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2021
Atendimento Pré-hospitalar
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Capítulo 1 HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (APH)
São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida,
visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva. O
traumatizado deve ser considerado como um paciente prioritário, pela potencialidade de sua gravidade,
pois pode ter suas funções vitais deterioradas em curto período de tempo, uma vez que o trauma grave,
frequentemente produz lesões em vários órgãos, dependendo do mecanismo de acidente e da região
anatômica do organismo que foi atingida.
O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) nasceu da necessidade de prestar um atendimento imediato,
provendo uma resposta adequada às situações que ocorrem fora do ambiente hospitalar.
Traçando a história do APH devemos destacar os principais acontecimentos e figuras importantes que
gradualmente selaram a base da prática na área de emergência.
Os estágios e o desenvolvimento do manejo do doente vítima de trauma podem ser divididos em
quatro períodos, como descrito na Oração de Scudder, 1999.
Período Antigo;
Período de Larrey;
Período de Farrington;
Era moderna do APH.
O APH evoluiu com a história da medicina em geral, porém os seus conceitos já faziam parte do
cotidiano da prática exercida há séculos.
Valetudinarium
Galeno, filósofo italiano (129 d.C.) afirmava que “[...] O imperador Mauricio (539-602 d.C.) já designara
que os médicos tenham sempre à mão seus cavaleiros que transportariam os feridos a esses
equipamentos para o atendimento de emergência”. hospitais, longe do campo de batalha.
GUERRAS NAPOLIONICAS
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Barão de Larrey
“O absoluto de nossas ambulâncias impede que os feridos recebam a atenção requisitada”. Fui
autorizado a construir uma carruagem que chamei de ambulância voadora puxadas por cavalos, leves o
bastante para deslocamento rápido e que traziam colchões e suprimentos no seu interior para o transporte
de feridos até o “hospital”.
Os homens que trabalham nessa “Ambulâncias Voadoras” deveriam ter treinamento em cuidados
médicos para dar assistência no local e no transporte.
No início do século XIX, Larrey estabeleceu a teoria de APH utilizada até hoje:
➢ A ambulância "voadora“;
➢ Treinamento adequado dos profissionais médicos;
➢ Movimentação em campo durante batalhas, para atendimento e remoção de doentes;
➢ Controle a campo de hemorragias;
➢ Transporte a um hospital próximo;
➢ Atendimento durante transporte;
➢ Desenvolvimento de hospitais em frentes de batalhas.
1800 – 1812: Criação da Ambulance, assim foram desenvolvidos as primeiras ambulâncias e os sistemas
de triagem, priorizando o atendimento dos pacientes mais críticos; logo, o sistema pré-hospitalar foi o
primeiro conceito de atendimento de urgência. O Barão é atualmente conhecido como o Pai dos serviços de
emergências médicas da era moderna.
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FRANÇA
ESTADOS UNIDOS
ESTRELA DA VIDA
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Capítulo 2 LEGISLAÇÃO
Na área da prestação de socorro, a legislação mais antiga sempre foi a Constituição Federal, que
de aos bombeiros a condição legal e obrigatoriedade de socorrer, mesmo antes de termos desenvolvido
e normatizado nossos sistemas de APH. No § 5 diz que “aos corpos de bombeiros militares, além das
atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil”. Fica definido, portanto,
que os bombeiros têm a função de socorrer.
Veio preencher a lacuna deixada pela Resolução n° 1.529 de 1998. Ela é, até o momento, a
legislação a ser seguida pelos médicos nas diversas etapas do sistema, da assistência direta à regulação
médica.
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No CTB temos: art.29, VII e VIII que contém as prerrogativas de um veículo de emergência no trânsito
e cuidados a serem tomados, incluindo ultrapassagem. A habilitação para conduzir veículo de emergência
consta dos Art’s. 143, 145, 150, parágrafo único, 162, III, e 222, que versa sobre penalidade para
sinalização do veículo de emergência. A resolução n 168/2004 estabelece normas para o curso
obrigatório e emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) contendo a permissão para conduzir
veículos de emergência que são abordados no art.33 (que sofreu alteração pela Resolução n° 409 de
2012) e no anexo II. Neste último estão a carga horaria e os requisitos para matricula, ficando claro que
o portador de qualquer categoria de CNH pode habilitar-se à condução de veículo de emergência,
incluindo a motocicleta, desde que atenda a outros itens especificados, como idade maior que 21 anos e
sem infrações cometidas. Como a resoluções do DENATRAM sofrem frequentemente alterações parciais,
recomendamos a busca sempre no sítio do próprio órgão.
