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PPP (Perfil Profissiográfico


Previdenciário): o que é, para que serve e
como entender
Home  Blog  PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário): o que é, para que serve e como entender

33 comentários | Publicado em 17 de julho de 2019 | Atualizado em 05 de novembro de 2020

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INSS estabelece prazos


análise dos requerimen
Perfil Profissiográfico Previdenciário benefícios
Uma das grandes reclamaçõ
1 que ouvimos é a DEMORA n
pedidos de benefício. Mas q
máximo de análise?
22 junho, 2022
Breve histórico dos meios de prova do exercício de atividade
especial no Brasil 
Mulher pode utilizar
documentação em nom
De acordo com a Instrução Normativa nº 77/2015, do INSS, o PPP é “um marido para comprova
documento histórico laboral do trabalhador”, cujo modelo é instituído pela própria rural?
Autarquia, e que deve conter os dados administrativos da empresa e do Entenda se a mulher pode u
trabalhador, registros ambientais, resultados de monitoração biológica e a documentação em nome do

identificação dos responsáveis pelas informações. Antes de passar à análise comprovar atividade rural, i
quando o marido desenvolv
minuciosa de cada um destes itens, porém, é importante ter em mente que nem
urbana!
sempre o PPP foi o principal meio de prova para a demonstração da exposição a 22 junho, 2022
agentes nocivos.
14º do INSS volta a and
Os formulários mais antigos são o IS SSS-501.19/71 – Anexo I da Seção I do BS/DS º Câmara dos Deputados
38 de 26/02/1971 e o ISS-132 – Anexo IV da parte II do BS/DG nº 231 de 6 meses
O PL 4367/20 prevê o receb
06/12/1977.  Após, adveio o formulário SB-40, por regulamentação datada de 1979,
dobro do abono anual para
voltado para o registro do exercício de atividade especial por insalubridade. da Previdência Social, ou sej
criação do 14º do INSS.
21 junho, 2022 
De uma forma bem simplificada, a empresa deveria prestar informações sobre o Auxílio-reclusão: mese
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 entram
contribuição n
local onde era exercida a atividade, indicando os fatores de agressividade atuantes
média de renda?
e o grau de intensidade dos agentes físicos. Ainda, deveria discriminar os serviços Uma das grandes divergênc
realizados pelo segurado e demais informações quanto à existência de medidas auxílio-reclusão é sobre os m
coletivas e de utilização de equipamento de proteção individual. Por fim, era que não há remuneração. N
necessário somente o carimbo da empresa e assinatura do responsável, sem ser denominador da média será
preciso a identificação de profissionais especializados. Ou será o número real de m
houve salário de contribuiçã
21 junho, 2022
Na sequência, vieram o DISES – BE 5235, DSS 8030 e DIRBEN 8030. Destaca-se que,
até o DSS 8030, não era necessário que os formulários fossem preenchidos com Aposentadorias e pens
base em laudo técnico, salvo nas hipóteses em que o requerente da aposentadoria referentes a junho com
especial fosse exposto a ruído e calor, o que exigiria também uma medição técnica. pagas na sexta (24)
A obrigatoriedade do fundamento em laudo técnico surgiu apenas em 1997, com a O pagamento das aposenta
pensões do INSS, com valor
edição da Lei 9.528.
salário mínimo, ocorre entre
junho e 7  de julho.
Porém, que até 28/04/1995, a comprovação do exercício de atividade especial 20 junho, 2022
podia ocorrer somente pelo enquadramento por categoria profissional,
considerando a relação disposta no Anexo do Decreto 53.831/1964 e nos Anexos I
e II do Decreto 83.080/1979, até a edição do Decreto 2.172/1997, que revogou os
anteriores. No ponto, apenas nos casos de ruído e calor é que era necessária,
Aniversário Havan 36 Ano
ainda, a complementação com aferição técnica. Havan Londrina

O Perfil Profissiográfico Previdenciário, por sua vez, passa a substituir


definitivamente todos os formulários anteriores somente a partir de 01/01/2004.
Insta registrar que a sua primeira menção, entretanto, data de 1997, com a Lei
9.528, ao determinar o seu preenchimento como um dever da empresa, além de Ver mais textos do Previden
estipular a sua entrega ao trabalhador junto com a rescisão contratual.

Estabelecendo uma linha do tempo, esta é a ordem dos formulários utilizados para
a comprovação da atividade especial:

Ordem cronológica dos formulários criados para a

comprovação de atividade especial

1)    IS SSS-501.19/71 – Anexo I da Seção I do BS/DS º 38 de


26/02/1971

2)    ISS-132 – Anexo IV da parte II do BS/DG nº 231 de 06/12/1977

3)    SB-40

4)    DISES – BE 5235

5)    DSS 8030

6)    DIRBEN 8030

7)    PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

Nesse sentido, destaca-se trecho de importante julgado do Tribunal Regional



Federal da 4ª Região, que organizou a aplicação dos formulários conforme o lapso
temporal:
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 “(…) Em relação a atividades exercidas a partir de 29/04/95,


inclusive, é preciso prova da efetiva exposição, de forma
permanente, não ocasional, nem intermitente, a agentes
prejudiciais à saúde ou à integridade física, mediante: (a) até 05-
03-97 (véspera da publicação do Decreto nº 2.172/97),
apresentação de formulário preenchido pela empresa (SB-40,
DSS-8030 ou DIRBEN-8030), exceto para ruído, frio e calor, em
que sempre necessária a aferição do nível de decibéis ou da
temperatura por meio de perícia técnica carreada aos autos ou
noticiada no referido formulário; (b) a partir de 06/03/97 (data
da entrada em vigor do Decreto nº 2.172/97, que
regulamentou as disposições introduzidas no artigo 58 da Lei
nº 8.213/91 pela Medida Provisória nº 1.523/96, convertida na
Lei nº 9.528/97), apresentação de formulário preenchido pela
empresa (SB-40, DSS-8030 ou DIRBEN-8030), desde que
embasado em laudo técnico de condições ambientais de
trabalho; (c) a partir de 1º/01/2004, apresentação do Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP), desde que devidamente
preenchido, inclusive com a indicação dos profissionais
responsáveis pelos registros ambientais e pela monitoração
biológica. O PPP também pode ser aceito em juízo como prova
do caráter especial da atividade no período anterior a
1º/01/2004, em substituição aos antigos formulários e ao
laudo técnico, mas desde que também esteja assinado por
médico ou engenheiro do trabalho. Se estiver assinado apenas
pelo representante legal da empresa, tem o seu valor probante
equivalente ao de um formulário, não dispensando a
apresentação de laudo nos casos em que este for indispensável
ao reconhecimento do caráter especial da atividade, como, por
exemplo, nos casos de exposição ao agente ruído. (…)”. (TRF4, AG
5034682-14.2018.4.04.0000, SEXTA TURMA, Relator ARTUR CÉSAR
DE SOUZA, juntado aos autos em 13/09/2018)(grifo nosso).

