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ÚLTIMAS NOTÍCIAS
identificação dos responsáveis pelas informações. Antes de passar à análise comprovar atividade rural, i
quando o marido desenvolv
minuciosa de cada um destes itens, porém, é importante ter em mente que nem
urbana!
sempre o PPP foi o principal meio de prova para a demonstração da exposição a 22 junho, 2022
agentes nocivos.
14º do INSS volta a and
Os formulários mais antigos são o IS SSS-501.19/71 – Anexo I da Seção I do BS/DS º Câmara dos Deputados
38 de 26/02/1971 e o ISS-132 – Anexo IV da parte II do BS/DG nº 231 de 6 meses
O PL 4367/20 prevê o receb
06/12/1977. Após, adveio o formulário SB-40, por regulamentação datada de 1979,
dobro do abono anual para
voltado para o registro do exercício de atividade especial por insalubridade. da Previdência Social, ou sej
criação do 14º do INSS.
21 junho, 2022
De uma forma bem simplificada, a empresa deveria prestar informações sobre o Auxílio-reclusão: mese
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entram
contribuição n
local onde era exercida a atividade, indicando os fatores de agressividade atuantes
média de renda?
e o grau de intensidade dos agentes físicos. Ainda, deveria discriminar os serviços Uma das grandes divergênc
realizados pelo segurado e demais informações quanto à existência de medidas auxílio-reclusão é sobre os m
coletivas e de utilização de equipamento de proteção individual. Por fim, era que não há remuneração. N
necessário somente o carimbo da empresa e assinatura do responsável, sem ser denominador da média será
preciso a identificação de profissionais especializados. Ou será o número real de m
houve salário de contribuiçã
21 junho, 2022
Na sequência, vieram o DISES – BE 5235, DSS 8030 e DIRBEN 8030. Destaca-se que,
até o DSS 8030, não era necessário que os formulários fossem preenchidos com Aposentadorias e pens
base em laudo técnico, salvo nas hipóteses em que o requerente da aposentadoria referentes a junho com
especial fosse exposto a ruído e calor, o que exigiria também uma medição técnica. pagas na sexta (24)
A obrigatoriedade do fundamento em laudo técnico surgiu apenas em 1997, com a O pagamento das aposenta
pensões do INSS, com valor
edição da Lei 9.528.
salário mínimo, ocorre entre
junho e 7 de julho.
Porém, que até 28/04/1995, a comprovação do exercício de atividade especial 20 junho, 2022
podia ocorrer somente pelo enquadramento por categoria profissional,
considerando a relação disposta no Anexo do Decreto 53.831/1964 e nos Anexos I
e II do Decreto 83.080/1979, até a edição do Decreto 2.172/1997, que revogou os
anteriores. No ponto, apenas nos casos de ruído e calor é que era necessária,
Aniversário Havan 36 Ano
ainda, a complementação com aferição técnica. Havan Londrina
Estabelecendo uma linha do tempo, esta é a ordem dos formulários utilizados para
a comprovação da atividade especial:
3) SB-40
Além disso, giza-se que não só os referidos formulários servem como prova do
exercício de atividade especial, como também os seguintes documentos:
Realizada uma breve análise histórica dos formulários aptos para a comprovação
de atividade especial, faz-se necessário um estudo ponto-a-ponto dos itens a
serem preenchidos no PPP, tendo em vista algumas particularidades que devem
ser levadas em consideração quando do seu preenchimento.
2 – Nome Empresarial:
Embora seja possível encontrarmos empresas com “nomes iguais” por aí, trata-se
do nome fantasia que foi adotado por uma delas ou ambas. Isso porque o nome
empresarial/razão social do estabelecimento deve ser único, sob pena do registro
não ser autorizado.
3 – CNAE:
O que irá definir qual o CNAE da empresa é, antes, a definição de qual a atividade
principal desenvolvida, já que é possível que um só estabelecimento possua vários
CNAEs (na hipótese de desenvolver várias atividades econômicas). Entretanto,
sempre será possível determinar qual delas é a maior responsável pelo retorno do
lucro – e é esta que deverá constar quando do preenchimento do PPP.
4 – Nome do Trabalhador
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5 – BR/PDH
2 de 201 a 500: 3%
3 de 501 a 1.000: 4%
4 de 1.001 em diante: 5%
Se não for o caso, o campo deverá ser preenchido com a sigla NA (“Não Aplicável”).
