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FACULDADE IRECÊ

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

PAULO JORGE ANDRADE SANTANA

PEDRO HENRIQUE ROCHA

RHUAN RIKELMY PEREIRA BONFIM

PROJETO DE DRENAGEM URBANA DA CIDADE DE IRECÊ - GRUPO 02

IRECÊ-BA
2022
PAULO JORGE ANDRADE SANTANA

PEDRO HENRIQUE ROCHA

RHUAN RIKELMY PEREIRA BONFIM

PROJETO DE DRENAGEM URBANA DA CIDADE DE IRECÊ - GRUPO 02

Memorial Descritivo apresentado pelos alunos do


curso de Engenharia Civil da FAI Faculdade Irecê do
8° semestre, como requisito parcial avaliativo da
disciplina de Drenagem.

Prof. Supervisor(a): Fernanda de Jesus Barreto

IRECÊ-BA
2022
SUMÁRIO

1 Parâmetros do projeto ........................................................................................................... 4


1.1 Dados do projeto ................................................................................................................. 4
2 Cálculos ................................................................................................................................... 5
2.1 Probabilidade ...................................................................................................................... 5
2.2 Tempo de retorno ................................................................................................................ 5
2.3 Tempo de concentração ...................................................................................................... 5
2.4 Intensidade da chuva ............................................................................................................6
2.5 Vazão de projeto ..................................................................................................................7
2.6 Sarjetas .................................................................................................................................8
2.7 Bocas de Lobo ...................................................................................................................11
2.8 Poços de Visita ..................................................................................................................12
2.9 Galerias ..............................................................................................................................13

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Índice pluviométrico...............................................................................................4

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Índice pluviométrico expresso.................................................................................4


Tabela 2 – Intensidade da chuva por cidade............................................................................6
Tabela 3 - Valores de Coeficiente C, com base em superfícies...............................................7

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Figura 1 – Mapa com divisões de área de contribuição e


comprimentos………………………..................................................................................................8
Figura 2 – Mapa com Desníveis............................................................................................................9
1. PARÂMETROS DO PROJETO
Serão calculadas e dimensionadas para este projeto galerias, bocas de lobo simples (tipo
guia), poços de visita e sarjetas. Para isso é necessário avaliar os dados e calcular as vazões,
áreas e velocidades de determinado âmbito:

1.1 Dados do projeto


Cidade: Irecê – BA
Chuva de recorrência – 420 mm
Área de contribuição – 6,88 ha
Local de estudo – área residencial
Os índices pluviométricos dos anos de 1993 a 2010 são apresentados na Figura 1 e
expressos na Tabela 1.
Gráfico 1 - Índice gráfico pluviométrico

Tabela 1 - Índice expresso pluviométrico


TOTAL ANUAL TOTAL ANUAL
ANO ANO
(mm) (mm)
1993 247 2002 673
1994 495 2003 390
1995 629 2004 522
1996 220 2005 762
1997 831 2006 749
1998 750 2007 392
1999 642 2008 541
2000 985 2009 697
2001 259 2010 650

2. CÁLCULOS

2.1. Probabilidade (P)


É a probabilidade de ocorrência de uma precipitação específica ou superior; também é
obtida pela inversão do cálculo do tempo de retorno
𝒊
𝑷=
𝟏+𝒏
Sendo,
P = Probabilidade de ocorrência do evento (em %);
i = Número de ordem do maior para o menor;
n = Número de dados utilizados.

13
𝑃 = 1+18 ∴ 𝑷 = 𝟎, 𝟔𝟖𝟒𝟐 𝐨𝐮 𝟔𝟖, 𝟒𝟐%

2.2. Tempo de retorno (TR)


O tempo de retorno é tido como um período ou tempo médio em que um determinado
evento natural é igualado ou superado.
𝟏
𝑻𝑹 =
𝑷
Sendo,
TR = Tempo de retorno (em anos)
P = Probabilidade de ocorrência do evento (em %).

