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DE TI- ITIL
GESTÃO ESTRATÉGICA DE TI - ITIL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1- A FUNÇÃO SERVICE DESK 5
2- GERENCIAMENTO DE INCIDENTES 8
3- GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO 12
4- GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS 19
5- GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS 26
REFERÊNCIAS
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GESTÃO ESTRATÉGICA DE TI - ITIL
INTRODUÇÃO
ITIL, a sigla que vem do inglês significa Information Technology Infrastructure Library e
é um guia de melhores práticas para gerenciamento de serviços de tecnologia da
informação (TI). ITIL, em português, pode ser descrito como Biblioteca de Infraestrutura
de Tecnologia de Informação.
O seu lançamento foi necessário para a atualização da Gestão de Serviços de TI, uma
vez que a era da transformação tecnológica e digital em que vivemos torna a gestão de
TI um desafio cada vez maior para se adaptar às novas necessidades das organizações.
Esta quarta versão responde às novas abordagens de gerenciamento de serviços e
identifica Agile, DevOps e Lean como novas práticas emergentes integradas ao ITIL.
Devido à sua ênfase na entrega eficiente de serviços, o ITIL é definido como um “Sistema
de Valor de Serviço” (SVS).
Estratégia de serviço;
Design de serviço;
Transição de serviço;
Operação de serviço;
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O Service Desk é um conceito que tem como objetivo centralizar e unir todas as
necessidades de uma empresa em um único lugar, gerindo todo o apoio operacional
aos usuários de um sistema e registrando todas interações como forma de controle e
monitoramento da organização.
O que é um analista de service desk?
O analista de service desk é o responsável por analisar os incidentes e solicitações de
suporte e serviços. Seu objetivo é solucionar problemas operacionais, que necessitam
de tratamento específico. Tudo isso evita falhas e visa a qualidade na prestação de
serviços, agindo sempre de forma preventiva.
O Service Desk pode ser visto com a evolução do Help Desk. Contudo, são serviços bem
diferentes, como veremos a seguir.
Já o Service Desk é mais abrangente, também conhecido como “suporte de nível 2”,
responsável por questões mais complexas. Ou seja, o Help Desk é um atendimento mais
simples e imediato aos usuários da infraestrutura de TI, enquanto o Service Desk vai
mais além, agindo como uma verdadeira ferramenta de gestão TI de uma empresa.
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É comum que algumas empresas pensem que Service Desk e Help Desk são
nomenclaturas diferentes para um mesmo produto. Porém, são dois serviços
completamente diferentes.
Vale lembrar que os dois serviços são importantes para o correto funcionamento dos
sistemas e para a resolução de diferentes problemas em diferentes momentos.
O atendimento pode ser feito online, por telefone ou presencial e não necessariamente
em situações emergenciais. Um bom Service Desk monitora e acompanha o ambiente
de TI dos seus clientes a fim de conhecer melhor a estrutura e o funcionamento do seu
sistema, o que possibilita que a equipe antecipe possíveis falhas.
Além disso, depois de implantado, o desempenho do Service Desk pode ser medido por
meio de diferentes parâmetros, como, por exemplo, o controle das solicitações
atendidas, tipos de requisição, tempo gasto para encontrar uma solução, entre outros.
É uma importante área de investimento e tem ganhado cada vez mais espaço nas
decisões do conselho administrativo das empresas. Essa visibilidade acontece porque a
utilização de serviços como o Service Desk possibilita a redução de erros e falhas na
infraestrutura de TI, assim como a rápida resolução de eventuais problemas, mantendo
o perfeito funcionamento de todos os seus processos.
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2- GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
Você ainda não conhece os benefícios de gerenciar incidentes com base no ITIL?
Primeiramente, cabe frisar que a metodologia já adquiriu alto nível de maturidade e o
sucesso de suas práticas é aprovado em grandes companhias do mundo todo.
