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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em

Agronegócios – 2022

Desempenho operacional da colheita de cana-de-açúcar

Pedro Henrique de Barros Figueiredo¹*; Celso Pereira Neris Junior2


1
Engenheiro Agrônomo. Rua Antonio Comar, 399 – Centro; 15980-000 Dobrada, SP, Brasil
2
Doutor em Teoria Econômica. Rua Poá, 60a – Vila Santo Antônio; 15801-355 Catanduva, SP, Brasil
*autor correspondente: pedroo.figueiredoo@gmail.com

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em
Agronegócios – 2022

Desempenho operacional da colheita de cana-de-açúcar

Resumo

A indústria canavieira do Brasil pode ser afetada por diversos fatores que reduzem a
utilização da capacidade industrial, causando o baixo rendimento dos processos agrícolas
mecanizados, especialmente na colheita da cana-de-açúcar. Desta forma, o monitoramento
do desempenho das colhedoras ao longo da colheita torna-se imprescindível, a fim de
garantir o bom funcionamento das máquinas e otimizar a operação. Este trabalho tem como
objetivo a estimativa de indicadores de desempenho operacional da colheita através de
equações disponíveis na literatura referentes à mecanização agrícola. Foi desenvolvido um
experimento em uma Usina de cana-de-açúcar situada na cidade de Jaboticabal - SP, para
isso, foi colhida uma área de 289,47 ha e durante as operações foram coletados dados
cruciais para o cálculo das equações. De acordo com os resultados obtidos neste trabalho,
pode-se afirmar que o método aplicado é válido para a determinação de indicadores que
contribuem para o controle das operações na colheita de cana-de-açúcar.

Palavras-chave: Colheita mecanizada; Colhedora; Indicadores; Metodologia.

Introdução

O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, visto que a área colhida


para o setor sucroalcooleiro em 2021/2022 foi de 8,3 milhões de hectares, com uma
produção total de 585,2 milhões de toneladas, o que resultou em 35,05 milhões de
toneladas de açúcar e 26,8 bilhões de litros de álcool. (Conab, 2022).
Embora historicamente a indústria canavieira tenha se estabelecido originalmente no
nordeste do Brasil, na safra 2020/2021 as empresas dessa região responderam por apenas
7,9% do processamento total de matéria-prima, concorrendo à região Centro-Sul os 92.1%
restantes da produção. O estado de São Paulo é o maior produtor do país, processando
54,2% do total de cana-de-açúcar por período e 58,9% do total processado na região
Centro-Sul (Unica, 2021). Dentre os fatores que favorecem o estado de São Paulo,
podemos citar as condições edafoclimáticas predominantes que são de extrema importância
para o desenvolvimento dos canaviais (Pereira, 2015). Tais condições propiciam
principalmente a distribuição adequada das chuvas ao longo do ciclo da cultura, uma vez
que durante a fase de crescimento vegetativo do colmo, a planta precisa de água e alta
temperatura e mais tarde, durante o processo de amadurecimento, o estresse hídrico
estimula o acúmulo de açúcares (Lucca, 2020).
A colheita de cana-de-açúcar sofreu mudanças significativas ao longo da última
década, principalmente no que diz respeito à mecanização do processo, isso ocorreu devido
às restrições legais à queima da cana-de-açúcar, aumento da escassez de mão de obra,
condições de trabalho muito exigentes e novos investimentos em bioenergia. No entanto
mudar a etapa de corte de manual para mecânico não significa simplesmente substituir uma

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técnica por outra, porque, em termos agrícolas, isto significa combinar e otimizar aspectos
como: o preparo do solo na lavoura, o dimensionamento dos equipamentos no campo, a
equipe de manutenção e apoio, o treinamento do pessoal envolvido, além das alterações no
transporte e recepção da cana-de-açúcar na indústria. (Rodrigues e Abi Saab, 2007).
Dentre as máquinas disponíveis para a colheita mecanizada, as colhedoras de cana-
de-açúcar autopropelidas são as mais utilizadas. Isso se deve principalmente ao número de
etapas a serem executadas, já que promovem o corte e a limpeza parcial da matéria-prima,
além de separar os colmos em rebolos, aumentando a densidade de carga para o

transporte. As colhedoras são relativamente completas em termos de corte, mas a chegada


da cana-de-açúcar à usina depende de fatores intermediários representados pelas etapas

de transbordo e transporte. Além disso, as frentes de colheita necessitam de uma estrutura


de apoio para garantir a segurança e a manutenção dos equipamentos durante as
operações (Rosa, 2017).
A avaliação do desempenho operacional da colheita mecanizada está se tornando
cada vez mais importante para a gestão das usinas à medida que aumenta o número, o