Para o INSS, os formulários anteriores ao PPP só poderão ser aceitos se emitidos


até 31/12/2003, aceitando-se somente o perfil Profissiográfico Previdenciário após
esta data. Ocorre que, na via judicial, tal exigência não prospera, uma vez que são
admitidos quaisquer meios de prova permitidos em direito, independentemente
de o documento ser ou não contemporâneo ao período laborado.

Além disso, giza-se que não só os referidos formulários servem como prova do
exercício de atividade especial, como também os seguintes documentos:

Laudos técnicos periciais realizados por determinação judicial,


em ações trabalhistas de insalubridade e periculosidade,
homologados por Juiz Trabalhista, laudos abrangendo todas as
dependências ou unidades da empresa onde foram
desenvolvidas as atividades, efetuados por Médico do Trabalho
ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, inscritos no Conselho 

Regional de Medicina – CRM e Conselho Regional de Engenharia e


Arquitetura – CREA, e laudos individuais, resultantes da análise
das condições ambientais deProduto Assine emitido
trabalho do segurado Notícias 
pelos Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo
mesmos profissionais.[1]

Análise ponto a ponto do Perfil Profissiográfico


Previdenciário

Realizada uma breve análise histórica dos formulários aptos para a comprovação
de atividade especial, faz-se necessário um estudo ponto-a-ponto dos itens a
serem preenchidos no PPP, tendo em vista algumas particularidades que devem
ser levadas em consideração quando do seu preenchimento.

Inicialmente, verifica-se que o Perfil Profissiográfico Previdenciário foi


definitivamente regulamentado pela Instrução Normativa 77/2015, em seu art. 265,
que assim estipulou seus objetivos:

I – comprovar as condições para obtenção do direito aos


benefícios e serviços previdenciários;

II – fornecer ao trabalhador meios de prova produzidos pelo


empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos
públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito
decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e
coletivo;

III – fornecer à empresa meios de prova produzidos em tempo


real, de modo a organizar e a individualizar as informações
contidas em seus diversos setores ao longo dos anos,
possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas
relativas a seus trabalhadores; e

IV – possibilitar aos administradores públicos e privados acessos


a bases de informações fidedignas, como fonte primária de
informação estatística, para desenvolvimento de vigilância
sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em
saúde coletiva.

Dessa forma, tendo em vista que a finalidade do PPP não é exclusivamente a


comprovação da exposição a agentes nocivos, a sua emissão acaba sendo
obrigatória por parte de toda e qualquer empresa. Assim, poderá auxiliar para
“requerimentos de benefício por incapacidade, prova de nexo causal para a
concessão do benefício como de natureza previdenciária ou acidentária”[1], dentre
outros.

O modelo padrão do referido formulário pode ser encontrado facilmente no site



do INSS, acompanhado de breves instruções para o seu rápido preenchimento. A
intenção do presente capítulo, porém, é chamar a atenção para alguns detalhes
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que podem fazer a diferença na hora do reconhecimento da exposição a agentes
nocivos, em especial, quando se está buscando a concessão de aposentadoria
especial na via judicial.

I – Seção de Dados Administrativos  


I-SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
1-CNPJ do Domicílio Tributário/CEI: 2-Nome Empresarial: 3-CNAE:

4-Nome do Trabalhador 5-BR/PDH 6-NIT

7-Data do 8-Sexo (F/M) 9-CTPS (Nº, 10-Data de 11-Regime


Nascimento Série e UF) Admissão Revezamento
12-CAT REGISTRADA
12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT 12.1 Data do 12.2 Número
Registro da CAT
13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 13.4 13.5 13.6 13.7 Cód.
Setor Cargo Função CBO GFIP
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
14–PROFISSIOGRAFIA
14.1 Período 14.2 Descrição das Atividades
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__

A primeira seção do PPP diz respeito aos dados administrativos da empresa e do


empregado. Nessa parte, é fundamental a identificação precisa tanto do segurado
quanto do empregador, a fim de que não haja dúvidas quanto ao vínculo
empregatício.

Para melhor começar a desvendar o formulário, partiremos para uma análise


esmiuçada, ponto a ponto, a fim de que não pairem mais dúvidas sobre seu
preenchimento.

1-CNPJ do Domicílio Tributário/CEI:

Nesse item, é necessário informar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da


empresa em que o segurado exercia sua atividade habitual, mas que corresponda 
ao CNPJ do estabelecimento definido como domicílio tributário, conforme redação
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do art. 127, do Código Tributário Nacional.

No caso de obra da construção civil realizada por Contribuinte Individual, o dado a


ser informado é o número da Matrícula CEI, que é a sigla para Cadastro Específico
do INSS. Basicamente, a Matrícula CEI serve para que seja possível o recolhimento
da contribuição do INSS sobre a mão de obra empregada na construção e que
deve ser efetuada pelo responsável da obra – que é o dono ou o incorporador de
construção civil, seja pessoa física ou jurídica; ou a construtora, quando for
contratada para empreitada total.

2 – Nome Empresarial:

O nome empresarial, muitas vezes, não corresponde ao nome popular da


empresa, isto é, aquele pela qual ela é conhecida, seu nome fantasia. O nome
solicitado no formulário, na verdade, diz respeito à Razão Social da empresa, ou
seja, o nome com o qual ela foi registrada na Junta Comercial quando da sua
constituição.

Embora seja possível encontrarmos empresas com “nomes iguais” por aí, trata-se
do nome fantasia que foi adotado por uma delas ou ambas. Isso porque o nome
empresarial/razão social do estabelecimento deve ser único, sob pena do registro
não ser autorizado.

Para o preenchimento do PPP, é necessário atenção para verificar se o nome


descrito neste campo está de acordo com aquele que consta na CTPS do cliente.
No caso de estar registrado o nome fantasia da empresa na Carteira de Trabalho,
por exemplo, enquanto que no formulário consta sua Razão Social, que em nada
são parecidos, é necessária uma breve explicação pelo advogado, seja no
requerimento administrativo ou na petição inicial, de que, apesar da divergência,
trata-se do mesmo vínculo empregatício com a mesma empresa, a fim de evitar
possíveis impugnações.

No ponto, é interessante, inclusive, a juntada de dados disponíveis no site da


Receita Federal e Fazenda Estadual que demonstrem não só a alteração das
informações, mas também a baixa da empresa, se for o caso.

3 – CNAE:

O CNAE é a sigla para “Classificação Nacional de Atividades Econômicas” e deve ser


utilizado por todos aqueles que trabalham com a produção de bens e serviços. A
sua criação se deu em razão da Resolução CONCLA nº 7, de 16/12/2002, do IBGE, e
sua tabela de códigos pode ser encontrada no site www.cnae.ibge.gov.br.