1
𝑇𝑅 = 0,6842 ∴ 𝑻𝑹 = 𝟏, 𝟒𝟔 𝐀𝐧𝐨𝐬

Obs: O projeto está caracterizado como microdrenagem

2.3. Tempo de concentração (tc)


O tempo de concentração é o período de tempo gasto para que uma dada precipitação no
ponto mais distante da bacia percorra o caminho até a secção de controle ou exutório.
𝟎,𝟑𝟖𝟓
𝑳𝟑
𝒕𝒄 = 𝟓𝟕 ∗ ( )
𝑯
Sendo:
𝐭 𝐜 = Tempo de concentração (em min);
L = Comprimento do curso d’água principal da bacia (em km);
H = Diferença de elevação entre o ponto mais remoto da bacia e o exutório (em m).
Vale salientar que o cálculo do Tempo de Concentração será feito trecho a trecho, uma
vez que a equação depende diretamente do comprimento do curso d´água e o desnivel de
pontos de cada um dos trechos em questão.
0,385
0,31243
𝑡𝑐 1 = 57 ∗ ( ) ∴ 𝒕𝒄 𝟏 = 12,72m
1,5
0,385
0,31243
𝑡𝑐 2 = 57 ∗ ( ) ∴ 𝒕𝒄 𝟐 = 11,54m
1,6
0,385
0,31243
𝑡𝑐 3 = 57 ∗ ( ) ∴ 𝒕𝒄 𝟑 = 14,40m
0,9
0,385
0,17883
𝑡𝑐 4 = 57 ∗ ( ) ∴ 𝒕𝒄 𝟒 = 10,33m
0,4
0,385
0,14213
𝑡𝑐 5 = 57 ∗ ( ) ∴ 𝒕𝒄 𝟓 = 03,97m
2,4
0,385
0,21343
𝑡𝑐 6 = 57 ∗ ( ) ∴ 𝒕𝒄 𝟔 = 14,15m
0,3

2.4. Intensidade da chuva


𝑲 ∗ 𝑻𝑹𝒎
𝒊𝒎á𝒙 =
(𝒕𝒄 + 𝒕𝟎 )𝒏
Sendo:
𝒊𝒎á𝒙 = intensidade da chuva (mm/h);
𝒕𝟎 , K, m, n = parâmetros apresentados na Tabela 2 a seguir.
Tabela 2 - Intensidade da chuva por cidade
Localidade K m to n Unidade Equação Autor
Feira de Santana/BA 716,00 0,241 11 0,761 mm/hora Geral Novaes
Sertão Oriental Nordestino 3.609,11 0,12 30 0,95 mm/hora Geral Projeto Sertanejo
Belo Horizonte/MG - 1 1.447,87 0,100 20 0,840 mm/hora Geral NE
Belo Horizonte/MG - 2 24,13 0,100 20 0,840 mm/min Geral NE
Fortaleza/CE 506,99 0,181 8 0,610 mm/hora Geral Matos
Brasília/DF - TR = 10 anos 10.125,00 16 0,945 L/s/há Geral NE
Alfredo Chaves/ES 17,482 0,1512 12 0,7594 mm/min Geral Soprani et al
Anchieta (ES) 17,864 0,1823 14 0,7723 mm/min Geral Soprani et al

Para questões de simplificação de cálculo, será adotado o valor médio do tempo de


concentração dos trechos em estudo, sendo o 𝐭 𝐜 𝐦é𝐝 = 11,18. Utilizando os valores referentes
ao Sertão Oriental Nordestino destaco acima.
3.609,11∗1,460,12
𝑖𝑚á𝑥 1 = (30+11,18)0,95
∴ 𝑖𝑚á𝑥 1 = 110,45mm/h

2.5 Vazão de Projeto


É a vazão máxima de um projeto de drenagem calculada para uma determinada área igual
ou menos que 2 Km²
𝑸𝑪 = 𝟎, 𝟐𝟕𝟖 ∗ 𝑪 ∗ 𝒊𝒎á𝒙 ∗ 𝑨

Sendo:
Q = Vazão da precipitação para aquela área (m³/s)
C = Coeficiente de escoamento da área (com base na superfície - Asfalto)
𝒊𝒎á𝒙 = Intensidade média das chuvas (mm/h)
A = Área da bacia (Km²)

Tabela 3 - Valores de Coeficiente C, com base em superfícies.


