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TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À

SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Jeferson Barbosa Silva 1


Priscilla Maria de Castro Silva 2
Giulianna Soares Garcia 3
Rafaella Alves Sarmento Costa 4
RESUMO

O estudo objetivou investigar a eficácia trazida pelas rodas de terapia comunitária


integrativa para a atenção primária à saúde, os locais e grupos sociais onde esse tipo de
intervenção foi utilizada com maior frequência. Foi realizada uma revisão integrativa da
literatura abrangendo as publicações nacionais, indexadas na Biblioteca Virtual de
Saúde (BVS) e/ou na Scientific Eletronic Library Online (SciELO), compreendendo os
anos de 2009 a 2012, sendo identificados 6 artigos que compuseram a amostra do
estudo de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Observou-se nas publicações
a TCI como possibilitadora de mudanças de hábitos de vida, resgate e fortalecimento de
valores, saberes, competências individuais e comunitárias e a valorização da cultura e
saberes populares das comunidades, comprovando assim sua eficácia na atenção
primária à saúde. Dentre os locais onde mais ocorrem as rodas de terapias encontramos
as USF, CAPS, associação de moradores e Alcoólicos anônimos. E o publico mais
beneficiado foram portadores de transtornos mentais, idosos e usuários de substâncias
psicoativas.

Descritores: Terapia Comunitária Integrativa; atenção primária; pesquisa.

INTRODUÇÃO

Em fevereiro de 2006, regido pelas Portarias Ministeriais n. 971, em 03 de maio


e n. 1.600, de 17 de julho, ambas do ano de 2006, foi aprovado pelo Conselho Nacional

1
Discente do 9º período do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina
Grande- UFCG. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental Comunitária – UFPB. Email:
jefersonbarbosa_@hotmail.com
2
Enfermeira. Mestranda em enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da
Paraíba. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina
Grande- UFCG e do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) de
Campina Grande - PB. Membro do Grupo de Estudos e pesquisa em Saúde Mental Comunitária – UFPB.
Email: priscillamcs@hotmail.com
3
Discente do 8º período do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina
Grande- UFCG. Email: giulianna.garcia@hotmail.com
4
Discente do 9º período do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina
Grande- UFCG. Email: rafaellasarmento@hotmail.com
de Saúde, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS e a
aprovação do Pacto pela Saúde, onde se encontram a Medicina Tradicional Chinesa –
Acupuntura-, Homeopatia, Fitoterapia e da Medicina Antroposófica. Sendo apenas em
2008 inseridas as práticas complementares de saúde, onde várias práticas inovadoras
foramm inseridas nos serviços da Atenção Básica, dentre elas, a Terapia Comunitária
Integrativa – TCI(1).

A terapia comunitária integrativa foi desenvolvida há aproximadamente 19 anos


pelo Médico Psiquiatra e Professor Doutor Adalberto de Paula Barreto no Departamento
de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará-
UFC. A TCI constitui-se de um instrumento que permite a construção de redes sociais
solidárias visando a promoção da vida por meio da mobilização dos recursos e as
competências das pessoas, das famílias e das comunidades(2).

A proposta de abordar e acolher o sofrimento humano gerado pelos problemas


sociais da modernidade, estimulando o fortalecimento de redes comunitárias prevenindo
a evolução de problemas familiares e sociais através da valorização da herança cultural,
do resgate das origens e das raízes históricas do povo; trata-se de um procedimento
terapêutico de caráter preventivo em saúde mental (atenção primária)(2).

Nesse sentido, a TCI vem se consolidando como uma metodologia de cuidado


que intervém em comunidades, por meio de encontros interpessoais, com o objetivo de
promover um espaço de partilha de experiências de vida e de saberes de forma circular e
horizontal, com a participação de todos os presentes, tendo, cada um dos membros, o
mesmo nível hierárquico dos demais. Ela está fundamentada teoricamente em cinco
pilares – pensamento sistêmico, teoria da comunicação, antropologia cultural, resiliência
e pedagogia de Paulo Freire -, sendo necessária para o seu desenvolvimento o
seguimento de seis etapas, que são: acolhimento, dirigido pelo coterapeuta; escolha do
tema; contextualização; problematização; rituais de agregação e conotação positiva; e,
por fim, avaliação(3).

