Você está na página 1de 26

LORD BYRON

MANFREDO
o GIAOUR

TRADU ' llE, DO ORIGI. ' AL

POR

A GU TO CARLO XAVIER
Juiz de direito de primeira instancia

CODIBR
D1PREr\ A n .\. L']\ ' YER n ADE
1 93

..

Obra protegida por direitos de autor


LORD BYRON

MANFREDO
o GIAOUR

TR ou 'ÇÕE o RI Ir AL

POR

AUGU TO CARLOS XAVIER


Jui z d direito d e prim ira instaneia

COL\lDfiA
IMPRENSA DA U IVERSIDADE
1893

Obra protegida por direitos de autor


Obra protegida por direitos de autor
lIe poesi o nelle lettere deI Cereso, deI Byron,
deI Foscolo, tu trol'i qualche impronta dei loro ri-
morsi, della violenza, con cui tentaroDO soffocar le
mal vogie possioDi.

Mo sono lampi fugaci. che se bostono o mostrare


come errino coloro che negaDo ii senso estetico aI
criminale, pure a mala pena si pOSSODO scovrir collo
lenLe deli' erudiLo.
LOMBRO o, L'Uomo delinquente. vol. "
pagg. 538 e 540.

Obra protegida por direitos de autor


Obra protegida por direitos de autor
MANFREDO

Obra protegida por direitos de autor


Obra protegida por direitos de autor
A QUEM LER

o traductor nuo de conheceu a difticuldad inherentes


á interpretaçõo do gr nde poeta.
Nlio 'U I paz ter vOllcid e. a difficuldade e ter COll 'ub-
·tan iado em tod a plenitude o pen 'amento ,a imagen
e a on tl'UC 'fio delêcada e vigoro a do origin 1 inglez e
diligen iou unicamente que em re ultado de algum tra-
j

balho e de algum e tudo, a tra.ducçno fo se COl'rect e fiel.


N'e ·ta paT'aphr8~e a I ro a está admiLLida p la melhore
auctol'idade .
É f ra de duvida que a traducf:lío metrHkad engrandece
o valor da interpretD(;iio e a torna mai te 't.ua!.
O traductor nuo hê i em onfe sar que excede essa
empreza a sua for 'a .
E nõo pareç inutil e ta declttraçuo, porque, ainda a im,
na grande oh taculo .
Exigem~ e primeiro que tudo, no trabalho d'e ta natu-
reza, a investigaçõo cuidado a da ideia primitiva e a e a-
ctidão littera}, e á prosa permitte fi tran laç1io completa da
ideia originaria.
É certo, I orém, que a fárma lyrica se extingue por vezes
com pletamen te.
Manfredo, (Manj'l'ed)~ pertence ás mais ublime
inspirações do poeta ~nglezl

Obra protegida por direitos de autor


É um poema dl'amatieo, ript s h a im pre. sã de
fund mi"tltlll'opia e uma das I' 0\ s d I I'd B r n que
r " I m, m t d "iO' I" fi rcil:iio pl'in ipa l da s ua Ot'io'i-
11 lid d" -o de 'ripçüo inilllila\'cl d cnli mento mai
melan olie e do fu t m i lu uOre~.
Um h mem de crenio, onsumid p I' paixàe, "i lenta,
pr ur u na i n ia o squecimcnto. D preza ' ti huma-
nidade e ante' iu na morle alui laç,l.o. m açadol' de
amUI"8S u teve no" Ipe - ü b inl de um prc' il icio ;
e quand o ac mm tl li o 111 I'l , nu do ui ida, ma '
a qu ~ lermo ine,'ila\' ,I da ",i l n ia, I' c beu-a Ln a
Ol'a'" m d qu m ~ ó ",ultÓI'U nLre p I'i·"'os.
\ tarlé dil" e-hia uma ,'i ii qua i ill omprchen i\'el.
Apel' onnlidade a morte d lnt'lé uI i lem n
oh cUl'idade e a 00 cUl'idud . talvez d reito d'e Le I oema ,
ou porque us ~ umplo ej em i my lel'i o ou p r Iguma
1equena in uria da p I'L d auclol'. t
Ianfredo desce ao infemo; ahi, pela ey c8\à do e pi-
rito que rodeam Arimane , 'uI'O'e lurl" t I'mo n aind
e em a pallidez da morte, «ma tendo na fa es as óre
e lranha do hectico, o rubOt' fóru d na tuI'al que o
oulono depo ita na folha amorlecida.ll
A Larté, piedo a e re iO'nada, perdoando a quem a alTas-
tau ao crime e á morle, é o ymbolo da expiação. Fôra a
innocen ia, con umida pela, paix -e ; era a alma immol'tal,
re\'ivendo n um hori onte de I urcza. l\Ianfredo, pa nthei ta
e ceptic , mOl're on\'encido de que a alma é immol'lal e
de que parte de obre a len' com a erenidade ou a
inquietação devida ao bem ou ao mal que prati cou na
vida.
A cena entre Manfredo e a fada do Ipe é da mai
gl'andio a que se devem á I enna de B ' 1'011. i