tamanho e a complexidade do maquinário. Logo, melhorar o desempenho operacional pode


melhorar o uso de máquinas e equipamentos agrícolas, o que é fundamental para a redução
dos custos operacionais (Ripoli e Ripoli, 2009). O desempenho operacional de uma
colhedora de cana-de-açúcar é entendido por alguns autores como um conjunto de atributos
que caracterizam o nível de habilidade da máquina, bem como o treinamento do operador
para realizar processo de corte em condições específicas (Asae, 1983; Furlani Neto;
Fernandes; Mialhe, 1977; Mialhe, 1974; Mialhe; Ripoli, 1976; Witney, 1988).
Em relação a indicadores da colheita mecanizada de cana-de-açúcar, embora as
primeiras máquinas de corte tenham sido introduzidas no Brasil na década de 1950, a

intensificação da mecanização da colheita ocorreu a partir de meados dos anos 2000, o que

implicou mudanças nos indicadores de desempenho, cujas discussões passaram a ser


focadas na performance e desempenho das máquinas envolvidas no processo (Rosa,
2013). Os indicadores de desempenho equivalem a informações quantitativas ou qualitativas
que expressam a performance de um determinado processo, permitindo acompanhar sua
evolução e também compará-lo com outras organizações. Os maiores desafios ao trabalhar
com indicadores são os apontamentos inadequados e a falta de padronização de
metodologia. Além disso, o acesso às informações pode ser limitado porque muitas
entidades não compartilham informações, especialmente informações financeiras, por
motivos relacionados à política corporativa (FNQ, 2014).

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Este trabalho tem como objetivo a estimativa de indicadores de desempenho


operacional da colheita e a sua validação através de um experimento realizado mediante a
rotina de corte de uma usina de cana-de-açúcar.

Material e Métodos

O experimento foi realizado em uma usina de cana-de-açúcar localizada na cidade


de Jaboticabal - SP. Além da produção de açúcar e álcool, a usina também gera energia
elétrica a partir da queima do bagaço da cana, o que garante o consumo interno e a
comercialização do excedente ao Sistema Interligado Nacional. A unidade processa
aproximadamente 12.000 toneladas por dia, e chega a 2.200.000 toneladas em média por
safra. A colheita acontece no período de abril a novembro, época com menor incidência de
chuvas, sendo assim ideal para o tráfego de máquinas no campo.
Para o estudo foi determinada uma área de colheita situada no município de Gavião
Peixoto - SP, propriedade de terceiros, localizada em Latitude 21 o44'09.0" Sul e Longitude
48o21'47.0" Oeste. Para obtenção dos dados foi colhida uma área de 289,47 ha. Nesta área
realizou-se o corte de 4 variedades de cana-de-açúcar dispostas em 17 talhões, o que
resultou em um total de 29.497.290 toneladas de cana-de-açúcar colhidas (Tabela 1).

Tabela 1. Informações técnicas sobre as variedades colhidas


Parcela Variedade Estágio de Quantidade Área Produtivida
corte colhida (t) colhida (ha) de (t ha-1)
o
1 CTC4 3 corte 2.140,104 21,93 97,59
2 CTC4 3o corte 1.726,955 17,70 97,57
o
3 CTC4 3 corte 1.836,465 18,82 97,58
4 CTC4 3o corte 1.645,634 16,87 97,55
o
5 CTC4 3 corte 1.751,906 17,95 97,60
o
6 CTC4 3 corte 2.543,491 26,07 97,56
7 CTC4 3o corte 1.286,710 13,19 97,55
o
8 CTC4 3 corte 679,452 6,97 97,48
o
9 CTC4 3 corte 775,970 7,95 97,61
10 CTC4 3o corte 338,953 3,48 97,40
o
11 CTC1004 2 corte 936,458 8,23 113,79
12 CTC9004 2o corte 2.343,967 20,59 113,84
13 CTC9004 2o corte 3.772,122 33,13 113,86
o
14 CTC9004 2 corte 1.659,721 14,58 113,84
15 CTC9004 2o corte 918,006 9,41 97,56
o
16 CTC9002/CTC9004 2 corte 3.371,974 34,55 97,60
o
17 CTC9002 2 corte 1.769,402 18,05 98,03
Total 29.497,290 289,47
Fonte: Dados originais da pesquisa

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Foi designado o número de 3 colhedoras para a colheita, todas da marca John