Nas rodas de TCI, a Resiliência encontra lugar de destaque por


ser um processo em que o indivíduo encontra em si mesmo o
seu potencial para superar as dificuldades da vida, ou seja,
transforma a “carência em competência”, isso é valorizado pela
formação de vínculos de apoio e de estímulo da comunidade,
despertando e reforçando a autoestima, a autoconfiança das
pessoas e o fortalecimento dos laços familiares e sociais(4).

A TCI configura-se uma ferramenta complementar de intervenção na Atenção


Básica, levando à comunidade a oportunidade de expressar sentimentos e descrever
situações promotoras do adoecimento mental, possibilitando uma melhora na saúde e
um redução das perturbações psicossomáticas(2).

Neste contexto o presente estudo objetiva investigar dentre as publicações


existentes, a eficácia trazida pelas rodas de terapia comunitária integrativa para a
atenção primária à saúde, observando os locais e grupos sociais onde esse tipo de
intervenção foi utilizada com maior frequência.

METODOLOGIA

Para o alcance do objetivo geral, optamos pelo método da revisão integrativa da


literatura, que consiste na construção de uma extensa análise da literatura, facilitando as
discussões sobre métodos e resultados de pesquisas, assim como reflexões sobre a
realização de futuros estudos. Inicialmente este método de pesquisa propõe obter um
profundo entendimento de um determinado fenômeno baseando-se em estudos
previamente publicados, mantendo os padrões de rigor e clareza utilizados em estudos
primários(5).

Existem atualmente vários métodos para a elaboração de revisões integrativas,


que seguem estágios similares aos dos de desenvolvimento de pesquisa convencional.
Na construção dessa revisão, utilizamos as seguintes etapas: identificação do tema e
seleção do questionamento de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa,
estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão no estudo, definição das
informações a serem extraídas dos estudos selecionados/ categorização dos estudos,
avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa, interpretação dos resultados,
apresentação da revisão(6).

O levantamento bibliográfico foi realizado através da Internet, utilizando a


Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e a Scientific Eletronic Library Online (SciELO),
consideradas importantes bases de dados da área da saúde no Brasil.
Para o levantamento dos artigos, utilizamos as palavras-chave "Terapia
Comunitária", "Atenção primária", "pesquisa". Realizamos o agrupamento das palavras-
chave da seguinte forma: terapia comunitária e atenção básica, terapia comunitária e
pesquisa e atenção básica e pesquisa.

Os critérios utilizados para a seleção da amostra foram: artigos publicados em


periódicos nacionais; artigos que abordem a temática da terapia comunitária; periódicos
indexados nos bancos de dados SciELO e BVS; artigos publicados entre os anos de
2009 e 2012, independente do método de pesquisa utilizado.

Foram identificados 25 artigos. No entanto, após adquirirmos todas as cópias e


termos realizado a leitura dos artigos, optamos por excluir alguns estudos que não se
aplicavam ao objetivo inicial da pesquisa. Dessa forma, a amostra final foi composta
por 6 artigos científicos publicados em território nacional.

Foi desenvolvido um formulário de coleta de dados, sendo este preenchido para


cada artigo da amostra final do estudo. A partir do formulário podemos obter
informações sobre identificação do artigo e autores; fonte de localização; objetivos;
informações metodológicas e características do estudo; resultados e discussão.

Os artigos encontrados foram numerados conforme a ordem de localização,


sendo os dados apresentados em forma de quadros de síntese, de forma a facilitar a
visualização, e analisados de forma descritiva.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Artigo 1

Nome do Terapia comunitária como recurso de abordagem do problema do abuso do álcool,


Artigo na atenção primária

Nome dos Francinete Alves de Oliveira Giffoni; Manoel Antônio dos Santos.
Autores

Fonte de Revista Latino-Americana de Enfermagem; Volume: 19


localização

Objetivo Identificar as potencialidades da terapia comunitária (TC) como recurso de


abordagem do problema do uso abusivo do álcool, na atenção primária, sob a
perspectiva de um usuário.

Considerações Abordagem qualitativa de cunho etnográfico, utilizando entrevista


Metodológicas semiestruturada e observação participante. Foram observadas 24 sessões da

e terapia sendo escolhidos 20 participantes por conveniência. As idades variaram


entre 27 e 65 anos. O nível de escolaridade predominante foi o ensino
Características
fundamental incompleto. Apenas um foi escolhido para entrevista de
do estudo
aprofundamento.