1 Wil 00, nota fl edi çiío de lul'!'ay, 1 76, pa"'. 176.


1 Jeffrey, \Vilon, noLu ii edi ção cilada, pagg. 1 1, 182.

Obra protegida por direitos de autor


\1'\ 'FrtEDO

A invoca ção a sol e a d rr'Ípçiio da ruina ' do olisseo,


talv z a mais admiruvel d 'S ríp';uo onhe ,ida da.' ruínas
le I orna, t'\ tl'ech inimit vei:-; de poe 'ia la ·i a e as
de. ct'ip';<,> . do Ipe ' d' 1i(lelitlnc1e Uf'prehcndente.
o'i the dizia que o Munfl'edo era a imitA ção ou antes a
recoll ' tl'ncção do Fali to, ultim d por um homem de
genio, cml m i I' inLere..: e examin r as alLeraçôe e
o gl'au de 'imilhança ou di ímilh nça entre o M nfl'edo
e o or·iginul. l
Byt' Il, reconhecend em o'ithe a maior illu tl'ação da
AlIemanh e da Euro]) , nuo admiltia que lanfredo
fo e a imi La<;í1o do fo'aus t .
Em 18:...0 escrevia ao edil r Iurray: Nunca li o Fau ·to
e nil ei allemào. Em 1 16 estive em Coligny, onde
MaUhew lonk Lewi me tmduziu de viva voz a maior
p rte do Fauslo. lmpres ionou-me; foram porém o taub-
ba h, o Jungfrau e alguma coisa mai , muito mai do que
o l' austo, que me fizeram e crevel' o Manfredo. TÕO obstante
ha muita imilhan!,'a entl'e a primeira scenu e a do Fausto. t
C telar na Viela ele Lord B!Jron e Taine nu Hi 'toria
ela litteratura ingLe-:a estabelecem o I arallelo entre o
Manfredo e o Fausto.
Ca telar diz-no' que o Manfredo é o poema por excel-
len cia de lord B r n, o poema do sentimento e o da natureza
e o Fau ·to o I oema da idei e o da hi toria.
PeI'COITem- e, n'e te, toda as paginas e"criptas, desde
o fiat lu x na Biblia até ó reac;ão do papel moeda nas arca
do judeus. TO Manfreuo examinam- e, de de as agua
até tl la gl'ima, todo o elemento na ua e encia.
Ambos ignificam o de enca nto que ha na limit çõo da
vida humana. Fau 'to can 'a-se deIois de ter pensado,

t Goethe, A a/'te e a antiguidade, citado a pagg. 191, 192 do edição


de Murl'oy, 1 76.
1 CaI'lu de Byl'Oll, cilada fi pog. 191 da edição de MUl'l'a '.

Obra protegida por direitos de autor


o .1 \ I HI'D

• TRI'."

" h men ; a '


d mo pUI'U

PRI:\IEIR DESTh

. . ah Ilde e"Lá me I .

~E G NDO DE T I o
Com nl~llmfl obl' de imp I'L n ia . il ai qual ~ .I
~minha-- muo~ e~la\'am 'heia de tru halh
TERCE IR DESTIN

Eil-a que heg . (Entra, cme is.)

