Você está na página 1de 19

APOSTILA DE ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO

 Conceito: É uma ciência e uma arte que tem como finalidade substituir o empirismo, a improvisação e o
palpite por métodos científicos, planejamento e pesquisa em campo de trabalho humano.

 Evolução da Administração

 Invenção do século XX;


 Democracia substituindo e monarquia;
 Preocupação “quem deve fazer a lei", Questão “Administração dessa lei com sabedoria, rapidez,
justiça e sem atritos”;
 Questão atual esta difícil administrar mesmo com um número maior de dirigentes.

 Precursores da Administração

 Henry Fayol (1841 - 1925)


 Frederick Wilson Taylor (1856 - 1915)

 Funções da Administração

 Planejar
 Organizar
 Dirigir
 Controlar
 Avaliar

Habilidades

 Técnica
 Humana
 Conceitual

 Conclusão: Tarefa básica da administração é FAZER AS COISAS ATRAVÉS DAS PESSOAS.

TERMINOLOGIA (LINGUAGEM) ADMINISTRATIVA

 Estatuto
 Regulamento
 Regimento
 Portaria
 Ordem de Serviço
 Função
 Organograma
 Registro ou Matrícula
 Assistência Hospitalar
 Hospital Geral
 Hospital Especializado
 Hospital Oficial
 Hospital Particular ou Privado
 Hospital Filantrópico
 Hospital Beneficente
 Hospital de Pequeno Porte
 Hospital de Médio Porte
 Hospital de Grande Porte
 Hospital de Porte Especial ou Extra
TERMINOLOGIA ÀREA DE SAÚDE

 Quarto
 Enfermaria
 Leito
 Cama
 Sala de Serviço
 Hospital Unidade Sanitária
 Hospital Local
 Hospital Regional
 Hospital de Base
 Hospital de Ensino
 Hospital Governamental
 Hospital Particular
 Hospital Filantrópico
 Hospital Beneficente
 Prontuário
 Admissão
 Transferência
 Óbito

TEORIAS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO

 Teoria Clássica
 Teoria das Relações Humanas
 Teoria Estruturalista ou Burocrática
 Teoria do Sistema (EUA em 1960) Três postulados

Teoria Clássica

 Base na divisão do trabalho para maior rendimento da mão de obra,


 Característica, divisão do trabalho claramente definida com pessoal especializado e hierarquia por
autoridade;
 Única motivação fator econômico;
 Primeira citação por Adam Smith no livro Riqueza das Nações;
 Precursores: Taylor e Fayol;
 Taylor, motivação econômica do trabalhador, homem como o meio em busca do lucro, participação do
trabalhador só em termos físicos simples acessórios da máquina, associação entre o pagamento do
trabalhador a sua produção;
 Fayol, pouco rendimento das máquinas e operários atribuídos à falta de metodologia de produção, criou
princípios, métodos e sistemas chamando de Organização racional do trabalho, estrutura hierárquica
definida e unidade de trabalho destacada, período chamado de Tayolismo, homem chamado de Homo-
econômico.

Teoria das Relações Humanas

 Nasce da reação a teoria clássica;


 Elton Maijor foi considerado pai da teoria;
 Produção do trabalho não é determinada pela capacidade física, mas pela capacidade social;
 Recompensas não econômicas como papel principal na motivação do trabalhador;
 A maior especialização não é a forma mais eficiente da divisão de trabalho;
 Esta teoria destaca o papel da comunicação, liderança e participação na maior produtividade na mão de
obra. Homem chamado Homo-social.

TEORIA ESTRUTURALISTA OU BUROCRATICA

 A organização como uma unidade social, grande e complexa com muitos grupos sociais;
 Associação das teorias clássicas e relações humanas,
 Precursor Max Weber;
 Distribuição do poder numa estrutura hierárquica bem definida ao tratamento dos conflitos;
 Weber mostra a forma pela qual o poder de um passa a ser reconhecido pelo outro;
 Poder para designar a aceitação das ordens à legitimidade para designar a aceitação do exercício do
poder e a autoridade para designar a combinação dos dois (poder e legitimidade).

Tipos de Autoridade

 Tradicional – consolidada pelo longo tempo da mesma conduta;


 Racional – Os subordinados aceitam porque concordam com conjuntos de preceitos mais abstratos
considerados regítimos e dos quais derivam o poder;
 Carismática – Aceita por causa da influência da personalidade do superior com a qual o subordinado se
identifica.

Princípios da Teoria Burocrática ou Estruturalista

 A organização é contínua com funções oficiais ligadas por regras;


 Existem esferas especificas de competência (função, autoridade e meio), bem definidas, dentro de uma
divisão sistemática de trabalho;
 As regras, decisões e atos administrativos devem ser formulados e registrados por escrito;
 O recurso de organização deve estar livre de qualquer controle externo e as proibições não podem se
monopolizadas por qualquer titular, a fim de serem distribuídos e redistribuídos segundo as
necessidades de organização (tudo tem que ser distribuído de acordo com a necessidade);
 Os membros do corpo administrativo devem estar completamente separados das prioridades dos bens
de produção e administração, assim como deve ser observada a separação entre a posição burocrática
do funcionamento na organização com o seu status fora de organização;
 A organização dos cargos segue o princípio de hierarquia, isto é cada cargo inferior está sob controle e
supervisão de um cargo superior.

TEORIA DO SISTEMA (EUA em 1960) TRÊS POSTULADOS

 O sistema está dentro do sistema;


 O sistema é aberto;
 À estrutura do sistema depende de suas funções.

No que diz respeito à natureza, temos dois tipos de sistemas:


 Fechado;
 Aberto.

