Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

INSTITUTO DE QUÍMICA

FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL I – QF952

Condutividade Iônica

Profº Claudia Longo

Nayara Garcia dos Santos - RA 185073


Paula Christina Fernandes Carvalho - RA 185400
Rodrigo de Castro Borges - RA 186743

Campinas
2022
1. Introdução

O estudo da condutividade de soluções iônicas tem como importância a compreensão de


como os íons se movem ao longo das soluções mediante a natureza do solvente, da concentração
da solução e da natureza dos íons presentes nela.
Uma diferença de potencial é aplicada em um circuito e há a formação de íons de carga
positiva nas vizinhanças do eletrodo positivo, e de íons de carga negativa nas vizinhanças do
eletrodo negativo que rapidamente neutraliza o potencial aplicado.
Em uma solução que não contenha íons, sua condutividade será nula, já que não
conseguirá conduzir eletricidade. Quando eletrólitos são adicionados, a condutividade
naturalmente aumenta. No entanto, a condutividade não aumenta sempre na mesma proporção
que aumenta a concentração devido às interações entre íons na solução. Ao passo que mais íons
são atraídos para um determinado eletrodo, consequentemente a concentração nesse ponto da
solução aumentará, este aumento causará uma repulsão entre eles mesmos, diminuindo o fluxo
de cargas, ou seja, a condutividade da solução.1
Nosso objeto de estudo é avaliar como cada íon, individualmente, conduz a corrente
empregada na solução, sendo medido através da condutividade molar (Λm).
Λm = κ /C
Em concentrações muito baixas, os íons não interagem entre si, e a condutividade é
dependente da velocidade com que eles são arrastados no solvente pela diferença de potencial.
Em concentrações maiores, as interações entre íons dificultam o arraste, e a condutividade molar
diminui. No nosso experimento realizaremos a medição em diversas concentrações e por
extrapolação conseguiremos chegar a uma diluição infinita que nos fornecerá a condutividade
molar.1
Cada íon possui uma condutividade molar específica, independente do sal que o dê
origem. Sabe-se também que com o aumento do tamanho do íon maior será sua condutividade
uma vez que ele terá interações mais fracas com água, portanto será facilmente arrastado pelo
solvente.1
Observaremos como se diferenciam a condutividade de eletrólitos fortes e eletrólitos
fracos. Medidas de condutância elétrica permitem diferenciar eletrólitos fracos e fortes.
Eletrólitos fortes seguem a Lei de Kohlrausch, enquanto que eletrólitos fracos são descritos pela
Lei de diluição de Ostwald. A Lei de Kohlrausch nos diz que a migração iônica obtida pode ser
assumida de forma que cada íon se comporta como se estivesse sozinho, o que pressupõe que a
solução está suficientemente diluída para que as interações entre os íons possam ser
desprezadas.2 Já a Lei de Ostwald assume que eletrólitos fracos não se dissociam completamente
e possuem condutividade menor do que eletrólitos fortes. Com o aumento da concentração de
íons o equilíbrio de dissociação é deslocado na direção das moléculas não dissociadas.3

2. Metodologia

Inicialmente foram realizadas as limpezas da cela e da sonda potenciométrica do


condutivímetro utilizando água deionizada. Em seguida foi medida a condutividade da água
deionizada, que deveria ser inferior a 3 μS.cm-1, caso contrário seria necessário lavar a cela
novamente com água deionizada até este valor ser atingido.
Então foi realizada a etapa de calibração do condutivímetro utilizando uma solução de
KCl (0,01 mol.L-1) a 25ºC, tendo como valor esperado K = 1,4088.10-3 S.cm-1, registrou-se o
valor da condutividade para a água deionizada.
Foram pesados cerca de 200 g de água em um béquer de 500 mL e sua temperatura foi
anotada para encontrar sua densidade e respectivo volume (que foi utilizado no cálculo das
concentrações).
A condutividade de diferentes eletrólitos (LiCl, NaCl, KCl, Na2SO4, H3C-COONa, H3C-COOH
e HCl) foi determinada em função da concentração em solução aquosa, no caso, o grupo utilizou
as soluções de NaAc (0,05 mol/L); HCl (0,01 mol/L) e HAc (0,07 mol/L). As soluções foram
gotejadas no béquer com a água previamente pesada utilizando-se buretas de 10 mL (para HCl e
NaAc) e de 50 mL (para HAc) até atingirem um valor de K= 350 - 400 μS cm-1. Foram obtidos
cerca de 18 pontos de condutividade para cada eletrólito e o volume utilizado das soluções nas
buretas foi anotado para calcular a concentração específica nos pontos medidos.