PRI~ElRO DESTI '0

Dize; onde ten e~ Lud. amora te - \'0 e ta noi te,


minha irmü e lu.
'E 1E IS
Demorei-me; concel'lei o ~ tIl!' no. que e Lavam despe-
da d " ei o dou do r taurei dy na tia, vin guei o
homen ~ de eu inimi rro e fiz ~ u eder ú ua. vinga n<;as
o arrependimento. Levei o abio á loucura, procurei,
entre o inepto, m delo paI' oracul s que de novo
re e. ... em o mund , poi o m deI antigo e tava m fóra
I7

de moda e o~ m rtae ' U " \'am I en 'ar, pe r o reis na


bal l1\a e fali r de libel'dade, fruclo prohibido . - Fujamo
Excedemo a hora! - ubaltlo á' nuven !

Obra protegida por direitos de autor


1\ 'FIUmo 41

ENA IV

o P L I DE RIM NE ,
ARlMANES O TllRO O, (UM GL B DE FOGO
QUE OS E PIRIT CIRCUMO 1\1.)

Hymno do e pirilo

iva O no so imperante! O principe da terra o do ar,


que pns a ntruvez das nuvons o da aguas o roge o ole-
m nto ,confundid t1 slla voz no ch o '. e rc.'pira,
tempe tade revolve os mares; '0 falia, 1'e pondem-Ihe a
nuven tr' vejando; e olha, ~ gcm o rios d 01 nte os
rellexo do seu olho' e, quando :-.e agita, o terremotos
derrocam o mund. eus pé irrompem os vulcõe. ; 6.
pe te é a su somb\' ; o c meta os arautos da sua pa -
gem pelo céos esbrn earlo ; a . u coI era 011\ el'te em
cinza o planeta. A guerra todo os din lhe olTel'ece
• a rificio. morle paga-lhe o tJ'ibnto. A vida é sua com
todo o eu infini to de agonias e d'elle é o espirito de tudo
o quo exi 'te.
Enll'um o De linos e Neme i .

PRIMEIRO DE TI O

Gloria a rimnne! o seu porlel' augmenl ~obre a terra.


A minha dua' irmil cumpriram o. :eu m ndado ; eu
nüo de cUl'ei o meu deveI'.
EGU DO DE TI o
Glol'ia a Arimane .. ! inclinam -nos ante o eu throno
om humildade nó anle quem os homen e inclinam.
'o
TERCEIRO DE TI

Gloria a Arimane ! E.·pel'um s um iO'nal de eu mlln-


dad s,

Obra protegida por direitos


--~ -
--' ~
de autor
-- - --.....--- ~---- ... ~ . -
\I \. FHEll

'F \[F::-[~

(b ['lIl1 ! 01l10s t U . Tudo o qu \i\


maIS (LI mell . n " .... ; n mui r p lI'L d qu o:isto per-
1'\1 c-Il S Hholul m III .• \u"m 'nl ['\11 n ·~o podo[',
aU'Yll1cntand o t u, ;10 s no:sn \ igilia o uidad s
~ t ti m ndnd ' ultim ' foram umpridos em toda
plcnillld .
Enl.·u lullf.· do.

lr ~1 E::->I IRIT

uem e. . tú aqui? m mortal? - h! mai lemorU!'io,


fune:--lo \ ii d m ['tn s! ln 'lina-te humilde e adora!

nheç . É um m g de "Tande poder e de fOI'midayel


- 'ien 'ia.
TERCEIR PIRIT
Inclina-t humilde e 3d 1'8 , cravo! ue. não conhece
no. o lou bel'tlllo? - Treme e bedece.
TODO. S E. PI RITO

oja-te n chão e mtiO' e e barro eondernnodo, de -


cendellte d lel'ro, ou lem e o que houver de I eior.
IA FREDO

Bem ei e \'êde , todavia, que nuo ajoelho.