Classificação de incidentes
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Diagnóstico do problema
Encerramento e monitoramento
Seguindo as práticas recomendadas do ITIL, é certo que você vai estar cuidando da
gestão de incidentes a partir de ações cuja eficiência é comprovada. Todavia, como
veremos a seguir, há muitas outras razões para dominar a metodologia e aplicá-la na
sua empresa.
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A evolução tecnológica nunca esteve tão alinhada à redução de custos quanto na era
digital. A expansão da computação em nuvem, por exemplo, engloba grande parte das
inovações e soluções que otimizam a performance da TI. Nesse contexto, a metodologia
ITIL ajuda a utilizar as melhores práticas para melhorar o custo-benefício de cada
recurso.
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3- GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO
Afinal, nenhuma empresa pode ser eficiente sem gerenciar seus ativos da forma correta,
principalmente os que são vitais para manter a operação dos processos de negócio do
cliente em funcionamento.
E é aí que entra a ITIL (Information Technology Infrastructure Library). Ela foi criada nos
anos 1980, pelo governo britânico, com o objetivo de documentar toda a literatura, os
cases e as melhores práticas dos processos de gestão de serviços de Tecnologia da
Informação (TI) de uma empresa ou das agências do governo.
Ferramenta especializada
Existe um processo da ITIL que é uma ferramenta bastante útil para casos como esse:
o Gerenciamento da Configuração e Ativos de Serviço, um conjunto de ferramentas,
dados e informações usado para dar suporte a essa atividade.
Sua missão é assegurar que os ativos necessários para entregar serviços de qualidade
sejam controlados apropriadamente e que informações confiáveis e íntegras sobre eles
estejam disponíveis quando e onde for necessário.
Neste momento você deve estar se perguntando por que se trata de um processo
“camarada” da ITIL. Antes, porém, vamos fazer uma pausa para perguntar: o que é,
exatamente, o gerenciamento de serviços em ITIL? Como ele funciona no departamento
de TI e quais são os possíveis processos, benefícios e melhores práticas?
Ou seja, seu objetivo é fornecer informação segura e atualizada sobre os ICs em uso no
sistema. Desse modo, é possível assegurar o inter-relacionamento direto com os outros
aspectos do gerenciamento de serviços da TI.
Para isso, ele mede a eficiência operacional de uma solução para atender às
expectativas de nível de serviço do usuário final e entender como o técnico administra
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esses sistemas para fornecer o valor desejado. A ITIL inclui práticas, listas de verificação,
tarefas e procedimentos que documentam o gerenciamento de serviços de TI.
Arquitetura do sistema
Assim, a TI tem uma visão ampla das relações entre os ICs, o papel e a importância de
cada um deles na entrega de valor e também os que têm maior participação e impacto
no resultado final do serviço — da forma como ele é percebido pelo cliente.
O papel desse processo é garantir que todos os ICs estejam registrados e que suas
informações e características relevantes estejam claras e precisas. Além disso, o
Configuration Management DataBase (CMDB, Banco de Dados de Gerenciamento de
Configuração) deve ter as informações de referência.
Assim, o desempenho dos ICs pode ser comparado com os parâmetros estabelecidos
no desenho do serviço. Dessa forma, é possível garantir que ações corretivas sejam
rapidamente adotadas sempre que um desvio for identificado. Por isso, a classificação
dos ICs deve permitir sua rápida identificação e consequente rastreamento.
Configuração
Quanto mais dependente dos serviços oferecidos pela TI for a organização, mais
importante é fazer o seu gerenciamento de configuração. Afinal, atualmente as equipes
de suporte não lidam apenas com serviços e negócios, elas são responsáveis também
por gerenciar os ativos físicos e virtuais de TI.
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Para isso, ele fornece informações precisas da configuração que permitem mais
assertividade na tomada de decisão, que ocorre em tempo hábil — por exemplo, para a
autorização de mudanças e liberações ou para resolver incidentes e problemas.
