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Introdução

Levando em consideração que a tendência mundial é produzir o que se consome e que a


ciência busca o mais alto grau de satisfação do consumidor, nosso trabalho aborda as características que
proporcionam a satisfação da carne ovina.
A utilização dos órgãos dos sentidos humanos na percepção das características que
proporcionam uma grande satisfação do consumidor, passou a ser a definição de “qualidade”, que aponta
como características sensoriais importantes da carne ovina a suculência, cor, textura, odor e sabor. Estas
características variam de acordo com a espécie, raça, idade, sexo, alimentação, manejo pós-morte e as
condições de tempo de conservação do produto.
Sendo que a maioria das investigações relacionam estas características direta ou
indiretamente com as do produto cárneo cozido. O produtor, a indústria e os segmentos da cadeia devem
ter em conta que as propriedades sensoriais aceitáveis são fundamentais no momento da venda e
consumo. No agronegócio da carne, todos os segmentos da cadeia são responsáveis e participam de
forma direta ou indiretamente na máxima satisfação do consumidor, quer através dos atributos do produto
ou pelo preço.
Este trabalho tem como foco animais ovinos usados para corte.

Objetivo

Investigar a periodicidade em que o consumidor consume carne ovinas, suas preferências e as


dificuldades encontradas na compra delas.

Método

Este trabalho foi gerado por meio de uma pesquisa online pela plataforma da google (Google
Forms). Realizamos um questionário com 8 perguntas, sendo 2 delas para separar entra idades e rendas.
As outras perguntas são acerca da preferência, frequência e quais dificuldades os consumidores
encontram na compra.
No encerramento deste formulário tivemos 200 respostas de participantes distintos, o que nos
assegurou respostas variadas e conhecimento suficiente para levantar discussão sobre o tema
apresentado.

Resultado

Na pesquisa de campo, as pessoas foram questionadas se conheciam ou já haviam consumido


a carne de ovinos, 74% das pessoas afirmaram que “sim”. Os participantes também foram questionados a
respeito da frequência em que consomem, 27% das pessoas responderam 1 vez ao ano, e cerca de 26%
não consomem em nenhum momento do ano. Outro resultado obtido, é que 33% dos participantes
afirmaram não consumir por conta dos preços elevados.
Queiroz & Treptow (2006) descrevem a história, aplicação da análise sensorial, os órgãos do
sentido (fundamentos da fisiologia sensorial, anatomofisiologia), os fatores que influem na avaliação
sensorial, os atributos de qualidade e as metodologias. Muitas são as obras que tratam das características
sensoriais (Piggot, 1984; Jellinek, 1985; Anzaldúa-Morales, 1994; Meiselman & MacFie, 1996; Heymann &
Lawless, 1998; Cañeque & Sañudo, 2000, 2005; Lawrie, 2005; Queiroz & Treptow, 2006); mas, a ciência
da carne é complexa e a diversidade dos fatores que influem na cadeia “do campo ao garfo” indicam
necessidade de pesquisas não somente do produto e da preferência dos mercados, mas, também sobre
os consumidores e de como esses podem melhor utilizar seus órgãos dos sentidos para apreciarem a
carne.
Conclusão

Os resultados mostram que apesar da maioria da população ser consumidora de carne ovina, o
produto é um alimento utilizado esporadicamente.
A carne é um alimento com alto teor de proteína e muito presente no dia a dia das pessoas,
segundo a nossa pesquisa, foi constatado que o sabor é algo importantíssimo na escolha da carne ovina.
Porém, é indubitável que o mercado consumidor leva bastante em consideração o preço da mesma
muitas vezes em detrimento da qualidade em si.
Sobre a qualidade da carne, influem uma grande quantidade de fatores que para conseguir um
produto ótimo é necessário estudar não somente o produto, mas, também os consumidores,
principalmente educando para o consumo de carne ovina.

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