
fecundidade e da mortalidade e o aumento da esperança de vida. N‹o Ž
homogêneo para todos os seres humanos, sofrendo influência dos
processos de discriminaç‹o e exclus‹o associados ao gênero, ˆ etnia, ao
racismo, ˆs condiç›es sociais e econômicas, ˆ regi‹o geogr‡fica de
origem e ˆ localizaç‹o de moradia. Analise as assertivas abaixo sobre
esse tema:

I.! Todas as alteraç›es que ocorrem com a pessoa idosa s‹o


decorrentes de seu envelhecimento natural.
II.! O envelhecimento Ž um processo sequencial, universal, coletivo e
acumulativo.
III.! O segmento de pessoas com idade igual ou maior que 80 anos Ž o
que mais cresce nos œltimos tempos.
IV.! A avaliaç‹o funcional pode determinar a eficiência das intervenç›es
propostas.

Quais est‹o corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II e III.

C) Apenas III e IV.

D) Apenas I, II e III.

E) I, II, III e IV.

Coment‡rio:

I-! ƒ um mito considerar que todas as altera•›es que acontecem na


pessoa idosa s‹o decorrentes do envelhecimento.
II-! O envelhecimento Ž um processo natural, irrevers’vel e
mundial.

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III-! Esta assertiva est‡ correta, mas n‹o se preocupe! Voc•
entender‡ melhor sobre ela posteriormente no decorrer da aula.

Gabarito: Letra C.

2. (FUNDEP Ð IPSEMG Ð TŽcnico de enfermagem Ð 2013) A


gerontologia Ž o estudo cient’fico do envelhecimento. Atualmente,
muitas patologias cr™nicas, comumente encontradas entre pessoas
idosas, podem ser controladas, limitadas e, atŽ mesmo, evitadas.

Considerando que os profissionais de saœde devem estar capacitados e


habilitados para atender ˆs necessidades dos pacientes idosos, analise
as alternativas e assinale a INCORRETA.
a)! O envelhecimento ocorre de forma uniforme em todas as pessoas e
independe dos fatores intr’nsecos e extr’nsecos.
b)! ƒ frequente o fato de que muitas pessoas idosas apresentem mais
de uma doen•a subjacente, o que complica a avalia•‹o pela equipe
de saœde.
c)! Diminui•‹o da for•a muscular, efici•ncia da tosse diminu’da, fadiga
e falta de ar s‹o sinais e sintomas de altera•›es do sistema
respirat—rio da pessoa idosa.
d)! Os idosos tendem a precisar de mais tempo para adormecer,
despertam com mais facilidade e frequ•ncia e passam menos tempo
em sono profundo.
Coment‡rio: A banca trouxe, de cara, a quest‹o incorreta na letra A.
Cada um tem seu processo de envelhecimento. O envelhecer depende
sim dos fatores intr’nsecos e extr’nsecos. Vejamos os exemplos: quem
envelhecer‡ mais r‡pido: o sedent‡rio ou o que realizou exerc’cio f’sico
a vida inteira? A pessoa que alimenta saud‡vel ou a que come de
forma errada? A que tem doen•a cr™nica ou a que n‹o tem doen•a
cr™nica? A que reside em ch‡cara ou a que mora na cidade? Logo, o
processo de envelhecimento n‹o Ž igual para todos.
Gabarito: Letra A.

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¥! Demografia do envelhecimento populacional no Brasil

O efeito combinado da redu•‹o dos n’veis da fecundidade e da


mortalidade no Brasil tem produzido transforma•›es no padr‹o et‡rio da
popula•‹o, sobretudo a partir de meados dos anos de 1980.
O formato tipicamente triangular da pir‰mide populacional, com
uma base alargada, est‡ cedendo lugar a uma pir‰mide populacional com
base mais estreita e vŽrtice mais largo caracter’stico de uma sociedade
em acelerado processo de envelhecimento, como demonstram os gr‡ficos
a seguir.

1980 2010

O Brasil caminha velozmente rumo a um perfil demogr‡fico cada


vez mais envelhecido; fen™meno que, sem sombra de dœvidas, implicar‡
na necessidade de adequa•›es das pol’ticas sociais, particularmente
daquelas voltadas para atender ˆs crescentes demandas nas ‡reas da
saœde, previd•ncia e assist•ncia social.
Para o ano de 2050, a expectativa no Brasil, bem como em todo o
mundo, Ž de que existir‹o mais idosos que crianças abaixo de 15 anos,
fen™meno esse nunca antes observado.

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Por este motivo, Ž important’ssimo que a Aten•‹o B‡sica fa•a um
trabalho com a inten•‹o de contribuir com os idosos para que eles
possam chegar ˆ velhice de forma saud‡vel.
Na aten•‹o b‡sica existe um instrumento de avaliaç‹o r‡pida dos
mœltiplos sistemas do idoso onde, quando detectadas alteraç›es, o
profissional ser‡ remetido a outros instrumentos que permitir‹o uma
avaliaç‹o complementar para o estabelecimento de condutas terap•uticas.
A Caderneta de Saœde da Pessoa Idosa, tambŽm Ž um instrumento
valioso que auxiliar‡ na identificaç‹o das pessoas idosas fr‡geis ou em
risco de fragilizaç‹o.
Para os profissionais de saœde, possibilita o planejamento,
organizaç‹o das a•›es e um melhor acompanhamento do estado de saœde
dessa populaç‹o. Para as pessoas idosas Ž um instrumento de cidadania,
onde ter‡ em m‹os informaç›es relevantes para o melhor
acompanhamento de sua saœde. A Caderneta de Saœde da Pessoa Idosa e
o Caderno de Aten•‹o B‡sica Envelhecimento e Saœde da Pessoa Idosa
representam dois importantes instrumentos de fortalecimento da atenç‹o
b‡sica.

3. (Pref. Sertaneja/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2015) Estima-se


para o ano de 2050 que existir‹o cerca de dois bilh›es de pessoas com
sessenta anos ou mais no mundo, a maioria dessas pessoas viver‹o em
pa’ses em desenvolvimento. O envelhecimento da popula•‹o est‡
relacionado ˆ mudan•a de indicadores de saœde. A Caderneta de Saœde
da Pessoa Idosa Ž um instrumento valioso para o cuidado de saœde a ser
prestado ˆ pessoa idosa. Sobre esse instrumento, qual alternativa est‡
incorreta?
A)!Ele possibilita o planejamento das a•›es a serem executadas;
B)!Ele contribui para acompanhamento do estado de saœde dessa
popula•‹o;

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C)!Ele contribui para a organiza•‹o das a•›es a serem executadas;
D) Ele Ž um instrumento de cidadania;
E) Ele e o Caderno de Aten•‹o B‡sica Envelhecimento e Saœde da
Pessoa Idosa fortalecem a aten•‹o terci‡ria prestada ˆ pessoa idosa.
Coment‡rio: Prezado concurseiro! Leia cada alternativa criteriosamente.
A banca quer saber a alternativa errada. Na letra E, a œnica palavra
errada Ž: terci‡ria. A caderneta do idoso e o caderno de aten•‹o b‡sica
fortalecem a aten•‹o BçSICA. Cuidado!
Gabarito: Letra E.

¥! Mortalidade

Os agravos decorrentes das doen•as cr™nicas


n‹o-transmiss’veis t•m sido as principais causas de —bito na popula•‹o
idosa, seguindo uma tend•ncia mundial. Quando s‹o analisadas as causas
espec’ficas, a doen•a cerebrovascular ocupa o primeiro lugar em
mortalidade no pa’s, tanto em idosos quanto na popula•‹o geral, e as
doen•as cardiovasculares, o segundo lugar.
Nos pa’ses de alta renda e no mundo de uma forma geral,
observa-se o inverso quanto a essas duas causas, ou seja, doen•as
cardiovasculares, em primeiro, e doen•a cerebrovascular, em
segundo. V‡rios motivos est‹o implicados nessa discrep‰ncia em rela•‹o
ao restante do mundo, provavelmente um dos mais importantes seja a
alta preval•ncia de hipertens‹o arterial na popula•‹o brasileira e o n‹o
tratamento ou o tratamento inadequado dessa doen•a, tendo em vista
que a hipertens‹o arterial Ž o principal fator modific‡vel da doen•a
cerebrovascular.

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¥! Morbidade

Considerando o conjunto das principais causas de interna•‹o


hospitalar, observa-se, tambŽm para a morbidade, um predom’nio de
doen•as cr™nicas n‹o transmiss’veis. Todavia, a pneumonia, causa
espec’fica que ocupa o segundo lugar, n‹o se enquadra nesse grupo.
Quando se trata de morbidade em idosos, os aspectos da condi•‹o de
saœde e o uso dos servi•os de saœde na comunidade s‹o extremamente
importantes.

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4. (Pref. Quebrangulo/AL - COPEVE/UFAL Ð Enfermeiro Ð 2014) A


Principal causa de interna•‹o hospitalar de idosos no SUS, Brasil, nos
œltimos cinco anos est‡ relacionada ˆs doen•as do sistema

A) nervoso.
B) digestivo.
C) circulat—rio.
D) respirat—rio.
E) osteomuscular
Coment‡rio: Veja o quadro do texto de apoio.
Gabarito: Letra C.

ESTATUTO DO IDOSO

A popula•‹o idosa brasileira teve importantes conquistas nas duas


œltimas dŽcadas. O marco no processo de garantia dos direitos desse
segmento populacional Ž a Lei: 10.741, de 1¼ de outubro de 2003, que
instituiu o Estatuto do Idoso. Instrumento legal que vem servindo como
refer•ncia central para o movimento social na ‡rea. O Estatuto serve
como guia essencial para que as pol’ticas pœblicas sejam cada vez mais
adequadas ao processo de re-significa•‹o da velhice.

ƒ considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais, enquanto


que nos pa’ses desenvolvidos idoso Ž aquele que tem 65 anos ou mais
(OMS). As pol’ticas pœblicas de saœde t•m o objetivo de assegurar
aten•‹o a toda popula•‹o, por meio de a•›es de promo•‹o, prote•‹o e
recupera•‹o da saœde, garantindo integralidade da aten•‹o, indo ao
encontro das diferentes realidades e necessidades de saœde da popula•‹o
e dos indiv’duos.

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Em 2003, o Congresso Nacional aprovou e o Presidente da
Repœblica sancionou o Estatuto do Idoso, considerado uma das maiores
conquistas sociais da popula•‹o idosa em nosso pa’s, ampliando a
resposta do Estado e da sociedade ˆs necessidades da popula•‹o idosa.
O que este documento aborda? Direito!à!Vida,!Direito!à!Liberdade,!ao!
Respeito!e!à!Dignidade,!Alimentos,!Direito!à!Saúde,!Educação,!Cultura,!
Esporte!e!Lazer,!Profissionalização!e!Trabalho,!Previdência!Social,!
Habitação,!Transporte,!Política!de!Atendimento!ao!Idoso,!Infrações!
Administrativas,!Crimes!em!Espécie.
O Cap’tulo IV da referida Lei, reza especificamente sobre o papel do
SUS na garantia da aten•‹o ˆ saœde da pessoa idosa de forma integral e
em todos os n’veis de aten•‹o, tem nos seus artigos 15 a 19:
Art 15. ƒ assegurada a aten•‹o integral ˆ saœde do idoso, por
intermŽdio do Sistema ònico de Saœde - SUS, garantindo-lhe o acesso
universal e igualit‡rio, em conjunto articulado e cont’nuo das a•›es e
servi•os, para preven•‹o, promo•‹o, prote•‹o e recupera•‹o da saœde,
incluindo a aten•‹o especial ˆs doen•as que afetam
preferencialmente os idosos.

¤ 1¼ A preven•‹o e a manuten•‹o da saœde do idoso ser‹o


efetivadas por meio de:
I Cadastramento da popula•‹o idosa em base territorial;
II Atendimento geri‡trico e gerontol—gico em ambulat—rios;
III Unidades geri‡tricas de refer•ncia, com pessoal especializado
nas ‡reas de geriatria e gerontologia social;
IV Atendimento domiciliar, incluindo a interna•‹o, para a
popula•‹o que dele necessitar e esteja impossibilitada de se
locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por
institui•›es pœblicas, filantr—picas ou sem fins lucrativos e
eventualmente conveniadas com o Poder Pœblico, nos meios
urbano e rural;

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V Reabilita•‹o orientada pela geriatria e gerontologia, para
redu•‹o das sequelas decorrentes do agravo da saœde.

¤ 2¼ Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente,


medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como
pr—teses, —rteses e outros recursos relativos ao tratamento,
habilita•‹o ou reabilita•‹o.

¤ 3¼ ƒ vedada a discrimina•‹o do idoso nos planos de saœde pela


cobran•a dos valores diferenciados em raz‹o da idade.
=D ƒ importante saber deste detalhe pois sabemos o quanto este
direito Ž desrespeitado.

¤ 4¼ Os idosos portadores de defici•ncia ou com limita•‹o


incapacitante ter‹o atendimento especializado, nos termos da lei.

Art. 16 Ao idoso internado ou em observa•‹o Ž assegurado o direito


a acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi•›es
adequadas para a sua perman•ncia em tempo integral, segundo critŽrio
mŽdico. Par‡grafo œnico. Caber‡ ao profissional de saœde respons‡vel
pelo tratamento conceder autoriza•‹o para o acompanhamento do idoso
ou, no caso de impossibilidade, justific‡-la por escrito.

Art 17. Ao idoso que esteja no dom’nio de duas faculdades mentais Ž


assegurado o direito de optar pelo tratamento de saœde que lhe for
reputado mais favor‡vel.
Par‡grafo œnico. N‹o estando o idoso em condi•›es de proceder ˆ
op•‹o, esta ser‡ feita:
I Pelo curador, quando o idoso for interditado;
II Pelos familiares, quando o idoso n‹o tiver curador ou este n‹o
puder ser contactado em tempo h‡bil;

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III Pelo mŽdico, quando ocorrer iminente risco de vida e n‹o houver
tempo h‡bil para consulta a curador ou familiar;
IV Pelo pr—prio mŽdico, quando n‹o houver curador ou familiar
conhecido, caso em que dever‡ comunicar ao MinistŽrio Pœblico.

Art. 18. As institui•›es de saœde devem atender aos critŽrios


m’nimos para o atendimento ˆs necessidades do idoso,
promovendo o treinamento e a capacita•‹o dos profissionais, assim como
orienta•‹o a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.

Art. 19. Os casos de suspeita ou confirma•‹o de maus-tratos contra


o idoso ser‹o obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de
saœde a quaisquer dos seguintes —rg‹os:

I autoridade policial;
II MinistŽrio Pœblico;
III Conselho Municipal do Idoso;
IV Conselho Estadual do Idoso;
V Conselho Nacional do Idoso.

5. (C‰mara de Paulo Frontin/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2015) A


Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI) define que a aten•‹o
ˆ saœde da popula•‹o idosa ter‡ como porta de entrada a Aten•‹o B‡sica,
e tem como finalidade recuperar, manter e promover a autonomia e a
independ•ncia dos indiv’duos idosos. Os sujeitos que atendem ao alvo
dessa pol’tica s‹o:

A)!Pessoas com idade entre 50 a 59 anos de idade;

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B)!Pessoas com doen•as como hipertens‹o e diabetes melitus atŽ a
idade de 59 anos;
C)!Pessoas com idade a partir de 60 anos;
D)!Cidad‹os com dificuldades em exercer atividades de vida di‡ria
(AVD);
E)! Pessoas que apresentem sinais e sintomas de doen•as cr™nicas
degenerativas, independente da idade.

Coment‡rio: Quest›es como esta n‹o se pode nunca errar! F‡cil n‹o Ž
mesmo?
Gabarito: Letra C.

6. (Pref. Biritiba Mirim/SP Ð CONRIO Ð Enfermeiro Ð 2015) Para


efeitos do Pacto do Idoso ser‡ considerada idosa a pessoa com:
a) 30 anos ou mais
b) 40 anos ou mais
c) 50 anos ou mais
d) 60 anos ou mais
e) 70 anos ou mais
Coment‡rio: Praticamente a mesma quest‹o cobrada no mesmo ano por
bancas diferentes.
Gabarito: Letra D.

7. (Pref. Chapadinha/MA Ð IMA Ð Enfermeiro Ð 2015) O Art. 1¼ do


Estatuto do Idoso (Lei n¼ 10.741/2003) considera benefici‡rio desta lei
pessoas com idade
A) Igual ou superior a 70 anos.
B) Igual ou superior a 60 anos.
C) Igual ou superior a 50 anos.
D) Superior a 60 anos.
E) Superior a 70 anos.
Coment‡rio: Observe como as quest›es se repetem.
Gabarito: Letra B.

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8. (FCC Ð TRT Ð 24» REGIÌO (MS) Ð TŽcnico de enfermagem Ð
2013) Nos programas de aten•‹o ˆ saœde do idoso, Ž importante
considerar, segundo o Estatuto do Idoso:

I. Cadastramento da pessoa idosa em base territorial.


II. Ao idoso, internado ou em observa•‹o, Ž assegurado o direito a
acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi•›es
adequadas para a sua perman•ncia em tempo integral, segundo o critŽrio
mŽdico.
III. Ž vedado ao idoso mentalmente sadio optar pelo tratamento de
saœde que lhe for reputado mais favor‡vel.

ƒ correto o que consta em


a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II, III.
Coment‡rio: A op•‹o III traz exatamente o oposto do que o estatuto do
idoso diz. A pessoa com mais de 60 anos que tem sanidade mental, DEVE
optar pelo tratamento de saœde que lhe for reputado mais favor‡vel.
Gabarito: Letra D.

9. (IBC Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2013) Sobre o estatuto do idoso, Ž


correto afirmar que

(A) Ž obrigaç‹o da fam’lia, da comunidade, da sociedade e do Poder


Pœblico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivaç‹o do
direito ˆ vida, ˆ saœde, ˆ alimentaç‹o, ˆ educaç‹o, ˆ cultura, ao esporte,
ao lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade e ˆ
convivência familiar e comunit‡ria.

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(B) Ž obrigaç‹o da fam’lia, garantir ˆ pessoa idosa a proteç‹o ˆ vida e ˆ
saœde, mediante efetivaç‹o de pol’ticas sociais pœblicas que permitam um
envelhecimento saud‡vel e em condiç›es de dignidade.

(C) se o idoso ou seus familiares n‹o possu’rem condiç›es econômicas de


prover o seu sustento, imp›e-se as Unidades B‡sicas de Saœde esse
provimento, no âmbito da assistência ˆ saœde.

(D) ao idoso internado ou em observaç‹o Ž assegurado o direito a


acompanhante, devendo o MinistŽrio Pœblico proporcionar as condiç›es
adequadas para a sua permanência em tempo parcial, segundo o critŽrio
mŽdico.

(E) ao idoso que esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž


assegurado o direito aos seus familiares de optar pelo tratamento de
saœde que lhes forem reputados mais favor‡veis.

Coment‡rio: Toda a comunidade DEVE estar envolvida com os cuidados


do idoso. A quest‹o mais completa Ž a letra A.
Gabarito Letra A.

10. (EBSERH/HUPES Ð UFBA Ð IADES Ð Enfermeiro Ð 2015) A


respeito dos direitos do idoso, assinale a alternativa correta.
(A) Os casos de suspeita ou de confirma•‹o de viol•ncia praticada contra
idosos devem ser obrigatoriamente notificados pelos servi•os de saœde
aos —rg‹os competentes.
(B) No caso de estar acolhido por institui•›es pœblicas, filantr—picas ou
sem fins lucrativos, o idoso n‹o tem direito a visita domiciliar
(C) O Poder Pœblico n‹o possui a obrigatoriedade de fornecer pr—teses,
—rteses e outros recursos referentes ao tratamento, ˆ habilita•‹o ou ˆ
reabilita•‹o do idoso.
(D) Ao idoso internado ou em observa•‹o n‹o Ž assegurado o direito a
acompanhante, cabendo ao profissional de saœde respons‡vel conceder

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ou n‹o autoriza•‹o para o acompanhamento do idoso.
(E) Se o idoso n‹o estiver no dom’nio de suas faculdades mentais, caber‡
somente ao mŽdico optar pelo tratamento de saœde que mais lhe
favorece.
Coment‡rio: Vamos por partes!
(B) No caso de estar acolhido por institui•›es pœblicas, filantr—picas ou
sem fins lucrativos, o idoso n‹o tem direito a visita domiciliar.
(C) O Poder Pœblico n‹o possui a obrigatoriedade de fornecer pr—teses,
—rteses e outros recursos referentes ao tratamento, ˆ habilita•‹o ou ˆ
reabilita•‹o do idoso.
(D) Ao idoso internado ou em observa•‹o n‹o Ž assegurado o direito a
acompanhante, cabendo ao profissional de saœde respons‡vel conceder
ou n‹o autoriza•‹o para o acompanhamento do idoso.
(E) Se o idoso n‹o estiver no dom’nio de suas faculdades mentais, caber‡
somente ao mŽdico optar pelo tratamento de saœde que mais lhe
favorece.
Gabarito: Letra A.