O que irá definir qual o CNAE da empresa é, antes, a definição de qual a atividade
principal desenvolvida, já que é possível que um só estabelecimento possua vários
CNAEs (na hipótese de desenvolver várias atividades econômicas). Entretanto,
sempre será possível determinar qual delas é a maior responsável pelo retorno do
lucro – e é esta que deverá constar quando do preenchimento do PPP.

4 – Nome do Trabalhador
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Indicar o nome do segurado.

5 – BR/PDH

As siglas BR e PDH significam, respectivamente, “beneficiário reabilitado” e


“portador de deficiência habilitado”. Esse campo deve ser preenchido de acordo
com o art. 93, da Lei 8.213/91, que prevê a necessidade do preenchimento de
cargos de empresas com 100 (cem) ou mais empregados com um número mínimo
de beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência.

A proporção é calculada de acordo com o número de empregados da empresa, a


saber:

1 até 200 empregados: 2%

2 de 201 a 500: 3%

3 de 501 a 1.000: 4%

4 de 1.001 em diante: 5%

Se não for o caso, o campo deverá ser preenchido com a sigla NA (“Não Aplicável”).

6 – NIT

O NIT é o “Número de Identificação do Trabalhador” e deve ser informado


corretamente, a fim de que seja possível identificar o segurado de maneira
adequada. Em geral, ele corresponde ao número do PIS/PASEP/CI e, no caso do
contribuinte individual, pode ser utilizado tanto o número de inscrição no Sistema
Único de Saúde (SUS) como na Previdência Social.

7 – Data do Nascimento

Anotar a data de nascimento do segurado.

8 – Sexo (F/M)

De acordo com o INSS, o sexo a ser informado para a solicitação de benefícios deve
ser aquele constante nos documentos oficiais de identificação do segurado no
momento do requerimento. Ou seja, se uma pessoa transexual ou travesti já
realizou a alteração em seus documentos para o seu nome social, as regras a
serem adotadas para fins de cálculo de aposentadoria serão feitos com base no
gênero por ela escolhido.

Todavia, não poderá o segurado nascido sob o gênero masculino completar a


redesignação para o gênero feminino com 59 anos para poder se aposentar com
60 anos. No caso da mudança ter sido feita aos 18 anos, para o sexo feminino, por

exemplo, a pessoa poderá se aposentar aos 60 anos. Todavia, se for feita
posteriormente, será necessário um cálculo de proporcionalidade, a fim de que
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seja definida a idade para aposentadoria.[2]

Nesse sentido, é possível entender que este é o mesmo raciocínio a ser utilizado
para o preenchimento do PPP: o sexo a ser informado deverá ser aquele constante
dos documentos oficiais do trabalhador no momento do preenchimento do
formulário.

Por fim, insta ressaltar que, desde março de 2017, existe a possibilidade de utilizar
o nome social para preenchimento das informações do CNIS.

9 – CTPS (Nº, Série e UF)

As informações de número, série e unidade da federação podem ser identificadas


logo na primeira página na Carteira de Trabalho.

10 – Data de Admissão

Campo a ser preenchido com a data em que o segurado foi admitido na empresa
em questão.

11 – Regime de Revezamento

Nos casos em que o serviço era realizado na forma de turnos ou escalas, este
campo deverá ser preenchido com o tempo trabalhado e o tempo de descanso, no
sistema 24 x 72 horas, por exemplo.

Se não for o caso, o campo deverá ser preenchido com NA (“Não Aplicável”).

12 – CAT registrada

No item 12, os campos deverão ser preenchidos com informações referentes a


Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) informadas à Previdência Social,
quando houver.

Assim, no 12.1 deverá ser informada a data do registro e no 12.2 o número da CAT.

13 – Lotação e Atribuição

Em que pese os itens anteriores sejam igualmente importantes, a partir do item 13


é necessária especial atenção pelo Advogado Previdenciarista, pois as informações
passam a ser mais vitais para a concessão de aposentadoria especial, com o
reconhecimento da exposição a agentes nocivos.

Neste item, serão informados dados sobre o histórico de lotação e de atribuições


do trabalhador, separados de acordo com o período. A alteração em qualquer
campo, ao longo do vínculo empregatício, implica na necessidade da criação de 
uma nova linha em que conste novamente as informações que não foram
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alteradas junto da modificação.

13.1 – Período

Mesmo que o vínculo empregatício seja contínuo, deverá haver fracionamento em


mais de um lapso temporal caso as atribuições exercidas tenham sido alteradas
em algum momento. No ponto, é preciso atenção para verificar se todos os
interregnos efetivamente tiveram exposição a agentes nocivos, pois, às vezes, a
alteração de atribuição pode resultar em um lapso em que o segurado tenha
deixado de estar exposto.

13.2 – CNPJ/CEI

Diferentemente do CNPJ informado logo no início do PPP, este CNPJ deve


corresponder ao estabelecimento onde, de fato, o segurado exerceu suas
atividades habituais, isto é, onde estava lotado. No caso de trabalho terceirizado,
deverá ser informado o CNPJ da empresa tomadora de serviços (que é onde o
empregado realmente estava laborando).

Quando o trabalho for prestado à pessoa física ocorre o mesmo, sendo que o “CEI”
é o cadastro específico do INSS para pessoas físicas equiparadas a empresa.
Funciona para “substituir” o CNPJ para fins cadastrais/profissionais, muito comuns
em construções de pequeno porte e profissionais liberais.

13.3 – Setor

Neste item, deverá ser informado em que local, administrativamente falando, o


trabalhador estava alocado. No caso do auxiliar de máquinas, por exemplo, pode
ser que seja incluído “oficina”; no caso do magarefe, o setor de “abate”; e assim por
diante.

Em que pese muitas vezes o preenchimento desse campo possa ser confundido
com o local físico onde as atividades do segurado são exercidas, não
necessariamente será esse o caso. O item Setor diz respeito, especificamente, à
estrutura organizacional da empresa, isto é, ao lugar administrativo de que o
empregado fazia parte.

13.4 – Cargo

A atenção que deve ser dispensada a este item diz relação ao que consta
expressamente na CTPS. Muitas vezes, o cargo anotado no formulário PPP não
corresponde exatamente ao cargo que consta nos dados informados na Carteira
de Trabalho, o que pode gerar impugnação ao vínculo tanto por parte do INSS
quanto pelo Juízo. Dessa forma, é necessário que seja dispensado um breve trecho
do requerimento administrativo ou da petição inicial para que seja esclarecida
qualquer divergência aparente.

