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APH

Atendimento Pré-Hospitalar

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HISTÓRICO DO APH

No novo testamento encontramos a descrição do atendimento


feito a um fariseu ferido, por um viajante caridoso, que o
transportou até a região da Samaria, originando a parábola do
bom samaritano, que serve de exemplo até hoje por todas as
raças humanas, como exemplo de solidariedade e valorização da
vida humana.

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Registros históricos da Idade Média descrevem uma carruagem
para o transporte de enfermos, construída pelos anglo-saxões por
volta de 900 d.C.

A preocupação em associar ao transporte das vítimas os cuidados


iniciais para manter a vida, até a chegada em um hospital, surgiu
na França, durante a Revolução Francesa, através de um
estudante de medicina chamado DOMINIQUE LARREY. Sua idéia
foi ampliada por ocasião da campanha de NAPOLEÃO BONAPARTE
na Prússia, quando observou, nos campos de batalha, como os
feridos eram tratados com negligência sendo atendidos por
cirurgiões e transportados em pesadas carruagens. DOMINIQUE
LARREY equipou então, carroças de duas rodas e começou a
utilizá-las no campo de batalha junto aos soldados e, ao mesmo
tempo, provendo medidas imediatas de primeiros socorros e
transporte para os hospitais de campanha.
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O atendimento pré-hospitalar é realizado nos países da
América do Norte e Europa há mais de 30 anos.

Tomou grande impulso após a guerra do


Vietnam, quando os Estados Unidos
transportaram para as cidades
americanas a experiência adquirida nos
campos de batalha, onde para reduzir a
mortalidade e aumentar o tempo de
sobrevida dos soldados feridos, investiram
maciçamente no treinamento de
socorristas que realizavam as ações de
primeiros socorros com manutenção da
vida no local da batalha e em transporte
rápido até os hospitais.
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O transporte e o atendimento de vítimas diversas no
Brasil, iniciou-se a partir de 1808, com a chegada da
família real portuguesa, quando passou a funcionar nos
mesmos moldes do existente na Europa, por meio de
carruagens. Desde então, o Estado procurou
responsabilizar-se pela missão de transporte de vítimas e
acidentados para os hospitais.

Na República, o governo federal associou seu sistema de


transporte de vítimas e acidentados aos hospitais públicos
e conveniados, coordenado inicialmente pelo Serviço de
Atendimento Médico Domiciliar de Urgência (SAMDU),
instância da antiga Secretaria de Higiene, seguido pelo
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), Instituto
Nacional da Assistência Médica e Previdência Social
(INAMPS) e por último pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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Em 1982, o serviço de Resgate foi implantado no Distrito
Federal sob a responsabilidade do Corpo de Bombeiros e
operacionalizado através de viaturas UTE (Unidade Tática
e Emergência). Em 1986, foi criado no Rio de Janeiro o
Grupo de Socorro de Emergência (GSE), operacionalizado
por viaturas com uma equipe composta por um médico e
dois enfermeiros do quadro de saúde do Corpo de
Bombeiros.

Em 1989, o atendimento pré-hospitalar tomou um grande


impulso no Estado de São Paulo, quando foi oficialmente
instituído o Serviço de Atendimento Médico às Urgências
(SAMU – RESGATE), através da resolução conjunta entre a
Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Secretaria de
Segurança Pública (SSP) – Corpo de Bombeiros.
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2. DEFINIÇÕES

APH - Atendimento prestado fora do ambiente hospitalar a vítimas


de trauma ou doenças, no próprio local onde ocorreu ou se
manifestou. Geralmente realizado em condições adversas, deve ser
ministrado por equipes treinadas e qualificadas com experiência e
treinamento específico na área, com o apoio de equipamentos e
materiais adequados. O atendimento, quando realizado na primeira
hora após o trauma ter ocorrido, contribui para reduzir o índice de
mortalidade do politraumatizado em até 30%. Ex: controle de
hemorragia, imobilização de fratura, etc.

RESGATE - Envolve inicialmente ações de salvamento, ou de


providências técnicas para a retirada de vitimas de locais de onde a
vitima não possa sair só e sem risco, com a utilização dos mesmos.
Ex: vitima libertada das ferragens de um carro, de um poço, etc.
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EMERGÊNCIA - são situações que apresentem alteração do
estado de saúde, com risco iminente de vida. O tempo para
resolução é extremamente curto, normalmente quantificado
em minutos.

