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ANESTESIA LOCAL
PROF. STANLEY F. MALAMED
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ÍNDICE
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 4
CONTRA-INDICAÇÕES 5
VERIFICAÇÃO DO TUBETE 5
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 6
ODONTOPEDIATRIA E ODONTOGERIATRIA 10
COMPLICAÇÕES LOCAIS 12
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS 13
AVALIAÇÃO
DO PACIENTE ANTES DA ADMINISTRAÇÃO
DE ANESTÉSICO LOCAL
contra-indicações
para a anestesia local em tubetes
InterAÇões
MEDICAMENTOSAS COM ANESTÉSICOS LOCAIS E EPINEFRINA
BETA-BLOqUEADORES
NÃO SELETIVOS CARDIO-SELETIVOS
betA 1 e betA 2 Adrenoreceptores betA 1 Adrenoreceptores
nAdolol (corgArd)
MEDICAÇÕES ANTIDEPRESSIVAS
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS INIbIDORES MONOAMINO-OXIDASE
AmitriptylinA (elAvil) isocArboxAzid (mArplAn)
AmoxApine (Asendin)
desiprAmine (norprAmin)
protriptyline (vivActil)
clorniprAmine (AnAfrAnil)
seLeÇÃO
DO SAL ANESTÉSICO APROPRIADO
intermediÁriA
DuRAÇÃO:
CuRTA: CERCA DE 30 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR
INTERMEDIÁRIA: CERCA DE 60 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR
LONgA: MAIS quE 90 MINuTOS DE ANESTESIA PuLPAR
seLeÇÃO
DA TÉCNICA APROPRIADA
VOLuME RECOMENDADO
DENTES TECIDOS MOLES DE ANESTÉSICO LOCAL – mL
TÉCNICA ANESTESIADOS ANESTESIADOS
PEDIÁTRICO /
ADuLTO
gERIÁTRICO
MAXILA
1-2 dentes
Infiltração Mucosa vestibular 0,6 0,3
superiores
Alveolar Superior Incisivos, canino, Mucosa vestibular e
0,9 – 1,2 0,45 – 0,6
Anterior pré-molares Porção anterior da Face
Alveolar Superior
Pré-molares Mucosa vestibular 0,9 – 1,2 0,3
Médio
Alveolar Superior
molares Mucosa vestibular 0,9 – 1,8 0,45
Posterior
Mucosa do Palato no
Infiltração Palatal Nenhum 0,2 – 0,3 0,2 – 0,3
local da aplicação
Mucosa do Palato de canino 0,45 0,25
Nasopalatina Nenhum
a canino bilateralmente (NO máximo) (NO máximo)
MANDÍBULA
Mucosa vestibular anterior ao
Todos os dentes
Alveolar Inferior forame mentoniano, mento, 2/3 1,5 – 1,8 0,6 – 0,9
do quadrante
anteriores da língua
Mucosa vestibular distal ao
Bucal Nenhum 0,3 0,2
forame mentoniano
Mucosa vestibular de todos os
Alveolar Inferior Todos os dentes
dentes, mento, 2/3 anteriores da 1,8 0,9
(Técnica Gow-Gates) do quadrante
língua
dOses máxImAs
RECOMENDADAS
PESO (Kg)
No DE TUBETES
DO PACIENTE
50 4,5 7 6 4 5,5
OdOntOpedIAtrIA
E ODONTOgERIATRIA
AdmInIstrAÇÃO
DE ANESTÉSICO LOCAL
DE FORMA SEguRA E SEM DOR
cOmpLIcAÇões
LOCAIS NA ADMINISTRAÇÃO
DE ANESTÉSICOS LOCAIS
E. Fratura da Agulha é uma complicação muito rara nos dias de hoje. Quan-
do ocorre fratura de agulha normalmente envolve a agulha curta 30G. Fratura
de agulha não é um problema importante se a agulha for facilmente removida.
Contudo, se agulha estiver inserida no tecido mole até sua base haverá neces-
sidade de intervenção cirúrgica que incorrerá em risco de lesão nervosa perma-
nente. Prevenção de fratura de agulha requer observação de regras cirúrgicas
que determinam os tamanhos das agulhas a serem utilizadas em cada região
e alertam que não se deve inserir o comprimento total da agulha nos tecidos
moles.
cOmpLIcAÇões
SISTÊMICAS NA ADMINISTRAÇÃO
DE ANESTÉSICOS LOCAIS
ALERGIA
Alergia verdadeira, documentada e reproduzível a anestésicos locais utiliza-
dos atualmente em odontologia é tão raro que pode-se dizer que é inexis-
tente. Alergia à epinefrina não existe. Avaliando seriamente, a maioria das
descrições de situações de alegada alergia é determinada por ocorrências de
reações psicogênicas (lipotímia, taquicardia) ou efeitos colaterais associados
a droga.
SUPERDOSAGEM
Também conhecida como reação tóxica ocorre quando o nível de anestésico
local no sangue está muito elevado. As causas mais comuns da superdosagem
são: (1) administração de muito anestésico e (2) injeção intravascular rápida.
A superdosagem ocorre mais comumente em crianças submetidas a um trata-
mento odontológico de vários quadrantes em uma mesma sessão. Overdose
causada por injeção intra-vascular rápida pode ser prevenida por uma simples
aspiração para a verificação da ocorrência de refluxo sanguíneo, logo após a
introdução da agulha. Mesmo assim, a severidade do dano pode ser reduzida
se a aplicação for lenta. O tempo de administração de um tubete de 1,8 ml é
de 1 a 2 minutos. Clinicamente, a superdosagem pode apresentar convulsões
ou inconsciência, ambos podendo ser corretamente conduzidos por dentistas
treinados (ver a seguir). Alterações como estas normalmente duram aproxima-
damente de 15 a 30 segundos.
prepArO
PARA EMERgÊNCIAS MÉDICAS
cHAmAdA AssistênciA de emergênciA médicA deve ser solicitAdA Assim que o dentistA
de AssistênciA médicA sentir que é necessário.
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CARTILHA DE
ANESTESIA LOCAL
PROF. STANLEY F. MALAMED