Você está na página 1de 3

DAMAS

História:
O jogo de damas tem esse nome por que, na Idade Média, era um passatempo
quase exclusivamente feminino. Enquanto a complexidade do xadrez era
recomendada somente aos homens da aristocracia, o “sexo frágil” deveria se limitar a
essa alternativa mais “simples”. A origem do jogo remonta ao Egito antigo, de 2000
a.C. – mas ele era considerado um instrumento de adivinhação mística, não uma forma
de lazer. De lá, foi levado para a Grécia. Os árabes também ajudaram a difundi-lo, já
com o nome de alquerque, quando invadiram a Espanha no início do século 8. As
trocas entre europeus, gregos e egípcios enfim popularizaram-no Europa afora e,
como era praticamente restrito às mulheres, acabou rebatizado.

Regras:
A pedra anda só para frente, uma casa de cada vez. Quando a pedra atinge a
oitava linha do tabuleiro ela é promovida à dama.
A dama é uma peça de movimentos mais amplos. Ela anda para frente e para
trás, quantas casas quiser. A dama não pode saltar uma peça da mesma cor.
A pedra captura a dama e a dama captura a pedra. Pedra e dama têm o mesmo
valor.
A captura é obrigatória. Não existe sopro. Duas ou mais peças juntas, na
mesma diagonal, não podem ser capturadas.
A pedra e a dama podem capturar tanto para trás como para frente, uma ou
mais peças.
Se no mesmo lance se apresentar mais de um modo de capturar, é obrigatório
executar o lance que capture o maior número de peças (Lei da Maioria).
Na execução do lance de captura, é permitido passar mais de uma vez pela
mesma casa vazia, não é permitido capturar duas vezes a mesma peça.
A pedra que durante o lance de captura de várias peças, apenas passe por
qualquer casa de coroação, sem aí parar, não será promovida à dama.
Na execução do lance de captura, não é permitido capturar a mesma peça mais
de uma vez e as peças capturadas não podem ser retiradas do tabuleiro antes de
completar o lance de captura.
PEBOLIM
História:
Jogo também chamado Pacau, Fla-Flu, Bonequinho ou pimbolim, foi inventado há 80
anos por um poeta anarquista. Em novembro de 1936, poucos meses após o início da
Guerra Civil Espanhola, uma bomba cai na casa do jovem Alejandro Campos
Ramírez em Madrid, deixando-o preso entre escombros. Ficou gravemente
ferido e foi levado a um hospital na cidade de Montserrat, em Valencia. Ali, viu
chegar refugiados da guerra, mulheres e muitas crianças feridas. Como ele,
várias crianças não poderiam voltar a jogar bola. Foi então que Alejandro
começou a desenvolver a ideia para um jogo que anos depois percorreu o
mundo.
Assim nasceu o pebolim de Montserrat, com jogadores de madeira, bola
de cortiça e campo de vidro. Alejandro Finisterre, seu pseudônimo, não
conseguiu fazer com que seu invento fosse fabricado e distribuído
industrialmente, pois todas as fábricas de brinquedos estavam produzindo
armas para a guerra. Patenteou a invenção em 1937, mas perdeu o papel na
França, onde se exilou após a vitória do franquismo na guerra.

Regras:
Decide-se no par ou ímpar quem sai com a bola ou escolhe o lado da
mesa;
A bola pode ser lançada pelo buraco lateral da mesa com efeito ou não, e
também pode ser colocada com a mão no boneco central da barra de meio
campo e inicia o jogo assim que tiver certeza que o time oposto está pronto
para jogar;
O time que sofreu um gol, sai com a bola no meio de campo no jogador
central da barra de 5, obedecendo a Regra 2 (serviço de bola);
Uma bola que entra e sai do gol, conta como gol normal;
Gol de goleiro não vale 2 a não ser que seja combinado de forma
diferente, fica a critério dos jogadores.
Quando a bola parar fora do alcance dos jogadores, deve ser colocada
com a mão, na defesa que estiver mais próxima. Se a bola parar no meio de
campo, sai com o time que tiver menos pontos (Regra 2);
Se a bola sair da mesa, o time que serviu a bola pela última vez, serve
novamente, sempre obedecendo a Regra 2.
Os parceiros podem trocar de posição quantas vezes quiserem entre um
gol e outro, ou entre partidas.

Você também pode gostar