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INTRODUÇÃO

O diálogo interpessoal inclui a troca de informações entre dois ou mais


indivíduos. Em outras palavras é a capacidade de transmitir, receber, e
interpretar mensagens verbais ou não verbais com clareza.

Por outro lado, um bom diálogo interpessoal envolve falar, escrever e


expressar o seu corpo, bem como ouvir, ler e observar.

DESENVOLVIMENTO
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CONCEITO

O diálogo interpessoal é um método de comunicação que promove a troca


de informações entre duas ou mais pessoas.

Cada pessoa, que passamos a considerar como, interlocutor, troca


informações baseadas em seu repertório cultural, sua formação
educacional, vivências, emoções, toda a "bagagem" que traz consigo.

O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência mínima


de um emissor e de um receptor.

SUA IMPORTÂNCIA
Todos nós sabemos que é indiscutível a importância que o diálogo tem em
cada relacionamento. Não existe amor, amizade, união, comunidade,
família sem o diálogo. Pode haver um agrupamento de pessoas, mas não
relacionamento de amor. Qualquer vínculo requer o diálogo. Mas por que
cada vez mais essa ferramenta tão essencial se torna escassa, difícil?

O crescente individualismo da sociedade e das famílias é um factor


decisivo, mas é possível reverter a situação.

Uma pessoa madura é alguém que sabe escutar e dialogar. As palavras são
o veículo da intercomunicação pessoal. A vinculação nasce e se cultiva por
meio do diálogo e se corta quando o diálogo deixa de existir.

Nossa sociedade é uma sociedade paradoxal. Estamos mais perto do que


nunca uns dos outros, mas a distância espiritual é muitas vezes um abismo;
temos desenvolvido com perfeição e técnica incrível os meios de
comunicação e quem sabe, como nunca na história, reina hoje a falta de
comunicação.

O mundo que queremos formar é o mundo da plena proximidade espiritual


entre as pessoas, que vence todas as distâncias físicas, onde basta um olhar
ou um gesto para entender o que o outro deseja, pensa e saber da mútua
pertença.

ATITUDES

Nossos grupos, comunidades e famílias podem ser uma escola onde


aprendemos a dialogar verdadeiramente. Não queremos ser mestres do
monólogo, aqueles que monopolizam as palavras e sempre têm a última
palavra; tampouco queremos ser peritos no silêncio sepulcral.

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Queremos um autêntico e enriquecedor intercâmbio. Este é nosso ideal. 
Para atingi-lo temos que cultivar as seguintes atitudes: Saber escutar e
Saber respeitar.

a) SABER ESCUTAR – quem não está disposto a escutar nunca


poderá estabelecer um diálogo. Se a pessoa pretende sempre falar do
que lhe interessa, do que lhe aconteceu, do que lhe disseram, então,
não brotará o diálogo. Quantas vezes alguém começa a contar uma
coisa e outro o interrompe com o comentário: “Ah comigo também
aconteceu algo semelhante, blá, blá, blá…”

Enquanto o outro falava, eu não o havia escutado. Só pensava em mim


mesmo.

Se numa conversa estamos falando de nós mesmos, dos nossos gostos ou


experiências, que não seja para nos colocar em primeiro plano, mas seja
para uma sincera comunicação de si mesmo, como presente ao outro.

Para escutar tem que se ter paciência. Só sabe escutar quem está vazio de si
mesmo, em quem o eu não faz muito barulho.

b) SABER RESPEITAR – O êxito de um diálogo está condicionado à


quantidade de respeito que reina nele. Deste respeito nasce a vontade
de receber o outro como ele é, com suas opiniões, seus pontos de
vista, suas objeções; deste respeito nasce a delicadeza e o cuidado de
não ferir a sensibilidade do irmão, com afirmações categóricas e
irônicas, ou com observações que o desclassificam.

Quem tem respeito trata de captar o porquê das razões do outro. Tendo-se
um ponto de vista diferente do dele, não tratará de fazer valer com
violência e intransigentemente seus argumentos, de modo a “deixar calado”
e “vencer” o “adversário”.

Por isso, em qualquer diálogo, iniciemos escutando o outro, perguntando


pelos seus pontos de vista e ideias, escutando com o coração aberto, não
armados, para nos defender ou atacar. Queiramos, com sinceridade,
escutar, respeitar o ponto de vista do outro, aprender com o que ele fala,
deixar-nos complementar por suas ideias e modo de ser. Queiramos sempre
mais escutar do que falar.

CONCLUSÃO

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Portanto, concluímos que este é um dos factores mais importantes para a
boa convivência dos indivíduos em qualquer sociedade. É por meio da
comunicação interpessoal que se dá o diálogo entre as pessoas, partindo do
pressuposto de que o homem é um ser social e deve conviver com os seus
semelhantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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 O diálogo interpessoal – Parte I – Campanha da Mãe Peregrina de
Schoenstatt.mhtml;
 Comunicação interpessoal – Wikipédia, a enciclopédia livre.mhtml.

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