Sistema Fechado
 Não intercâmbio com o meio ambiente;
 Não exerce e não sofre influência do meio ambiente.

Sistema Aberto
 Intercâmbio com o meio ambiente, visando a sua restruturação.

A teoria do sistema, mostra a organização como um sistema aberto.

O sistema aberto é o conjunto de partes inter-relacionadas que funcionam dentro de um ambiente, do qual
recebe (imput – capital, matéria prima, mão de obra) e no qual lançam seus produtos (output, lançamento
ao mercado), sendo capazes de regular o seu funcionamento, através de retroalimentação (feed-back).
Essa teoria considera o homem como funcional. A característica desse homem é a inter-relação com as
pessoas e o meio ambiente.

Elemento de administração

 Previsão – traçar um programa de ação;


 Programação – é a marcha da empresa prevista para um período de tempo que depende
de recursos, natureza e importância das operações em curso e das disponibilidades futuras;
 Preparação de um programa – é importante que antes de agir a empresa saiba o que se
quer e o que se pode fazer;
 Unidade de programa – deve ser única para uma determinada ocasião;
 Continuidade – a ação diretiva do programa deve ser continua, um programa sucessivo ao
outro;
 Flexibilidade – sujeita a modificações de acordo com a necessidade;
 Precisão – deve ter o máximo de previsão.
 Modo de estabelecer o programa de ação – composto de previsões, que podem ser diárias,
semanais, mensais, anuais, decenais e especiais;

 Relatório geral – confeccionado anualmente geralmente após um mês do termino do exercício;

 Conteúdo de relatório – dados da produção e a situação comercial, financeira, técnica econômica, etc.

 Vantagens das previsões – intervenção de todos os chefes de serviço dentro de suas atribuições na
preparação do programa de ação, cada um traz a sua experiência.

CARACTERÍSTICA DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE

Conceito de Instituição:

“Organização de caráter público ou semipúblico que supõe um grupo diretório e, comumente, um edifício ou
estabelecimento físico de alguma índole, destinada a servir a algum fim socialmente reconhecido e
autorizado. A esta categoria correspondem unidades tais como os asilos, universidades, orfanatos,
hospitais, etc.”.

O hospital é um tipo de instituição que está incluído no bloco das instituições sanitárias. O objetivo principal
da instituição hospitalar é o atendimento a pessoas consideradas doentes, o tratamento delas e a devolução
a comunidade a que pertencem.

Características:

Podemos citar as seguintes características para um hospital tomando por base uma instituição de grande
porte.

 Quantidade de funcionários;
 Diversidade de funções;
 Sobrecarga psico-afetiva, pelo fato de lidarem com doenças e a morte;
 Duração e ritmo de trabalho;
 Variação de carga de trabalho durante a jornada;
 Atividade que desenvolva risco de vida (substancias químicas, gases, anestésicos, radiações, doenças
infectas contagiosas);
 Atividade tipicamente insalubre.

Estrutura Física e Dinamica da Instituição Hospitalar

Para atender às necessidades às quais se destina, o hospital necessita de ter uma estrutura física composta
de setores específicos como: recepção, diretoria e demais setores administrativos, UTI, enfermarias, centro
cirúrgico, nutrição, refeitório, manutenção lavanderia, etc.

Cada setor tem a sua forma de funcionamento, suas normas internas e suas relações como os outros do
hospital com sua comunidade.

Para que essa estrutura estática faça seu papel, ela tem que estar perfeitamente harmonizada com a
estrutura dinâmica do hospital, que corresponde ao seu funcionamento, a dinâmica das relações
interpessoais.

Os diversos profissionais que atuam na instituição hospitalar relacionar-se e essa relação precisa ser clara e
objetiva, para que tudo corra bem na instituição e ela cumpra sua finalidade.
Para haver qualquer mudança no hospital, é necessário levar-se em consideração essa estrutura dinâmica,
tomando-se para analise, cada setor separadamente.

A atividade hospitalar é uma missão assistêncial que exige vocação. Os funcionários devem ter uma
formação moral e preparo psicológico para atender às exigências do seu dia a dia, pois é um trabalho que
apresenta: dores, angustia, frustrações, insônias, abnegações, revoltas, protestos do paciente, provocações
dos parentes, incompreensão, etc.

Devido a essas características, surge a necessidade da atuação de um serviço de saúde Ocupacional


dentro da instituição, pelo fato de tudo que foi citado anteriormente, acarretar manifestações clínicas
provocadas por radiações ionizantes, doenças infecto contagiosas e desenvolvimento de psicopatia, devido
ao stress.

Administração Superior

É exercida pela diretoria da entidade. È ela quem implanta, estabelece e controla a política da empresa.

Políticas:

 Política de Meio: obtém recursos e estabelece a forma de controlá-los;


 Política Salarial: estabelece forma e limites de remuneração do pessoal;
 Política Econômica: determina como deve ser feito o controle do patrimônio financeiro da instituição;
 Política Administrativa: Fixa o sistema de governo da atividade que materializam suas finalidades.

A política setorial e em curto prazo fica a cargo das pessoas que ocupam cargos inferiores.

No hospital, a administração superior esta voltada para o planejamento do serviço, e as condições em que
elas devem ser prestadas (assistência).

Direção Executiva

Estuda as metas estabelecidas pela administração superior

 Forma a equipe de saúde;


 Organiza o Hospital;
 Implanta os padrões de atendimento adequada às exigências locais.

Controladores ou Inspetores – O controle eficaz deve ser realizado em tempo útil e acompanhado de
seções ou recompensas, se as conclusões de controle chegarem tarde ou se forem negligenciados, a
operação torne-se inútil.

