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Fox Resgate Consultoria e Treinamentos

2021

Atendimento Pré-hospitalar

Enf. Antônio de Freitas Barbosa Neto

I módulo – História, Ética e


Instagram: Fox_resgate
(83) 9.8134-3268
Legislação
Fox Resgate Consultoria e Treinamentos
Sumário

Capítulo 1 HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH) .......................................................................... 3


Capítulo 2 LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................ 6
Capítulo 3 ÉTICA E RESPONSABILIDADE DO SOCORRISTA..................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................................... 15

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Capítulo 1 HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)

São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida,
visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva. O
traumatizado deve ser considerado como um paciente prioritário, pela potencialidade de sua gravidade,
pois pode ter suas funções vitais deterioradas em curto período de tempo, uma vez que o trauma grave,
frequentemente produz lesões em vários órgãos, dependendo do mecanismo de acidente e da região
anatômica do organismo que foi atingida.
O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) nasceu da necessidade de prestar um atendimento imediato,
provendo uma resposta adequada às situações que ocorrem fora do ambiente hospitalar.
Traçando a história do APH devemos destacar os principais acontecimentos e figuras importantes que
gradualmente selaram a base da prática na área de emergência.
Os estágios e o desenvolvimento do manejo do doente vítima de trauma podem ser divididos em
quatro períodos, como descrito na Oração de Scudder, 1999.
Período Antigo;
Período de Larrey;
Período de Farrington;
Era moderna do APH.
O APH evoluiu com a história da medicina em geral, porém os seus conceitos já faziam parte do
cotidiano da prática exercida há séculos.

Mas um samaritano, estando de viagem, chegou


Hipócrates (440 a.c)
onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve
“O momento favorável para intervir passa rapidamente piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas,
e a morte pode ocorrer se houver muita demora [...] derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o
existe uma possibilidade para toda doença. sobre o seu próprio animal, levou-o para uma
hospedaria e cuidou dele. Lucas 10:30-37.

Valetudinarium

Galeno, filósofo italiano (129 d.C.) afirmava que “[...] O imperador Mauricio (539-602 d.C.) já designara
que os médicos tenham sempre à mão seus cavaleiros que transportariam os feridos a esses
equipamentos para o atendimento de emergência”. hospitais, longe do campo de batalha.

GUERRAS NAPOLIONICAS

Nasceu na França no ano de 1766,


General médico do exército de
Napoleão, apresentou grandes
contribuições para o serviço Médicos
de Urgência Atuais. Amigo e
solidário dos soldados feridos,
Larrey foi solicitado por Napoleão a
Ambroise Paré, França no século XVI; prestar atendimento imediato aos
Introduziu cirurgiões no corpo do exército, criou militares feridos, ou seja, o corpo de
técnicas de hemostasia com pinças e fios de sutura. saúde deveria recolher as vítimas no
próprio fronte de batalha e não mais
após interrupção do conflito.

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Barão de Larrey
“O absoluto de nossas ambulâncias impede que os feridos recebam a atenção requisitada”. Fui
autorizado a construir uma carruagem que chamei de ambulância voadora puxadas por cavalos, leves o
bastante para deslocamento rápido e que traziam colchões e suprimentos no seu interior para o transporte
de feridos até o “hospital”.
Os homens que trabalham nessa “Ambulâncias Voadoras” deveriam ter treinamento em cuidados
médicos para dar assistência no local e no transporte.

No início do século XIX, Larrey estabeleceu a teoria de APH utilizada até hoje:
➢ A ambulância "voadora“;
➢ Treinamento adequado dos profissionais médicos;
➢ Movimentação em campo durante batalhas, para atendimento e remoção de doentes;
➢ Controle a campo de hemorragias;
➢ Transporte a um hospital próximo;
➢ Atendimento durante transporte;
➢ Desenvolvimento de hospitais em frentes de batalhas.

1800 – 1812: Criação da Ambulance, assim foram desenvolvidos as primeiras ambulâncias e os sistemas
de triagem, priorizando o atendimento dos pacientes mais críticos; logo, o sistema pré-hospitalar foi o
primeiro conceito de atendimento de urgência. O Barão é atualmente conhecido como o Pai dos serviços de
emergências médicas da era moderna.

Cruz Vermelha criada em agosto de 1864;


Convenção de Genebra;
Reconhecimento da neutralidade dos hospitais, dos doentes e feridos, de todos os profissionais
envolvidos nas ambulâncias, garantindo a passagem livre das ambulâncias e equipe, Código de conduta.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


Melhorias no cuidado sanitário;
Evacuação dos feridos com atendimento médico.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


Evolução dos equipamentos médicos;
Progressos das Técnicas;
Evolução dos medicamentos;
Atendimento rápido com transporte imediato (já com o uso de helicópteros).