11. (Pref. Joaquim T‡vora/PR - FUNTEF-PR Ð Enfermeiro Ð 2015)


Nas disposi•›es preliminares do Estatuto do Idoso s‹o assegurados todos
os direitos fundamentais aos cidad‹os com idade a partir de 60 anos.
Quanto a esses direitos, com base no Estatuto do Idoso, assinale a
alternativa INCORRETA.
A) Oportunidades e facilidades para conserva•‹o da saœde f’sica e mental,
alŽm de garantir o aperfei•oamento moral, intelectual, espiritual e social
em condi•›es de liberdade e dignidade.
B) A lei determina que seja obriga•‹o da fam’lia, da comunidade, da
sociedade e do poder pœblico assegurar ao idoso com absoluta prioridade
a efetiva•‹o do direito ˆ vida, ˆ saœde, ˆ alimenta•‹o, ˆ cultura, ao
esporte e lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade, ao
respeito e ˆ conviv•ncia familiar e comunit‡ria.

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C) O idoso tem direito a atendimento preferencial e imediato em bancos,
reparti•›es pœblicas, hospitais e demais —rg‹os que prestam servi•os ˆ
popula•‹o.
D) A lei n‹o garante ao idoso prioridade nas pol’ticas sociais pœblicas,
destina•‹o de recursos ˆs ‡reas relacionadas ˆ prote•‹o e cria•‹o de
formas alternativas de conv’vio dos mais velhos com as demais gera•›es.
E) A lei tambŽm assegura que o idoso deve ficar preferencialmente com
sua fam’lia e n‹o ser colocado em asilos.
Coment‡rio: O idoso tem SIM prioridade nas pol’ticas pœblicas,
destina•‹o de recursos ˆs ‡reas relacionadas ˆ prote•‹o e cria•‹o de
formas alternativas de conv’vio dos mais velhos com as demais gera•›es
Gabarito: Letra D.

12. (Pref. Camalaœ/PB Ð çPICE Ð Enfermeiro Ð 2015) O Estatuto do


Idoso, estabelecido pela lei 10.741, de 01 de outubro de 2003, assegura a
aten•‹o integral ˆ saœde do idoso, por intermŽdio do Sistema ònico de
Saœde Ð SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualit‡rio, em conjunto
articulado e cont’nuo das a•›es e servi•os de saœde, incluindo a aten•‹o
especial ˆs doen•as que afetam preferencialmente os idosos. Sobre essa
garantia, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A preven•‹o e a manuten•‹o da saœde do idoso ser‹o efetivadas
exclusivamente por meio de atendimento domiciliar, incluindo a
interna•‹o, para a popula•‹o que dela necessitar.
b) Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente,
medicamentos, especialmente os e uso continuado, assim como pr—teses,
—rteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilita•‹o ou
reabilita•‹o.
c) Os idosos portadores de defici•ncia ou com limita•‹o incapacitante
ter‹o atendimento especializado.
d) Ao idoso internado ou em observa•‹o Ž assegurado o direito a
acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi•›es
adequadas para a sua perman•ncia em tempo integral.

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e) Ao idoso que esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž
assegurado o direito de optar pelo tratamento de saœde que lhe for
reputado mais favor‡vel.
Coment‡rio: Mais um vez: Aten•‹o ao ler as assertivas. O que deixa a
letra A errada Ž a palavra exclusivamente. Sabemos que s‹o v‡rias as
estratŽgias para a promo•‹o e preven•‹o da saœde do idoso.
Gabarito: Letra A.

13. (Pref. S‹o Vicente/RN - UEPB Ð Enfermeiro Ð 2015) O Estatuto


do Idoso, ao discorrer sobre o direito ˆ saœde, reconhece que:
(1) Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente,
medicamentos, especialmente os de uso continuado. A oferta de pr—teses
e —rteses s‹o incumb•ncias do idoso e/ou da fam’lia.
(2) ƒ assegurada a aten•‹o integral ˆ saœde do idoso, por intermŽdio do
Sistema ònico de Saœde (SUS).
(3) Os casos de suspeita ou confirma•‹o de viol•ncia praticada contra
idosos n‹o s‹o objeto de notifica•‹o compuls—ria pelos servi•os de saœde
pœblicos e privados. Cabe ao MinistŽrio Pœblico, obrigatoriamente,
investigar e comunicar os Conselhos de Idosos.
(4) Os idosos portadores de defici•ncia ou com limita•‹o incapacitante
ter‹o atendimento especializado, nos termos da lei. Est‹o corretas
apenas:
a) 2 e 4.
b) 1 e 4.
c) 2 e 3.
d) 1, 2 e 3.
e) 1, 3 e 4.
Coment‡rio:
1)! Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente,
medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como
pr—teses, —rteses e outros recursos relativos ao tratamento,
habilita•‹o ou reabilita•‹o.

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4) Os casos de suspeita ou confirma•‹o de maus-tratos contra o
idoso ser‹o obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de
saœde a quaisquer dos seguintes —rg‹os: autoridade policial, ministŽrio
pœblico, conselho municipal do idoso, conselho estadual do idoso ou
conselho nacional do idoso.
Gabarito: Letra A.

14. (Pref. Chapadinha/MA Ð IMA Ð Enfermeiro Ð 2014) Ao idoso que


esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž assegurado o direito de
optar pelo tratamento de saœde que lhe for reputado mais favor‡vel. N‹o
estando, porŽm, o idoso em condi•›es de proceder ˆ op•‹o, esta NÌO
ser‡ decidida:
A) Pelos familiares.
B) Pelo ministŽrio pœblico.
C) Pelo curador.
D) Pelos filhos.
E) Pelo mŽdico
Coment‡rio: Esta quest‹o Ž uma famosa ÒpegadinhaÓ. Se o idoso n‹o
tiver condi•›es mentais, de optar por seu tratamento, quem poder‡
decidir em seu lugar? Ð Familiares, curador e o mŽdico. PorŽm, quando o
mŽdico necessitar tomar a decis‹o. Ele deve AVISAR o ministŽrio pœblico.
Ou seja, a decis‹o Ž medica. O MinistŽrio s— deve ser comunicado.
Gabarito: Letra B.

Muito bem! Agora daremos in’cio a Pol’tica Nacional de saœde da


pessoa idosa. Vamos nessa?

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POLêTICA NACIONAL DE SAòDE DA PESSOA
IDOSA

Em fevereiro de 2006, foi publicado, por meio da Portaria/ GM n¼


399, o Pacto pela Saœde, no qual se inclui o Pacto pela Vida. Neste
documento, a Saœde do Idoso aparece como uma das seis
prioridades pactuadas entre as tr•s esferas de gest‹o,
desencadeando a•›es de implementa•‹o de diretrizes norteadoras para
reformula•‹o da Pol’tica Nacional de Aten•‹o ˆ Saœde do Idoso.
Em 19 de outubro de 2006, foi assinada a portaria n¼ 2.528 do
MinistŽrio da Saœde, que aprova a Pol’tica Nacional de Saœde da
Pessoa Idosa, representando, assim a atualiza•‹o da antiga portaria (n¼
1935/94).
Esta Portaria traz um novo paradigma para a discuss‹o da situa•‹o
de saœde dos idosos. Afirma ser indispens‡vel incluir a condi•‹o
funcional ao serem formuladas pol’ticas para a saœde da popula•‹o
idosa, considerando que existem pessoas idosas independentes e uma
parcela da popula•‹o mais fr‡gil e as a•›es devem ser pautadas de
acordo com estas especificidades. AlŽm disso, faz parte das diretrizes
dessa pol’tica a promo•‹o do Envelhecimento Ativo e Saud‡vel, de
acordo com as recomenda•›es da Organiza•‹o das Na•›es Unidas, em
2002.
Em 2009, por meio do Decreto n¼ 6.800, a Coordena•‹o da
Pol’tica Nacional do Idoso passa a ser de responsabilidade da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

O envelhecimento populacional cursa com o aumento de doen•as e


condi•›es que podem levar a incapacidade funcional. Para Verbrugge &
Jette (1994), a incapacidade funcional Ž a dificuldade experimentada

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em realizar atividades em qualquer dom’nio da vida devido a um
problema f’sico ou de saœde. Ela tambŽm pode ser entendida como a
dist‰ncia entre a dificuldade apresentada e os recursos pessoais e
ambientais de que disp›e para super‡-la (HŽbert, 2003). Incapacidade Ž
mais um processo do que um estado est‡tico (Iezzoni, 2002).
A Organiza•‹o Mundial de Saœde (OMS) em sua Classifica•‹o
Internacional de Fun•›es, Incapacidade e Saœde (CIF, 2001) v• a
incapacidade e as fun•›es de uma pessoa como a intera•‹o din‰mica
entre condi•›es de saœde Ð doen•as, les›es, traumas etc Ð e fatores
contextuais, incluindo atributos pessoais e ambientais. A depend•ncia
Ž a express‹o da dificuldade ou incapacidade em realizar uma atividade
espec’fica por causa de um problema de saœde (HŽbert, 2003). No
entanto, cabe enfatizar que a exist•ncia de uma incapacidade funcional,
independentemente de sua origem, Ž o que determina a necessidade de
um cuidador (NŽri & Sommerhalder, 2002).

Incapacidade funcional e limita•›es f’sicas, cognitivas e sensoriais


n‹o s‹o consequ•ncias inevit‡veis do envelhecimento. A preval•ncia da
incapacidade aumenta com a idade, mas a idade sozinha n‹o prediz
incapacidade (Lollar & Crews, 2002).

Assim, torna-se imprescind’vel incluir a condi•‹o funcional ao se


formularem pol’ticas para a saœde dos idosos e responder,
prioritariamente, ˆs pessoas idosas que j‡ apresentem alta depend•ncia.
Portanto, em 2006, com a portaria 2528, foi institu’da a Pol’tica
Nacional do Idoso. Ela tem por finalidade recuperar, manter e
promover autonomia e independ•ncia da pessoa idosa,
direcionando medidas coletivas e individuais de saœde para esse fim, em
conson‰ncia com os princ’pios e diretrizes do Sistema ònico de Saœde. ƒ

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alvo dessa pol’tica todo cidad‹o e cidad‹ brasileiros com 60 anos ou mais
de idade.

15. (Pref. Fund‹o Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2016) Preencha as lacunas


e assinale a alternativa correta.ÒA capacidade funcional da pessoa idosa
surge, como um novo paradigma de saœde, proposto pela Pol’tica
Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI). Dessa forma a
_______________ e ___________________, pelo maior tempo poss’vel,
s‹o metas a serem alcançadas na atenç‹o ˆ saœde da pessoa idosaÓ.

(A) inteligência /controle de diabetes

(B) alimentaç‹o saud‡vel/disposiç‹o

(C) atividade f’sica /controle da press‹o

(D) independência / autonomia

(E) mem—ria / alimentaç‹o saud‡vel

Coment‡rio: Esta quest‹o foi interessante. Quando falamos em


envelhecimento ativo e saud‡vel, significa o que? Ativo Ð vivo! EnŽrgico!;
Saud‡vel Ð benŽfico! òtil! ! Para ser alcan•ada esta meta, o idoso
necessita de independ•ncia e autonomia.
Gabarito: Letra D.

¥! Diretrizes da Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa:

Promo•‹o do envelhecimento ativo e saud‡vel;


Aten•‹o integral, integrada ˆ saœde da pessoa idosa;
Est’mulo ˆs a•›es intersetoriais, visando ˆ integralidade da
aten•‹o;
Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da

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aten•‹o ˆ saœde da pessoa idosa;
Est’mulo ˆ participa•‹o e fortalecimento do controle social;
Forma•‹o e educa•‹o permanente dos profissionais de saœde;
Divulga•‹o e informa•‹o para profissionais de saœde, gestores e
usu‡rios do SUS;
Promo•‹o de coopera•‹o nacional e internacional das
experi•ncias na aten•‹o ˆ saœde da pessoa idosa;
Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.

Para que voc• entenda melhor o que estas diretrizes significam,


explicarei melhor sobre as que mais costumam cobrar nas provas. OK?

! Promo•‹o do envelhecimento ativo e saud‡vel

Promover o envelhecimento ativo Ž: envelhecer mantendo a


capacidade funcional e a autonomia. Envelhecer de forma
bem-sucedida permeia em:

(a) menor probabilidade de doença;

(b) alta capacidade funcional f’sica e mental; e

(c) engajamento social ativo com a vida

Para que esta promo•‹o aconte•a, Ž importante aproveitar toda a


oportunidade para:

a) desenvolver e valorizar o atendimento acolhedor e resolutivo ˆ


pessoa idosa, baseado em critŽrios de risco;

b) informar sobre seus direitos, como ser acompanhado por pessoas


de sua rede social (livre escolha) e quem s‹o os profissionais que cuidam
de sua saœde;

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c) valorizar e respeitar a velhice;

d) estimular a solidariedade para com esse grupo et‡rio;

e) realizar aç›es de prevenç‹o de acidentes no domic’lio e nas vias


pœblicas, como quedas e atropelamentos;

f) realizar aç›es integradas de combate ˆ viol•ncia domŽstica e


institucional contra idosos e idosas;

g) facilitar a participaç‹o das pessoas idosas em equipamentos


sociais, grupos de terceira idade, atividade f’sica, conselhos de saœde
locais e conselhos comunit‡rios onde o idoso possa ser ouvido e
apresentar suas demandas e prioridades;

h) articular aç›es e ampliar a integraç‹o entre as secretarias


municipais e as estaduais de saœde, e os programas locais desenvolvidos
para a difus‹o da atividade f’sica e o combate ao sedentarismo;

i) promover a participaç‹o nos grupos operativos e nos grupos de


conviv•ncia, com a•›es de promoç‹o, valoriza•‹o de experi•ncias
positivas e difus‹o dessas na rede, nortear e captar experiências;

j) informar e estimular a pr‡tica de nutriç‹o balanceada, sexo seguro,


imunizaç‹o e h‡bitos de vida saud‡veis;

k) realizar aç›es motivadoras ao abandono do uso de ‡lcool,


tabagismo e sedentarismo, em todos os n’veis de aten•‹o;

l) promover aç›es grupais integradoras com inser•‹o de avalia•‹o,


diagn—stico e tratamento da saœde mental da pessoa idosa;

m) reconhecer e incorporar as crenças e modelos culturais dos


usu‡rios em seus planos de cuidado, como forma de favorecer a ades‹o e
a eficiência dos recursos e tratamentos dispon’veis;

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n) promover a saœde por meio de serviços preventivos prim‡rios,
tais como a vacinaç‹o da populaç‹o idosa, em conformidade com a
Pol’tica Nacional de Imunizaç‹o;

o) estimular programas de prevenç‹o de agravos de doen•as


crônicas n‹o-transmiss’veis em indiv’duos idosos;

p) implementar aç›es que contraponham atitudes preconceituosas e


sejam esclarecedoras de que envelhecimento n‹o Ž sin™nimo de doen•a;

q) disseminar informaç‹o adequada sobre o envelhecimento para os


profissionais de saœde e para toda a popula•‹o, em especial para a
popula•‹o idosa;

r) implementar aç›es para reduzir hospitaliza•›es e aumentar


habilidades para o auto-cuidado dos usu‡rios do SUS;

s) incluir aç›es de reabilita•‹o para a pessoa idosa na aten•‹o


prim‡ria de modo a intervir no processo que origina a depend•ncia
funcional;

t) investir na promoç‹o da saœde em todas as idades; e

u) articular as aç›es do Sistema ònico de Saœde com o Sistema ònico de


Assist•ncia Social Ð SUAS.

16. (Pref. Bet‰nia/PE Ð CONPASS Ð Enfermeiro Ð 2014) O Programa


de Saœde do Idoso Ž a pol’tica que objetiva, no Sistema ònico de Saœde
(SUS), garantir aten•‹o integral ˆ Saœde da popula•‹o idosa, com •nfase
no envelhecimento saud‡vel e ativo. Referem-se a essa pol’tica, exceto:

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A) Proposta de envelhecimento ativo e saud‡vel que busca oferecer
qualidade de vida por meio da alimenta•‹o adequada e balanceada.
B) Pr‡tica regular de exerc’cios f’sicos.
C) Diminui•‹o dos danos decorrentes do consumo de ‡lcool e tabaco e
diminui•‹o significativa da medica•‹o
D) Conviv•ncia social estimulante.
E) Busca de atividades prazerosas e/ou que reduzam o estresse.
Coment‡rio: O abandono do uso de ‡lcool e tabaco faz parte do
envelhecimento ativo e saud‡vel. Quanto a medica•‹o, falaremos adiante.
O idoso deve tomar somente as medica•›es necess‡rias. Deve ser evitada
a polifarm‡cia e consequentemente a iatrogenia.
Gabarito: Letra C.

17. (FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2016) A prevenç‹o das DST/AIDS


dirigidas aos idosos devem focar intervenç›es relacionadas ˆ/ao,
EXCETO:

(A) Articulaç‹o intra e intersetoriais para a garantia de ampliaç‹o e


continuidade das aç›es.

(B) Testagem, diagn—stico e tratamento com procedimentos que


levem em consideraç‹o as necessidades desse grupo populacional.

(C) Inclus‹o da prevenç‹o de DST-HIV/AIDS focando as


especificidades desse grupo, na rede de Atenç‹o B‡sica.

(D) Fomento da mobilizaç‹o de organizaç›es da sociedade civil e


do protagonismo, para a realizaç‹o de trabalhos preventivos
espec’ficos para idosos.

(E) Est’mulo ao acesso e utilizaç‹o correta dos preservativos


masculinos e proibiç‹o do uso de lubrificantes.

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Coment‡rio: Lembre-se! A promo•‹o de saœde faz parte da aten•‹o aos
idosos. A banca quer saber qual das alternativas encontra-se errada.
Vamos l‡: AlguŽm pode ser proibido de fazer uso de lubrificantes? N‹o!
Logo, tambŽm n‹o pode haver esta proibi•‹o ao idoso.
Gabarito: Letra E.

! Atenç‹o Integral e Integrada ˆ Saœde da Pessoa Idosa

A atenç‹o integral e integrada ˆ saœde da pessoa idosa dever‡ ser


estruturada nos moldes de uma linha de cuidados, com foco no usu‡rio,
baseado nos seus direitos, necessidades, prefer•ncias e
habilidades; estabelecimento de fluxos bidirecionais funcionantes,
aumentando e facilitando o acesso a todos os n’veis de atenç‹o;
providos de condi•›es essenciais - infra-estrutura f’sica adequada,
insumos e pessoal qualificado para a boa qualidade tŽcnica.

A pr‡tica de cuidados ˆs pessoas idosas exige abordagem global,


interdisciplinar e multidimensional, que leve em conta a grande interaç‹o
entre os fatores f’sicos, psicol—gicos e sociais que influenciam a saœde dos
idosos e a import‰ncia do ambiente no qual est‡ inserido. A abordagem
tambŽm precisa ser flex’vel e adapt‡vel ˆs necessidades de uma clientela
espec’fica. Uma abordagem preventiva e uma intervenç‹o precoce s‹o
sempre prefer’veis ˆs interven•›es curativas tardias.

Um dos instrumentos gerenciais imprescind’veis Ž a implementaç‹o


da avalia•‹o funcional individual e coletiva. Considera-se o idoso
independente aquele que Ž capaz de realizar sem dificuldades e sem
ajuda todas as atividades de vida di‡ria citadas acima. Esses idosos
compor‹o a base da pir‰mide.