Resultados e Construíram-se dois núcleos temáticos: “Efeitos da TC na abordagem do


Discussão alcoolismo na perspectiva de um participante”, onde o participante relata que no
momento em que o tema do alcoolismo fora trazido para a roda terapêutica, de
alguma forma os conflitos pessoais foram confrontados, levando-o rever sua
relação anterior com o álcool e ampliar suas concepções a respeito do alcoolismo;
e “A TC como recurso de apoio social na abordagem dos problemas
relacionados ao uso de álcool”, onde o relato demonstrou o reconhecimento de
que o propósito da TC é promover o desenvolvimento de consciência crítica em
relação à dependência de substâncias psicoativas, funcionando como
possibilitadora do exercício da reflexão. Ao compreender o processo de
transformação em que está imerso, o participante pôde ressignificar sua trajetória
de sofrimento, alimentada por anos a fio pelo alcoolismo, transformando-a em
potencial de ajuda aos outros.

Conclusão Considera-se que a abordagem do problema, em um contexto de saúde


comunitária, permitiu ao participante encontrar alternativas viáveis de mudança
nos seus hábitos de vida, conscientizando-se da necessidade de se responsabilizar
por seu autocuidado e assumir os rumos de sua própria história. Nesse cenário,
resguardados os limites da presente investigação, os resultados sugerem que a TC
pode ser estratégia alternativa para a abordagem dos problemas de uso abusivo do
álcool no campo da atenção primária.

Artigo 2

Nome do Terapia comunitária: cuidado com a família na perspectiva do graduando de


Artigo enfermagem

Nome dos Ana Lúcia de Moraes Horta; Nicole Hannes Caldeira


Autores
Fonte de Acta Paulista de Enfermagem. Volume: 24; Número: 2
localização

Objetivo Identificar como o graduando de enfermagem relaciona a Terapia Comunitária


(TC) como uma estratégia de cuidado com a família.

Considerações Estudo qualitativo, sendo realizadas 12 entrevistas com graduandos do 2º ano de


Metodológicas enfermagem da Universidade Federal de São Paulo que participaram de uma

e sessão de TC, como vivência do conteúdo prático da disciplina "saúde da


família". A questão norteadora da entrevista foi: Como você percebe a TC na
Características
formação do enfermeiro em relação ao cuidado com a família? A partir dos dados
do estudo
coletados, realizou-se a análise de conteúdo proposta por BARDIN.

Resultados e Duas categorias descritivas foram encontradas: “A TC, como estratégia de


Discussão cuidado de enfermagem com a família”, os graduandos de enfermagem relataram
que a Terapia Comunitária pode ser um instrumento importante na prática da
saúde mental, sobretudo no cuidado da saúde da família. A TC pode favorecer um
espaço de escuta, troca de experiências e encontro para formação e ampliação de
vínculos, ajudando no cuidado das pessoas e da comunidade, além de favorecer o
conhecimento do enfermeiro em relação à comunidade assistida; “A TC, como
estratégia de reflexão dos estudantes em relação à dinâmica de suas famílias”,
onde baseado nos problemas e reflexões das outras histórias que ouviram,
conseguiram fazer uma relação com suas histórias pessoais e puderam pensar em
seus problemas, dificuldades e saíram da TC, com novas perspectivas para
repensar suas histórias ou, até mesmo, reforçar sua crença de que estão no
caminho certo.

Conclusão Os estudantes relatam que a TC facilitou o entendimento da importância do


cuidado com a família. Ao desenvolver técnicas de escuta, acolhimento,
credibilidade no processo grupal, puderam perceber o ser humano e seu
sofrimento em uma rede relacional, identificando o problema, além do sintoma
apresentado e o sofrimento de quem convive com o problema, além de
considerarem uma rica estratégia de prevenção e promoção de saúde mental. É
importante considerar que outros estudos deverão ser realizados para conhecer
como o graduando de enfermagem pode dar continuidade e ampliar sua visão
sistêmica no cuidado centrado na família

Artigo 3
Nome do Contribuição dos recursos culturais para a terapia comunitária integrativa na visão
Artigo do terapeuta

Nome dos Danielle Samara Tavares de Oliveira; Maria de Oliveira Ferreira Filha
Autores

Fonte de Revista Gaúcha Enfermagem (Online); Volume: 32; Número: 3


localização

Objetivo Investigar a contribuição dos recursos culturais na Terapia Comunitária


Integrativa (TCI), para consolidá-la como modelo de saúde mental comunitária e
estratégia política de saúde local, e identificar as estratégias culturais mais
utilizadas nas sessões de TCI.