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FRANÇA

1950 - Foram formadas as chamadas equipes de


reanimação promovendo socorro médico em
acidentes e realizando transferências hospitalar de
pacientes graves;
1960 - Com a expansão das equipes, um decreto
federal criou formalmente o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência e Reanimação
(SMUR);
1968 - Criado o SAMU (Service d’Aide Medicale
Urgente), para coordenar as atividades dos SMUR,
sendo um sistema com regulação médica.

ESTADOS UNIDOS

1950 - Dr. Deke Ferrington;


Pai do SME;
Só a partir de 1970, com treinamento de um
técnico de emergência (EMTParamedics), os
Estados Unidos tiveram um atendimento pré-
hospitalar realizado por não médicos.

ESTRELA DA VIDA

A Estrela Azul da Vida foi projetada pela American


Medical Association (AMA) como o símbolo do "Alerta
Médico", indicando que um doente apresentava uma
alteração médica importante que deveria ser percebida
pelo paramédico. A estrela é formada pelo ciclo de
atendimento em uma situação e emergência: Detecção,
Alerta, Pré-socorro, Socorro, Transporte e Tratamento
em unidade de saúde.

Histórico do Atendimento Pré-Hospitalar no Brasil

- Em 1808 (Família Real Portuguesa, carruagens);


- Em 1982 (UTE-Unidade Tática de Emergência, primeiro serviço resgate Bombeiros/DF);
- Em 1986 (Crado RJ o GSE-Grupo de Socorro de Emergência, médicos e enfermeiros Bombeiros);
- Em 1989 (SP for instituído SAMU-RESGATE, em conjunto SES e a SSP - Corpo de Bombeiros, a
partir da década de 90 outros estados implantaram seus serviços de APH, sempre em parceria com Corpo
de Bombeiros);
- Em 2003 (surgiu o SAMU-192 a nível nacional, na PB terceiro Estado a implantar o serviço, 2004).
- Em novembro de 2002, o Ministério da Saúde - Secretaria de Assistência a Saúde, Coordenação
Geral de Urgências Publica, criaram a nova Portaria 2.048, que traz em seu bojo o Regulamento Técnico
para a Organização de Sistema de Atenção as Urgências, completando todos os níveis assistências do
SUS. Na portaria define-se o "Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel", como uma atribuição da
área da saúde, sendo constituído de uma central reguladora, com equipe e frota de veículos compatíveis
com as necessidades de saúde da população de uma região Para seu funcionamento deve existir a
contrapartida.

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Capítulo 2 LEGISLAÇÃO

Constituição da República Federal do Brasil – 1988

Na área da prestação de socorro, a legislação mais antiga sempre foi a Constituição Federal, que
de aos bombeiros a condição legal e obrigatoriedade de socorrer, mesmo antes de termos desenvolvido
e normatizado nossos sistemas de APH. No § 5 diz que “aos corpos de bombeiros militares, além das
atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil”. Fica definido, portanto,
que os bombeiros têm a função de socorrer.

Resolução n° 1.529 de 1998 do Conselho Federal de Medicina (revogada)


Portaria n° 824 1999 do Ministério da Saúde (revogada)
Norma da ABNT – NBR 14.561/2000, de julho de 2000
Especifica as dimensões e outros itens de uma ambulância. A portaria n° 2048/2002 do
Ministério da saúde a ela se refere e a futura Resolução n° 1.671/2003 do CFM refere-se à necessidade
de atender as normas da ANBT.

Resolução n° 354 de 20/09/2000 do Conselho Federal de Farmácia


Define como obrigatório e regulamenta a existência de farmacêutico nos serviços de
ambulância. Diz “Art. 1° - Todos os serviços que prestam atendimento de urgência/emergência deverão
obrigatoriamente contar com assistência técnica do profissional farmacêutico”.

Parecer n° 44/2001 do CFM à consulta 1.040/2000


Autoriza o uso de DEA (Desfibriladores Externos Automáticos) por leigos treinados.

