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1 RESUMO......................................................................................................... 1
2 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 2
3 METODOLOGIA.............................................................................................. 2
3.1 FORMULAÇÃO MATEMÁTICA ................................................................ 3
3.2 FLUXO DE POTÊNCIA TRIFÁSICO DESEQUILIBRADO ........................ 4
3.3 METAHEURÍSTICA CUCKOO SEARCH .................................................. 5
3.4 QUANTIDADE DE BARRAS ALOCADAS................................................. 6
3.5 SISTEMA DE POTÊNCIA ANALISADO .................................................... 7
4 RESULTADOS ................................................................................................ 7
4.1 ESTUDO DE CASO 1: MÁXIMO DE 10 .................................................... 7
4.2 ESTUDO DE CASO 2: MÁXIMO DE 15 .................................................... 8
4.3 ESTUDO DE CASO 3: MÁXIMO DE 20 .................................................... 9
4.4 ESTUDO DE CASO 4: MÁXIMO DE 25 .................................................. 10
4.5 ESTUDO DE CASO 5: MÁXIMO DE 30 .................................................. 11
4.6 ESTUDO DE CASO 6: MÁXIMO DE 35 .................................................. 11
4.7. ESTUDO DE CASO 7: MÁXIMO DE 40 ................................................. 12
4.8 COMPARAÇÃO ENTRE ESTUDOS DE CASO ...................................... 13
5 CONCLUSÕES ............................................................................................. 14
ANEXO I: SISTEMA DE 123 BARRAS UTILIZADO ......................................... 15
6 AGRADECIMENTOS .................................................................................... 16
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 17
LISTA DE FIGURAS
1
2. INTRODUÇÃO
A sociedade global vem exigindo cada vez mais o uso racional dos recursos
naturais disponíveis a fim de mitigar os danos provocados pela atividade
humana. Neste contexto, o uso da Geração Distribuída (GD) pode contribuir de
forma efetiva para tornar os Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica (SDEE)
mais eficientes e ecologicamente sustentáveis, através do uso de fontes de
energia renováveis como, por exemplo, solar fotovoltaica e eólica.
A presença de painéis solares fotovoltaicos na rede de distribuição de energia
elétrica tem grande influência sobre sua operação, e esta modalidade de geração
vem crescendo exponencialmente no Brasil e no mundo nos últimos anos [2].
Por meio de incentivos econômicos como Net Metering e Tarifas Feed-in, muitos
governos têm impulsionado a popularização da GD por parte dos consumidores
[3]. Para o sistema elétrico de distribuição em si, a expansão desta modalidade
de geração pode ser desafiadora e ao mesmo tempo vantajosa.
Os principais desafios estão associados à operação, que fica consideravelmente
mais complexa na medida em que aumenta a penetração destas fontes. Já os
potenciais benefícios vêm do aumento da confiabilidade, alívio de alimentadores
operando próximos aos seus limites, melhoria nos níveis de tensão e redução
das perdas de potência ativa [4].
A alocação de painéis solares diretamente na rede elétrica de distribuição se
encaixa no problema geral sobre alocação de GD, que, em princípio, não
distingue a fonte primária. No entanto, as diferentes tecnologias empregadas
possuem particularidades, e o que se pretende neste projeto é tratar das
características da geração solar fotovoltaica. Como se sabe, esta é uma fonte
intermitente, dependente de condições ambientais como irradiação solar e
temperatura.
3. METODOLOGIA
A metodologia adotada neste projeto pode ser dividida em três partes principais:
(i) formulação matemática do problema de otimização que o dimensionamento
de GD representa; (ii) estudo sobre o fluxo de potência trifásico desequilibrado
2
sequencial no tempo, através do software OpenDSS; e (iii) metaheurística
Cuckoo Search no ambiente do MATLAB.
Minimizar 𝑃𝐿 ,
𝑛𝑏𝑢𝑠 (3.1)
𝐺𝐷𝑗 ∗ 𝑃𝐺𝐷 𝑗 + 𝑃𝐺 𝑗 − 𝑃𝐷𝑗 + ∑ 𝑓𝑝𝑗𝑘 = 0
𝑘=1
𝑛𝑏𝑢𝑠 (3.2)
𝑄𝐺𝑗 − 𝑄𝐷𝑗 + ∑ 𝑓𝑄𝑗𝑘 = 0
𝑘=1
0, 𝑠𝑒𝑚 𝐺𝐷 (3.3)
𝐺Dj {
1, 𝑐𝑜𝑚 𝐺𝐷
𝑉 𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝑉𝑗 ≤ 𝑉 𝑚𝑎𝑥 (3.4)
onde:
3
𝑄𝐷𝑗 - Potência reativa demandada na barra 𝑗 (kvar)
𝑓𝑄𝑗𝑘 - Fluxo de potência reativa da barra 𝑘 para barra 𝑗 (kvar)
𝑃𝐺𝐷𝑚𝑎𝑥 - Limite superior de potência que pode ser despachada pela GD (kW)
𝑉𝑗 - Tensão na barra 𝑗 (kV)
𝑉𝑚𝑖𝑛 - Limite inferior de tensão nas barras do sistema (kV)
𝑉𝑚𝑎𝑥 - Limite superior de tensão nas barras do sistema (kV)
4
compensação, as tensões são atualizadas. O processo iterativo se repete até
que a maior variação de tensão seja menor do que uma tolerância especificada.
Sendo este o caso, o algoritmo converge.