Q RTO E PIRITO

prendercí .
IA FREDO
Já aprendi. :\luita noite roclinei a fa e no 010, obre
a tOl'r8 nuo e cobri a cabe 'a de inza . Conh e i a humilhac.ií
em tod a plenitude; poi ue umbi a um de e~l ero inulil
e ajoelhei nte o meu inforlulli ,

Obra protegida por direitos de autor


M-\ FHEDO
----------
QUI T ESPIRITO

U U I'eell UI' a l'imllnc obl'c o IhrOIl o qu n l 1'1'


t la III on edo . cm l L' 'onlcmplarl o lCl'l'Ol' dn sua
glol'i ? - Do rojo; I' pilo-to,
l\t \ FHEO

lnndn-lhe que '0 in linc anto quom lhe e lú sup ri01',


anl Inl1nilo quc tud I'ege, O Al'lifi e, qLl lho d u vid ,
ni'í Ih'a deu pnra el' ndornd , Que ajoelho e nó ajoelha-
romo com olle,
O. ESPIRITOS
E mnga e e \'orm , li ui-o em podaro

PRI iEIRO DESTI o


Rolirao-vo ! esle h Inem é meu. - I I'incipo elo podere
in i ivei ! nuo . elle de ontli<;ào h\lmilde; o 'eu gesto, a
su I re onça n'esLe logar o denotam, O eu . olTl'imenlos
t \m ido de uma n tUl'ezu immorLnl como a no a; a ~u
scienci , o seu geni ,H ua vontade, ([u nlo é compativel
om o barro que ob tme a e . encia etherea, tem sido tae
que raro é tel-as Il'oduzido o ban'o. 'ua a pirat;õe
têm e.' edido a. dos que habitam lerra, e s6 oH lhe
ensinaram o que nó uni .·ahem: que o aber nuo
é a feli cidade e que ioncia é o ambio da ianorancia
por utra e pocie de ignorancia, NiI é ó i L ,A pnixõe ,
atlributo da lel'l'a e do 'éo, de que nenhum pouel" nenhuma
exi. teo i , nenhum vel'me que l'e ~ pire, o lá exemplo, pe-
n traram-lhe o rut;u; e, na un'> on equ ncia ', fize-
rum-no tal que eu, de, nhec ndo a piedade, penl ' nos
que sentirem pi odade d'elle. É meu; 1>od ró. I' teu; qu
o eja, ou nua, U nenhum utr e ~ pirito p I'len~e n'e tu
região uma alma com u d' \le, - nenhum tom p dOI' obre
a u alma.
DIE'l"
que faz elle aqui 1

Obra protegida por direitos de autor


;\1 \ . 'FHFOO

PRI~I E IR DE. TI O

Elle qu re Folld
f • FRED
u ~ei.
me ria li ilo
ü lUJ' elllr vó
\li' p tler s;hn p tI re ind muito mui
\ln
fOI'te~. rocuro-o pura que me respondu m.

qu quere:~ t
FREDO
~ re--pond r-me. njura morlo ; - com
l1e~ trato.
E~IE~ I

r nde rimane! Annue fi que e te mortal I retende?

"'im.
E IE I
E, d'enlre o morto, qu I de Il \'0 exige t1 vida?

M FREDO

Al<Tuem que ntlO leve el ulLul'a. - E\'oca A tarlé.

NE~IE I

ombr ! E pil'ito. ou o que eja ! ainda na po e de


tod ou de parte do vulto que ti\'e. te ao na cer, do molde
do leu barr que voltou ú terra! - eapparece ao di • qual
eru outr' ra; tendo o COI'UÇÜO, o ge~to e o \'ullo redimido
d'enlt'e o ~ 'el'me . - App re e! -AI pareceI-Apl arece !
- E. iae-te n'e te 100"ar quem par ahi te mandou. (Surge
o phanta mo de lorti>.)
IA ' FRImO
eró i to a morte Tem a face ro ada ; por m. vejo
i

arrora, nii 'lIo a córe do vi" , ii a ôre e l('anha


do heclico ; - o rubor fóra do natural que o oulomno

Obra protegida por direitos de autor


FREDO 4

dep ita n s C Ih s amortocidns. h Deu'! quanto eu


tI'om do a torn l' fi v I'!- stnrté! -Nua ... nua lhe
p o {'alar! ... - rdena lhe que falle. PCI'dô -me ou con-
dcmna-me.
NEME~I •

l!.m nomc do pod r que r mpeu a epultUl'a, teu aptiveil'o,


f 11a fi quem te dirige a palavra ou aos que te eh marnm.