Inventário
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Com isso, fica mais fácil garantir que ativos necessários para entregar o serviço sejam
controlados adequadamente para que informação precisa e confiável (incluindo detalhes
sobre como os ativos foram configurados e qual é o relacionamento entre eles) sobre
eles esteja disponível quando for necessária.
Ativos
Ciclos de vida
Os ativos passam por um ciclo que atravessa vários estágios. Eles são responsáveis por
ajudar a controlar o ciclo de vida, de forma que haja um melhor uso dos recursos.
Quando passam de um estágio para outro, o repositório central deve ser atualizado.
Assim, há melhor controle sobre os ativos e as decisões de compras vêm antes que o
ativo chegue ao fim de sua vida útil.
Outros processos
A gestão de ativos não é autônoma: ela deve ser integrada a outros processos da ITIL
para que ajude a equipe de TI na tomada de decisão. Veja, a seguir, algumas das
principais contribuições do processo de Gerenciamento da Configuração e Ativos de
Serviço com os demais processos de gerenciamento de serviços:
Gerenciamento de incidentes
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Essa visão pode fazer com que o gerenciamento de incidentes tenha maior agilidade e
facilidade para solucioná-los. Por exemplo: maior rapidez na análise do impacto e da
alocação da equipe correta para atuar no incidente ou maior rapidez na identificação dos
ICs afetados e que precisam ser rapidamente substituídos ou corrigidos.
Gerenciamento de mudanças
Gerenciamento de problemas
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Alertas e notificações
É o caso, por exemplo, do anúncio de uma falha no servidor antes que ela ocorra (assim,
os usuários finais não abrirão tickets no help desk) ou da notificação a um gerente de
compras sobre uma licença ou um contrato que deve expirar em breve (para que ele
adquira licenças adicionais e, assim, mantenha a conformidade).
Benefícios
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4- GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
Quanto mais perto estiver de especialistas em incidentes reais, menos você vai ouvir a
pergunta: "o que causou o incidente?" Claro, você ainda vai ouvir muito de executivos,
clientes e da imprensa. Mas os especialistas sabem.
Porque a resposta para "o que causou o incidente" muitas vezes é insuficiente e
irrelevante: um arquivo de configuração reescrito, uma entrada de banco de dados
corrompida.
Mas quais foram as causas por trás da ação que contribuíram com o incidente? Quais
foram os fatores que levaram ao incidente? Como é possível que um arquivo de
configuração possa ser reescrito? Quais condições criam uma entrada de banco de
dados corrompida? Essas são as perguntas que os especialistas fazem. E são parte
central do gerenciamento de problemas.
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As equipes que desbloqueiam os problemas por trás do incidente de hoje vão estar mais
preparadas para atacar incidentes no futuro. Ao codificar as práticas recomendadas em
torno da análise de problemas, as equipes vão poder responder e agir com mais rapidez
durante a próxima interrupção do serviço.
Evitar incidentes vai poupar tempo, dinheiro e muita dor de cabeça. De acordo com a
Gartner, muitas empresas relatam que o tempo de inatividade custa mais de US$
300.000 por hora. Para alguns serviços baseados na web, o número pode ser muito
maior.
Aumente a produtividade
Pare de responder a incidentes com tanta frequência e devolva recursos e tempo para
equipes que poderiam estar entregando novo valor para os clientes.
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Dito isso, é bom entender as principais etapas que contribuem para o processo de
gerenciamento de problemas. Como:
Entrelaçar problema e incidente significa que, quando as equipes não estão no modo de
resposta, elas podem procurar problemas que afetam mais a qualidade do serviço e do
desempenho e avançar para evitar incidentes futuros.
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É bem raro que haja apenas uma causa raiz por trás de um incidente ou problema. As
melhores equipes fazem considerações holísticas de todos os potenciais fatores
contribuintes e praticam análises sem apontar culpados.