Indiv’duos idosos, mesmo sendo independentes, mas que


apresentem alguma dificuldade nas atividades instrumentais de vida
di‡ria (AIVD) Ð preparar refeiç›es, controlar a pr—pria medicaç‹o, fazer
compras, controlar o pr—prio dinheiro, usar o telefone, fazer pequenas

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tarefas e reparos domŽsticos e sair de casa sozinho utilizando uma
conduç‹o coletiva Ð, s‹o considerados idosos com potencial para
desenvolver fragilidade e por isso merecer‹o atenç‹o espec’fica pelos
profissionais de saœde e devem ser acompanhados com maior frequ•ncia.

Considera-se idoso fr‡gil ou em situaç‹o de fragilidade aquele


que: vive em institui•‹o de longa perman•ncia, encontra-se acamado,
esteve hospitalizado recentemente por qualquer raz‹o, apresente doenças
sabidamente causadoras de incapacidade funcional Ð acidente vascular
encef‡lico, s’ndromes demenciais e outras doenças neurodegenerativas,
etilismo, neoplasia terminal, amputa•›es de membros Ð, encontra-se com
pelo menos uma incapacidade funcional b‡sica, ou viva situaç›es de
violência domŽstica. Por critŽrio et‡rio, a literatura estabelece que
tambŽm Ž fr‡gil o idoso com 75 anos ou mais de idade. Outros critŽrios
poder‹o ser acrescidos ou modificados de acordo com as realidades
locais.

De acordo com a condiç‹o funcional da pessoa idosa ser‹o


estabelecidas a•›es de aten•‹o prim‡ria, secund‡ria e terci‡ria.

¥! Responsabilidades institucionais

Uni‹o
Elaborar normas tŽcnicas referentes ˆ aten•‹o ˆ saœde da pessoa
idosa no SUS;
Definir recursos or•ament‡rios e financeiros para a
implementa•‹o desta Pol’tica, considerando que o financiamento do
Sistema ònico de Saœde Ž de compet•ncia das tr•s esferas de governo;
Estabelecer diretrizes para a qualifica•‹o e educa•‹o permanente em
saœde da pessoa idosa;
Manter articula•‹o com os estados e munic’pios para apoio ˆ
implanta•‹o e supervis‹o das a•›es;

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Promover articula•‹o intersetorial para a efetiva•‹o desta Pol’tica
Nacional;
Estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e
avalia•‹o do impacto da implanta•‹o/implementa•‹o desta Pol’tica;
Divulgar a Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa;
Estimular pesquisas nas ‡reas de interesse do envelhecimento e
da aten•‹o ˆ saœde da pessoa idosa, nos moldes do prop—sito e das
diretrizes desta Pol’tica.

Estados
Elaborar normas tŽcnicas referentes ˆ aten•‹o ˆ saœde da pessoa
idosa no SUS;
Definir recursos or•ament‡rios e financeiros para a implementa•‹o
desta Pol’tica, considerando que o financiamento do Sistema ònico de
Saœde Ž de compet•ncia das tr•s esferas de governo;
Discutir e pactuar na Comiss‹o Intergestores Bipartite (CIB) as
estratŽgias e metas a serem alcan•adas por essa Pol’tica a cada ano;
Promover articula•‹o intersetorial para a efetiva•‹o da Pol’tica;
Implementar as diretrizes da educa•‹o permanente e qualifica•‹o
em conson‰ncia com a realidade loco regional;
Estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e a
avalia•‹o do impacto da implanta•‹o/implementa•‹o desta Pol’tica;
Manter articula•‹o com munic’pios para apoio ˆ implanta•‹o e
supervis‹o das a•›es;
Divulgar a Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa;
Exercer a vigil‰ncia sanit‡ria no tocante a Saœde da Pessoa Idosa e a
a•›es decorrentes no seu ‰mbito;
Apresentar e aprovar proposta de inclus‹o da Pol’tica Nacional de
Saœde da Pessoa Idosa no Conselho Estadual de Saœde.

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Munic’pios

Elaborar normas tŽcnicas referentes ˆ aten•‹o ˆ saœde da pessoa


idosa no SUS;
Definir recursos or•ament‡rios e financeiros para a implementa•‹o
desta Pol’tica, considerando que o financiamento do Sistema ònico de
Saœde Ž de compet•ncia das tr•s esferas de governo;
Discutir e pactuar na Comiss‹o Intergestores Bipartite (CIB) as
estratŽgias e metas a serem alcan•adas por essa Pol’tica a cada ano;
Promover articula•‹o intersetorial para a efetiva•‹o da Pol’tica;
Estabelecer mecanismos para a qualifica•‹o dos profissionais do
sistema local de saœde;
Estabelecer instrumentos de gest‹o e indicadores para o
acompanhamento e a avalia•‹o do impacto da implanta•‹o/
implementa•‹o da Pol’tica;
Divulgar a Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa;
Apresentar e aprovar proposta de inclus‹o da Pol’tica de Saœde
da Pessoa Idosa no Conselho Municipal de Saœde.

18. (Pref. Mallet/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2014) Em rela•‹o ˆ


Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM n.
2.528/2006, Ž incorreto afirmar?
A ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ter‡ como porta de entrada a
Aten•‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia, tendo como refer•ncia a rede de
servi•os especializada de mŽdia e alta complexidade;
B ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa constitui um conjunto de
compromissos que dever‡ tornar-se prioridade inequ’voca nos dois entes
federativos, definidas as responsabilidades de cada um;

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C ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ter‡ um conjunto de a•›es
individuais e coletivas que abrange a promo•‹o, a preven•‹o de agravos,
o diagn—stico, o tratamento, a reabilita•‹o e a manuten•‹o da saœde;
D ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ser‡ desenvolvida segundo um
conjunto de a•›es de saœde;
E ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa agrega tr•s eixos da agenda de
compromisso pela saœde: o Pacto em Defesa do Sistema ònico de Saœde
(SUS), o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gest‹o.
Coment‡rio: A aten•‹o ‡ saœde do idoso Ž de reponsabilidade dos tr•s
entes federados: Uni‹o, Estados e Munic’pios.
Gabarito: Letra B.

¥! Humaniza•‹o e acolhimento a pessoa idosa

A Humanizaç‹o na saœde caracteriza-se como um movimento no


sentido da concretizaç‹o dos princ’pios do SUS no dia-a-dia dos serviços.
Com a Pol’tica Nacional de Humanizaç‹o (PNH), o MinistŽrio da Saœde
prop›e estimular esse movimento, incentivando a valorizaç‹o de todos os
atores e sujeitos que participam na produç‹o da saœde.

A PNH prop›e que o Acolhimento esteja presente em todos os


momentos do processo de atenç‹o e de gest‹o e que atinja todos aqueles
que participam na produç‹o da saœde, voltando seu olhar atencioso para
os usu‡rios e para os trabalhadores da saœde. O Acolhimento n‹o Ž um
espaço ou um local espec’fico, n‹o pressup›e hora ou um profissional
determinado para fazê-lo. ƒ uma aç‹o que pressup›e a mudança da
relaç‹o profissional/usu‡rio e sua rede social. Implica o compartilhamento
de saberes, necessidades, possibilidades, angœstias constantemente
renovados.

Para a efetiva•‹o do Acolhimento da pessoa idosa, os profissionais


de saœde devem compreender as especificidades dessa popula•‹o e a
pr—pria legisla•‹o brasileira vigente. Para isso, devem:

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- Estar preparados para lidar com as quest›es do processo de
envelhecimento, particularmente no que concerne ˆ dimens‹o
subjetiva da pessoa idosa;
- Romper com a fragmenta•‹o do processo de trabalho e intera•‹o
prec‡ria nas equipes multiprofissionais, pois, Ž preciso reconhecer
que deve haver complementaridade interdisciplinar e a integra•‹o
entre a rede b‡sica e o sistema de refer•ncias;
- Facilitar o acesso dos idosos aos diversos n’veis de complexidade
da aten•‹o;
- Investir na qualifica•‹o dos trabalhadores, especialmente no que
se refere ˆ saœde da pessoa idosa.

As equipes de saœde na Atenç‹o B‡sica, em especial quando


organizadas pela Saœde da Fam’lia, disp›em de importantes ferramentas
para garantia de uma aten•‹o humanizada. Dentre as caracter’sticas do
processo de trabalho das equipes destacam-se:

1)! Atenç‹o Continuada ou Longitudinalidade Ð a garantia de


efetivaç‹o do cuidado ao longo do tempo confere vantagens,
especialmente, no acompanhamento da pessoa idosa ! Ou seja,
n‹o Ž necess‡rio abordar todo o assunto num primeiro contato.
2)! Visita Domiciliar Ð Ž um momento œnico no estabelecimento do
cuidado aos usu‡rios da comunidade adscrita.

¥! Comunica•‹o com a pessoa idosa

Existem v‡rios fatores relacionados a comunica•‹o:

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A comunica•‹o no processo do envelhecimento fica prejudicada,
pois a audi•‹o fica diminu’da, a voz fica rouca e com dificuldade de
articular as palavras. Por este motivo Ž importante ir alŽm da
comunica•‹o verbal, e ficar atento a comunica•‹o n‹o-verbal
(express‹o do olhar, movimentos do corpo, gestos, postura, entre
outros). Isto deve acontecer pois quanto mais prejudicadas as dimens›es
da comunica•‹o, maior dificuldade em expressar suas vontades o idoso
ter‡.

¥! Identifica•‹o de sinais de maus-tratos

A viol•ncia Ž um problema social de grande dimens‹o que afeta


toda a sociedade.

De acordo com a Rede Internacional para Prevenç‹o dos Maus


Tratos contra a Pessoa Idosa, define-se a viol•ncia contra esse grupo
et‡rio como Òo ato (œnico ou repetido) ou omiss‹o que lhe cause dano
f’sico ou afli•‹o e que se produz em qualquer rela•‹o na qual exista
expectativa de confiança."

Tipos de viol•ncia

¥! Viol•ncia f’sica

S‹o manifestaç›es interpessoais que se utilizam do uso da for•a


f’sica para compelir o/a idoso/a a fazer o que n‹o deseja, para ferir-lhe,
provocar-lhe dores, incapacidades ou atŽ a morte.

¥! Viol•ncia sexual

A viol•ncia sexual contra idosos Ž impetrada por pessoa com


rela•‹o de poder (força f’sica, coerç‹o ou intimidaç‹o psicol—gica,
ameaças) sobre o outro/outra e Ž caracterizada como ato ou jogo

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sexual de car‡ter homo ou hetero-relacional que visa obter excitaç‹o ou
satisfaç‹o sexual do agressor/agressora.

¥! Viol•ncia psicol—gica

ƒ toda aç‹o ou omiss‹o (agress›es verbais ou gestuais) que causa


ou visa causar dano ˆ auto-estima, ˆ identidade ou ao desenvolvimento
da pessoa idosa. Inclui: insultos constantes, terror, humilhaç‹o,
desvalorizaç‹o, chantagem, isolamento de amigos e familiares,
ridicularizaç‹o, rechaço, manipulaç‹o afetiva, exploraç‹o, ameaças,
privaç‹o arbitr‡ria da liberdade (impedimento de trabalhar, cuidar da
aparência pessoal).

¥! Viol•ncia econ™mica ou financeira ou patrimonial

ƒ a forma de viol•ncia que se expressa na explora•‹o indevida ou


ilegal dos idosos ou ao uso n‹o consentido por eles de seus recursos
financeiros ou patrimoniais.

¥! Viol•ncia institucional

ƒ aquela exercida nos/pelos pr—prios serviços pœblicos, por a•‹o


ou omiss‹o. Pode incluir desde a dimens‹o mais ampla da falta de acesso
ˆ m‡ qualidade dos serviços. Exemplo: frieza.

¥! Abandono/neglig•ncia

O abandono/negligência Ž caracterizado pela falta de atenç‹o


para atender ˆs necessidades da pessoa idosa. Ex: n‹o provimento de
alimentos adequados, roupas limpas, moradia segura, descuido com a
saœde, a segurança e a higiene pessoal.

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¥! Auto-neglig•ncia

ƒ a violência da pessoa idosa contra si mesma (conduta)


amea•ando sua pr—pria saœde ou segurança.

A pessoa idosa, encontra muitas vezes, dificuldades em verbalizar


que sofre maus-tratos, neglig•ncia ou alguma outra forma de viol•ncia
intrafamiliar, em muitos casos, demonstra medo ou ansiedade na
presen•a do cuidador ou de familiar. No entanto, isso pode ser
identificado por meio da observa•‹o de les›es, equimoses, œlceras de
decœbito, desidrata•‹o ou ainda nas demonstra•›es de n‹o aceita•‹o
em responder a perguntas relacionadas ao assunto viol•ncia. Isso
Ž uma outra forma de comunica•‹o n‹o verbal que nos alerta das suas
dificuldades nas rela•›es familiares.
ƒ necess‡rio estar atento para o que o idoso fala ou n‹o fala, como
se comporta, seus gestos, suas express›es faciais. Isso pode comunicar
muito mais do que somente a avalia•‹o das suas les›es, dŽficits ou
incapacidades e talvez seja essa a œnica oportunidade de detectar tais
situa•›es. A comunica•‹o, verbal e n‹o-verbal, Ž um importante recurso
para a forma•‹o de v’nculos, para avalia•‹o e para o planejamento
assistencial.

Todo caso suspeito ou confirmado de viol•ncia contra a pessoa


idosa deve ser notificado, utilizando-se a ÒFicha de
Notificaç‹o/Investigaç‹o Individual Ð Viol•ncia DomŽstica, Sexual e/ou
Outras Viol•nciasÓ.

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19. (Pref. Flora’/PR Ð FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2015) A identifica•‹o
de sinais de viol•ncia contra as pessoas idosas Ž frequentemente
negligenciada no atendimento ˆ saœde, quer pela dificuldade em
identific‡-los quer pela aus•ncia de suporte formal para auxiliar tanto a(s)
v’tima(s) quanto os profissionais. De acordo com a Lei n¼. 10.741/2003,
art. 19, est‡ previsto que os casos de suspeita ou confirma•‹o de maus
tratos contra idosos s‹o de notifica•‹o obrigat—ria ao Conselho Municipal
ou Estadual dos Direitos do Idoso, Delegacias de Pol’cia e MinistŽrio
Pœblico. Entre os tipos de viol•ncia tem-se:

(A) Viol•ncia f’sica: s‹o manifesta•›es interpessoais que se utilizam do


uso da for•a f’sica para compelir o(a) idoso(a) a fazer o que n‹o deseja,
para lhe ferir, provocar-lhe dores, incapacidades ou a morte.

(B) Viol•ncia sexual: Ž toda a•‹o ou omiss‹o (agress›es verbais ou


gestuais) que causam ou visam a causar dano ˆ autoestima, ˆ identidade
ou ao desenvolvimento da pessoa idosa.

(C) Viol•ncia psicol—gica: forma de viol•ncia que se expressa na


explora•‹o indevida ou ilegal dos idosos ou ao uso n‹o consentido por
eles de seus recursos financeiros ou patrimoniais.

(D) Viol•ncia institucional: Ž impetrada por pessoa com rela•‹o de poder


(for•a f’sica, coer•‹o ou intimida•‹o psicol—gica, amea•as) sobre o
outro/outra e Ž caracterizada como ato ou jogo sexual de car‡ter homo
ou hetero-relacional que visa obter excita•‹o ou satisfa•‹o sexual do
agressor/agressora.

Coment‡rio: A banca trocou os conceitos. O correto seria:

b) Viol•ncia psicol—gica. c) Viol•ncia econ™mica. d) Viol•ncia sexual.

Gabarito: Letra A.

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¥! Promo•‹o de h‡bitos saud‡veis

Alguns h‡bitos s‹o essenciais ˆ saœde do idoso: alimenta•‹o


saud‡vel, pr‡tica corporal/atividade f’sica (Melhora o funcionamento
corporal, diminuindo as perdas funcionais, favorecendo a preserva•‹o da
independ•ncia; reduz no risco de morte por doen•as cardiovasculares;
melhora o controle da press‹o arterial; mantŽm a densidade mineral
—ssea, com ossos e articula•›es mais saud‡veis; melhora a postura e o
equil’brio; melhora o controle do peso corporal; melhora o perfil lip’dico e
melhora a utiliza•‹o da glicose) e trabalho em grupo com outros
idosos (a conviv•ncia com outros idosos permite maior aceita•‹o das
complica•›es referentes a idade).

¥! Atribui•›es comuns dos profissionais das equipes de


saœde
a) Planejar, programar e realizar as a•›es que envolvem a aten•‹o ˆ
saœde da pessoa idosa em sua ‡rea de abrang•ncia, conforme orienta•‹o
deste Caderno.
b) Identificar e acompanhar pessoas idosas fr‡geis ou em processo de
fragiliza•‹o.
c) Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informa•‹o em Saœde Ð
Sistema de Informa•‹o da Aten•‹o B‡sica (SIAB) Ð e outros para
planejar, programar e avaliar as a•›es relativas ˆ saœde da pessoa idosa.
d) Conhecer os h‡bitos de vida, valores culturais, Žticos e religiosos das
pessoas idosas, de suas fam’lias e da comunidade.
e) Acolher a pessoas idosas de forma humanizada, na perspectiva de uma
abordagem integral e resolutiva, possibilitando a cria•‹o de v’nculos com
Žtica, compromisso e respeito.
f) Prestar aten•‹o cont’nua ˆs necessidades de saœde da pessoa idosa,
articulada com os demais n’veis de aten•‹o, com vistas ao cuidado
longitudinal Ð ao longo do tempo.

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g) Preencher, entregar e atualizar a Caderneta de Saœde da Pessoa Idosa,
conforme Manual de Preenchimento espec’fico.
h) Realizar e participar das atividades de educa•‹o permanente relativas
ˆ saœde da pessoa idosa.
i) Desenvolver a•›es educativas relativas ˆ saœde da pessoa idosa, de
acordo com o planejamento da equipe.

20. (FCC Ð TRT Ð 16» REGIÌO MA Ð TŽcnico de enfermagem Ð


2014) Segundo a refer•ncia Envelhecimento e Saœde da Pessoa Idosa
do MinistŽrio da Saœde, as atribui•›es comuns a todos os profissionais
de saœde incluem, dentre outros,
a)! a consulta, exame f’sico, emiss‹o do diagn—stico cl’nico, prescri•‹o
do tratamento e da reabilita•‹o com vistas ˆ equidade da
assist•ncia.
b)! o acolhimento de pessoas idosas de forma humanizada, na
perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando
a cria•‹o de v’nculos com Žtica, compromisso e respeito.
c)! a consulta de enfermagem e prescri•‹o de medica•›es conforme
protocolos ou outras normativas tŽcnicas estabelecidas pelo gestor
municipal.
d)! a supervis‹o e coordena•‹o do trabalho do auxiliar de consult—rio
dent‡rio e do tŽcnico de higiene dental.
e)! a avalia•‹o funcional do idoso utilizando a ausculta pulmonar e
card’aca com a finalidade de diagnosticar doen•as cr™nicas.
Coment‡rio: Pessoal, sempre que for falado sobre: consulta, exame
f’sico, supervis‹o e coordena•‹o, estas ser‹o SEMPRE atribui•›es do
profissional de n’vel superior. Ent‹o vejamos as alternativas abaixo:

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a)!a consulta, exame f’sico, emiss‹o do diagn—stico cl’nico, prescri•‹o
do tratamento e da reabilita•‹o com vistas ˆ equidade da
assist•ncia. *Somente n’vel superior.
b)! o acolhimento de pessoas idosas de forma humanizada, na
perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando
a cria•‹o de v’nculos com Žtica, compromisso e respeito.
Todos os profissionais da unidade (tŽcnicos de enfermagem,
enfermeiros, vigilantes, limpeza, mŽdicos) devem estar envolvidos
com o acolhimento do paciente. Portanto, este Ž o gabarito da
quest‹o.
c)! a consulta de enfermagem e prescri•‹o de medica•›es conforme
protocolos ou outras normativas tŽcnicas estabelecidas pelo gestor
municipal. *Consulta de enfermagem Ð enfermeiro. Prescri•‹o de
medica•›es Ð n’vel superior.
d)! a supervis‹o e coordena•‹o do trabalho do auxiliar de consult—rio
dent‡rio e do tŽcnico de higiene dental. *Atribui•‹o do dentista.
e)! a avalia•‹o funcional do idoso utilizando a ausculta pulmonar e
card’aca com a finalidade de diagnosticar doen•as cr™nicas.
*Somente n’vel superior.
Gabarito: Letra B.

