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MAPA MENTAL PARA ESTUDO SOBRE TESTAMENTO VITAL / DVA

JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE.


ORTOTANÁSIA.
Pretensão de estabelecer limites à atuação médica no caso de situação futura de grave e
irreversível enfermidade, visando o emprego de mecanismos artificiais que prolonguem o
sofrimento da paciente. Sentença de extinção do processo por falta de interesse de agir.
Manifestação de vontade na elaboração de testamento vital gera efeitos independentemente
da chancela judicial. Jurisdição voluntária com função integrativa da vontade do interessado
cabível apenas aos casos previstos em lei. Manifestação que pode ser feita por meio de
cartório extrajudicial. Desnecessidade de movimentar o Judiciário apenas para atestar sua
sanidade no momento da declaração de vontade. Cartório Extrajudicial pode atestar a livre e
consciente manifestação de vontade e, caso queira cautela adicional, a autora poderá se valer
de testemunhas e atestados médicos. Declaração do direito à ortotanásia. Autora que não
sofre de qualquer doença. Pleito declaratório não pode ser utilizado em caráter genérico e
abstrato. Falta de interesse de agir verificada. Precedentes. Sentença de extinção mantida.
Recurso não provido.

Expressado de maneira clara e objetiva pelo Papa João Paulo Segundo II:

Distinta da eutanásia é a decisão de renunciar ao chamado excesso terapêutico, ou


seja, a certas intervenções médicas já inadequadas à situação real do doente, porque não
proporcionadas aos resultados que se poderiam esperar ou ainda porque demasiado
gravosas para ele e para sua família. Nestas situações, quando a morte se anuncia iminente
e inevitável, pode-se, em consciência renunciar a tratamentos que dariam somente um
prolongamento precário e penoso da vida, sem contudo, interromper os cuidados normais
devidos ao doente em casos semelhantes. Há, sem dúvida, a obrigação moral de se tratar e
procurar curar-se, mas essa obrigação há de medir-se segundo as situações concretas, isto é,
impõe-se avaliar se os meios terapêuticos à disposição são objetivamente proporcionados às
perspectivas de melhoramento. A renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados
não equivale ao suicídio ou à eutanásia; exprime, antes, a aceitação da condição humana de
fronte à morte. PAULO II, Papa João. Evangelium Vitae. [S. l.: s. n.], 1995.

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