Considerações Pesquisa do tipo descritiva com abordagem qualitativa, realizada no período de


Metodológicas setembro de 2008 a março de 2009 no município de João Pessoa, Paraíba. O

e município foi escolhido porque nele existem 113 terapeutas comunitários


formados desde 2007 e que realizam a TCI. Os locais frequentados no estudo
Características
foram as USF, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), e associação de
do estudo
moradores. Fizeram parte do estudo dez terapeutas comunitários. Utilizou-se a
técnica de entrevista semiestruturada, composto por seis perguntas objetivas e
subjetivas. A análise dos dados foi desenvolvida durante toda a coleta de dados,
assim, para cada passo da terapia foram feitas observações pertinentes àquele
momento específico.

Resultados e Os resultados foram divididos em dois grandes temas incluídos nos objetivos do
Discussão estudo: “A utilização dos recursos culturais e suas contribuições para
consolidação da Terapia Comunitária Integrativa na visão do Terapeuta
Comunitário”, onde as falas dos terapeutas demonstram que os recursos culturais
contribuem para o sucesso das sessões de TCI e para a consolidação dessa
estratégia de atenção primária em saúde mental; e os “Principais recursos
culturais utilizados nas rodas de TCI”, os principais recursos utilizados pelos
terapeutas foram apresentados conforme as fases sequenciais de realização da
terapia: na fase de acolhimento, foram usadas música, jogos populares e orações;
na escolha do tema, foram utilizados desenhos e provérbios populares; Fase de
contextualização foi usada a música; Durante a problematização, não foram
presenciados; Nos rituais de agregação, foram utilizadas músicas religiosas,
alongamento, exercício de relaxamento, entre outros.

Conclusão A utilização dos recursos culturais na TCI contribui para a sua consolidação, no
sentido que resgata e fortalece nossos valores, saberes, competências individuais
e comunitárias, assim como também auxilia no desenvolvimento dinâmico das
sessões, contribuindo para a participação e interesse das pessoas. Dessa forma
pode-se dizer que os recursos culturais contribuem para o fortalecimento desta
incipiente estratégia de atenção a saúde mental, possibilitando sua efetivação no
âmbito da atenção primária.

Artigo 4

Nome do Promoção da saúde mental do idoso na atenção básica: as contribuições da terapia


Artigo comunitária

Nome dos Fábia Barbosa de Andrade; Maria de Oliveira Ferreira Filha; Maria Djair Dias;
Autores Antonia Oliveira Silva; Iris do Céu Clara Costa; Édija Anália Rodrigues de Lima;
Cristina Kátya Torres Teixeira Mendes

Fonte de Texto contexto – enfermagem, volume: 19, número: 1


localização

Objetivo Conhecer as contribuições da Terapia Comunitária na vida dos idosos.

Considerações Trata-se de um estudo exploratório com uma abordagem qualitativa, realizado


Metodológicas com 19 idosos, no período de março a junho de 2008, no município de Vila Flor,

e no Estado do Rio Grande do Norte, assistidos numa Unidade de Saúde da Família


(USF). Para coleta de dados foram realizadas entrevistas e o caderno de campo,
Características
aliados à técnica observacional das pesquisadoras. Para exploração do material
do estudo
empírico, foi utilizada a Análise Temática.

Resultados e Emergiram as categorias temáticas: “sentimento de empoderamento” onde os


Discussão encontros de TC resgataram a espiritualidade como elemento fortalecedor
composto na identidade do idoso, uma vez que se acredita que seja na terceira
idade que exista a maior aproximação com o Ser Supremo-Deus, como um
sustentáculo nos momentos de sofrimento; “partilha de experiências”, onde a
fala de uma das entrevistadas revela a manifestação do sentimento de alegria e
gratidão pela oportunidade de ser ouvido a ter o seu problema partilhado com
outras pessoas, funcionando como redutor de seu sofrimento emocional.
“contribuições da terapia comunitária” percebe-se nos relatos que autonomia do
idoso após o encontro de TC, visto que seus valores passam a ganhar
significância a partir do momento em que sua realidade é apresentada, partilhada
e solidariamente compreendida; e “mudança de comportamentos” Torna-se
perceptível nas falas, que os encontros de TC promoveram mudanças de vida,
através dos frutos de fortalecimento familiar, gerando apoio solidário que se
estende para o seio da comunidade. A TC constitui-se de um espaço público
aberto, de ajuda mútua, onde se aborda tanto o indivíduo na sua singularidade
como no seu contexto social, familiar e cultural.