¥! Atribui•›es do enfermeiro

a)! Realizar atenç‹o integral ˆs pessoas idosas.


b)! Realizar assist•ncia domiciliar, quando necess‡rio.
c)! Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avaliaç‹o
multidimensional r‡pida e instrumentos complementares, se
necess‡rio, solicitar exames complementares e prescrever medicaç›es,
conforme protocolos ou outras normativas tŽcnicas estabelecidas pelo
gestor municipal, observadas as disposiç›es legais da profiss‹o.
d)! Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de
enfermagem.

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e)! Realizar atividades de educaç‹o permanente e interdisciplinar junto
aos demais profissionais da equipe.
f)! Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta
utilizaç‹o dos medicamentos.

21. (Pref. Itapipoca/CE Ð CETREDE Ð Enfermeiro Ð 2016) Os


profissionais atuantes na atenç‹o b‡sica precisam elaborar estratŽgias de
prevenç‹o de doenças e promoç‹o da saœde com o objetivo de alcançar
um processo de envelhecimento mais saud‡vel e ativo, melhorando a
qualidade de vida, em especial da populaç‹o idosa. Sobre a saœde do
idoso, assinale a alternativa CORRETA.

a) Os profissionais da Atenç‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia devem dar


orientaç›es gerais relacionadas ˆ alimentaç‹o da pessoa idosa, em
especial nas situaç›es de doenças crônicas como diabetes, hipertens‹o,
obesidade e hipercolesterolemia, nunca se fazendo necess‡rio apoio
matricial do nutricionista.

b) Os principais benef’cios da pr‡tica corporal/atividade f’sica para a


saœde s‹o de cunho biol—gico, psicol—gico, social e cultural.

c) O trabalho em grupos dificulta a ampliaç‹o do v’nculo entre equipe e


pessoa idosa, sendo um espaço complementar da consulta individual, de
troca de informaç›es, de oferecimento de orientaç‹o e de educaç‹o em
saœde.

d) ƒ atribuiç‹o do enfermeiro realizar consulta de enfermagem, se


necess‡rio, solicitar exames complementares e prescrever medicaç›es,
conforme protocolo municipal, observadas as disposiç›es legais da
profiss‹o.

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e) A avaliaç‹o da pessoa idosa nos serviços de Atenç‹o B‡sica tem por
objetivo a avaliaç‹o global com ênfase na doença. A presença de decl’nio
funcional pode sugerir a presença de doenças ou alteraç›es ainda n‹o
diagnosticadas.
Coment‡rio:
a) Os profissionais da Atenç‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia devem dar
orientaç›es gerais relacionadas ˆ alimentaç‹o da pessoa idosa, em
especial nas situaç›es de doenças crônicas como diabetes, hipertens‹o,
obesidade e hipercolesterolemia, nunca se fazendo necess‡rio apoio
matricial do nutricionista.

b) Os principais benef’cios da pr‡tica corporal/atividade f’sica para a


saœde s‹o de cunho biol—gico, psicol—gico, social e cultural.

c) O trabalho em grupos dificulta a ampliaç‹o do v’nculo entre equipe e


pessoa idosa, sendo um espaço complementar da consulta individual, de
troca de informaç›es, de oferecimento de orientaç‹o e de educaç‹o em
saœde.

d) ƒ atribuiç‹o do enfermeiro realizar consulta de enfermagem, se


necess‡rio, solicitar exames complementares e prescrever medicaç›es,
conforme protocolo municipal, observadas as disposiç›es legais da
profiss‹o.

e) A avaliaç‹o da pessoa idosa nos serviços de Atenç‹o B‡sica tem por


objetivo a avaliaç‹o global com ênfase na doença. A presença de decl’nio
funcional pode sugerir a presença de doenças ou alteraç›es ainda n‹o
diagnosticadas.
Gabarito: Letra D.

22. (Pref. Santana do Sirid—/RN - COMVEST/UEPB Ð Enfermeiro Ð


2014) A Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM
n 2.528/06, define que a aten•‹o ˆ saœde desta popula•‹o ter‡ como

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porta de entrada a aten•‹o b‡sica/ saœde da fam’lia, tendo como
refer•ncia a rede de servi•os especializada de mŽdia e alta complexidade.
Assinale a alternativa que n‹o descreve atribui•›es do enfermeiro na
PNSPI:

a) Realizar atividades de educa•‹o permanente e interdisciplinar junto aos


demais profissionais da equipe.

b) Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avalia•‹o


multidimensional r‡pida e instrumentos complementares; se necess‡rio,
solicitar exames complementares e prescrever medica•›es conforme
protocolos ou outras normativas tŽcnicas, estabelecidas pelo gestor
municipal e observadas as disposi•›es legais da profiss‹o.

c) Supervisionar e coordenar o trabalho do ACS e da equipe de


enfermagem.

d) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta


utiliza•‹o dos medicamentos.

e) Realizar aten•‹o integral ˆs pessoas idosas, quando necess‡rio.

Coment‡rio: A aten•‹o integral ˆs pessoas idosas devem ser realizadas


SEMPRE, e n‹o somente quando necess‡rio.

Gabarito: Letra E.

¥! Atribui•›es do Auxiliar/TŽcnico de Enfermagem

a) Realizar aten•‹o integral ˆs pessoas idosas.


b) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta
utiliza•‹o dos medicamentos.
c) Participar das atividades de assist•ncia b‡sica, realizando
procedimentos regulamentados no exerc’cio de sua profiss‹o na UBS e

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quando indicado, ou necess‡rio, no domic’lio e/ou nos demais espa•os
comunit‡rios.

23. (CESPE Ð TRE-AL Ð TŽcnico de enfermagem Ð 2004) Julgue o


item a seguir:
Quanto ˆ assist•ncia aos idosos no n’vel b‡sico de saœde, o auxiliar de
enfermagem pode prestar os cuidados de enfermagem necess‡rios,
bem como identificar situa•›es de risco para essa clientela e
identific‡-las ˆ equipe. AlŽm disso, pode tambŽm orientar o idoso
quanto ˆ manuten•‹o do adequado estado vacinal e tambŽm quanto ˆs
condi•›es ambientais que diminuam os riscos de acidentes e melhorem
a qualidade de vida.
Gabarito: CERTO.

¥! Avalia•‹o do idoso

Deve ser feita uma ampla avalia•‹o dos antecedentes diagn—sticos,


com •nfase nas doen•as cr™nicas que mant•m-se ativas. Dada sua
preval•ncia, devem ser sempre investigadas sistematicamente, para
serem descartadas:
1. afec•›es cardiovasculares, em especial doen•a hipertensiva;
2. diabetes e suas complica•›es;
3. dŽficits sensoriais (auditivo e visual);
4. afec•›es osteoarticulares;
5. dŽficits cognitivos

TambŽm faz parte da avalia•‹o do idoso: êndice de massa


corporal, audi•‹o, vis‹o, incontin•ncia urin‡ria, sexualidade
(imunidade baixa, maior susceptibilidade a contrair o HIV/AIDS Ð
Incentivar o uso do preservativo), vacina•‹o (atualiza•‹o do cart‹o

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vacinal), depress‹o, mobilidade, quedas, avalia•‹o cognitiva e
avalia•‹o funcional.

! êndice de massa corporal

Quando falamos em alimenta•‹o e nutri•‹o, precisamos utilizar a


antropometria como forma de avalia•‹o. A antropometria Ž muito œtil
para o diagn—stico nutricional dos idosos. ƒ um mŽtodo simples, r‡pido,
de baixo custo e com boa prediç‹o para doenças futuras, mortalidade e
incapacidade funcional.

O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), utilizar‡


como critŽrio priorit‡rio a classificaç‹o do êndice de Massa
Corporal (IMC), recomendado pela Organizaç‹o Mundial de Saœde
(OMS), considerando os pontos de corte diferentes daqueles utilizados
para adultos.

De acordo com a Organizaç‹o Mundial de Saœde, a circunfer•ncia


da panturrilha Ž aquela que fornece a medida mais sens’vel da
massa muscular nos idosos. Esta medida indica alte- raç›es na massa
magra que ocorrem com a idade e com o decrŽscimo na atividade f’sica. ƒ
particularmente recomendada na avaliaç‹o nutricional de pacientes
acamados. A medida dever‡ ser realizada na perna esquerda, com uma
fita mŽtrica inel‡stica, na sua parte mais protuberante. Dever‡ ser
considerada adequada a circunferência igual ou superior a 31 cm para
homens e para mulheres.

De acordo com a Norma TŽcnica do SISVAN, recomenda-se que o


registro das medidas antropomŽtricas na Caderneta do Idoso e/ou no
prontu‡rio seja semestral, permitindo o monitoramento de seu estado
nutricional e a determinaç‹o de tend•ncias de aumento ou perda de peso,
associando poss’veis varia•›es ˆs demais condi•›es de saœde da pessoa
idosa.

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24. (Pref. V‡rzeada Palma/MG - COTEC/UNIMONTES Ð Enfermeiro


Ð 2015) A antropometria Ž muito œtil para o diagn—stico nutricional dos
idosos. No entanto, algumas peculiaridades relacionadas ˆs altera•›es
fisiol—gicas do processo de envelhecimento devem ser avaliadas
criteriosamente, para que se possa distingui-las da desnutri•‹o. Em qual
das alternativas abaixo a altera•‹o fisiol—gica est‡ CORRETAMENTE
relacionada ˆ sua causa?

A) O peso pode diminuir com a idade, porŽm, com varia•›es segundo o


sexo. Essa diminui•‹o est‡ relacionada ˆ compress‹o vertebral, ˆ
mudan•as nos discos intervertebrais, ˆ perda do t™nus muscular e a
altera•›es posturais.

B) Altera•›es no peso em decorr•ncia da osteoporose.

C) O decl’nio da altura Ž observado com o avan•ar da idade, em


decorr•ncia da redu•‹o do conteœdo da ‡gua corporal e da massa
muscular, sendo mais evidente no sexo masculino.

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D) Redu•‹o da massa muscular devido ˆ sua transforma•‹o em gordura
intramuscular, o que leva ˆ altera•‹o na elasticidade e na capacidade de
compress‹o dos tecidos.

Coment‡rio:

a)! A altura costuma diminuir com a idade devido ˆ compress‹o


vertebral, ˆ mudan•as nos discos intervertebrais, ˆ perda do t™nus
muscular e a altera•›es posturais.
b)! O peso n‹o est‡ relacionado ˆ osteoporose.
c)! O decl’nio do peso Ž observado com o avan•ar da idade, em
decorr•ncia da redu•‹o do conteœdo da ‡gua corporal e da massa
muscular.

Gabarito: Letra D.

25. (Pref. Liberdade/MG Ð idecan Ð Enfermeiro Ð 2015) De acordo


com o MinistŽrio da Saœde Ž de fundamental import‰ncia realizar o
acompanhamento do estado nutricional e das pr‡ticas alimentares na
aten•‹o b‡sica com o intuito de planejar e desenvolver pol’ticas focadas
na melhoria do perfil epidemiol—gico e de saœde da popula•‹o. Para a
avalia•‹o antropomŽtrica do idoso (60 anos ou mais) recomendada na
aten•‹o b‡sica, os par‰metros utilizados s‹o:
A)!Rela•‹o entre massa corporal e altura.
B)!IMC para idoso e per’metro da cintura.
C)!IMC para idoso e per’metro da panturrilha.
D)!Rela•‹o entre altura e per’metro da cintura.
Coment‡rio: Esta foi f‡cil!
Gabarito: Letra C.

! Vis‹o

O processo natural de envelhecimento associa-se ˆ uma reduç‹o da


acuidade visual devido ˆs alteraç›es fisiol—gicas das lentes oculares,

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dŽficit de campo visual e doenças de retina. Cerca de 90% das pessoas
idosas necessitam do uso de lentes corretivas para enxergar
adequadamente.

Ao avaliar essa funç‹o, pergunte ˆ pessoa idosa se ela sente


dificuldade ao ler, assistir televis‹o, dirigir ou para executar qualquer
outra atividade da vida cotidiana. Aqueles que responderem
afirmativamente devem ser avaliados com o uso do Cart‹o de Jaeger.
Este cart‹o Ž colocado a uma distância de 35 cm da pessoa idosa que se
possuir —culos deve mant•-los durante o exame. A vis‹o deve ser testada
em cada olho em separado e depois em conjunto. Os olhos devem ser
vendados com as m‹os em forma de concha.

Este exame tem como objetivo detectar poss’vel disfun•‹o visual.

! Audi•‹o

Cerca de um terço das pessoas idosas referem algum grau de


decl’nio na acuidade auditiva. A presbiacusia - perda progressiva da
capacidade de diferenciar os sons de alta frequ•ncia Ð Ž uma das causa
mais comuns relacionadas a essa queixa. Muitas vezes, o idoso pode n‹o

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perceber essa perda e, por essa raz‹o, n‹o referi-la. Para auxiliar nessa
verificaç‹o pode-se utilizar o Òteste do sussurroÓ .

A audiç‹o pode ser avaliada por meio do uso de algumas quest›es


simples listadas a seguir ou ainda pela utilizaç‹o do Teste do Sussurro
(whisper) j‡ validade em relaç‹o ˆ audiometria.

Quest›es:

¥! Compreende a fala em situaç›es sociais?


¥! Consegue entender o que ouve no r‡dio ou televis‹o?
¥! Tem necessidade que as pessoas repitam o que lhe Ž falado?
¥! Sente zumbido ou algum tipo de barulho no ouvido ou cabeça?
¥! Fala alto demais?
¥! Evita conversar? Prefere ficar s—?

TESTE DO SUSSURRO: O examinador deve ficar fora do campo visual da


pessoa idosa, a uma distância de aproximadamente 33cm e ÒsussurrarÓ,
em cada ouvido, uma quest‹o breve e simples como, por exemplo, Òqual
o seu nome?Ó
Objetivo: avaliaç‹o da acuidade auditiva.
Avaliaç›es dos resultados: se a pessoa idosa n‹o responder, deve-se
examinar seu conduto auditivo para afastar a possibilidade de cerume ser
a causa da diminuiç‹o da acuidade auditiva.
Providências com os achados/resultados: n‹o sendo identificados
obst‡culo nos condutos auditivos externos, deve-se solicitar audiometria
em ambulat—rio especializado.

! Incontin•ncia urin‡ria

Cerca de 30% das pessoas idosas n‹o institucionalizadas costumam


apresentar a infec•‹o urin‡ria e nem sempre a referem na avaliaç‹o
cl’nica ou por vergonha ou por acharem ser isso normal no processo de
envelhecimento. A frequ•ncia e a import‰ncia do evento est‹o associadas

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ˆs repercuss›es emocionais e sociais. Muitas das causas s‹o revers’veis -
del’rio, restriç‹o de mobilidade, retenç‹o urin‡ria, infecç‹o e efeito
medicamentoso - e devem ser investigadas. Perguntar diretamente se a
pessoa idosa perdeu urina recentemente ou sentiu-se molhada Ž uma
forma r‡pida de verificar o problema.

A Incontinência Urin‡ria (IU) ou perda involunt‡ria de urina Ž um


sŽrio problema de saœde que afeta milh›es de pessoas e pode ocorrer em
qualquer idade, tendendo a manifestar-se mais frequentemente com o
aumentar da idade, principalmente, nas mulheres, na perimenopausa.

A IU tem grande impacto sobre a qualidade de vida das pessoas


idosas causando, geralmente, grande constrangimento e induzindo ao
isolamento social e ˆ depress‹o. A qualidade de vida Ž adversamente
afetada pela Incontinência Urin‡ria, havendo uma tendência ˆ
autopercepç‹o negativa de saœde por parte das pessoas idosas. Constitui
uma das principais causas de institucionalizaç‹o de idosos.

A Incontinência Urin‡ria pode ser definida como Òa perda de urina


em quantidade e frequ•ncia suficientes para causar um problema social
ou higi•nicoÓ. Pode variar desde um escape ocasional atŽ uma
incapacidade total para segurar qualquer quantidade de urina. Ela se
deve, com frequ•ncia, a alteraç›es espec’ficas do corpo em decorr•ncia
de doen•as, uso de medicamentos ou pode representar o in’cio de uma
doen•a.

Entre as mulheres, a principal alteraç‹o Ž a reduç‹o da press‹o


m‡xima de fechamento uretral, consequ•cia de danos secund‡rios ˆ
partos, cirurgias, radiaç‹o, tabagismo, obesidade, distœrbios neurol—gicos,
da reduç‹o da vascularizaç‹o e hipotrofia dos tecidos que revestem e
envolvem a uretra, a bexiga e a vagina e outros.

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Entre os homens, o aumento da pr—stata Ž, provavelmente, o
principal fator respons‡vel pelas alteraç›es do fluxo urin‡rio. Algumas
altera•›es da fun•‹o vesical e da uretra ocorrem em ambos os sexos e
incluem redu•‹o da contratilidade e da capacidade vesical, decl’nio da
habilidade para retardar a micç‹o, aumento do volume residual (para n‹o
mais de 50 a 100 ml) e aparecimento de contra•›es vesicais n‹o inibidas
pelo detrusor. Alteraç›es da mobilidade, da destreza manual (dificultando
a retirada r‡pida das vestes), da motivaç‹o e a tendência a excretar
maiores volumes ap—s deitar-se (em consequ•ncia da maior filtra•‹o
renal) tambŽm predisp›em a pessoa idosa ˆ incontinência.

As causas de incontinência urin‡ria na pessoa idosa podem ser


divididas em agudas (tempor‡rias) e crônicas.

As Causas Agudas Ð devem ser descartadas antes de se realizar qualquer


outra interven•‹o:

¥! End—crinas - hiperglicemia, hiperpotassemia, diabetes, vaginite


atr—fica. A hipotrofia dos tecidos periuretrais e vaginais ocorre em
mulheres ap—s a menopausa e implica em adelgaçamento epitelial
com perda do selo mucoso da uretra, irritaç‹o local, mucosa vaginal
fri‡vel, com petŽquias e eritema. A incontinência Ž caracterizada por
urgência e disœria.
¥! Psicol—gicas - depress‹o (quando severa, pode levar a pessoa a
n‹o se importar com perda urin‡ria ou reduzir a iniciativa de chegar
ao banheiro) idŽias delirantes.
¥! Farmacol—gicas - Efeitos adversos tratamentos medicamentosos.
Os principais f‡rmacos ou substâncias que podem causar
Incontinência s‹o: diurŽticos, anticolinŽrgicos, antide-pressivos,
antipsic—ticos, hipn—ticos-sedativos, narc—ticos, agonista alfa-
adrenŽrgico, antagonista alfa-adrenŽrgico, bloqueadores de c‡lcio,
cafe’na e ‡lcool.

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¥! Infecciosas - Infecç‹o do trato urin‡rio (ITU) sintom‡tica Ž uma

importante causa transit—ria de incontinência urin‡ria, uma vez que


os sintomas de urgência miccional e disœria podem ser intensos a
ponto de n‹o permitir a chegada ao banheiro a tempo.

¥! Neurol—gicas:

¥ Doen•a vascular cerebral, doen•a de Parkinson, hidrocefalia


normotensa.

¥ Delirium - deve ser identificado, principalmente pela eventual


morbimortalidade de sua causa de base. Uma vez revertida essa
causa, tanto o delirium como a incontinência precipitada
normalmente se resolvem.

¥! Reduç‹o da consci•ncia Ð perda da capacidade volunt‡ria de


contraç‹o esfincteriana.
¥! Reduç‹o da mobilidade pode impedir a pessoa de acessar o
banheiro a tempo e pode ser causada por fatores f’sicos (limitaç‹o
ao leito ou cadeira de rodas) ou dificuldades de deambulaç‹o, por
neuropatia diabŽtica ou osteoartrose, m‡ acuidade visual etc.

¥! Excesso de dŽbito urin‡rio - pode ocorrer em condiç›es como


hiperglicemia e hipercalcemia e com o uso de diurŽticos, inclusive
cafe’na e ‡lcool.
¥! Obstipaç‹o Intestinal - impactaç‹o fecal (fecaloma) que pode
levar a incontinência urin‡ria e fecal e deve-se fazer suspeita em
caso da coexistência de ambas as condiç›es. O mecanismo pode
envolver o est’mulo mecânico de receptores opi—ides ou da uretra e
bexiga. A remoç‹o do fecaloma resolve ambas as condiç›es.

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As causas crônicas podem ser divididas em quatro grupos: esfor•o,
urg•ncia, sobrefluxo e funcional.