PORTARIA N°2048 DE 05/11/2002 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE


Esta Portaria “Aprova o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e
emergência”. É abrangente, incluindo a modernização e ampliação da Portaria n°824/1999 no que se
refere ao APH. Ela determina sua utilização pelas Secretarias Estaduais e pelos Municípios em todo
Brasil e aborda outras áreas da urgência além do APH.
O Capítulo III, que trata do APH fixo, assim o define: “O Atendimento Pré-Hospitalar Fixo é
aquela assistência prestada, num primeiro nível de atenção, aos pacientes portadores de quadros
agudos, de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica [...]. Este atendimento é prestado por um
conjunto de unidades básicas de saúde, unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), Programa
de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ambulatórios especializados, serviços de diagnóstico e
terapia, unidades não hospitalares de atendimento às urgências e emergências e pelos serviços de
atendimento pré-hospitalar móvel (que serão abordados no Capítulo IV)”. O Capítulo IV assim o define:
“Considera-se como nível pré-hospitalar móvel na área de urgência, o atendimento que procura chegar
precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica,
traumática, inclusive as psiquiátricas), que possa levar a sofrimento, sequëlas ou mesmo à morte, sendo
necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de saúde
devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde”. Também separa o APH móvel em
primário quando o socorro for oriundo do cidadão e secundário quando o socorro partir de um serviço de
saúde, no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento. Esse capítulo aborda os mesmos
pontos das Portarias anteriores, de forma mais ampliada e modernizada. Está aqui toda a definição sobre
ambulâncias, suas especificações, tripulações, perfil, competência e treinamentos, incluindo as Centrais
de Regulação.

Resolução n° 1.671 de 2003 do CFM

Veio preencher a lacuna deixada pela Resolução n° 1.529 de 1998. Ela é, até o momento, a
legislação a ser seguida pelos médicos nas diversas etapas do sistema, da assistência direta à regulação
médica.

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SAMU-192: PORTARIA NS. 1863 E 1864 DE 29/09/2003 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E DECRETO


FEDERAL N° 5.055 DE 27/04/2004
A Portaria n° 1863 institui a Política Nacional de Atenção às Urgências e cria o SAMU-192,
sendo o digito telefônico 192 o número único nacional para urgências médicas. A Portaria n° 1.864 institui
o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da
implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU-192 em todo território nacional
definindo também as regras para o seu financiamento. O Decreto 5.055 institui o SAMU em municípios e
regiões do território nacional.

Resolução COFEN n° 389/2011


Fixa a especialidades do enfermeiro, incluindo o APH.

Portaria n° 2.657 de 16/12/2004 do Ministério da Saúde

Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica de urgência e o dimensionamento das


centrais SAMU-192.

LEI N° 9.503 DE 23/09/1997 – CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO E RESOLUÇÃO CONTRAM N°


168 DE 14/12/2004

No CTB temos: art.29, VII e VIII que contém as prerrogativas de um veículo de emergência no trânsito
e cuidados a serem tomados, incluindo ultrapassagem. A habilitação para conduzir veículo de emergência
consta dos Art’s. 143, 145, 150, parágrafo único, 162, III, e 222, que versa sobre penalidade para
sinalização do veículo de emergência. A resolução n 168/2004 estabelece normas para o curso
obrigatório e emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) contendo a permissão para conduzir
veículos de emergência que são abordados no art.33 (que sofreu alteração pela Resolução n° 409 de
2012) e no anexo II. Neste último estão a carga horaria e os requisitos para matricula, ficando claro que
o portador de qualquer categoria de CNH pode habilitar-se à condução de veículo de emergência,
incluindo a motocicleta, desde que atenda a outros itens especificados, como idade maior que 21 anos e
sem infrações cometidas. Como a resoluções do DENATRAM sofrem frequentemente alterações parciais,
recomendamos a busca sempre no sítio do próprio órgão.

Resolução n°300 de 16/03/2005 do COFEN (Revogada pela RESOLUÇÃO COFEN Nº 375/2011)

O COFEN destaca a impotência dos protocolos a serem utilizados pela enfermagem no APH e no
inter-hospitalar e diz “[...] Considerando decisão proferida pela 1ª Vara Federal dos Distrito Federal, que
vetou a criação e excluiu a figura do ‘socorrista’; [...] Art 3° A assistência de enfermagem no APH deve
estar alicerçada em protocolos técnicos específicos, devidamente assinados pelo diretor técnico e pelo
enfermeiro responsável técnico da instituição ou empresa”.

Portarias n° 2.971 de 08/12/2008 do Ministério da Saúde

Institui o veículo motocicleta – motolância – como integrante da frota de intervenção do Serviço de


Atendimento Móvel de Urgência em toda Rede SAMU-192 e define critérios técnicos para sua utilização.