Superfície C
Intervalo Valor esperado
Pavimento
Asfalto 0,70-0,95 0,83
Concreto 0,80-0,95 0,88
Calçadas 0,75-0,85 0,80
Telhado 0,75-0,95 0,85
Cobertura: grama, arenoso.
Plano (2%) 0,05-0,10 0,08
Médio (2º 7%) 0,10-0,15 0,13
Alta (7%) 0,15-0,20 0,18
Grama, solo pesado.
Plano (2%) 0,13-0,17 0,15
Médio (2º 7%) 0,18-0,22 0,2
Alta (7%) 0,25-0,35 0,3
Fonte: ASCE, 1995

Será utilizado o coeficiente de escoamento da área referente ao valor esperado de asfalto


para o cálculo da vazão de projeto.
𝑄𝐶 1 = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,009971 ∴ 𝑸𝑪 𝟏 = 254,12 L/s
𝑄𝐶 2 = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,008142 ∴ 𝑸𝑪 𝟐 = 207,50 L/s
𝑄𝐶 3 = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,011706 ∴ 𝑸𝑪 𝟑 = 298,35 L/s
𝑄𝐶 4 = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,008053 ∴ 𝑸𝑪 𝟒 = 205,24 L/s
𝑄𝐶 5 = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,009503 ∴ 𝑸𝑪 𝟓 = 242,19 L/s
𝑄𝐶 6 = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,017359 ∴ 𝑸𝑪 𝟔 = 442,42 L/s

Neste projeto, será calculado as vazões de projeto para os trechos que contribuem para os
trecos de estudo, sendo estes 𝑄𝐶 1 ′que vai contribuir com o trecho 01, 𝑄𝐶 2 ′ que vai contribuir
com o trecho 06, 𝑄𝐶 3 ′ que vai contribuir com o trecho 01 e 𝑄𝐶 4 ′ que vai contribuir com o
trecho 04:
𝑄𝐶 1 ′ = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,006445 ∴ 𝑸𝑪 𝟏 ′ = 164,25 L/s
𝑄𝐶 2 ′ = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,001837 ∴ 𝑸𝑪 𝟐 ′ = 153,04 L/s
𝑄𝐶 3 ′ = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,006307 ∴ 𝑸𝑪 𝟑 ′ = 160,75 L/s
𝑄𝐶 4 ′ = 0,278 ∗ 0,83 ∗ 110,45 ∗ 0,008600 ∴ 𝑸𝑪 𝟒 ′ = 219,19 L/s