26. (Pref. Ubatuba-SP Ð IDECAN Ð Enfermeiro Ð 2015) A


incontin•ncia urin‡ria Ž um problema de saœde que tende a manifestar%se
com o avan•ar da idade. Acerca deste problema relacionado aos idosos, Ž
INCORRETO afirmar que

A) a depress‹o Ž uma das suas causas.

B) altera•›es da mobilidade predisp›em a pessoa idosa ao problema.

C) o consumo de cafe’na n‹o interfere no aparecimento do problema.

D) o aumento da pr—stata Ž o principal fator respons‡vel pelo problema


nos homens

Gabarito: Letra C.

! Osteoporose

A osteoporose Ž definida como uma doença sistêmica progressiva


que leva ˆ uma desordem esquelŽtica, caracterizada por força —ssea
comprometida, predispondo a um aumento do risco de fratura. Força
—ssea, primariamente, reflete integraç‹o entre densidade e qualidade
—ssea. A osteoporose Ž considerada pela Organizaç‹o Mundial de Saœde
(OMS) como a ÒEpidemia Silenciosa do SŽculoÓ.

As fraturas de corpos vertebrais e de quadril s‹o as complicaç›es


mais graves. A mortalidade das pessoas com fratura de quadril Ž de 10 a
20% em seis meses. Do restante, 50% precisar‡ de algum tipo de aux’lio

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para deambular (caminhar) e 25% necessitar‡ de assistência domiciliar
ou internaç‹o em casas geri‡tricas.

A instalaç‹o da osteoporose resulta de anos de perda —ssea. Pode


ser classificada em prim‡ria, que n‹o apresenta causa bem definida; e
secund‡ria, quando Ž decorrente de uma causa bem definida.

A avalia•‹o laboratorial deve ser dirigida principalmente ˆ exclus‹o


das doenças que causam perda —ssea e para avaliar os distœrbios do
metabolismo mineral que tambŽm contribuem para isso: Hemograma
completo, dosagem de TSH, VHS, dosagens de c‡lcio e f—sforo, urŽia e
creatinina plasm‡tica, fosfatase alcalina total (serve para avaliar a
presença de defeitos na mineralizaç‹o ou osteomal‡cia, especialmente
nos idosos), e an‡lise urin‡ria.

Em todos os homens com osteoporose, deve-se avaliar as


possibilidades de hipogonadismo, com as dosagens de testosterona e de
gonatrofinas, e de alcoolismo como causas secund‡rias.

No diagn—stico por imagens, s‹o utilizadas radiografias e a


densitometria —ssea. O exame radiogr‡fico pode mostrar diminuiç‹o da
densidade —ssea, porŽm, s— detectam alteraç›es quando a perda for
superior 30%, sendo baixa sua sensibilidade diagn—stica. ƒ indicado para
a avaliaç‹o das fraturas.

Quanto a preven•‹o e tratamento da osteoporose: A


prevenç‹o deve começar na infância com a realiza•‹o de exerc’cios com
frewu•ncia regular, associada ˆ uma dieta rica em c‡lcio e exposiç‹o
regular ao sol (vitamina D), alŽm da melhoria das condi•›es de equil’brio
e vis‹o. Se essas medidas forem tomadas, todos os indiv’duos atingir‹o o
seu potencial m‡ximo de aquisiç‹o de massa —ssea. Desse modo, com a
chegada da menopausa ou se houver necessidade de utilizar drogas que

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aumentam a reabsorç‹o —ssea, o indiv’duo ter‡ uma reserva —ssea
adequada, mantendo os ossos mais resistentes.

O tratamento da osteoporose tambŽm inclui dieta, atividade f’sica,


exposiç‹o solar, alŽm das medidas preventivas de quedas e uso de
medicamentos. No caso da osteoporose secund‡ria, alŽm das medidas
citadas anteriormente, a terapia dever‡ ser direcionada ˆ doença de base
estabelecida.

! Dem•ncia

TIPO DE
CARACTERêSTICAS
DEMÊNCIA
In’cio insidioso, perda de mem—ria e decl’nio cognitivo
lento e progressivo. No in’cio, a pessoa apresenta
Doença de
dificuldade para lembrar-se de fatos recentes e para
Alzheimer
aprender coisas novas, e lembra-se de coisas de
ocorreram num passado mais distante.
In’cio abrupto, geralmente, ap—s um epis—dio vascular,
com deterioraç‹o em degraus (alguma recuperaç‹o
Demência
depois da piora) e flutuaç‹o do dŽficit cognitivo (dias
Vascular
de melhor e pior performance). Apresenta sinais
focais, de acordo com a regi‹o cerebral acometida.
Flutuaç‹o na cogniç‹o, alucinaç›es visuais recorrentes
Demências dos
bem formadas (p.ex., a descriç‹o de uma pessoa,
corpœsculos de
produto da alucinaç‹o, com detalhes) e parkinsonismo
Lewy
precoce (rigidez, acinesia e f‡cies am’mica)
In’cio prŽ-senil (a partir de 45 anos), apresenta
mudanças na personalidade e no comportamento e/ou
alteraç‹o da linguagem como caracter’sticas iniciais
Demências
bem marcantes. ƒ comum alteraç›es do
Frontotemporais
comportamento sexual, com desinibiç‹o, jocosidade e
----- Doença de
hipersexualidade, alŽm de hiperoralidade, hiperfagia
Pick
com ganho de peso e obsess‹o em tocar objetos. O
comprometimento da mem—ria Ž geralmente mais
tardio.

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27. (HOB Ð CONSULPLAN - Enfermeiro Ð 2015) Sobre as


principais implica•›es do processo de envelhecimento no idoso, analise as
afirmativas.
I. A redu•‹o do desempenho card’aco n‹o afeta o idoso nas atividades de
vida di‡ria, em condi•›es normais.
II. A superf’cie de troca gasosa da membrana alvŽolo% capilar permanece
a mesma nos idosos em compara•‹o com adultos jovens.
III. Ocorre diminui•‹o da taxa de filtra•‹o glomerular e a creatinina sŽrica
permanece inalterada em condi•›es normais. Est‡(‹o) correta(s) a(s)
afirmativa(s)
A) I, II e III.
B) I, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
Coment‡rio: A superf’cie de troca gasosa da membrana alvŽolo% capilar
NÌO permanece a mesma nos idosos em compara•‹o com adultos jovens.
Gabarito: Letra C.

! Sexualidade

A sexualidade da pessoa idosa tambŽm deve integrar a avaliaç‹o da


mesma. Estudos mostram que 74% dos homens e 56% das mulheres
casadas mant•m vida sexual ativa ap—s os 60 anos. A identificaç‹o de
disfunç‹o nessa ‡rea pode ser indicativa de problemas psicol—gicos,
fisiol—gicos ou ambos. Muitas das alteraç›es sexuais que ocorrem com o
avançar da idade podem ser resolvidas com orientaç‹o e educaç‹o.
Alguns problemas comuns tambŽm podem afetar o desempenho sexual:
artrites, diabetes, fadiga, medo de infarto, efeitos colaterais de f‡rmacos
e ‡lcool.

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Problemas na capacidade de desfrutar prazer nas relaç›es sexuais
n‹o devem ser considerados como parte normal do envelhecimento.
Devem fazer parte da avaliaç‹o sistem‡tica das pessoas idosas
sexualmente ativas a investiga•‹o de doen•as sexualmente
transmiss’veis/AIDS.

As mulheres ap—s a menopausa, principalmente, ap—s os 60 anos,


normalmente apresentam algum desconforto nas relaç›es sexuais com
penetraç‹o vaginal, devido ˆs condiç›es de hipoestrogenismo e,
consequentemente, hipotrofia dos tecidos genitais. A utilizaç‹o de um
creme vaginal ˆ base de estriol, 2ml, uma a duas vezes por semana,
permite uma manutenç‹o do trofismo do epitŽlio (mucosa), favorecendo
uma melhoria nas condi•›es genitais para o exerc’cio pleno da
sexualidade. Para o in’cio de sua utiliza•‹o, Ž necess‡rio a realizaç‹o dos
exames preventivos para o c‰ncer ginecol—gico e mam‡rio, conforme
protocolos vigentes, recomendados nessa faixa et‡ria.

! Vacina•‹o

A influenza (gripe) Ž uma doença infecciosa aguda, de natureza


viral, altamente contagiosa que acomete o trato respirat—rio e cuja
ocorrência se observa em maior intensidade ao final do outono e durante
o inverno. Ž uma doença que se dissemina rapidamente e apresenta
elevada morbimortalidade em grupos de maior vulnerabilidade. As
pessoas idosas, especialmente aquelas institucionalizadas ou as
portadoras de doenças cr™nicas de base, s‹o alvos de sŽrias complicaç›es
relacionadas ˆ gripe (pneumonia prim‡ria viral pelo v’rus da influenza,
pneumonia bacteriana secund‡ria, pneumonia mista, exacerbaç‹o de
doença pulmonar ou card’aca e —bito).

A situaç‹o vacinal da pessoa idosa tambŽm deve ser inquirida de


forma sistem‡tica. Recomenda-se uma dose anual da vacina contra
influenza no outono. Idosos com mais de 60 anos devem tambŽm receber

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ao menos uma dose de vacina anti-pneumoc—cica durante a vida. Os
idosos institucionalizados e n‹o vacinados dever‹o receber uma dose da
vacina e outra ap—s cinco anos da primeira, caso a indicaç‹o persista.

A vacina dupla adulto (dT Ð contra difteria e tŽtano) deve ser


administrada a cada dez anos podendo ser reforçada em cinco anos no
caso de ferimentos considerados ÒsujosÓ.

O registro da vacinaç‹o deve ser feito na Caderneta de Saœde da


Pessoa Idosa, facilitando o acompanhamento da realizaç‹o da mesma.

! Avalia•‹o cognitiva
Voc• sabe o que Ž a avalia•‹o cognitiva? Vamos l‡!
A avalia•‹o cognitiva deve fazer parte da avalia•‹o cl’nica, pois,
auxilia na identifica•‹o das principais altera•›es na saœde mental das
pessoas idosas. O desempenho f’sico e social do idoso depende da
integridade de suas fun•›es cognitivas. A perda de mem—ria recente e a
habilidade de c‡lculo s‹o indicadores sens’veis de redu•‹o dessas
fun•›es. A avalia•‹o da perda de mem—ria recente Ž considerada como
mais adequada, dado que a escolaridade pode influenciar na avalia•‹o da
habilidade de c‡lculo.

Sugere-se para uma primeira avaliaç‹o a realiza•‹o do teste r‡pido,


que consiste em solicitar ˆ pessoa idosa que repita o nome dos objetos:
Mesa, Ma•‹ e Dinheiro. Ap—s 3 minutos, pedir que os fale novamente. Se
for incapaz de repeti-los, h‡ necessidade de uma investigaç‹o mais
aprofundada.

O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) Ž uma das escalas mais


comuns para avaliar o estado cognitivo, por sua rapidez e facilidade de
aplica•‹o.
ƒ o teste mais utilizado para avaliar a fun•‹o cognitiva por ser
r‡pido (em torno de 10 minutos), de f‡cil aplica•‹o, n‹o requerendo

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material espec’fico. Deve ser utilizado como instrumento de rastreamento
n‹o substituindo uma avalia•‹o mais detalhada, pois, apesar de avaliar
v‡rios dom’nios (orienta•‹o espacial, temporal, mem—ria imediata e de
evoca•‹o, c‡lculo, linguagem-nomea•‹o, repeti•‹o, compreens‹o, escrita
e c—pia de desenho), n‹o serve como teste diagn—stico, mas sim pra
indicar fun•›es que precisam ser investigadas. ƒ um dos poucos testes
validados e adaptados para a popula•‹o brasileira. Sugiro que veja o link
para entender melhor o teste:
http://www.telessaudebrasil.org.br/apps/calculadoras/?page=11

AlŽm do MEEM, podem ser realizados tambŽm, de forma


complementar: o desenho do rel—gio (Consiste em solicitar ˆ pessoa
idosa que desenhe um mostrador de rel—gio com nœmeros. Em seguida,
solicita-se que sejam acrescentados os ponteiros do rel—gio, de horas e
minutos, representando ali um hor‡rio espec’fico, por exemplo, 2 horas e
50 minutos ! Teste v‡lido e confi‡vel para rastrear pessoas com les›es
cerebrais); Teste de fu•ncia verbal por categorias sem‰nticas
(Consiste em solicitar ˆ pessoa idosa que diga o maior nœmero poss’vel
de animais em 1(um) minuto ! Tem por objetivo verificar decl’nio
cognitivo); Question‡rio de PFEFFER (QPAF) (ƒ uma escala de 11
quest›es aplicada ao acompanhante ou cuidador da pessoa idosa
discorrendo sobre a capacidade desse em desempenhar determinadas
funç›es. As respostas seguem um padr‹o: sim Ž capaz (0); nunca o fez,
mas poderia fazer agora (0); com alguma dificuldade, mas faz (1); nunca
fez e teria dificuldade agora (1); necessita de ajuda (2); n‹o Ž capaz (3).
A pontuaç‹o de seis ou mais sugere maior dependência. A pontuaç‹o
m‡xima Ž igual a 33 pontos. ! Tem por objetivo Verificar a presença e a
severidade de decl’nio cognitivo por meio da avaliaç‹o da funcionalidade e
consequentemente da assistência requerida).

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28. (EBSERH/HU-UFJF Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2015) teste r‡pido
para avalia•‹o cognitiva da pessoa idosa consiste em
(A) solicitar ˆ pessoa que fa•a c‡lculos de subtra•‹o, soma e divis‹o e
avaliar as respostas comparando a um question‡rio espec’fico.
(B) aplicar um question‡rio com as principais atividades realizadas
durante o dia e repeti-lo ap—s dois dias.
(C) solicitar ˆ pessoa que repita o nome dos objetos: mesa, ma•‹ e
dinheiro. Ap—s 3 minutos, pedir que os fale novamente.
(D) observar como a pessoa idosa utiliza os meios de transporte e tarefas
domŽsticas.
(E) medir a habilidade da pessoa em desempenhar suas atividades
cotidianas de forma independente.
Coment‡rio: F‡cil! A banca se refere ao Mini Exame do Estado Mental
(MEEM). Gabarito: Letra C.

29. (CESGRANRIO Ð Banco do Brasil Ð TŽcnico de enfermagem Ð


2014) Numa avalia•‹o multidimensional da pessoa idosa, quando o
profissional de saœde solicita que ela fale o nome de alguns objetos e,
tr•s minutos depois, repita esses mesmos nomes, est‡ sendo avaliada
a dimens‹o do(a)

a) humor
b) estado mental
c) suporte social
d) incontin•ncia urin‡ria
e) atividade di‡ria
Coment‡rio: Esta foi super f‡cil n‹o Ž mesmo? Por elimina•‹o voc•
chegaria a resposta. Avalia•‹o cognitiva = estado mental.
Gabarito: Letra B.

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! Depress‹o

A presença de depress‹o entre as pessoas idosas tem impacto


negativo em sua vida. Quanto mais grave o quadro inicial, aliado ˆ n‹o
exist•ncia de tratamento adequado, pior o progn—stico. As pessoas idosas
com depress‹o tendem a apresentar maior comprometimento f’sico,
social e funcional afetando sua qualidade de vida.

ƒ essencial que seja feita a diferença entre tristeza e depress‹o,


uma vez que os sintomas depressivos podem ser mais comuns nessa
faixa et‡ria ocorrendo, com freqüência, no contexto de desordens mŽdicas
e neurol—gicas.

! Mobilidade e queda

As alteraç›es na mobilidade e quedas podem ocorrer por


disfunç›es motoras, de sensopercepç‹o, equil’brio ou dŽficit
cognitivo. A din‰mica do aparelho locomotor sofre alteraç›es com uma
redu•‹o na amplitude dos movimentos, tendendo a modificar a marcha,
passos mais curtos e mais lentos com tend•ncia a arrastar os pŽs.

A amplitude de movimentos dos bra•os tambŽm diminui, tendendo


a ficar mais pr—xima do corpo. A base de sustentaç‹o se amplia e o
centro de gravidade corporal tende a se adiantar, em busca de maior
equil’brio. A Escala de Tinneti, que no Brasil Ž conhecida como POMA-
Brasil, mostra-se œtil para o desenvolvimento dessa avaliaç‹o. Ele Ž capaz
de avaliar as condiç›es vestibulares e da marcha da pessoa idosa.

Objetivo: avaliaç‹o de marcha e equil’brio


Avaliaç›es dos resultados: Quanto menor a pontuaç‹o maior o
problema. Pontuaç‹o menor que 19 indica risco 5 vezes maior de quedas.
Providências com os achados/resultados: Escores muito baixo
indicam necessidade de avaliaç‹o fisioter‡pica e/ou in’cio de programa de

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reabilitaç‹o.

30. (Pref. Centen‡rio/RS Ð OBJETIVA Ð Enfermeiro Ð 2015) Uma


das preocupa•›es significativas sobre a seguran•a do idoso relaciona-se
com a incid•ncia de quedas. Com base nisso, s‹o fatores de risco para
quedas, EXCETO:
a) Uso de antidepressivos, doen•a ortopŽdica e disfagia.
b) Transtorno do humor, ataxia e diabete melito.
c) Uso de diurŽticos, doen•a neurol—gica e doen•a vascular perifŽrica.
d) Vis‹o prejudicada, paralisia e dem•ncia.
Coment‡rio: A banca quer saber qual Ž a œnica alternativa que n‹o Ž
fator de risco para quedas. Agora ficou f‡cil!!! O simples fato de ser idoso
j‡ Ž um fator de risco para quedas. Veja as quest›es, colocarei entre
par•nteses o que pode fazer o paciente cair.
b) Transtorno do humor (na fase man’aca), ataxia (Ž a irregularidade da
coordena•‹o muscular) e diabete melito (os sinais e sintomas da
hipoglicemia e da hiperglicemia).
c) Uso de diurŽticos (distœrbio hidroeletrol’tico), doen•a neurol—gica
(comprometimento neurol—gico) e doen•a vascular perifŽrica (pode
apresentar endurecimento das artŽrias da perna).
d) Vis‹o prejudicada, paralisia (comprometimento neurol—gico) e
dem•ncia (comprometimento neurol—gico).
J‡ na Letra A, a banca traz o uso de antidepressivo Ð na dosagem
correta auxilia o paciente e evita a queda. A depress‹o pode fazer o
paciente cair, e n‹o o uso de antidepressivos. Doen•a ortopŽdica Ð N‹o Ž
qualquer doen•a ortopŽdica que Ž fator de risco para queda. PorŽm, se o
paciente tiver um problema no f•mur, temporariamente ele pode ficar
debilitado de deambular. O que seria um fator de risco.*Quest‹o de duplo
sentido. Disfagia Ð Dificuldade de deglutir n‹o Ž fator de risco para queda.

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Gabarito: Letra A.

31. (EBSERH/HU-UFJF Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2015) Assinale a


afirmativa que representa uma das principais causas de morbimortalidade
por causas externas em pessoas idosas.

(A) Neoplasias.

(B) Doen•as do aparelho circulat—rio.

(C) Quedas.

(D) Diabetes.

(E) Doen•as infectocontagiosas

Coment‡rio: A œnica op•‹o de causa externa oferecida pela banca foi a


de quedas.

Gabarito: Letra C.

32. (EBSERH/HE-UFSCAR - AOCP Ð Enfermeiro Ð 2015) As quedas


representam um sŽrio problema para as pessoas idosas e est‹o
associadas ˆ elevados ’ndices de morbimortalidade, redu•‹o da
capacidade funcional e institucionaliza•‹o precoce. Como fator de risco
relacionado a este evento Ž poss’vel citar
(A) a utiliza•‹o de dispositivos de auxilio ˆ marcha (quando necess‡rio),
como bengalas, andadores e cadeiras de rodas.
(B) a acomoda•‹o de g•neros aliment’cios e de outros objetos de uso
cotidiano em locais de f‡cil acesso, evitando-se a necessidade de uso de
escadas e banquinhos.
(C) o uso de chinelos, sapatos desamarrados ou mal ajustados ou com
solado escorregadio.
(D) a coloca•‹o de pisos antiderrapantes e barras de apoio nos banheiros.
(E) utiliza•‹o criteriosa de medicamentos, evitando-se, em especial, os

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que podem causar hipotens‹o postural.
Coment‡rio: Todas as op•›es, exceto a letra C, contribuem para a
diminui•‹o dos fatores de risco da queda.
Gabarito: Letra C.