Incentive um ambiente aberto onde os problemas são compartilhados
A análise de problemas e incidentes deve ser uma conversa aberta em que os membros
da equipe são encorajados a compartilhar os fatos sem medo de punição ou retaliação.
Priorize a resolução de problemas que afetam os serviços que proporcionam mais valor
para a empresa.
Muitas equipes encontram o sucesso usando a técnica dos "5 Porquês" de Taiichi Ohno,
o arquiteto do Sistema de Produção Toyota.
Espalhe o conhecimento
O gerenciamento de problemas eficaz não é algo com uma data de término. Até mesmo
as empresas com melhor desempenho têm incidentes. As equipes de alto nível são
aquelas que sempre iteram o processo, melhoram e diminuem o impacto dos problemas
nos colegas e clientes.
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Monitore os acompanhamentos
Resumo
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5- GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
Todos sabem que a mudança nunca é fácil, mas muitas vezes é bastante necessária. A
afirmação nunca foi tão verdadeira para TI.
Pense no gerenciamento de mudanças ITIL como um banco de três pernas. Se uma das
pernas estiver fraca, o banco cairá. A orientação da ITIL concentra-se muito em
terminologias e processos, mas contém poucos conselhos práticos sobre a
implementação real de cada processo. Este relatório oficial lista as etapas envolvidas na
implementação de um processo sólido de gerenciamento de mudanças.
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Por quê: O motivo da mudança. Qual é o benefício comercial que você espera obter
com a mudança?
O quê: É hardware, software, arquitetura do sistema, um processo, documentação ou
uma combinação desses itens que serão sujeitos a mudanças?
Impacto: Quais são as possíveis consequências negativas da mudança (tendo em
conta as complexas interdependências dos sistemas informáticos atuais) - e como
evitar estas consequências?
A sólida capacidade de gerenciamento de mudanças baseia-se em uma compreensão
sólida desses três problemas. Basicamente, a implementação de um processo de
gerenciamento de mudanças bem-sucedido consiste em fazer as perguntas certas e ter
as pessoas, o fluxo de trabalho e as tecnologias certas em prática para obter respostas
de forma rápida e eficiente. As perguntas certas normalmente incluem:
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Neste artigo, você lerá sobre seis etapas simples para implementar um processo de
gerenciamento de mudanças bem-sucedido em uma organização, com descrições
detalhadas dos fluxos de trabalho, categorização, tipos de mudanças e muito mais.
Antes de nos aprofundarmos no tópico, confira estas dicas e truques para uma
implementação bem-sucedida do gerenciamento de mudanças, para ter uma ideia clara
do que você deve fazer e por quê. Todas as atividades envolvidas na implementação do
gerenciamento de mudanças devem se concentrar na realização dos objetivos
mencionados acima. Se algo não puder ser vinculado a um desses objetivos,
provavelmente não é uma prioridade. Pode ajudar escrever um resumo do motivo pelo
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Concorde com uma política de mudança de alto nível que proíba mudanças não
autorizadas e dê à função de gerenciamento de mudanças a autoridade para tomar
decisões e lidar com a resistência.
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Uma pesquisa global da McKinsey que incluiu mais de 2000 executivos revelou que
menos de 50% dos entrevistados tiveram suas metas iniciais de mudança atingidas e
mantidas. A implementação do gerenciamento de mudanças ITIL é mais relacionada à
mudança organizacional do que às operações técnicas em constante mudança. Como
qualquer outra mudança organizacional, você precisa vender o valor aos grupos
interessados que serão afetados pela implementação e colocá-los em prática. Identificar
o fator WIFM. Cada indivíduo está perguntando "o que eu ganho com isso?" É importante
responder a essa pergunta para obter uma aceitação. Um bom ponto de partida é fazer
uma lista dos grupos distintos que serão afetados pela implementação. Em seguida,
analise o que eles fazem, como eles fazem isso e o que mudará para eles. Logo, informe
a cada um desses grupos o que se espera deles e como eles se beneficiarão.