O COFEN destaca a impotência dos protocolos a serem utilizados pela enfermagem no APH e no
inter-hospitalar e diz “[...] Considerando decisão proferida pela 1ª Vara Federal dos Distrito Federal, que
vetou a criação e excluiu a figura do ‘socorrista’; [...] Art 3° A assistência de enfermagem no APH deve
estar alicerçada em protocolos técnicos específicos, devidamente assinados pelo diretor técnico e pelo
enfermeiro responsável técnico da instituição ou empresa”.
A Resolução n° 375 tem potencial para alterar parte do modelo do APH, pois coloca o enfermeiro à
frente da assistência, quando não existir um médico. A enfermagem constitui a maioria das equipes de
APH do Brasil. Havendo um técnico em enfermagem, este será um segundo profissional na equipe de
socorro. Diz a resolução: “Art 1º A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel
(terrestre, aérea ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações
de risco conhecido ou desconhecido, somente deve ser desenvolvida na presença do Enfermeiro. § 1º A
assistência de enfermagem em qualquer serviço Pré-Hospitalar, prestado por Técnicos e Auxiliares de
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Enfermagem, somente poderá ser realizada sob a supervisão direta do Enfermeiro.” A Resolução n° 379
altera o art.3° da resolução n° 375, determinando sua entrada em vigor em 1° de janeiro de 2012.
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TRIPULAÇÃO
O que é o SAMU!
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) acolhem os pedidos de ajuda medica de
cidadãos acometidos por agravos agudos a saúde, de natureza clínica, psiquiátrica, cirúrgica, traumática,
obstétrica e ginecológica, com acesso telefônico gratuito, pelo número 192, às 24 horas.
CENTRAL DE REGULAÇÃO
Atribuições Gerais:
Atribuições Gerais:
• Atribuições Gerais:
• Operar o sistema de Radiocomunicação e telefonia nas centrais de regulação;
• Dominar a linguagem ou Código "Q";
• Exercer o controle operacional da frota de veículos SAMU;
• Manter a equipe atualizada da situação de cada veículo.
• Conhecer a malha viária e as principais vias de acesso do território.
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SUPORTE BÁSICO DE VIDA: Conjunto de medidas não invasivas que são adotadas para retardar a morte
cerebral até que se possam instituir as medidas de suporte avançado de vida Inclui desobstrução e abertura
das vias aéreas, controle de hemorragias, controle de temperaturas, Reanimação Cardiopulmonar (RCP).
Resolução CFM 1451/95: Define-se EMERGÊNCIA a constatação médica de condições de agravo à saúde
que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico
imediato define-se URGÊNCIA como a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial
de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
REGULAÇÃO MÉDICA
Pedido do socorro
192
M.R Precisa de
(Médico Regulador) Ambulância?
Sim Não
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Capítulo 3 ÉTICA E RESPONSABILIDADE DO SOCORRISTA
1. DEFINIÇÃO
Socorrista: “Pessoa especializada em atendimento de primeiros socorros, capacitada e habilitada em
situações que podem salvar a vítima antes do atendimento médico especializado”. É a primeira pessoa
especializada em atendimento de primeiros socorros a entrar em contato com a vítima, sendo necessário
para isso o treinamento e a aprovação em curso para formação.
A maioria das pessoas que tem o primeiro contato com os cursos de socorristas, não tem certeza
sobre o que significa a expressão: assistência às emergências clínicas ou traumáticas. O que tem de
estar bem claro é que o conceito é dirigido tanto para as doenças quanto aos traumas, incluindo os
cuidados com curativos, queimaduras, fraturas, lesões não evidentes, e casos clínicos como ataque
cardíaco e derrame, doenças respiratórias, diabetes, envenenamentos, abuso de drogas, problemas
devido aos excessos de calor ou frio e parto, além de oferecer apoio emocional para alguém que esteja
com medo ou ansiedade diante de sua situação.
2. PERFIL DO SOCORRISTA
Ter Capacidade de lidar em situações de Stress: (Ter equilíbrio emocional, autocontrole, saber lidar
com o público, superar situações difíceis e atuar de modo profissional, ser honesto, autêntico e paciente);
Ter Conhecimento Científico (Estudar, desejo de aprender, praticar e reciclando-se sempre) sempre
terá atualizações;
Ter Capacidade física (Não ultrapassando seus limites e solicitar ajuda quando necessário) Mantenha
hábitos saudáveis.