5
próximas gerações (iterações); (iii) o número de ninhos disponíveis é fixo, e
existe uma probabilidade 𝑝𝑎 ∈ [0;1] de que o ovo intruso seja descoberto. Neste
caso a ave que sofre o parasitismo “abandona” o ninho que está sofrendo o
parasitismo e constrói um ninho completamente novo.
A Figura 2 apresenta os passos básicos do algoritmo Cuckoo Search
considerando a minimização da função objetivo 𝑓(𝒙), cuja dimensão é 𝑑.
A criação de uma nova solução 𝑥𝑖 (𝑡+1) ocorre segundo a equação (3.3.2), onde
𝛼 é um fator escalar que multiplica o passo aleatório. O valor de 𝛼 depende do
quão grande é o espaço de busca, ou seja, trata-se de uma adequação de
proporcionalidade.
6
com passos mais longos, o que aumenta significativamente o número de regiões
“visitadas” no processo de otimização.
4. RESULTADOS
7
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑝𝑎 = 25% 𝛼 = 0.5 𝜆 = 1.1
𝑛𝑢𝑚𝑖𝑡𝑒𝑟𝑎𝑐𝑜𝑒𝑠 = 100 𝑛𝑢𝑚𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑜𝑠 = 100
Estes coeficientes foram utilizados em todos os estudos de caso e todos foram
selecionadas através de testes, que determinaram os valores mais adequados
para a situação, de forma a equilibrar o tempo de processamento com a
qualidade dos resultados obtidos. Para o sistema analisado, a perda de energia
sem qualquer alocação de geração distribuída foi de 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠𝑠𝑒𝑚𝐺𝐷 = 2174.91 𝑘𝑊
Figura 3 – Convergência do ótimo global para o Estudo Figura 4 – Perdas Totais após alocação de GD’s para
de Caso 1 Estudo de Caso 1
8
Figura 5 – Convergência do ótimo global para o Estudo Figura 6 – Perdas Totais após alocação de GD’s para
de Caso 2 Estudo de Caso 2
Neste caso, chegou-se a uma redução de 37,99% das perdas. Uma mudança
significativa, se comparado com o primeiro caso.
Figura 7 – Convergência do ótimo global para o Estudo Figura 8 – Perdas Totais após alocação de GD’s para
de Caso 3 Estudo de Caso 3
9
Neste terceiro Estudo de Caso, a redução encontrada foi de 45,24%, em relação
as perdas encontradas sem nenhuma alocação de unidade de geração
distribuída. Outro crescimento considerável, em relação ao Estudo de Caso
anterior.
Figura 9 – Convergência do ótimo global para o Figura 10 – Perdas Totais após alocação de GD’s para
Estudo de Caso 4 Estudo de Caso 4
10
4.5. ESTUDO DE CASO 5: MÁXIMO DE 30
Figura 11 – Convergência do ótimo global para o Figura 12 – Perdas Totais após alocação de GD’s para
Estudo de Caso 5 Estudo de Caso 5
Neste Estudo de Caso, é possível observar uma diminuição do valor das perdas
já na parte final das iterações realizadas, mas não um valor relevante ao ponto
de se contrariar as afirmações da seção anterior. Todavia, obteve-se uma
redução de 53,47% nas perdas totais, um valor não tão distante do último e que
talvez não justifique o aumento de cinco unidades, da mesma forma que as 100
iterações realizadas talvez não sejam justificáveis.
No último Estudo de Caso analisado, com 35 unidades como limite máximo, valor
que ultrapassa metade das barras disponíveis, será possível analisar o
comportamento do sistema quando há uma vasta possibilidade de alocação de
unidades de geração distribuída.
11
Figura 13 – Convergência do ótimo global para o Figura 14 – Perdas Totais após alocação de GD’s para
Estudo de Caso 6 Estudo de Caso 6
Figura 15 – Convergência do ótimo global para o Figura 16 – Perdas Totais após alocação de GD’s
Estudo de Caso 7 para Estudo de Caso 1
12
Nesta análise, assim como já mencionado na seção 4.6, não houve uma redução
significativa das perdas, alcançando uma redução de 55,15%, apenas cerca de
1% a mais que no caso anterior.
Figura 17 – Comparativo entre a evolução da redução Figura 18 – Comparativo entre a redução das perdas
das perdas de potência entre os Estudos de Caso máximas de potência entre os Estudos de Caso
13
pontos, a perda total de potência foi reduzida em cerca de 450kW, pouco mais
de 20% do valor de perdas inicial, sem que nenhuma unidade fosse alocada.
Por outro lado, para uma alocação máxima entre 30 e 40 unidades, o valor da
redução das perdas de potência não é acrescido o suficiente para gerar uma
expectativa alta sobre sua viabilidade, alcançando apenas 36kW de redução,
bem distante do valor alcançado nos primeiros casos e representando apenas
2% das perdas iniciais.
5. CONCLUSÃO
14
ANEXO I – SISTEMA DE 123 BARRAS UTILIZADO
32 29 250 350
30 51 111 110 112 113 114
33 251
28 50 151 300
31 49
109 107
25 47
48 46
26 108 451
27 45 106 104
64
44 43 103
23 65 450
105 102
63 100
42 41
24 66 101
21 99
40 71
22 98
39 62 197 70
38
35 36 97 69
19 135
20 18 68
75
160 67
37 74
60
73
14 57
11 58
59 72 85
61 79
610
9 78
53 54 77
10 52
2 152 55 56
76
8 13
7 80
94 84
96 76
149 1 34 88
12 90 81
150 17 92
15 87 86 83
95 91 89 82
3 93
5 6 16
4 195
15
6. AGRADECIMENTOS
16
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
17