! Avalia•‹o funcional

E a avalia•‹o funcional? J‡ falamos sobre ela anteriormente,


porŽm, vamos melhor descrev•-la.
A avalia•‹o funcional pode ser compreendida como uma tentativa
sistematizada de avaliar de forma objetiva os n’veis no qual uma pessoa
est‡ funcionando numa variedade de ‡reas utilizando diferentes
habilidades. Representa uma maneira de medir se uma pessoa Ž ou n‹o
capaz de desempenhar as atividades necess‡rias para cuidar de si
mesma. Caso n‹o seja capaz, verificar se essa necessidade de ajuda Ž
parcial, em maior ou menor grau, ou total. Usualmente, utiliza-se a
avalia•‹o no desempenho das atividades cotidianas ou atividades de vida
di‡ria.
¥! Atividade de vida di‡ria
- Alimentar-se, banhar-se, vestir-se, mobilizar-se, deambular, ir ao
banheiro, manter controle sobre suas necessidades fisiol—gicas.

¥! Atividades instrumentais de vida di‡ria

- Utilizar meios de transporte, manipular medicamentos, realizar


compras, realizar tarefas domŽsticas leves e pesadas, utilizar o
telefone, preparar refeiç›es, cuidar das pr—prias finanças.

Quando se avalia a funcionalidade da pessoa idosa Ž necess‡rio


diferenciar desempenho e capacidade funcional.

O Desempenho avalia o que o idoso realmente faz no seu


dia-a-dia. J‡ a Capacidade funcional avalia o potencial que a pessoa

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idosa tem para realizar a atividade, ou seja, sua capacidade
remanescente, que pode ou n‹o ser utilizada.

O processo incapacitante corresponde ˆ evoluç‹o de uma


condiç‹o cr™nica que envolve fatores de risco Ð demogr‡ficos, sociais,
psicol—gicos, ambientais, estilo de vida, comportamentos e caracter’sticas
biol—gicas dos indiv’duos. A figura a seguir ilustra o processo atŽ ent‹o
descrito:

33. (CISNOP/PR Ð FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2016) A avaliaç‹o


multidimensional do idoso Ž o processo diagn—stico utilizado para avaliar
sua saœde. A funcionalidade global ou capacidade funcional Ž definida
como:

(A) Uma medida da capacidade de realizaç‹o das aspiraç›es e da


satisfaç‹o de necessidades ou simplesmente como a ausência de doenças.

(B) A capacidade de gerir a pr—pria vida (dependência) ou cuidar de si


mesmo (autonomia).

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(C) A capacidade mental de compreender e resolver adequadamente os
problemas do cotidiano.

(D) A capacidade de gerir a pr—pria vida (autonomia) ou cuidar de si


mesmo (independência) Ž a base do conceito de saœde para o idoso,
devendo ser o ponto de partida para qualquer avaliaç‹o.

Coment‡rio:

(A) Uma medida da capacidade de realizaç‹o das aspiraç›es e da


satisfaç‹o de necessidades ou simplesmente como a ausência de doenças.
==0==

(B) A capacidade de gerir a pr—pria vida (dependência) ou cuidar de si


mesmo (autonomia). * O certo seria independ•ncia.

(C) A capacidade mental de compreender e resolver adequadamente os


problemas do cotidiano. *Quest‹o incompleta.
Gabarito: Letra D.

34. (FCC Ð TRF Ð 3» REGIÌO Ð TŽcnico em enfermagem Ð 2014)


Para os idosos com 80 anos e mais, os principais fatores de risco, que
mais se associam ˆs quedas, s‹o:
a)! diminui•‹o da vis‹o; baixo rendimento econ™mico e sedentarismo.
b)! polifarm‡cia; doen•a de Parkinson e asma br™nquica.
c)! marcha lenta com passos curtos; sexo feminino e hist—ria prŽvia de
quedas.
d)! fraqueza muscular de membros inferiores; dano cognitivo e residir
na periferia dos grandes centros urbanos.
e)! baixa escolaridade; diminui•‹o da audi•‹o e ser portador de
doen•as alŽrgicas.
Coment‡rio: Vamos por partes.
a)! diminui•‹o da vis‹o; baixo rendimento econ™mico e sedentarismo.
*O baixo n’vel socioecon™mico n‹o aumenta a chance do idoso cair.

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Independente do rendimento econ™mico, o risco de queda existe
devido a lentid‹o na marcha.
b)! polifarm‡cia; doen•a de Parkinson e asma br™nquica.
*A polifarm‡cia pode aumentar o risco de queda, pois a tontura
pode ser a rea•‹o adversa de um dos medicamentos. Parkinson Ž
uma doen•a progressiva do sistema neurol—gico que afeta
principalmente o cŽrebro. Seu principal sinal Ž o tremor. Logo, o
idoso fica fragilizado e pode cair. PorŽm, a asma br™nquica nada
tem a ver com o indicador de queda.
c)! marcha lenta com passos curtos; sexo feminino e hist—ria prŽvia de
quedas. *Apesar de n‹o dito no texto de apoio, as mulheres est‹o
mais vulner‡veis a queda, pois ap—s a menopausa os horm™nios
ficam baixos e isto diminui a fixa•‹o de c‡lcio nos ossos
favorecendo a osteoporose. Portanto, este Ž o gabarito da quest‹o.
d)! fraqueza muscular de membros inferiores; dano cognitivo e residir
na periferia dos grandes centros urbanos. *Para esta quest‹o, a
justificativa Ž a mesma que a letra A.
e)! baixa escolaridade; diminui•‹o da audi•‹o e ser portador de
doen•as alŽrgicas.
Gabarito: Letra C.

35. (FCC - TRT Ð 7» Regi‹o (CE) Ð TŽcnico de enfermagem Ð


2009) A queda representa um grande problema para as pessoas
idosas dadas as suas consequ•ncias (injœria, incapacidade,
institucionaliza•‹o e morte) que s‹o resultados da combina•‹o de alta
incid•ncia com alta susceptibilidade ˆs les›es. As medidas pr‡ticas que
visam minimizar as quedas e suas consequ•ncias entre as pessoas
idosas incluem

a) reorganizar o ambiente interno da resid•ncia, sem o consentimento da


pessoa idosa e da fam’lia.

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b) colocar diferenciador de degraus nas escadas e corrim‹os bilaterais de
apoio.
c) colocar pisos anti-derrapantes e barras de apoio nos banheiros,
estimulando uso de banheiras.
d) desencorajar o autocuidado, visando ˆ maior seguran•a do idoso.
e) acomodar os g•neros aliment’cios e de outros objetos de uso cotidiano
em locais de dif’cil acesso.
Coment‡rio: Vamos por partes.
a) reorganizar o ambiente interno da resid•ncia, sem o consentimento da
pessoa idosa e da fam’lia.
*A partir do momento que o ambiente da casa Ž modificado sem o
consentimento do idoso, isso acaba implicando em queda, pois a falta de
ambienta•‹o provoca isto.
b) colocar diferenciador de degraus nas escadas e corrim‹os bilaterais de
apoio.
c) colocar pisos anti-derrapantes e barras de apoio nos banheiros,
estimulando uso de banheiras. *O uso de banheiras sem supervis‹o pode
gerar quedas.
d) desencorajar o autocuidado, visando ˆ maior seguran•a do idoso.
*Lembre-se: quanto mais estimulado o auto-cuidado Ž melhor.
e) acomodar os g•neros aliment’cios e de outros objetos de uso cotidiano
em locais de dif’cil acesso.
Gabarito: Letra B.
ƒ isso a’! Sei que estudar Ž cansativo. MAS TENHA FOR‚A!!!! O
segredo do sucesso Ž a const‰ncia no objetivo. FOCO!! =D
Agora vamos falar um pouquinho sobre o os medicamentos no
processo do envelhecimento.

! Medicamentos no processo do envelhecimento

A doença e os medicamentos est‹o presentes no cotidiano das


pessoas idosas. A utilizaç‹o criteriosa e cautelosa dos medicamentos, sua

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correta utilizaç‹o - dose, tipo e intervalos - e a orienta•‹o adequada
das pessoas idosas e seus familiares, s‹o alguns dos elementos essenciais
na manuten•‹o da qualidade de vida do idoso.

A administraç‹o de medicamentos em qualquer faixa et‡ria pode


gerar rea•›es indesejadas (n‹o intencionais), entretanto, a incid•ncia
dessas aumenta proporcionalmente com a idade.

A complexidade do regime terapêutico, o excesso de


medicamentos prescritos, a duraç‹o do tratamento, o dŽficit de
informaç›es (doença e medicamentos), os distœrbios (cardiovasculares,
hep‡ticos e renais), s‹o alguns dos fatores que contribuem para a
ocorr•ncia de eventos adversos.

A co-administraç‹o de um agente farmacol—gico pode


interferir no perfil farmacocinŽtico do outro e alterar a absor•‹o, competir
por s’tios de liga•‹o nas prote’nas plasm‡ticas, modificar o metabolismo
pela induç‹o ou inibiç‹o enzim‡tica ou ainda alterar a taxa de eliminaç‹o.

A interaç‹o medicamentosa Ž um fator que afeta o resultado


terapêutico, e que muitas vezes pode ser prevenida com reajuste de dose,
intervalo de 1-2h entre as administra•›es dos medicamentos e a
monitoriza•‹o cuidadosa da pessoa idosa.

ƒ bastante frequente a presci•‹o de medicamentos com a finalidade


de corrigir efeitos colaterais provenientes de outros agentes administrados
anteriormente, que podem levar a uma cadeia de reaç›es indesej‡veis, a
chamada cascata iatrogênica. O diagn—stico das complica•›es
medicamentosas Ž bastante dif’cil, pois, os sintomas s‹o, ˆs vezes,
inespec’ficos. Na dœvida, a melhor conduta Ž a suspens‹o do
medicamento.

A tarefa dos profissionais que assistem ao/ˆ idoso/a Ž ÒaprenderÓ a


lidar com as limita•›es decorrentes da senesc•ncia, educar e orientar os

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cuidadores para o estabelecimento de uma parceria, adotar esquemas
terap•uticos simples (o mais frequentemente poss’vel) e, finalmente,
maximizar a efici•ncia terapêutica do medicamento, minimizando o
surgimento de eventos adversos.

! Polifarm‡cia

A Polifarm‡cia Ž o termo usado para descrever a situaç‹o em que


v‡rios medicamentos s‹o prescritos simultaneamente, sendo uma pr‡tica
cl’nica comum nas pessoas idosas.

A administraç‹o de v‡rios medicamentos tambŽm pode ser feita por


meio da prescriç‹o de agentes farmacol—gicos, que contenham dois ou
mais princ’pios ativos (associaç›es). Por exemplo, uma pessoa recebe um
anti-hipertensivo (composto de um diurŽtico e um beta-bloqueador) e um
analgŽsico potente (composto de um agente antiinflamat—rio n‹o
esteroidal e um opio’de). Assim, a somat—ria do nœmero de
medicamentos consumidos Ž igual a quatro. Portanto, da mesma forma
que a polifarm‡cia, a administraç‹o de medicamentos associados
possibilita a ocorrência de rea•›es adversas e, muitas vezes, decorrentes
das intera•›es entre esses agentes.

Os f‡rmacos que atuam no sistema cardiovascular, no sistema


nervoso central, os anticoagulantes, os antibi—ticos e os analgŽsicos s‹o
considerados os principais agentes iatrogênicos.

Essa quest‹o torna-se ainda mais importante quando a pessoa


idosa Ž atendida por diferentes especialistas, cada qual fornecendo uma
prescriç‹o espec’fica sem considerar poss’veis e frequentes duplica•›es e
as intera•›es medicamentosas. A principal consequ•ncia dessa aten•‹o
desintegrada Ž a ocorr•ncia de iatrogenia.

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36. (SES/PE - UPENET/IAUPE Ð Enfermeiro Ð 2014) No que se


refere ao uso de medicamentos para o idoso, analise as afirmativas
abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.
( ) O idoso apresenta menor n’vel de acidez g‡strica, se comparado com
indiv’duos adultos, o que pode retardar a velocidade de dissolu•‹o de
comprimidos com natureza alcalina e ocasionar dissolu•‹o estomacal de
medicamentos de revestimento entŽrico.
( ) Em idosos, o n’vel de albumina plasm‡tica tende a estar aumentado,
favorecendo um aumento da velocidade de distribui•‹o de f‡rmacos de
natureza ‡cida.
( ) O idoso apresenta redu•‹o do fluxo sangu’neo hep‡tico, o que pode
acarretar altera•‹o na biotransforma•‹o de f‡rmacos por ele utilizados.
( ) A fun•‹o renal se reduz progressivamente com a idade, chegando a
apenas 50% da capacidade excretora de f‡rmacos em um indiv’duo de 85
anos. Assinale a alternativa que contŽm a sequ•ncia CORRETA.
A) V-V-F-F
B) V-F-V-V
C) F-V-F-F
D) F-V-F-V
E) V-F-V-F
Coment‡rio: Em idosos, o n’vel de albumina tende a estar diminu’do.
Gabarito: Letra B.

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Vamos treinar mais um pouquinho?

(CESPE Ð TRT-8 Ð Enfermeiro Ð 2016) Tendo como refer•ncia as


estratŽgias de aten•‹o b‡sica do MinistŽrio da Saœde para o cuidado
nutricional de idosos, assinale a op•‹o correta.
a) A perda da sensa•‹o de sede e da percep•‹o de temperatura dos
alimentos s‹o aspectos importantes a se observar na avalia•‹o do perfil
nutricional do idoso.
b) O excesso de peso cresce com o avan•ar da idade em idosos e Ž
motivo maior de preocupa•‹o do que a desnutri•‹o, cujo risco decresce
com o envelhecimento.
c) Idosos com IMC de 25,4 kg/m² apresentam sobrepeso.
d) A altura, a circunfer•ncia abdominal e o peso do idoso s‹o medidos
para fins de classifica•‹o de seu estado nutricional.
e) Perdas de peso corporal em idosos devem ser alvo de medidas de
estabiliza•‹o e(ou) de recupera•‹o do peso original.
Coment‡rio: Vamos por partes!
b) O excesso de peso cresce com o avan•ar da idade em idosos e Ž
motivo maior de preocupa•‹o do que a desnutri•‹o, cujo risco decresce
com o envelhecimento. ! O idoso tende a emagrecer com o passar dos
anos e a desnutri•‹o Ž uma preocupa•‹o constante.
c) Idosos com IMC de 25,4 kg/m² apresentam sobrepeso. ! IMC 25 Ž
saud‡vel.
d) A altura, a circunfer•ncia abdominal e o peso do idoso s‹o medidos
para fins de classifica•‹o de seu estado nutricional. ! A circunfer•ncia da
panturrilha Ž bom par‰metro. Lembre-se que o idoso tende a diminuir a
sua estatura com o passar do anos.

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e) Perdas de peso corporal em idosos devem ser alvo de medidas de
estabiliza•‹o e (ou) de recupera•‹o do peso original. ! Errado, nŽ
pessoal? O idoso n‹o consegue recuperar o peso original.
Gabarito: Letra A.

(CESPE Ð MPU Ð Enfermeiro Ð 2013) No que diz respeito ˆ


assist•ncia ao indiv’duo idoso, julgue o item que se segue.

Idosos com incontin•ncia urin‡ria de esfor•o, que perdem urina


ao tossir, rir ou espirrar, devem realizar exerc’cios direcionados ao
fortalecimento dos mœsculos do assoalho pŽlvico.
Coment‡rio: A preval•ncia da incontin•ncia urin‡ria no idoso varia de 8
a 34% segundo o critŽrio ou mŽtodo de avalia•‹o. A principais causas
s‹o: altera•›es teciduais da senilidade que comprometem o trato urin‡rio
inferior e o assoalho pŽlvico, do sistema nervoso central e perifŽrico,
altera•›es hormonais como a menopausa, poliœria noturna, altera•›es
psicol—gicas, hiperplasia prost‡tica benigna, doen•as concomitantes e
efeitos colaterais de medicamentos. A incontin•ncia pode ser transit—ria
ou permanente.
Gabarito: CERTO.

(CESPE Ð MPU Ð Enfermeiro Ð 2013) No que diz respeito ˆ


assist•ncia ao indiv’duo idoso, julgue o item que se segue.

A realiza•‹o regular de exerc’cios, a adequada exposi•‹o ao sol e


o consumo de ch‡s sem cafe’na antes de dormir, orienta•›es
conhecidas como higiene do sono, podem favorecer a qualidade do
sono de pessoas idosas.
Gabarito: CERTO.

(CESPE- TRT-8 Ð Enfermeiro Ð 2013) No que se refere ˆ condi•‹o


de saœde dos idosos brasileiros, assinale a op•‹o correta.

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a) O combate ˆ viol•ncia contra os idosos requer pol’ticas espec’ficas para
as comunidades mais pobres, uma vez que Ž nesse extrato social que as
agress›es f’sicas s‹o cometidas pelos pr—prios familiares.
b) As pol’ticas de saœde para a popula•‹o idosa t•m como meta ampliar a
expectativa de vida, para mais de oitenta anos, em todos os extratos
sociais da popula•‹o brasileira.
c) Na œltima dŽcada, foi notificado um decrŽscimo no nœmero de casos
de AIDS/HIV na popula•‹o brasileira, o que faz dos idosos uma
popula•‹o n‹o vulner‡vel a essa doen•a.
d) A elevada incid•ncia de osteoporose e quedas em idosos brasileiros
tem exigido a formula•‹o de pol’ticas de saœde para tratar dessa
problem‡tica.
e) Envelhecimento ativo Ž um conceito poliss•mico presente nas pol’ticas
pœblicas de saœde direcionadas ao idoso, que demanda uma abordagem
multidimensional do indiv’duo com sessenta anos de idade ou mais.
Coment‡rio: Vamos l‡!
a) O combate ˆ viol•ncia contra os idosos requer pol’ticas espec’ficas para
as comunidades mais pobres, uma vez que Ž nesse extrato social que as
agress›es f’sicas s‹o cometidas pelos pr—prios familiares. ! As pol’ticas
s‹o para os idosos pobres e ricos.
b) As pol’ticas de saœde para a popula•‹o idosa t•m como meta ampliar a
expectativa de vida, para mais de oitenta anos, em todos os extratos
sociais da popula•‹o brasileira. ! A amplia•‹o da expectativa de vida
aumentou para 75,5 anos.
c) Na œltima dŽcada, foi notificado um decrŽscimo no nœmero de casos
de AIDS/HIV na popula•‹o brasileira, o que faz dos idosos uma
popula•‹o n‹o vulner‡vel a essa doen•a. ! Houve um aumento do HIV
na popula•‹o idosa.
d) A elevada incid•ncia de osteoporose e quedas em idosos brasileiros
tem exigido a formula•‹o de pol’ticas de saœde para tratar dessa
problem‡tica. ! Nosso gabarito.

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e) Envelhecimento ativo Ž um conceito poliss•mico presente nas pol’ticas
pœblicas de saœde direcionadas ao idoso, que demanda uma abordagem
multidimensional do indiv’duo com sessenta anos de idade ou mais. !
Envelhecimento ativo Ž o processo de otimiza•‹o das oportunidades de
saœde, participa•‹o e seguran•a, com o objetivo de melhorar a qualidade
de vida ˆ medida que as pessoas ficam mais velhas, e permitir que elas
percebam seu potencial para o bem-estar f’sico, social e mental ao longo
de toda a vida.
Gabarito: Letra D.

(CESPE Ð UNIPAMPA Ð Enfermeiro Ð 2013) Julgue:


!! Com base nas diretrizes da Pol’tica de Aten•‹o ˆ Saœde da Pessoa
Idosa e Envelhecimento, v‡rias a•›es estratŽgicas v•m sendo
desenvolvidas, como as oficinas estaduais de preven•‹o de osteoporose
e de queda e fratura em pessoas idosas, cujo objetivo principal Ž a
redu•‹o do nœmero de interna•›es por fratura de f•mur em idosos.
Gabarito: CERTO.

(CESPE Ð UNIPAMPA Ð Enfermeiro Ð 2013) Julgue:


!! O aumento de gastos no setor saœde Ž atribu’do, entre outros
fatores, ao envelhecimento da estrutura et‡ria da popula•‹o, ˆ
extens‹o de cobertura, ao avan•o tecnol—gico, ˆ baixa produtividade
dos servi•os e ˆ falta de capacita•‹o administrativa.
Coment‡rio: Eu achei a banca extremista nesta quest‹o. N‹o concordo
quando ela diz baixa produtividade dos servi•os. PorŽm, esta quest‹o
foi considerada certa pela banca.
Gabarito: CERTO.