URGÊNCIA - são situações que apresentem alteração do


estado de saúde, porém sem risco iminente de vida, que por
sua gravidade, desconforto ou dor, requerem atendimento
médico com a maior brevidade possível. O tempo para
resolução pode variar de algumas horas até um máximo de
24 horas.

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3. ÉTICA E A HUMANIZAÇÃO

Toda pessoa possui uma consciência moral que a


faz distinguir entre o certo e o errado, entre o bem e o
mal, ou seja, é capaz de nortear suas atitudes pela ética
a qual pode-se dizer: é um conjunto de valores, que se
tornam deveres em determinadas culturas ou grupos,
sendo expressos em ações.

A ética é, normalmente, uma norma de cunho


moral que obriga a conduta de uma determinada pessoa,
sob pena de sanção específica, mas pode também
regulamentar o comportamento de um grupo particular
de pessoas, como, por exemplo, enfermeiros, médicos,
etc.
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A ética profissional, conhecida como deontologia,
caracteriza se como conjunto de normas ou princípios
que têm por fim orientar as relações profissionais entre
pares, destes com os cidadãos, com as instituições a que
servem, entre outros. Como, por exemplo, o Código de
Ética da Enfermagem, Código de Ética Médica, etc.

O socorrista também deve ter sua conduta


orientada em um código que o obriga a prestar seu
serviço de atendimento pré-hospitalar calçado em valores
e deveres morais e humanísticos, não menos
importantes, que o dos códigos dos profissionais de
saúde.

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A inexistência de legislação específica, como
comentado, não constitui obstáculo para o
desenvolvimento das ações próprias aos serviços pré-
hospitalares, principalmente no que diz respeito às
desenvolvidas pelos profissionais não oriundos da área
da saúde.

Fica implícito que estes profissionais, ao serem


integrados aos serviços, assumem responsabilidades
inerentes à atividade de assistência à saúde, que irão
desempenhar.

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Os profissionais não oriundos da área da saúde habilitados
para prestar atendimento básico de urgência e emergência a
nível pré-hospitalar, em nosso país. Responsabilizam-se por:

•Ter cuidado com sua segurança antes de, iniciar a ação de


socorro, garantindo desta forma o cumprimento da ação.

•Ter cuidado com a segurança da vítima, desenvolvendo todos


os esforços para minimizar riscos potenciais ou adicionais
que a coloquem em perigo.

•Realizar o atendimento 1 observando o limite de


conhecimento estabelecido pelo seu treinamento.

•Realizar todos os esforços, dentro do seu nível de


competência, para preservar a vida sem provocar lesões
adicionais à vitima, até que o transporte para o local mais
indicado ao tratamento definitivo seja realizado.
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O nível de competência do integrante das equipes básicas
será sempre estabelecido pelo seu grau de conhecimento, ou
seja, o limite será sempre imposto pelo seu treinamento,
quando formalmente reconhecido e ‘ministrado por
instituições ligadas ao Sistema Único de Saúde”.

A Portaria MS 814 traça alguns aspectos desejáveis para os


profissionais não oriundos da saúde entre eles a maioridade,
disposição para o trabalho em equipe e para receber
orientações.

Além destes requisitos gerais, é importante traçar o perfil


psicológico não só dos profissionais de resgate, mas dos
profissionais da saúde, onde algumas qualidades são
fundamentais para o bom desempenho de suas funções No
inicio do Sistema de Resgate, foram elencadas as principais
qualidades que o bom profissional do APH / Resgate deveria
esforçar-se para
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VEJA ALGUMAS

Amabilidade - inspirar confiança e transmitir calma e segurança para


a vítima que está atendendo.
Cooperação - sempre buscar a melhor harmonização com os
integrantes da equipe, buscando o melhor atendimento à vitima.
Improvisação - ser capaz de improvisar, utilizando meios que estejam
à mão, buscando solucionar situações inesperada que possam
ocorrer.
Iniciativa - ser capaz de iniciar o atendimento, dentro dos seus
limites, sem que precise que outro o faça por ele.
Liderança - ser capaz de “tomar conta do caso’ sempre que isto for
de sua responsabilidade e isto inclui controlar o local, organizar os
circunstantes e controlar totalmente, quando necessário, a cena do
acidente.
Discrição - respeitar as informações de cunho pessoal ou de foro
intimo que lhe foram confiadas pela vítima.
Controle de Hábitos Pessoais e de Vocabulário.

