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COMO É UTILIZADO O APH TATICO

O resgate tático é o atendimento emergencial fora do hospital, comumente ligada às operações


de alto risco e confrontos armados diuturnamente das polícias; este também é o ambiente, o
local de atuação das forças militares durante uma missão. O Atendimento pré-hospitalar tático
(APH tático) como também é chamado, tem por finalidade fazer o resgate dos feridos, e seus
desafios são impares para tais profissionais que atuam nesse ambiente, que incluem também
os prestadores de serviços médicos de emergência. Médicos, Enfermeiros e Socorrista táticos
devem ter uma compreensão e consideração para com as táticas militares e objetos específicos
das missões quando planejam e prestam assistência médica naquele local.

HISTORIA DO APH TÁTICO

Historicamente podemos observar que as preocupações com os feridos durantes conflitos


atravessam os séculos, mas a história mudou no momento em que Napoleão Bonaparte foi
ferido em batalha, após o fato, convidou seu amigo e General médico do exército, Barão
Dominique Jean Larrey, que elaborou o primeiro modelo de ambulância, seu invento Móvel de
que foi batizado de "Ambulância Voadora". Larrey é considerado o “pai da medicina militar” e
é referido como um dos pioneiros na medicina de emergência e ainda pode-se dizer que foi
criador do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Aproximadamente um século
depois da era napoleônica, durante a Guerra Civil Americana, Tripler e Letterman do Exército
Potomac reintroduziram estes conceitos, mas nada havia mudado. Com a chegada da 2ª
Guerra Mundial (1939-1945) alguns conceitos foram adaptando-se como os hospitais de
campanha, o uso de morfina em campo, o transporte e evacuação médica bem como a
identificação de locais de tratamento que fazia parte do tratado de Genebra respeitado pelas
partes. Com toda esta inovação por parte do EUA em 1944, surgiram então os Paramédicos,
que são na verdade infantes das forças armadas, mas com especialização pouco peculiar para a
época, ou seja, combatentes altamente capacitados para resgate em ambiente hostil. Em 1951,
na guerra da Coréia, Uso da evacuação aeromédica através de helicóptero Bell 47 e em 1953
Safar e Elam desenvolvem a respiração artificial que seria utilização em campo de batalha mais
tarde, na Guerra do Vietnã 1959-1975, além da técnica de respiração boca a boca, a técnica de
soco pré-cordial e o emprego maciço da evacuação aeromédica através do uso de helicópteros.
Em 1969 o primeiro programa de Paramédicos foi implantado e reconhecido como
especialidade em 1977, criado o conselho nacional de educação – Emergency Medic Service –
(EMS), referência no mundo até o presente dia. Alguns anos seguintes, houve a incorporação
do apoio médico às equipes SWAT (Special Weapons And Tactics - Armas e Táticas Especiais),
tornando-se essencial para os times táticos, Paramédicos com formação em SWAT estariam e
estariam prontos na atuação de resgate da própria equipe se necessário, porem seu início
formal foi em 1989-1990. Este modelo americano de atendimento baseia-se em: Profissionais
De Nível Técnico; Reduzir Tempo Na Cena (Hora Ouro); Adaptação Da Tecnologia E
Equipamentos Militares; “Scoop and Run” – Pega e Corre; Diagnóstico e Cuidados Definitivos
no Hospital. Até que em 1996, são elaboradas diretrizes pelo USSOCOM (Comando de
Operações Especiais dos Estados Unidos), que culminou com o curso Tactical Casualty Combat
Care (TC3 ou TCCC), um novo padrão de atendimento para o tratamento do trauma em campos
de batalha. Em 14 de fevereiro de 2014, o ministro do Departamento de Defesa Norte
Americano da época, incorporou o protocolo do TCCC ao treinamento das forças armadas
americanas, deixando assim o ensino padronizado. Em 21 março de 2014, foi determinado pelo
Departamento de Defesa Americano, que todos os médicos, assistentes, enfermeiros,
combatentes e socorristas em CJOA-A (Afeganistão) deveriam receber treinamento em TCCC.
Atualmente seguem o protocolo: • Usado pelo Exército, Marinha, Aeronáutica, Fuzileiros
Navais, Guarda Costeira Americana • Usado pela maioria das Forças de Coalisão • Usado pela
OTAN • Usado por outros países em todo o mundo (Inclusive no Brasil

USO DO TORNIQUETE

Torniquete: quando usar


Mesmo quando usado corretamente, as complicações do torniquete podem levar a
danos graves nos tecidos.

No entanto, no caso de sangramento grave e emergências de vida ou morte, o uso


adequado de um torniquete é uma maneira eficaz de parar o sangramento e manter
uma pessoa ferida estável até que ela possa receber atenção médica adequada.1

Cenários de emergência que podem exigir que um civil use um torniquete incluem
acidentes de carro, ferimentos a bala, cortes profundos ou um membro esmagado
relacionado a uma lesão no trabalho.

A maioria das pessoas nunca se encontrará em uma situação que exija o uso de um
torniquete comercial.

Ainda assim, se você se encontrar em uma dessas situações, saber como usar
corretamente um torniquete pode salvar a vida de alguém.

Encontre a fonte
Antes de aplicar torniquetes, você precisa determinar a origem do sangramento.

Em alguns casos, como amputação próxima ou completa do membro, pode ser


óbvio.