Deere, modelo CH570, com potência de 251 kW, capazes de colher uma linha de cana-de-
açúcar por vez em sua operação. Através de pesquisas documentais sobre os
apontamentos de campo da área estudada, foi possível obter resultados sobre a média de
tempo das 3 colhedoras em relação à: horas de produção operacional e efetiva das
colhedoras, horas despendidas com manobras de cabeceira e horas não produzidas, devido
a manutenção, troca de turnos e demais interrupções. Além disso, foi obtida a velocidade
média das máquinas durante toda a operação de corte.
A colheita foi realizada no período de 03 a 14 de jul. 2022, o que resultou em 12 dias
de safra. A jornada de trabalho da Usina é dividida em três turnos de oito horas, totalizando
vinte e quatro horas de trabalho diário. Assim, o tempo disponível foi de 288 horas. A partir
dos apontamentos das máquinas verifica-se que foram 136,37 horas de funcionamento das
máquinas, onde 111,38 horas foram de produção e 24,99 horas foram despendidas com
manobras de cabeceira e deslocamento das máquinas. Também é possível verificar que as
máquinas ficaram 151,63 horas paradas, seja em manutenção, horas administrativas não
aproveitadas ou devido à troca de turnos e demais interrupções. A produtividade média da
cultura foi de 101,90 t ha-1, que é obtida pela razão entre a quantidade total de cana-de-
açúcar colhida em toneladas e a área total em hectares (Tabela 2).

Tabela 2. Dados para a estimativa dos indicadores de desempenho operacional


Descrição Unidades Valores
-1
Área de colheita (ha ano ) 289,47
-1
Número total de dias considerados como período de safra (dias ano ) 12
Número de dias impróprios no período de safra (dias ano-1)
0
Jornada de trabalho (h dia-1) 24
Horas de produção (h ano-1) 111,38
-1
Horas de Manobra (h ano ) 24,99
Horas não produzidas (h ano-1) 151,63
Número de linhas da colhedora (unidades) 1
Espaçamento entre fileiras da cultura (m) 1,50
Velocidade média de operação da colhedora (km h-1) 6
-1
Produtividade média do canavial (t ha ) 101,90
Fonte: Dados originais da pesquisa

Através de metodologias encontradas na literatura foi possível fazer a apuração de


indicadores de eficiência operacional na colheita. As equações fundamentais para o
desenvolvimento da pesquisa foram baseadas nas metodologias de Mialhe (1974), Ripoli e
Ripoli (2009) e American Society of Agricultural and Biological Engineers [ASABE] (2011).

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a) Tempo disponível (Td), eq. (1):


T d=( N td −N di )∙ J t (1)

Onde, Td: é o tempo disponível (h ano-1); Ntd: é o número total de dias considerados como
período de safra (dias ano-1); Ndi: é o número de dias impróprios no período de safra (dias
ano-1); e Jt: é a jornada de trabalho (h dia-1).

b) Capacidade de campo operacional (Ccop), eq (2):

A colh
C cop= (2)
Td

Onde, Ccop: é a capacidade de campo operacional (ha h-1); Acolh: é a área de colheita (ha ano-
1
); e Td: é o tempo disponível (h ano-1).

c) Capacidade de campo efetiva (Ccef), eq (3):

A colh
C cef = (3)
T pro

Onde, Ccef: é a capacidade de campo efetiva (ha h-1); Acolh: é a área de colheita (ha ano-1); e
Tpro: é o tempo produtivo (h ano-1).

d) Eficiência de campo (Efc), eq (4):

C cop
E fc= ∙100 (4)
Ccef

Onde, Efc: é a eficiência de campo (%); Ccop: é a capacidade de campo operacional (ha h-1); e
Ccef: é a capacidade de campo efetiva (ha h-1).

e) Capacidade de campo efetiva da colhedora (Cco), eq (5):

N 1 ∙ Ect ∙ V co
C co=( )∙ Efc (5)
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Onde, Cco: é a capacidade de campo efetiva da colhedora (ha h -1); Nl: é o número de linhas
da colhedora (unidades); Ect: é o espaçamento entre fileiras da cultura (m); V co; é a
velocidade média de operação da colhedora (Km h-1); e Efc: é a eficiência de campo (%).

f) Capacidade de produção operacional da colhedora (Cpc), eq (6):

C pc=P rc ∙ Cco (6)

Onde, Cpc: é a capacidade de produção operacional da colhedora (t h-1); Prc: é a


produtividade média do canavial (t ha-1); e Cco: é a capacidade de campo efetiva da
colhedora (ha h-1).