Conclusão Desse modo, verificou-se através dos relatos e contribuições, que a TC vem
funcionando como uma estratégia não só de fortalecimento da atenção básica,
mas como um espaço de partilha de situações de sofrimento que afetam a saúde
mental, considerando que para não adoecer faz-se necessário verbalizar os
sentimentos, as emoções escondidas ou reprimidas. Esses resultados valorizam os
momentos de desabafo, confidências e partilha de intimidade, uma vez que o
diálogo, expresso na fala, constitui um poderoso efeito terapêutico, concretizados
por meio das rodas de TC.

Artigo 5

Nome do A terapia comunitária em um centro de atenção psicossocial: (des)atando pontos


Artigo relevantes

Nome dos Maria de Oliveira Ferreira Filha; Mariana Albernaz Pinheiro de Carvalho
Autores

Fonte de Revista Gaúcha Enfermagem (Online), volume: 31, número: 2


localização

Objetivo Descrever a implantação da Terapia Comunitária (TC) em um Centro de Atenção


Psicossocial (CAPS), identificar problemas vivenciados por usuários e familiares
e estratégias de enfrentamento, além de analisar a contribuição da Terapia
Comunitária para inclusão social do usuário.

Considerações Trata-se de um estudo empírico, com abordagem predominantemente qualitativa,


Metodológicas desenvolvido em um Centro de Atenção Psicossocial tipo III pertencente à rede

e do Sistema Único de Saúde (SUS) da Secretaria Municipal de João Pessoa no


estado da Paraíba. Fizeram parte desta pesquisa 22 participantes das rodas de TC,
Características
sendo 14 usuários do CAPS e 8 familiares que semanalmente acompanhavam os
do estudo
encontros de TC, sendo estes de ambos os sexos, com idade entre 19 e 60 anos,
que no momento encontrava-se em atendimento no CAPS em estudo. O material
empírico foi produzido em 12 rodas de TC, as quais variavam com uma média de
18 a 48 pessoas. As fontes utilizadas para obtenção de informações foram as
fichas de organização das rodas realizadas, depoimentos dos participantes, além
do caderno de campo que serviu para registrar informações não contidas nas
fichas. Foi aplicado ainda um questionário aos dois terapeutas que no momento
da pesquisa atuavam no CAPS e coordenavam as rodas de TC, buscando
informações sobre o processo de implantação da TC naquela instituição CAPS.
Para analisar os dados, utilizou-se a técnica da análise interpretativa
(triangulação) a partir das falas dos participantes e dos registros feitos.

Resultados e “Processo de implantação da TC no CAPS: obstáculos e facilidades


Discussão encontradas”: se deu em fevereiro de 2007 impulsionado pelo curso de formação
em TC promovido pela Secretaria Municipal de Saúde do município de João
Pessoa, em parceria com a UFPB e o Programa de Pós-Graduação em
Enfermagem (PPGENF). Havendo a formação em TC dois profissionais do CAPS
e a partir de então, as rodas de TC passaram a acontecer semanalmente. Dentre
essas dificuldades cita-se: o espaço para acomodar os participantes e a dificuldade
de adesão das famílias e usuários. E entre as facilidades: o apoio da equipe que se
mostrava firme no processo de implantação da TC, a presença dos usuários e a
cooperação e participação dos usuários nas etapas da roda de TC; nos “Principais
problemas e estratégias de enfrentamento apresentados pelos participantes”
foram colocados como problemas principais: os conflitos familiares; insônia; o
medo constante das crises que dificultava o desenvolvimento de suas atividades
cotidianas; o abandono e rejeição; saudade de um ente querido que falecera;
preocupações financeiras e tristeza por se sentirem prisioneiros de seus
transtornos mentais. As estratégias de enfrentamento mencionadas foram: busca
de apoio familiar, como um espaço de acolhida e proteção; ter fé em Deus e
frequentar a Igreja; buscar ajuda profissional (médicos, psicólogos, etc.); em “A
TC e a inclusão social” foi comprovado que a participação dos usuários nas rodas
de TC tem contribuído fundamentalmente para a inclusão social destes, trazendo
excelentes repercussões ao passo que através de seus relatos, constatam mudanças
de concepção e comportamento nos relacionamentos familiares e afetivos. Foi
possível evidenciar a importância da Terapia Comunitária, no contexto do
tratamento, quando a mesma evocou nos participantes uma representação
positiva, relacionada ao bem-estar, à socialização e à ressignificação
possibilitando um novo modo de pensar e agir frente as atitudes e práticas sociais.
Conclusão Pôde-se constatar efetivamente o impacto positivo trazido pela Terapia
Comunitária. A experiência de desenvolver as rodas no CAPS tem mostrado bons
resultados, pois em pouco mais de dois anos de implantação percebeu-se através
dos relatos e evoluções satisfatórias de diversos usuários, que esta tecnologia de
cuidado contempla de forma resolutiva aspectos sócio-familiar e mental muitas
vezes negligenciados em outras abordagens e que, se não valorizados como
devem, repercutem em agravos nas dimensões bio-psico-social do indivíduo.