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LEGISLAÇÃO E PORTARIAS PARA O APH

Apesar da falta de legislação especifica,


os profissionais do APH, principalmente
os não oriundos da área da saúde, devem
ser conscientes que não estão isentos de
responder legalmente por seus atos.

O profissional que atua no atendimento pré-hospitalar


precisa estar consciente de que a partir do momento que
presta socorro a alguém, torna-se responsável pela
vítima até que esteja sob os cuidados de profissionais
mais qualificados ou autoridades competentes, tornando-
se, desta forma, responsável pela manutenção da vida.

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Código Civil
Art. 159 – Aquele que por ação ou omissão, voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica
obrigado a reparar o dano.

Código Penal - Omissão de Socorro


Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, á criança abandonada ou extraviada, ou a
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública.

Deve ficar claro para os profissionais que DEVEM AGIR, mas NÃO
PODEM, quando lhes faltar condições necessárias de segurança
para enfrentar os perigos que inclusive podem colocar sua própria
vida em risco, nestes casos não se podia falar em omissão.

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Código Penal - Constrangimento Ilegal
Art 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça
ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a
capacidade de resistência anão fazer o que a lei permite, ou a
fazer o que ela não manda.

Código Penal – Violação de Domicilio


Art. 150 - entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente ou
contra vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa
alheia ou em suas dependências.

Código Penal - Abandono de Incapaz


Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda,
vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo, incapaz de
defender-se dos riscos resultantes do abandono.
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FIQUE DE OLHO
Negligência: Deixar de prestar o cuidado que era
possível dentro do seu limite de conhecimento/
treinamento por descuido, desleixo ou descaso.

Imprudência: Tentar realizar o que não era do seu


conhecimento.

Imperícia: Realizar cuidados incorretos quando o


correto era óbvio para seu nível de conhecimento/
treinamento.

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O fundamental é saber que, em situações de emergência,
deve se manter a calma e ter em mente que a assistência
prestada não exclui a importância de um médico.
Certifique-se de que há condições seguras o bastante para
a prestação do socorro sem riscos para você e/ou equipe.

Não se esqueça que um atendimento de emergência mal


feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima.

O tempo entre o momento do acidente e o início do


atendimento, poderá representar um fator decisivo entre a
vida e a morte.

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PORTARIA OBJETIVO

1863/GM de Instituir a política nacional de atenção às


29/09/02 urgências e estabelecer a política a ser seguida
pelas esferas Federal, Estadual e Municipal.

2048/GM de Aprovar o regulamento (de caráter nacional)


05/11/02 técnico dos Sistemas Estaduais de urgência e
emergência, dando um prazo de 02 (dois) anos para
a adaptação dos serviços de atendimento às
urgências já existentes, REVOGANDO A PORTARIA
GM/MS Nº 814 DE 01 DE JUNHO DE 2001.
1864/GM de Instituir o componente pré-hospitalar móvel
29/09/03 previsto na política nacional de atenção às
urgências, por meio da implantação do SAMU –
192, suas centrais de regulação e seus núcleos de
educação em urgências.
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TEMPO RESPOSTA

O tempo resposta é composto várias etapas ( Ex: do inicio do deslocamento


à chegada ao local da ocorrência; da liberação da equipe à base ) Cada
sistema deverá analisar criteriosamente cada uma delas e decidir pelas
melhores e mais eficientes estratégias para sua redução.

Apesar de, em seu conjunto, objetivarmos a redução total do tempo de


atendimento, as ações mais significativas e que devem ser as prioritárias
são as que visam à rápida colocação de uma equipe de atendimento capaz
e bem equipada junto à vitima, seu transporte seguro e uma perfeita
integração com os hospitais que deverão recebê-la.

