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O projeto não pode ser entendido como entrega de desenhos e de memoriais; muito
mais do que isso, espera-se que o projetista esteja, antes de mais nada,
comprometido com a busca de soluções para os problemas de seus clientes.Esse tipo
de prestação de serviço, de natureza intelectual, deve estar orientado não apenas ao
cliente-contratante, mas também aos clientes-usuários e ainda a todos os clientes
internos, como é o caso das empresas construtoras.
Sob essa ótica, afirmamos que esse arquiteto “do futuro”, preparado para atuar como
gestor e não apenas criador, dedicado a obter a máxima satisfação de seus clientes,
a incrementar a eficiência e eficácia de seus processos de projeto e a integrá-los com
as atividades dos demais agentes, esse profissional terá um papel muito relevante a
cumprir na sociedade industrial do século 21.
Considerações finais
Os métodos de gestão adotados para a gestão de projetos serão cada vez mais
decisivos para o sucesso dos profissionais e dos empreendimentos dos quais
participam e, sem sombra de dúvida, os currículos das escolas de Arquitetura
deveriam colocar maior peso na formação voltada a essa atividade.
Assim, a gestão da qualidade deveria ser apresentada aos futuros arquitetos durante
sua formação, visando oferecer-lhes a alternativa de mudança de postura face à
qualidade, proporcionar-lhes o embasamento praticar o emprego de ferramentas de
gestão na melhoria do processo de projeto. E, no exercício profissional, as empresas
de projeto deveriam estar atentas à contínua capacitação de suas equipes, com
relação ao tema.
A “distância” entre o arquiteto “do passado” e o arquiteto “do futuro” reside
basicamente em uma diferença de postura, associada a um novo conjunto de
conhecimentos. Dentro desse enfoque, encontra-se a boa notícia: transpor essa
distância está ao alcance de todos.
Referências Bibliográficas