3. PAPEL DO SOCORRISTA
Ter acesso à vítima com segurança;
Detectar o que está errado e os riscos;
Providenciar assistência de emergência (mobilizar a vítima sem ocasionar sequelas e somente quando
necessário);
Transferir as informações necessárias ao pessoal do serviço de emergência local.
Não se pode esperar que a qualidade técnica do atendimento prestado por um Socorrista seja igual
ou superior àquela prestada por um médico. Portanto o socorrista não poderá ser responsabilizado com
base nessa comparação. Mas a qualidade do atendimento será comparada com o nível de cuidados que
outro Socorrista, com treinamento igual ao seu, teria aplicado em circunstâncias similares. Como
Socorrista será esperado que você atenda às ocorrências com a proficiência que demonstrou nos testes
para receber o seu certificado de Socorrista. Para cumprir o padrão, atenda todas as vítimas com
prudência, mantendo-se bem informado e atualizado quanto às técnicas e quanto aos protocolos
vigentes. É fundamental conhecer exatamente os protocolos utilizados na atualidade.
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Antes de o atendimento começar a pessoa que necessita de socorro é denominada vítima.
No momento em que o socorrista inicia a sua atuação a vítima torna-se paciente. A presença do
socorrista no local da ocorrência significa que o sistema de emergência foi ativado e está na sua primeira
fase de assistência.
O socorrista tem ainda como responsabilidades no local da emergência o cumprimento das seguintes
atividades:
Controlar o local do acidente, ou seja, segurança individual, segurança da equipe, segurança do local e
prevenção de outros acidentes.
Identificar a situação da vítima, utilizando-se das informações obtidas da mesma, de pessoas no local e
também através do exame físico.
Proporcionar uma assistência de emergência nos limites do seu treinamento e da melhor maneira
possível.
Quando identificar necessidade de apoio médico no local, solicitar suporte avançado e na impossibilidade
deste, estabilizar e transportar o mais rápido possível para um hospital adequado.
Decidir quando e qual a melhor maneira de tratar para minimizar as possibilidades de lesões adicionais.
Se necessário solicitar ajuda das pessoas presentes no local sob sua supervisão.
Informar a central reguladora os dados a primeira vista e depois de avaliado as vítimas transmitir os dados
desta avaliação para que seja providenciado pelo médico regulador o encaminhamento ao hospital
adequado e se necessário o apoio do suporte avançado.
Providenciar a transferência da vítima e transmitir as informações pertinentes de modo organizado para
a central reguladora.
Além de todos esses deveres e responsabilidades o socorrista precisa saber lidar com o público, pois
pessoas doentes ou feridas não se encontram em condições normais apresentando comportamento
grosseiro ou pedidos descabidos podendo ser reflexo de seu estado de emergência.
O socorrista deve superar algumas situações e atuar de modo profissional, sendo honesto, autêntico
e paciente.
A comunicação com a vítima deve ser clara, respeitando as suas condições psicológicas e suas
preocupações com seu estado e das outras pessoas envolvidas na situação.
A vítima vivendo o stress de uma doença ou um trauma pode não tolerar uma pressão adicional,
devendo por isso, o socorrista, ter discernimento dos limites do que pode ser comunicado a ele, como
exemplo, informar que uma vítima está seriamente ferida não ajudará em nada, mas o socorrista pode
avisar que outras pessoas estão cuidando de seus parentes.
O socorrista deve ser altamente disciplinado, ser cuidadoso na sua linguagem diante das vítimas e
do público e não fazer comentários sobre as mesmas ou a gravidade do acidente.
Evitar distrações, concentrando-se em auxiliar a vítima. Sua atuação e aparência podem facilitar a
obtenção da confiança da vítima.
5.2 NEGLIGÊNCIA
Definido como o descumprimento dos deveres elementares correspondentes a determinada arte ou
profissão. Do ponto de vista legal o socorrista poderá sofrer penalizações nas seguintes situações:
Realizar cuidados que não estão descritos nos padrões de assistência (Portarias, protocolos, etc.);
Provocar sequelas às vítimas como consequência de um atendimento incorreto;
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Atuar como socorrista sem consentimento, não encaminhar a vítima a um serviço médico, e assumir essa
responsabilidade;
Atuar como socorrista e realizar procedimentos invasivos (administrar medicações sem autorização e
sem formação para este evento);
A negligência é o aspecto mais comum nos reclames e processos que envolvem um atendimento.
5.3 IMPRUDÊNCIA
Expor-se a si próprio e/ou a outrem a um risco ou perigo sem as precauções para evita-los.
5.4 IMPERÍCIA
Falta de conhecimento técnico ou destreza em determinada arte ou profissão.