MA FREDO

ontinu em ilcl1cio. Para mim é mai do quo urna


resp ta.
NEME 'I
Nilo vac mai longe o meu poder. Principe do 1'1 01'6
o uni ; - ordena-lhe que fulle.
ARIMA E

E piI'ito, obedece.
NEME 1

empre em ilencio. Niío é do nos o ; perten e outr


lodere . Mortal! é inuti! o que pedes; orno' lamuem
escal'l1ecidos.
MANFREDO
uve-me, ouve-me, A tarté, minha amada! Falla! o[ri
tanlo! sofTro lanto!- Olh para mim! A epultura não le
mudou mais do que eu e tou mudado por tua cau
maste-me o mais que pode te a sim como eu te amei.
Não ' lavamo de tinado para no atormentarmo pOI'
e ta f' rma, ainda lue o no ,' amOI' fo~ o o mais mOl'L 1
do ' ! eccado , Dize-me que mio me abolTece , lue u! porto
e 'te a tig pOI' nó ambo, ', que eró uma da uomav n-
tUl'uda o que perecer'ei. Até h je tudo o que mel'e e odio
tem con pirado para me vincular á exi teneia, ú vida (ue
me conduz ao hOI'r r da immortalidade e de um fulUl'o
imilhante ao pa do. Nã tenho de'call~o. Não ei a
que a 'l i1'0 nem o que protendo; sinto, apena , o que '
e o que sou. Quizera ouvir, ainda um vez untes de morl'er,

Obra protegida por direitos de autor ---- --~_. -


M .. FRFD

",... \ Z l}ll C i n minha mu ~i' . - Falia 1 - I :ilell 'i


d nnit' l'hum i II I' ti, 'lll"m ' 1', m n \" 'lu u l'miam
1\ ..., ramo-- ll'U1HJuill . ., dn.., nt·\,{ r 's, O" nhl'ulll o~ 100
n h m nl'lIlh '" ,.; ull rum a.., , \' rllus l u 11 mo quo
hl r pOlil'am inulilm nl . 1 spondcram·m lIe;-
h u\"c mU11 lueLH m' I' ~I nd pil'ilO s e h mell I
_ (lu 1':1 ihli mpl".-hlll .-Fui moi.' viu-il \lle
dL que a-- >.... ll· lia • lila\ld e p" urando-te n'clle
em le \lconlI'U1·. - Faliu! - EI't'nnlc P I' toda lena,
nltla ,i qu' pare 'c'" 'mli'y .-l'ull 1- Ihu pum
e:::. es ' . . IHI'll\)· IIlfemue que n I' tle'lm, Elles l \m piou do
ue mim. u, <lu l ni\ tcm,"" tenll I i uade de ti.-
l'all ! -:lillda qu ~ ja n'um impul o d olera; mo, dize;
IHi iml rI que. Permitlu-me que aind uma v z te
ou\ ; - mal ~la \ z; - Ó e l

PHA, 'TA"'~[,,\, DE T RTÉ

~I<Hlfl'edo
~I.\" FRED
Illinua! - minha vid prende- e a um om que é o
da tu voz.
PH NTAS~l

.1 nfl'ed ! ..\m nhl1 terminam obre a len'a o teu


1111 !'lu\li .. - deu !

~l 'FRED

Uma I la\Tn ainda; - perdoa -me?

PIIA,'TA M

deu .
~IA FREDO
ize; encontral'-no -hemo ainda uma vez?'

Adeu .

Obra protegida por direitos de autor


III.\NFRrOO 47

~I:\"FIU:OO

Umu pn10\l'o pOl' 1ll01'Cl'. l)il.o quo mo nmos.

MOllfl'odo!
o P'llw\.osmn de A.8wl·l~ d~i'pnrece.