Responda à pergunta: "O que eu ganho com isso?" para cada grupo de partes
interessadas.
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Não espere que todos estejam na mesma sintonia que você quando você usar a palavra
"mudança". Isso significa coisas diferentes para pessoas diferentes, por isso é essencial
ter uma definição clara de um modelo de mudança. A ITIL recomenda definir um modelo
de mudança que separa as mudanças em grupos de acordo com o escopo, o impacto e
a urgência.
Mudanças padrão
Mudanças menores
Mudanças normais
Mudanças maiores
Mudanças emergenciais
Mudanças padrão
Mudanças menores
Mudanças menores apresentam risco relativamente baixo, mas têm certo impacto
potencial limitado. Portanto, elas exigirão uma RFC formal e invocarão um processo de
gerenciamento de mudanças simples que equilibra o nível de risco com o custo e os
recursos. Para tais mudanças, o planejamento e a aprovação podem ser tratados
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inteiramente pelo gerente de mudanças e não envolver o CAB (Change Advisory Board,
o Conselho consultivo de mudanças).
Mudanças normais
Mudanças maiores
Mudanças emergenciais
O CAB de Emergência (ECAB) será convocado para lidar com tais emergências de forma
rápida e decisiva. O processo para lidar com mudanças de emergência será simplificado
e focado em fazer uma mudança o mais rápido possível, ao mesmo tempo em que
contabiliza o risco de agravar o problema. Como tal, alguns testes serão realizados antes
da implementação, mas testes e ajustes mais abrangentes podem continuar por algum
tempo depois.
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Comunique uma política sancionada pelo gerenciamento para garantir que todas as
mudanças na infraestrutura e nos serviços de TI sejam executadas por meio do
gerenciamento de mudanças e que as mudanças não autorizadas sejam
interrompidas.
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Gerente de mudanças
O gerente de mudanças não é uma função popular (especialmente nas fases iniciais de
uma implementação), portanto, é preciso um determinado tipo de pessoa para ocupar a
função de um gerente de mudanças. Aqueles que buscam popularidade e feedback
positivo não precisam se candidatar. Em organizações de pequeno e médio porte, o
gerente de mudanças não é necessariamente uma função dedicada. Às vezes, o gerente
de problemas ou o gerente de configurações pode assumir essa função, embora haja
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alguns riscos potenciais envolvidos quando uma pessoa tem autoridade sobre as
mudanças e a atualização do CMDB. O gerente de incidentes/gerente de service desk
não deve ser nomeado como gerente de mudanças devido a conflitos de interesses entre
as duas funções. Em organizações maiores, a função de gerente de mudanças pode
assumir a forma de um grupo de direção, liderado por um líder de mudanças que tenha
a palavra final sobre autorização. Geralmente, o gerente de mudanças precisa ser
altamente organizado, comunicativo, diplomático, compreensivo, decisivo e, acima de
tudo, "casca grossa".
- Frank Calderoni
Autoridade de mudanças
O ECAB (referido pela ITIL como o Comitê de Emergência CAB ou CAB/EC) é um grupo
central menor de membros do CAB que está disponível em curto prazo para responder
a mudanças emergenciais que devem ser efetuadas num curto prazo (talvez também
fora do horário de trabalho normal) para solucionar um problema urgente. O ECAB é a
autoridade de mudanças para mudanças emergenciais e deve ter o poder de tomar
decisões em uma emergência sem escalonamento.
Uma interação clara e um bom entendimento entre a equipe são necessários quando
as interações relacionadas ao gerenciamento de mudanças e outros processos de
gerenciamento de serviços acontecem.
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Não implemente nenhuma mudança sem um plano de back-out que possa ser usado
para reverter rapidamente para uma configuração estável se a mudança falhar.
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Use KPIs para comunicar o valor do gerenciamento de mudanças aos negócios e aos
grupos de TI específicos regularmente.
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Conclusão
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REFERÊNCIAS
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