O documento discute novas formas de expressar casamento, como casamentos platônicos entre amigos, e questiona se essas formas devem ser reconhecidas juridicamente. O autor analisa a evolução histórica do casamento e argumenta que a ideia legal de "comunhão de vida" não exige uma relação heterossexual ou sexual. A opinião defende que o casamento sempre teve um objetivo social de regular alianças, embora possa se distanciar do modelo eclesiástico no futuro.
O documento discute novas formas de expressar casamento, como casamentos platônicos entre amigos, e questiona se essas formas devem ser reconhecidas juridicamente. O autor analisa a evolução histórica do casamento e argumenta que a ideia legal de "comunhão de vida" não exige uma relação heterossexual ou sexual. A opinião defende que o casamento sempre teve um objetivo social de regular alianças, embora possa se distanciar do modelo eclesiástico no futuro.
O documento discute novas formas de expressar casamento, como casamentos platônicos entre amigos, e questiona se essas formas devem ser reconhecidas juridicamente. O autor analisa a evolução histórica do casamento e argumenta que a ideia legal de "comunhão de vida" não exige uma relação heterossexual ou sexual. A opinião defende que o casamento sempre teve um objetivo social de regular alianças, embora possa se distanciar do modelo eclesiástico no futuro.
Casamentos platônicos entre amigos: uma nova forma de expressão
familiar
O texto trata de explicar novas formas de expressar casamento
colocando em cheque o dilema jurídico de casamento como forma jurídica X forma de expressão ou forma de liberdade de expressão. O autor do presente texto coloca faz-nos refletir as transformações do casamento durante a história do ``mundo ocidental`` como o casamento de arranjo sócio-econômico, casamento no modelo cristão fortemente influenciado pelos ditames da igreja católica pós queda de Roma (Monogamia, relacionamento heterossexual etc.), casamento influenciado pela corrente romântica e as ``novas formas`` de expressar casamento. A concepção do casamento como norma social coercitiva parece ser bem desenvolvida na análise de caso que o autor remota no texto, há discussões de grupo pela rede onde muitos se identificam como assexuais e aromânticas, destarte segundo Nick Bognar (terapeuta sexual entrevistado na notícia) esta pessoas criticam a normalização de relacionamentos românticos, monogâmicos heterossexuais sejam pela sociedade ou pelas instituições (Estado, igreja etc). No ponto mais conclusivo do mesmo texto parece que o autor tenta relacionar a ideia de ``comunhão plena de vida`` (art. 1.511) com as novas formas de casamento levando em consideração se esta novas formas apresentam as características que definem esta ideia de comunhão, como: 1) fidelidade reciproca ; vida em comum, no domicílio conjungal ; III- Mútua assistência ; IV- sustento, guarda e educação dos filhos; V- respeito e consideração mútuos`` (Art. 1.566) . Por fim, o autor denota uma inclinação de considerar que ``comunhão plena de vida`` não constitui uma ideia de casamento heterossexual ou de relação sexuais.
Opinião:
Particularmente, eu realmente penso que há várias formas de casamento
no decorrer da história da humanidade. Muitos jurista têm contato com Engels em obras como: A origem da família, da propriedade privada, e do Estado ou as estruturas elementares do parentesco (Lévi-Strauss) . Cabe destacar que estes livros mais clássicos trabalham com o casamento numa perspectiva contratualista, mas com alguns adendos, Lévi-Strauss, por exemplo, vai analisar como muitas sociedades agrafas tratam o casamento sem uma legislação rígida, assim tentando extrair algumas concepções gerais entre as quais: O tabu do incesto que foi a primeira regra social humana, ela é responsável pela sociedade ( e de conceitos que fizeram o ser humano separar das outras espécies de mamíferos) e a partir do tabu do incesto o casamento era o que permitia segmentar alianças entre membros que não eram da mesma família nuclear (exogamia) derivando assim conceitos como de herdeiro, herança, família etc. Desta forma refletindo sobre o texto, a instituição de casamento sempre teve um objetivo nas relações sociais e interações sociais, acho muito improvável que o legislador não teve como referencial esta obras mais clássicas quando pensou no casamento do século XX (adotando perspectiva funcionalista ou estruturalista) . O que provavelmente acontecerá no futuro é o casamento se distanciar de uma concepção eclesiásticas para basilar suas leis, mas sua forma não me parece ter muitas variações se observarmos os diversos tipos de casamento que a humanidade tem e já teve.
MOREIRA - Um Breve Ensaio Sobre A Relação Entre Direito e Moral Na Jurisdição Constitucional Brasileira À Luz Da Obra Medida Por Medida, de William Shakespeare