RESOLUÇÕES NS. 375 E 379 DE 2011 DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM

A Resolução n° 375 tem potencial para alterar parte do modelo do APH, pois coloca o enfermeiro à
frente da assistência, quando não existir um médico. A enfermagem constitui a maioria das equipes de
APH do Brasil. Havendo um técnico em enfermagem, este será um segundo profissional na equipe de
socorro. Diz a resolução: “Art 1º A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel
(terrestre, aérea ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações
de risco conhecido ou desconhecido, somente deve ser desenvolvida na presença do Enfermeiro. § 1º A
assistência de enfermagem em qualquer serviço Pré-Hospitalar, prestado por Técnicos e Auxiliares de

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Enfermagem, somente poderá ser realizada sob a supervisão direta do Enfermeiro.” A Resolução n° 379
altera o art.3° da resolução n° 375, determinando sua entrada em vigor em 1° de janeiro de 2012.

Portarias n° 1.010 de 21/05/2012 do Ministério da Saúde

Redefine as diretrizes para a implantação do SAMU-192 e sua Central de Regulação das


Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.

CLASSIFICAÇÃO DAS AMBULÂNCIAS

Tipo A (Transporte): Veiculo destinado ao


transporte em decúbito horizontal de
pacientes que não apresentam não de vida,
para remoções simples e de caráter eletivo.

Tipo B (Suporte Básico): Veiculo destinado ao


transporte inter-hospitalar de pacientes com
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
hospitalar de pacientes com risco de vida
desconhecido, não classificado com potencial
de necessitar de intervenção médica no local
e/ou durante transporte até o serviço de destino.
Tipo C - (Resgate): veiculo de atendimento de
emergências pré-hospitalares de pacientes
vitimas de acidentes ou pacientes em locais
de difícil acesso, com equipamentos
específicos de imobilização e suporte basico,
alem de equipamentos de salvamento
(terrestre, aquático e em alturas). Essas
ambulâncias mistas deverão ter uma
configuração que garanta um salão de
atendimento às vitimas de no minimo 8m,
além do compartimento isolado para a guarda
de equipamentos de salvamento.
Tipo D (Suporte Avançado): Veiculo destinado
ao atendimento e transporte de pacientes de alto
risco em emergências pré-hospitalares e/ou de
transporte inter-hospitalar que necessitam de
cuidados medicos intensivos Deve contar com
os equipamentos médicos necessários para
esta função.
Tipo E (Aeronave de Transporte Médico):
Aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para
transporte inter-hospitalar de pacientes e
aeronave de asa rotativa para ações de resgate,
dotada de equipamentos médicos homologados
pelo Departamento de Aviação Civil (DAC).

Tipo F (Nave de Transporte Médico): veiculo


motorizado hidroviário, destinado ao transporte
por via maritima ou fluvial. Deve possuir os
equipamentos médicos necessários ao
atendimento de pacientes conforme sua
gravidade.

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TRIPULAÇÃO

Tipo A: 2 professoras, sendo um o motorista e o outro um Técnico ou Auxiliar de enfermagem;


Tipo B: 2 profissionais, sendo um o motorista e um técnico ou auxiliar de enfermagem;
Tipo C: 3 profissionais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares, outros profissionais
conhecidos pelo gestor público, sendo um motorista e os outros dois profissionais com capacitação e
certificação em suporte básico de vida e salvamento;
Tipo D: 3 profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro e um médico;
Tipo E: Aeronaves e embarcações além do piloto ou condutor da embarcação devem ter médico.

CÓDIGOS DE ACESSO AOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE EMERGÊNCIA

190 - Policia Militar;


191 – PRF – Policia Rodoviária Federal;
192 - SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência;
193 - Corpo de Bombeiros Militar.

O que é o SAMU!

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) acolhem os pedidos de ajuda medica de
cidadãos acometidos por agravos agudos a saúde, de natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática,
obstétrica e ginecológica, com acesso telefônico gratuito, pelo número 192, às 24 horas.

CENTRAL DE REGULAÇÃO

TARM (Telefonista Auxiliar de Regulação Médica)

Atribuições Gerais:

• Colher e prestar informações do solicitante,


• Filtrar as Ligações, seguir protocolo;
• Estabelecer contato, radiofônico e com ambulância, Auxiliar no contato com hospital e serviço
saúde de referência, Preencher planilhas e formulários do serviço;
• Atender determinação do Médico Regulador,

M.R. - MÉDICO REGULADOR

Atribuições Gerais:

• Receber a triagem do TARM; Exercer a Tele medicina,


• Regular Hospitais de referência para os Pacientes atendidos;
• Poder de vaga Zero;
• Obedecer às normas técnicas do serviço:
• Preencher os documentos inerentes às atividades, obedecer ao código de ética médica;
• Dar suporte ao Médico de Campo (intervencionista);
• Avaliar o desempenho das equipes;
• Solicitar envio de unidade de referência para atendimento dos pacientes.