(CESPE- TJ-RO Ð Enfermeiro Ð 2012) Para um idoso com artrite


reumatoide branda, que tem dor e incha•o das articula•›es de ambas
as m‹os, os exerc’cios de amplitude de movimento devem ser
a) evitados na presen•a de qualquer desconforto.

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b) sempre realizados passivamente, uma vez por semana.
c) ser suspensos e substitu’dos por exerc’cios din‰micos de forte
intensidade.
d) precedidos de aplica•‹o de calor ou frio, com desempenho ativo-
assistido.
e) substitu’dos por exerc’cios aer—bicos de intensidade moderada.
Coment‡rio: Vamos relembrar o conceito de amplitude de movimento? A
Amplitude de movimento compreende o grau de amplitude atingido por
uma articula•‹o sinovial. Ou seja, ela Ž o movimento completo e normal
que uma articula•‹o tem a capacidade de realizar.
Gabarito: Letra D.

(CESPE Ð TJ-AL Ð Enfermeiro Ð 2012) A respeito da assist•ncia de


enfermagem em gerontologia, assinale a op•‹o correta.

a) Fragilidade, vulnerabilidade e incapacidade s‹o conceitos considerados


sin™nimos quando se realiza a avalia•‹o do processo de envelhecimento
da pessoa idosa.
b) A ades‹o do idoso portador de doen•a cr™nica ao projeto terap•utico
singular depende da gravidade de seu quadro cl’nico.
c) Uma atribui•‹o do enfermeiro da estratŽgia de saœde da fam’lia, no
cuidado ao idoso, Ž prescrever a medica•‹o solicitada pela fam’lia ou
pelos cuidadores.
d) A medida de independ•ncia funcional Ž um instrumento que avalia e
quantifica o desempenho do idoso na realiza•‹o de tarefas referentes ˆs
fun•›es motoras e cognitivas.
e) A escala de PFEFFER Ž utilizada para avaliar o equil’brio e a marcha do
idoso.
Coment‡rio: Vamos por partes!
a) Fragilidade, vulnerabilidade e incapacidade s‹o conceitos considerados
sin™nimos quando se realiza a avalia•‹o do processo de envelhecimento
da pessoa idosa. !As tr•s palavras s‹o conceitos diferentes.

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b) A ades‹o do idoso portador de doen•a cr™nica ao projeto terap•utico
singular depende da gravidade de seu quadro cl’nico. ! A ades‹o do
tratamento depende do idoso e das condi•›es de saœde dele.
c) Uma atribui•‹o do enfermeiro da estratŽgia de saœde da fam’lia, no
cuidado ao idoso, Ž prescrever a medica•‹o solicitada pela fam’lia ou
pelos cuidadores. ! O enfermeiro s— pode prescrever os medicamentos
que fazem parte do programa do idoso, e n‹o o medicamento que a
fam’lia solicita.
d) A medida de independ•ncia funcional Ž um instrumento que avalia e
quantifica o desempenho do idoso na realiza•‹o de tarefas referentes ˆs
fun•›es motoras e cognitivas. ! Nosso gabarito.
e) A escala de PFEFFER Ž utilizada para avaliar o equil’brio e a marcha do
idoso. ! Avalia as atividades instrumentais da vida di‡ria.
Gabarito: Letra D.

(CESPE Ð INCA Ð Enfermeiro Ð 2010) Em rela•‹o ˆ epidemiologia e


ao envelhecimento, julgue o pr—ximo item.

Uma das consequ•ncias do crescimento da popula•‹o idosa Ž o


aumento da demanda por servi•os mŽdicos e sociais.
Coment‡rio: ƒ claro que queremos uma popula•‹o idosa saud‡vel,
porŽm, sabemos que quanto mais idosos temos, mais servi•os mŽdicos e
sociais ser‹o demandados.
Gabarito: CERTO.

(CESPE Ð INCA Ð Enfermeiro Ð 2010) Em rela•‹o ˆ epidemiologia e


ao envelhecimento, julgue o pr—ximo item.

O uso de servi•os preventivos, a elimina•‹o de fatores de risco e


a ado•‹o de h‡bitos de vida saud‡veis s‹o pouco importantes na
determina•‹o do envelhecimento saud‡vel.

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Coment‡rio: Completamente errado, nŽ pessoal? ƒ exatamente o
contr‡rio.
Gabarito: ERRADO.

Finalizo nossa aula por aqui.


Foi um prazer e atŽ a pr—xima =D
Um abra•o!

Lista de quest›es apresentadas

1. (Pref. Ibia•a/RS - FUNDATEC Ð Enfermeiro - 2016) A longevidade


Ž, sem dœvida, um triunfo. ƒ funç‹o das pol’ticas de saœde contribuir para
que mais pessoas alcancem as idades avançadas com o melhor estado de
saœde poss’vel. O envelhecimento populacional Ž uma resposta ˆ
mudança de alguns indicadores de saœde, especialmente a queda da
fecundidade e da mortalidade e o aumento da esperança de vida. N‹o Ž
homogêneo para todos os seres humanos, sofrendo influência dos
processos de discriminaç‹o e exclus‹o associados ao gênero, ˆ etnia, ao
racismo, ˆs condiç›es sociais e econômicas, ˆ regi‹o geogr‡fica de
origem e ˆ localizaç‹o de moradia. Analise as assertivas abaixo sobre
esse tema:

I.! Todas as alteraç›es que ocorrem com a pessoa idosa s‹o


decorrentes de seu envelhecimento natural.
II.! O envelhecimento Ž um processo sequencial, universal, coletivo e
acumulativo.
III.! O segmento de pessoas com idade igual ou maior que 80 anos Ž o
que mais cresce nos œltimos tempos.

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IV.! A avaliaç‹o funcional pode determinar a eficiência das intervenç›es
propostas.

Quais est‹o corretas?

A) Apenas I.

B) Apenas II e III.

C) Apenas III e IV.

D) Apenas I, II e III.

E) I, II, III e IV.

2. (FUNDEP Ð IPSEMG Ð TŽcnico de enfermagem Ð 2013) A


gerontologia Ž o estudo cient’fico do envelhecimento. Atualmente,
muitas patologias cr™nicas, comumente encontradas entre pessoas
idosas, podem ser controladas, limitadas e, atŽ mesmo, evitadas.

Considerando que os profissionais de saœde devem estar capacitados e


habilitados para atender ˆs necessidades dos pacientes idosos, analise
as alternativas e assinale a INCORRETA.
a)! O envelhecimento ocorre de forma uniforme em todas as pessoas e
independe dos fatores intr’nsecos e extr’nsecos.
b)! ƒ frequente o fato de que muitas pessoas idosas apresentem mais
de uma doen•a subjacente, o que complica a avalia•‹o pela equipe
de saœde.
c)! Diminui•‹o da for•a muscular, efici•ncia da tosse diminu’da, fadiga
e falta de ar s‹o sinais e sintomas de altera•›es do sistema
respirat—rio da pessoa idosa.
d)! Os idosos tendem a precisar de mais tempo para adormecer,
despertam com mais facilidade e frequ•ncia e passam menos tempo
em sono profundo.

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3. (Pref. Sertaneja/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2015) Estima-se
para o ano de 2050 que existir‹o cerca de dois bilh›es de pessoas com
sessenta anos ou mais no mundo, a maioria dessas pessoas viver‹o em
pa’ses em desenvolvimento. O envelhecimento da popula•‹o est‡
relacionado ˆ mudan•a de indicadores de saœde. A Caderneta de Saœde
da Pessoa Idosa Ž um instrumento valioso para o cuidado de saœde a ser
prestado ˆ pessoa idosa. Sobre esse instrumento, qual alternativa est‡
incorreta?
A)!Ele possibilita o planejamento das a•›es a serem executadas;
B)!Ele contribui para acompanhamento do estado de saœde dessa
popula•‹o;
C)!Ele contribui para a organiza•‹o das a•›es a serem executadas;
D) Ele Ž um instrumento de cidadania;
E) Ele e o Caderno de Aten•‹o B‡sica Envelhecimento e Saœde da
Pessoa Idosa fortalecem a aten•‹o terci‡ria prestada ˆ pessoa idosa.

4. (Pref. Quebrangulo/AL - COPEVE/UFAL Ð Enfermeiro Ð 2014) A


Principal causa de interna•‹o hospitalar de idosos no SUS, Brasil, nos
œltimos cinco anos est‡ relacionada ˆs doen•as do sistema

A) nervoso.
B) digestivo.
C) circulat—rio.
D) respirat—rio.
E) osteomuscular

5. (C‰mara de Paulo Frontin/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2015) A


Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI) define que a aten•‹o
ˆ saœde da popula•‹o idosa ter‡ como porta de entrada a Aten•‹o B‡sica,
e tem como finalidade recuperar, manter e promover a autonomia e a
independ•ncia dos indiv’duos idosos. Os sujeitos que atendem ao alvo
dessa pol’tica s‹o:

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A)!Pessoas com idade entre 50 a 59 anos de idade;
B)!Pessoas com doen•as como hipertens‹o e diabetes melitus atŽ a
idade de 59 anos;
C)!Pessoas com idade a partir de 60 anos;
D)!Cidad‹os com dificuldades em exercer atividades de vida di‡ria
(AVD);
E)! Pessoas que apresentem sinais e sintomas de doen•as cr™nicas
degenerativas, independente da idade.

6. (Pref. Biritiba Mirim/SP Ð CONRIO Ð Enfermeiro Ð 2015) Para


efeitos do Pacto do Idoso ser‡ considerada idosa a pessoa com:
a) 30 anos ou mais
b) 40 anos ou mais
c) 50 anos ou mais
d) 60 anos ou mais
e) 70 anos ou mais

7. (Pref. Chapadinha/MA Ð IMA Ð Enfermeiro Ð 2015) O Art. 1¼ do


Estatuto do Idoso (Lei n¼ 10.741/2003) considera benefici‡rio desta lei
pessoas com idade
A) Igual ou superior a 70 anos.
B) Igual ou superior a 60 anos.
C) Igual ou superior a 50 anos.
D) Superior a 60 anos.
E) Superior a 70 anos.
8. (FCC Ð TRT Ð 24» REGIÌO (MS) Ð TŽcnico de enfermagem Ð
2013) Nos programas de aten•‹o ˆ saœde do idoso, Ž importante
considerar, segundo o Estatuto do Idoso:

I. Cadastramento da pessoa idosa em base territorial.


II. Ao idoso, internado ou em observa•‹o, Ž assegurado o direito a
acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi•›es

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adequadas para a sua perman•ncia em tempo integral, segundo o critŽrio
mŽdico.
III. Ž vedado ao idoso mentalmente sadio optar pelo tratamento de
saœde que lhe for reputado mais favor‡vel.

ƒ correto o que consta em


a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II, III.

9. (IBC Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2013) Sobre o estatuto do idoso, Ž


correto afirmar que

(A) Ž obrigaç‹o da fam’lia, da comunidade, da sociedade e do Poder


Pœblico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivaç‹o do
direito ˆ vida, ˆ saœde, ˆ alimentaç‹o, ˆ educaç‹o, ˆ cultura, ao esporte,
ao lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade e ˆ
convivência familiar e comunit‡ria.

(B) Ž obrigaç‹o da fam’lia, garantir ˆ pessoa idosa a proteç‹o ˆ vida e ˆ


saœde, mediante efetivaç‹o de pol’ticas sociais pœblicas que permitam um
envelhecimento saud‡vel e em condiç›es de dignidade.

(C) se o idoso ou seus familiares n‹o possu’rem condiç›es econômicas de


prover o seu sustento, imp›e-se as Unidades B‡sicas de Saœde esse
provimento, no âmbito da assistência ˆ saœde.

(D) ao idoso internado ou em observaç‹o Ž assegurado o direito a


acompanhante, devendo o MinistŽrio Pœblico proporcionar as condiç›es
adequadas para a sua permanência em tempo parcial, segundo o critŽrio
mŽdico.

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(E) ao idoso que esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž
assegurado o direito aos seus familiares de optar pelo tratamento de
saœde que lhes forem reputados mais favor‡veis.

10. (EBSERH/HUPES Ð UFBA Ð IADES Ð Enfermeiro Ð 2015) A


respeito dos direitos do idoso, assinale a alternativa correta.
(A) Os casos de suspeita ou de confirma•‹o de viol•ncia praticada contra
idosos devem ser obrigatoriamente notificados pelos servi•os de saœde
aos —rg‹os competentes.
(B) No caso de estar acolhido por institui•›es pœblicas, filantr—picas ou
sem fins lucrativos, o idoso n‹o tem direito a visita domiciliar
(C) O Poder Pœblico n‹o possui a obrigatoriedade de fornecer pr—teses,
—rteses e outros recursos referentes ao tratamento, ˆ habilita•‹o ou ˆ
reabilita•‹o do idoso.
(D) Ao idoso internado ou em observa•‹o n‹o Ž assegurado o direito a
acompanhante, cabendo ao profissional de saœde respons‡vel conceder
ou n‹o autoriza•‹o para o acompanhamento do idoso.
(E) Se o idoso n‹o estiver no dom’nio de suas faculdades mentais, caber‡
somente ao mŽdico optar pelo tratamento de saœde que mais lhe
favorece.
11. (Pref. Joaquim T‡vora/PR - FUNTEF-PR Ð Enfermeiro Ð 2015)
Nas disposi•›es preliminares do Estatuto do Idoso s‹o assegurados todos
os direitos fundamentais aos cidad‹os com idade a partir de 60 anos.
Quanto a esses direitos, com base no Estatuto do Idoso, assinale a
alternativa INCORRETA.
A) Oportunidades e facilidades para conserva•‹o da saœde f’sica e mental,
alŽm de garantir o aperfei•oamento moral, intelectual, espiritual e social
em condi•›es de liberdade e dignidade.
B) A lei determina que seja obriga•‹o da fam’lia, da comunidade, da
sociedade e do poder pœblico assegurar ao idoso com absoluta prioridade
a efetiva•‹o do direito ˆ vida, ˆ saœde, ˆ alimenta•‹o, ˆ cultura, ao

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esporte e lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade, ao
respeito e ˆ conviv•ncia familiar e comunit‡ria.
C) O idoso tem direito a atendimento preferencial e imediato em bancos,
reparti•›es pœblicas, hospitais e demais —rg‹os que prestam servi•os ˆ
popula•‹o.
D) A lei n‹o garante ao idoso prioridade nas pol’ticas sociais pœblicas,
destina•‹o de recursos ˆs ‡reas relacionadas ˆ prote•‹o e cria•‹o de
formas alternativas de conv’vio dos mais velhos com as demais gera•›es.
E) A lei tambŽm assegura que o idoso deve ficar preferencialmente com
sua fam’lia e n‹o ser colocado em asilos.
12. (Pref. Camalaœ/PB Ð çPICE Ð Enfermeiro Ð 2015) O Estatuto do
Idoso, estabelecido pela lei 10.741, de 01 de outubro de 2003, assegura a
aten•‹o integral ˆ saœde do idoso, por intermŽdio do Sistema ònico de
Saœde Ð SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualit‡rio, em conjunto
articulado e cont’nuo das a•›es e servi•os de saœde, incluindo a aten•‹o
especial ˆs doen•as que afetam preferencialmente os idosos. Sobre essa
garantia, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A preven•‹o e a manuten•‹o da saœde do idoso ser‹o efetivadas
exclusivamente por meio de atendimento domiciliar, incluindo a
interna•‹o, para a popula•‹o que dela necessitar.
b) Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente,
medicamentos, especialmente os e uso continuado, assim como pr—teses,
—rteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilita•‹o ou
reabilita•‹o.
c) Os idosos portadores de defici•ncia ou com limita•‹o incapacitante
ter‹o atendimento especializado.
d) Ao idoso internado ou em observa•‹o Ž assegurado o direito a
acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi•›es
adequadas para a sua perman•ncia em tempo integral.
e) Ao idoso que esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž
assegurado o direito de optar pelo tratamento de saœde que lhe for
reputado mais favor‡vel.

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13. (Pref. S‹o Vicente/RN - UEPB Ð Enfermeiro Ð 2015) O Estatuto
do Idoso, ao discorrer sobre o direito ˆ saœde, reconhece que:
(1) Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente,
medicamentos, especialmente os de uso continuado. A oferta de pr—teses
e —rteses s‹o incumb•ncias do idoso e/ou da fam’lia.
(2) ƒ assegurada a aten•‹o integral ˆ saœde do idoso, por intermŽdio do
Sistema ònico de Saœde (SUS).
(3) Os casos de suspeita ou confirma•‹o de viol•ncia praticada contra
idosos n‹o s‹o objeto de notifica•‹o compuls—ria pelos servi•os de saœde
pœblicos e privados. Cabe ao MinistŽrio Pœblico, obrigatoriamente,
investigar e comunicar os Conselhos de Idosos.
(4) Os idosos portadores de defici•ncia ou com limita•‹o incapacitante
ter‹o atendimento especializado, nos termos da lei. Est‹o corretas
apenas:
a) 2 e 4.
b) 1 e 4.
c) 2 e 3.
d) 1, 2 e 3.
e) 1, 3 e 4.
14. (Pref. Chapadinha/MA Ð IMA Ð Enfermeiro Ð 2014) Ao idoso que
esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž assegurado o direito de
optar pelo tratamento de saœde que lhe for reputado mais favor‡vel. N‹o
estando, porŽm, o idoso em condi•›es de proceder ˆ op•‹o, esta NÌO
ser‡ decidida:
A) Pelos familiares.
B) Pelo ministŽrio pœblico.
C) Pelo curador.
D) Pelos filhos.
E) Pelo mŽdico

15. (Pref. Fund‹o Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2016) Preencha as lacunas


e assinale a alternativa correta.ÒA capacidade funcional da pessoa idosa

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surge, como um novo paradigma de saœde, proposto pela Pol’tica
Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI). Dessa forma a
_______________ e ___________________, pelo maior tempo poss’vel,
s‹o metas a serem alcançadas na atenç‹o ˆ saœde da pessoa idosaÓ.

(A) inteligência /controle de diabetes

(B) alimentaç‹o saud‡vel/disposiç‹o

(C) atividade f’sica /controle da press‹o

(D) independência / autonomia

(E) mem—ria / alimentaç‹o saud‡vel

16. (Pref. Bet‰nia/PE Ð CONPASS Ð Enfermeiro Ð 2014) O Programa


de Saœde do Idoso Ž a pol’tica que objetiva, no Sistema ònico de Saœde
(SUS), garantir aten•‹o integral ˆ Saœde da popula•‹o idosa, com •nfase
no envelhecimento saud‡vel e ativo. Referem-se a essa pol’tica, exceto:
A) Proposta de envelhecimento ativo e saud‡vel que busca oferecer
qualidade de vida por meio da alimenta•‹o adequada e balanceada.
B) Pr‡tica regular de exerc’cios f’sicos.
C) Diminui•‹o dos danos decorrentes do consumo de ‡lcool e tabaco e
diminui•‹o significativa da medica•‹o
D) Conviv•ncia social estimulante.
E) Busca de atividades prazerosas e/ou que reduzam o estresse.

17. (FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2016) A prevenç‹o das DST/AIDS


dirigidas aos idosos devem focar intervenç›es relacionadas ˆ/ao,
EXCETO:

(A) Articulaç‹o intra e intersetoriais para a garantia de ampliaç‹o e


continuidade das aç›es.

(B) Testagem, diagn—stico e tratamento com procedimentos que


levem em consideraç‹o as necessidades desse grupo populacional.

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(C) Inclus‹o da prevenç‹o de DST-HIV/AIDS focando as
especificidades desse grupo, na rede de Atenç‹o B‡sica.

(D) Fomento da mobilizaç‹o de organizaç›es da sociedade civil e


do protagonismo, para a realizaç‹o de trabalhos preventivos
espec’ficos para idosos.

(E) Est’mulo ao acesso e utilizaç‹o correta dos preservativos


masculinos e proibiç‹o do uso de lubrificantes.