3. Resultados/Discussão

Calculou-se a concentração dos eletrólitos resultantes da solução titulada considerando


seu volume final adicionado, como demonstrado na Equação 1:
C = (CestoqueVtit) / Vtotal (Eq. 1)
Com as condutividades medidas experimentalmente foram obtidas as condutâncias molares (Λ𝑚)
para cada uma das concentrações molares dos eletrólitos HCl, NaAc e o HAc utilizando-se a
Equação 2:
𝐾
Λ𝑚 = 𝐶
(Eq. 2)

Sendo Λ𝑚= condutância molar (S cm-2 mol-1), K= condutividade medida experimentalmente (S

cm-1) e C= concentração (mol L-1).


Os valores da condutância molar e da raiz da concentração de cada eletrólito foram
plotados em um gráfico (Figura 1). Os quatro pontos iniciais de HCl e de NaAc não foram
utilizados por conterem maior erro associado.
Utilizando a regressão linear, foram encontrados os valores da condutância molar limite
(Λ°𝑚), coeficiente linear da reta, os quais representam diluições tendendo ao infinito

(concentração muito próxima de zero). Sendo que, para NaAc este valor foi Λ°𝑚 = 94,30 S cm-2

mol-1 e HCl, Λ°𝑚 = 443,90 S cm-2 mol-1.

Figura 1. Gráfico da variação da condutividade molar em função da raiz quadrada da concentração das
soluções de HCl e NaAc.
Na Figura 1, os eletrólitos envolvidos (NaAc e HCl) são fortes, ou seja, são
completamente dissociados em solução. Por isso, seguem a Lei de Kohlrausch da migração
independente dos íons: “em diluição infinita, quando a dissociação de um eletrólito é completa e
todos os efeitos inter-iônicos desaparecem, cada íon migra independentemente de seu contra-íon
e faz uma contribuição definida para a condutividade molar a diluição infinita do eletrólito,
independente da natureza do outro íon do eletrólito” 4. Então, observa-se que o aumento da
concentração faz aumentar as interações, que retardam a movimentação iônica e então temos
uma menor condutividade molar, ocasionando em um comportamento linear decrescente.

Outra forma de obter a condutância molar limite (Λ°𝑚) é por meio da linearização da relação
entre condutividade (K) e concentração do eletrólito, Figura 2.

Figura 2. Representação gráfica da variação da condutividade (μS.cm-1) em função da concentração


(mol.L-1) A) HCl B) NaAc.

Analisando a Figura 2, é possível perceber que a condutividade aumenta conforme a


concentração do eletrólito na solução aumenta, porém sua condutância molar diminui (Figura 1).
Isso porque o Λm depende da capacidade dos íons em solução de se mover em direção aos
eletrodos, a qual está relacionada com as interações entre os íons e com o solvente1. Quando a
concentração é muito baixa, os íons não interagem entre si e a condutividade é função da
velocidade com que eles são arrastados no solvente devido a diferença de potencial. Em
concentrações mais elevadas as interações entre os íons tornam esse arraste mais difícil, assim a
condutividade molar diminui. Por meio do intercepto da regressão linear do gráfico da Figura 2
para cada eletrólito, é possível obter a condutividade molar a diluição infinita ( Λm), ou seja,
quando a concentração é virtualmente nula1 . A condutividade molar é máxima à diluição
infinita, pois nesta condição os íons estão infinitamente afastados uns dos outros não havendo
interação entre eles, portanto, a velocidade de arraste deles no solvente é maior. Esse parâmetro
equivale ao coeficiente linear da equação da reta para cada um dos eletrólitos.
Por meio da Lei de Migração Independente dos Íons (Equação 3) e as informações de
condutância iônica (λ), é possível calcular os valores teóricos (Tabela 1) de condutância molar
dos eletrólitos.
ΛmO = ν+λ+ + ν−λ− (Eq. 3)