Artigo 6

Nome do A terapia comunitária como um novo instrumento de cuidado para saúde mental
Artigo do idoso

Nome dos Ianine Alves da Rocha; Lucineide Alves Vieira Braga; Lucídia de Medeiros
Autores Tavares; Fábia Barbosa de Andrade; Maria de Oliveira Ferreira Filha; Maria Djair
Dias; Antônia Oliveira Silva

Fonte de Revista brasileira de enfermagem, volume: 62, número: 5


localização

Objetivo Identificar o número de grupos de terapia comunitária com idosos no município


de João Pessoa - PB, conhecer os principais temas apresentados pelos idosos e as
estratégias utilizadas para o enfrentamento das dificuldades e revelar depoimentos
relacionados à melhoria da qualidade de vida dos idosos.

Considerações Trata-se de ume estudo exploratório. O estudo foi realizado na Secretaria de


Metodológicas Saúde do município de João Pessoa - PB, onde existe um banco de dados sobre as

e terapias realizadas pelos terapeutas em formação das ESF. Foi utilizado para esse
estudo registros dos terapeutas com recortes de falas dos idosos que contribuíram
Características
durante os encontros da TC. Os dados quantitativos foram organizados em um
do estudo
banco de dados para análise, com suporte do programa Microsoft Word versão
2007, onde as informações foram descritas na forma de variáveis e analisadas
através da estatística descritiva com a inclusão dos resultados em tabela.

Resultados e “A Terapia Comunitária com grupos de idosos” mostrou o perfil dos


Discussão participantes; “Rodas de TC: temas e estratégias apresentados pelos idosos”
foram encontrados como principais temas propostos: conflitos familiares,
alcoolismo, problemas de saúde, estresse, abandono, violência, entre outros; E
como estratégias: espiritualidade, diálogo, apoio familiar, grupos de apoio, apoio
de amigos, perdão, entre outros. “Depoimentos revelados pelos idosos
considerando a vivência na terapia” Através desses discursos é possível perceber
a conotação positiva que seus participantes têm dos encontros. A Terapia
Comunitária parece-nos como um instrumento poderoso para instalar, ainda que
na duração de um encontro, a prática democrática onde todos se sentem iguais
como viajantes de um mesmo barco cuja trajetória é definida pela competência e
experiência de cada um, somada aos recursos e competências grupais.

Conclusão Nesse estudo foi verificado que o problema mais frequente nos idoso é o estresse,
que a estratégia de enfrentamento mais utilizada é o fortalecimento da
espiritualidade, e que através dos discursos dos idosos registrados nas fichas é
possível perceber os benefícios alcançados e as mudanças que ocorreram em suas
vidas após a participação nos encontros de TC. Encontrou-se, além disso, o perfil
dos idosos participantes da TC, como sendo a idade maior de 60 anos, a maioria
do sexo feminino e moradoras de comunidades carentes.