Perigo – Ingerência do controle sob a direção da empresa e na execução dos serviços. O bom controlador
tem que ser imparcial e competente.

Condições que o controlador deve preencher:

 Independência;
 Competência;
 Sentimento do dever;
 Julgamento;
 Tato.

Administração Hospitalar

Evolução – Inicialmente os hospitais surgiram com albergues que serviam para ficar as pessoas que não
tinham onde morar. As pessoas doentes faziam os tratamentos em suas residências, posteriormente
surgiam às doenças infecto contagiosas, as moléstias.

Definição – É uma instituição definidamente aparelhada; material e pessoal destinado ao diagnóstico e


tratamento das pessoas que necessitam de assistência médica diária e assistência de enfermagem
permanente.

MAC AEL CHEARM – É a representação dos direitos do homem à saúde e o reconhecimento pela
sociedade, o mesmo direito.

OMS – Hospital é parte integrante de um sistema coordenado de saúde preventiva e curativa, incluindo
serviço extensivo à família em seu domicilio e ainda um centro de formações para que trabalham no campo
de saúde e centro de pesquisas biosociais.
Funções do Hospital:
 Prevenir Doenças;
 Restaurar a saúde;
 Exercer funções educativas e promover a pesquisa.

Prevenir Doenças:
 Pré-natal;
 Assistência ao parto;
 Assistência à criança;
 Educação sanitária;
 Higiene do trabalho;
 Prevenção das doenças de longa duração (hipertenso, diabete, etc.);
 Exames Colposcópio (para evitar CA de Cólon)

Restaurar a Saúde:
 Diagnóstico nos serviços de ambulatório;
 Tratamento curativo das patologias incluindo clínicos cirúrgicos e especiais;
 Reabilitação física, mental e social do paciente;
 Assistência nos carros de urgência (acidentes súbitos).

Exercer Funções Educativas:


 Promover a pesquisa;
 Aspectos físicos, psicológicos e sociais do paciente.

Classificação do Hospital #########

Classificar um hospital significa uma avaliação do mesmo, segundo critérios técnicos, administrativos,
profissionais e éticos preestabelecidos e tidos como válidos para uma determinada época ou região, cuja
finalidade é possibilitar o estabelecimento de um valor monetário do serviço por ele prestado em função do
padrão de assistência que oferece (convênios hospitalares).

Na classificação observa-se:

 Planta física;
 Instalação e Equipamentos;
 Organização Administrativa (técnica e administrativa);

Critérios de Classificação:

Quanto à finalidade ou tipo de assistência:


 Hospital Geral - Ex. HGE;
 Hospital Especializado – Ex. Aristides Maltes.

OBS: No hospital geral que atende só geriatria, pediatria, etc. É geral porém nestas especialidades.

Quanto à lotação ou número de leito:


 Pequeno porte – até 49 leitos;
 Médio porte – de 50 a 120 leitos;
 Grande porte – de 150 a 300 leitos;
 Extra – acima de 301 leitos.

Quanto ao Corpo Clínico:


 Aberto;
 Fechado.

Segundo a Entidade Mantenedora:


 Público – mantido de governo municipal estadual ou federal;
 Privado – Mantido pela iniciativa privada;
 Filantrópicos – Mantido por alguma fundação;
 Beneficentes – Atende ao seu grupo.
Quanto ao tempo de permanência:
 Curta permanência – casos agudos
 Longa Permanência – acima de 30 dias pacientes crônicos.

Quanto à forma de letra (planta física):


 H, I, L, Z, Y.

Quanto ao plano de construção:


 Hospital de caráter

IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DE NORMAS E ROTINAS NO SERVIÇO DE ENFERMAGEM

Normas

Conceito: Normas são instrumentos normativos que determinam o que devem ser feitos e como de ser
feito, o serviço de enfermagem deve adotar normas como diretrizes para delinear seu campo de ação.

Classificação:
 Normas Administrativas
 Normas Técnicas

Normas Administrativas: Determinam o que deve ser feito

Tipos de normas administrativas


 Norma de boa organização. Ex. nenhuma medicação deve ser administrada sem prescrição
médica externa.
 Norma referente ao serviço de enfermagem. Ex. Ex. todos os técnicos devem trabalhar
devidamente uniformizados.
 Normas referentes ao pessoal. Ex. não é permitida a tomada de refeição fora do refeitório do
hospital.

Normas técnicas: Determinam como deve ser feito. Ex. ao verificar o pulso do paciente colocar os dedos
indicador e médio no local, com leve pressão.

Rotinas

Conceito: rotina é a descrição sistemática dos passos a serem dados para a execução das ações que
compõem uma atividade.
Em todo serviço de enfermagem, as atribuições são melhores desempenhadas se existem rotinas escritas.

Finalidade das rotinas:

 Padronizar os métodos de proceder;


 Racionalizar o trabalho;
 Evitar gasto de tempo;
 Diminuir a incidência de erros e acidentes;
 Proporcionar segurança ao paciente.

Exemplos de Rotinas

Rotina de alta hospitalar


 Avisar ao paciente;
 Orientar sobre os cuidados pós-alta: alimentação, medicação, retorno, atividades, sinais de risco,
etc.
 Avisar à família, reunir objetos e roupas do paciente;
 Contatar com assistente social, tesouraria, etc., conforme a situação;
 Entregar o prontuário devidamente preenchido na secretaria ou no arquivo.

Para que o serviço de enfermagem alcance seu objetivo final, que é uma boa assistência ao paciente, é
necessário que tenha normas e rotinas pré-estabelecidas.
Equipe de saúde

Antigamente havia três tipos de pessoas no hospital:

 Paciente;
 Médico;
 Enfermagem.