13.5 – Função
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Segundo instruções de preenchimento do PPP pelo INSS, este item deveria ser
ocupado com o “lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa,
onde o trabalhador tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão
ou gerência”. Assim, quando não fosse o caso, o campo deveria ser preenchido
com NA, isto é, “Não Aplicável”.

Contudo, na ampla maioria das vezes, o que se vê é que é repetido o cargo do


segurado nesse item. Embora não haja grandes problemas nessa confusão, é
necessário atenção se houver, de fato, diferença entre o cargo e a função, pois, no
caso, o preenchimento do formulário poderá restar equivocado.

Ainda, destaca-se que, em se tratando de função de supervisão, controle ou


comando em geral ou atividade equivalente, isso não descaracteriza o exercício de
atividade em condições especiais por exposição à agente nocivo, desde que seja
função desenvolvida exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade
tenha sido constatada (art. 278, II, §2º c/c art. 290, da IN 77/2015). Esta observação
merece especial atenção, pois não pode ser alegado, por si só, que o período de
exercício dessas funções não se enquadra como exposição a agentes nocivos,
devendo ser observado o caso concreto.

13.6 – CBO

A Classificação Brasileira de Ocupações “tem por finalidade a identificação das


ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros
administrativos e domiciliares”.[3] O preenchimento, assim, se dá de acordo com
os códigos de profissões disponíveis no endereço eletrônico
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf.

Ao se trabalhar com essa informação, destaca-se que é interessante buscar no site


a descrição sumária da profissão, bem como dados sobre as características do
trabalho, o que pode vir a corroborar a exposição a agentes nocivos, se for o caso,
ou alguma outra característica essencial do ofício.

13.7 – Código Ocorrência da GFIP

Em regra, o Código de Ocorrência da GFIP deveria permitir auxiliar na


comprovação ou não da exposição do segurado a agentes nocivos no período em
questão.

Com efeito, este campo deve ser preenchido de acordo com o Manual da GFIP para
usuários do SEFIP,[4] que assim determina quais os códigos a serem incluídos:

 (em branco) – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador


nunca esteve exposto.

01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve
exposto. Produto Assine Notícias  Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo

02 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15


anos de trabalho);

03 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20


anos de trabalho);

04 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25


anos de trabalho). (grifo nosso)

Veja-se que, muitas vezes, o que ocorre é que o código 01 – que indica que o
trabalhador não estava exposto a agente nocivo em determinado lapso temporal,
mas que já esteve exposto em algum momento – é colocado, de maneira
equivocada, em todos os períodos relacionados no PPP do segurado, sem que seja
indicado o período pretérito em que o trabalhador teria exercido atividade
especial.

Insta registrar, porém, que os códigos acima devem ser utilizados nos casos em
que o segurado possui apenas um vínculo empregatício ou fonte pagadora. Se
houver mais de um vínculo empregatício ou mais de uma fonte pagadora no
mesmo período, os códigos a serem utilizados são os seguintes:

05 – Não exposto a agente nocivo;

06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15


anos de trabalho);

07 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20


anos de trabalho);

08 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25


anos de trabalho).

Para fins de exemplo, imagine-se a seguinte situação: o trabalhador A, no período


de 01/01/2009 a 31/12/2009 laborou somente na empresa Y, onde estava exposto
a agentes nocivos que lhe possibilitam a concessão de aposentadoria especial com
25 anos. Nesse caso, o preenchimento do Código Ocorrência da GFIP é o código 04,
já que este era o seu único vínculo empregatício/fonte pagadora naquele período.

Por outro lado, no período de 01/01/2010 a 31/12/2010, o trabalhador A passou a


laborar tanto na empresa Y, como na empresa X, em que na primeira permanece
exposto a agentes nocivos que lhe possibilitam a concessão de aposentadoria
especial com 25 anos, enquanto que na segunda não há nenhuma exposição.

Nesse caso, a GFIP correspondente ao primeiro vínculo deverá conter o código 08 e
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a do segundo, o código 05.

No entanto, cabe referir que, devido a inúmeras confusões na hora do


preenchimento da GFIP, uma vez comprovado o efetivo desenvolvimento da
atividade especial, mostra-se totalmente irrelevante o código inserido pela
empresa no PPP. É este o entendimento do TRF da 4ª Região:

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO. RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL.
REQUISITOS PREENCHIDOS. REVISÃO. 1. Uma vez exercida
atividade enquadrável como especial, sob a égide da legislação
que a ampara, o segurado adquire o direito ao reconhecimento
como tal e ao acréscimo decorrente da sua conversão em tempo
de serviço comum no âmbito do Regime Geral de Previdência
Social. 2. Constando dos autos a prova necessária a demonstrar o
exercício de atividade sujeita a condições especiais, conforme a
legislação vigente na data da prestação do trabalho, o respectivo
tempo de serviço deve ser computado, juntamente com os
períodos de labor urbano reconhecidos pelo INSS, para fins de
revisão do benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição. Direito adquirido do autor à concessão do melhor
benefício (RE nº 630.501/RS, Relatora Ministra Ellen Gracie,
Plenário, DJE 26/08/2013). 3. É absolutamente inadequado
aferir-se a existência de um direito previdenciário a partir da
forma como resta formalizada determinada obrigação fiscal
por parte da empresa empregadora. A realidade precede à
forma. Se os elementos técnicos contidos nos autos
demonstram a natureza especial da atividade, não guardam
relevância a informação da atividade na GFIP ou a ausência
de recolhimento da contribuição adicional por parte da
empresa empregadora. 4. Inadequada é a compreensão que
condiciona o reconhecimento da atividade especial às hipóteses
que fazem incidir previsão normativa específica de recolhimento
de contribuição adicional (art. 57, §§ 6º e 7º, da Lei nº 8.213/91). 5.
O direito do trabalhador à proteção de sua saúde no ambiente
do trabalho emana da realidade das coisas vis a vis a legislação
protetiva – compreendida desde uma perspectiva constitucional
atenta à eficácia vinculante dos direitos fundamentais sociais.
Deve-se, aqui também, prestigiar a realidade e a necessidade da
proteção social correlata, de modo que suposta omissão ou
inércia do legislador, quanto à necessidade de uma contribuição
específica, não implica a conclusão de que a proteção social,
plenamente justificável, estaria a violar o princípio constitucional
da precedência do custeio.   (TRF4, APELREEX 5020368-
50.2011.404.7100, Quinta Turma, Relator p/ Acórdão Paulo
Afonso Brum Vaz, juntado aos autos em 15/04/2016, grifos
acrescidos).

14 – Profissiografia

No item 14, os campos a serem preenchidos são os referentes aos períodos em


que o segurado trabalhou na empresa, bem como à descrição das atividades 

exercidas. De fato, trata-se de um dos itens mais vitais para o PPP, já que se
prestam à sua finalidade máxima: descrever o que o empregado fazia e durante
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qual lapso temporal.