Tabela 1. Valores comparados das condutâncias molares dos eletrólitos medidos no experimento e
obtidos na literatura5

ΛmO literatura (10-4 Ω-1.m-2.mol-1) a


Eletrólito ΛmO experimentais (ΛO /S.m-2.mol-1)* 25°C
HCl 404,2± 6, 6 426,4
KCl 145,2± 9, 3 149,8
LiCl 102,8± 8, 2 115,0
Na2SO4 256,5± 19, 7 230,1
C2H3NaO2 90,6± 3, 9 91,1
HAc 353,1± 19, 6 391,1
NaCl 129± 12, 0 126,4
*Valores desconsiderados nos cálculos da média: HCl: 270; 340. KCl: 66,3; 164. Na2SO4: 393; 331. C2H3NaO2 :
77,9; 82,8; 102,7; 83,3. HAc: 239; 241.

Tabela 2. Valores da condutância molar obtidos a partir da regressão linear das Figuras 1 e 2.

O O ΛmO literatura
Λ m Figura 2 (Λ
ΛmO Figura 1 (ΛO (ΛO /S.m-2.mol-1) a
/S.m-2.mol-1)
Eletrólito /S.m-2.mol-1) 25°C
NaAc 94,3 ± 3 82,5 ± 4 91,0
HCl 443,9 ± 2, 5 419 ± 2, 5 426,16

Para os valores obtidos experimentalmente de ΛmO foram observados leves desvios quando
comparados aos valores da literatura (Tabela 2).
Considerando que o comportamento dos eletrólitos fracos em solução é diferente do
comportamento dos eletrólitos fortes, foi utilizada a Lei de Diluição de Ostwald. Desse modo, foi
𝑜
possível determinar a Λ𝑚do HAc a partir do inverso da condutância molar em função da

concentração*Λ𝑚 , Figura 3.

Figura 3. Gráfico o inverso da condutância molar em função da concentração*Λ𝑚 (Aplicação da Lei de


Ostwald para o HAc).

A partir da equação da reta obtida determinou-se o valor de Ʌm0 a partir da equação


abaixo:
b = 1/(Ʌm0 )
Ʌm0 = 1/ 0.0023
Ʌm0 = 434 μS.cm-2.mol-1
Tabela 3. Valor de condutância molar obtido para o HAc comparado à literatura.
ΛmO Experimental (ΛO ΛmO literatura (ΛO
Eletrólito
/S.m-2.mol-1) /S.m-2.mol-1) a 25°C
HAc 434 390,71

Na determinação da constante de ionização do ácido acético (Ka) podemos utilizar o


coeficiente angular da reta da figura anterior.
1
2 = Ka
(Λ ) 𝑎
𝑜
𝑚

Logo: Ka= 1,74*10-3


Com o KaHAc da literatura sendo de 1,74*10-4 constata-se uma divergência do
𝑜
experimental frente à da literatura. Ao comparar o valor da Λ𝑚,experimental com o valor da

literatura para o ácido acético também é constatado divergência. Uma possível origem dessa
divergência pode ter sido gerada por erros durante o procedimento experimental. O ácido acético
foi o último eletrólito a ser analisado, motivo pelo qual o condutivímetro utilizado pode ter
ficado com a bateria fraca e realizado erros experimentais nas medições.

A análise das Tabelas 1 e 2 nos permite comparar as condutividades molares iônicas a


diluição infinita dos diferentes eletrólitos. Nota-se que para eletrólitos com a mesma carga, por
exemplo, Li+, Na+, K+ há maior condutividade molar para os cátions de raio menor. Isso parece
contra intuitivo em um primeiro momento, porém esse fenômeno pode ser explicado pelo fato de
íons menores terem maior densidade de carga e maior raio hidratado, movendo-se menos
rapidamente no meio e consequentemente, conduzindo menos carga.
Uma outra observação é em relação ao H+, mesmo tendo raio bem pequeno, o próton
apresenta mobilidade elevada em água, o que o faz ter alta condutividade molar. Isso pode ser
explicado a partir do mecanismo de Grotthuss no qual um próton é liberado por um íon hidrônio
inicial e hidratado imediatamente por uma molécula de água associada mediante uma ponte de
hidrogênio.