6 – NIT
7 – Data do Nascimento
8 – Sexo (F/M)
De acordo com o INSS, o sexo a ser informado para a solicitação de benefícios deve
ser aquele constante nos documentos oficiais de identificação do segurado no
momento do requerimento. Ou seja, se uma pessoa transexual ou travesti já
realizou a alteração em seus documentos para o seu nome social, as regras a
serem adotadas para fins de cálculo de aposentadoria serão feitos com base no
gênero por ela escolhido.
Nesse sentido, é possível entender que este é o mesmo raciocínio a ser utilizado
para o preenchimento do PPP: o sexo a ser informado deverá ser aquele constante
dos documentos oficiais do trabalhador no momento do preenchimento do
formulário.
Por fim, insta ressaltar que, desde março de 2017, existe a possibilidade de utilizar
o nome social para preenchimento das informações do CNIS.
10 – Data de Admissão
Campo a ser preenchido com a data em que o segurado foi admitido na empresa
em questão.
11 – Regime de Revezamento
Nos casos em que o serviço era realizado na forma de turnos ou escalas, este
campo deverá ser preenchido com o tempo trabalhado e o tempo de descanso, no
sistema 24 x 72 horas, por exemplo.
Se não for o caso, o campo deverá ser preenchido com NA (“Não Aplicável”).
12 – CAT registrada
Assim, no 12.1 deverá ser informada a data do registro e no 12.2 o número da CAT.
13 – Lotação e Atribuição
13.1 – Período
13.2 – CNPJ/CEI
Quando o trabalho for prestado à pessoa física ocorre o mesmo, sendo que o “CEI”
é o cadastro específico do INSS para pessoas físicas equiparadas a empresa.
Funciona para “substituir” o CNPJ para fins cadastrais/profissionais, muito comuns
em construções de pequeno porte e profissionais liberais.
13.3 – Setor
Em que pese muitas vezes o preenchimento desse campo possa ser confundido
com o local físico onde as atividades do segurado são exercidas, não
necessariamente será esse o caso. O item Setor diz respeito, especificamente, à
estrutura organizacional da empresa, isto é, ao lugar administrativo de que o
empregado fazia parte.
13.4 – Cargo
A atenção que deve ser dispensada a este item diz relação ao que consta
expressamente na CTPS. Muitas vezes, o cargo anotado no formulário PPP não
corresponde exatamente ao cargo que consta nos dados informados na Carteira
de Trabalho, o que pode gerar impugnação ao vínculo tanto por parte do INSS
quanto pelo Juízo. Dessa forma, é necessário que seja dispensado um breve trecho
do requerimento administrativo ou da petição inicial para que seja esclarecida
qualquer divergência aparente.
13.5 – Função
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Segundo instruções de preenchimento do PPP pelo INSS, este item deveria ser
ocupado com o “lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa,
onde o trabalhador tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão
ou gerência”. Assim, quando não fosse o caso, o campo deveria ser preenchido
com NA, isto é, “Não Aplicável”.
13.6 – CBO
Com efeito, este campo deve ser preenchido de acordo com o Manual da GFIP para
usuários do SEFIP,[4] que assim determina quais os códigos a serem incluídos:
Veja-se que, muitas vezes, o que ocorre é que o código 01 – que indica que o
trabalhador não estava exposto a agente nocivo em determinado lapso temporal,
mas que já esteve exposto em algum momento – é colocado, de maneira
equivocada, em todos os períodos relacionados no PPP do segurado, sem que seja
indicado o período pretérito em que o trabalhador teria exercido atividade
especial.
Insta registrar, porém, que os códigos acima devem ser utilizados nos casos em
que o segurado possui apenas um vínculo empregatício ou fonte pagadora. Se
houver mais de um vínculo empregatício ou mais de uma fonte pagadora no
mesmo período, os códigos a serem utilizados são os seguintes:
14 – Profissiografia
exercidas. De fato, trata-se de um dos itens mais vitais para o PPP, já que se
prestam à sua finalidade máxima: descrever o que o empregado fazia e durante
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qual lapso temporal.
14.1 – Período
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI (S/N)
informados
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de
caráter administrativo ou de organização do trabalho, optando-se
pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou
ainda em caráter complementar ou emergencial.
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso
ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação
técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de
Aprovação-CA do MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas
ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em
época própria.