R.O. - RÁDIO OPERADOR

• Atribuições Gerais:
• Operar o sistema de Radiocomunicação e telefonia nas centrais de regulação;
• Dominar a linguagem ou Código "Q";
• Exercer o controle operacional da frota de veículos SAMU;
• Manter a equipe atualizada da situação de cada veículo.
• Conhecer a malha viária e as principais vias de acesso do território.

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA: Conjunto de medidas não invasivas que são adotadas para retardar a morte
cerebral até que se possam instituir as medidas de suporte avançado de vida Inclui desobstrução e abertura
das vias aéreas, controle de hemorragias, controle de temperaturas, Reanimação Cardiopulmonar (RCP).

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA: Grupo de procedimentos especializados que é instituído enquanto o


suporte básico de vida está em curso Inclui a intubação endotraqueal, a intervenção farmacológica, a
monitorização cardíaca, a desfibrilação, toracotomia, punção pleural com agulha, etc.

Resolução CFM 1451/95: Define-se EMERGÊNCIA a constatação médica de condições de agravo à saúde
que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico
imediato define-se URGÊNCIA como a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial
de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

REGULAÇÃO MÉDICA

Pedido do socorro
192

Atendimento pelo TARM


(Telefonista Auxiliar de Regulação Médica)

M.R Precisa de
(Médico Regulador) Ambulância?

Sim Não

O solicitante poderá ser


direcionado a um serviço
que seja mais adequado para
solucionar a sua
necessidade.
R.O
(Rádio Operador)

Equipe de Intervenção mais próxima


(USB – Unidade de Suporte Básico)
(USA – Unidade de Suporte Avançado)

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Capítulo 3 ÉTICA E RESPONSABILIDADE DO SOCORRISTA

1. DEFINIÇÃO
Socorrista: “Pessoa especializada em atendimento de primeiros socorros, capacitada e habilitada em
situações que podem salvar a vítima antes do atendimento médico especializado”. É a primeira pessoa
especializada em atendimento de primeiros socorros a entrar em contato com a vítima, sendo necessário
para isso o treinamento e a aprovação em curso para formação.
A maioria das pessoas que tem o primeiro contato com os cursos de socorristas, não tem certeza
sobre o que significa a expressão: assistência às emergências clínicas ou traumáticas. O que tem de
estar bem claro é que o conceito é dirigido tanto para as doenças quanto aos traumas, incluindo os
cuidados com curativos, queimaduras, fraturas, lesões não evidentes, e casos clínicos como ataque
cardíaco e derrame, doenças respiratórias, diabetes, envenenamentos, abuso de drogas, problemas
devido aos excessos de calor ou frio e parto, além de oferecer apoio emocional para alguém que esteja
com medo ou ansiedade diante de sua situação.

2. PERFIL DO SOCORRISTA
 Ter Capacidade de lidar em situações de Stress: (Ter equilíbrio emocional, autocontrole, saber lidar
com o público, superar situações difíceis e atuar de modo profissional, ser honesto, autêntico e paciente);
 Ter Conhecimento Científico (Estudar, desejo de aprender, praticar e reciclando-se sempre) sempre
terá atualizações;
 Ter Capacidade física (Não ultrapassando seus limites e solicitar ajuda quando necessário) Mantenha
hábitos saudáveis.

3. PAPEL DO SOCORRISTA
 Ter acesso à vítima com segurança;
 Detectar o que está errado e os riscos;
 Providenciar assistência de emergência (mobilizar a vítima sem ocasionar sequelas e somente quando
necessário);
 Transferir as informações necessárias ao pessoal do serviço de emergência local.

Não se pode esperar que a qualidade técnica do atendimento prestado por um Socorrista seja igual
ou superior àquela prestada por um médico. Portanto o socorrista não poderá ser responsabilizado com
base nessa comparação. Mas a qualidade do atendimento será comparada com o nível de cuidados que
outro Socorrista, com treinamento igual ao seu, teria aplicado em circunstâncias similares. Como
Socorrista será esperado que você atenda às ocorrências com a proficiência que demonstrou nos testes
para receber o seu certificado de Socorrista. Para cumprir o padrão, atenda todas as vítimas com
prudência, mantendo-se bem informado e atualizado quanto às técnicas e quanto aos protocolos
vigentes. É fundamental conhecer exatamente os protocolos utilizados na atualidade.

