1.

O Realismo foi uma corrente artística que tinha como principal objetivo retratar a vida real,
sem qualquer tipo de fantasia ou de sonho, sendo assim, Cenas do quotidiano rural e do povo,
cenas de trabalho (fazendo destacar-se o esforço e as duras condições de vida), denuncia de
injustiças e paisagens campestres representadas de forma direta e realista, passam a ser agora as
mais importantes temáticas da pintura realista.

Cenas de trabalho

Figura 1- A Fiandeira (1868-1869) Figura 2- O homem com uma enxada

Jean-François-Millet (1860-1862) Jean-François-Millet
Cenas do quotidiano

Figura 3- Jovens senhoras do vilareijo (1851- Figura 4- Mulheres peneirando trigo (1854-
1852) Gustave courbet 1855) Gustave courbet
Denuncia de injustiças

Figura 1- A carruagem da terceira classe (1863-1865) Honoré

Daumier
 Paisagens campestres representadas de forma direta e realista

Figura 2- Lavrando em nivernais (1849) Rosa Bonheur

2. Interessados pelo momento fugaz, e a captação do instante, os impressionistas agregaram-se a

várias influências vindas de diferentes pontos. Paris, a cultura urbana e o espírito moderno
vivido favoreceram a rutura de todos os cânones académicos e com os valores artísticos
tradicionais. A Fotografia que provocou alterações nos métodos de representação, libertando a
pintura para novas formas e técnicas, inspirou também a pintura no enquadramento e
composição. O realismo, que proporcionou a pintura ao ar livre, inspiração na natureza, os
temas do quotidiano e na realidade objetiva. E os Tubos de tinta que trouxeram uma nova
mobilidade aos artistas, permitindo aos mesmo que saíssem dos seus atelieres, pois as tintas
eram de fácil transporte como também permitiam ser aplicadas diretamente sobre as telas.

3. A preferência pelas cores claras, começando a pôr assim o preto de parte, a partir de agora a
pintura deve ser uma impressão de um efeito visual que a obra provoca no observador, as
formas são concebidas em função da luz e da cor, e a tendência para a desmaterialização da
pintura.

4. O Neoimpressionismo, que desenvolveu uma nova forma de representação com ordenação,

quanto á utilização da cor, fundamentada nas cores complementares. Apoiavam-se na perceção
ótica, as cores eram colocadas sobre a tela em pequenos pontos de cores puras, que seriam
misturadas conforme a distância do olhar do apreciador da obra. Utilizaram telas enormes que
retratavam geralmente cenas ao ar livre, porem realizadas no interior do atelier, em prole do
longo tempo que levavam para concluir cada trabalho.

5. Estes pintores pretenderam reformular os seus valores estéticos e renovar os aspetos plásticos.
Os artistas mais jovens, apesar de compreenderem as enormes contribuições da pintura
impressionista, criticavam o facto de ser um simples “olho”, a manter uma posição assética face
ao mundo; e, de ignorar a importância dessa outra realidade que era o “eu”, o artista. Van Gogh
e Gauguin criticaram os impressionistas por terem deixado de lado a expressão e os sentimentos
no ato de pintar; e por sua vez, Cézanne, que os censurou por não terem aplicado a “razão” na
hora de construir a natureza nas suas telas. Gauguin considerava também que lhes faltava a
simplicidade e a espontaneidade dos pintores primitivos