2.6 Sarjetas
As sarjetas são dispositivos de drenagem, aplicados em seções triangulares construídos
geralmente em terrenos naturais. Sua função é transportar a água longitudinalmente ao eixo dos
logradouros ou rodoviários.
Capacidade de condução hidráulica:
𝟐 𝟏
𝑨 ∗ 𝑹𝟑 ∗ 𝑰 𝟐
𝑸=
𝒏
Sendo:
Q = Capacidade de escoamento (m³/s)
A = Área de drenagem ou área molhada (m²)
R = Raio hidráulico (m)
I = Declividade da sarjeta (%)
n = Coeficiente de rugosidade de Manning
𝒀𝟎
• 𝑾𝟎 = 𝒀𝟎 ∗ ;
𝑺
𝑾𝟎
• 𝑨 = 𝒀𝟎 ∗ ;
𝟐
𝑨
• 𝑹=𝑷;
• 𝑷 = 𝒀𝟎 + 𝑾𝟎 .
Sendo:
A = Área de drenagem (área molhada)
𝐖𝟎 = Capacidade total da calha. (m)
S = Declividade longitudinal (m)
𝐘𝟎 = Altura da água na sarjeta(m)
R = Raio hidráulico (m)
P = Perímetro (m)
Foram adotados os valores de
Altura d’água (𝐘𝟎 ) = 0,15 m ou 15 cm
Declividade transversal da via (S) = 3%
Declividade longitudinal (𝐈𝐭𝐫𝐞𝐜𝐡𝐨 𝟎𝟏 ) = 1/312,4 = 0,0032m/m
Declividade longitudinal (𝐈 𝐭𝐫𝐞𝐜𝐡𝐨 𝟎𝟐 ) = 1/312,4 = 0,0032m/m
Declividade longitudinal (𝐈 𝐭𝐫𝐞𝐜𝐡𝐨 𝟎𝟑 ) = 1/312,4 = 0,0032m/m
Declividade longitudinal (𝐈 𝐭𝐫𝐞𝐜𝐡𝐨 𝟎𝟒 ) = 1/178,8 = 0,0056m/m
Declividade longitudinal (𝐈 𝐭𝐫𝐞𝐜𝐡𝐨 𝟎𝟓 ) = 1/142,1 = 0,0070m/m
Declividade longitudinal (𝐈 𝐭𝐫𝐞𝐜𝐡𝐨 𝟎𝟔 ) = 1/213,4 = 0,0047m/m

Para o trecho 01, tem-se:


0,15
W0 = 0,15 ∗ 0,03 ∴ 𝐖𝟎 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦
0,75
A = 0,15 ∗ 2 ∴ 𝐀 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟔 𝐦²
P = 0,15 + 0,75 ∴ 𝐏 = 0,90 m
0,056
R= ∴ 𝐑 = 𝟎, 𝟔𝟐 𝐦
0,9
2 1
0,056∗0,0623 ∗0,00322
Q𝑠 = ∴ 𝐐𝒔 = 0,0313 m³/s ou 31,3 L/s
0,016

Para o cálculo da velocidade de escoamento da sarjeta, adota-se a equação:


𝐐𝑺
𝐕𝑺 =
𝐀𝑺
Sendo:
𝐕𝐒 = Velocidade de Escoamento da sarjeta (m/s)
𝐐𝐒 = Vazão da sarjeta (m³/s)
𝐀 𝐒 = Área da seção da sarjeta (m²)
0,0313
V𝑆 = ∴ V𝑆 = 0,55 m/s
0,056

Logo, adota-se a mínima velocidade de escoamento que é 𝐕𝑺 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦/𝐬

Para o trecho 02, tem-se:


0,15
W0 = 0,15 ∗ 0,03 ∴ 𝐖𝟎 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦
0,75
A = 0,15 ∗ 2 ∴ 𝐀 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟔 𝐦²
P = 0,15 + 0,75 ∴ 𝐏 = 0,90 m
0,056
R= ∴ 𝐑 = 𝟎, 𝟔𝟐 𝐦
0,9
2 1
0,056∗0,0623 ∗0,00322
Q𝑠 = ∴ 𝐐𝒔 = 0,0313 m³/s ou 31,3 L/s
0,016
0,0313
V𝑆 = ∴ V𝑆 = 0,55 m/s
0,056
Logo, adota-se a mínima velocidade de escoamento que é 𝐕𝑺 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦/𝐬

Para o trecho 03, tem-se:


0,15
W0 = 0,15 ∗ 0,03 ∴ 𝐖𝟎 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦
0,75
A = 0,15 ∗ 2 ∴ 𝐀 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟔 𝐦²
P = 0,15 + 0,75 ∴ 𝐏 = 0,90 m
0,056
R= ∴ 𝐑 = 𝟎, 𝟔𝟐 𝐦
0,9
2 1
0,056∗0,0623 ∗0,00322
Q𝑠 = ∴ 𝐐𝒔 = 0,0313 m³/s ou 31,3 L/s
0,016

Para o trecho 04, tem-se:


0,15
W0 = 0,15 ∗ 0,03 ∴ 𝐖𝟎 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦
0,75
A = 0,15 ∗ 2 ∴ 𝐀 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟔 𝐦²
P = 0,15 + 0,75 ∴ 𝐏 = 0,90 m
0,056
R= ∴ 𝐑 = 𝟎, 𝟔𝟐 𝐦
0,9
2 1
0,056∗0,0623 ∗0,00562
Q𝑠 = ∴ 𝐐𝒔 = 0,0414 m³/s ou 41,4 L/s
0,016
0,0414
V𝑆 = ∴ V𝑆 = 0,73 m/s
0,056

Logo, adota-se a mínima velocidade de escoamento que é 𝐕𝑺 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦/𝐬

Para o trecho 05, tem-se:


0,15
W0 = 0,15 ∗ 0,03 ∴ 𝐖𝟎 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦
0,75
A = 0,15 ∗ 2 ∴ 𝐀 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟔 𝐦²
P = 0,15 + 0,75 ∴ 𝐏 = 0,90 m
0,056
R= ∴ 𝐑 = 𝟎, 𝟔𝟐 𝐦
0,9
2 1
0,056∗0,0623 ∗0,00702
Q𝑠 = ∴ 𝐐𝒔 = 0,0464 m³/s ou 464 L/s
0,016
0,0464
V𝑆 = ∴ 𝐕𝑺 = 0,82 m/s
0,056

Para o trecho 06, tem-se:


0,15
W0 = 0,15 ∗ 0,03 ∴ 𝐖𝟎 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦
0,75
A = 0,15 ∗ ∴ 𝐀 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟔 𝐦²
2
P = 0,15 + 0,75 ∴ 𝐏 = 0,90 m
0,056
R= ∴ 𝐑 = 𝟎, 𝟔𝟐 𝐦
0,9
2 1
0,056∗0,0623 ∗0,00472
Q𝑠 = ∴ 𝐐𝒔 = 0,0379 m³/s ou 37,9 L/s
0,016
0,0379
V𝑆 = ∴ V𝑆 = 0,67 m/s
0,056

Logo, adota-se a mínima velocidade de escoamento que é 𝐕𝑺 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝐦/𝐬

2.7 Bocas de Lobo (simples)


As Bocas de Lobo podem ser entendidas como um sistema de captação lateral em que
uma caixa apresenta-se coberta por uma tampa, em geral de concreto, e, abaixo dela, na altura
da sarjeta, há uma abertura para a entrada das águas. Também é conhecido como meio fio
vazado.
A parcela da vazão destinada à Boca de Lobo é dada por
𝐐𝑩𝑳 = 𝐐𝑪 − 𝐐𝑺 ∗ 𝟎, 𝟖
Sendo:
𝐐𝑩𝑳 = Vazão captada pela Boca de Lobo (m³/s)
𝐐𝑪 = Vazão de contribuição do trecho (m³/s)
𝐐𝑺 = Vazão da sarjeta (m³/s)