Foi observada a higienização.
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Ainda, insta registrar que é necessário atenção para os requisitos que o INSS
entende como necessários para a caracterização da atividade exercida em
condições especiais por exposição à agente nocivo. São elas (art. 278, I e II, IN
77/2015):
15.1 – Período
aposentadoria. Ainda, registre-se que essa mesma hipótese se aplica para os casos
em que o empregado tenha se afastado momentaneamente para “exercer cargo
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de administração ou de representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995,
véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995”, desde que estivesse
exercendo atividade considerada especial quando do seu afastamento (art. 294, IN
77/2015).
15.2 – Tipo
4 Ergonômico/Psicossocial;
5 Mecânico/de Acidente.
Neste campo, por sua vez, deve ser incluída a espécie do fator de risco, ou seja,
especificamente qual o agente a que o segurado esteve exposto. No caso de
agentes químicos, deverá constar, inclusive, qual a substância ativa a que se refere.
15.4 – Intensidade/Concentração
Contém a descrição de qual a técnica utilizada para aferição dos valores no campo
anterior. No ponto, a situação que merece especial atenção é a técnica de
mensuração do fator de risco ruído. Isso porque a sua medição deverá ser feita em
dB(A), e não em dB, pois esta última, além de não ser a unidade prevista na
legislação previdenciária, refere-se à medição de som, sendo que os seres
humanos não ouvem todas as frequências de forma igual.
Assim, “foram criadas diferentes pontuações para dar uma medição de volume que
leva em consideração a forma como a orelha humana realmente percebe o som. A
mais comum dessas ponderações é a ponderação ‘A’”[5]. Em razão disso, caso
conste medição aferida em dB no PPP, esta poderá ser impugnada e requerida a
realização de perícia técnica, para que seja feita a correção da contagem para
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audição humana, sob pena de cerceamento do direito de defesa (TRF4 5001912-
42.2013.404.7016, SEXTA TURMA, Relator EZIO TEIXEIRA, juntado aos autos em
20/12/2016).
Por fim, resta esclarecer, quanto a esse aspecto, que nos casos
de empresas inativas e não sendo obtido os registros de
fornecimento de EPI, as partes poderão utilizar-se de prova
emprestada ou por similaridade (de outros processos, inclusive
de reclamatórias trabalhistas) e de oitiva de testemunhas que
trabalharam nas mesmas empresas em períodos similares para
demonstrar a ausência de fornecimento de EPI ou uso
inadequado.
Dessa forma, ainda que este campo esteja preenchido de forma a indicar que o
uso do EPI neutralizava/atenuava a ação dos fatores de risco, é possível impugnar
tal informação, nos termos acima.
15.8 CA do EPI
15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI
informados
16.1 – Período
( ) Estável
( )
Agravamento
( )
Ocupacional
( ) Não
Ocupacional
Aqui deverão ser indicadas a data (17.1), o tipo de exame (admissional, periódico,
retorno ao trabalho, mudança de função e demissional – 17.2), sua natureza (17.3),
se foi um exame referencial ou sequencial (17.4) e a indicação dos resultados com
“normal” ou “alterado” (17.5). Neste último item, destaca-se que deverá constar a
descrição “estável” ou “agravamento”, quando estiver “alterado”, se o exame for
sequencial, e o preenchimento com “ocupacional” e “não ocupacional” no caso de
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“agravamento”.
18.1 – Período
18.2 – NIT
(Carimbo)
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_____________________________
(Assinatura)
OBSERVAÇÕES
Informação do NIT do representante legal (20.1) e seu nome (20.2), bem como
carimbo e assinatura. Destaca-se que estes campos são imprescindíveis para
atestar a validade de todo o PPP.
[1] RIBEIRO, Maria Helena Carreira Alvim. Aposentadoria especial: regime geral da
previdência social. 9. ed. Curitiba: Juruá, 2019, p. 198.
33 comentários
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Boa Tarde,
nelson RESPONDER
25 de outubro de 2021 at 08:37
Eluize RESPONDER
10 de junho de 2021 at 11:18
Bom dia.
No caso de um funcionário que trabalha no RH e não está
exposto a nenhum risco físico, por exemplo ruído, eu coloco
como ausência de ruídos no campo fator de risco? É
obrigatorio aparecer os riscos ergonômicos e de acidente?
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