4. Conclusão

O estudo experimental da condutividade iônica permitiu entender propriedades dos eletrólitos


como sua mobilidade e suas interações com o solvente utilizado. Características como a
solvatação do íon no meio, bem com o tamanho de seu raio interferiram diretamente nessas
propriedades. O comportamento característico de eletrólitos como H+ e sua alta condutividade
molar foram entendidos pelo Mecanismo de Grotthuss. A condutividade também permitiu
compreender o equilíbrio de dissociação de eletrólitos fracos e a alteração das forças
eletroforéticas à medida que as concentrações de eletrólitos aumentam nas soluções. Para obter
melhores resultados em relação à caracterização do ácido acético se faz necessário repetir suas
medições experimentais, com atenção à calibração do condutivímetro, bem como a checagem do
nível de sua bateria.

5. Referências Bibliográficas

[1] M. Leandro. Condutividade de Soluções Iônicas. Disponível em:


http://leandro.iqm.unicamp.br/leandro/shtml/didatico/qf632/condutividade_apoio. Acesso
em 23/09/2022.
[2] Lei de Kohlrausch. Disponível em: https://pt.frwiki.wiki/wiki/Loi_de_Kohlrausch.
Acesso em: 29/09/2022.
[3] Condutometria. Disponível em:
https://www2.ufjf.br/nupis//files/2011/07/Condutometria.pdf. Acesso em: 23/09/2022.
[4] P. W. Atkins & Júlio de Paula. Físico-Química. 7ed. Vol. 3. Oxford University Press.
[5] J. Laidler, Chemical kinetics. Harper & Row, New York (1987); M.J. Pilling and P.W.
Seakins, Reaction kinetics. Oxford University Press (1995); J. Nicholas, Chemical
kinetics. Harper & Row, New York (1976). See also JL.
Anexos

Tabela S1. Valores experimentais do NaAc.

Ponto Densidade Volume Volume Concentração κ / Λm /


da H2O da H2O NaAc NaAc (mol/L) μS S mol-1 cm-2
(mL) utilizado cm-1
𝐶

1 0.9985 197.57 0.27 0.000068 1.15 16.85 0.008260566516

2 0.9985 197.57 0.50 0.000126 11.45 90.72 0.01123467862

3 0.9985 197.57 1.00 0.000252 20.40 81.02 0.01586821895

4 0.9985 197.57 1.50 0.000377 33.20 88.12 0.01941009779

5 0.9985 197.57 2.00 0.000501 43.60 87.01 0.02238475634

6 0.9985 197.57 2.50 0.000625 56.40 90.27 0.02499562615

7 0.9985 197.57 3.00 0.000748 67.80 90.66 0.02734718586

8 0.9985 197.57 3.50 0.000870 79.50 91.34 0.02950158744

9 0.9985 197.57 4.00 0.000992 89.00 89.70 0.03149938321

10 0.9985 197.57 4.50 0.001113 99.70 89.54 0.03336878074

11 0.9985 197.57 5.50 0.001354 121.00 89.35 0.03679963088

12 0.9985 197.57 6.50 0.001593 142.00 89.16 0.03990727725

13 0.9985 197.57 7.50 0.001829 163.00 89.14 0.04276264582

14 0.9985 197.57 8.50 0.002062 182.70 88.59 0.04541372016

15 0.9985 197.57 10.50 0.002523 207.00 82.03902857 0.05023135785

16 0.9985 197.57 13.50 0.003198 258.00 80.67564444 0.05655078415

17 0.9985 197.57 16.00 0.003746 305.00 81.4235625 0.06120330427

18 0.9985 197.57 18.50 0.004281 358.00 83.62492973 0.06542950435

19 0.9985 197.57 20.50 0.004700 396.00 84.24948293 0.06855892052


Tabela S2. Valores experimentais do HCl.