5.6 ABANDONO
Fica caracterizado quando o atendimento de emergência é iniciado por uma pessoa com treinamento
adequado e em seguida é interrompido antes que outra pessoa assuma o atendimento. A situação mais
comum é observada quando o Socorrista avalia a vítima e determina que não há necessidade de remoção
para um hospital, pressupondo que a vítima irá se recuperar sozinha e ao invés disso a condição da
vitima se agrava ou leva ao óbito. O atendimento foi iniciado, mas a vitima foi abandonada antes que
outra pessoa assumisse o caso, a vítima foi abandonada.
6. DIREITOS DO PACIENTE
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6.5 CONFIDENCIALIDADE
As pessoas que atuam no atendimento de emergências devem estar firmemente
comprometidas com a privacidade da vítima e o sigilo das informações, evitando comentar os detalhes
do atendimento com amigos, familiares ou pessoas da comunidade, incluindo a imprensa ou outros
órgãos de comunicação, salvo nos casos de testemunhos às autoridades e equipes de emergência.
7. MORTE NO LOCAL
O art. 162 CPP diz que “a autopsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito”, devido à
necessidade dos sinais de certeza de morte, que são algor, livor e rigor.
Se quando você chegar ao local houver qualquer indicação que a vítima está viva, você deverá iniciar
o atendimento adequado. No entanto se houver evidências de morte, você deverá seguir as normas e
leis vigentes na localidade e cumprir os protocolos da sua instituição. O socorrista não poderá declarar o
óbito no local do acidente. A única exceção diz respeito a mortis óbvias.
7.2 RIGOR MORTIS (Rigidez cadavérica) – Enrijecimento dos músculos que ocorre horas após a morte;
7.2.1 A Cronotanatognose é a estimativa de tempo de morte. Não é uma tarefa fácil e precisa, pois
muitas são as variáveis.
Evolui de forma descendente (craniocaudal):
- 1 a 2 horas da morte: mandíbula e nuca. O Frio ambiental retarda o aparecimento
- 2 a 4 horas: membros superiores. da rigidez e prolonga sua duração.
- 4 a 6 horas: musculatura torácica e abdominal. Em temperaturas elevadas o
- 6 a 8 horas: membros inferiores. aparecimento é mais precoce e a
- Máxima ou generalizada em 8 horas. duração, menor.
7.2.2 Algor mortis (resfriamento): nas primeiras 3 horas o corpo pede 0,5 c° por hora e a partir da
quarta hora 1°C por hora.
Primeira fase – Período cromático (Período de coloração, período das manchas): inicio, em geral, de
dezoito a vinte e quatro horas após o óbito, com uma duração aproximada de sete a doze dias,
dependendo das condições climáticas. Inicia-se pelo aparecimento de uma mancha esverdeada na pele
da fossa ilíaca direita (mancha verde abdominal), cuja cor é devida à presença de sulfometahemoglobina.
Nos recém-nascidos e nos afogados, a mancha verde é torácica e não abdominal, com cheiro
característico (transformação da hemoglobina).
Segunda fase – Período enfisematoso (Período gasoso, período deformativo): inicia-se durante a
primeira semana e se estende, aproximadamente, por trinta dias. Os gases produzidos pela putrefação
(notadamente gás sulfídrico, hidrogênio fosforado e amônia), infiltram o tecido celular subcutâneo
modificando, progressivamente, a fisionomia e a forma externa do corpo. Esta distensão gasosa é mais
evidente no abdome e nas regiões dotadas de tecidos areolares como face, pescoço, mamas e genitais
externos. Os próprios gases destacam a epiderme do córion, formando extensas flictenas putrefativas,
cheias de liquido transudado (posição de lutador).
Terceira fase – Período coliquativo (Período de redução dos tecidos): inicia-se no fim do primeiro mês e
pode estender-se por meses ou até dois ou três anos.
Quarta fase – Período de esqueletização: no final do período coliquativo, a putrilagem acaba por secar,
desfazendo-se em pó.
7.4 LIVIDEZ CADAVÉRICA OU HIPÓSTASE CADAVÉRICA – Cor vermelha ou roxa do sangue
que decanta em direção ao solo, no corpo de uma pessoa morta. Surgem em 2 a 3 horas e
fixam-se em torno de 12 horas após a morte.
Obs.: É de extrema importância deixar registro todo o atendimento realizado na ficha de atendimento/ocorrência:
data, hora, provável mecanismo de trauma, etc., sempre de modo legível. Lembre-se de que a única pessoa que
dá atestado de óbito é o médico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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