Outras lesões podem não ser visíveis no início, especialmente se houver detritos,
destroços, roupas esfarrapadas ou outros objetos obstruindo sua visão.

Se possível, deite a pessoa ferida para que você possa avaliá-la da cabeça aos pés.

Tente manter a calma e o foco, pois você precisará encontrar a fonte do


sangramento o mais rápido possível.

Aplique pressão
Depois de determinar a fonte, comece aplicando pressão direta na ferida para
controlar o sangramento.

Se o sangramento não diminuir ou parar quando a pressão for aplicada, você


precisará encontrar (ou apertar) um torniquete.

Se a pessoa ferida estiver consciente e alerta, diga a ela que você aplicará um
torniquete na lesão.

Infelizmente, o processo de aplicação de um torniquete pode ser extremamente


doloroso, e a pessoa provavelmente já está com muita dor.

Deixe a pessoa saber que aplicar o torniquete vai doer, mas que pode salvar o
membro, se não a vida.

Em seguida, corte, rasgue ou remova qualquer roupa perto da ferida. O torniquete


deve ser aplicado na pele nua.

Posicione o torniquete
Posicione o pano, toalha ou outro material a ser usado para o torniquete no membro
vários centímetros acima da lesão.

Você vai querer posicionar o torniquete na parte do membro mais próxima do


coração.

Por exemplo, se a lesão estiver abaixo do joelho ou cotovelo, você precisará amarrar
o torniquete acima da articulação.

Use um nó quadrado comum (como amarrar seus cadarços, mas sem fazer um laço)
para amarrar o torniquete ao redor do membro.

Adicionar um molinete
Você precisará de uma vara ou outro item forte o suficiente para atuar como um
molinete.

Um guincho é uma alavanca que pode ser usada para torcer o torniquete com mais
força.

Qualquer coisa pode ser usada como molinete, desde que seja forte o suficiente
para segurar o torniquete e possa ser presa no lugar.

Considere usar canetas ou lápis, bastões ou colheres.

Coloque o molinete no nó que você fez e amarre as pontas soltas do torniquete ao


redor dele usando outro nó quadrado.

Apertar
Comece a torcer o guincho para aumentar a pressão.
Fique de olho no sangramento e observe quando ele começa a diminuir.

Continue girando o molinete até que todo o sangramento tenha parado ou reduzido
significativamente.

Uma vez que o sangramento tenha diminuído ou parado, prenda o molinete


amarrando uma ou ambas as extremidades no braço ou na perna da pessoa ferida.

Cronometre
Os torniquetes só podem ser aplicados por determinados períodos de tempo - não
mais que duas horas.4

Portanto, será muito importante que os socorristas e a equipe médica que tratam a
lesão saibam quando você aplicou o torniquete.

Se possível, marque um “T” com a data e hora em que você colocou o torniquete na
testa da pessoa ou em outra área bem visível para o pessoal de emergência.

Torniquete, erros comuns


Mesmo que você saiba usar torniquetes corretamente, é possível cometer erros.

Em uma emergência, você pode não ter ajuda ou recursos suficientes e


provavelmente enfrentará muitas distrações.

A seguir estão os erros potenciais a serem observados ao


aplicar um torniquete:
 Esperar muito tempo: Você deve tratar o sangramento grave imediatamente
para que um torniquete seja bem-sucedido. Quando uma pessoa ferida perde
muito sangue, ela pode entrar em choque.
 Aplicação solta: Torniquetes soltos não são eficazes, pois não constringem
suficientemente o fluxo sanguíneo arterial.
 Não aplicar um segundo torniquete: um torniquete geralmente é suficiente
para controlar o sangramento grave, no entanto, uma pessoa com braços
grandes pode precisar de um segundo torniquete.
 Afrouxamento: Constringir e afrouxar o torniquete, em vez de constringir
continuamente, permite que o sangue volte a entrar na lesão. Se o sangue
fluir de volta para a lesão, pode danificar os vasos sanguíneos.
 Deixar por muito tempo: Um torniquete não deve ser deixado por mais de
duas horas. Quando aplicados por mais tempo, os torniquetes podem causar
danos permanentes aos músculos, nervos e vasos sanguíneos.4
 Usando os materiais errados: Materiais inadequados, como um cordão,
podem cortar a pele. Isso não apenas torna o torniquete ineficaz, mas
também pode causar mais dor ou resultar em mais lesões.
ARTERIAS E VEIAS

As artérias são vasos sanguíneos que transportam


sangue oxigenado do coração para o corpo. As veias são
os vasos sanguíneos que trazem o sangue com menos
oxigênio e mais gás carbônico dos tecidos e órgãos ao
coração.

"Artérias são vasos sanguíneos que promovem o transporte do sangue do coração para os
tecidos. Nas artérias, o sangue encontra-se sob alta pressão e, por esse motivo, esses vasos
sanguíneos apresentam paredes bastante resistentes. Diferentemente do que muitos pensam,
as artérias não transportam apenas sangue rico em oxigênio (sangue arterial), sendo
observado o transporte de sangue pobre em oxigênio (sangue venoso) na artéria pulmonar.

As artérias podem ser classificadas em grandes artérias elásticas, artérias musculares e


arteríolas. Aterosclerose, aneurisma aórtico e AVC são problemas de saúde ocasionados por
problemas arteriais.

"

Veja mais sobre "Artérias" em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/arterias.htm

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