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ATIVIDADE 8

Disciplina: Arte 1º Ano do Ensino Médio - EJA

Inspiração em quarentena: 5 personalidades que inovaram


durante confinamento
Por André Lourenti Magalhães | 26 de Março de 2020 às 20h30

O isolamento durante a pandemia da COVID-19 em praticamente todo o mundo


fez com que as pessoas precisassem mudar suas rotinas repentinamente. Ele garante a
proteção das pessoas e freia a disseminação do novo coronavírus.
A parte boa é que, ao passar mais tempo em casa, é possível usar a criatividade
para produzir coisas novas e, quem sabe, até mesmo mudar o mundo. E a história da
humanidade já deu exemplos de como isso acontece.
Diversas sociedades já precisaram ser mantidas em isolamento por causa de
epidemias e pandemias fatais. Mas esse confinamento não impediu que grandes mentes
da ciência, arte e literatura pudessem criar projetos e fazer descobertas. Confira algumas
delas:

1. Giovanni Boccaccio
O poeta italiano Giovanni Boccaccio escreveu Decamerão, uma de suas obras
mais famosas, durante um período de isolamento no surto da Peste Negra na Itália. O
livro é um compilado de contos sobre jovens que saem de suas respectivas cidades e se
isolam em uma casa de campo para fugir da doença.
Decamerão é uma obra muito importante para a literatura por retratar a realidade
vivida na Europa durante o século XIV, inclusive durante a pandemia.

2. Thomas Nashe
O escritor inglês Thomas Nashe ficou confinado durante as crises de peste
bubônica na Inglaterra. Recluso no interior do país, em 1952 Nashe escreveu a
peça Summer’s Last Will and Testament (“Último Desejo e Testamento do Verão”, em
tradução livre), que traz suas observações e experiências durante o tempo da quarentena.
A peça foi apresentada no mesmo ano e publicada em 1600.

3. William Shakespeare
William Shakespeare foi um dos primeiros nomes a usar sua criatividade em
períodos de isolamento. No século XVII, a Inglaterra sofreu com diversos surtos de peste
bubônica, resultando no fechamento de locais com grandes aglomerações, o que afetou
principalmente bares e teatros.
Sem poder fazer novas apresentações, o escritor inglês começou a escrever. Uma
delas foi Rei Lear, apresentada para a família real inglesa em dezembro de 1606. É uma
das histórias mais sombrias de Shakespeare, e possui uma grande influência do período
de epidemia.

4. Isaac Newton
Em 1665, a cidade de Londres, na Inglaterra, sofreu uma epidemia de peste
bubônica, resultando em um período chamado de Grande Praga de Londres. Como uma
das medidas para conter o avanço da doença, a universidade de Cambridge decidiu
enviar seus alunos para casa. Isso incluía um jovem chamado Isaac Newton.
Isolado na casa de sua família. No isolamento, ele concluiu teorias de matemática
de sua faculdade e fez experimentos com prismas e iluminação, que seriam
fundamentais para a elaboração de suas teorias sobre ótica. Avistou, também, a famosa
macieira no quintal de sua casa. Essa árvore inspirou Isaac Newton a elaborar as suas
teorias sobre a gravidade, deixando seu nome marcado como uma das mentes mais
importantes da ciência em toda a história.

5. Edvard Munch
O pintor norueguês Edvard Munch é mundialmente famoso por sua obra O Grito,
mas possui um extenso acervo com muitas outras obras, sendo ele um dos precursores
do impressionismo e expressionismo alemão.
No surto da gripe espanhola, em 1919, Munch foi uma das vítimas da doença, mas
felizmente sobreviveu à infecção. O artista, morando na Noruega, decidiu fazer um
autorretrato chamado Autorretrato com a Gripe Espanhola. Na pintura, vemos Munch com
cabelos ralos e grisalhos, pele em um tom amarelado e também vemos cobertores em
seu colo — o que pode ser interpretado como uma metáfora à situação de enfermidade
na qual ele se encontrava.
https://canaltech.com.br/curiosidades/quarentena-personalidades-que-inovaram-162383/

1) Nesta atividade o desafio é criar uma releitura da obra "Autorretrato com a Gripe
Espanhola”, de Edvard Munch nos tempos da COVID-19. Para isso, utilize uma selfie ou
fotografia como inspiração.

“Reler uma obra é totalmente diferente de apenas reproduzi-la, pois é preciso


interpretar bem aquilo que se vê e exercitar a criatividade. Ao recriar uma obra não é
necessário empregar a mesma técnica usada pelo artista na obra original. Na releitura de
uma pintura podemos utilizar outras formas de expressão artística como o desenho, a
escultura, a fotografia ou a colagem. O mais importante é criar algo novo que mantém um
elo com a fonte que serviu de inspiração.”

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Imagens de releitura covid autorretrato


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e=univ&tbm=isch&q=releitura+covid+autorretrato&sa=X&ved=2ahUKEwicw8fTsNXpAhUTGLkGHewrCEcQs
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Expressionismo – Enciclopédia Itaú Cultural


http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3784/expressionismo

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