4. ATIVIDADES DE RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA


A primeira responsabilidade do socorrista no local da emergência é com a segurança pessoal e
de sua equipe. Antes de se aproximar da vítima deverá ter certeza de que o local está seguro e que
permanecerá em segurança enquanto presta o atendimento.
O desejo de ajudar as pessoas por vezes pode fazer com que se esqueçam dos riscos no local.
A segunda responsabilidade é com sua proteção pessoal e está relacionada com a prevenção
contra as doenças infectocontagiosas. É importante que na avaliação e prestação do atendimento às
vítimas o socorrista evite contato direto com sangue, fluídos corpóreos, mucosas, ferimentos e
queimaduras do paciente.
Para proteção pessoal é necessário e imprescindível o uso do E.P.I. (Equipamento de Proteção
Individual) que é composto de:
 Luvas de látex;
 Máscara facial;
Este assunto será abordado com maior ênfase
 Óculos protetores;
na aula de Biossegurança.
 Rouba adequada para cada atendimento;
 Calçados impermeáveis e resistentes;

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Antes de o atendimento começar a pessoa que necessita de socorro é denominada vítima.
No momento em que o socorrista inicia a sua atuação a vítima torna-se paciente. A presença do
socorrista no local da ocorrência significa que o sistema de emergência foi ativado e está na sua primeira
fase de assistência.
O socorrista tem ainda como responsabilidades no local da emergência o cumprimento das seguintes
atividades:
 Controlar o local do acidente, ou seja, segurança individual, segurança da equipe, segurança do local e
prevenção de outros acidentes.
 Identificar a situação da vítima, utilizando-se das informações obtidas da mesma, de pessoas no local e
também através do exame físico.
 Proporcionar uma assistência de emergência nos limites do seu treinamento e da melhor maneira
possível.
 Quando identificar necessidade de apoio médico no local, solicitar suporte avançado e na impossibilidade
deste, estabilizar e transportar o mais rápido possível para um hospital adequado.
 Decidir quando e qual a melhor maneira de tratar para minimizar as possibilidades de lesões adicionais.
 Se necessário solicitar ajuda das pessoas presentes no local sob sua supervisão.
 Informar a central reguladora os dados a primeira vista e depois de avaliado as vítimas transmitir os dados
desta avaliação para que seja providenciado pelo médico regulador o encaminhamento ao hospital
adequado e se necessário o apoio do suporte avançado.
 Providenciar a transferência da vítima e transmitir as informações pertinentes de modo organizado para
a central reguladora.
Além de todos esses deveres e responsabilidades o socorrista precisa saber lidar com o público, pois
pessoas doentes ou feridas não se encontram em condições normais apresentando comportamento
grosseiro ou pedidos descabidos podendo ser reflexo de seu estado de emergência.
O socorrista deve superar algumas situações e atuar de modo profissional, sendo honesto, autêntico
e paciente.
A comunicação com a vítima deve ser clara, respeitando as suas condições psicológicas e suas
preocupações com seu estado e das outras pessoas envolvidas na situação.
A vítima vivendo o stress de uma doença ou um trauma pode não tolerar uma pressão adicional,
devendo por isso, o socorrista, ter discernimento dos limites do que pode ser comunicado a ele, como
exemplo, informar que uma vítima está seriamente ferida não ajudará em nada, mas o socorrista pode
avisar que outras pessoas estão cuidando de seus parentes.
O socorrista deve ser altamente disciplinado, ser cuidadoso na sua linguagem diante das vítimas e
do público e não fazer comentários sobre as mesmas ou a gravidade do acidente.
Evitar distrações, concentrando-se em auxiliar a vítima. Sua atuação e aparência podem facilitar a
obtenção da confiança da vítima.

5. RESPONSABILIDADES QUANTO AOS ASPECTOS LEGAIS

5.1 PADRÕES DE ASSISTÊNCIA


São diretrizes estabelecidas pelos serviços de cada região para o atendimento de emergência e são
baseadas em leis, ordens administrativas e normas publicadas pelos serviços de emergência.
O seguimento desses padrões de assistência permite que o socorrista seja julgado nos limites de
seu treinamento e experiência e em locais definidos.
A atuação fora destes padrões implicará em processos legais onde o socorrista assumirá toda a
responsabilidade pelas consequências de suas ações.
É importante que se mantenham registros com dados fidedignos onde se relate todos os
procedimentos realizados pelo socorrista no local do atendimento que servirá como um documento de
sua atuação.
Para grupos e equipes de emergências no brasil, existem procedimentos estabelecidos e escritos,
os chamados POP (Procedimento Operacionais Padronizados).

5.2 NEGLIGÊNCIA
Definido como o descumprimento dos deveres elementares correspondentes a determinada arte ou
profissão. Do ponto de vista legal o socorrista poderá sofrer penalizações nas seguintes situações:
 Realizar cuidados que não estão descritos nos padrões de assistência (Portarias, protocolos, etc.);
 Provocar sequelas às vítimas como consequência de um atendimento incorreto;

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 Atuar como socorrista sem consentimento, não encaminhar a vítima a um serviço médico, e assumir essa
responsabilidade;
 Atuar como socorrista e realizar procedimentos invasivos (administrar medicações sem autorização e
sem formação para este evento);
A negligência é o aspecto mais comum nos reclames e processos que envolvem um atendimento.