A estrutura hospitalar aumentou sua complexidade e a equipe da saúde ampliou o número de seus
componentes.

ENFERMAGEM

Psicólogo 
Laboratorista 
Fisioterapeuta 
Técnico de RX 
Anestesista  PACIENTE  Médico
 Nutricionista
 Assistente social
 Terapeuta
 Ocupacional
 Farmacêutico
 Outros
Cada um contribui com seu trabalho para o bom funcionamento do hospital e todos eles são muitos
importantes para o bem estar do paciente.

Contudo a ENFERMAGEM está presente no ambiente que cerca o paciente 24 horas do dia, 07 dias da
semana, 30 dias do mês, 365 dias do ano, com a função de CUIDAR DO PACIENTE E HUMANIZAR A
ADMINISTRAÇÃO.

Devido à quantidade e os diversos níveis complexidade das tarefas é que foi constituída a equipe de
enfermagem.

A equipe foi criada com o objetivo de reunir parcelas de conhecimentos e informação num todo onde a
assistência é minuciosamente guiada e supervisionada pelo enfermeiro.

Enfermeiro
Técnico em enfermagem
Auxiliar de enfermagem

O enfermeiro deve decidir qual o membro da equipe é o mais qualificado para cuidar de determinado
paciente, ajudando cada um, para que seja capaz de dar assistência de enfermagem e deve estar
preparado para assumir a responsabilidade pelos resultados de suas decisões e pelas ações da equipe
auxiliar.

ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO EM EMFERMAGEM E SUA ATUAÇÃO

Conceito: Técnico em enfermagem é o profissional que presta assistência de enfermagem em serviço de


proteção, de recuperação e de reabilitação da saúde, sob a supervisão e orientação da enfermeira, bem
como participa no processo de orientação para a saúde individual e coletiva.

Atividades do técnico em enfermagem

Na assistência de enfermagem
 Receber e passar plantão observando as recomendações;
 Prestar cuidados de conforto e higiene pessoal;
 Faz observações sobre unidade do paciente e enfermeira;
 Auxilia o paciente na alimentação;
 Verifica sinais vitais;
 Pesa e mensura o paciente
 Ministra medicamento segundo prescrição;
 Faz curativo simples;
 Prepara paciente para consulta médica e de enfermagem;
 Aplica imunizante;
 Faz tratamento como:
– Lavagem intestinal;
– Enema;
– Aplicação de calor;
– Auxilia em exames e tratamento;
– Executa atividades de apoio;
– Colhe material para exame de laboratório; fazem controle de líquidos, glicosúria, etc.
– Registra as tarefas executadas;
– Mantém senso atualizado.

No processo educativo para saúde individual e coletiva


 Participam na orientação a paciente e família sobre atividades de rotinas da instituição;
 No esclarecimento sobre imunização
 Na orientação por consulta quanto ao cumprimento das prescrições médicas;
 Na educação sanitária dos pacientes.

O serviço de enfermagem tem grande responsabilidade para com as instalações, equipamentos, aparelhos
e materiais sob a responsabilidade tanto do valor monetário que representa para a entidade, como para
garantir uma boa assistência de enfermagem aos pacientes.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Introdução:

A comunicação ocupa um lugar de destaque em todos os problemas de relação humana.

Onde quer que haja conflito e falta de compreensão entre os homens, há também falta de comunicação.

Uma grande parte das tensões pessoais e ansiedade de um indivíduo é causada pela negligencia da
administração em declarar a razão porque certas decisões foram tomadas.

Conceito:

Comunicação é a cadeia de atendimento que liga os membros de várias unidades de uma organização em
diferentes níveis e áreas.

Como nos comunicar:

 Procurar transmitir uma idéia precisa de que se quer dizer e como dize-lo;
 Cada área tem sua terminologia própria e jargão (gíria) que são confusos para os leigos;
 Estudantes de enfermagem e novos técnicos rapidamente aprendem a nova linguagem como, por
exemplo: ECG, USG, V.O, etc.;
 Certos termos e abreviações são aceitáveis, todavia não devemos utiliza-ló demais nem incluí-la em
nossas conversas com os pacientes;
 Comunicação não é feita só através do uso de palavra, mais também por meio de tom ou inflexão da
voz;
 Outro meio de transmitir idéias é por meio da palavra escrita. De maneira semelhante temos um meio
eficaz da comunicação que é através de técnicas de audiovisual;
 Devemos lembrar que a boa comunicação é necessária para compreensão, cooperação e ação
unificada.
Meio de Comunicação na Enfermagem:

No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:


 Passagem de plantão
 Relatório de Enfermagem
 Livro de ocorrência
 Censo diário de unidade
 Quadros de avisos
 Reuniões

Passagem de plantão: Deve ser feito com a participação da enfermeira e um ou mais técnicos que estão
deixando o plantão para os que estão chegando para assumir a unidade.

Relatório de Enfermagem: Deve ser claro e sucinto, porém deixando relatado as condições de cada
paciente, sendo feito no término de cada período e ainda deve constar no final: N.º de pacientes, altas,
admissão, óbitos,.

Livro de ocorrência: Aqui deve ser deixado da maneira clara e sucinta os fatos ocorridos durante a jornada
e que tenha fugido á rotina, os recados, justificativas, preferências de escala, férias, etc.

Censo diário de unidade: Deve ser feito com bastante atenção e deve constar:

 N.º de paciente existente;


 N.º de pacientes admitidos;
 N.º de transferencias recebidas;
 N.º de transferencias enviadas;
 N.º de pacientes de alta;
 N.º de óbitos
 Total de pacientes existentes.