Com as transformações sociais da atualidade, percebe-se o crescimento de


problemas emocionais e sociais vêm modificando os valores e a conduta humana,
causando uma desintegração do individuo consigo mesmo e com sua comunidade.
Aumentando assim, as situações que provocam a sobrecarga física e psíquica nas
pessoas. Como forma de prevenir o adoecimento mental e identificação de situações e
fatores de risco e que provocam o sofrimento psíquico surge a Terapia Comunitária
(TC), que vem se consolidando como uma estratégia de promoção da saúde mental e
prevenção de doenças na atenção primária. A Terapia Comunitária se apresenta como
uma forma de promover o cuidado, por meio do trabalho em grupo, de baixo custo e
com ações de promoção da saúde mental e prevenção do sofrimento emocional para as
comunidades, assim como, se torna uma estratégia de reabilitação e de inclusão social
pela rede de apoio psicossocial que ela pode ajudar a construir(7).

Assim como foi citado acima, os artigos utilizados em nossa revisão


demonstraram de forma clara o impacto positivo e a eficácia trazida pela Terapia
Comunitária principalmente nas áreas de atenção a saúde mental, que é onde a TCI se
propõe trabalhar. Durante a analise dos dados foi perceptível à mudança de hábitos de
vida, através do resgate e fortalecimento dos valores, saberes, competências individuais
e comunitárias, por meio da valorização da cultura e saberes populares das
comunidades, havendo desta forma um fortalecimento da atenção básica, entendimento
da importância do cuidado com a família na formação de novos profissionais.

Holanda, Dias e Ferreira e Filha(7), citam a TCI como objeto de construção de


vínculos solidários e restaurador da autoestima, por meio da construção de redes de
apoio social, verificasse o crescimento e empoderamento, tanto individual como
coletivo. Esses aspectos são essenciais para ampliar a resiliência e diminuir a
vulnerabilidade(8).

Verificamos que todos os artigos estudados apresentam os objetivos do estudo


de forma clara, possibilitando o fácil entendimento do leitor. Estes estudos também
cumpriram com a proposta inicial dos seus objetivos, respondendo a questão ou
hipótese previamente levantada.

Os terapeutas comunitários podem utilizar uma diversidade de recurso como


ferramenta em suas ações. As dinâmicas que foram utilizadas com maior frequência nas
pesquisas analisadas foram a música (3 artigos), seguido por orações (2 artigos) e jogos,
dinâmicas folclóricas, alongamento, provérbios, relaxamento corporal, desenhos e
piadas (1 artigo). Estes recursos servem não somente para dinamizar as rodas de TCI,
mas também são formas de aumentar a interatividade do grupo, prover um relaxamento
em momentos de tensão durante os relatos dos participantes, estimular o interesse em
participar das rodas e resgatar e fortalecer os valores, saberes, competências individuais
e comunitárias dos participantes.

Durante a condução das rodas por terapeutas é primordial que haja o respeito
pela diferença entre culturas e multiplicidade de contextos populacionais, as
diversidades territoriais, a miscigenação cultural e étnica, as distintas crenças religiosas
e sociais do Brasil(4).

As rodas de TCI podem ser realizadas em diversos locais, porém os espaços de


mais indicados são aqueles de interação social da comunidade em questão, como:
escolas, igrejas, Unidades de Saúde da Família (USF), associação de moradores, entre
outras(9). Os locais onde foram realizadas as terapias no estudo foram: em maior número
nas USF (3 estudos), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) (2 estudos), associação de
moradores e Alcoólicos Anônimos (1 estudo cada). Em umas das pesquisas foi utilizado
pelo autor um banco de dados da Secretária Municipal de Saúde sobre as terapias
realizadas pelos terapeutas em formação da Estratégia de saúde da família (ESF).

As atividades de promoção em saúde mental estão sendo realizadas com sucesso


experiências de rodas de TCI na atenção básica. Indicando que o desenvolvimento de
ações básicas de saúde mental por parte das equipes da ESF torna-se fundamental para a
consolidação do modelo de atenção à saúde de base comunitária, onde a promoção da
saúde e a prevenção das doenças são consideradas ações estratégicas para a manutenção
de uma melhor qualidade de vida da população(10,11).

A maioria dos estudos foi desenvolvida na região Nordeste, com destaque para a
cidade de João Pessoa na Paraíba com 3 publicações, se destacando não só como um
novo polo formador de terapeutas comunitários, mas também com alto índice de
realização de rodas de TCI em diferentes serviços de saúde. Nesta região também
encontramos publicações no município de Fortaleza no Ceara (1 publicação), berço da
TCI e no estado do Rio Grande do Norte no município de Vila Flor (1 publicação). Na
região sudeste encontramos apenas um estudo em São Paulo- SP (1 publicação).