O tempo-resposta, definitivamente, não pode ser uma mera questão de


velocidade ou regra, o tempo-resposta é fruto de competentes estratégias
técnicas e administrativas que refletem, em seu conjunto, o estágio de
desenvolvimento em que se encontra o atendimento pré-hospitalar.
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A sobrevida do acidentado, que apresenta lesões graves com
possibilidade de morte iminente, está diretamente ligada às condutas
adotadas nos primeiros 60 minutos, a contar do momento do acidente.
Este é o tempo disponível para a equipe de atendimento pré-hospitalar:
Localizar, Desencarcerar, Estabilizar, Transportar, Dar entrada no pronto
socorro e, Entregar o acidentado a um especialista.

A equipe de atendimento pré-hospitalar deverá reger suas condutas para,


no prazo de 10 minutos: localizar, avaliar e estabilizar a vítima de
maneira a propiciar um atendimento rápido, eficiente e seguro.

O ideal é que uma vítima de trauma, presa nas ferragens ou nos


escombros de um sinistro, por exemplo, seja desencarcerada e/ou
resgatada pelas equipes de salvamento e atendimento pré-hospitalar
entre 10 e 15 minutos, a contar do momento do acidente.
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VEJA BEM

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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

COLAR CERVICAL – Imobiliza a KED - Imobiliza a coluna vertebral, PRANCHA LONGA - Imobiliza a
coluna cervical e mantém as vias podendo ser usado em fraturas de fêmur e coluna no transporte do acidentado.
aéreas pérveas desobstruídas. cintura pélvica. Pode ser utilizada junto com o KED

COXINS – Imobiliza lateralmente TALAS DE IMOBILIZAÇÃO – Imobiliza as MÁSCARA FACIAL - Realiza


a cabeça da vítima que está na fraturas em membros ventilação mecânica, quando
prancha longa. conectada ao AMBU.

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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

APARELHO DE . ASPIRADOR MANUAL DE SECREÇÕES – AMBU COM MÁSCARA – Realiza


OXIGENOTERAPIA - Fornece Desobstrui as vias aéreas. ventilação mecânica – pode ser
oxigênio 100% puro conectado ao equipamento de
oxigenoterapia.

TALA DE PAPELÃO – Imobiliza LUVAS DE PROCEDIMENTO – Protege o MÁSCARA DESCARTÁVEL –


extremidades. Muito usada pela socorrista do contato com sangue e outras Protege as vias aéreas do socorrista.
praticidade, baixo custo e eficácia. secreções.

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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

SORO FISIOLÓGICO – Para ÒCULOS – Protege os olhos e parte da face CÂNULA DE GUEDEL – mantém as
reposição volêmica. Limpa do socorrista contra secreções vias aéreas pérveas em vítimas
ferimentos, e também é utilizado inconscientes e não entubadas
para nebulização

ATADURA – Fixa talas ou serve COMPRESSA CIRÚRGICA – Para curativos TALA DE TRAÇÃO FEMURAL –
para realizar curativos compressivos ou oclusivos. Imobiliza fratura de fêmur.

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BIOSSEGURANÇA

A biossegurança compreende o conjunto de medidas que preconizam a


segurança do socorrista para que este não se exponha à riscos,
sobretudo os biológicos, físicos e químico.

Todas as vítimas, mesmo não apresentando sintomas aparentes,


Devem ser consideradas potenciais portadores de doenças trans-
missíveis; logo, o socorrista, deve adotar precauções
para não se contaminar.

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Máscaras: Servem como barreiras protetoras contra
doenças transmissíveis por vias aéreas e ou substâncias
tóxicas

Luvas: Um dos equipamentos mais importantes. Existem


vários tamanhos e especificações de luvas no mercado.

Óculos: Protege os olhos e parte da face do socorrista contra


secreções e objetos pérfuro-cortantes.

Existem inúmeros equipamentos que auxiliam na prevenção e


proteção do socorrista, vale a pena investir, pois as chances
de sinistro em acidente é muito alta.
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Exemplos de doenças que podem
ser adquiridas pelo socorrista:

Sangue: SIDA, Hepatite B e Hepatite C.

Respiração: Tuberculose, Meningite Meningocócica, Gripe,


Resfriado Comum e Algumas Viroses.

Pele: Herpes e Escabiose, Impetigo e Pediculose.

Mucosas: Herpes e Conjuntivites.

Fezes: Hepatite A e Diarréia Infecciosa.