Quadro de avisos: Deve ser colocados todos os avisos que foram recebidos pela enfermagem de todas as
áreas do hospital.

Reuniões: Devem ser mensais onde será discutido, avaliado e encontrada as soluções dos problemas no
dia a dia, e apresentada criticas e sugestões para melhoria da área.

Sistema de Controle: É também um meio de comunicação além de ser um meio de orientação. São eles:

 Controle de roupa
 Controle de medicamento
 Controle de material de consumo
 Controle de material permanente e equipamentos
 Controle de funcionários

Impressos usados pelo serviço de enfermagem: O impresso é uma das peças mais valiosas com que
conta à administração, é antes de tudo “a comunicação em si”.

O formulário ou impresso deve ser planejado de forma a facilitar ao máximo a leitura e eficiente uso dos
dados após preenchimento, pois ele é importante não só para o serviço de enfermagem como também para
o hospital.

Tipos de impressos:

 Folha de anaminese
 Folha de prescrição médica
 Evolução de enfermagem
 Folha de gráfico de TPR e TA
 Folha de colar exames
 Plano de cuidados diários dos pacientes
 Notificação de alta
 Notificação de óbito
 Folha de pedido de medição
 Controle de entorpecentes
 Controle de material
 Aviso de quebra de material
 Requisição de manutenção
 Requisição de lavanderia
 Requisição de nutrição
 Etc.

Conclusão: Assim, o serviço de enfermagem deve concentrar os seus esforços, na elaboração de um


sistema de comunicação para permitir uma boa administração.

EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM E O DIREITO

Para todo profissional é indispensável o conhecimento dos seus direitos e, em conseqüência, dos seus
deveres. E como não poderia deixar de ser, o enfermeiro, além de conhecer os direitos do exercício da sua
profissão e os deveres decorrentes. Tem a obrigação de saber os direitos e deveres em relação à instituição
em que serve e especialmente os direitos e deveres do pessoal que serve sob sua chefia.

Esse conhecimento se desdobra em dois campos:

 Regime jurídico da profissão;


 Regime CLT ou regime de Consolidação das leis do trabalho.

Regime jurídico da Profissão: O decreto 50.387 de 28 de março de 1961 regulamentou definitivamente o


exercício da enfermagem e suas funções auxiliares no país. No artigo 14 do decreto 50.387 traça os
deveres e limites desse exercício.

Assim, são deveres de todo pessoal de enfermagem:

 Respeitar fielmente as determinações prescritas pelo médico;


 Comunicar ao médico as ocorrências do estado do paciente, havidas em sua ausência;
 Manter perfeita anotação nas papeletas clínicas de tudo quanto se relaciona com o doente e com a
enfermagem;
 Prestar aos pacientes os serviços pessoais que lhes proporcionam higiene e bem estar, mantendo um
ambiente psicológico e físico que contribua com a recuperação de da saúde;
 Cumprir no que lhe couber, os regimentos, instruções e ordens de serviços específicos da organização
em que servires.

O artigo do decreto de 1961 veda a todo pessoal de enfermagem:

 Instalar consultórios para atender clientes;


 Administrar medicamentos sem prescrição médica salvo nos casos de extrema urgência, reclamada
pela necessidade de evitar ou combater acidentes graves que comprometam a vida do paciente, da
parturiente, do feto ou recém nascido, até que chegou o médico, cuja presença deve ser imediatamente
reclamada;
 Indicar, fornecer ou aplicar substancias anestésica;

 Administrar entorpecentes sem prescrição médica;


 Realizar qualquer intervenção cirúrgica salvo a episiotomia, quando exigida.

Como em data adiantaria uma regulamentação profissional sem uma fiscalização eficiente foi atribuída esta
fiscalização ao Serviço Nacional de medicina e Farmácia, órgão do departamento Nacional de Saúde.

Recentemente, através da lei 5.905 de 12 de julho de 1973, foram criados o Conselho Federal de
Enfermagem (COREN) com a finalidade específica de órgãos disciplinares de exercício da profissão do
enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de enfermagem.

Os conselhos, no artigo 18 da referida lei poderão nas infrações ao Código de Deontologia da enfermagem
aplica as penalidades de :
 Advertência;
 Multa;
 Censura;
 Suspensão;
 Cassação do direito ao exercício profissional.

O profissional faltoso ainda poderá ser responsabilizado pelas conseqüências em relação a terceiros. Essa
responsabilidade tanto poderá ser administrativa ou trabalhista, como civil e ou penal.

O profissional de enfermagem, que, sobretudo labuta com mais precioso do ser humano – a vida, jamais
poderá esquecer que por ele também poderá responder se for: omisso, imprudente, negligente e mesmo,
inábil no exercício da profissão que abraçou.

A lei de 7.489/96, que dispõe sobre o exercício da profissão enfermagem não inclui como categoria o
atendente e prevê a sua profissionalização em 10 anos, o que significa que em 1996 se expira o prazo para
tal e o conselho de enfermagem não prorrogou este prazo.

Regime Jurídico da prestação de serviço, pode ser:

 Regime Estatutário;
 Regime CLT.

Regime Estatutário: O regime é assim estatutário porque não há contrato com o funcionário, o poder
publico não ajusta com ele as condições de trabalho ou de remuneração, ao revés dita unilateralmente e no
interesse da administração pública, através da lei e regulamentos, as condições de exercício dos cargos
públicos. Tudo é feito visando melhor servir ao estado e não ao funcionário.