14.1 – Período

O preenchimento deste campo é autoexplicativo e deverá conter a data de início e


de fim dos períodos em que o segurado trabalhou, observando, de preferência, a
mesma divisão de períodos já realizada no item 13, isto é, conforme o cargo
desempenhado.

14.2 – Descrição das Atividades

Neste campo, são descritas as atividades desenvolvidas pelo segurado nos


períodos em que laborou na empresa e trata-se de um dos campos que melhor
deve ser trabalhado pelo advogado Previdenciarista.

A partir da descrição fornecida pela empresa, é possível tecer as principais


considerações necessárias para a apuração do desenvolvimento de atividade
especial. Ainda que, por exemplo, o cargo descrito anteriormente não seja
comumente reconhecido como um cargo em que há exposição a agentes nocivos,
é possível que a análise da descrição de suas atividades possa comprovar que, no
caso concreto, houve essa exposição e de que forma.

II – Seção de Registros Ambientais


II-SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS
15.1 Período 15.2 15.3 15.4 15.5 15.6 15.7 15.8 CA EPI
Tipo Fator de Itens./Conc Técnica EPC EPI
Risco Utilizada
Eficaz Eficaz
(S/N) (S/N)

__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI (S/N)
informados
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de
caráter administrativo ou de organização do trabalho, optando-se
pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou
ainda em caráter complementar ou emergencial.
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso
ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação
técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de
Aprovação-CA do MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas
ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em
época própria.
Foi observada a higienização. 
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16-RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS


16.1 Período 16.2 NIT 16.3 Registro 16.4 Nome do Profissional
Conselho de Classe Legalmente Habilitado
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__

Neste campo, constam as informações essenciais a respeito da exposição do


trabalhador a fatores de riscos ambientais, como biológicos (“bactérias, parasitas e
vírus”, p. ex.) e físicos (“ruído”, p. ex.), ainda que estejam neutralizados, atenuados
ou haja proteção eficaz de alguma forma. Novamente, trata-se de seção com
extrema relevância e que deve ser analisada minuciosamente para que o segurado
possa ser beneficiado com as informações prestadas pela empresa, já que a partir
daqui poderão ser apresentados quais os agentes com que o trabalhador teve
contato.

Ainda, insta registrar que é necessário atenção para os requisitos que o INSS
entende como necessários para a caracterização da atividade exercida em
condições especiais por exposição à agente nocivo. São elas (art. 278, I e II, IN
77/2015):

I – nocividade: situação combinada ou não de substâncias,


energias e demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no
ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à
saúde ou à integridade física do trabalhador; e

II – permanência: trabalho não ocasional nem intermitente no


qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do
contribuinte individual cooperado ao agente nocivo seja
indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço,
em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.

Essa disposição, porém, só pode ser aplicada para os vínculos empregatícios


exercidos após a Lei 9.032/95, que foi a lei responsável por trazer essa exigência
pela primeira vez (REsp 977.400/RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 5ª
TURMA, DJ 05/11/2007, p. 371). No caso específico dos agentes biológicos, giza-se
que é entendimento pacificado que os conceitos de habitualidade e permanência
são diversos daqueles utilizados para outros agentes nocivos, pois o que se
protege não é o tempo de exposição, mas, sim, o risco de exposição – para que

haja algum acidente, a mera exposição já é suficiente, independentemente do
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tempo.

Com isso em mente, passamos à análise do preenchimento dos campos desta


seção.

15 – Exposição a fatores de riscos

15.1 – Período

Novamente, aqui há a indicação pormenorizada dos períodos em que o segurado


laborou na empresa, divididos de acordo com a separação de cargos
anteriormente referida. Contudo, alguns detalhes precisam ser considerados para
a sua caracterização como períodos de atividade exercida em condições especiais.

Conforme o art. 291, da IN 77/2015:

São considerados para caracterização de atividade exercida em


condições especiais os períodos de descanso determinados pela
legislação trabalhista, inclusive férias, os de afastamento
decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez acidentários, bem como os de
recebimento de salário-maternidade, desde que, à data do
afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade
considerada especial. (grifo nosso).

Assim, mesmo que nestes períodos o segurado não estivesse propriamente na


sede física da empresa, o próprio INSS reconhece que eles deverão ser
reconhecidos como período de exercício de atividade especial se, à época do
afastamento, o segurado estava exercendo atividade considerada especial. No
ponto, em que pese conste que somente os benefícios acidentários poderão contar
para esse fim, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça decidiu o Tema
Repetitivo nº 998, cuja tese restou assim redigida:

Possibilidade de cômputo de tempo de serviço especial, para fins


de inativação, do período em que o segurado esteve em gozo de
auxílio-doença de natureza não acidentária.

Dessa forma, mesmo quando se tratar de auxílio-doença não acidentário, é


possível o seu cômputo como período de atividade especial para fins de 

aposentadoria. Ainda, registre-se que essa mesma hipótese se aplica para os casos
em que o empregado tenha se afastado momentaneamente para “exercer cargo
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de administração ou de representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995,
véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995”, desde que estivesse
exercendo atividade considerada especial quando do seu afastamento (art. 294, IN
77/2015).

15.2 – Tipo

Aqui, é definido qual o tipo de exposição a fatores de risco a que o trabalhador


está exposto, isto é, o gênero dos fatores de risco. Eles podem ser divididos em 5:

1 Físico: frio, calor, umidade excessiva, radiação não ionizante, radiação


ionizante, vibração, pressão atmosférica anormal e ruído;

2 Químico: manifestados por névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases,


vapores de substâncias nocivas presentes no ambiente de trabalho,
absorvidos pela via respiratória, bem como aqueles que forem passíveis
de absorção por meio de outras vias (art. 146, §2º, IN 95/2003);

3 Biológico: os microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos,


vírus e ricketesias, dentre outros (art. 146, §2º, IN 95/2003);

4 Ergonômico/Psicossocial;

5 Mecânico/de Acidente.

No ponto, os dois últimos (“4” e “5”) possuem indicação facultativa.

15.3 – Fator de Risco

Neste campo, por sua vez, deve ser incluída a espécie do fator de risco, ou seja,
especificamente qual o agente a que o segurado esteve exposto. No caso de
agentes químicos, deverá constar, inclusive, qual a substância ativa a que se refere.

15.4 – Intensidade/Concentração

O preenchimento deste campo é necessário somente para aqueles fatores de risco


cuja mensuração seja possível, devendo constar a sigla “NA” (Não Aplicável) quando
não for o caso. Contudo, alguns pontos merecem destaque.