Resultados e Discussão

Os resultados obtidos através dos dados colhidos e conforme a aplicação das


equações, encontram-se ilustrados na Tabela 3.
Sabe-se que o tempo disponível para a colheita é de 288 horas, que é equivalente à
uma capacidade de campo operacional de 1,01 ha h-1, que representa a quantidade de
trabalho que pode ser executada por unidade de tempo, não levando em consideração
fatores de ordem operacional, mas sim o tempo total disponível para a realização da
colheita. A capacidade de campo efetiva foi estimada em 2,60 ha h-1 e representou a
capacidade de realizar a operação durante certo intervalo de tempo, levando em
consideração o tempo de produção efetiva das máquinas. Por meio da razão entre a
capacidade de campo operacional e a capacidade de campo efetiva foi possível obter a
eficiência de campo, que foi de 38,85%.
A capacidade de campo efetiva da colhedora foi de 0,35 ha h -1, a qual foi calculada
considerando a eficiência de campo e, também, que a máquina colhe 1 linha de cana-de-
açúcar por vez em sua operação, com espaçamento entre as linhas da cultura de 1,5 metros
e velocidade média de operação de 6 Km h-1. A capacidade de produção operacional da
colhedora foi de 35,67 t h-1, que foi obtida multiplicando-se a produtividade média do
canavial e a capacidade de campo efetiva da colhedora.

Tabela 3. Indicadores de desempenho operacional

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Descrição Unidades Valores


Capacidade de campo operacional (ha h-1) 1,01
Capacidade de campo efetiva (ha h-1) 2,60
Eficiência de campo (%) 38,85
Capacidade de campo efetiva da colhedora (ha h-1) 0,35
Capacidade de produção operacional da colhedora (t h-1) 35,67
Fonte: Resultados originais da pesquisa

Para a validação da capacidade de produção operacional da colhedora (t h -1), optou-


se pela comparação entre os resultados do experimento e resultados reais de usinas obtidos
por Banchi et al. (2016). Os autores apresentam indicadores de desempenho para sistemas
mecanizados de colheita de cana-de-açúcar a partir da análise de dados de 34 unidades
agroindustriais na safra de 2015/2016. Observa-se que o resultado da colheita da usina
testada em experimento é satisfatório, uma vez que se enquadra nos parâmetros de
excelência do estudo, tendo como resultado 35,67 t h -1, acima da média das usinas, que
equivale a 29,1 t h-1, o que significa uma diferença de 18,42% na em relação a média.

Figura 1. Comparativo entre o resultado do experimento e resultados reais de capacidade


operacional de corte (t h-1).

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Fonte: Elaborado pelo autor a partir dos resultados obtidos no experimento e Bianchi et al.
(2016).

Ainda que a eficiência de campo tenha sido abaixo do esperado, compreendendo


menos da metade do tempo disponível, a capacidade de produção efetiva da colhedora foi
satisfatória devido à velocidade da operação, que ficou em 6 km/h. Isso pode ser um
problema, já que o aumento na velocidade de trabalho da colhedora provoca
consequentemente o aumento nas perdas visíveis da colheita da cana-de-açúcar, além de
aumentar o número de impurezas colhidas junto à matéria-prima. Com isso é de extrema
importância analisar as perdas e impurezas da operação para saber se a colheita foi de fato
efetiva. A Figura 2. mostra a comparação entre a porcentagem de perda e impurezas e o
máximo permitido pela usina. Através dos dados obtidos podemos concluir que a velocidade
da operação não prejudicou a colheita, uma vez que a perda foi 44%, a impureza vegetal
3,67% e a impureza mineral 59,09% menor que o máximo permitido pela usina. Isso pode
ser devido principalmente a qualidade da cana colhida e da área, ainda podemos ressaltar a
mão de obra especializada e eficiente que aumenta a produtividade consideravelmente.

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Vegetal; Perda;
Vegetal; Meta; 9
9 8.67

8
7
6
Perda (%)

5 Meta
Perda
4
Perda Total;
3 Meta; 2.5
Perda Total; Mineral; Meta;
2 Perda; 1.4 0.660000000000
Mineral; Perda;
002
1
0.27
0
Perda Total Vegetal Mineral

Figura 2. Comparação entre perda e impurezas e o máximo permitido pela usina.


Fonte: Resultados originais da pesquisa

Considerações Finais

Com base nos resultados e discussões, pode-se afirmar que os indicadores são
válidos e podem ser utilizados na rotina de campo para controle e otimização da operação
de colheita. Desse modo, podemos dizer que os benefícios que podem ser gerados com a

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metodologia são tanto qualitativos como quantitativos, pois contribuem para a construção de
vantagens econômicas, operacionais e industriais, por permitir a identificação de elementos
prejudiciais ao processo, assegurar a manutenção de resultados e aumentar o desempenho
da colheita.

Referências

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