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INSTITUTO DE QUÍMICA
Condutividade Iônica
Campinas
2022
1. Introdução
2. Metodologia
3. Resultados/Discussão
(concentração muito próxima de zero). Sendo que, para NaAc este valor foi Λ°𝑚 = 94,30 S cm-2
Figura 1. Gráfico da variação da condutividade molar em função da raiz quadrada da concentração das
soluções de HCl e NaAc.
Na Figura 1, os eletrólitos envolvidos (NaAc e HCl) são fortes, ou seja, são
completamente dissociados em solução. Por isso, seguem a Lei de Kohlrausch da migração
independente dos íons: “em diluição infinita, quando a dissociação de um eletrólito é completa e
todos os efeitos inter-iônicos desaparecem, cada íon migra independentemente de seu contra-íon
e faz uma contribuição definida para a condutividade molar a diluição infinita do eletrólito,
independente da natureza do outro íon do eletrólito” 4. Então, observa-se que o aumento da
concentração faz aumentar as interações, que retardam a movimentação iônica e então temos
uma menor condutividade molar, ocasionando em um comportamento linear decrescente.
Outra forma de obter a condutância molar limite (Λ°𝑚) é por meio da linearização da relação
entre condutividade (K) e concentração do eletrólito, Figura 2.
Tabela 1. Valores comparados das condutâncias molares dos eletrólitos medidos no experimento e
obtidos na literatura5
Tabela 2. Valores da condutância molar obtidos a partir da regressão linear das Figuras 1 e 2.
O O ΛmO literatura
Λ m Figura 2 (Λ
ΛmO Figura 1 (ΛO (ΛO /S.m-2.mol-1) a
/S.m-2.mol-1)
Eletrólito /S.m-2.mol-1) 25°C
NaAc 94,3 ± 3 82,5 ± 4 91,0
HCl 443,9 ± 2, 5 419 ± 2, 5 426,16
Para os valores obtidos experimentalmente de ΛmO foram observados leves desvios quando
comparados aos valores da literatura (Tabela 2).
Considerando que o comportamento dos eletrólitos fracos em solução é diferente do
comportamento dos eletrólitos fortes, foi utilizada a Lei de Diluição de Ostwald. Desse modo, foi
𝑜
possível determinar a Λ𝑚do HAc a partir do inverso da condutância molar em função da
concentração*Λ𝑚 , Figura 3.
literatura para o ácido acético também é constatado divergência. Uma possível origem dessa
divergência pode ter sido gerada por erros durante o procedimento experimental. O ácido acético
foi o último eletrólito a ser analisado, motivo pelo qual o condutivímetro utilizado pode ter
ficado com a bateria fraca e realizado erros experimentais nas medições.
4. Conclusão
5. Referências Bibliográficas
(mL) utilizado 𝐶