Inicialmente, quando é o caso de reconhecimento de atividade especial por


exposição a agentes biológicos, é preciso uma análise mais apurada. Isso porque a
NR-15 não estabelece limites de tolerância para agentes biológicos. Além disso, o
Decreto 3.048/99 não considera, para a caracterização da aposentadoria, a
intensidade ou concentração acima do limite de tolerância, de forma que o
preenchimento deste campo não afeta o reconhecimento de atividade especial em
virtude da exposição a estes agentes. Em outras palavras, a mera análise
quantitativa não tem o condão de obstar o reconhecimento deste período.

Na hipótese de agentes químicos, por sua vez, como hidrocarbonetos, destaca-se


que também não se requer a análise quantitativa de concentração ou intensidade 
máxima e mínima no ambiente de trabalho. Isso porque basta a análise qualitativa,
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isto é, da exposição ao agente. Veja-se jurisprudência do TRF4 e da Turma Nacional
de Uniformização da 4ª Região:

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. AGENTES NOCIVOS.


RUÍDO. AGENTES QUÍMICOS. RECONHECIMENTO. AVERBAÇÃO.
CABIMENTO. […] 5. Os riscos ocupacionais gerados pela
exposição a agentes químicos, especialmente
hidrocarbonetos, não requerem a análise quantitativa de
concentração ou intensidade máxima e mínima no ambiente
de trabalho, dado que são caracterizados pela avaliação
qualitativa. […] (TRF4 5042303-49.2011.404.7100, Sexta Turma,
Relator p/ Acórdão (auxílio Kipper) Paulo Paim da Silva, juntado
aos autos em 29/01/2015)

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.


PREVIDENCIÁRIO. EXPOSIÇÃO A HIDROCARBONETOS
AROMÁTICOS (ÓLEOS MINERAIS). PERÍODO POSTERIOR À MEDIDA
PROVISÓRIA 1.729, DE 03/12/1998. POSSIBILIDADE. ANÁLISE
QUALITATIVA. INCIDENTE CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. A
análise da especialidade em decorrência da exposição a
agentes químicos previstos no Anexo 13 da Norma
Regulamentadora 15, como é o caso dos hidrocarbonetos
aromáticos, é qualitativa e não se sujeita a limites de
tolerância, independentemente do período em que prestada
a atividade. 2. Incidente conhecido e desprovido. (5011032-
95.2011.404.7205, Turma Regional de Uniformização da 4ª
Região, Relator p/ Acórdão João Batista Lazzari, juntado aos autos
em 27/10/2014)

15.5 Técnica utilizada

Contém a descrição de qual a técnica utilizada para aferição dos valores no campo
anterior. No ponto, a situação que merece especial atenção é a técnica de
mensuração do fator de risco ruído. Isso porque a sua medição deverá ser feita em
dB(A), e não em dB, pois esta última, além de não ser a unidade prevista na
legislação previdenciária, refere-se à medição de som, sendo que os seres
humanos não ouvem todas as frequências de forma igual.

Assim, “foram criadas diferentes pontuações para dar uma medição de volume que
leva em consideração a forma como a orelha humana realmente percebe o som. A
mais comum dessas ponderações é a ponderação ‘A’”[5]. Em razão disso, caso

conste medição aferida em dB no PPP, esta poderá ser impugnada e requerida a
realização de perícia técnica, para que seja feita a correção da contagem para
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audição humana, sob pena de cerceamento do direito de defesa (TRF4 5001912-
42.2013.404.7016, SEXTA TURMA, Relator EZIO TEIXEIRA, juntado aos autos em
20/12/2016).

Outrossim, insta ressaltar que a Turma Nacional de Uniformização revisou o


entendimento sobre a metodologia de aferição do agente nocivo ruído no
ambiente de trabalho. Com efeito, anteriormente, a tese fixada determinava que, a
partir de janeiro de 2004, era obrigatório a utilização somente da NHO-01 da
FUNDACENTRO para fins de aferição do ruído, sendo que, em caso de omissão na
indicação da metodologia utilizada, o PPP não poderia ser admitido como prova da
especialidade.

Todavia, em razão de sessão realizada em 21 de março de 2019, a TNU alterou seu


entendimento, permitindo o uso da metodologia prevista pela NR-15, fixando nova
tese:

(a) a partir de 19 de novembro de 2003, para a aferição de ruído


contínuo ou intermitente, é obrigatória a utilização das
metodologias contidas na NHO-01 da fundacentro ou na NR-15,
que reflitam a medição de exposição durante toda a jornada de
trabalho, vedada a medição pontual, devendo constar do perfil
profissiográfico previdenciário (PPP) a técnica utilizada e a
respectiva norma;

(b) em caso de omissão ou dúvida quanto à indicação da


metodologia empregada para aferição da exposição nociva ao
agente ruído, o PPP não deve ser admitido como prova da
especialidade, devendo ser apresentado o respectivo laudo
técnico (LTCAT), para fins de demonstrar a técnica utilizada na
medição, bem como a respectiva norma.

15.6 – EPC Eficaz (S/N)

Trata-se da indicação de que houve ou não a neutralização ou eliminação do risco,


com o emprego de Equipamentos de Proteção Coletivo eficazes, a partir do
preenchimento com “S” (sim) ou “N” (não).

15.7 – EPI Eficaz (S/N)

Neste turno, tratam-se dos Equipamentos de Proteção Individual eficazes, campo


este que deve ser preenchido nos mesmos termos que o anterior, conforme a
existência ou não de atenuação dos fatores de risco.

No entanto, destaca-se que a jurisprudência já tem entendido que “a utilização de


equipamentos de proteção individual (EPI) é irrelevante para o
reconhecimento das condições especiais, prejudiciais à saúde ou à integridade 
física do trabalhador, da atividade exercida no período anterior a 03 de
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dezembro de 1998” (TRF4 5004870-72.2011.4.04.7112, SEXTA TURMA, Relator
ARTUR CÉSAR DE SOUZA, juntado aos autos em 12/12/2017).

Por ocasião do julgamento do IRDR nº 5054341-77.2016.4.04.0000/SC (tema n.


15), foi firmada a seguinte tese: “a mera juntada do PPP referindo a eficácia do EPI
não elide o direito do interessado em produzir prova em sentido contrário”.

É de extrema importância referir que o Desembargador Federal Jorge Antônio


Maurique asseverou em seu voto, confirmado por maioria, que existem situações
em que a ineficácia dos EPI’s é presumida, dispensando qualquer diligência
nesse sentido, quais sejam: exposição ao ruído, agentes biológicos, agentes
reconhecidamente cancerígenos e periculosidade.