O servidor estatutário se sujeita aos deveres impostos pelo estatuto, mas em compensação gozará de todos
os direitos e vantagens inerentes ao exercício de seu cargo ex.:

 Licença prêmio ao fim de 10 anos ininterruptos de serviço 06 meses;


 Bodas de 8 dias;
 Luto : 08 dias;
 Licença gestação: 04 meses a partir do 8º mês;
 Férias de 30 dias após de 12 meses de trabalho.

Regime CLT ou regime de consolidação das leis do trabalho:

Pelo regime da CLT, empregado é toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Empregador e a empresa individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admito,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Os recursos humanos nas instituições de saúde são diversificados. Existem várias categorias profissionais,
com diversificadas funções desde as mais complexas, porém todas muito importante para o eficaz
funcionamento da instituição.

Para manter o equilíbrio, entre os deveres e direitos de todo o pessoal, é que existem as LEIS DE
TRABALHO: C.L.T. Consolidação das Leis do Trabalho.

Conceitos:

Direitos:
 Remuneração prevista, á segurança ditada pelo contrato de trabalho, a assistência Médica Hospitalar,
às folgas, licenças e férias remuneradas;

Deveres:
 Assiduidade, pontualidade e permanecer no trabalho o horário contratado;
 Agir com urbanização e educação com superiores e público;
 Lealdade e zelo nos interesses da instituição;
 Acatar ordens de autoridade superiores hierárquicas;
 Levar conhecimento do superior hierárquico qualquer irregularidade que tiver ciência;
 Guardar reserva sobre assunto sigiloso;
 Vestir-se corretamente, manter adequada conduta moral e social;
 Submeter-se às condições médicas determinadas por lei.

Infrações que acarretam rescisão de contrato:


 Má conduta moral;
 Negociação habitual no ressinto de trabalho;
 Condenação criminal;
 Violação do segredo de instituição;
 Negligencia no desempenho das funções;
 Ato de indisciplina ou de insubordinação;
 Embriagues habitual ou sem serviço;
 Abandono de emprego;
 Prática constante de jogo de azar;
 Ausentar-se do serviço em hora de expediente sem autorização e sem motivo;
 Pratica de atos atentatórios á segurança nacional devidamente comprovado por inquérito administrativo.

Estágio Probatório:
 O contrato de experiência não poderá exceder a 90 dias.

Treinamento:
 Será feito durante o expediente sob forma de
1. Iniciação para novos servidores;
2. Específicos nas especialidades;
3. Atualização;
4. ocasional.

Aviso Prévio
Uma das partes deverá avisar a outra com antecedência de 08 dias se o pagamento for por semana, 30
dias aos que recebem Poe quinzena ou mensal, a falta de aviso dá direito ao salário.

Tempo de Serviço
Computar-se na contagem, para efeito de indenização e estabilidade.

Rescisão de Contrato
É assegurado a todo empregado não existindo prazo estipulado para terminar um contrato, e quando não
haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma
indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.

Jornada de Trabalho
No máximo de 08 horas diárias, poderá ser acrescida de 02 horas suplementares que serão remuneradas
em superior a da hora normal.

Refeição
Devem ser gratuitas no serviço noturno.

Folgas e Descanso
Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso.
Jornadas que excedem 06 horas é obrigatório o intervalo de 01 hora e máxima de 02 horas para repouso e
alimentação. Não excedendo 06 horas e superior a 04 horas é obrigatório 15 minutos de intervalo.

Dobras e Horas Extras


 Para atender á realização ou conclusão do serviço inadiáveis;
 /a remuneração será pelo menos % superior a hora de trabalho e o trabalho não poderá exceder 12
horas.

Atrasos
Terá tolerância de 04 atrasos por mês que não sejam superiores a 15 minutos. Se partir de 4º atraso e 16
minutos, a administração fará o desconto de 1/3 de salário correspondente ao dia de atraso.

Faltas
O empregado terá direito ao, abono de faltas desde que apresente comprovante:

 Casamento – 03 dias
 Falecimento – 02 dias
 Nascimento de filho – 05 dias
 Tratar de título de eleitor – 01 dias
 Comparecimento a justiça do trabalho – de acordo com a convocação
 Doação de sangue – 01 dia a cada 12 meses

Falta Grave
 Injustificadas, que ocorrem nos sábados, domingos, feriados e serviços noturno.
 Punições:
 Advertências;
 Suspensão por 1, 3, 5, 10, 15 dias;
 Demissão por justa causa.

Salário Família
Ajuda na manutenção de filhos menores de 14 anos ou dependentes e correspondem a 5% do salário
mínimo regional para cada filho ou dependente.

13º Salário
Equivale a um salário completo para os que tem mais de um ano ou 1/12 para os que não tem mais de um
ano de casa por cada mês.

Aposentadoria
Direito adquirido pelo empregado após 35 anos de serviço ou 65 anos de idade para homens e 30 anos de
serviço ou 60 anos de idade para mulheres, também podendo ser por invalidez decorrente de incapacidade
física ou mental para exercer atividade profissional.

Acidente de trabalho
Aquele que decorrer pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou doença que cause a morte ou
perda permanente ou temporária da capacidade de trabalho.

Férias
Todo servidor terá direito após completar cada ano de serviço.
 30 dias de férias quando não tiver faltado ao serviço mais de 05 vezes;
 24 dias quando houver de 15 a 23 dias de faltas;
 12 dias quando houver de 24 a 32 faltas.

Anotações na Carteira de Trabalho:


 Data de admissão e desligamento;
 Remuneração;
 Acidente de trabalho;
 Férias.

Segurança do trabalho:
Incube ao órgão de âmbito nacional coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as
demais atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho.

Serviço publico tem legislação própria em cada nível: municipal, estadual e federal.