A TCI foi criada para acolher os grupos que se encontram excluídos do meio
social, oferecendo uma oportunidade para que eles possam sair da condição de
isolamento, estabelecendo vínculos com pessoas diferentes, aumentando e fortalecendo
as suas relações pessoais e comunitárias(12). Assim, como já era esperado, os artigos
analisados trazem como os grupos mais suscetíveis a exclusão social: portadores de
transtornos mentais (3 artigos), idosos (2 artigos) e usuário de substâncias psicoativas (1
artigo), sendo para estes direcionados o maior número de realização de rodas de TCI.
Um estudo foi direcionado a graduandos de enfermagem, onde utilizava a TCI como
forma de despertar o olhar integral do cuidado na formação de novos profissionais.

No que se refere à profissão, observamos que diferente do que se imagina a


grande maioria dos autores que publicam na área de TCI são enfermeiros (19 autores),
sendo em menor número a publicação por outros profissionais, como: psicólogos (1
autores), médicos psiquiatras (1 autor) e odontologo (1 autor). A parceria entre as
profissionais é válida, já que a mesma executa seu trabalho em equipe, e a troca de
experiência na área da saúde é de grande importância para a melhora da qualidade da
assistência.
Ao analisarmos os delineamentos de pesquisa mais frequentes na amostra
estudada, identificamos que todos utilizaram a abordagem metodológica qualitativa, os
métodos utilizados foram: etnografia, análise de conteúdo, teorizações progressivas,
Análise Temática, análise interpretativa (triangulação), estatística descritiva.

Por fim, identificamos que 1 dos artigos apresentam recomendações para a


realização de pesquisas futuras para complementação dos resultados encontrados; 5 não
fazem nenhum tipo de recomendação.

Constatamos com a analise das bases de dados, um crescente aumento no


número de publicações na área da TCI. Acreditamos que o estimulo a adesão a
terapêuticas não farmacológicas para intervir na atenção primária, tem surgido como
uma alavanca para disseminação da TCI como forma de intervenção em diferentes
ambitos do SUS.

CONCLUSÃO

Encontramos através desta investigação, a utilização da Terapia Comunitária,


como tecnologia de cuidado na atenção primária a saúde, onde através do espaço de
convivência social as pessoas podem buscar e encontrar uma rede social de apoio para a
expressão dos sofrimentos e situações de crise. Podemos ver nas publicações a eficácia
da TCI como as mudanças de hábitos de vida, o resgate e fortalecimento de valores,
saberes, competências individuais e comunitárias e a valorização da cultura e saberes
populares das comunidades. Culminando no fortalecimento da rede de cuidado na
atenção básica, que leva ao melhoramento da assistência e qualidade de vida de todos.

Durante as rodas de terapias, assim como já era citado na literatura, vimos os


pesquisadores também utilizaram ferramentas para dinamizar as rodas de terapia, dentre
os mais citados encontramos a música, orações, jogos populares e folclóricos e a
realização de atividades físicas como alongamento e relaxamento corporal.

Dentre os locais onde mais ocorrem as rodas de terapias encontramos as USF,


CAPS, associação de moradores e Alcoólicos anônimos.

Os grupos que mais são favorecidos com as rodas de TCI são aqueles com maior
possibilidade de exclusão social, devido à proposta da TCI que é reinserir essas pessoas
na comunidade, nos estudos encontramos portadores de transtornos mentais, idosos e
usuários de substâncias psicoativas. Sendo um dos estudos voltado para a
conscientização de profissionais para a importância da TCI.

Dentre os profissionais que mais publicam sobre a TCI encontramos os


enfermeiros totalizando 19 autores, provavelmente por ser o profissional mais próximo
a comunidade e que tem buscado o desenvolvimento de intervenções não
farmacológicas para a atenção em saúde comunitária. Logo após estes encontramos
psicólogos, médicos psiquiatras e um odontologo.

Apenas 1 dos estudos recomendaram pesquisas futuras na área de TCI, sendo


esta na formação de profissionais de enfermagem.

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ambulatórios universitários. O Mundo da Saúde, São Paulo: 2010;34(4):520-525.
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