NF.~IF."'~

POI'liu O lião tOl'llnn\ O !'iCI' ch8mn.do. Cump.'i.'-se-hilo os


suos pUloVl'U!i. - Vollu li telTu!
UM Ef'oPIR1"O

Estõ em cOllvul.;;i'ies . Ei., o quo é sei' mOl'ta l e investigor


o que estó fÓ I'u du immol'tnlidadc.
OUTI\O f:SPII\ITO

V êde,pOl'ém, estó sonhai' de si. Os sou,", tormentos e~I.\o


ll'ibulOl'ius do ... un \'onloue, Fosso elle um do IU')S e lorio
sido um terrivel o"pil'ilO.
NKMHSIS

Exige" moi", olguma cousa do 110"'50 grande soberano


ou do seus odoradol'es t
MA."WREDO

"'F.~IRSIS

A.lé um dia,
MANI'RlmO
T OI'IHlI'-nos-hemo!oi a vet'l Onde? No tel'l'01 Semp"'c ondo
o quizcres e pelo Sl'aço que me concedeste, !'et;ro-mo de-
vedor, Sa udo-vos 1
Sne Monrredo, - Findo o sccnn,

Obra protegida por direitos de autor


,

I I~ o (õI \Olll(

"'ull,jn Gi'lm""'hirl I' r.,i couln'd,lo 1",lu .. n(UIlC" d(' S<1"-/'.'I'·('(I!/. focllO
d., 1I01h', IIU r"';lI do ~1I1.

dI AI-SIr'lIl - pol.!. H~). pOli II' muitl,) (' ... 11>('11,1, ru ! ... ul" ull icu, 11nro 01-
1I1U~;;ulml\ll{t!l. llU "UI·di,,!).

(lO) Frongue~tlln -I'a;. !I:i, II Circ,,'\oio.

( II ) Bi'-lOilluh t - pO j;o !li, ('111 11\1111(' de I.ku ....

(l:?) Clliuus- Jlll"::, !li, Jlr-o\'u\c!mcnl,' UI11 Illl'irinltO lun:o.

( 13) .\ nlUun png. 98, pCI·IMIl.

rI i I pnlu11ll'tlre - pnc,:. no, chulu 1l01'lludo d(' 1I00'Cl!, chlu'o c tol'is lico
du nol' I,(!7U.

(I'-,} fi 111';(> d(' 1111""1111 -I'd~ II~I.


F ... I(' lrcd,o ... IIllivulo dI' LiHI,I ,lo ... JUIH'''', ('Ill'i l uln V , \. 28. A m!ic
de $J-.m"l, 0111011,10 peln J'lIJcl[." ;::..,In\.l (' dc ... d(' li .. cu Iplllrtn diúu :

O..
POI'IUC 1.;11'.10 1,,110 ('m '11th)!' II suu corl'O •.
p,.... t1u ...... f'U~ 'IU8h'o clI\'llIo,'~
fI' rm"IUl' ... ,io ti'io I'CliOd()s

\ , :?9 ~ 1 .1l> umll de "U8S mulllf'I"I '~, m.li, urh('r tido do '111(' 88 0u lras,
rC'I,olldl'u ii ·ogrn e40" 1l;JIO\f;I;;:

\, ;IH Ial\e.t 'lul' o C!._,ta Iloril "1'1"11'10 °


(',bulll/\ (' ('~('olllO pal'/l 6i 1'1
mal' f[lI'mo,u di"" Ciljlli \;1" , \l'".tjdo. rt" \o ri u., c,"I'ell 'l' dfio de de"IJojo
II i.llr.1 l' \Urith joio .... e 11,(' df',;,tinulIl 11111'0 odol'llo do 8('U pCt>eoço,
(Tt'lldue.:iio do padre Ant onio PCI'('i''o1 de '''i;':\H'i rf'do,)

(11l) "1I1 1101,-png-, 11\1, pA r tu c('tlln,1 do lurhnnlc , (Iue Õ CIl\ol"ida


110 chale,

(i 7) Kllobo - jlllg, 1UI, no o l'i~illOI, fllI' ,~/lI'i/lf', 1\ l\on lHl é o principal


1'('li cIII'jO dos m[llloml'tllno~. "11110110 110 c,'III .. o Il n ~ 1"1I '1l1 c me~qul t ll dc
Meca, [sló ~unrdadtt no I<. nobo ti l'l'dnl 1I{'i:!"U do mul ,omcti.,mo,

( 18) .\lIuh-IIu - poo' 101, !-lio IIS 1'01u\ ros (~om 'Iue o IJlUczzi n co n-
elu(', d., Illlo do millll1'Cle II/l me"luiI U, o elwmomclllO fi O"/I(;;iO,