Q𝐵𝐿1 = 0,2541 − 0,0313 ∗ 0,8 ∴ 𝐐𝐁𝐋𝟏 = 𝟎, 𝟐𝟐𝟗𝟏 𝐦𝟑 /𝐬


Q𝐵𝐿2 = 0,2075 − 0,0313 ∗ 0,8 ∴ 𝐐𝑩𝑳𝟐 = 𝟎, 𝟏𝟖𝟐𝟒 𝐦𝟑 /𝐬
Q𝐵𝐿3 = 0,2948 − 0,0313 ∗ 0,8 ∴ 𝐐𝑩𝑳𝟑 = 𝟎, 𝟐𝟕𝟑𝟑𝐦𝟑 /𝐬
Q𝐵𝐿4 = 0,2052 − 0,0414 ∗ 0,8 ∴ 𝐐𝑩𝑳𝟒 = 𝟎, 𝟏𝟕𝟐𝟏 𝐦𝟑 /𝐬
Q𝐵𝐿5 = 0,2422 − 0,0464 ∗ 0,8 ∴ 𝐐𝑩𝑳𝟓 = 𝟎, 𝟐𝟎𝟓𝟎 𝐦𝟑 /𝐬
Q𝐵𝐿6 = 0,4424 − 0,0379 ∗ 0,8 ∴ 𝐐𝑩𝑳𝟔 = 𝟎, 𝟒𝟏𝟐𝟏 𝐦𝟑 /𝐬

O cálculo da quantidade de Bocas de Lobo por trecho é dado por:


𝐐𝑩𝑳
𝑳=
𝟏, 𝟔 ∗ 𝒀𝟏,𝟓
Sendo:
L = Comprimento da soleira (m)
Y= Altura da água próxima à abertura na guia (m)
Q = Vazão de engolimento (m³/s)
Adotando uma boca de lobo simples com as dimensões de
L = 1,00 m
H = 0,15 m
Y = 0,10 m
0,2291
L1 = 1,6∗0,11,5 ∴ 𝐋𝟏 = 𝟒, 𝟓𝟑 𝐦

Logo adota-se 5 Bocas de Lobo

0,1824
L2 = 1,6∗0,11,5 ∴ 𝐋𝟐 = 𝟑, 𝟔𝟏 𝐦

Logo adota-se 4 Bocas de Lobo


0,2733
L3 = 1,6∗0,11,5 ∴ 𝐋𝟑 = 𝟓, 𝟒𝟎 𝐦

Logo adota-se 6 Bocas de Lobo

0,1721
L4 = 1,6∗0,11,5 ∴ 𝐋𝟒 = 𝟑, 𝟒𝟎 𝐦

Logo adota-se 4 Bocas de Lobo

0,2050
L5 = 1,6∗0,11,5 ∴ 𝐋𝟓 = 𝟒, 𝟎𝟓 𝐦

Logo adota-se 5 Bocas de Lobo

0,4121
L6 = ∴ 𝐋𝟏 = 𝟖, 𝟏𝟒 𝐦
1,6∗0,11,5

Logo adota-se 9 Bocas de Lobo

2.8 Poços de Visita


O poço de visita, popularmente conhecido pelo termo “bueiro”, designa a instalação
(normalmente urbana) por onde se tem acesso às redes de serviços subterrâneos, tais como
esgoto, telefone, energia elétrica e acesso aos córregos e rios canalizados e cobertos, dentre
outros.
Os poços de visita terão um embasamento de concreto de traço 1:3:5 com uma média de
10cm de espessura e planta de saliência de 15cm à face externa das paredes. A distância
máxima adotada para os poços de visita do projeto foi de 50m para que os trechos não ficassem
com uma extensão muito grande entre as unidades de visita

2.9 Galerias
As galerias são elementos do projeto de drenagem que servem para coletar e conduzir
dejetos líquidos e sólidos da drenagem do local:
Fórmulas:

N = 0,018 (coeficiente de rugosidade)


Q = 0,05 m³/s vazão
CTm = cota de nível a montante
CTj = cota de nível a jusante
L = distância dos poços de visita

Abaixo segue prancha do projeto de drenagem finalizada em A1


Obra: Drenagem Urbana
BDI: 23%

Data de preço: Sinapi Outubro/2022 Sicro Julho/2022

PREÇO
ITEM CÓDIGO FONTE DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN. QUANT. VALOR (R$)
UNITÁRIO (R$)