O voto é extremamente claro quanto ao ponto, sendo oportuna a citação do


seguinte trecho (grifos acrescidos):

[…] Cumpre ainda observar que existem situações que


dispensam a produção da eficácia da prova do EPI, pois
mesmo que o PPP indique a adoção de EPI eficaz, essa
informação deverá ser desconsiderada e o tempo considerado
como especial (independentemente da produção da prova da
falta de eficácia) nas seguintes hipóteses:

a) Períodos anteriores a 3 de dezembro de 1998:

Pela ausência de exigência de controle de fornecimento e uso de


EPI em período anterior a essa data, conforme se observa da IN
INSS 77/2015 -Art. 279, § 6º:

‘§ 6º Somente será considerada a adoção de Equipamento de


Proteção Individual – EPI em demonstrações ambientais emitidas
a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº
1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de
11 de dezembro de 1998, e desde que comprovadamente elimine
ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06
do MTE, havendo ainda necessidade de que seja assegurada e
devidamente registrada pela empresa, no PPP, a observância: (…)’

b) Pela reconhecida ineficácia do EPI:

b.1) Enquadramento por categoria profissional: devido a


presunção da nocividade (ex. TRF/4 5004577-
85.2014.4.04.7116/RS, 6ª Turma, Rel. Des. Fed. João Batista Pinto
Silveira, em 13/09/2017)

b.2) Ruído: Repercussão Geral 555 (ARE 664335 / SC)

b.3) Agentes Biológicos: Item 3.1.5 do Manual da Aposentadoria


Especial editado pelo INSS, 2017.

b.4) Agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos:


Memorando-Circular Conjunto n° 2/DIRSAT/DIRBEN/INSS/2015:

Exemplos: Asbesto (amianto): Item 1.9.5 do Manual da
Produto
Aposentadoria Especial editado pelo INSS, Assine Notícias
2017; Benzeno: Item  Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo
1.9.3 do Manual da Aposentadoria Especial editado pelo INSS,
2017.

b.5) Periculosidade: Tratando-se de periculosidade, tal qual a


eletricidade e vigilante, não se cogita de afastamento da
especialidade pelo uso de EPI. (ex. APELAÇÃO/REMESSA
NECESSÁRIA Nº 5004281-23.2014.4.04.7000/PR, Rel. Ézio Teixeira,
19/04/2017 )

Por fim, resta esclarecer, quanto a esse aspecto, que nos casos
de empresas inativas e não sendo obtido os registros de
fornecimento de EPI, as partes poderão utilizar-se de prova
emprestada ou por similaridade (de outros processos, inclusive
de reclamatórias trabalhistas) e de oitiva de testemunhas que
trabalharam nas mesmas empresas em períodos similares para
demonstrar a ausência de fornecimento de EPI ou uso
inadequado.

O acórdão do IRDR restou assim ementado:

[…] Não se pode olvidar que determinadas situações fáticas,


nos termos do voto, dispensam a realização de perícia,
porque presumida a ineficácia dos EPI´s.

No mesmo sentido, no caso específico do agente ruído, a Turma Nacional de


Uniformização dos Juizados Especiais Federais consubstanciou o seguinte
entendimento no enunciado nº 9, em plena vigência:

SÚMULA Nº 09: O uso de Equipamento de Proteção Individual


(EPI), ainda que ELIMINE a insalubridade, no caso de exposição
a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado.
(Sem grifos na redação original).

Este entendimento está fundamentado no fato de que os próprios trabalhadores


não costumam utilizar os EPI, mesmo quando postos a sua disposição. Isso ocorre
por diversos motivos, tais como a falta de informação acerca do correto
funcionamento, ausência de fiscalização, ou simplesmente em virtude de
desconforto. Além disso, os níveis de redução decorrentes da utilização de EPI
apenas consideram o ruído proveniente do ar, desconsiderando a vibração

acústica do ambiente, fator que também pode ocasionar graves danos aos
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trabalhadores.

Dessa forma, ainda que este campo esteja preenchido de forma a indicar que o
uso do EPI neutralizava/atenuava a ação dos fatores de risco, é possível impugnar
tal informação, nos termos acima.

15.8 CA do EPI

Referência ao número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento de


Proteção Individual mencionado no campo 154.7. Em que pese, muitas vezes, este
campo possa passar despercebido, é preciso destacar que ele pode denunciar a
ineficácia dos equipamentos de proteção individual utilizados pela empresa.

Com efeito, a função do Certificado de Aprovação do EPI é atestar a funcionalidade


e eficiência do produto. Dessa forma, é essencial verificar, por exemplo, se ele se
encontra dentro do prazo de validade ou se é eficiente para a finalidade para a
qual ele foi adquirido através de consulta ao próprio site do Ministério do Trabalho
e Emprego.[6]

O que ocorre, porém, é que, em alguns casos, o número do Certificado de


Aprovação do MTE informado nos PPPs corresponde a equipamentos cuja validade
não encobria a totalidade dos períodos registrados nos formulários, ou seja, não
fornecia a proteção devida ao trabalhador a que se propunham fazer durante todo
o período informado. Dessa forma, ao invés de demonstrar a preocupação da
empresa, a análise desse campo pode corroborar o descaso do empregador com
seus funcionários expostos a atividades nocivas e reforçar a necessidade de
desconsideração da existência desses equipamentos.

15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI
informados

Novamente, este campo serve para apontar a regularidade dos Equipamentos de


Proteção Individual empregados, mas, da mesma forma, por si só não tem o
condão de demonstrar efetiva neutralização/atenuação dos fatores de risco.

16 – Responsável pelos registros ambientais

Neste campo, o responsável pode ser tanto um profissional da Medicina como da


Engenharia a assinar, o principal é que esteja preenchido, pois a ausência de
indicação de responsável pelos registros ambientais torna o formulário PPP
somente um comprovante das atividades exercidas, e não da especialidade dos
períodos relacionados.

16.1 – Período

Registro dos períodos que o profissional se responsabiliza pelos registros


ambientais. 
16.2 – NIT
Produto Assine Notícias  Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo

Preenchimento com o Número de Identificação do Trabalhador do responsável.

16.3 – Registro do Conselho de Classe

Número de inscrição do profissional no seu respectivo conselho de classe.

16.4 – Nome do profissional legalmente habilitado

Nome do profissional responsável pelos registros ambientais.

III – Seção de Resultados de Monitoração Biológica


III-SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17-EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)
17.1 Data 17.2 Tipo 17.3 17.4 Exame 17.5
Natureza (R/S) Indicação de
Resultados
__/__/___ (   ) Normal (   ) Alterado

(   ) Estável

(   )
Agravamento

(   )
Ocupacional

(   ) Não
Ocupacional

18-RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA


18.1 18.2 NIT 18.3 Registro Conselho 18.4 Nome do
Período de Classe Profissional
Legalmente
Habilitado
__/__/___

A finalidade principal desta seção é o preenchimento de dados referentes à


realização de exames médicos obrigatórios, clínicos e complementares, de acordo
com o previsto nos Quadros I e II, da NR-07 do MTE.