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PRÉ-EXECUCÃO

Providenciar todos os itens necessários à proteção contra agentes


biológicos para os componentes da equipe de atendimento pré-hospitalar;

Providenciar EPIs necessários a proteção contra agentes químicos, físicos


e ergonômicos;

Todo sangue ou secreções deve ser considerado como potencialmente


infectantes, e rotineiramente, deve-se usar equipamento de Proteção
Individual (EPI);

É de responsabilidade de todos aqueles que executam o atendimento pré-


hospitalar limitar a possibilidade de infecção cruzada entre as vítimas.

Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de


doença infecto-contagiosa.
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EXECUCÃO

Todos os socorristas que vierem a manusear a vítima deverão usar no


mínimo luvas;
O líder, ou profissional que estabilizar cabeça da vítima e conseqüentemente
a coluna cervical, deverá usar, além das luvas de látex, máscara e óculos de
proteção, acrescido de outros EPI’s julgados necessários;
Trocar sempre as luvas antes de avaliar outro acidentado;
Utilizar demais EPIs necessários.
Usar barreiras ou equipamentos para realizar uma reanimação respiratória.
Nunca realizar a respiração boca a boca. Use barreiras que possuam válvula
unidirecional, AMBU;

Evitar contato direto com fluidos corpóreos e secreções (sangue, urina,


fezes, vômito, esperma, secreções vaginais, saliva).
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PÓS-EXECUCÃO

No local da ocorrência recolher todo o material utilizado para o


atendimento à vítima.

Lavar as mãos, obrigatoriamente, após cada atendimento, mesmo que


não tenha tido contato com secreções.

Lavar as mãos após qualquer contato com a vítima.

Descontaminar todo material antes de utilizar na próxima vítima;

Todo material deve ser mantido limpo e descontaminado, pronto para


o uso;

Trocar o uniforme se for necessário.

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PRECAUÇÕES UNIVERSAIS

Use barreiras – Óculos, máscara e luvas;

Não realize respiração boca a boca;

Quando de serviço, não ficar com ferimentos expostos, faça curativo;

Lave sempre as mãos até o cotovelo com água e sabão, após cada
ocorrência, antes de realizar outra atividade (administrativa, refeição,
deitar-se, etc.);

Descalçar as luvas antes de manusear aparelhos de comunicação,


portas ou outra estrutura que não tenha relação direta com a vítima;

Destinar um recipiente para materiais contaminados, reutilizáveis, dentro


do veículo, como colar cervical e cânula de guedel, por exemplo;
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PRECAUÇÕES UNIVERSAIS

Cuidados com agulhas:


Não recapear agulhas com as duas mãos; Não entortá-las para descartá-
las; Não retirá-las da seringa.
Guardar os materiais descartáveis contaminados em um local específico,
separando o restante dos demais, não deixando esses recipientes
encherem mais que 1/3 de suas capacidades;
De preferência, deixar o lixo hospitalar no hospital. Jamais deixá-los no
local do atendimento;
O motorista é quem fecha e abre as portas da viatura, sem luvas;
De preferência aqueles que estão atendendo a vítima não devem
apanhar materiais na viatura calçados com as luvas de procedimento;
Ao atender uma segunda vítima, na ocorrência, trocar as luvas.
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AVALIAÇÃO DA CENA

OS ALTOS ÍNDICES DE VIOLÊNCIA, A IMPRUDÊNCIA, E


MUITOS OUTROS FATORES SOCIAIS, VEM EXPONDO OS
CIDADÃOS A PERIGOS CADA VEZ MAIORES ONDE O SIMPLES
FATO DE ATRAVESSAR UMA RUA PODERÁ REPRESENTAR UM
ATO POTENCIALMENTE PERIGOSO.

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Todos os profissionais de atendimento pré-hospitalar aprendem em
seus cursos de treinamento inicial que a avaliação do doente inicia-
se bem antes de chegar ao doente, O tarme inicia o processo
fornecendo informação ao socorrista acerca do acidente, com base
em relatos das testemunhas ou informações fornecidas por outras
unidades que chegaram antes ao local.