5.3 IMPRUDÊNCIA
Expor-se a si próprio e/ou a outrem a um risco ou perigo sem as precauções para evita-los.

5.4 IMPERÍCIA
Falta de conhecimento técnico ou destreza em determinada arte ou profissão.

5.5 OMISSÃO DE SOCORRO


Segundo o artigo 135 define como omissão de socorro “deixar de prestar assistência quando possível
faze-lo sem risco pessoal à criança abandonada ou extraviada, ou á pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública”
Os socorristas que pertencem a quadro do serviço de emergência local como o SAMU, Corpo de
Bombeiros, policia, profissionais de saúde tem o dever de agir. Isto significa que ao serem solicitados,
devem proporcionar uma assistência à emergência dentro de sua capacidade humana e dos seus
próprios departamentos. Estes deveres não estão bem claros em relação aos socorristas voluntários,
sabe-se que é permitido e exigido (art.135 CP) atuar se você estiver presente no local de uma
emergência, porém não existe um documento explicitando em que outras situações o voluntário poderá
executar os seus procedimentos por si só.

5.6 ABANDONO
Fica caracterizado quando o atendimento de emergência é iniciado por uma pessoa com treinamento
adequado e em seguida é interrompido antes que outra pessoa assuma o atendimento. A situação mais
comum é observada quando o Socorrista avalia a vítima e determina que não há necessidade de remoção
para um hospital, pressupondo que a vítima irá se recuperar sozinha e ao invés disso a condição da
vitima se agrava ou leva ao óbito. O atendimento foi iniciado, mas a vitima foi abandonada antes que
outra pessoa assumisse o caso, a vítima foi abandonada.

6. DIREITOS DO PACIENTE

6.1 RECUSA AO ATENDIMENTO


Adultos quando conscientes e com clareza de pensamento tem o direito de recusar a assistência,
não devendo ser forçado a receber os cuidados.
Os tribunais reconhecem o direito de recusa incluindo gestos ou sinais que podem ser interpretados
como tal.
Nestas situações permaneça calmo e com uma postura profissional, tentando estabelecer vínculos
de confiança com a vítima através do diálogo.
Comunique a Central de Regulação sobre a recusa do atendimento e se possível tenha uma (ou
duas) testemunha(s) que presencie a sua oferta de ajuda e a recusa da vítima em receber o atendimento,
preenchendo o formulário próprio com assinatura da vítima e da(s) testemunha(s).

6.2 CONSENTIMENTO FORMAL


Permissão de cuidar dada por um adulto consciente ao expressar verbalmente ou por sinais a
autorização para receber cuidados de emergência.

6.3 CONSENTIMENTO IMPLÍCITO (PRESUMÍVEL)


Presume-se que a vítima, inconsciente e gravemente ferida desejaria receber cuidados de
emergência. É aplicado também às vítimas com distúrbios mentais desacompanhados.

6.4 CONSENTIMENTO DE MENORE


É o consentimento implícito de menores doentes ou seriamente feridos, desacompanhados de pais
ou responsáveis.

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6.5 CONFIDENCIALIDADE
As pessoas que atuam no atendimento de emergências devem estar firmemente
comprometidas com a privacidade da vítima e o sigilo das informações, evitando comentar os detalhes
do atendimento com amigos, familiares ou pessoas da comunidade, incluindo a imprensa ou outros
órgãos de comunicação, salvo nos casos de testemunhos às autoridades e equipes de emergência.

7. MORTE NO LOCAL

O art. 162 CPP diz que “a autopsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito”, devido à
necessidade dos sinais de certeza de morte, que são algor, livor e rigor.
Se quando você chegar ao local houver qualquer indicação que a vítima está viva, você deverá iniciar
o atendimento adequado. No entanto se houver evidências de morte, você deverá seguir as normas e
leis vigentes na localidade e cumprir os protocolos da sua instituição. O socorrista não poderá declarar o
óbito no local do acidente. A única exceção diz respeito a mortis óbvias.