NOÇÕES SOBRE ESCALA DE SERVIÇO DE ENFERMAGEM

A escala é feita baseada em aspectos legais (CLT, Estatutário ou serviços prestados), nas necessidades da
unidade e nas preferencias dos membros da equipe quando possível.

A jornada Máxima não deve ultrapassar, 48 horas semanais e a carga horária mensal varia conforme os
dias do mês e descansos remunerados.

A lei prevê a jornada diária que tem 24 horas divididas em 03 períodos que são:
 07 as 13 horas;
 13 as 19 horas;
 19 as 07 horas.

Questões a considerar:

 SN serviço noturno na lei inicia ás 22:00 e termina ás 05:00 horas do dia seguinte e cada hora é
considerada 52 minutos e 30 segundos;
 Em serviço de periculosidade como o raio X não se pode escalar o servidor por mais de 04 horas e ele
tem direito um percentual a mais no salário relativo a periculosidade;
 Jornada que excede 6 horas, é obrigatório um intervalo para repouso ou alimentação que deverá ser no
mínino de 01 hora e no máximo 2 horas;
 Quando a jornada for inferior a 6 horas será obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração
ultrapassar 04 horas;
 Outros aspectos que interferem na escala: férias, saúde, luto, bodas, cursos, licença prêmio, licença
gestação, etc.

Os horários de descansos devem estar relacionados com:

 Continuidade da assistência de enfermagem;


 Desgaste físico e mental que oferece o serviço de enfermagem;
 Rodízio de pessoal em dias de domingos, feriados e santificados, com a finalidade de igualar
possibilidades.

EDUCAÇÃO CONTINUADA

Introdução:

A formação de um quadro de enfermagem não termina com o recrutamento, seleção e admissão, deve ser
complementada com a orientação e treinamento em serviço. Educação continuada é a educação do
funcionário em seu local de trabalho.

Quanto mais seguro se sente o indivíduo na realização de sua tarefa, maior será a facilidade de integração,
maior eficiência e mais produtividade e menor será a possibilidade de vir a criar problemas administrativos.

Objetivos:

 Aprimoramento técnico e cultural dos servidores;


 Melhoria da produtividade do bem estar pessoal;
 Integração e ajustamento do indivíduo ao trabalho e ao grupo;
 Satisfação do publico;
 Maior produtividade mediante menor esforço.

Princípios Gerais:

Os princípios gerais indispensáveis a um treinamento eficaz são:


 Espontaneidade – ninguém deve ser obrigado e sim orientado e estimulado;
 Sistematização – o treinamento deve ser de boa qualidade, e atualizado em seus métodos e recursos;
 Amplitude i ninguém deve ser excluído. Deve ser do diretor ao servente;
 Gratuidade – deve ser custeado pela empresa, no horário destinado ao trabalho e se possível no
próprio ambiente de trabalho;
 Prestígio – deve ter apoio da administração superior e com pessoal de bom gabarito moral e intelectual;
 Adequação – deve atender ás necessidades do pessoal a ser treinado.

Identificação das Necessidades:

O treinamento só será eficiente se houver correta interpretação de sua necessidade real.

Não basta saber que é preciso treinar todo pessoal. É necessário saber “quem “ deve ser treinado e “em
que”.

O treinamento pode ser por:


Necessidades citadas pelos fatos:

 Admissão de novos servidores;


 Necessidade de proteção do próprio servidor;
 Mudança de rotina do serviço;
 Introdução ou simplificação de técnicas;
 Introdução de novos equipamentos;
 Rodízio de funcionários.

Necessidades ditadas pelo aparecimento de problemas:

 Produtividade insuficiente;
 Acidentes freqüentes com o pessoal;
 Avarias constantes de equipamentos;
 Atrasos e erros na execução da tarefa;
 Falta de interesse pelo trabalho;
 Insatisfação queixa ou reclamações do público.

Tipo de treinamento:

 Formação – visa preparar o servidor, fornecendo-lhes conhecimentos teóricos e prática no trabalho para
que atinja uma ascensão profissional;
 Atualização – visa manter os padrões de trabalho de acordo com a evolução da época;
 Reciclagem – visa desenvolver as habilidades do servidor a ampliar seus conhecimentos.

Conclusão:

O treinamento deve ser sistemático e continuo. Sistemático porque treina o indivíduo para o trabalho e
continuo porque é um processo indefinido e continuado pois tem inicio no ingresso do servidor e só termina
com seu afastamento.

O treinamento é considerado uma das principais funções de uma boa administração, não só pelo aumento
da produtividade como também pelo homem, pois aperfeiçoá-lo significa torna-lo mais capaz, mais eficiente
e mais feliz.

Importância do Desenvolvimento do Pessoal na Enfermagem

 Melhorar a pratica da enfermagem;


 A equipe de enfermagem é maior contingente de funcionários de uma instituição de saúde;
 Ter um setor de agrupe, organize e coordene as atividades educacionais.

Métodos de Distribuição de Serviços em Enfermagem

Para o tratamento do paciente, diversos profissionais se reúnem formando uma equipe de saúde cuja
função é tratar dos problemas de saúde do paciente.

Para o desempenho das trabalhos de enfermagem tem-se a equipe de enfermagem que é constituída pelo
paciente e sua família(binômio inseparável), pela enfermeira, pelo técnico de enfermagem e pelo auxiliar
administrativo.

Os principais métodos de distribuição de serviço em enfermagem são:

Funcional ou por tarefa

É aquela em que se designa a cada membro da equipe de enfermagem a execução de determinados


cuidados, como, verificar sinais vitais, administrar medicamentos, fazer curativos, prestar cuidados
higiênicos, etc.