18. (Pref. Mallet/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2014) Em rela•‹o ˆ


Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM n.
2.528/2006, Ž incorreto afirmar?
A ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ter‡ como porta de entrada a
Aten•‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia, tendo como refer•ncia a rede de
servi•os especializada de mŽdia e alta complexidade;
B ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa constitui um conjunto de
compromissos que dever‡ tornar-se prioridade inequ’voca nos dois entes
federativos, definidas as responsabilidades de cada um;
C ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ter‡ um conjunto de a•›es
individuais e coletivas que abrange a promo•‹o, a preven•‹o de agravos,
o diagn—stico, o tratamento, a reabilita•‹o e a manuten•‹o da saœde;
D ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ser‡ desenvolvida segundo um
conjunto de a•›es de saœde;
E ( ) A aten•‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa agrega tr•s eixos da agenda de
compromisso pela saœde: o Pacto em Defesa do Sistema ònico de Saœde
(SUS), o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gest‹o.

19. (Pref. Flora’/PR Ð FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2015) A identifica•‹o


de sinais de viol•ncia contra as pessoas idosas Ž frequentemente
negligenciada no atendimento ˆ saœde, quer pela dificuldade em
identific‡-los quer pela aus•ncia de suporte formal para auxiliar tanto a(s)
v’tima(s) quanto os profissionais. De acordo com a Lei n¼. 10.741/2003,

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art. 19, est‡ previsto que os casos de suspeita ou confirma•‹o de maus
tratos contra idosos s‹o de notifica•‹o obrigat—ria ao Conselho Municipal
ou Estadual dos Direitos do Idoso, Delegacias de Pol’cia e MinistŽrio
Pœblico. Entre os tipos de viol•ncia tem-se:

(A) Viol•ncia f’sica: s‹o manifesta•›es interpessoais que se utilizam do


uso da for•a f’sica para compelir o(a) idoso(a) a fazer o que n‹o deseja,
para lhe ferir, provocar-lhe dores, incapacidades ou a morte.

(B) Viol•ncia sexual: Ž toda a•‹o ou omiss‹o (agress›es verbais ou


gestuais) que causam ou visam a causar dano ˆ autoestima, ˆ identidade
ou ao desenvolvimento da pessoa idosa.

(C) Viol•ncia psicol—gica: forma de viol•ncia que se expressa na


explora•‹o indevida ou ilegal dos idosos ou ao uso n‹o consentido por
eles de seus recursos financeiros ou patrimoniais.

(D) Viol•ncia institucional: Ž impetrada por pessoa com rela•‹o de poder


(for•a f’sica, coer•‹o ou intimida•‹o psicol—gica, amea•as) sobre o
outro/outra e Ž caracterizada como ato ou jogo sexual de car‡ter homo
ou hetero-relacional que visa obter excita•‹o ou satisfa•‹o sexual do
agressor/agressora.

20. (FCC Ð TRT Ð 16» REGIÌO MA Ð TŽcnico de enfermagem Ð


2014) Segundo a refer•ncia Envelhecimento e Saœde da Pessoa Idosa
do MinistŽrio da Saœde, as atribui•›es comuns a todos os profissionais
de saœde incluem, dentre outros,
a)! a consulta, exame f’sico, emiss‹o do diagn—stico cl’nico, prescri•‹o
do tratamento e da reabilita•‹o com vistas ˆ equidade da
assist•ncia.
b)! o acolhimento de pessoas idosas de forma humanizada, na
perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando
a cria•‹o de v’nculos com Žtica, compromisso e respeito.

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c)! a consulta de enfermagem e prescri•‹o de medica•›es conforme
protocolos ou outras normativas tŽcnicas estabelecidas pelo gestor
municipal.
d)! a supervis‹o e coordena•‹o do trabalho do auxiliar de consult—rio
dent‡rio e do tŽcnico de higiene dental.
e)! a avalia•‹o funcional do idoso utilizando a ausculta pulmonar e
card’aca com a finalidade de diagnosticar doen•as cr™nicas.

21. (Pref. Itapipoca/CE Ð CETREDE Ð Enfermeiro Ð 2016) Os


profissionais atuantes na atenç‹o b‡sica precisam elaborar estratŽgias de
prevenç‹o de doenças e promoç‹o da saœde com o objetivo de alcançar
um processo de envelhecimento mais saud‡vel e ativo, melhorando a
qualidade de vida, em especial da populaç‹o idosa. Sobre a saœde do
idoso, assinale a alternativa CORRETA.

a) Os profissionais da Atenç‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia devem dar


orientaç›es gerais relacionadas ˆ alimentaç‹o da pessoa idosa, em
especial nas situaç›es de doenças crônicas como diabetes, hipertens‹o,
obesidade e hipercolesterolemia, nunca se fazendo necess‡rio apoio
matricial do nutricionista.

b) Os principais benef’cios da pr‡tica corporal/atividade f’sica para a


saœde s‹o de cunho biol—gico, psicol—gico, social e cultural.

c) O trabalho em grupos dificulta a ampliaç‹o do v’nculo entre equipe e


pessoa idosa, sendo um espaço complementar da consulta individual, de
troca de informaç›es, de oferecimento de orientaç‹o e de educaç‹o em
saœde.

d) ƒ atribuiç‹o do enfermeiro realizar consulta de enfermagem, se


necess‡rio, solicitar exames complementares e prescrever medicaç›es,
conforme protocolo municipal, observadas as disposiç›es legais da
profiss‹o.

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e) A avaliaç‹o da pessoa idosa nos serviços de Atenç‹o B‡sica tem por
objetivo a avaliaç‹o global com ênfase na doença. A presença de decl’nio
funcional pode sugerir a presença de doenças ou alteraç›es ainda n‹o
diagnosticadas.

22. (Pref. Santana do Sirid—/RN - COMVEST/UEPB Ð Enfermeiro Ð


2014) A Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM
n 2.528/06, define que a aten•‹o ˆ saœde desta popula•‹o ter‡ como
porta de entrada a aten•‹o b‡sica/ saœde da fam’lia, tendo como
refer•ncia a rede de servi•os especializada de mŽdia e alta complexidade.
Assinale a alternativa que n‹o descreve atribui•›es do enfermeiro na
PNSPI:

a) Realizar atividades de educa•‹o permanente e interdisciplinar junto aos


demais profissionais da equipe.

b) Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avalia•‹o


multidimensional r‡pida e instrumentos complementares; se necess‡rio,
solicitar exames complementares e prescrever medica•›es conforme
protocolos ou outras normativas tŽcnicas, estabelecidas pelo gestor
municipal e observadas as disposi•›es legais da profiss‹o.

c) Supervisionar e coordenar o trabalho do ACS e da equipe de


enfermagem.

d) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta


utiliza•‹o dos medicamentos.

e) Realizar aten•‹o integral ˆs pessoas idosas, quando necess‡rio.

23. (CESPE Ð TRE-AL Ð TŽcnico de enfermagem Ð 2004) Julgue o


item a seguir:
Quanto ˆ assist•ncia aos idosos no n’vel b‡sico de saœde, o auxiliar de
enfermagem pode prestar os cuidados de enfermagem necess‡rios,

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bem como identificar situa•›es de risco para essa clientela e
identific‡-las ˆ equipe. AlŽm disso, pode tambŽm orientar o idoso
quanto ˆ manuten•‹o do adequado estado vacinal e tambŽm quanto ˆs
condi•›es ambientais que diminuam os riscos de acidentes e melhorem
a qualidade de vida.

24. (Pref. V‡rzeada Palma/MG - COTEC/UNIMONTES Ð Enfermeiro


Ð 2015) A antropometria Ž muito œtil para o diagn—stico nutricional dos
idosos. No entanto, algumas peculiaridades relacionadas ˆs altera•›es
fisiol—gicas do processo de envelhecimento devem ser avaliadas
criteriosamente, para que se possa distingui-las da desnutri•‹o. Em qual
das alternativas abaixo a altera•‹o fisiol—gica est‡ CORRETAMENTE
relacionada ˆ sua causa?

A) O peso pode diminuir com a idade, porŽm, com varia•›es segundo o


sexo. Essa diminui•‹o est‡ relacionada ˆ compress‹o vertebral, ˆ
mudan•as nos discos intervertebrais, ˆ perda do t™nus muscular e a
altera•›es posturais.

B) Altera•›es no peso em decorr•ncia da osteoporose.

C) O decl’nio da altura Ž observado com o avan•ar da idade, em


decorr•ncia da redu•‹o do conteœdo da ‡gua corporal e da massa
muscular, sendo mais evidente no sexo masculino.

D) Redu•‹o da massa muscular devido ˆ sua transforma•‹o em gordura


intramuscular, o que leva ˆ altera•‹o na elasticidade e na capacidade de
compress‹o dos tecidos.

25. (Pref. Liberdade/MG Ð idecan Ð Enfermeiro Ð 2015) De acordo


com o MinistŽrio da Saœde Ž de fundamental import‰ncia realizar o
acompanhamento do estado nutricional e das pr‡ticas alimentares na
aten•‹o b‡sica com o intuito de planejar e desenvolver pol’ticas focadas
na melhoria do perfil epidemiol—gico e de saœde da popula•‹o. Para a

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avalia•‹o antropomŽtrica do idoso (60 anos ou mais) recomendada na
aten•‹o b‡sica, os par‰metros utilizados s‹o:
A)!Rela•‹o entre massa corporal e altura.
B)!IMC para idoso e per’metro da cintura.
C)!IMC para idoso e per’metro da panturrilha.
D)!Rela•‹o entre altura e per’metro da cintura.

26. (EBSERH/HU-UFJF Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2015) teste r‡pido


para avalia•‹o cognitiva da pessoa idosa consiste em
(A) solicitar ˆ pessoa que fa•a c‡lculos de subtra•‹o, soma e divis‹o e
avaliar as respostas comparando a um question‡rio espec’fico.
(B) aplicar um question‡rio com as principais atividades realizadas
durante o dia e repeti-lo ap—s dois dias.
(C) solicitar ˆ pessoa que repita o nome dos objetos: mesa, ma•‹ e
dinheiro. Ap—s 3 minutos, pedir que os fale novamente.
(D) observar como a pessoa idosa utiliza os meios de transporte e tarefas
domŽsticas.
(E) medir a habilidade da pessoa em desempenhar suas atividades
cotidianas de forma independente.
27. (CESGRANRIO Ð Banco do Brasil Ð TŽcnico de enfermagem Ð
2014) Numa avalia•‹o multidimensional da pessoa idosa, quando o
profissional de saœde solicita que ela fale o nome de alguns objetos e,
tr•s minutos depois, repita esses mesmos nomes, est‡ sendo avaliada
a dimens‹o do(a)

a) humor
b) estado mental
c) suporte social
d) incontin•ncia urin‡ria
e) atividade di‡ria
28. (Pref. Centen‡rio/RS Ð OBJETIVA Ð Enfermeiro Ð 2015) Uma
das preocupa•›es significativas sobre a seguran•a do idoso relaciona-se

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com a incid•ncia de quedas. Com base nisso, s‹o fatores de risco para
quedas, EXCETO:
a) Uso de antidepressivos, doen•a ortopŽdica e disfagia.
b) Transtorno do humor, ataxia e diabete melito.
c) Uso de diurŽticos, doen•a neurol—gica e doen•a vascular perifŽrica.
d) Vis‹o prejudicada, paralisia e dem•ncia.

29. (EBSERH/HU-UFJF Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2015) Assinale a


afirmativa que representa uma das principais causas de morbimortalidade
por causas externas em pessoas idosas.

(A) Neoplasias.

(B) Doen•as do aparelho circulat—rio.

(C) Quedas.

(D) Diabetes.

(E) Doen•as infectocontagiosas

30. (EBSERH/HE-UFSCAR - AOCP Ð Enfermeiro Ð 2015) As quedas


representam um sŽrio problema para as pessoas idosas e est‹o
associadas ˆ elevados ’ndices de morbimortalidade, redu•‹o da
capacidade funcional e institucionaliza•‹o precoce. Como fator de risco
relacionado a este evento Ž poss’vel citar
(A) a utiliza•‹o de dispositivos de auxilio ˆ marcha (quando necess‡rio),
como bengalas, andadores e cadeiras de rodas.
(B) a acomoda•‹o de g•neros aliment’cios e de outros objetos de uso
cotidiano em locais de f‡cil acesso, evitando-se a necessidade de uso de
escadas e banquinhos.
(C) o uso de chinelos, sapatos desamarrados ou mal ajustados ou com
solado escorregadio.
(D) a coloca•‹o de pisos antiderrapantes e barras de apoio nos banheiros.

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(E) utiliza•‹o criteriosa de medicamentos, evitando-se, em especial, os
que podem causar hipotens‹o postural.

31. (CISNOP/PR Ð FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2016) A avaliaç‹o


multidimensional do idoso Ž o processo diagn—stico utilizado para avaliar
sua saœde. A funcionalidade global ou capacidade funcional Ž definida
como:

(A) Uma medida da capacidade de realizaç‹o das aspiraç›es e da


satisfaç‹o de necessidades ou simplesmente como a ausência de doenças.

(B) A capacidade de gerir a pr—pria vida (dependência) ou cuidar de si


mesmo (autonomia).

(C) A capacidade mental de compreender e resolver adequadamente os


problemas do cotidiano.

(D) A capacidade de gerir a pr—pria vida (autonomia) ou cuidar de si


mesmo (independência) Ž a base do conceito de saœde para o idoso,
devendo ser o ponto de partida para qualquer avaliaç‹o.

32. (FCC Ð TRF Ð 3» REGIÌO Ð TŽcnico em enfermagem Ð 2014)


Para os idosos com 80 anos e mais, os principais fatores de risco, que
mais se associam ˆs quedas, s‹o:
a)! diminui•‹o da vis‹o; baixo rendimento econ™mico e sedentarismo.
b)! polifarm‡cia; doen•a de Parkinson e asma br™nquica.
c)! marcha lenta com passos curtos; sexo feminino e hist—ria prŽvia de
quedas.
d)! fraqueza muscular de membros inferiores; dano cognitivo e residir
na periferia dos grandes centros urbanos.
e)! baixa escolaridade; diminui•‹o da audi•‹o e ser portador de
doen•as alŽrgicas.

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33. (FCC - TRT Ð 7» Regi‹o (CE) Ð TŽcnico de enfermagem Ð
2009) A queda representa um grande problema para as pessoas
idosas dadas as suas consequ•ncias (injœria, incapacidade,
institucionaliza•‹o e morte) que s‹o resultados da combina•‹o de alta
incid•ncia com alta susceptibilidade ˆs les›es. As medidas pr‡ticas que
visam minimizar as quedas e suas consequ•ncias entre as pessoas
idosas incluem

a) reorganizar o ambiente interno da resid•ncia, sem o consentimento da


pessoa idosa e da fam’lia.
b) colocar diferenciador de degraus nas escadas e corrim‹os bilaterais de
apoio.
c) colocar pisos anti-derrapantes e barras de apoio nos banheiros,
estimulando uso de banheiras.
d) desencorajar o autocuidado, visando ˆ maior seguran•a do idoso.
e) acomodar os g•neros aliment’cios e de outros objetos de uso cotidiano
em locais de dif’cil acesso.

34. (SES/PE - UPENET/IAUPE Ð Enfermeiro Ð 2014) No que se


refere ao uso de medicamentos para o idoso, analise as afirmativas
abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.
( ) O idoso apresenta menor n’vel de acidez g‡strica, se comparado com
indiv’duos adultos, o que pode retardar a velocidade de dissolu•‹o de
comprimidos com natureza alcalina e ocasionar dissolu•‹o estomacal de
medicamentos de revestimento entŽrico.
( ) Em idosos, o n’vel de albumina plasm‡tica tende a estar aumentado,
favorecendo um aumento da velocidade de distribui•‹o de f‡rmacos de
natureza ‡cida.
( ) O idoso apresenta redu•‹o do fluxo sangu’neo hep‡tico, o que pode
acarretar altera•‹o na biotransforma•‹o de f‡rmacos por ele utilizados.

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( ) A fun•‹o renal se reduz progressivamente com a idade, chegando a
apenas 50% da capacidade excretora de f‡rmacos em um indiv’duo de 85
anos. Assinale a alternativa que contŽm a sequ•ncia CORRETA.
A) V-V-F-F
B) V-F-V-V
C) F-V-F-F
D) F-V-F-V
E) V-F-V-F

35. (Pref. Ubatuba-SP Ð IDECAN Ð Enfermeiro Ð 2015) A


incontin•ncia urin‡ria Ž um problema de saœde que tende a manifestar%se
com o avan•ar da idade. Acerca deste problema relacionado aos idosos, Ž
INCORRETO afirmar que

A) a depress‹o Ž uma das suas causas.

B) altera•›es da mobilidade predisp›em a pessoa idosa ao problema.

C) o consumo de cafe’na n‹o interfere no aparecimento do problema.

D) o aumento da pr—stata Ž o principal fator respons‡vel pelo problema


nos homens

36. (HOB Ð CONSULPLAN - Enfermeiro Ð 2015) Sobre as


principais implica•›es do processo de envelhecimento no idoso, analise as
afirmativas.
I. A redu•‹o do desempenho card’aco n‹o afeta o idoso nas atividades de
vida di‡ria, em condi•›es normais.
II. A superf’cie de troca gasosa da membrana alvŽolo% capilar permanece
a mesma nos idosos em compara•‹o com adultos jovens.
III. Ocorre diminui•‹o da taxa de filtra•‹o glomerular e a creatinina sŽrica
permanece inalterada em condi•›es normais. Est‡(‹o) correta(s) a(s)
afirmativa(s)

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A) I, II e III.
B) I, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.

1 C 7 B 13 A 19 A 25 C 31 D
2 A 8 D 14 B 20 B 26 C 32 C
3 E 9 A 15 D 21 D 27 B 33 B
4 C 10 A 16 C 22 E 28 A 34 B
5 C 11 D 17 E 23 CER 29 C 35 C
TO
6 D 12 A 18 B 24 D 30 C 36 C

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Refer•ncias

Brasil. MinistŽrio da Saœde. Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde. Departamento


de Aten•‹o B‡sica. Envelhecimento e saœde da pessoa idosa /
MinistŽrio da Saœde, Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde, Departamento de
Aten•‹o B‡sica Ð Bras’lia : MinistŽrio da Saœde, 2006.

GOMES R. Sexualidade masculina e saœde do homem: proposta


para uma discuss‹o. Ci•ncia Saœde Coletiva. 2003

GOMES R, NASCIMENTO EF, ARAòJO FC. Por que os homens buscam


menos os servi•os de saœde do que as mulheres? As explica•›es de
homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad.
Saœde Pœblica vol.23 no.3 Rio de Janeiro Mar. 2007

GOMES, R & NASCIMENTO, E.F.do. A produ•‹o do conhecimento da saœde


pœblica sobre a rela•‹o homem-saœde: uma revis‹o bibliogr‡fica.
Cadernos de Saœde Pœblica, Rio de Janeiro, 22 (5): 901-911, maio,
2006.

MINISTƒRIO DA SAòDE. Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde. Departamento


de A•›es Program‡ticas EstratŽgicas - Pol’tica Nacional de Saœde do
homem. Bras’lia, 2008.

MINISTƒRIO DA SAòDE. Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde. Departamento


de A•›es Program‡ticas EstratŽgicas - Pol’tica Nacional de Saœde da
pessoa idosa. Bras’lia, 2008.

______. MinistŽrio da Saœde. Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde.


Departamento de Aten•‹o B‡sica. STARFIELD,B. Aten•‹o Prim‡ria:

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Equil’brio entre Necessidades de Saœde, servi•os e teconologia. 2a ed. Ð
Bras’lia: UNESCO, 2004.
______. MinistŽrio da Saœde. Lei no 8.842 de 4 de Janeiro de 1994.
Pol’tica Nacional do Idoso.

______. MinistŽrio da Saœde. Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde.


Departamento de A•›es Program‡ticas e EstratŽgicas. Guia Pr‡tico do
Cuidador. Bras’lia, 2006 (No Prelo).

______. MinistŽrio da Saœde. Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde.


Departamento de A•›es Program‡ticas e EstratŽgicas. Guia Pr‡tico do
Cuidador. Bras’lia, 2006. (No prelo).

______. MinistŽrio da Saœde. Secretaria de Aten•‹o ˆ Saœde.


Departamento de A•›es Program‡ticas EstratŽgicas. Coordena•‹o de
Saœde do Idoso. Secretaria de Vigil‰ncia em Saœde. Programa Nacional de
DST-AIDS. Envelhecimento e AIDS, 2003 (relat—rio preliminar).

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