PREÇO
1 CÓDIGO FONTE SERVIÇOS PRELIMINARES UN. QUANT. VALOR (R$)
UNITÁRIO (R$)

1.1 7592 SINAPI TOPOGRAFO (HORISTA) H 20,00 R$ 33,80 R$ 676,00

1.2 93565 SINAPI ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA JUNIOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 4,00 R$ 18.486,74 R$ 73.946,96

ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALA COM PROF. ATÉ 1,5 M (MÉDIA MONTANTE E JUS
ANTE/UMA COMPOSIÇÃO POR TRECHO), ESCAVADEIRA (0,8 M3), LARG. DE 1,5 MA
1.3 90091 SINAPI M3 22.968,48 R$ 6,77 R$ 155.496,61
2,5 M, EM SOLO DE 1A CATEGORIA, LOCAIS COM BAIXO NÍVEL DE INTERFERÊN
CIA. AF_02/2021

ASSENTAMENTO DE GUIA (MEIO-FIO) EM TRECHO RETO, CONFECCIONADA EM


CONCRETO PRÉ-FABRICADO, DIMENSÕES 100X15X13X30 CM (COMPRIMENTO X
1.4 94273 SINAPI M 1.471,50 R$ 45,65 R$ 67.173,98
BASE INFERIOR X BASE SUPERIOR X ALTURA), PARA VIAS URBANAS (USO VIÁRIO).
AF_06/2016

1.5 2003618 SICRO Boca de lobo simples - BLS 01 - areia e brita comerciais UND 33,00 R$ 972,00 R$ 32.076,00

POÇO DE VISITA CIRCULAR PARA ESGOTO, EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO ,


1.6 2003714 SICRO DIÂMETRO INTERNO = 0,80 M, PROFUNDIDADE = 1,35 M, EXCLUINDO TAMPÃO. UND 34,00 R$ 984,75 R$ 33.481,50
AF_12/2020_PA

1.7 2003349 SICRO Sarjeta de concreto - SCC 01 - areia e brita comerciais M 1.471,50 R$ 64,93 R$ 95.544,50

EXECUÇÃO DE VIA EM PISO INTERTRAVADO, COM BLOCO RETANGULAR COR


1.8 92399 SINAPI M2 R$ 66,60 R$ -
NATURALDE 20 X 10 CM, ESPESSURA 8 CM. AF_12/2015

Total com BDI


R$ 563.826,51
incluso

Página 1 de 1
COLÉGIO
LUIS
EDUARDO
MAGALHÃES

AVENIDA
RAIMUN
D O BO 21ª DIRES

NFIM 745

O
PERACA
126

DA S
TRIFÉRTIL
O

EBDA

O JOSE
RUA CO

RU SEV
ERINO
RU JOA
TIMOTE
O
câmara de vereadores
ES
NOS AIR

O H
RUA MA

CARVAL
TEUS N
UNES
AV. BUE

146

IELA DE
125
RUA JO
AQUIM

R
DA S.

RU LUIZ
FAI - FACULDADE IRECÊ
RUA D
EMETR

750
LOCAL

IO DA PROJETO DE DRENAGEM URBANA


S.
NON

DADOS

DIRETRIZ GERAL: TRECHOS DA CIDADE DE IRECÊ-BA


CLASSE TÉCNICA: SERTÃO NORDESTINO
133 FINALIDADE: AVALIAÇÃO ACADÊMICA
HN LE

DATA: 14/12/2022
ORIENTADOR: PROF.ª FERNANDA DE JESUS BARRETO
ARQUIVO: PROJETO DRENAGEM FINAL.dwg
COLABORAÇÃO PRANCHA

PAULO JORGE ANDRADE SANTANA


01
UA JO

330
PEDRO HENRIQUE ROCHA
RHUAN RIKELMY PEREIRA BONFIM 01

BR

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