17 – Exames médicos clínicos e complementares (Quadros I e II, da NR-


07)

Aqui deverão ser indicadas a data (17.1), o tipo de exame (admissional, periódico,
retorno ao trabalho, mudança de função e demissional – 17.2), sua natureza (17.3),
se foi um exame referencial ou sequencial (17.4) e a indicação dos resultados com
“normal” ou “alterado” (17.5). Neste último item, destaca-se que deverá constar a

descrição “estável” ou “agravamento”, quando estiver “alterado”, se o exame for
sequencial, e o preenchimento com “ocupacional” e “não ocupacional” no caso de
Produto Assine Notícias  Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo
“agravamento”.

18 – Responsável pela monitoração biológica

O profissional deste campo pode ser o mesmo indicado no campo do responsável


pelos registros ambientais. O importante, na verdade, é que ambos os espaços não
deixem de ser preenchidos, já que, como dito anteriormente, a ausência de
indicação de profissionais responsáveis pelas informações constantes de todo o
PPP, o formulário servirá somente para demonstração das atividades exercidas, e
não da especialidade.

18.1 – Período

Registro dos períodos que o profissional se responsabiliza pelos registros


ambientais.

18.2 – NIT

Preenchimento com o Número de Identificação do Trabalhador do responsável.

18.3 – Registro Conselho de Classe

Número de inscrição do profissional no seu respectivo conselho de classe.

18.4 – Nome do profissional legalmente habilitado

Nome do profissional responsável pelos registros ambientais.

IV – Seção de Responsáveis pelas Informações


IV-RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste
documento são verídicas e foram transcritas fielmente dos registros
administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de
responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de
informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de documento
público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, também, que tais
informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos
termos da Lei nº 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua
exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado
quando exigida pelos órgãos públicos competentes.
19-Data Emissão 20-REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
PPP
____/___/___ 20.1NIT 20.2 Nome


(Carimbo)
Produto Assine Notícias  Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo

_____________________________

(Assinatura)

OBSERVAÇÕES

Com exceção do campo observações, todos os demais precisam obrigatoriamente


estar preenchidos. No caso de algum restar em branco, é possível notificar a
empresa para que complete adequadamente.

19 – Data de emissão do PPP

Data em que o formulário é preenchido e assinado pelos responsáveis.

20 – Representante legal da empresa

Informação do NIT do representante legal (20.1) e seu nome (20.2), bem como
carimbo e assinatura. Destaca-se que estes campos são imprescindíveis para
atestar a validade de todo o PPP.

No campo Observações, cabe mencionar que poderão ser adicionadas


informações necessárias para a análise do PPP, como, por exemplo a alteração da
razão social da empresa.

[1] RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria especial: regime geral da
previdência social. 9. ed. Curitiba: Juruá, 2019, p. 198.

[1] LADENTHIN, Adriane Bramante de Castro. Aposentadoria especial: teoria e


prática. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2018, p. 275.

[2] QUAIS as regras para a aposentadora de transgêneros no Brasil?. Revista


Super Interessante, 26 de fevereiro de 2018. Disponível em:
https://super.abril.com.br/blog/oraculo/quais-as-regras-para-a-aposentadoria-de-
transgeneros-no-brasil/. Acesso em 20 mar. 2019.

[3] MINISTÉRIO DO TRABALHO. CBO – Classificação Brasileira de Ocupações.


Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf. Acesso em 20
mar. 2019.

[4] Disponível em:


http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-
demonstrativos/gfip-sefip-guia-do-fgts-e-informacoes-a-previdencia-social-
1/orientacoes-gerais/manualgfipsefip-kit-sefip_versao_84.pdf

[5] Disponível em: <http://www.grmacustica.com.br/blog/50/qual-a-diferenca-
Produto Assine Notícias  Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo
entre-db-e-dba->.

[6] Disponível em: http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx.


Acesso em: 04 jul. 2019.

 agentes, agentes biológicos, Aposentadoria Especial, insalubridade, penosidade, perfil

profissiográfico previdenciário, periculosidade, PPP, ruído

       

Fernanda dos Santos Rodrigues Silva


Advogada (OAB/RS 115.248). Mestre em Direito pela
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Graduada em
Direito também pela UFSM, tendo recebido diploma de
Láurea Acadêmica, em virtude do elevado destaque no
ensino, na pesquisa e na extensão durante o curso.
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ANDREW ANTONIO RESPONDER


6 de agosto de 2021 at 14:52

Boa Tarde,

Tenho um problema de preenchimento de um PPP de um


funcionário antigo.

Na epoca que ele trabalhou na empresa, entre 1989 a 1998 a


empresa não fazia os laudos de segurança do trabalho, vindo a
realiza-los apenas no ano de 1999. Com isso o campo do PPP
em seu item 15 foi inserido NA, porém na observação foi
colocado os riscos que ele poderia estar exposto mediante a
confecção do laudo no ano posterior. 
A advogada pede que eu insira as informações do campo de
observações para oProduto Assinedo item
preenchimento Notícias
15.  Benefícios  Revisões  Ferramentas   Lo

Laura Coelho RESPONDER


6 de agosto de 2021 at 15:29

Obrigado pelo contato!

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nelson RESPONDER
25 de outubro de 2021 at 08:37

Deve ser observado que o PPP foi exigido à partir


de 01/01/2004, portanto, nos períodos anteriores,
como não era exigido, não cabe elaborar o PPP,
devendo estar nos registros nos formulários
anteriores.
att. dr nelson

Eluize RESPONDER
10 de junho de 2021 at 11:18

Bom dia.
No caso de um funcionário que trabalha no RH e não está
exposto a nenhum risco físico, por exemplo ruído, eu coloco
como ausência de ruídos no campo fator de risco? É
obrigatorio aparecer os riscos ergonômicos e de acidente?

Laura Coelho RESPONDER


10 de junho de 2021 at 12:01

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ANTONIO C SEPA RESPONDER
5 de maio de 2021 at 14:58

Parabéns pela elaboração deste artigo, mas eu tenho uma


dúvida referente ao Operador de TELEX , está função se
encaixa em alguma função de risco laboral?
Em que possa ser usado para efeito de aposentadoria por
tempo de serviço?

Laura Coelho RESPONDER


5 de maio de 2021 at 16:29

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ANTONIO C SEPA RESPONDER


5 de maio de 2021 at 14:55

Parabéns pela elaboração deste artigo, mas eu tenho uma


dúvida referente ao Operador de TELEX , está função se
encaixa em alguma função de risco laboral?
Em que possa ser usado para efeito de aposentadoria por
tempo de serviço?

Laura Coelho RESPONDER


5 de maio de 2021 at 16:29

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