A aparência do local do incidente cria uma


impressão que influencia toda a avaliação do
socorrista. É importante avaliar a cena
corretamente. Há uma profusão de
informações a ser colhida simplesmente
olhando, ouvindo e catalogando o máximo de
informação possível do ambiente. A cena
pode fornecer informações a respeito dos
mecanismos do trauma, da situação pré-
incidente e do grau geral de segurança.
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SEGURANÇA

a primeira preocupação na aproximação de qualquer cena é a


segurança da equipe. Um socorrista não deve tentar um salvamento a
menos que esteja treinado para fazê-lo. Ele não deve tornar-se uma
vítima, pois não estará mais apto a atender a outras pessoas; logo ele
simplesmente aumentará o número de pacientes e diminuirá o número
de socorristas. Se a cena está insegura, o socorrista deve manter-se
afastado até que equipes apropriadas tenham garantido a segurança da
cena.

A segurança da cena não diz respeito apenas à segurança do


socorrista, mas também é de fundamental importância para a segurança
do paciente.

O socorrista deve retirar qualquer paciente em situação perigosa para


uma área segura antes de poder iniciar a avaliação e o tratamento.
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Deve avaliar todos os perigos possíveis na
cena para assegurar que não haja mais
nenhum perigo tanto para a equipe quanto
para o paciente.

Os riscos para a segurança de pacientes


ou socorristas podem incluir: fogo; linhas
elétricas caídas; explosivos; materiais
perigosos, incluindo sangue ou fluidos
corporais; tráfego de veículos; inundações;
armas ( revolveres, facas, etc ); ou
condições ambientais.
Um número
significativo de O socorrista deve determinar se familiares
socorristas é ferido ou ou outras testemunhas que estavam
morto durante o presentes na cena podem ter sido os
atendimento na cena agressores, portanto representando risco
de uma colisão de potencial para o paciente ou o próprio
veículo motorizado socorrista.
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SITUAÇÃO

O socorrista deve fazer varias perguntas para ajudar na abordagem da


situação.

O que realmente aconteceu aqui? Por que a ajuda foi solicitada? Qual foi
o mecanismo de trauma ( biomecânica ), e quais forças e energias
provocaram as lesões nas vítimas?. Quantas pessoas estão envolvidas e
quais são suas idades? É necessária outra ambulância para tratamento
ou transporte? É necessário ajuda mútua? São necessários outros
recursos ou pessoal, como polícia, bombeiros, companhia elétrica? E
necessário equipamento especial para salvamento ou retirada de
ferragens? É necessário transporte aéreo? É necessário um médico para
ajudar no atendimento ou na triagem? O fator que levou ao trauma pode
ter sido um problema clínico (por exemplo, uma colisão de veículos
resultante de um ataque cardíaco do motorista)?

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E Estacione a uma distância segura, aproximando-se lentamente da cena de
emergência e utilizando seu veiculo como um escudo de proteção para a
equipe de socorro.

S Sinalize a cena utilizando cones de sinalização, luzes de advertência e


dispositivos luminosos.

T Trate de estabilizar todos os veículos envolvidos no acidente antes de


iniciar as operações de resgate e salvamento.

A Avalie a necessidade de isolar e evacuar a área para garantir a segurança


dos envolvidos na emergência.

C Cuidado, os motoristas que passam, ele estão olhando para você, não
para onde estão se dirigindo.

I Indique um responsável peIa segurança no local e feche a via sempre que


isso se mostrar necessário para sua proteção.

O Observe o tipo de veículo envolvido no acidente, a existência de símbolos


de produtos perigosos para sua proteção.

N Nunca atenda uma emergência sem proteção, use sempre EPI.

A Acione, caso necessário, socorro adicional sem demora, pois pessoal


sobrecarregado constitui-se em uma grave deficiência de segurança.

R Reavalie toda a cena e nunca descuide da segurança durante a prestação


do socorro.

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SINALIZAÇÃO

Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local


para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feita com
cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que chame a atenção de
outras pessoas para o cuidado com o local, na falta destes
recursos, pode-se pedir para que uma pessoa fique sinalizando a
uma certa distância.

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Colocação de
dispositivos
De Sinalização de
tráfego

Posicionamento
correto do veículo de
emergência 47
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BIOMECÂNICA E CINEMÁTICA DO TRAUMA

A avaliação do doente traumatizado deve envolver o conhecimento da


cinemática e da biomecânica do trauma para que a vítima possa ser
assistida da maneira mais eficaz e rápida possível. O conhecimento das
circunstancias em que aconteceram o acidente é de fundamental
importância para que o socorrista investigue e descubra lesões que nem
sempre estão visíveis durante a avaliação e que podem contribuir para
morbidade e mortalidade decorrentes do trauma.