Vantagem do método
 Adquiri-se mais habilidade;
 Mais rápido;
 Maior produtividade;

Desvantagens:

 Paciente recebe pouca atenção do pessoal;


 O trabalho junto ao paciente não pode ser enquadrado como produção em massa;
 Ninguém assume responsabilidade pelos cuidados integrais ao paciente;
 O paciente como pessoa desaparece diante das ordens e rotinas.

Método integral ou Global

É aquele em que cada membro da equipe de enfermagem se responsabiliza pelos cuidados integrais de um
ou de vários pacientes.

Vantagem do método

 O paciente tem segurança de saber que é o responsável por sua assistência, a enfermagem sabe o que
foi feito e o que deve ser feito;
 Todos os membros da equipe tem habilidade na execução de todos os cuidados de enfermagem.

Desvantagens:

 Número de funcionários insuficiente;


 Necessidade de mais material.

Método por equipe

É aquela em que se faz um misto de método integral com o funcional. É quando os membros da equipe se
responsabilizam pelos cuidados integrais de vários pacientes. A enfermeira chefe da unidade se
responsabiliza pela administração geral da unidade, delegam as enfermeiras líderes da equipe a execução
dos cuidados mais complexos e a supervisão dos demais cuidados que são delegadas aos técnicos.

Vantagens do método

 Todos contribuem para melhorar conhecer o paciente, as suas necessidades e problemas.


 Se utiliza ao máximo a capacidade dos diversos membros mais facilidade em supervisionar os cuidados
prestados ao paciente.
 Mais facilidade em supervisionar os membros da equipe responsáveis pelos cuidados prestados ao
paciente.

Desvantagens

Número insuficiente de enfermeiras.

Seja qual for o método usado a enfermeira não trabalha isolada. Ao contrario, necessita estabelecer
relações de cooperação com seus colegas de trabalho e com outros profissionais da equipe de saúde para
chegar ao objetivo comum que é a recuperação do paciente.

Noções Sobre Economia Hospitalar

O serviço de enfermagem contribui em grande escala como a economia hospitalar, quando controla,
adequadamente os equipamentos, aparelhos e materiais de consumo do hospital.

Material de Consumo
Representa o dos maiores gastos de um hospital por essa razão o material de consumo usado pelo serviço
de enfermagem deve ser manuseado com bastante eficiência, pois o desperdício trará conseqüências
danosas a instituição e consequentemente ao paciente.

Portanto materiais como esparadrapo, ase estéril, impressos oxigênio seringas descartáveis e outros devem
ser utilizados nas quantidades corretas e principalmente alguns deles não podem ser desviados para
consumo próprio ou comercializados por funcionários do hospital.

Economia de Espaço

O espaço é de grande importância, pois tem influencia no bem estar, conforto e recuperação do paciente.

Na organização de uma enfermaria ou quarto devemos levar em consideração a distancia entre a cama e a
parede (50 cm) e entre uma cama e outra (70 cm) e preferencialmente ter armários embutidos.

Economia de Tempo – plano de trabalho bem elaborado


Economia de Pessoal – Escalas bem elaboradas
Economia de Energia Física – planejamento das rotinas

Condições e Qualidades Necessárias ao Estabelecimento de um Programa de Ação

 Certa coragem moral;


 Muita atividade
 Arte de lidar com os homens (saber conviver com as pessoas);
 Alguma competência na especialidade profissional da empresa;
 Certa experiência geral;
 Grande estabilidade.

Para proteger a empresa contra a incapacidade dos seus dirigentes é preciso:

 Tornar o programa obrigatório;


 Colocar ao alcance do publico bons modelos de programas;
 Introduzir a previsão nos programas de ensino.

Organização: organizar significa formar o duplo organismo da empresa


 Organismo material: utensílios, matéria-prima e capital;
 Organismo Social: pessoal.

Funções administrativas do corpo social de uma empresa:

 Zelar para que o programa de ação seja maduramente elaborado e firmemente executado;
 Zelar para que o organismo social e o organismo material tenham relação com as necessidades,
objetivos e os recursos da empresa;
 Manter a disciplina;
 Definir claramente as atribuições;
 Prestar particular atenção sob seu comando;
 Remunerar eqüitativamente os subordinados. (A remuneração tem que ser iguais nas funções, as
vantagens é que podem ser diferentes);
 Zelar e controlar todo material;
 Coordenar todos os atos da empresa;
 Aplicar sanções contra faltas e erros;
 Zelar para que o interesse particular seja subordinado ao interesse geral.

Constituição do Corpo Social

Corpo social é a denominação usada os vários níveis de administração e controle de uma instituição, a
forma geral do corpo social depende do número de agentes da empresa.

Números ou Órgãos de um Corpo Social:


 Sociedade anônima;
 Grupo de acionistas;
 Conselho de administração;
 Direção geral;
 Direção local ou regional;
 Supervisão;
 Engenheiro;
 Operário, etc.

Grupo de Acionistas – tem menor numero de atribuições nomeiam os elementos que vão constituir a
empresa.

Conselho de Administração – Tem o poder estatutário grande, delegam o poder máximo a direção geral.

Direção Geral – É encarregada de conduzir a empresa ao seu objetivo, prepara e elabora o programa de
ação, recruta pessoal, movimenta a empresa.

Os poderes da direção local dependem:

 Natureza da organização;
 Divisão de atribuições entre a direção geral e local.

Qualidades necessárias aos elementos que constituem o corpo social.

 Vigor geral;
 Qualidades morais;
 Inteligência,
 Cultura geral;
 Capacidade administrativa;
 Competência na especialidade;
 Noções gerais sobre todas as funções essenciais.

Você também pode gostar