Ponto Densidade Volume Volume Concentração κ/ Λm /


da H2O da H2O HCl HCl (mol/L) μS cm S mol-1 cm-2
-1

(mL) utilizado 𝐶

1 0.9985 200 0.50 0.000025 10.51 421.45 0.004993761694

2 0.9985 200 1.00 0.000050 20.30 408.03 0.007053456159

3 0.9985 200 1.50 0.000074 29.90 401.66 0.008627959628

4 0.9985 200 2.00 0.000099 40.80 412.08 0.009950371902

5 0.9985 200 2.50 0.000123 53.10 430.11 0.01111111111

6 0.9985 200 3.00 0.000148 63.80 431.71 0.01215661348

7 0.9985 200 3.50 0.000172 74.10 430.84 0.01311450235

8 0.9985 200 4.00 0.000196 84.40 430.44 0.01400280084

9 0.9985 200 4.50 0.000220 95.00 431.72 0.01483404529

10 0.9985 200 5.50 0.000268 114.40 427.44 0.01635970362

11 0.9985 200 6.50 0.000315 134.20 426.34 0.01774175797

12 0.9985 200 7.50 0.000361 153.90 425.79 0.01901172752

13 0.9985 200 8.50 0.000408 173.10 424.60 0.02019093512

14 0.9985 200 10.50 0.000499 207.00 414.99 0.02233410736

15 0.9985 200 12.50 0.000588 244.00 414.8 0.0242535625

16 0.9985 200 14.50 0.000676 278.00 411.2482759 0.02599982069

17 0.9985 200 16.50 0.000762 314.00 412.0060606 0.0276066063

18 0.9985 200 18.50 0.000847 360.00 425.1891892 0.02909779927

19 0.9985 200 20.50 0.000930 396.00 425.9414634 0.0304910678


Tabela S3. Valores experimentais do HAc.

Densida Volume da Volume (até Concentração κ / Λm /


de da H2O (mL) 10mL) HAc (mol/L) μS cm-1 S mol-1
Ponto H2O cm-2 𝐶 1/Λm

200.1402 0.01956086096 0.01242296369


1 0.9985 244 1.10 0.000383 30.80 80.50

200.1402 0.02281949681 0.01388611825


2 0.9985 244 1.50 0.000521 37.50 72.01

200.1402 0.0263170767 0.01545956531


3 0.9985 244 2.00 0.000693 44.80 64.68

200.1402 0.02938706378 0.01710098055


4 0.9985 244 2.50 0.000864 50.50 58.48

200.1402 0.0321522732 0.01855958119


5 0.9985 244 3.00 0.001034 55.70 53.88

200.1402 0.03703520235 0.0212652126


6 0.9985 244 4.00 0.001372 64.50 47.03

200.1402 0.041305569 0.02382891104


7 0.9985 244 5.00 0.001706 71.60 41.97

200.1402 0.04863689245 0.02799464269


8 0.9985 244 7.00 0.002366 84.50 35.72

200.1402 0.05488472467 0.03154275395


9 0.9985 244 9.00 0.003012 95.50 31.70

200.1402 0.06534133252 0.0375504814


10 0.9985 244 13.00 0.004269 113.70 26.63

200.1402 0.07402924831 0.04248317523


11 0.9985 244 17.00 0.005480 129.00 23.54

200.1402 0.08153138022 0.04684542608


12 0.9985 244 21.00 0.006647 141.90 21.35

200.1402 0.08971122452 0.05168981249


13 0.9985 244 26.00 0.008048 155.70 19.35

200.1402 0.09689293283 0.05555171854


14 0.9985 244 31.00 0.009388 169.00 18.00

200.1402 16.83904 0.1033035591 0.0593857837


15 0.9985 244 36.00 0.010672 179.70 695
200.1402 16.48181 0.1056876981 0.06067294696
16 0.9985 244 38.00 0.011170 184.10 026

200.1402 16.14943 0.1079808047 0.06192168978


17 0.9985 244 40.00 0.011660 188.30 009

200.1402 15.83794 0.1101894956 0.06313949524


18 0.9985 244 42.00 0.012142 192.30 733

200.1402 15.53619 0.1123196363 0.06436581991


19 0.9985 244 44.00 0.012616 196.00 61

Você também pode gostar