( I!I) :\ Ion"ir-I'0;":, 10 1, :\lolIl, i" (' Ne",,', Juilell inrluiridor C5 dOli


morh)!!, '-cRundo o ... cr(:rJt;tl~ ol'jcll(oe"

Obra protegida por direitos de autor


o t .IAOl n II \)

(2 1) Gm'gones- pUf{. IO~" mOIl"t''í)1I ,ln III)lI,olll/.(ill 11I'111'lIicn,


DL'1l01ll ;nu\'IIIll-,,(' i\IOtlIU1;u, Sll'\'II~1) 10 EU I'~ol,', "pndn IIlIm! ele P ilo/,'
h~1 o do I\.élll, mOll"II-o 11101';,,110,
O 611110n.'1110 do ,i ..ão ,111'1 Grll'gonf'';' 1'1'0 I'on~tituid(l pOl' um 01110
unico, dl' '11lC n!tl'l' nndlll1ll'1ll(' ll~n\,lIn, Im~"'lUdo'O tle umA IlIIrt! II oulru,
ProtC'lldt'IU os m),tholuó"Oh ~i;':lHlknre~ln lil'çiio II ullid"de de COIlIlOlloo,
ou n Ilr udendo,
O prf'di('ndo d.· Ip!, O.. II'ol1 .. n~ l'l'H'~l;du~ dl' st'l'pl'tll!'~ l'OIrece 1"'1 \'uli \'0
tle Mcdu!lu, co"rO"1I1I' ".u "t'Cl)lIll1'd~ de O\'itlio, i\I.'Lllm('lI'pllo~"oll,
LiL. \ V, I, 71MI, 79 1 II 7\)2, ollde tllf:

Evil'iL UIIIII
E t\unu.'ro I'rOl'('ruln, ' Ju"'ri'ns, ('UI' ,.,10 ,n"'fum
GelleriL ullN'ni" imnu,loll rril1ihUI llI.gun

Foi e'lle o l'ubli).!o i1l1po~to 1'('11' i\!'III"'\U \,cln \iuln,:iio d.· :\ l edu~n.
comllll'ttidn 1'°1' Nt'l'hlllu 110 h'ml,lo ,I .. 1111'''1110 deu,.t1.

(22) Till,; .. i I'ng \U'J,


O d e r\i c ht' '1'1111;1';, lI'li" 1'0 ~l"r llnln r,'cuMu,tt' l'SI){'t'iul, '11Il' Ihf'
I)CI'm iLlio (I con llCcillll'lIlo lItlll'cill!I,IO rlo~ OCcQ'T,,"cim. 1II1l1~ dj ~Jllllll'~
c iuc'lperndu .. IIClu , IINOrHI(;';l'~, ~ti11lell 'e \Illl'rr cll(' 1)l'rC('pt jw· i ~ . de
ti ros de 1Il0"'luClo,

Obra protegida por direitos de autor


Obra protegida por direitos de autor
INOlCE

Pago
A fluem 101· ... ,....... . . .•...••......•••.••..••••....••.•.• 7
PN.~onogcns ... , .•... . .•..... , .•..................•. , . . ... ' . 13
r-,lnll(l'edo•. . .• ,..... •.• ..•...•...•.•.•.••..•.......• . ••.. . •.• 15
Nolol; .............•...... . ......... ... . 0._. "· · ····· · ····', 05
O Gioour (prologo}........ ...••.•. ..... . ............. •.• . .. ii
Oí'dlcoto.ia.. ...... ........•...•..•........•.. . .... . . . .... 7!l
Ad\crtcncio .... . ...........• _...................•... . . . .. " 81
O Ginour ...... . ......... . .. . ...... . . . .... •.. .. ···.··.· · ·.... 83
Noto ... , .......... •. .. . ..•...... . .•........ , _0.0"·".· , ••. '. 11 7

-
Obra -protegida
-~
.-. ....-....;;;: por direitos de autor

Obra protegida por direitos de autor


ERRATA

A pag. 77 onde &6 It!l: Houvo quem lO delflzeue de gra\·alft - deve ler·":
Hou'fl quem de,flt.e'16 o laço dI gravata,

Obra protegida por direitos de autor


Obra protegida por direitos de autor 7 7

W 2 r

Obra protegida por direitos de autor

Você também pode gostar