7.1 DECAPITAÇÃO – A cabeça está separada do corpo;

7.2 RIGOR MORTIS (Rigidez cadavérica) – Enrijecimento dos músculos que ocorre horas após a morte;
7.2.1 A Cronotanatognose é a estimativa de tempo de morte. Não é uma tarefa fácil e precisa, pois
muitas são as variáveis.
Evolui de forma descendente (craniocaudal):
- 1 a 2 horas da morte: mandíbula e nuca. O Frio ambiental retarda o aparecimento
- 2 a 4 horas: membros superiores. da rigidez e prolonga sua duração.
- 4 a 6 horas: musculatura torácica e abdominal. Em temperaturas elevadas o
- 6 a 8 horas: membros inferiores. aparecimento é mais precoce e a
- Máxima ou generalizada em 8 horas. duração, menor.
7.2.2 Algor mortis (resfriamento): nas primeiras 3 horas o corpo pede 0,5 c° por hora e a partir da
quarta hora 1°C por hora.

7.3 PUTREFAÇÃO – se desenvolve em quatro fases ou períodos distintos e consecutivos, a saber:

Primeira fase – Período cromático (Período de coloração, período das manchas): inicio, em geral, de
dezoito a vinte e quatro horas após o óbito, com uma duração aproximada de sete a doze dias,
dependendo das condições climáticas. Inicia-se pelo aparecimento de uma mancha esverdeada na pele
da fossa ilíaca direita (mancha verde abdominal), cuja cor é devida à presença de sulfometahemoglobina.
Nos recém-nascidos e nos afogados, a mancha verde é torácica e não abdominal, com cheiro
característico (transformação da hemoglobina).
Segunda fase – Período enfisematoso (Período gasoso, período deformativo): inicia-se durante a
primeira semana e se estende, aproximadamente, por trinta dias. Os gases produzidos pela putrefação
(notadamente gás sulfídrico, hidrogênio fosforado e amônia), infiltram o tecido celular subcutâneo
modificando, progressivamente, a fisionomia e a forma externa do corpo. Esta distensão gasosa é mais
evidente no abdome e nas regiões dotadas de tecidos areolares como face, pescoço, mamas e genitais
externos. Os próprios gases destacam a epiderme do córion, formando extensas flictenas putrefativas,
cheias de liquido transudado (posição de lutador).
Terceira fase – Período coliquativo (Período de redução dos tecidos): inicia-se no fim do primeiro mês e
pode estender-se por meses ou até dois ou três anos.
Quarta fase – Período de esqueletização: no final do período coliquativo, a putrilagem acaba por secar,
desfazendo-se em pó.
7.4 LIVIDEZ CADAVÉRICA OU HIPÓSTASE CADAVÉRICA – Cor vermelha ou roxa do sangue
que decanta em direção ao solo, no corpo de uma pessoa morta. Surgem em 2 a 3 horas e
fixam-se em torno de 12 horas após a morte.
Obs.: É de extrema importância deixar registro todo o atendimento realizado na ficha de atendimento/ocorrência:
data, hora, provável mecanismo de trauma, etc., sempre de modo legível. Lembre-se de que a única pessoa que
dá atestado de óbito é o médico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Pré-hospitalar/GRAU (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências).1 ed. Barueri,


SP: Manole,2013.
• ALFARO, D.; MATTOS, H. Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado Básico e Avançado
PHTLS. Tradução. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
• Bortolotti, Fábio. Manual do socorrista / Fábio Bortolotti. – 3. ed. – Porto Alegre: Expanção, 2012.
• São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo/ S.A.M.U. – SP, Curso de Resgate e
Emergências Médicas para Bombeiros, São Paulo, 2014.
• Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
• Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de Legislação da Saúde. Disponível em:
• Brasil. Ministério da Saúde. PORTARIA N°2048 DE 05/11/2002 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
Disponível em: www.foxresgate.com.br.
• Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n° 2.971 de 08/12/2008 do Ministério da Saúde. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt2971_08_12_2008.htm
• Concelho Federal de Medicina. Resolução n° 1.529 de 1998 do Conselho Federal de Medicina.
Disponivel: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/1998/1529_1998.htm.
• Concelho Federal de Medicina. Parecer n° 44/2001 do CFM à consulta 1.040/2000. Disponível em:
http://www.portalmedico.org.br/pareceres/CFM/2001/44_2001.htm
• Conselho Federal de Farmácia. Resolução n° 354 de 20/09/2000 do Conselho Federal de
Farmácia. Disponivel em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/354.pdf
• Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n°300 de 16/03/2005 do COFEN (revogada).
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3002005-revogada-pela-resoluo-cofen-n-
3752011_4335.html
• Conselho Federal de Enfermagem. Resolução NS. 375 E 379 DE 2011 DO CONSELHO FEDERAL
DE ENFERMAGEM. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3752011_6500.html
• Denatran – Departamento Nacional de Trânsito. Código de Trânsito Brasileiro, Lei N° 9.503 DE
23/09/1997 – Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm.

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