Noções básicas de sistemas de forças agem na vítima durante o


acidente, velocidade de impacto, altura da superfície de queda, tempo de
agressão, são informações que, maioria das vezes, podem ser obtidas
no local ocorrência e que são de grande valia para a equipe que ira fazer
o atendimento hospitalar posteriormente.

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A coleta de dados através de testemunhas também é prática comum
no cotidiano da equipe de atendimento pré-hospitalar. Além disso,
deve-se priorizar a segurança da equipe de socorristas em relação ao
local do acidente, avaliando possíveis pontos de risco como: vias
muito movimentadas, risco de desabamento ou deslizamento,
possíveis agressões de populares, fogo, linhas elétricas caidas,
materiais perigosos.

Se a cena esta insegura, o socorrista deve-se manter afastado até que


equipes especializadas possam garantir a segurança, para que ele
não se tome mais uma vitima.

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PRESTE BEM ATENÇÃO

OS TRÊS IMPACTOS DE UMA COLISÃO AUTOMOBILÍSTICA.

Primeiro impacto = veículo contra um objeto ou


obstáculo.

Segundo impacto = corpo da vítima contra as paredes


internas do veículo.

Terceiro impacto = órgãos internos da vítima.

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LEIS BÁSICAS DA FÍSICA
A Lei da Conservação de Energia – A energia não pode ser criada
nem destruída, mas sua forma pode ser modificada.

1ª Lei de Newton – Um corpo em movimento ou em repouso


permanece neste estado até que uma força externa atue sobre ele
(Inércia).

2ª Lei de Newton – Forças (F) é igual a massa (m) multiplicada pela


sua aceleração (a). (F = m x a)
EC =
Energia Cinética – É a energia do movimento. É igual à M.V2
metade da massa multiplicada pela velocidade elevada 2
ao quadrado.

Troca de Energia – Quando dois corpos se movimentam em


velocidades diferentes e interagem, as velocidades tendem a se igualar.
Quanto maior a densidade do tecido, maior a troca de energia.

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PRESTE BEM ATENÇÃO

Em uma colisão a 70 km/h:

O coração pesa 14 kg (normal 0,35kg)

O cérebro pesa 60 kg (normal 1,5kg)

O fígado pesa 72 kg (normal 1,8kg)

O corpo pesa 2800 kg (normal 70kg)

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COLISÃO FRONTAL

Quanto maior o afundamento da frente do veículo, maior a


velocidade no momento do impacto. Quanto maior a velocidade
do veículo, maior a transferência de energia e maior a
probabilidade de que os ocupantes tenham
lesões graves.
Movimento para cima Movimento para baixo

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COLISÃO TRASEIRA

Ocorre quando um veículo ou um objeto lento ou parado é


atingido por trás por um veículo com maior velocidade.

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COLISÃO LATERAL

Lesão de ombros ou fratura


de clavículas.

Fraturas de fêmur e bacia.

Lesão de fígado ou baço.


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CAPOTAMENTO

O corpo pode sofrer impacto em qualquer direção, chocando-se


com o pára-brisa, teto, laterais e assoalho do veículo. A
possibilidade de lesões por compressão da coluna vertebral
aumenta.
Impossível saber que tipos de lesões ocorreram

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COLISÃO DE MOTOCICLETA

Ejeção;

Impacto angular;

Impacto frontal:

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ATROPELAMENTO EM ADULTO

Primeiro impacto nos MMII e quadril;


Tronco rola sobre o carro;
Vítima cai do carro no asfalto,geralmente com a cabeça:

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ATROPELAMENTO EM CRIANÇA

Crianças são menores com impacto no tronco ou quadril;

Segundo impacto é geralmente no tórax,face e crânio;

Pode ficar em baixo veículo;

Esmagamento de membros.

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EXPLOSÕES

Distância da vítima em relação a explosão;

Lesão primária;

Lesão secundária;

Lesão terciária.

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ALGUNS TIPOS DE TRAUMA

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TRAUMAS

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TRAUMAS

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TRAUMAS

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OBRIGADO

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